3. DE ONDE VÊM
OS JOBS?
Antes mesmo de todo rough, brain-
storming, insight ou plano sequên-
cia, um job surge a partir das buscas
mercadológicas do cliente e com a
sua evolução um número cada vez
maior de pessoas se envolve no pro-
cesso de criação e produção de um
filme publicitário.
4. O REI
DO
PEDAÇO.
“O principal decisor
de todo o processo é
o cliente, que sempre
define suas escolhas
em parceria com a
agência.”
5. O BRIEF
É um documento que sintetiza as infor-
mações relevantes do job de maneira que
contextualize a situação da forma mais
objetiva possível. O brief deve sempre di-
namizar o processo de criação e direcionar
a equipe para a melhor abordagem cria-
tiva.
6. ROTEIRO:
CHEGA DE
OLD SCHOOL.
Nas gerações passadas da
publicidade, um roteiro era
um material muito denso tec-
nicamente, era obrigado até
definir quais ângulos seriam
utilizados. Hoje isso não ac-
ontece mais, pois o objetivo
do roteiro é dar um norte de
como será o filme.
12. A INTERATIVIDADE É
INDISPENSÁVEL NO
DESENVOLVIMENTO
DE UM PENSAMENTO EM
CRIAÇÃO EM QUE,
PRINCIPALMENTE NA
COMUNICAÇÃO, A
CRIAÇÃO ENCONTRA-SE
NESSE PROCESSO
RELACIONAL.
Criação – Sistema aberto de
trocas de informações com o
ambiente, com as relações,
com o tempo, com o social,
com o individual.
13. A FÓRMULA
É ABSORVER
TUDO QUE ESTÁ
À NOSSA VOLTA.
Leituras, filmes, músicas, debates, vivência,
bobagens. Nada é bobagem.
14. MAS E O ROTEIRISTA?
O roteirista precisa ver a produção em sua totalidade.
Para ele tudo é roteiro. Tudo dá origem a uma cena.
15. *
É IMPORTANTE LEMBRAR QUE UM PRODUTO EM CONSTRUÇÃO É UM SISTEMA ABERTO,
QUE TROCA INFORMAÇÕES COM O SEU MEIO, E DETECTA IMPRESSÕES CULTURAIS.
16. QUEM SÃO OS ART BUYERS?
Eles desenvolvem a função de classificar os profissionais fornecedores de
arte e linguagem – fotógrafos, diretores cinematográficos, produtoras,
ilustradores...
17. TER IDEIAS É UMA DAS
TAREFAS BÁSICAS
PARA A CONCEPÇÃO
DO FILME PUBLICITÁRIO.
O processo criador tende para a construção
de um objeto de determinada linguagem
ou uma inter-relação delas, dependendo
do modo de expressão que está em jogo.
18. A busca da criação
é muito mais que
escrever o filme, é
descrevê-lo.
19. Além do briefing e do roteiro...
LIMITES E OBRIGATORIE-
DADES NA CRIAÇÃO.
Verbas, prazo, storyboard, shooting board.
Nada pode ser feito como uma ‘aventura’.
20. VERBA vs. IDEIAS vs. PRAZOS
A ideia é livre. Já a sua realização precisa se adaptar ao orçamento, ao prazo, e
ao número cada vez maior de pessoas envolvidas na pré-produção.
21. STORYBOARD SHOOTING BOARD
Tem o papel de antecipar Detalha quadro a quadro
a construção do filme ao toda a interpretação visual
cliente e ilustrar a apre- de um filme, pelo diretor.
sentação da ideia.
22. A PRODUTORA
E O DIRETOR.
1. A agência e os RTVCs.
2. Diretores e seus estilos e especialidades.
3. Encaminhar o roteiro para as produtoras.
4. ‘Pitacos’ da Criação.
23. POPOSTAS DE
ORÇAMENTO
A agência deve passar o máximo de
informações possíveis para as produ-
toras: Estilo, tom, emoção, sugestões
de set, locações, figurinos, elenco.
Tudo isso auxilia a comunicação de
que se imaginou para o filme.
24. AH, O PRODUTOR EXECUTIVO.
Ele apresenta a proposta de orçamento da produtora na agência, cabe ainda a
ele verificar todas as atividades e necessidade que envolvem orçamentos para a
produção do filme: cenografia, locação, produção, transporte, viagens, alimentação...
25. NO BRASIL, EM
GERAL, DIVIDE-SE
A PRODUÇÃO EM
TRÊS EMPRESAS:
1. Produtora
2. Produtora de som
3. Produtoras de computação gráfica.
26. CRIAÇÃO COLETIVA
(Cliente – Agência – Produtora)
A criação do filme deve ‘falar’ a uma só voz
para que todos compreendam seu objetivo.
Os envolvidos devem buscar soluções, para
que o produto final cumpra a sua proposta.
27. PUBLICIDADE NÃO É DE AUTORIAS,
MAS DE COAUTORIAS DIVERSAS.
(TIKHOMIROFF, 2006).
A concepção, criação e produção de um filme é tão amplo e
diversificado, que exige saberes, especificidades, linguagens
e conhecimentos que dificilmente um profissional único
poderia dar conta de tal exercício.
34. O DIRETOR
DE FILMES.
É ele o responsável pela composição
das cenas e define, para aprovação da
agência e do cliente, o enquadramento,
angulação, o foco e o movimento.
36. ASPECTOS RELE-
VANTES BUSCADOS
PELAS AGÊNCIAS
NOS DIRETORES DE
COMERCIAL.
1. Eficiência e Cuidado.
2. Criatividade e Talento.
3. Experiência e Boa formação cinematográfica.
4. Proatividade e Fidelidade ao brief.
5. Saber relacionar-se.
38. REUNIÃO DE
PRÉ-PRODUÇÃO
1. Apresentação das tarefas de forma detalhada.
2. Visualização do projeto para checar as necessidades.
3. Planejamento, programação e coordenação.
4. Muitos tópicos no documento (locação, atores, sequências, figurinos, cenografia).
5. Apresentação do “shooting board” para toda a equipe.
39. PROFISSIONAIS
COMANDADOS
E AUXILIADOS
PELO DIRETOR NA 1. Planejador.
PRODUÇÃO DE UM Profissionais contratados.
2.1. Produtor de elenco/casting.
COMERCIAL. 2.2. Produtor de locações.
2.3. Cenógrafo.
2.4. Produtores de objetos.
2.5. Figurinista.
2.6. Produtora de som (empresa).
Produção.
3.1. Maquinista.
3.2. Maquiador e cabeleireiro.
40. ETAPAS DA FILMAGEM
E OBJETIVOS DE CADA
PROFISSIONAL.
1. GRAVAÇÃO DO COMERCIAL.
2. CENÓGRAFO.
41. SHOOTING BOARD
Acompanha a produção de um filme, mais
propriamente chamado “shooting board”.
Sendo o storyboard utilizado na fase de
criação e no esforço de venda de um filme,
mostrado e discutido junto a clientes e pa-
trocinadores.
44. “O DIRETOR CONTROLA
TUDO NO SET, COMO UM
PINTOR DOMINA SEUS
PINCÉIS...” (MANGAI, 1998)
O diretor tem todo o processo consigo e
como funcionará junto a sua equipe.
45. PRODUÇÃO
E DIRETOR
Produção é instruida para colaborar
junto com o diretor no processo mais
burocratico, sempre participando de
reuniões com o cliente e o filmmaker
para obter adequacões do tape.
46. EFEITOS ESPECIAIS
Os efeitos especiais mais comuns como letterings
podem ser feitos pela produtora, já efeitos em larga
escala e de maior complexidade são encomendados
de estudios para serem aproveitados no video.
47. TRILHA SONORA
A trilha pode ser encomendada ou pertencer a um
banco de som, tudo dependerá da necessidade.
48. PÓS PRODUÇÃO
A edição do vídeo.
“A força da montagem esta no processo criativo
incluindo emocoes e a mente do receptor, o que
remete a criação como processo comunicativo.”
(EISENSTEIN, 1958)