O documento discute o aborto, definindo-o como a interrupção da gravidez que resulta na morte do feto ou embrião. Explica que o aborto pode ocorrer de forma espontânea ou induzida, e descreve diferentes métodos para realizar abortos, incluindo sucção, dilatação e curetagem. Também menciona pesquisas sobre a possível capacidade dos fetos sentirem dor a partir de 17 semanas de gestação.
2. É a interrupção da gravidez pela morte do
feto ou embrião, junto com os anexos
ovulares. Pode ser espontâneo ou provocado.
O feto expulso com menos de 0,5 kg ou 20
semanas de gestação é considerado
abortado.
Resultando na sua morte ou sendo por esta
causada. Isto pode ocorrer de
forma espontânea ou induzida, provocando-
se o fim da gestação, e consequente fim da
atividade biológica doembrião ou feto,
mediante uso de medicamentos ou realização
de cirurgias.
3. O aborto é a interrupção da gravidez, seja
ele espontâneo ou induzido. No primeiro
caso, isto pode ocorrer por problemas
apresentados pelo próprio feto, ou, ainda,
por problemas de saúde com a gestante. Há
muitas mulheres que descobrem que são
portadoras de determinadas doenças
somente na gravidez, pois, nesta fase,
muitas doenças se manifestam pondo em
risco a continuidade da gestação.
Mais da metade dos abortos espontâneos são
causados por alterações genéticas no
embrião.
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5. Também pode ser chamado de aborto
involuntário ou "falso parto". Calcula-se que
25% das gestações terminam em aborto
espontâneo, sendo que 3/4 ocorrem nos três
primeiros meses de gravidez. A causa do
aborto espontâneo no primeiro trimestre, são
distúrbios de origem genética.
Em cerca de 70% dos casos, esses embriões
são portadores de anomalias cromossômicas
incompatíveis com a vida, no qual o ovo
primeiro morre e em seguida é expulso.
6. Nos abortos do segundo
trimestre, o ovo é
expulso devido a causas
externas a ele
(incontinência do colo
uterino, mal formação
uterina, insuficiência de
desenvolvimento
uterino, fibroma,
infecções do embrião e
de seus anexos).
7. É a interrupção deliberada da gravidez; pela
extração do feto da cavidade uterina. Em
função do período gestacional em que é
realizado, emprega-se uma das quatro
intervenções cirúrgicas seguintes:
A sucção ou aspiração;
A dilatação e curetagem;
A dilatação e expulsão;
Injeção de soluções salinas.
8. Estima-se que seja realizado anualmente no
mundo mais de 40 milhões de abortos, a
maioria em condições precárias, com sérios
iscos para a saúde da mulher.
O método clássico de aborto é o por
curetagem uterina e o método moderno por
aspiração uterina (método de Karman) só
utilizável sem anestesia para gestações de
menos de oito semanas de amenorreia (seis
semanas de gravidez). Depois desse prazo,
até doze semanas de amenorreia, a aspiração
deve ser realizada sob anestesia e com um
aspirador elétrico.
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10. NoBrasil, o aborto voluntário será
permitido quando necessário, para
salvar a vida da gestante ou quando
a gravidez for resultante de estupro.
O aborto, fora esses casos, está
sujeito a pena de detenção ou
reclusão.
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12. O aborto pode causar dor em fetos ainda
pouco desenvolvidos, acreditam
pesquisadores do Hospital Chelsea, em
Londres. Segundo a responsável pela
pesquisa, Vivette Glover, fetos podem ser
capazes de sentir dor já a partir da décima
sétima semana de gestação. Por isso, diz ela,
médicos britânicos estão estudando a
possibilidade de anestesiar o feto durante
intervenções para interrupção da gravidez.
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15. Para Vivette Glover, pesquisas sugerem que o
desenvolvimento do sistema nervoso ocorre
mais cedo do que se imaginava.
Existem evidências de que o sistema nervoso
se desenvolve a partir de 20 semanas de
gestação ou talvez até depois de 17 semanas.
Já que há a possibilidade de dor, nós
deveríamos dar ao feto o benefício da
dúvida", diz ela, que conclui defendendo a
utilização de anestesia. Ela pondera, porém,
que a dor dos fetos é provavelmente menos
intensa.
16. O aborto por esvaziamento craniano intrauterino
(ECI), também conhecido como aborto com
"nascimento parcial", é uma técnica utilizada
para provocar o aborto quando a gravidez está
em estágio avançado, entre 20 e 26 semanas
(cinco meses a seis meses e meio). Guiado por
ultrassom, o médico segura a perna do feto com
um fórceps, puxa-o para o canal vaginal, e então
retira o feto do útero, com exceção da cabeça.
Faz então uma incisão na nuca, inserindo depois
um cateter para sugar o cérebro do feto e então
o retira por inteiro do corpo da mãe.