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É  a interrupção da gravidez pela morte do
  feto ou embrião, junto com os anexos
  ovulares. Pode ser espontâneo ou provocado.
  O feto expulso com menos de 0,5 kg ou 20
  semanas de gestação é considerado
  abortado.
 Resultando na sua morte ou sendo por esta
  causada. Isto pode ocorrer de
  forma espontânea ou induzida, provocando-
  se o fim da gestação, e consequente fim da
  atividade biológica doembrião ou feto,
  mediante uso de medicamentos ou realização
  de cirurgias.
O   aborto é a interrupção da gravidez, seja
  ele espontâneo ou induzido. No primeiro
  caso, isto pode ocorrer por problemas
  apresentados pelo próprio feto, ou, ainda,
  por problemas de saúde com a gestante. Há
  muitas mulheres que descobrem que são
  portadoras de determinadas doenças
  somente na gravidez, pois, nesta fase,
  muitas doenças se manifestam pondo em
  risco a continuidade da gestação.
 Mais da metade dos abortos espontâneos são
  causados por alterações genéticas no
  embrião.
 Também   pode ser chamado de aborto
  involuntário ou "falso parto". Calcula-se que
  25% das gestações terminam em aborto
  espontâneo, sendo que 3/4 ocorrem nos três
  primeiros meses de gravidez. A causa do
  aborto espontâneo no primeiro trimestre, são
  distúrbios de origem genética.
 Em cerca de 70% dos casos, esses embriões
  são portadores de anomalias cromossômicas
  incompatíveis com a vida, no qual o ovo
  primeiro morre e em seguida é expulso.
Nos abortos do segundo
trimestre, o ovo é
expulso devido a causas
externas a ele
(incontinência do colo
uterino, mal formação
uterina, insuficiência de
desenvolvimento
uterino, fibroma,
infecções do embrião e
de seus anexos).
É a interrupção deliberada da gravidez; pela
 extração do feto da cavidade uterina. Em
 função do período gestacional em que é
 realizado, emprega-se uma das quatro
 intervenções cirúrgicas seguintes:

A  sucção ou aspiração;
 A dilatação e curetagem;
 A dilatação e expulsão;
 Injeção de soluções salinas.
 Estima-se  que seja realizado anualmente no
  mundo mais de 40 milhões de abortos, a
  maioria em condições precárias, com sérios
   iscos para a saúde da mulher.
 O método clássico de aborto é o por
  curetagem uterina e o método moderno por
  aspiração uterina (método de Karman) só
  utilizável sem anestesia para gestações de
  menos de oito semanas de amenorreia (seis
  semanas de gravidez). Depois desse prazo,
  até doze semanas de amenorreia, a aspiração
  deve ser realizada sob anestesia e com um
  aspirador elétrico.
 NoBrasil, o aborto voluntário será
 permitido quando necessário, para
 salvar a vida da gestante ou quando
 a gravidez for resultante de estupro.
 O aborto, fora esses casos, está
 sujeito a pena de detenção ou
 reclusão.
O aborto pode causar dor em fetos ainda
 pouco desenvolvidos, acreditam
 pesquisadores do Hospital Chelsea, em
 Londres. Segundo a responsável pela
 pesquisa, Vivette Glover, fetos podem ser
 capazes de sentir dor já a partir da décima
 sétima semana de gestação. Por isso, diz ela,
 médicos britânicos estão estudando a
 possibilidade de anestesiar o feto durante
 intervenções para interrupção da gravidez.
 Para  Vivette Glover, pesquisas sugerem que o
  desenvolvimento do sistema nervoso ocorre
  mais cedo do que se imaginava.
 Existem evidências de que o sistema nervoso
  se desenvolve a partir de 20 semanas de
  gestação ou talvez até depois de 17 semanas.
  Já que há a possibilidade de dor, nós
  deveríamos dar ao feto o benefício da
  dúvida", diz ela, que conclui defendendo a
  utilização de anestesia. Ela pondera, porém,
  que a dor dos fetos é provavelmente menos
  intensa.
   O aborto por esvaziamento craniano intrauterino
    (ECI), também conhecido como aborto com
    "nascimento parcial", é uma técnica utilizada
    para provocar o aborto quando a gravidez está
    em estágio avançado, entre 20 e 26 semanas
    (cinco meses a seis meses e meio). Guiado por
    ultrassom, o médico segura a perna do feto com
    um fórceps, puxa-o para o canal vaginal, e então
    retira o feto do útero, com exceção da cabeça.
    Faz então uma incisão na nuca, inserindo depois
    um cateter para sugar o cérebro do feto e então
    o retira por inteiro do corpo da mãe.
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Aborto: Definições, Tipos e Métodos

  • 1.
  • 2. É a interrupção da gravidez pela morte do feto ou embrião, junto com os anexos ovulares. Pode ser espontâneo ou provocado. O feto expulso com menos de 0,5 kg ou 20 semanas de gestação é considerado abortado.  Resultando na sua morte ou sendo por esta causada. Isto pode ocorrer de forma espontânea ou induzida, provocando- se o fim da gestação, e consequente fim da atividade biológica doembrião ou feto, mediante uso de medicamentos ou realização de cirurgias.
  • 3. O aborto é a interrupção da gravidez, seja ele espontâneo ou induzido. No primeiro caso, isto pode ocorrer por problemas apresentados pelo próprio feto, ou, ainda, por problemas de saúde com a gestante. Há muitas mulheres que descobrem que são portadoras de determinadas doenças somente na gravidez, pois, nesta fase, muitas doenças se manifestam pondo em risco a continuidade da gestação.  Mais da metade dos abortos espontâneos são causados por alterações genéticas no embrião.
  • 4.
  • 5.  Também pode ser chamado de aborto involuntário ou "falso parto". Calcula-se que 25% das gestações terminam em aborto espontâneo, sendo que 3/4 ocorrem nos três primeiros meses de gravidez. A causa do aborto espontâneo no primeiro trimestre, são distúrbios de origem genética.  Em cerca de 70% dos casos, esses embriões são portadores de anomalias cromossômicas incompatíveis com a vida, no qual o ovo primeiro morre e em seguida é expulso.
  • 6. Nos abortos do segundo trimestre, o ovo é expulso devido a causas externas a ele (incontinência do colo uterino, mal formação uterina, insuficiência de desenvolvimento uterino, fibroma, infecções do embrião e de seus anexos).
  • 7. É a interrupção deliberada da gravidez; pela extração do feto da cavidade uterina. Em função do período gestacional em que é realizado, emprega-se uma das quatro intervenções cirúrgicas seguintes: A sucção ou aspiração;  A dilatação e curetagem;  A dilatação e expulsão;  Injeção de soluções salinas.
  • 8.  Estima-se que seja realizado anualmente no mundo mais de 40 milhões de abortos, a maioria em condições precárias, com sérios iscos para a saúde da mulher.  O método clássico de aborto é o por curetagem uterina e o método moderno por aspiração uterina (método de Karman) só utilizável sem anestesia para gestações de menos de oito semanas de amenorreia (seis semanas de gravidez). Depois desse prazo, até doze semanas de amenorreia, a aspiração deve ser realizada sob anestesia e com um aspirador elétrico.
  • 9.
  • 10.  NoBrasil, o aborto voluntário será permitido quando necessário, para salvar a vida da gestante ou quando a gravidez for resultante de estupro. O aborto, fora esses casos, está sujeito a pena de detenção ou reclusão.
  • 11.
  • 12. O aborto pode causar dor em fetos ainda pouco desenvolvidos, acreditam pesquisadores do Hospital Chelsea, em Londres. Segundo a responsável pela pesquisa, Vivette Glover, fetos podem ser capazes de sentir dor já a partir da décima sétima semana de gestação. Por isso, diz ela, médicos britânicos estão estudando a possibilidade de anestesiar o feto durante intervenções para interrupção da gravidez.
  • 13.
  • 14.
  • 15.  Para Vivette Glover, pesquisas sugerem que o desenvolvimento do sistema nervoso ocorre mais cedo do que se imaginava.  Existem evidências de que o sistema nervoso se desenvolve a partir de 20 semanas de gestação ou talvez até depois de 17 semanas. Já que há a possibilidade de dor, nós deveríamos dar ao feto o benefício da dúvida", diz ela, que conclui defendendo a utilização de anestesia. Ela pondera, porém, que a dor dos fetos é provavelmente menos intensa.
  • 16. O aborto por esvaziamento craniano intrauterino (ECI), também conhecido como aborto com "nascimento parcial", é uma técnica utilizada para provocar o aborto quando a gravidez está em estágio avançado, entre 20 e 26 semanas (cinco meses a seis meses e meio). Guiado por ultrassom, o médico segura a perna do feto com um fórceps, puxa-o para o canal vaginal, e então retira o feto do útero, com exceção da cabeça. Faz então uma incisão na nuca, inserindo depois um cateter para sugar o cérebro do feto e então o retira por inteiro do corpo da mãe.