SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 4
Baixar para ler offline
Avaliações Bimestrais - 2013 – 6º ao 9º ano – 1

_______________________________________________AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA – 3º BIMESTRE
Escola:

Na escuridão miserável

Aluno:
Prof.(a)

Ano/ Turma:

9º ano

Essas Meninas
Carlos Drummond de Andrade
AS ALEGRES MENINAS que passam na
rua, com suas pastas escolares, às vezes com
seus namorados. As alegres meninas que
estão sempre rindo, comentando o besouro
que entrou na classe e pousou no vestido da
professora; essas meninas; essas coisas sem
importância.
O uniforme as despersonaliza, mas o riso
de cada uma as diferencia. Riem alto, riem
musical, riem desafinado, riem sem motivo;
riem.
Hoje de manhã estavam sérias, era como
se nunca mais voltassem a rir e falar coisas
sem importância. Faltava uma delas. O jornal
dera a notícia do crime. O corpo da menina
encontrado naquelas condições, em lugar
ermo. A selvageria de um tempo que não deixa
mais rir.
As alegres meninas, agora sérias,
tornaram-se adultas de uma hora para outra;
essas mulheres.
Contos plausíveis. 7. ed. Rio de Janeiro: Record, 2006, p. 84.

01. O trecho em que a expressão destacada indica
uma relação de tempo é
(A) “As alegres meninas que passam na rua...”
(B)“As alegres meninas que estão sempre
rindo...”
(C) “Hoje de manhã estavam sérias, era como se
nunca mais voltassem a rir...”
(D) “O corpo da menina encontrado naquelas
condições, em lugar ermo.”
02. No trecho: “O fato que revela as condições em
que o corpo da menina foi encontrado” é
(A) a frequência em que são noticiados nos jornais.
(B) o lugar esquisito em que estava.
(C) a forma em que o jornal noticiou.
(D) a pouca frequência em que aparece na mídia.
03. O conto revela ao leitor que o amadurecimento
das meninas surgiu
(A) da convivência com criminosos.
(B) do confronto com a violência.
(C) da impossibilidade de rir.
(D) do desrespeito às meninas estudantes.

Eram sete horas da noite quando entrei no
carro, ali no Jardim Botânico. Senti que alguém me
observava enquanto punha o motor em movimento.
Voltei-me e dei com uns olhos grandes e parados
como os de um bicho, a me espiar através do vidro
da janela junto ao meio-fio. Eram de uma negrinha
mirrada, raquítica, um fiapo de gente encostado ao
poste parecia animalzinho, não teria mais que uns
sete anos. Inclinei-me sobre o banco, abaixando o
vidro:
‒ O que foi minha filha? - perguntei,
naturalmente, pensando tratar-se de esmola.
‒ Nada não senhor - respondeu-me, com
medo, um fio de voz infantil.
‒ O que é que você está me olhando aí?
‒ Nada não senhor - repetiu. - Tou
esperando o ônibus...
‒ Onde é que você mora?
‒ Na Praia do Pinto.
‒ Vou para aquele lado. Quer uma carona?
Ela vacilou, intimidada. Insisti, abrindo a
porta:
‒ Entra aí, que eu te levo. […]
Histórias sobre ética. Rio de Janeiro: Record, 1997, p. 197-199.

04. “Eram de uma negrinha mirrada, raquítica, um
fiapo de gente”. A expressão destacada é uma
sequência
(A) narrativa.
(B) descritiva.
(C) injuntiva.
(D) argumentativa.
05. “Entra aí que eu te levo”. O termo destacado é
marca de linguagem
(A) formal.
(C) científica.
(B) informal.
(D) regional.
06.“Nada não senhor ‒ repetiu. ‒ Tou esperando
o ônibus...” As reticências usadas no trecho
indicam
(A) afirmação.
(C) continuação.
(B) enumeração.
(D) explicação.
07. “Ela vacilou, intimidada. Insisti, abrindo a porta:”
Nesse trecho, a palavra destacada tem o mesmo
sentido de
(A) hesitou
(C) esbravejou..
(B) fraquejou.
(D) testemunhou.
Avaliações Bimestrais - 2013 – 6º ao 9º ano – 1

_______________________________________________A compra de armas pelo cidadão comum deve
ser proibida?
Edson Luiz Ribeiro.
Não. O direito à legítima defesa da vida e
da integridade física, pessoal ou de terceiros, e do
patrimônio é reconhecido por todas as religiões,
civilizações e legislações há milênios; é um direito
natural, inerente ao ser humano. [...]
A lei reconhece a legítima defesa e
procura, acertadamente, garantir o acesso ao
instrumento de defesa; se privado dos instrumentos
adequados, o direito à legítima defesa virará letra
morta.
Na situação atual de violência, o
instrumento é a arma de fogo.
Em um Estado democrático de direito
nenhum cidadão que atenda os requisitos legais
pode ser impedido de, com a utilização dos meios
adequados e necessários, defender a vida e a
integridade física de sua pessoa e de seus
familiares e os seus bens. Ademais, o
desarmamento compulsório das pessoas idôneas
em nada contribuirá para a diminuição dos índices
de criminalidade, pois até as pedras de nossas
ruas sabem que a quase totalidade dos crimes é
praticada por bandidos, geralmente reincidentes,
com armas ilegais que não serão entregues; os
cidadãos de bem não se armam para cometer
crimes, e sim para se defender. A questão é
simples: é preciso desarmar e punir os criminosos,
não os cidadãos honestos.
Folha de S. Paulo, São Paulo, 4 jun. 2000, Caderno Mais!, p.3

08. De acordo com o texto, o objetivo da proibição
da compra de armas é
(A) combater a criminalidade.
(B) desarmar os cidadãos honestos.
(C) garantir o cumprimento de leis.
(D) promover a auto-defesa.
09. “ A questão é simples: é preciso desarmar e
punir os criminosos, não os cidadãos honestos”. O
uso dos dois pontos nesse trecho indicam
(A) enumeração.
(C) explicação.
(B) conclusão.
(D) oposição.
Não. O direito à legítima defesa da vida e da
integridade física, pessoal ou de terceiros, e do
patrimônio é reconhecido por todas as religiões,
civilizações e legislações há milênios; é um direito
natural, inerente ao ser humano.[...]

10. Os termos destacados indicam
(A) adição.
(B) conclusão.
(C) explicação.
(D) alternância.

11. Segundo o texto, proibir a compra de armas
não diminuiria a criminalidade porque
(A) é um direito natural inerente ao ser humano.
(B) os crimes são praticados por bandidos que tem
armas ilegais.
(C) a lei garante o acesso ao instrumento de
defesa.
(D) na situação atual de violência, o instrumento é
a arma de fogo.
12. “Ademais, o desarmamento compulsório das
pessoas idôneas em nada contribuirá para a
diminuição dos índices de criminalidade...”
(A) adequado.
(C) conservado.
(B) forçado.
(D) condicionado.
13. A finalidade principal desse texto é
(A) convencer.
(B) relatar.
(C) descrever.
(D) informar.

O bicho
Vi ontem um bicho
Na imundice do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa;
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem.
Manuel Bandeira. Rio, 27 de dezembro de 1947

14. O assunto do texto é
(A) um bicho faminto.
(B) a imundice de um pátio.
(C) a triste situação de um homem.
(D) a comida que as pessoas jogam fora.
15. A expressão “Meu Deus” significa que o autor
(B) ficou indiferente.
(A) alegrou-se com a cena.
(C) solucionou um problema social.
(D) fiou chocado com o espetáculo
16. A intenção do autor ao usar a palavra “Bicho”
parece que
(A) a história é mesmo sobre um lixo.
(B) o homem deve ser tratado como animal.
(C) um homem se viu reduzido a condição de
animal.
(D) procurou chamar a nossa atenção para
animais do lixo.
Avaliações Bimestrais - 2013 – 6º ao 9º ano – 1

_______________________________________________O lobo e o cordeiro
Jean de La Fontaeire
(Tradução de Luciano Vieira Machado)
A razão do mais forte vai sempre vencer é o que
adiante vocês hão de ver.
Num límpido regato um dia
um cordeiro, sereno, bebia.
Eis que surge um lobo faminto:
‒ Como ousas sujar minha água? diz o lobo com fingida mágoa:
‒ Logo vais receber o castigo
por assim desafiar o perigo.
‒ Senhor – O cordeiro responde -,
não te zangues: não vês que me
encontro vinte panos abaixo de ti
e, portanto, seria impossível
macular tua água daqui?
‒ Tu a sujas – diz o bicho feroz -;
além disso estou informado
que falaste de mim ano passado.
‒ Como poderia ter te ofendido
se não era nascido então,
e o leite materno ainda bebo?
‒ Ora, ora, se não foste tu,
com certeza foi teu irmão.
‒ Não o tenho.
‒ Então foi algum dos teus:
[…]
Histórias sobre ética. São Paulo: Ática, 2003, p. 11-12.

17. O conflito em torno do qual se desenvolveu a
narrativa foi o fato de
(A) surgir um lobo faminto.
(B) o cordeiro desafiar o lobo.
(C) o lobo devorar o cordeiro.
(D) o cordeiro saciar sua sede num límpido regaço.
18. O argumento usado pelo lobo para justificar
sua ameaça ao cordeiro foi
(A) “um cordeiro, sereno, bebia.”
(B) “Eis que surge um lobo faminto:”
(C) “‒ Como ousas sujar minha água?”
(D) “...seria impossível macular tua água daqui?”
19. “‒ Não o tenho”. Nesse trecho, o termo
destacado está substituindo a palavra
(A) irmão.
(C) lobo.
(B) bicho.
(D) cordeiro.
20. Esse texto serve para
(A) noticiar um fato.
(B) mandar um recado.
(C) dar um ensinamento.
(D) instruir procedimentos.
Avaliações Bimestrais - 2013 – 6º ao 9º ano – 1

_______________________________________________-

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Simulado 15 (port. 5º ano)
Simulado 15 (port. 5º ano)Simulado 15 (port. 5º ano)
Simulado 15 (port. 5º ano)
Cidinha Paulo
 
7º ano vi5 gabarito
7º ano   vi5 gabarito7º ano   vi5 gabarito
7º ano vi5 gabarito
Karla Costa
 
Simulado 9 (port. 5º ano)
Simulado 9 (port. 5º ano)Simulado 9 (port. 5º ano)
Simulado 9 (port. 5º ano)
Cidinha Paulo
 
Sugestão de atividades de português
Sugestão de atividades de portuguêsSugestão de atividades de português
Sugestão de atividades de português
Raquel Becker
 
D6 (por descritores port 5º ano)
D6  (por descritores port  5º ano)D6  (por descritores port  5º ano)
D6 (por descritores port 5º ano)
Cidinha Paulo
 
Prova de ciências 3° ano-3° bimestre
Prova de ciências  3° ano-3° bimestreProva de ciências  3° ano-3° bimestre
Prova de ciências 3° ano-3° bimestre
Bianca Borges
 
Trabalho de leitura 9º ano
Trabalho de leitura 9º anoTrabalho de leitura 9º ano
Trabalho de leitura 9º ano
Neide Santos
 

Mais procurados (20)

D2 (5º ano l.p.)
D2 (5º ano   l.p.)D2 (5º ano   l.p.)
D2 (5º ano l.p.)
 
Simulado 15 (port. 5º ano)
Simulado 15 (port. 5º ano)Simulado 15 (port. 5º ano)
Simulado 15 (port. 5º ano)
 
Simulado 5 ano
Simulado 5 anoSimulado 5 ano
Simulado 5 ano
 
Exercicios de morfologia
Exercicios de morfologiaExercicios de morfologia
Exercicios de morfologia
 
7º ano vi5 gabarito
7º ano   vi5 gabarito7º ano   vi5 gabarito
7º ano vi5 gabarito
 
Atividades de por análise de propaganda
Atividades de por análise de propagandaAtividades de por análise de propaganda
Atividades de por análise de propaganda
 
Simulado 9 (port. 5º ano)
Simulado 9 (port. 5º ano)Simulado 9 (port. 5º ano)
Simulado 9 (port. 5º ano)
 
Atividade ortográfica - caçando erros
Atividade ortográfica - caçando erros Atividade ortográfica - caçando erros
Atividade ortográfica - caçando erros
 
Exercícios Substantivos
Exercícios SubstantivosExercícios Substantivos
Exercícios Substantivos
 
Word: Interpretação do texto: Sua mãe sabe que você propaga ódio na internet?...
Word: Interpretação do texto: Sua mãe sabe que você propaga ódio na internet?...Word: Interpretação do texto: Sua mãe sabe que você propaga ódio na internet?...
Word: Interpretação do texto: Sua mãe sabe que você propaga ódio na internet?...
 
Leitura e interpretação de texto
Leitura e interpretação de textoLeitura e interpretação de texto
Leitura e interpretação de texto
 
A Primavera Voltou!
A Primavera Voltou!A Primavera Voltou!
A Primavera Voltou!
 
Elementos da Narrativa - 6º ano
Elementos da Narrativa - 6º anoElementos da Narrativa - 6º ano
Elementos da Narrativa - 6º ano
 
Prova Brasil - Revisão de Língua Portuguesa 5º ano
Prova Brasil  - Revisão de Língua Portuguesa 5º anoProva Brasil  - Revisão de Língua Portuguesa 5º ano
Prova Brasil - Revisão de Língua Portuguesa 5º ano
 
Sugestão de atividades de português
Sugestão de atividades de portuguêsSugestão de atividades de português
Sugestão de atividades de português
 
avaliacao-bimestral-de-portugues-1º-bimestre
avaliacao-bimestral-de-portugues-1º-bimestreavaliacao-bimestral-de-portugues-1º-bimestre
avaliacao-bimestral-de-portugues-1º-bimestre
 
Gabarito: Atividade de Português – conto de aventura – 6º ano – Com respostas
Gabarito: Atividade de Português – conto de aventura – 6º ano – Com respostasGabarito: Atividade de Português – conto de aventura – 6º ano – Com respostas
Gabarito: Atividade de Português – conto de aventura – 6º ano – Com respostas
 
D6 (por descritores port 5º ano)
D6  (por descritores port  5º ano)D6  (por descritores port  5º ano)
D6 (por descritores port 5º ano)
 
Prova de ciências 3° ano-3° bimestre
Prova de ciências  3° ano-3° bimestreProva de ciências  3° ano-3° bimestre
Prova de ciências 3° ano-3° bimestre
 
Trabalho de leitura 9º ano
Trabalho de leitura 9º anoTrabalho de leitura 9º ano
Trabalho de leitura 9º ano
 

Semelhante a AVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS_9ºano

Prova - Simulado Alvaro Gaudêncio
Prova - Simulado Alvaro Gaudêncio  Prova - Simulado Alvaro Gaudêncio
Prova - Simulado Alvaro Gaudêncio
Lenivaldo Costa
 
Prova diagnostica 3 ano
Prova diagnostica 3 anoProva diagnostica 3 ano
Prova diagnostica 3 ano
Monica Cardoso
 

Semelhante a AVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS_9ºano (20)

Interpretaçao deixar de aprender portugues
Interpretaçao deixar de aprender portuguesInterpretaçao deixar de aprender portugues
Interpretaçao deixar de aprender portugues
 
Prova 8_ano
 Prova 8_ano Prova 8_ano
Prova 8_ano
 
Prova 8_ano
 Prova 8_ano Prova 8_ano
Prova 8_ano
 
Gabarito da revisão at3
Gabarito da revisão at3Gabarito da revisão at3
Gabarito da revisão at3
 
Oitavos anos
Oitavos anosOitavos anos
Oitavos anos
 
1
11
1
 
Revisão AT3
Revisão AT3Revisão AT3
Revisão AT3
 
Simulado at3
Simulado at3Simulado at3
Simulado at3
 
Revisão AT3
Revisão AT3Revisão AT3
Revisão AT3
 
Simulado at3
Simulado at3Simulado at3
Simulado at3
 
Died 2015 prova_belem_c4_2ano_pm
Died 2015 prova_belem_c4_2ano_pmDied 2015 prova_belem_c4_2ano_pm
Died 2015 prova_belem_c4_2ano_pm
 
Gabarito da revisão at3
Gabarito da revisão at3Gabarito da revisão at3
Gabarito da revisão at3
 
Gabarito da revisão at3
Gabarito da revisão at3Gabarito da revisão at3
Gabarito da revisão at3
 
GUARDA MUNICIPAL - RECIFE/PE - APOSTILA CONCURSO PÚBLICO 2014
GUARDA MUNICIPAL - RECIFE/PE - APOSTILA CONCURSO PÚBLICO 2014GUARDA MUNICIPAL - RECIFE/PE - APOSTILA CONCURSO PÚBLICO 2014
GUARDA MUNICIPAL - RECIFE/PE - APOSTILA CONCURSO PÚBLICO 2014
 
Prova - Simulado Alvaro Gaudêncio
Prova - Simulado Alvaro Gaudêncio  Prova - Simulado Alvaro Gaudêncio
Prova - Simulado Alvaro Gaudêncio
 
Crônicas para jovens, Clarice Lispector.pptx
Crônicas para jovens,  Clarice Lispector.pptxCrônicas para jovens,  Clarice Lispector.pptx
Crônicas para jovens, Clarice Lispector.pptx
 
Prova diagnostica 3 ano
Prova diagnostica 3 anoProva diagnostica 3 ano
Prova diagnostica 3 ano
 
Teste de sondagem bbs 2011
Teste de sondagem   bbs 2011Teste de sondagem   bbs 2011
Teste de sondagem bbs 2011
 
Desabafo De Um Velho
Desabafo De Um VelhoDesabafo De Um Velho
Desabafo De Um Velho
 
AAGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 573 an 24 maio 2016.ok
AAGRISSÊNIOR  NOTÍCIAS Nº 573 an 24 maio 2016.okAAGRISSÊNIOR  NOTÍCIAS Nº 573 an 24 maio 2016.ok
AAGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 573 an 24 maio 2016.ok
 

Mais de SECRET. DA EDUC.ACARAÚ CE

Mais de SECRET. DA EDUC.ACARAÚ CE (20)

Caderno aluno leitura 1_2013
Caderno aluno leitura 1_2013Caderno aluno leitura 1_2013
Caderno aluno leitura 1_2013
 
AVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS_8ºano
AVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS_8ºanoAVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS_8ºano
AVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS_8ºano
 
AVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS_7ºano
AVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS_7ºanoAVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS_7ºano
AVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS_7ºano
 
AVALIAÇÃO PORTUGUÊS_6ºano
AVALIAÇÃO PORTUGUÊS_6ºanoAVALIAÇÃO PORTUGUÊS_6ºano
AVALIAÇÃO PORTUGUÊS_6ºano
 
Aval 9ºano 2ºbimestre
Aval 9ºano 2ºbimestreAval 9ºano 2ºbimestre
Aval 9ºano 2ºbimestre
 
Aval 8ºano_LP_CRUZ_CE
Aval 8ºano_LP_CRUZ_CEAval 8ºano_LP_CRUZ_CE
Aval 8ºano_LP_CRUZ_CE
 
AVAL_7º_LP_CRUZ_CE
AVAL_7º_LP_CRUZ_CEAVAL_7º_LP_CRUZ_CE
AVAL_7º_LP_CRUZ_CE
 
Aval 6ºano_LP_CRUZ_CE
Aval 6ºano_LP_CRUZ_CEAval 6ºano_LP_CRUZ_CE
Aval 6ºano_LP_CRUZ_CE
 
GRÁFICO ESCOLA QUE PREPARA_ CRUZ_CE
GRÁFICO ESCOLA QUE PREPARA_ CRUZ_CEGRÁFICO ESCOLA QUE PREPARA_ CRUZ_CE
GRÁFICO ESCOLA QUE PREPARA_ CRUZ_CE
 
Graf esc q prepara abril nov 13
Graf esc q prepara abril nov 13Graf esc q prepara abril nov 13
Graf esc q prepara abril nov 13
 
Aval 9ºano 4ºbimestre
Aval 9ºano 4ºbimestreAval 9ºano 4ºbimestre
Aval 9ºano 4ºbimestre
 
Aval 7ºano 4ºbimestre
Aval 7ºano 4ºbimestreAval 7ºano 4ºbimestre
Aval 7ºano 4ºbimestre
 
Aval 8ºano 4ºbimestre
Aval 8ºano 4ºbimestreAval 8ºano 4ºbimestre
Aval 8ºano 4ºbimestre
 
Aval 6ºano 4ºbimestre
Aval 6ºano 4ºbimestreAval 6ºano 4ºbimestre
Aval 6ºano 4ºbimestre
 
1am
1am1am
1am
 
Médias mt
Médias mtMédias mt
Médias mt
 
Pitombeiras
PitombeirasPitombeiras
Pitombeiras
 
Média do Município de Cruz_ LP
Média do Município de Cruz_ LP Média do Município de Cruz_ LP
Média do Município de Cruz_ LP
 
Ideb 9º ano cruz_ceará
Ideb  9º ano  cruz_cearáIdeb  9º ano  cruz_ceará
Ideb 9º ano cruz_ceará
 
Spaece 9º ano 2010
Spaece  9º ano 2010Spaece  9º ano 2010
Spaece 9º ano 2010
 

AVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS_9ºano

  • 1. Avaliações Bimestrais - 2013 – 6º ao 9º ano – 1 _______________________________________________AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA – 3º BIMESTRE Escola: Na escuridão miserável Aluno: Prof.(a) Ano/ Turma: 9º ano Essas Meninas Carlos Drummond de Andrade AS ALEGRES MENINAS que passam na rua, com suas pastas escolares, às vezes com seus namorados. As alegres meninas que estão sempre rindo, comentando o besouro que entrou na classe e pousou no vestido da professora; essas meninas; essas coisas sem importância. O uniforme as despersonaliza, mas o riso de cada uma as diferencia. Riem alto, riem musical, riem desafinado, riem sem motivo; riem. Hoje de manhã estavam sérias, era como se nunca mais voltassem a rir e falar coisas sem importância. Faltava uma delas. O jornal dera a notícia do crime. O corpo da menina encontrado naquelas condições, em lugar ermo. A selvageria de um tempo que não deixa mais rir. As alegres meninas, agora sérias, tornaram-se adultas de uma hora para outra; essas mulheres. Contos plausíveis. 7. ed. Rio de Janeiro: Record, 2006, p. 84. 01. O trecho em que a expressão destacada indica uma relação de tempo é (A) “As alegres meninas que passam na rua...” (B)“As alegres meninas que estão sempre rindo...” (C) “Hoje de manhã estavam sérias, era como se nunca mais voltassem a rir...” (D) “O corpo da menina encontrado naquelas condições, em lugar ermo.” 02. No trecho: “O fato que revela as condições em que o corpo da menina foi encontrado” é (A) a frequência em que são noticiados nos jornais. (B) o lugar esquisito em que estava. (C) a forma em que o jornal noticiou. (D) a pouca frequência em que aparece na mídia. 03. O conto revela ao leitor que o amadurecimento das meninas surgiu (A) da convivência com criminosos. (B) do confronto com a violência. (C) da impossibilidade de rir. (D) do desrespeito às meninas estudantes. Eram sete horas da noite quando entrei no carro, ali no Jardim Botânico. Senti que alguém me observava enquanto punha o motor em movimento. Voltei-me e dei com uns olhos grandes e parados como os de um bicho, a me espiar através do vidro da janela junto ao meio-fio. Eram de uma negrinha mirrada, raquítica, um fiapo de gente encostado ao poste parecia animalzinho, não teria mais que uns sete anos. Inclinei-me sobre o banco, abaixando o vidro: ‒ O que foi minha filha? - perguntei, naturalmente, pensando tratar-se de esmola. ‒ Nada não senhor - respondeu-me, com medo, um fio de voz infantil. ‒ O que é que você está me olhando aí? ‒ Nada não senhor - repetiu. - Tou esperando o ônibus... ‒ Onde é que você mora? ‒ Na Praia do Pinto. ‒ Vou para aquele lado. Quer uma carona? Ela vacilou, intimidada. Insisti, abrindo a porta: ‒ Entra aí, que eu te levo. […] Histórias sobre ética. Rio de Janeiro: Record, 1997, p. 197-199. 04. “Eram de uma negrinha mirrada, raquítica, um fiapo de gente”. A expressão destacada é uma sequência (A) narrativa. (B) descritiva. (C) injuntiva. (D) argumentativa. 05. “Entra aí que eu te levo”. O termo destacado é marca de linguagem (A) formal. (C) científica. (B) informal. (D) regional. 06.“Nada não senhor ‒ repetiu. ‒ Tou esperando o ônibus...” As reticências usadas no trecho indicam (A) afirmação. (C) continuação. (B) enumeração. (D) explicação. 07. “Ela vacilou, intimidada. Insisti, abrindo a porta:” Nesse trecho, a palavra destacada tem o mesmo sentido de (A) hesitou (C) esbravejou.. (B) fraquejou. (D) testemunhou.
  • 2. Avaliações Bimestrais - 2013 – 6º ao 9º ano – 1 _______________________________________________A compra de armas pelo cidadão comum deve ser proibida? Edson Luiz Ribeiro. Não. O direito à legítima defesa da vida e da integridade física, pessoal ou de terceiros, e do patrimônio é reconhecido por todas as religiões, civilizações e legislações há milênios; é um direito natural, inerente ao ser humano. [...] A lei reconhece a legítima defesa e procura, acertadamente, garantir o acesso ao instrumento de defesa; se privado dos instrumentos adequados, o direito à legítima defesa virará letra morta. Na situação atual de violência, o instrumento é a arma de fogo. Em um Estado democrático de direito nenhum cidadão que atenda os requisitos legais pode ser impedido de, com a utilização dos meios adequados e necessários, defender a vida e a integridade física de sua pessoa e de seus familiares e os seus bens. Ademais, o desarmamento compulsório das pessoas idôneas em nada contribuirá para a diminuição dos índices de criminalidade, pois até as pedras de nossas ruas sabem que a quase totalidade dos crimes é praticada por bandidos, geralmente reincidentes, com armas ilegais que não serão entregues; os cidadãos de bem não se armam para cometer crimes, e sim para se defender. A questão é simples: é preciso desarmar e punir os criminosos, não os cidadãos honestos. Folha de S. Paulo, São Paulo, 4 jun. 2000, Caderno Mais!, p.3 08. De acordo com o texto, o objetivo da proibição da compra de armas é (A) combater a criminalidade. (B) desarmar os cidadãos honestos. (C) garantir o cumprimento de leis. (D) promover a auto-defesa. 09. “ A questão é simples: é preciso desarmar e punir os criminosos, não os cidadãos honestos”. O uso dos dois pontos nesse trecho indicam (A) enumeração. (C) explicação. (B) conclusão. (D) oposição. Não. O direito à legítima defesa da vida e da integridade física, pessoal ou de terceiros, e do patrimônio é reconhecido por todas as religiões, civilizações e legislações há milênios; é um direito natural, inerente ao ser humano.[...] 10. Os termos destacados indicam (A) adição. (B) conclusão. (C) explicação. (D) alternância. 11. Segundo o texto, proibir a compra de armas não diminuiria a criminalidade porque (A) é um direito natural inerente ao ser humano. (B) os crimes são praticados por bandidos que tem armas ilegais. (C) a lei garante o acesso ao instrumento de defesa. (D) na situação atual de violência, o instrumento é a arma de fogo. 12. “Ademais, o desarmamento compulsório das pessoas idôneas em nada contribuirá para a diminuição dos índices de criminalidade...” (A) adequado. (C) conservado. (B) forçado. (D) condicionado. 13. A finalidade principal desse texto é (A) convencer. (B) relatar. (C) descrever. (D) informar. O bicho Vi ontem um bicho Na imundice do pátio Catando comida entre os detritos. Quando achava alguma coisa; Não examinava nem cheirava: Engolia com voracidade. O bicho não era um cão, Não era um gato, Não era um rato. O bicho, meu Deus, era um homem. Manuel Bandeira. Rio, 27 de dezembro de 1947 14. O assunto do texto é (A) um bicho faminto. (B) a imundice de um pátio. (C) a triste situação de um homem. (D) a comida que as pessoas jogam fora. 15. A expressão “Meu Deus” significa que o autor (B) ficou indiferente. (A) alegrou-se com a cena. (C) solucionou um problema social. (D) fiou chocado com o espetáculo 16. A intenção do autor ao usar a palavra “Bicho” parece que (A) a história é mesmo sobre um lixo. (B) o homem deve ser tratado como animal. (C) um homem se viu reduzido a condição de animal. (D) procurou chamar a nossa atenção para animais do lixo.
  • 3. Avaliações Bimestrais - 2013 – 6º ao 9º ano – 1 _______________________________________________O lobo e o cordeiro Jean de La Fontaeire (Tradução de Luciano Vieira Machado) A razão do mais forte vai sempre vencer é o que adiante vocês hão de ver. Num límpido regato um dia um cordeiro, sereno, bebia. Eis que surge um lobo faminto: ‒ Como ousas sujar minha água? diz o lobo com fingida mágoa: ‒ Logo vais receber o castigo por assim desafiar o perigo. ‒ Senhor – O cordeiro responde -, não te zangues: não vês que me encontro vinte panos abaixo de ti e, portanto, seria impossível macular tua água daqui? ‒ Tu a sujas – diz o bicho feroz -; além disso estou informado que falaste de mim ano passado. ‒ Como poderia ter te ofendido se não era nascido então, e o leite materno ainda bebo? ‒ Ora, ora, se não foste tu, com certeza foi teu irmão. ‒ Não o tenho. ‒ Então foi algum dos teus: […] Histórias sobre ética. São Paulo: Ática, 2003, p. 11-12. 17. O conflito em torno do qual se desenvolveu a narrativa foi o fato de (A) surgir um lobo faminto. (B) o cordeiro desafiar o lobo. (C) o lobo devorar o cordeiro. (D) o cordeiro saciar sua sede num límpido regaço. 18. O argumento usado pelo lobo para justificar sua ameaça ao cordeiro foi (A) “um cordeiro, sereno, bebia.” (B) “Eis que surge um lobo faminto:” (C) “‒ Como ousas sujar minha água?” (D) “...seria impossível macular tua água daqui?” 19. “‒ Não o tenho”. Nesse trecho, o termo destacado está substituindo a palavra (A) irmão. (C) lobo. (B) bicho. (D) cordeiro. 20. Esse texto serve para (A) noticiar um fato. (B) mandar um recado. (C) dar um ensinamento. (D) instruir procedimentos.
  • 4. Avaliações Bimestrais - 2013 – 6º ao 9º ano – 1 _______________________________________________-