O governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961) promoveu um grande crescimento econômico através de investimentos em infraestrutura e industrialização, porém também aumentou a dívida externa e a desigualdade social. Jânio Quadros (1961) prometeu combater a corrupção deixada por JK, mas renunciou após poucos meses sem cumprir suas promessas. João Goulart (1961-1964) sofreu oposição dos militares e tentou implementar reformas, o que levou a um golpe militar
2. GOVERNO JUSCELINO KUBITSCHEK , O NACIONAL
DESENVOLVIMENTISMO (1956 A 1960)
CARACTERÍSTICAS:
Desenvolvimento, inflação e endividamento;
Prosperidade econômica + tranqüilidade política (Plano
de Metas: energia, transporte, indústria,
educação e alimentação → voltado sobretudo para
a industrialização acelerada e obras de infraestrutura;
Industrialização desenvolveu-se atrelada ao capital estrangeiro;
Multinacionais;
SÓ CUMPRIU 3 METAS: energia, transporte e
indústria
10. Ser industrializado não é mesma coisa que
ser desenvolvido.
• Concentração de renda.
• Mecanização do campo – êxodo rural.
• Achatamento salarial.
• Aumento da divida externa, pois foi feita com
base em empréstimos do capital estrangeiro.
• Alta inflação e recessão no início dos anos 60.
• Muitas acusações de corrupção.
15. Promessa de “varrer a corrupção” e a inflação;
Política Interna:
Falta de projetos e medidas de real importância para o país;
Proibição de:
briga de galo;
Uso de lança-perfume;
Biquínis em praias;
Economia:
Herdou uma grande dívida externa (3,8 bilhões de dólares) e um alto
custo de vida;
Diminuiu crédito aos empresários;
Congelou salários;
Cortou ajuda governamental às importações de trigo e petróleo.
16. Política externa:
Quis
ser independente, recusando-se a obedecer à
orientação dos Estados Unidos ou da União Soviética;
Restabeleceu relações diplomáticas e comerciais com a
URSS e a China:
Enviou o vice-presidente à China comunista;
Condenou o episódio da Baía do Porcos e a interferência
norte-americana que provocou o isolamento de Cuba;
Recebeu no Brasil e deu a Che Guevara uma alta
condecoração, a Ordem do Cruzeiro do Sul, o que irritou
seus aliados, sobretudo os da UDN;
17.
18. Renúncia – Tentativa de Golpe?
25 de agosto de 1961 – Encaminhou sua Carta-Renúncia
ao Congresso Nacional.
Redigiu uma Carta Aberta ao povo brasileiro;
Congresso aceitou a renúncia de Jânio.
19. Por não ter
cumprido suas
promessas e ainda
ter renunciado,
Jânio ficou para a
História do Brasil
como um louco,
falastrão, uma
grande farsa da
política nacional...
20. “Em 1990, logo depois de sua eleição,
Fernando Collor encontrou-se com o
ex-presidente Jânio Quadros na casa
de um embaixador brasileiro na
Europa. Ao vê-lo, o grande bobalhão
da política nacional disparou:
"Cumprimento-o, mas devo dizer-lhe
que o senhor é muito moço".
Collor: "Presidente, quando o senhor
foi eleito tinha 43 anos. Era apenas três
anos mais velho que eu".
Jânio: "E deu no que deu".
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/bra
sil/fc0103200912.htm (adaptado)
21.
22. Jango estava na China quando da renúncia de
Jânio Quadros;
Militares tentaram impedir sua posse, mas como
várias forças da sociedade uniram-se em torno
da legalidade do mandato de Jango, aceitaram a
posse desde que uma “pequena emenda” fosse
feita à Constituição:
O
Brasil
se
tornou
uma
República
Parlamentarista!!
23. Em janeiro de 63,
9
milhões
de
brasileiros
votaram NÃO ao
parlamentarismo
contra 2 milhões
de
favoráveis
(SIM).
24. Preparando o golpe
A crise política se arrastava
desde a renúncia de
Jânio Quadros em 1961.
O vice de Jânio era João Goulart,
que assumiu a presidência num
clima político adverso.
25. E
em 1º de Abril como uma reação às
Reformas de Base propostas por Jango
para dinamizar a economia nacional e
superar diferenças sociais históricas...
veio o golpe militar que por 24 anos
governaria o Brasil com mãos de ferro.