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Profº Enfº Alice L. Bolelli
• A poliomielite, também chamada de pólio ou paralisia infantil, é uma doença contagiosa
aguda causada por um vírus que vive no intestino, chamado poliovírus, que pode infectar
crianças e adultos por meio do contato direto com fezes ou com secreções eliminadas
pela boca das pessoas infectadas e provocar ou não paralisia. Nos casos graves, em que
acontecem as paralisias musculares, os membros inferiores são os mais atingidos.
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• A transmissão ocorre por contato direto pessoa a pessoa, pela via
fecal-oral (mais frequentemente), por objetos, alimentos e água
contaminados com fezes de doentes ou portadores, ou pela via oral-
oral, por meio de gotículas de secreções da orofaringe (ao falar, tossir
ou espirrar). A falta de saneamento, as más condições habitacionais e
a higiene pessoal precária constituem fatores que favorecem a
transmissão do poliovírus.
• Os sintomas mais frequentes são:
Febre, mal-estar, dor de cabeça, de garganta e no corpo, vômitos,
diarreia, constipação (prisão de ventre), espasmos, rigidez na nuca e
até mesmo meningite. Nas formas mais graves instala-se a flacidez
muscular, que afeta, em regra, um dos membros inferiores.
Não existe tratamento específico, todas as
vítimas de contágio devem ser
hospitalizadas, recebendo tratamento dos
sintomas, de acordo com o quadro clínico
do paciente.
• As sequelas da poliomielite estão relacionadas com a infecção da medula e do
cérebro pelo poliovírus, normalmente são motoras e não tem cura. As principais
são:
– problemas e dores nas articulações;
– pé torto, conhecido como pé equino, em que a pessoa não consegue andar
porque o calcanhar não encosta no chão;
– crescimento diferente das pernas, o que faz com que a pessoa manque e incline-
se para um lado, causando escoliose;
– osteoporose;
– paralisia de uma das pernas;
– paralisia dos músculos da fala e da deglutição, o que provoca acúmulo de
secreções na boca e na garganta;
– dificuldade de falar;
– atrofia muscular;
– hipersensibilidade ao toque.
As sequelas da poliomielite são tratadas através de fisioterapia, por meio da
realização de exercícios que ajudam a desenvolver a força dos músculos afetados,
além de ajudar na postura, melhorando assim a qualidade de vida e diminuindo os
efeitos das sequelas. Além disso, pode ser indicado o uso de medicamentos para
aliviar as dores musculares e das articulações.
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• A vacinação é a única forma de prevenção da poliomielite. Todas as
crianças menores de cinco anos de idade devem ser vacinadas
conforme esquema de vacinação de rotina e na campanha nacional
anual. O esquema vacinal contra a poliomielite é de três doses da
vacina injetável – VIP (aos 2, 4 e 6 meses) e mais duas doses de
reforço com a vacina oral bivalente – VOP (gotinha).
Tétano
• É uma doença infecciosa grave, não contagiosa, causada por uma toxina produzida pela
bactéria Clostridium tetani. Essa bactéria é encontrada nas fezes de animais e de seres
humanos, na terra, nas plantas, em objetos e pode contaminar as pessoas que tenham
lesões na pele (feridas, arranhaduras, cortes, mordidas de animais etc.), pelas quais o
microrganismo possa penetrar, provocando o tétano acidental.
•
A toxina produzida pela bactéria ataca, principalmente, o sistema nervoso
central, provocando:
– rigidez muscular em todo o corpo, mas principalmente no pescoço;
– dificuldade para abrir a boca e engolir;
– riso convulsivo, involuntário, produzido por espasmos dos músculos da
face.
• A contratura muscular pode atingir os músculos respiratórios e pôr em
risco a vida da pessoa.
• O tétano é uma doença grave e às vezes fatal, caso a pessoa
não seja atendida prontamente num hospital. No tratamento,
são utilizados antibióticos, relaxantes musculares, sedativos,
imunoglobulina antitetânica e, na falta dela, soro antitetânico.
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• O tétano é uma doença que pode ser evitada desde que alguns cuidados sejam
observados:
– manter o esquema de vacinação em dia. Crianças com até cinco anos de idade devem
receber a vacina tríplice contra tétano e, a partir dessa idade, a vacina dupla
(contra difteria e tétano). Muitos adultos jamais tomaram a vacina dupla e, mesmo os que
já tomaram, costumam esquecer-se das doses de reforço, que devem ser tomadas a cada
dez anos para garantir a proteção contra a doença e podem ser obtidas em qualquer posto
desaúde;
– limpar cuidadosamente com água e sabão todos os ferimentos para evitar a penetração
dabactéria;
– não são apenas pregos e cercas enferrujadas que podem provocar a doença. A bactéria
do tétano pode ser encontrada nos mais diversos ambientes.
Coqueluche
Como prevenir?
A vacinação é o principal meio
de prevenção da coqueluche.
Crianças de até 6 anos, 11
meses e 29 dias devem ser
vacinadas contra a coqueluche.
O Sistema Único de Saúde
(SUS) também oferta vacina
específica para gestantes e
profissionais de saúde que
atuam em maternidades e em
unidades de internação neonatal,
atendendo recém-nascidos e
crianças menores de um ano de
idade.
• Haemophilus influenzae tipo b (Hib) é uma bactéria que atinge principalmente crianças
até cinco anos, causando infecções que começam geralmente no nariz e na garganta,
mas podem se espalhar para outras partes do corpo, incluindo pele, ouvidos, pulmões,
articulações, membranas que revestem o coração, medula espinhal e cérebro.
• Essa bactéria pode causar diferentes doenças infecciosas com complicações graves,
como pneumonia, inflamação na epiglote, dor de ouvido, infecção generalizada na
corrente sanguínea, inflamação do pericárdio, inflamação das articulações e sinusite.
• Uma das piores doenças causadas pela bactéria Haemophilus influenzae tipo b é a
meningite, que geralmente tem um início súbito com febre, dor de cabeça intensa,
náuseas, vômitos e rigidez de nuca. Sequelas graves ocorrem de 3% a 5% dos
sobreviventes de meningite por Hib como déficit auditivo grave e lesões cerebrais
permanentes.
Transmissão
• A Haemophilus influenzae coloniza o aparelho respiratório. A
transmissão da Hib se dá pelo contato com pessoas infectadas com a
bactéria, mesmo que estes não apresentem manifestações clínicas.
Os germes passam de pessoa a pessoa através das secreções da
mucosa nasal. Se permanecerem no nariz e na garganta,
provavelmente a pessoa não ficará doente. Algumas vezes, os germes
localizam-se nos pulmões ou na corrente sanguínea e, então, a Hib
pode causar problemas graves.
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• A vacinação é a única forma de se prevenir contra a doença e sua eficácia é
de 95% a 100% após a aplicação do esquema completo de imunização.
• Depois de implementar programas de vacinação abrangentes, vários países
praticamente eliminaram as doenças causadas pela Hib (meningite e
pneumonia, por exemplo).
• A maioria das crianças deve tomar a vacina contra Hib de acordo com
o calendário vacinal: aos dois, quatro e seis meses de vida.
• Se a criança deixar de tomar uma dose ou estiver atrasada em relação às
datas previstas, deve tomar a próxima dose da vacina assim que for
possível - não é preciso começar novamente.
• Crianças com mais de cinco anos geralmente não precisam ser vacinadas
contra Hib.
• Sarampo é uma doença infecciosa grave, causada por um vírus, e pode ser
fatal. A única maneira de evitar o sarampo é por meio da vacinação.
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• O vírus se instala na mucosa do nariz e dos seios da face para se reproduzir
e depois vai para a corrente sanguínea. O sarampo é tão contagioso que
uma pessoa infectada pode transmitir a doença para 90% das pessoas
próximas que não estejam imunizadas. A transmissão pode ocorrer entre 4
dias antes e 4 dias depois do aparecimento de manchas vermelhas pelo
corpo. Despois do contato com alguém doente, a pessoa pode apresentar
os sintomas em média após 10 dias, variando de 7 a 18 dias.
• Nesse período podem ser observadas, na parte interna das bochechas, manchas
brancas que são características da doença. Em 3 a 5 dias, podem aparecer outros
sinais e sintomas, como manchas vermelhas no rosto e atrás das orelhas que, em
seguida, se espalham pelo corpo. Após o aparecimento das manchas vermelhas, a
persistência da febre é um sinal de alerta e pode indicar gravidade, principalmente
em crianças menores de 5 anos de idade.
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• O sarampo é uma doença grave que pode deixar sequelas por toda a vida ou causar
a morte. As principais complicações variam de acordo com as fases da vida do
paciente, como:
• Crianças: pneumonia; infecções de ouvido; encefalite aguda (inflamação no encéfalo
– parte do sistema nervoso dentro do crânio); morte.
• Adultos: pneumonia.
• Gestantes: parto prematuro; bebê com baixo peso.
• O sarampo não tem tratamento específico. Os medicamentos são
utilizados para reduzir o desconforto provocado pelos sintomas da
doença. Sob orientação médica, podem ser prescritos medicamentos
para febre, hidratação oral, terapia nutricional com incentivo ao
aleitamento materno e higiene adequada dos olhos, da pele e das
vias aéreas superiores. As complicações bacterianas do sarampo
devem ser tratadas especificamente.
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• A única forma de prevenir o sarampo é por meio da vacinação. As
vacinas são ofertadas nas mais de 36 mil salas de vacinação
disponíveis nos postos de saúde do SUS em todo o país, sendo
gratuitas e seguras.
Rubéola
• A rubéola é uma doença aguda, de alta contagiosidade, que é transmitida pelo vírus do
gênero Rubivirus, da família Togaviridae. A doença também é conhecida como “Sarampo
Alemão”.
• Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) que atinge o feto ou o recém-nascido cujas mães
se infectaram durante a gestação. A infecção por rubéola na gravidez acarreta inúmeras
complicações para a mãe, como aborto e natimorto (feto expulso morto) e para os recém-
nascidos, como malformações congênitas (surdez, malformações cardíacas, lesões
oculares e outras).
Quais são os sintomas?
• Os sintomas principais sintomas da rubéola são:
• febre baixa
• linfoadenopatia retro auricular, occipital e cervical
• exantema máculo-papular
• Esses sinais e sintomas da rubéola acontecem independente da idade ou situação vacinal da
pessoa. O período de incubação médio do vírus, ou seja, tempo em que os primeiros sinais levam
para se manifestar desde a infecção, é de 17 dias
• é
• A transmissão da rubéola acontece diretamente de pessoa a pessoa,
por meio das secreções nasofaríngeas expelida pelo doente ao tossir,
respirar, falar ou respirar.
• O período de transmissibilidade é de 5 a 7 dias antes e depois do
início do exantema, que é uma erupção cutânea.
• A maior transmissibilidade ocorre dois dias antes e depois do início do
exantema.
•
• A prevenção da rubéola é feita por meio da vacinação. A vacina
está disponível nos postos de saúde para crianças a partir de
12 meses de idade.
• A vacina tríplice viral (Sarampo, Rubéola e Caxumba) foi
implantada gradativamente entre os anos de 1992 até o ano
2000.
• A faixa etária estabelecida foi de 1 a 11 anos de idade, que se
mantém até a presente data.
• A difteria é uma doença transmissível e causada por bactéria que atinge
amígdalas, faringe, laringe, nariz e (ocasionalmente) outras partes do
corpo, como pele e mucosas.
• Dependendo do tamanho e de onde as placas aparecerem, a pessoa
pode sentir dificuldade de respirar.
• A principal forma de prevenção é por meio da vacina pentavalente.
• A presença de placas na cor branco-acizentada nas amígdalas e partes
próximas é o principal sintoma da difteria. Em casos mais graves, porém
raros, podem aparecer inchaços no pescoço e gânglios linfáticos.
Após o surgimento da vacina tríplice
bacteriana (DTP), o número de casos de
difteria se tornou muito raro no Brasil.
A vacina é a melhor, mais eficaz e
principal forma de prevenir a difteria.
A doença ocorre com maior frequência em áreas com
precárias condições socioeconômicas, onde a
aglomeração de pessoas é maior e onde se registram
baixas coberturas vacinais. Os casos são raros
quando as coberturas vacinais atingem patamares de
80%.
é
• A transmissão ocorre basicamente por meio da tosse, espirro ou por
lesões na pele, ou seja, a bactéria da difteria é transmitida pelo
contato direto da pessoa doente ou portadores com pessoa
suscetível, por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou ao
falar.
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• O diagnóstico da difteria é clínico, após análise detalhada dos
sintomas e características típicas da doença por um profissional de
saúde.
• Para confirmação do diagnóstico, o médico deverá solicitar coleta de
secreção de nasofrainge para cultura. Em casos de suspeita de
difteria cutânea (na pele), devem ser coletadas amostras das lesões
da pele.
• É uma doença causada por um vírus. Na maioria dos casos não apresenta sintomas e
muitas vezes é diagnosticada décadas após a infecção, com sinais relacionados a outras
doenças do fígado, como cansaço, tontura, enjoo/vômitos, febre, dor abdominal, pele e
olhos amarelados. A principal forma de prevenção é por meio da vacinação.
• A Hepatite B é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) e pode ser transmitida da
mãe para o filho durante a gestação ou durante o parto, sendo esta via denominada de
transmissão vertical. Esse tipo de transmissão, caso não seja evitada, pode implicar em
uma evolução desfavorável para o bebê, que apresenta maior chance de desenvolver a
hepatite b crônica.
• A ausência de sintomas na fase inicial dificulta o diagnóstico precoce da infecção, exigindo
preparação dos profissionais da saúde para ofertar a testagem rápida para a população.
Os pacientes também podem solicitar espontaneamente a realização do teste rápido nas
unidades básicas de saúde.
DIAGNÓSTICO
• O teste de triagem para Hepatite B é realizado através da pesquisa do
antígeno do HBV (HBsAg), que pode ser feita por meio de teste
laboratorial ou teste rápido. Caso o resultado seja positivo, o
diagnóstico deve ser confirmado com a realização de exames
complementares para pesquisa de outros marcadores, que
compreende a detecção direta da carga viral, por meio de um teste de
biologia molecular que identifica a presença do DNA viral (HBV-DNA).
• TRATAMENTO
• A hepatite B pode se desenvolver de duas formas: aguda e crônica. A aguda
é quando a infecção tem curta duração. Os profissionais de saúde
consideram que a forma é crônica quando a doença dura mais de seis
meses. O risco de a doença tornar-se crônica depende da idade na qual
ocorre a infecção.
• A Hepatite B não tem cura. Entretanto, o tratamento disponibilizado no
SUS objetiva reduzir o risco de progressão da doença e suas complicações,
especificamente cirrose, câncer hepático e morte. Os medicamentos
disponíveis para controle da hepatite B são a alfapeginterferona, o
tenofovir desoproxila (TDF), o entecavir e o tenofovir alafenamida (TAF).
• PREVENÇÃO
• A principal forma de prevenção da infecção pelo vírus da hepatite B é a
vacina, que está disponível no SUS para todas as pessoas não vacinadas,
independentemente da idade. Para crianças, a recomendação é que se
façam quatro doses da vacina, sendo: ao nascer, aos 2, 4 e 6 meses de
idade (vacina pentavalente). Já para a população adulta, via de regra, o
esquema completo se dá com aplicação de três doses. Para população
imunodeprimida deve-se observar a necessidade de esquemas especiais
com doses ajustadas, disponibilizadas nos Centros de Imunobiológicos
Especiais (CRIE).
• Outras formas de prevenção devem ser observadas, como usar camisinha
em todas as relações sexuais e não compartilhar objetos de uso pessoal,
como lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, material de manicure
e pedicure, equipamentos para uso de drogas, confecção de tatuagem e
colocação de piercings. O preservativo está disponível na rede pública de
saúde.
Doenças preveníveis por vacina no âmbito do sus

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Doenças preveníveis por vacina no âmbito do sus

  • 1. ç í Profº Enfº Alice L. Bolelli
  • 2. • A poliomielite, também chamada de pólio ou paralisia infantil, é uma doença contagiosa aguda causada por um vírus que vive no intestino, chamado poliovírus, que pode infectar crianças e adultos por meio do contato direto com fezes ou com secreções eliminadas pela boca das pessoas infectadas e provocar ou não paralisia. Nos casos graves, em que acontecem as paralisias musculares, os membros inferiores são os mais atingidos.
  • 3. ã • A transmissão ocorre por contato direto pessoa a pessoa, pela via fecal-oral (mais frequentemente), por objetos, alimentos e água contaminados com fezes de doentes ou portadores, ou pela via oral- oral, por meio de gotículas de secreções da orofaringe (ao falar, tossir ou espirrar). A falta de saneamento, as más condições habitacionais e a higiene pessoal precária constituem fatores que favorecem a transmissão do poliovírus.
  • 4. • Os sintomas mais frequentes são: Febre, mal-estar, dor de cabeça, de garganta e no corpo, vômitos, diarreia, constipação (prisão de ventre), espasmos, rigidez na nuca e até mesmo meningite. Nas formas mais graves instala-se a flacidez muscular, que afeta, em regra, um dos membros inferiores. Não existe tratamento específico, todas as vítimas de contágio devem ser hospitalizadas, recebendo tratamento dos sintomas, de acordo com o quadro clínico do paciente.
  • 5. • As sequelas da poliomielite estão relacionadas com a infecção da medula e do cérebro pelo poliovírus, normalmente são motoras e não tem cura. As principais são: – problemas e dores nas articulações; – pé torto, conhecido como pé equino, em que a pessoa não consegue andar porque o calcanhar não encosta no chão; – crescimento diferente das pernas, o que faz com que a pessoa manque e incline- se para um lado, causando escoliose; – osteoporose; – paralisia de uma das pernas; – paralisia dos músculos da fala e da deglutição, o que provoca acúmulo de secreções na boca e na garganta; – dificuldade de falar; – atrofia muscular; – hipersensibilidade ao toque.
  • 6. As sequelas da poliomielite são tratadas através de fisioterapia, por meio da realização de exercícios que ajudam a desenvolver a força dos músculos afetados, além de ajudar na postura, melhorando assim a qualidade de vida e diminuindo os efeitos das sequelas. Além disso, pode ser indicado o uso de medicamentos para aliviar as dores musculares e das articulações.
  • 7. çã • A vacinação é a única forma de prevenção da poliomielite. Todas as crianças menores de cinco anos de idade devem ser vacinadas conforme esquema de vacinação de rotina e na campanha nacional anual. O esquema vacinal contra a poliomielite é de três doses da vacina injetável – VIP (aos 2, 4 e 6 meses) e mais duas doses de reforço com a vacina oral bivalente – VOP (gotinha).
  • 8.
  • 10. • É uma doença infecciosa grave, não contagiosa, causada por uma toxina produzida pela bactéria Clostridium tetani. Essa bactéria é encontrada nas fezes de animais e de seres humanos, na terra, nas plantas, em objetos e pode contaminar as pessoas que tenham lesões na pele (feridas, arranhaduras, cortes, mordidas de animais etc.), pelas quais o microrganismo possa penetrar, provocando o tétano acidental. • A toxina produzida pela bactéria ataca, principalmente, o sistema nervoso central, provocando: – rigidez muscular em todo o corpo, mas principalmente no pescoço; – dificuldade para abrir a boca e engolir; – riso convulsivo, involuntário, produzido por espasmos dos músculos da face. • A contratura muscular pode atingir os músculos respiratórios e pôr em risco a vida da pessoa.
  • 11.
  • 12.
  • 13. • O tétano é uma doença grave e às vezes fatal, caso a pessoa não seja atendida prontamente num hospital. No tratamento, são utilizados antibióticos, relaxantes musculares, sedativos, imunoglobulina antitetânica e, na falta dela, soro antitetânico.
  • 14. çã • O tétano é uma doença que pode ser evitada desde que alguns cuidados sejam observados: – manter o esquema de vacinação em dia. Crianças com até cinco anos de idade devem receber a vacina tríplice contra tétano e, a partir dessa idade, a vacina dupla (contra difteria e tétano). Muitos adultos jamais tomaram a vacina dupla e, mesmo os que já tomaram, costumam esquecer-se das doses de reforço, que devem ser tomadas a cada dez anos para garantir a proteção contra a doença e podem ser obtidas em qualquer posto desaúde; – limpar cuidadosamente com água e sabão todos os ferimentos para evitar a penetração dabactéria; – não são apenas pregos e cercas enferrujadas que podem provocar a doença. A bactéria do tétano pode ser encontrada nos mais diversos ambientes.
  • 15. Coqueluche Como prevenir? A vacinação é o principal meio de prevenção da coqueluche. Crianças de até 6 anos, 11 meses e 29 dias devem ser vacinadas contra a coqueluche. O Sistema Único de Saúde (SUS) também oferta vacina específica para gestantes e profissionais de saúde que atuam em maternidades e em unidades de internação neonatal, atendendo recém-nascidos e crianças menores de um ano de idade.
  • 16. • Haemophilus influenzae tipo b (Hib) é uma bactéria que atinge principalmente crianças até cinco anos, causando infecções que começam geralmente no nariz e na garganta, mas podem se espalhar para outras partes do corpo, incluindo pele, ouvidos, pulmões, articulações, membranas que revestem o coração, medula espinhal e cérebro. • Essa bactéria pode causar diferentes doenças infecciosas com complicações graves, como pneumonia, inflamação na epiglote, dor de ouvido, infecção generalizada na corrente sanguínea, inflamação do pericárdio, inflamação das articulações e sinusite. • Uma das piores doenças causadas pela bactéria Haemophilus influenzae tipo b é a meningite, que geralmente tem um início súbito com febre, dor de cabeça intensa, náuseas, vômitos e rigidez de nuca. Sequelas graves ocorrem de 3% a 5% dos sobreviventes de meningite por Hib como déficit auditivo grave e lesões cerebrais permanentes.
  • 17. Transmissão • A Haemophilus influenzae coloniza o aparelho respiratório. A transmissão da Hib se dá pelo contato com pessoas infectadas com a bactéria, mesmo que estes não apresentem manifestações clínicas. Os germes passam de pessoa a pessoa através das secreções da mucosa nasal. Se permanecerem no nariz e na garganta, provavelmente a pessoa não ficará doente. Algumas vezes, os germes localizam-se nos pulmões ou na corrente sanguínea e, então, a Hib pode causar problemas graves.
  • 18. çã • A vacinação é a única forma de se prevenir contra a doença e sua eficácia é de 95% a 100% após a aplicação do esquema completo de imunização. • Depois de implementar programas de vacinação abrangentes, vários países praticamente eliminaram as doenças causadas pela Hib (meningite e pneumonia, por exemplo). • A maioria das crianças deve tomar a vacina contra Hib de acordo com o calendário vacinal: aos dois, quatro e seis meses de vida. • Se a criança deixar de tomar uma dose ou estiver atrasada em relação às datas previstas, deve tomar a próxima dose da vacina assim que for possível - não é preciso começar novamente. • Crianças com mais de cinco anos geralmente não precisam ser vacinadas contra Hib.
  • 19. • Sarampo é uma doença infecciosa grave, causada por um vírus, e pode ser fatal. A única maneira de evitar o sarampo é por meio da vacinação. ã • O vírus se instala na mucosa do nariz e dos seios da face para se reproduzir e depois vai para a corrente sanguínea. O sarampo é tão contagioso que uma pessoa infectada pode transmitir a doença para 90% das pessoas próximas que não estejam imunizadas. A transmissão pode ocorrer entre 4 dias antes e 4 dias depois do aparecimento de manchas vermelhas pelo corpo. Despois do contato com alguém doente, a pessoa pode apresentar os sintomas em média após 10 dias, variando de 7 a 18 dias.
  • 20.
  • 21. • Nesse período podem ser observadas, na parte interna das bochechas, manchas brancas que são características da doença. Em 3 a 5 dias, podem aparecer outros sinais e sintomas, como manchas vermelhas no rosto e atrás das orelhas que, em seguida, se espalham pelo corpo. Após o aparecimento das manchas vermelhas, a persistência da febre é um sinal de alerta e pode indicar gravidade, principalmente em crianças menores de 5 anos de idade. çõ • O sarampo é uma doença grave que pode deixar sequelas por toda a vida ou causar a morte. As principais complicações variam de acordo com as fases da vida do paciente, como: • Crianças: pneumonia; infecções de ouvido; encefalite aguda (inflamação no encéfalo – parte do sistema nervoso dentro do crânio); morte. • Adultos: pneumonia. • Gestantes: parto prematuro; bebê com baixo peso.
  • 22.
  • 23. • O sarampo não tem tratamento específico. Os medicamentos são utilizados para reduzir o desconforto provocado pelos sintomas da doença. Sob orientação médica, podem ser prescritos medicamentos para febre, hidratação oral, terapia nutricional com incentivo ao aleitamento materno e higiene adequada dos olhos, da pele e das vias aéreas superiores. As complicações bacterianas do sarampo devem ser tratadas especificamente. çã • A única forma de prevenir o sarampo é por meio da vacinação. As vacinas são ofertadas nas mais de 36 mil salas de vacinação disponíveis nos postos de saúde do SUS em todo o país, sendo gratuitas e seguras.
  • 24. Rubéola • A rubéola é uma doença aguda, de alta contagiosidade, que é transmitida pelo vírus do gênero Rubivirus, da família Togaviridae. A doença também é conhecida como “Sarampo Alemão”. • Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) que atinge o feto ou o recém-nascido cujas mães se infectaram durante a gestação. A infecção por rubéola na gravidez acarreta inúmeras complicações para a mãe, como aborto e natimorto (feto expulso morto) e para os recém- nascidos, como malformações congênitas (surdez, malformações cardíacas, lesões oculares e outras). Quais são os sintomas? • Os sintomas principais sintomas da rubéola são: • febre baixa • linfoadenopatia retro auricular, occipital e cervical • exantema máculo-papular • Esses sinais e sintomas da rubéola acontecem independente da idade ou situação vacinal da pessoa. O período de incubação médio do vírus, ou seja, tempo em que os primeiros sinais levam para se manifestar desde a infecção, é de 17 dias
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  • 27. • é • A transmissão da rubéola acontece diretamente de pessoa a pessoa, por meio das secreções nasofaríngeas expelida pelo doente ao tossir, respirar, falar ou respirar. • O período de transmissibilidade é de 5 a 7 dias antes e depois do início do exantema, que é uma erupção cutânea. • A maior transmissibilidade ocorre dois dias antes e depois do início do exantema.
  • 28. • • A prevenção da rubéola é feita por meio da vacinação. A vacina está disponível nos postos de saúde para crianças a partir de 12 meses de idade. • A vacina tríplice viral (Sarampo, Rubéola e Caxumba) foi implantada gradativamente entre os anos de 1992 até o ano 2000. • A faixa etária estabelecida foi de 1 a 11 anos de idade, que se mantém até a presente data.
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  • 31. • A difteria é uma doença transmissível e causada por bactéria que atinge amígdalas, faringe, laringe, nariz e (ocasionalmente) outras partes do corpo, como pele e mucosas. • Dependendo do tamanho e de onde as placas aparecerem, a pessoa pode sentir dificuldade de respirar. • A principal forma de prevenção é por meio da vacina pentavalente. • A presença de placas na cor branco-acizentada nas amígdalas e partes próximas é o principal sintoma da difteria. Em casos mais graves, porém raros, podem aparecer inchaços no pescoço e gânglios linfáticos.
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  • 34. Após o surgimento da vacina tríplice bacteriana (DTP), o número de casos de difteria se tornou muito raro no Brasil. A vacina é a melhor, mais eficaz e principal forma de prevenir a difteria. A doença ocorre com maior frequência em áreas com precárias condições socioeconômicas, onde a aglomeração de pessoas é maior e onde se registram baixas coberturas vacinais. Os casos são raros quando as coberturas vacinais atingem patamares de 80%.
  • 35. é • A transmissão ocorre basicamente por meio da tosse, espirro ou por lesões na pele, ou seja, a bactéria da difteria é transmitida pelo contato direto da pessoa doente ou portadores com pessoa suscetível, por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou ao falar. é ó • O diagnóstico da difteria é clínico, após análise detalhada dos sintomas e características típicas da doença por um profissional de saúde. • Para confirmação do diagnóstico, o médico deverá solicitar coleta de secreção de nasofrainge para cultura. Em casos de suspeita de difteria cutânea (na pele), devem ser coletadas amostras das lesões da pele.
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  • 37. • É uma doença causada por um vírus. Na maioria dos casos não apresenta sintomas e muitas vezes é diagnosticada décadas após a infecção, com sinais relacionados a outras doenças do fígado, como cansaço, tontura, enjoo/vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados. A principal forma de prevenção é por meio da vacinação. • A Hepatite B é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) e pode ser transmitida da mãe para o filho durante a gestação ou durante o parto, sendo esta via denominada de transmissão vertical. Esse tipo de transmissão, caso não seja evitada, pode implicar em uma evolução desfavorável para o bebê, que apresenta maior chance de desenvolver a hepatite b crônica. • A ausência de sintomas na fase inicial dificulta o diagnóstico precoce da infecção, exigindo preparação dos profissionais da saúde para ofertar a testagem rápida para a população. Os pacientes também podem solicitar espontaneamente a realização do teste rápido nas unidades básicas de saúde.
  • 38. DIAGNÓSTICO • O teste de triagem para Hepatite B é realizado através da pesquisa do antígeno do HBV (HBsAg), que pode ser feita por meio de teste laboratorial ou teste rápido. Caso o resultado seja positivo, o diagnóstico deve ser confirmado com a realização de exames complementares para pesquisa de outros marcadores, que compreende a detecção direta da carga viral, por meio de um teste de biologia molecular que identifica a presença do DNA viral (HBV-DNA).
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  • 40. • TRATAMENTO • A hepatite B pode se desenvolver de duas formas: aguda e crônica. A aguda é quando a infecção tem curta duração. Os profissionais de saúde consideram que a forma é crônica quando a doença dura mais de seis meses. O risco de a doença tornar-se crônica depende da idade na qual ocorre a infecção. • A Hepatite B não tem cura. Entretanto, o tratamento disponibilizado no SUS objetiva reduzir o risco de progressão da doença e suas complicações, especificamente cirrose, câncer hepático e morte. Os medicamentos disponíveis para controle da hepatite B são a alfapeginterferona, o tenofovir desoproxila (TDF), o entecavir e o tenofovir alafenamida (TAF).
  • 41. • PREVENÇÃO • A principal forma de prevenção da infecção pelo vírus da hepatite B é a vacina, que está disponível no SUS para todas as pessoas não vacinadas, independentemente da idade. Para crianças, a recomendação é que se façam quatro doses da vacina, sendo: ao nascer, aos 2, 4 e 6 meses de idade (vacina pentavalente). Já para a população adulta, via de regra, o esquema completo se dá com aplicação de três doses. Para população imunodeprimida deve-se observar a necessidade de esquemas especiais com doses ajustadas, disponibilizadas nos Centros de Imunobiológicos Especiais (CRIE). • Outras formas de prevenção devem ser observadas, como usar camisinha em todas as relações sexuais e não compartilhar objetos de uso pessoal, como lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, material de manicure e pedicure, equipamentos para uso de drogas, confecção de tatuagem e colocação de piercings. O preservativo está disponível na rede pública de saúde.