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Organização: Eliana Maria Beluzzo Dessen e Jorge Oyakawa
Diagramação: Regina de Siqueira Bueno
Organização: Eliana Maria Beluzzo Dessen e Jorge Oyakawa
EXTRAÇÃO CASEIRA DE DNA MORANGO
Selecionar 3 morangos e tirar os
seus cabinhos verdes.
Colocar os morangos dentro de um saco
plástico e macerá-los pressionando os
morangos com os dedos até obter uma
pasta quase homogênea. Transferir a pasta
de morango para um copo.
Em outro copo
misturar 150 ml de
água, uma colher
(sopa) de detergente
e uma colher (chá)
de sal de cozinha.
Mexer bem com
o bastão de vidro,
porém devagar para
não fazer espuma.
Colocar cerca de 1/3 da mistura
de água, sal e detergente
sobre o macerado de
morango. Misturar
levemente com o
bastão de vidro.
Incubar em temperatura
ambiente por 30 minutos.
Mexer de vez em quando
com o mesmo bastão.
Colocar uma peneira
sobre um copo limpo
e passar a mistura
pela peneira para
retirar os pedaços
de morango que
restaram.
Colocar metade do líquido
peneirado em um tubo de
ensaio. Colocar apenas
cerca de 3 dedos no
fundo do tubo.
Despejar delicadamente no tubo
(pela parede do mesmo), sobre
a solução, dois volumes de
álcool comum. Não misturar
o álcool com a solução.
Aguardar cerca de
3 minutos para o DNA
começar a precipitar
na interfase.
Passo opcional. Usar um palito
de vidro, plástico ou madeira
para enrolar as moléculas de
DNA. Gire o palito na interface
entre a solução e o álcool.
SAL
DETERGENTE
150 ml
ÁGUA
Incubar por
30 minutos
Aguardar
3 minutos
Álcool
Organização: Eliana Maria Beluzzo Dessen
Diagramação: Regina de Siqueira Bueno
Organização: Eliana Maria Beluzzo Dessen
EXTRAÇÃO CASEIRA DE DNA MORANGOEXTRAÇÃO CASEIRA DE DNA MORANGOEXTRAÇÃO CASEIRA DE DNA MORANGOEXTRAÇÃO CASEIRA DE DNA MORANGO
Organização: Eliana Maria Beluzzo Dessen
Aguardar cerca de
3 minutos para o DNA
começar a precipitar
ETAPAS PREPARATÓRIAS:
Antes da aula:
Providenciar morangos maduros. Polpa de morango congelado•
também pode ser usada.
Comprar álcool comercial comum 98% (sem gel).•
Material suficiente para 3 grupos de até 10 estudantes.
Morangos maduros•
3 sacos plásticos para maceração dos morangos•
3 colheres de sopa•
3 colheres de chá•
9 copos de vidro transparente•
3 recipientes contendo sal de cozinha•
3 frasco com detergente (sem cor) de lavar louça.•
3 frasco com álcool comercial 98%•
3 provetas ou 3 frasco contendo 150 mL de água•
3 peneiras ou coadores de chá•
6 tubos de ensaio grandes•
3 bastões de vidro, plástico ou madeira•
3 protocolos com os procedimentos•
Observações:
É aconselhável realizar a prática, antes da aula, para ajustar as quantidades relativas•
de tecidos a partir dos quais o DNA será extraído e a relação entre os volumes do
macerado e do álcool.
É aconselhável usar água quente na mistura com sal e detergente (cerca de 65• o
C),
uma vez que o tempo de incubação está reduzido.
Outras frutas podem ser usadas aplicando-se o mesmo protocolo: tomate bem•
maduro (meio tomate por extração) ou banana (meia banana por extração). Catafilos
de cebola sem a casca também apresentam bom resultado. Se usar cebola pique-a
em pedaços bem pequenos em vez de macera-la (meia cebola por extração).
Durante o período da incubação, o professor pode conduzir uma discussão sobre a•
localização do DNA no núcleo, a composição da membrana plasmática e a ação do
detergente sobre a membrana.
Antes da aula prática é importante que os alunos já tenham os seguintes conceitos:•
O DNA está no núcleo da célulao
As membranas celulares são formadas por uma dupla camada lipídica.o
Se você é professor e deseja aplicar esse protocolo em sala de aula
siga as seguintes etapas preparatórias:
2
Providenciar morangos maduros. Polpa de morango congelado
Se você é professor e deseja aplicar esse protocolo em sala de aula
ETAPAS PREPARATÓRIAS:
ANEXO 1
Sugestões de atividades correlatas
Durante o período de incubação discutir o protocolo com os estudantes usando uma figura de uma
célula vegetal e solicitar a eles que apontem as membranas da célula e do núcleo que estariam sendo
rompidas pela ação do detergente. Neste momento, rever a composição química das membranas
celulares. Rever o conceito de proteína e no que estas diferem das enzimas capazes de acelerar as
reações químicas que ocorrem durante o metabolismo celular.
Aplicar, com os alunos o jogo “Cara a cara com a célula”, disponível em•
www.genoma.ib.usp.br/educacao/materiais_didaticos.php. Chamar a atenção dos alunos sobre a
localização do DNA nos diferentes tipos de célula.
Rever, com os alunos os diferentes tratamentos capazes de promover a lise mecânica ou•
química da célula para a liberação do seu conteúdo. Comentar sobre o tratamento utilizado no
procedimento apresentado e compará-lo com tratamentos com enzimas ou mesmo autólise
espontânea ou induzida.
Solicitar aos alunos que tragam para a sala de aula fotos ou figuras de um ambiente qualquer.•
Na foto pedir que marquem com um X os locais em que o DNA encontra-se contido dentro do
núcleo de uma célula. Resgatar alguns dos trabalhos realizados e discutir com toda a classe a
correção ou não dos itens assinalados.
Sugestão de questões para serem respondidas pelos grupos de
estudantes após (ou durante) a realização da extração de DNA.
1. Por que é necessário macerar o morango?
2. Em que etapa do procedimento ocorre o rompimento das membranas das células do
morango? Explique.
3. Qual a função do sal de cozinha?
4. Qual o papel do álcool?
5. Por que você não pode ver a dupla hélice do DNA extraído?
6. Considerando os procedimentos da extração do DNA genômico, você espera obtê-lo sem
quebras mecânicas e/ou químicas?
Respostas para as questões:
1. O morango precisa ser macerado para que os produtos químicos utilizados para a extração
cheguem mais facilmente em todas as suas células.
2. Na etapa 4. Os detergentes são normalmente empregados para dissolver gorduras ou lipídios.
Como a membrana celular tem em sua composição química uma grande quantidade de lipídios,
sob a ação do detergente, estes se tornam solúveis e são extraídos junto com as proteínas que
também fazem parte das membranas.
3. O sal de cozinha ou NaCl (cloreto de sódio) fornece íons que são necessários para a fase de
precipitação do DNA (veja complementação na resposta seguinte).
4. O DNA extraído das células do morango encontra-se na fase aquosa da mistura, ou seja, dissolvido
na água. Na presença de álcool e de concentrações relativamente altas de Na+ (fornecidas pelo sal
de cozinha) o DNA sai de solução, isto é, ele é precipitado. O precipitado aparece na superfície da
solução, isto é, na interface entre a mistura aquosa e o etanol.
5. A molécula de DNA pode ser extremamente longa, mas seu diâmetro é de apenas 2 nanômetros,
visível apenas em microscopia eletrônica. Assim sendo, o que se vê após a precipitação é um
emaranhado formado por milhares de moléculas de DNA.
6. O DNA genômico é formado por moléculas muito longas (lembre-se que cada cromossomo é
formado por uma única molécula de DNA). Por exemplo, o maior cromossomo humano possui
263 milhões de pares de bases. Assim sendo, é praticamente impossível extrair o DNA sem que
inúmeras quebras mecânicas ocorram durante os procedimentos de extração.
3

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Extração dna

  • 1. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Organização: Eliana Maria Beluzzo Dessen e Jorge Oyakawa Diagramação: Regina de Siqueira Bueno Organização: Eliana Maria Beluzzo Dessen e Jorge Oyakawa EXTRAÇÃO CASEIRA DE DNA MORANGO Selecionar 3 morangos e tirar os seus cabinhos verdes. Colocar os morangos dentro de um saco plástico e macerá-los pressionando os morangos com os dedos até obter uma pasta quase homogênea. Transferir a pasta de morango para um copo. Em outro copo misturar 150 ml de água, uma colher (sopa) de detergente e uma colher (chá) de sal de cozinha. Mexer bem com o bastão de vidro, porém devagar para não fazer espuma. Colocar cerca de 1/3 da mistura de água, sal e detergente sobre o macerado de morango. Misturar levemente com o bastão de vidro. Incubar em temperatura ambiente por 30 minutos. Mexer de vez em quando com o mesmo bastão. Colocar uma peneira sobre um copo limpo e passar a mistura pela peneira para retirar os pedaços de morango que restaram. Colocar metade do líquido peneirado em um tubo de ensaio. Colocar apenas cerca de 3 dedos no fundo do tubo. Despejar delicadamente no tubo (pela parede do mesmo), sobre a solução, dois volumes de álcool comum. Não misturar o álcool com a solução. Aguardar cerca de 3 minutos para o DNA começar a precipitar na interfase. Passo opcional. Usar um palito de vidro, plástico ou madeira para enrolar as moléculas de DNA. Gire o palito na interface entre a solução e o álcool. SAL DETERGENTE 150 ml ÁGUA Incubar por 30 minutos Aguardar 3 minutos Álcool Organização: Eliana Maria Beluzzo Dessen Diagramação: Regina de Siqueira Bueno Organização: Eliana Maria Beluzzo Dessen EXTRAÇÃO CASEIRA DE DNA MORANGOEXTRAÇÃO CASEIRA DE DNA MORANGOEXTRAÇÃO CASEIRA DE DNA MORANGOEXTRAÇÃO CASEIRA DE DNA MORANGO Organização: Eliana Maria Beluzzo Dessen Aguardar cerca de 3 minutos para o DNA começar a precipitar
  • 2. ETAPAS PREPARATÓRIAS: Antes da aula: Providenciar morangos maduros. Polpa de morango congelado• também pode ser usada. Comprar álcool comercial comum 98% (sem gel).• Material suficiente para 3 grupos de até 10 estudantes. Morangos maduros• 3 sacos plásticos para maceração dos morangos• 3 colheres de sopa• 3 colheres de chá• 9 copos de vidro transparente• 3 recipientes contendo sal de cozinha• 3 frasco com detergente (sem cor) de lavar louça.• 3 frasco com álcool comercial 98%• 3 provetas ou 3 frasco contendo 150 mL de água• 3 peneiras ou coadores de chá• 6 tubos de ensaio grandes• 3 bastões de vidro, plástico ou madeira• 3 protocolos com os procedimentos• Observações: É aconselhável realizar a prática, antes da aula, para ajustar as quantidades relativas• de tecidos a partir dos quais o DNA será extraído e a relação entre os volumes do macerado e do álcool. É aconselhável usar água quente na mistura com sal e detergente (cerca de 65• o C), uma vez que o tempo de incubação está reduzido. Outras frutas podem ser usadas aplicando-se o mesmo protocolo: tomate bem• maduro (meio tomate por extração) ou banana (meia banana por extração). Catafilos de cebola sem a casca também apresentam bom resultado. Se usar cebola pique-a em pedaços bem pequenos em vez de macera-la (meia cebola por extração). Durante o período da incubação, o professor pode conduzir uma discussão sobre a• localização do DNA no núcleo, a composição da membrana plasmática e a ação do detergente sobre a membrana. Antes da aula prática é importante que os alunos já tenham os seguintes conceitos:• O DNA está no núcleo da célulao As membranas celulares são formadas por uma dupla camada lipídica.o Se você é professor e deseja aplicar esse protocolo em sala de aula siga as seguintes etapas preparatórias: 2 Providenciar morangos maduros. Polpa de morango congelado Se você é professor e deseja aplicar esse protocolo em sala de aula
  • 3. ETAPAS PREPARATÓRIAS: ANEXO 1 Sugestões de atividades correlatas Durante o período de incubação discutir o protocolo com os estudantes usando uma figura de uma célula vegetal e solicitar a eles que apontem as membranas da célula e do núcleo que estariam sendo rompidas pela ação do detergente. Neste momento, rever a composição química das membranas celulares. Rever o conceito de proteína e no que estas diferem das enzimas capazes de acelerar as reações químicas que ocorrem durante o metabolismo celular. Aplicar, com os alunos o jogo “Cara a cara com a célula”, disponível em• www.genoma.ib.usp.br/educacao/materiais_didaticos.php. Chamar a atenção dos alunos sobre a localização do DNA nos diferentes tipos de célula. Rever, com os alunos os diferentes tratamentos capazes de promover a lise mecânica ou• química da célula para a liberação do seu conteúdo. Comentar sobre o tratamento utilizado no procedimento apresentado e compará-lo com tratamentos com enzimas ou mesmo autólise espontânea ou induzida. Solicitar aos alunos que tragam para a sala de aula fotos ou figuras de um ambiente qualquer.• Na foto pedir que marquem com um X os locais em que o DNA encontra-se contido dentro do núcleo de uma célula. Resgatar alguns dos trabalhos realizados e discutir com toda a classe a correção ou não dos itens assinalados. Sugestão de questões para serem respondidas pelos grupos de estudantes após (ou durante) a realização da extração de DNA. 1. Por que é necessário macerar o morango? 2. Em que etapa do procedimento ocorre o rompimento das membranas das células do morango? Explique. 3. Qual a função do sal de cozinha? 4. Qual o papel do álcool? 5. Por que você não pode ver a dupla hélice do DNA extraído? 6. Considerando os procedimentos da extração do DNA genômico, você espera obtê-lo sem quebras mecânicas e/ou químicas? Respostas para as questões: 1. O morango precisa ser macerado para que os produtos químicos utilizados para a extração cheguem mais facilmente em todas as suas células. 2. Na etapa 4. Os detergentes são normalmente empregados para dissolver gorduras ou lipídios. Como a membrana celular tem em sua composição química uma grande quantidade de lipídios, sob a ação do detergente, estes se tornam solúveis e são extraídos junto com as proteínas que também fazem parte das membranas. 3. O sal de cozinha ou NaCl (cloreto de sódio) fornece íons que são necessários para a fase de precipitação do DNA (veja complementação na resposta seguinte). 4. O DNA extraído das células do morango encontra-se na fase aquosa da mistura, ou seja, dissolvido na água. Na presença de álcool e de concentrações relativamente altas de Na+ (fornecidas pelo sal de cozinha) o DNA sai de solução, isto é, ele é precipitado. O precipitado aparece na superfície da solução, isto é, na interface entre a mistura aquosa e o etanol. 5. A molécula de DNA pode ser extremamente longa, mas seu diâmetro é de apenas 2 nanômetros, visível apenas em microscopia eletrônica. Assim sendo, o que se vê após a precipitação é um emaranhado formado por milhares de moléculas de DNA. 6. O DNA genômico é formado por moléculas muito longas (lembre-se que cada cromossomo é formado por uma única molécula de DNA). Por exemplo, o maior cromossomo humano possui 263 milhões de pares de bases. Assim sendo, é praticamente impossível extrair o DNA sem que inúmeras quebras mecânicas ocorram durante os procedimentos de extração. 3