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História Viva
Anteprojeto | Planejamento | Plano de Ação
Apresentação

A despeito de algumas fontes bibliográficas da história do Serro conterem
elementos importantes acerca da formação da sociedade local, em suas dimensões
culturais, sociais, políticas e geográficas, a riqueza da trajetória do município
reclama ainda um estudo sistêmico aprofundado, desta que é a primeira cidade do
Brasil a ter o seu conjunto arquitetônico e urbanístico tombado pelo Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN -, em 8 de abril de 1938.
Reunir, em uma mesma publicação, os elementos estruturantes de sua formação e
a evolução que tiveram ao longo dos séculos é o grande desafio que se coloca para
o resgate da memória do Serro. Tarefa de grande magnitude, implica não apenas
o estudo a partir dos primeiros anos do século XVIII, quando surgem o Arraial do
Ivituruy e a Vila do Príncipe, mas uma digressão sobre suas origens mais remotas,
incluindo a miscigenação da herança indígena, europeia e dos negros africanos
que aqui aportaram, para formar o traço étnico da comunidade serrana.
Todos esses elementos são amalgamados pela conexão e pela leitura do sagrado.
Os livros disponíveis sobre a história do Serro revelam facetas importantes da
influência religiosa na formação social da época, especialmente da Igreja Católica.
Demonstram também a singularidade da cidade desde o seu surgimento, retratada
nos monumentos históricos e no casario colonial, com forte influência do barroco.
No entanto, as publicações disponíveis não apresentam, com a profundidade
e as múltiplas dimensões necessárias, a rica contribuição da cultura popular
na formação do homem do Serro: seus costumes, suas tradições, sua culinária,
ricamente influenciada por diferentes fontes, e também sua contribuição libertária
e intelectual, tendo em vista que a cidade foi berço de expoentes figuras da vida
política e social dos séculos XIX e XX.
Mais ainda: não há, até o momento, nenhuma publicação sobre o município que,
além de retratá-lo em suas variadas vertentes, faça justiça às suas belezas naturais
e arquitetônicas. Um livro, enfim, de história, cultura e arte.
Conhecer um pouco mais da formação deste lugar,
desde os tempos imemoriais
A escassez e a dispersão de documentos e de estudos também dificultam a
identificação ou apresentação dos povos ancestrais que viveram na região, muito
antes da chegada dos portugueses.
A proposta do livro SERRO – HISTÓRIA VIVA – é aprofundar este tema instigante,
para conhecermos um pouco mais sobre os registros destes povos. Ainda que, em
sua plenitude, a tarefa seja inalcançável, é possível apresentar novos conteúdos
elucidativos e enriquecedores, para os estudiosos e para a sociedade como um
todo.
Entender os caminhos que permeavam a Vila
do Príncipe desde os primórdios, muito antes
da construção da Estrada Real, é entender por
que suas montanhas já eram utilizadas pelos
indígenas como ponto de passagem para várias
regiões do Brasil. Caminhos que, aliás, foram
posteriormente utilizados pelos tropeiros e que
ajudaram a formar a identidade sociocultural
e econômica de uma extensa área das Minas
Gerais. Afinal, o Serro tornou-se um importante
entreposto comercial da região, especialmente
após o ciclo minerador, recebendo influência de
inúmeros imigrantes que ali desembarcaram,
para formar suas famílias e ajudar a constituir
a sociedade local.
A herança do sagrado

Desperta um instigante olhar para o passado a herança do
sagrado que o Serro carrega na sua formação e simbologia
originais. Muito antes da chegada dos portugueses, suas
montanhas já faziam parte dos mitos e lendas que povoavam a
Serra do Espinhaço, como no mito da “serra resplandecente”.
O Serro foi criado sob o signo do sagrado. Os bandeirantes,
de procedência pouco conhecida, mas de raízes na nobreza
europeia, trouxeram consigo a herança dos antepassados
ibéricos e toda a sua carga mítica. Das origens dos Templários,
vieram a Ordem de Cristo e toda uma conotação misteriosa na
formação de seus principais ícones religiosos.
Sobre os povos antigos há poucos registros, mas as inscrições
rupestres encontradas em cavernas e formações rochosas do
município podem levar os cientistas, quem sabe num futuro não
tão distante, a descobrir raízes e fatos antes inimagináveis. Por
exemplo, o fato de que a região já fora conhecida muitos anos
antes de os portugueses aqui chegarem, como relata o mito da
Terra Brasilis, cultuado na Índia há vários séculos.
As tradições religiosas da cidade se expressam de maneira
vigorosa no seu calendário de festas, em que se destaca a de
Nossa Senhora do Rosário, realizada na primeira semana de
julho de cada ano. Tradição, folclore e religião se fundem em
rituais de fé, que transformam escravos em reis e que acontecem
na cidade desde os anos 20 do século XVIII.
As riquezas minerais na construção
da história da cidade
As riquezas minerais, em especial o ouro e o diamante, nortearam a ocupação
da região e despertaram a cobiça que fez com que Portugal dedicasse atenção
especial ao lugar. Acredita-se até que foi o ouro da região do Serro que
ajudou a reconstruir Lisboa, após o trágico terremoto ocorrido na capital
portuguesa, em 1749.
O ouro presente no solo do Serro, localizado em pequena profundidade,
corria em abundância pelos leitos do Jequitinhonha – que nasce na cidade –
e outros rios. À grande quantidade, aliava-se a sua qualidade. Em algumas
lavras, o mineral chegava a atingir 23 ou 24 quilates.
A ourivesaria logo se tornou uma atividade econômica importante. Técnicas
estrangeiras foram introduzidas na cidade, que desenvolveu também sua
arte própria no ofício, criando, por exemplo, os adornos em coco e ouro. A
partir do final dos anos 1720, a descoberta de diamante na região promove
um controle ainda mais rigoroso da Coroa sobre suas riquezas minerais,
gerando um clima de enorme violência contra o povo.
Assim, a abundância dos recursos minerais, se tinha tudo para
gerar um intenso desenvolvimento da região, acabou por servir aos
interesses da nobreza europeia. O ouro e o diamante eram levados
em grandes quantidades para Portugal e, de lá, para outros países,
principalmente a Inglaterra. Sem falar nos impostos que eram
cobrados por sua extração.
O queijo do Serro: marca de qualidade
transformada em patrimônio imaterial
Se no século XVIII falar da Vila do Príncipe era, antes de mais nada,
falar de suas riquezas auríferas, a partir do século XX o Serro passou
a se confundir com o seu queijo. A qualidade excepcional do produto
levou ao seu reconhecimento internacional e à sua declaração pelo
IEPHA/MG – Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico
de Minas Gerais -, em 2002, de primeiro patrimônio imaterial do
Estado. Em 2008, o produto tornou-se patrimônio cultural do
Brasil, reconhecido como tal pelo Instituto do Patrimônio Histórico
e Artístico Nacional – IPHAN.
Produzido de forma artesanal, sem deixar de incorporar as
técnicas modernas e beneficiando-se de clima e solo adequados, o
queijo adquiriu papel central na economia da cidade. Numerosas
famílias passaram a viver de sua produção, seja escoando o produto
diretamente para o consumo, seja através de intermediários ou
entregando-o à Cooperativa de Produtores Rurais da cidade.
Patrimônio também humano e humanista
Ao lado de suas riquezas econômicas, naturais e
arquitetônicas, o patrimônio humano e humanista
do Serro oferece uma contribuição impressionante
para a história de Minas e do Brasil. Emergem, de
suas entranhas, inúmeras personalidades de grande
relevo no mundo político, jurídico, no universo das
letras e das artes, razão pela qual a cidade ganhou
a alcunha de “Ninho das Águias”, expressão inscrita,
em latim, na sua bandeira.
Cidadãos serranos têm-se notabilizado, ao longo dos tempos, na luta
pelos ideais democráticos e republicanos.
Na ação política, brilha, entre seus maiores expoentes, a figura
emblemática de Teófilo Otoni, nascido na Vila do Príncipe no ano de
1807. Ao lado dele e de muitas outras personalidades de expressão,
como João Pinheiro, nomes menos conhecidos, como o do escravo Adão
e do escravo e garimpeiro Inácio, “o Mártir”, tiveram papel de destaque
na defesa de princípios de justiça e liberdade.
Na esfera do judiciário, o Serro é berço de uma constelação de
profissionais consagrados. A cidade esteve representada já na primeira
composição do Supremo Tribunal Federal, cuja abertura da sessão de
instalação, em 1890, foi presidida por um filho seu, João Evangelista
de Negreiros Sayão Lobato, o Visconde de Sabará. Dois outros serranos
ilustres, Pedro Lessa e Edmundo Lins, tiveram assento na mais alta
corte de justiça do país, sendo o primeiro também membro da Academia
Brasileira de Letras. Recentemente, uma cidadã serrana, Assusete
Dumont, foi indicada ministra do Superior Tribunal de Justiça.
Também na arte da escrita os serranos têm-se projetado nacionalmente.
No Império, o jornal “Sentinela do Serro”, fundado em 1830, dirigido e
escrito por Teófilo Otoni, adquiriu projeção em todo o país, ao cerrar
fileiras em torno do advento da República e da adoção do voto universal.
Desde então, jornalistas e escritores de expressão têm sido uma marca
da cidade, adquirindo notoriedade não apenas em Minas, mas em todo
o Brasil. Em período mais recente, menção especial deve ser feita ao
romancista Oswaldo França Júnior, ganhador do Prêmio Walmap de
Literatura em 1969, dos mais importantes do País à época.
A história das “mulheres do Serro”, como Jacinta de Barros e Ana
D´África, também merece ser aprofundada, assim como merecem
registro mulheres que, na contemporaneidade, brilham na política, no
Direito, na culinária e em muitas outras áreas.
É com esse patrimônio humano que o Serro foi se formando. O ouro
quase findou, mas ficou uma riqueza enorme, presente nas suas
tradições populares e numa peculiar característica da cidade: formar
cidadãos que romperam as fronteiras e ganharam o Brasil, projetando
o nome da cidade e tornando-a referência não apenas como espaço
geográfico e arquitetônico privilegiado.
O trabalho deste livro é árduo, tendo em vista que muitos acervos foram destruídos e outros
estão em péssimas condições. Mas, com certeza, muito há para se descobrir sobre a belíssima
história que envolve a cidade do Serro. Para isso, é preciso, como fizeram os bandeirantes da
época, entrincheirar entre suas montanhas, na busca do ouro da história oculta e/ou esquecida
de suas terras.
TEMAS HISTÓRICOS A SEREM ABORDADOS NO LIVRO
• Pré-história da região: memória, tradição e território
- A nação indígena: os botocudos sob a ótica indígena
• Formação do homem e a ocupação da região antes da chegada dos portugueses
- A Ordem de Cristo e as matrizes eclesiásticas do Império
• A interação das bandeiras com os nativos e a miscigenação cultural
- Genealogia e heráldica dos bandeirantes que formaram a Vila do Príncipe
• História da igreja: o padroado e as coroas ibéricas
- Entre a coroa e a cruz: a igreja colonial sob a égide do padroado
- O Divino Espírito Santo re-ligando Portugal e Brasil no imaginário religioso
popular
• O desenvolvimento da exploração mineral, o ciclo das entradas e bandeiras e a
construção da identidade regional
- Colonização, sociedade, costumes, religião e poder na Vila do Príncipe e região
do Ivituruy
• Festas religiosas
- A Festa do Rosário: origens e evolução histórica
- Outras festas tradicionais
• O desenvolvimento como entreposto comercial
• A formação cultural do homem do Serro
- As primeiras famílias e a formação social do Serro
- Cultura popular e a natureza singular do folclore local
- O movimento liberal – a história dos Otoni.
- Biografia das principais personalidades do Serro ao longo da história
• História oral e saberes tradicionais
- História da medicina local e dos saberes orais e sua relação com a biodiversidade
• A estagnação e o declínio socioeconômico dos séculos XIX e XX
• O Queijo do Serro: história, características e papel econômico
• Papel econômico da emigração na segunda metade do século XX
TEMAS CONTEMPORÂNEOS
• O estabelecimento de um novo paradigma de desenvolvimento para o século XXI
• A crise do paradigma mundial e seus paralelos no Serro
• Os novos cenários da mineração no século XXI
• Corresponsabilidade e construção de um futuro comum
- Natureza e economia: uma nova vertente
• O patrimônio histórico-cultural e o patrimônio ambiental como imprescindíveis
à sustentabilidade social
ACERVOS A SEREM PESQUISADOS
• Arquivo do Museu da Torre do Tombo, Lisboa, Portugal
• Arquivo Público Mineiro
• Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Mariana
• Arquivo de paróquias na cidade e distritos
• Arquivo do Iepha e Iphan
• Arquivos particulares de famílias do Serro
• Acervo da UFMG, PUC e outras universidades
• Biblioteca Nacional
• Biblioteca Pública Luis Bessa
• Instituto Amilcar Martins
• Museus do Serro e região
PÚBLICO ALVO
• Academia e escolas de 1º e 2º graus
• Agentes públicos
• Agentes privados potencialmente interessados em investir no município
• Comunidade local e cidadãos serranos que residem em outras cidades
• Comunidade de deficientes visuais (áudio-livro)
• Profissionais que atuam na cidade
• Ambientalistas, ecologistas e amantes do ecoturismo
• Historiadores
• Jornalistas e editores
PROJETO EDITORIAL
Características:
• histórico-jornalístico;
• depoimentos de história oral;
• registros históricos através de documentos, fotos antigas, fotos de objetos etc;
• apresentação de depoimentos na íntegra;
• apresentação de histórias contadas por moradores em estilo romanceado;
• legendas para identificação de fotos e documentos;
• apresentação de textos de terceiros e colaboradores, com edição dos organizadores;
• organização de capítulos, títulos, subtítulos, legendas etc.
PROJETO FOTOGRÁFICO
Nº de fotos originais: 100 (incluindo foto ou fotos para capa e sobrecapa)
Nº de fotos de banco de imagens: 20
Nº de reproduções de fotos antigas: 30
Nº de reproduções de documentos: 10
TOTAL: 160 imagens, aproximadamente.
- Tratamento de todas as imagens
- Edição fotográfica
TÉCNICAS DE OBTENÇÃO DAS FOTOGRAFIAS:
A obtenção das fotografias e dados deve levar em consideração que o livro conterá
imagens de diversas temáticas, a saber: natureza do lugar, gente do lugar e seus
costumes, animais e pássaros e fotografia documental. Deverão ser utilizadas
diferentes técnicas, compatíveis com o tipo de imagem a ser capturada. Exemplos:
ambiente de estúdio para fotos de documentos ou reprodução de fotografias
antigas e fotografia com iluminação artificial, para obtenção de ‘portraits’ de
pessoas influentes ou mesmo de pessoas representativas da gente do lugar.
Nas fotos de natureza serão adotadas técnicas de longa exposição, de fotografia
noturna, de fotografia infravermelha e as necessárias para a obtenção de imagens
impactantes, que representem o espírito do livro.
FORMATO EDITORIAL DA OBRA
• Aberto em cm: 58X29cm.
• Fechado em cm: 29X29cm.
• Acabamento: Capa dura impressa em papel couchê fosco, bochura utlizando cola
e costura.
• Miolo: Impresso em papel couchê fosco de 145gr.
FICHA TÉCNICA
• Capa dura: 47x33cm, 4x1 cores, tinta escala em couché liso 150g.
Saída em CTP.
• Guarda: 46x31cm, 4x0 cores, tinta escala em couché liso 150g.
Saída em CTP.
• Miolo: 200 págs, 21x30cm, 4 cores, tinta escala em couché liso 115g.
Saída em CTP.
• Lombada:11mm, dobra, c/laminação fosca=1 lado (s) (capa), costura, capa dura.
• Tiragem: 3 mil exemplares.
ETAPAS DE TRABALHO
Fase 1 – pesquisa:
• Levantamento histórico, através de
documentos e fotografias arquivados nas
diversas fontes de pesquisa.
• Resgate de documentos e fotografias
junto a membros de famílias tradicionais
da cidade, escolas e outras fontes locais.
• Entrevistas com os moradores mais
antigos da cidade, com foco na história
oral.
• Gravação e compilação dos dados
coletados, inclusive para a elaboração
de acervos para utilização futura, em
instituições de ensino e pesquisa e outras
que se interessem.
• Organização de todo o acervo
fotográfico, para utilização no livro e
também para pesquisas futuras ou até
mesmo para, num segundo momento,
fazerem parte de um museu histórico
local.
• Pesquisa junto a comunidades indígenas
e de negros (quilombos e resquícios

dessas comunidades), para resgate de
tradições orais e culturais.
• Pesquisa junto ao segmentos minerais
(principalmente
instituições),
para
contar a história do desenvolvimento
econômico da região, sob esse prisma
específico.
• Pesquisa em fazendas antigas, para
resgate de peças, fotos e outros objetos
que ajudem a contar a história da cidade.
• Registro do trabalho através de um
documentário (making-off ), mostrando
todas as fases da elaboração do livro.
Fase 2 – organização das informações:
• Checagem do material e identificação
de sua qualidade para uso em projeto
editorial.
• Reprodução fotográfica com recursos
adequados à qualidade do material
antigo.
• Transcrição de fitas com entrevistas.
• Produção de conteúdos com base nas
entrevistas.
• Registro de fontes de pesquisa para
catalogação.
• Registro de colaboradores, inclusive com
documentação para efeito de direitos de
uso das informações, documentos, fotos
etc.
(Lei de Direitos Autorais)

• Registro da publicação em órgãos
pertinentes (Biblioteca Nacional, Arquivo
Público Mineiro, Iphan, Iphea etc).
• Definição de autorias para prefácio,
texto de apresentação, prólogo etc.
• Redação final de todos os textos.
• Elaboração de expediente profissional,
com descrição de todas as pessoas,
instituições e empresas envolvidas.
• Apresentação de logomarcas
patrocinadores, mensagens etc.

de

Fase 4 – lançamento
• Definição de editora.
• Organização de evento de lançamento.

Fase 3 – edição e finalização

• Assessoria de imprensa e envio de livro
para críticos de literatura, colunistas,
etc.

• Edição de todos os textos e divisão por
capítulos.

• Distribuição (a cargo da editora
ou empresa especializada).

• Edição do material fotográfico e
imagens de documentos antigos, que
serão escaneados após terem suas
imagens tratadas.

• Encaminhamento para bibliotecas
públicas municipais de Minas.

• Organização
catalográfica.

de

índice

e

ficha
PLANEJAMENTO E PLANO DE AÇÃO
ETAPAS PLELIMINARES
1) Reuniões setoriais com representantes das instituições envolvidas no projeto de
execução do livro;
2) reuniões com os profissionais envolvidos com o projeto do livro, para:
• discussão temática dos objetivos centrais do trabalho;
• apresentação da pauta de trabalho, com base no planejamento estratégico
necessário ao desenvolvimento do processo de elaboração do livro, nas etapas do
plano de ação e nas metas primordiais do produto editorial;
• realização de briefing com os profissionais de fotografia, definindo conceitos
para a obtenção de imagens expressivas, registros de documentos históricos,
iconografia, reprodução de mapas e outros materiais fundamentais para ilustração
do livro;
• conceituação do conteúdo de história oral;
• conceituação do conteúdo histórico e das metas preestabelecidas, em reunião
com equipe de pesquisa histórica;
• definição dos profissionais indicados para o trabalho de campo da pesquisa
histórica, envolvendo linhas temáticas da busca de conteúdo e ações específicas no
universo que envolve o município do Serro, ontem e hoje;
• apresentação do cronograma de trabalho, planejamento, plano de ação e metas,
com indicação de coordenadores por área de atuação;
• indicação de objetivos para o projeto gráfico do livro, em especial definição de
fontes, formato, papel a ser utilizado, acabamento, edição de imagens e textos;
• apresentação ao coordenador da área de pesquisa histórica de uma pré-pauta
de temas e capítulos a serem abordados no livro;
Este conjunto de esforços requer ativa participação das entidades parceiras e da
comunidade serrana, não apenas na discussão das linhas gerais do trabalho, mas
também, na medida do possível, através da incorporação efetiva ao trabalho de
documentação e pesquisa.
CRONOGRAMA DE AÇÕES
1ª ETAPA
APRESENTAÇÃO:
15 DE SETEMBRO DE 2012
1) Formação e capacitação de equipe para a elaboração da pesquisa histórica e
iconográfica do Serro, com a participação direta de professores, estudantes e
coordenadores da área de História e afins, com origem em diferentes instituições.
Tal equipe seria composta de 18 profissionais.
PRAZO: 15.10.2012
2ª ETAPA
APRESENTAÇÃO:
15 DE OUTUBRO DE 2012
2) Contratação de profissionais de fotografia especializados em reprodução de imagens
antigas, reprodução de documentos, fotografia de natureza, monumentos históricos e
foto autoral.
PRAZO: 30.11.2012
3) Contratação de profissionais de redação, edição e revisão literária.
PRAZO: 30.12.2012
4) Contratação de profissional especializado em literatura oral.
PRAZO: 30.11.2012
5) Geração de infraestrutura e suporte para o trabalho de campo (transporte,
hospedagem, alimentação etc).
PRAZO: 15.09.2012
6) Apresentação de um plano de trabalho para definição dos pilares de sustentação
que vão nortear o trabalho de pesquisa histórica e iconográfica, com a participação da
equipe de quatro coordenadores, membros de departamentos de História e áreas afins
de instituições de ensino superior e de pesquisa.
PRAZO: 15.09.2012
7) Elaboração de planejamento estratégico, com definição de conceito, raciocínio básico,
metas e plano de ação para consecução dos objetivos do livro, com a participação direta
de todos os profissionais envolvidos no trabalho.
PRAZO: 15.01.2013
8) Estudo crítico das principais obras publicadas sobre a história do Serro, sob a ótica
do material oferecido como fonte de pesquisa, da documentação disponível, do material
fotográfico e da apresentação editorial. Estabelecimento de parâmetros e conceituação
do trabalho do livro enquanto peça fundamental no entendimento do processo de
desenvolvimento social, humano, ambiental, arquitetônico e cultural do município.
PRAZO: 15.02.2013
9) Mapeamento geográfico de todo o município, com o apontamento de fontes de
pesquisas, sejam elas personagens da vida atual ou pregressa do Serro ou lugares onde
se desenrolaram fatos importantes da trajetória histórica da cidade.
PRAZO: 15.03.2013
10) Realização de todo o trabalho de campo de pesquisa da história oficial, da história
mítica e da história oral, através de entrevistas realizadas in loco, com gravação em
áudio, para posterior transcrição, a partir de levantamento de fontes e definição de
pauta. O conteúdo obtido com este trabalho será a matéria bruta para a consecução dos
objetivos finais da obra e servirá de elemento inclusive para trabalhos futuros e para o
acervo histórico a ser construído a partir da pesquisa.
PRAZO: 15.04.2013
11) Apuração de casos da cultura e do imaginário popular enraizados na vida da
comunidade serrana e contados desde os tempos antigos, a partir de entrevistas e
gravações in loco com personagens vivos da história da cidade.
3ª ETAPA
APRESENTAÇÃO:
15 DE DEZEMBRO DE 2013
PRAZO: 15.05.2013
12) Análise e levantamento de documentos da história oficial e da história de registros
simbólicos e iconográficos do Serro, estabelecendo um conteúdo enriquecedor do
trabalho de pesquisa, inclusive norteando as etapas de apuração. Apuração junto às
diversas fontes de pesquisa que possam agregar valor cultural e literário ao trabalho e
ao entendimento da histórica da cidade.
PRAZO: 15.06.2013
13) Registro fotográfico de todos os lugares importantes para a história da cidade,
especialmente aqueles onde se desenrolaram fatos relevantes para o desenvolvimento
social, humano e econômico do município.
PRAZO: 15.06.2013
14) Registro e reproduções fotográficas retratando personagens do presente e do
passado, que ajudaram e ajudam a construir a história viva da cidade.
PRAZO: 15.06.2013
15) Registro fotográfico de todos os monumentos naturais, históricos, religiosos,
arquitetônicos e arqueológicos, para enriquecimento e ilustração do trabalho de
pesquisa histórica.
PRAZO: 15.06.2013
16) Reprodução de documentos antigos, com a utilização de técnicas modernas de
valorização das imagens contidas no material. Extensão deste trabalho para o registro
fotográfico de objetos que possam contribuir com a descrição de determinados fatos
históricos.
PRAZO: 15.07.2013
17) Compilação dos dados da pesquisa histórica, com transcrição de todo o material de
entrevistas para análise conjunta de toda a equipe de pesquisadores e coordenadores
editoriais.
PRAZO: 15.07.2013
4ª ETAPA
APRESENTAÇÃO:
15 DE AGOSTO DE 2013
18) Conceituação do material obtido em todas as fases da pesquisa e definição de
parâmetros para nortear a edição do livro.
PRAZO: 15.08.2013
19) Análise do material fotográfico e documentos obtidos, com ênfase na classificação
de acordo com o valor histórico, estético e plástico das imagens, ineditismo e outros
parâmetros de conceituação.
PRAZO: 15.09.2013
20) Discussão e debate com o grupo de coordenação, com participação de apoiadores
e patrocinador(es) ou preposto(s) indicado(s), para fechamento da linha editorial e da
apresentação do produto final.
PRAZO: 15.10.2013
21) Apresentação do projeto gráfico e de arte do livro, com definição de fontes a serem
adotadas, ícones de edição, ilustrações, aproveitamento e utilização de imagens,
apresentação gráfica de documentos e imagens em detalhe, definição de papel, estilos,
capa e sobrecapa.
PRAZO: 15.10.2013
22) Edição fotográfica das imagens obtidas, com tratamento de todas as fotos e
reproduções fotográficas, buscando-se equilíbrio e homogeneidade na apresentação das
imagens no contexto editorial do livro, observando-se a qualidade e a visibilidade do
material.
PRAZO: 30.10.2013
23) Redação final dos textos obtidos com a pesquisa da histórica oficial, iconográfica, da
história oral e de literatura oral (casos), em formato jornalístico e fluente, de maneira a
permitir o entendimento do público-alvo do trabalho, especialmente o público leigo e as
diversas comunidades nele diretamente envolvidas.
PRAZO: 15.10.2013
24) Edição dos capítulos do livro, observando-se parâmetros de relevância histórica,
qualidade das imagens, depoimentos, casos da literatura oral e outros elementos que
possam enriquecer o produto editorial.
PRAZO: 30.10.2013
25) Fechamento de capa e sobrecapa, com discussão e debate de toda a equipe de
coordenadores, para definição das imagens que mais traduzem o conjunto do trabalho
realizado ao longo dos meses de pesquisa e apuração.
PRAZO: 01.11.2013
26) Apresentação de provas finais aos parceiros envolvidos na edição, impressão e
acabamento do trabalho.
PRAZO: 15.11.2013
27) Encaminhamento do livro para editores, jornalistas, bibliotecários, historiadores,
autoridades públicas e privadas, atores sociais do trabalho, representantes das
comunidades envolvidas e outros representantes de segmentos importantes para a
consolidação dos objetivos primordiais da obra.
PRAZO: 15.01.2014
28) Lançamento oficial do livro, com convite aos personagens que participaram da
elaboração do trabalho, jornalistas, autoridades públicas, privadas e religiosas e,
especialmente, à comunidade serrana e aos amigos da cidade.
DATA A DEFINIR
Proponentes do projeto
Jornalistas Eduardo Campos e Sérgio Lacerda
(Duo Comunicação)
Projeto História Viva Serro

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Projeto História Viva Serro

  • 2. Anteprojeto | Planejamento | Plano de Ação
  • 3. Apresentação A despeito de algumas fontes bibliográficas da história do Serro conterem elementos importantes acerca da formação da sociedade local, em suas dimensões culturais, sociais, políticas e geográficas, a riqueza da trajetória do município reclama ainda um estudo sistêmico aprofundado, desta que é a primeira cidade do Brasil a ter o seu conjunto arquitetônico e urbanístico tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN -, em 8 de abril de 1938. Reunir, em uma mesma publicação, os elementos estruturantes de sua formação e a evolução que tiveram ao longo dos séculos é o grande desafio que se coloca para o resgate da memória do Serro. Tarefa de grande magnitude, implica não apenas o estudo a partir dos primeiros anos do século XVIII, quando surgem o Arraial do Ivituruy e a Vila do Príncipe, mas uma digressão sobre suas origens mais remotas, incluindo a miscigenação da herança indígena, europeia e dos negros africanos que aqui aportaram, para formar o traço étnico da comunidade serrana. Todos esses elementos são amalgamados pela conexão e pela leitura do sagrado. Os livros disponíveis sobre a história do Serro revelam facetas importantes da influência religiosa na formação social da época, especialmente da Igreja Católica. Demonstram também a singularidade da cidade desde o seu surgimento, retratada nos monumentos históricos e no casario colonial, com forte influência do barroco.
  • 4. No entanto, as publicações disponíveis não apresentam, com a profundidade e as múltiplas dimensões necessárias, a rica contribuição da cultura popular na formação do homem do Serro: seus costumes, suas tradições, sua culinária, ricamente influenciada por diferentes fontes, e também sua contribuição libertária e intelectual, tendo em vista que a cidade foi berço de expoentes figuras da vida política e social dos séculos XIX e XX. Mais ainda: não há, até o momento, nenhuma publicação sobre o município que, além de retratá-lo em suas variadas vertentes, faça justiça às suas belezas naturais e arquitetônicas. Um livro, enfim, de história, cultura e arte.
  • 5. Conhecer um pouco mais da formação deste lugar, desde os tempos imemoriais A escassez e a dispersão de documentos e de estudos também dificultam a identificação ou apresentação dos povos ancestrais que viveram na região, muito antes da chegada dos portugueses. A proposta do livro SERRO – HISTÓRIA VIVA – é aprofundar este tema instigante, para conhecermos um pouco mais sobre os registros destes povos. Ainda que, em sua plenitude, a tarefa seja inalcançável, é possível apresentar novos conteúdos elucidativos e enriquecedores, para os estudiosos e para a sociedade como um todo. Entender os caminhos que permeavam a Vila do Príncipe desde os primórdios, muito antes da construção da Estrada Real, é entender por que suas montanhas já eram utilizadas pelos indígenas como ponto de passagem para várias regiões do Brasil. Caminhos que, aliás, foram posteriormente utilizados pelos tropeiros e que ajudaram a formar a identidade sociocultural e econômica de uma extensa área das Minas Gerais. Afinal, o Serro tornou-se um importante entreposto comercial da região, especialmente após o ciclo minerador, recebendo influência de inúmeros imigrantes que ali desembarcaram, para formar suas famílias e ajudar a constituir a sociedade local.
  • 6. A herança do sagrado Desperta um instigante olhar para o passado a herança do sagrado que o Serro carrega na sua formação e simbologia originais. Muito antes da chegada dos portugueses, suas montanhas já faziam parte dos mitos e lendas que povoavam a Serra do Espinhaço, como no mito da “serra resplandecente”. O Serro foi criado sob o signo do sagrado. Os bandeirantes, de procedência pouco conhecida, mas de raízes na nobreza europeia, trouxeram consigo a herança dos antepassados ibéricos e toda a sua carga mítica. Das origens dos Templários, vieram a Ordem de Cristo e toda uma conotação misteriosa na formação de seus principais ícones religiosos. Sobre os povos antigos há poucos registros, mas as inscrições rupestres encontradas em cavernas e formações rochosas do município podem levar os cientistas, quem sabe num futuro não tão distante, a descobrir raízes e fatos antes inimagináveis. Por exemplo, o fato de que a região já fora conhecida muitos anos antes de os portugueses aqui chegarem, como relata o mito da Terra Brasilis, cultuado na Índia há vários séculos. As tradições religiosas da cidade se expressam de maneira vigorosa no seu calendário de festas, em que se destaca a de Nossa Senhora do Rosário, realizada na primeira semana de julho de cada ano. Tradição, folclore e religião se fundem em rituais de fé, que transformam escravos em reis e que acontecem na cidade desde os anos 20 do século XVIII.
  • 7. As riquezas minerais na construção da história da cidade As riquezas minerais, em especial o ouro e o diamante, nortearam a ocupação da região e despertaram a cobiça que fez com que Portugal dedicasse atenção especial ao lugar. Acredita-se até que foi o ouro da região do Serro que ajudou a reconstruir Lisboa, após o trágico terremoto ocorrido na capital portuguesa, em 1749. O ouro presente no solo do Serro, localizado em pequena profundidade, corria em abundância pelos leitos do Jequitinhonha – que nasce na cidade – e outros rios. À grande quantidade, aliava-se a sua qualidade. Em algumas lavras, o mineral chegava a atingir 23 ou 24 quilates. A ourivesaria logo se tornou uma atividade econômica importante. Técnicas estrangeiras foram introduzidas na cidade, que desenvolveu também sua arte própria no ofício, criando, por exemplo, os adornos em coco e ouro. A partir do final dos anos 1720, a descoberta de diamante na região promove um controle ainda mais rigoroso da Coroa sobre suas riquezas minerais, gerando um clima de enorme violência contra o povo. Assim, a abundância dos recursos minerais, se tinha tudo para gerar um intenso desenvolvimento da região, acabou por servir aos interesses da nobreza europeia. O ouro e o diamante eram levados em grandes quantidades para Portugal e, de lá, para outros países, principalmente a Inglaterra. Sem falar nos impostos que eram cobrados por sua extração.
  • 8. O queijo do Serro: marca de qualidade transformada em patrimônio imaterial Se no século XVIII falar da Vila do Príncipe era, antes de mais nada, falar de suas riquezas auríferas, a partir do século XX o Serro passou a se confundir com o seu queijo. A qualidade excepcional do produto levou ao seu reconhecimento internacional e à sua declaração pelo IEPHA/MG – Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais -, em 2002, de primeiro patrimônio imaterial do Estado. Em 2008, o produto tornou-se patrimônio cultural do Brasil, reconhecido como tal pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN. Produzido de forma artesanal, sem deixar de incorporar as técnicas modernas e beneficiando-se de clima e solo adequados, o queijo adquiriu papel central na economia da cidade. Numerosas famílias passaram a viver de sua produção, seja escoando o produto diretamente para o consumo, seja através de intermediários ou entregando-o à Cooperativa de Produtores Rurais da cidade.
  • 9. Patrimônio também humano e humanista Ao lado de suas riquezas econômicas, naturais e arquitetônicas, o patrimônio humano e humanista do Serro oferece uma contribuição impressionante para a história de Minas e do Brasil. Emergem, de suas entranhas, inúmeras personalidades de grande relevo no mundo político, jurídico, no universo das letras e das artes, razão pela qual a cidade ganhou a alcunha de “Ninho das Águias”, expressão inscrita, em latim, na sua bandeira. Cidadãos serranos têm-se notabilizado, ao longo dos tempos, na luta pelos ideais democráticos e republicanos. Na ação política, brilha, entre seus maiores expoentes, a figura emblemática de Teófilo Otoni, nascido na Vila do Príncipe no ano de 1807. Ao lado dele e de muitas outras personalidades de expressão, como João Pinheiro, nomes menos conhecidos, como o do escravo Adão e do escravo e garimpeiro Inácio, “o Mártir”, tiveram papel de destaque na defesa de princípios de justiça e liberdade. Na esfera do judiciário, o Serro é berço de uma constelação de profissionais consagrados. A cidade esteve representada já na primeira composição do Supremo Tribunal Federal, cuja abertura da sessão de instalação, em 1890, foi presidida por um filho seu, João Evangelista de Negreiros Sayão Lobato, o Visconde de Sabará. Dois outros serranos ilustres, Pedro Lessa e Edmundo Lins, tiveram assento na mais alta corte de justiça do país, sendo o primeiro também membro da Academia Brasileira de Letras. Recentemente, uma cidadã serrana, Assusete Dumont, foi indicada ministra do Superior Tribunal de Justiça.
  • 10. Também na arte da escrita os serranos têm-se projetado nacionalmente. No Império, o jornal “Sentinela do Serro”, fundado em 1830, dirigido e escrito por Teófilo Otoni, adquiriu projeção em todo o país, ao cerrar fileiras em torno do advento da República e da adoção do voto universal. Desde então, jornalistas e escritores de expressão têm sido uma marca da cidade, adquirindo notoriedade não apenas em Minas, mas em todo o Brasil. Em período mais recente, menção especial deve ser feita ao romancista Oswaldo França Júnior, ganhador do Prêmio Walmap de Literatura em 1969, dos mais importantes do País à época. A história das “mulheres do Serro”, como Jacinta de Barros e Ana D´África, também merece ser aprofundada, assim como merecem registro mulheres que, na contemporaneidade, brilham na política, no Direito, na culinária e em muitas outras áreas. É com esse patrimônio humano que o Serro foi se formando. O ouro quase findou, mas ficou uma riqueza enorme, presente nas suas tradições populares e numa peculiar característica da cidade: formar cidadãos que romperam as fronteiras e ganharam o Brasil, projetando o nome da cidade e tornando-a referência não apenas como espaço geográfico e arquitetônico privilegiado. O trabalho deste livro é árduo, tendo em vista que muitos acervos foram destruídos e outros estão em péssimas condições. Mas, com certeza, muito há para se descobrir sobre a belíssima história que envolve a cidade do Serro. Para isso, é preciso, como fizeram os bandeirantes da época, entrincheirar entre suas montanhas, na busca do ouro da história oculta e/ou esquecida de suas terras.
  • 11. TEMAS HISTÓRICOS A SEREM ABORDADOS NO LIVRO • Pré-história da região: memória, tradição e território - A nação indígena: os botocudos sob a ótica indígena • Formação do homem e a ocupação da região antes da chegada dos portugueses - A Ordem de Cristo e as matrizes eclesiásticas do Império • A interação das bandeiras com os nativos e a miscigenação cultural - Genealogia e heráldica dos bandeirantes que formaram a Vila do Príncipe • História da igreja: o padroado e as coroas ibéricas - Entre a coroa e a cruz: a igreja colonial sob a égide do padroado - O Divino Espírito Santo re-ligando Portugal e Brasil no imaginário religioso popular • O desenvolvimento da exploração mineral, o ciclo das entradas e bandeiras e a construção da identidade regional - Colonização, sociedade, costumes, religião e poder na Vila do Príncipe e região do Ivituruy • Festas religiosas - A Festa do Rosário: origens e evolução histórica - Outras festas tradicionais • O desenvolvimento como entreposto comercial • A formação cultural do homem do Serro - As primeiras famílias e a formação social do Serro - Cultura popular e a natureza singular do folclore local
  • 12. - O movimento liberal – a história dos Otoni. - Biografia das principais personalidades do Serro ao longo da história • História oral e saberes tradicionais - História da medicina local e dos saberes orais e sua relação com a biodiversidade • A estagnação e o declínio socioeconômico dos séculos XIX e XX • O Queijo do Serro: história, características e papel econômico • Papel econômico da emigração na segunda metade do século XX
  • 13. TEMAS CONTEMPORÂNEOS • O estabelecimento de um novo paradigma de desenvolvimento para o século XXI • A crise do paradigma mundial e seus paralelos no Serro • Os novos cenários da mineração no século XXI • Corresponsabilidade e construção de um futuro comum - Natureza e economia: uma nova vertente • O patrimônio histórico-cultural e o patrimônio ambiental como imprescindíveis à sustentabilidade social
  • 14. ACERVOS A SEREM PESQUISADOS • Arquivo do Museu da Torre do Tombo, Lisboa, Portugal • Arquivo Público Mineiro • Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Mariana • Arquivo de paróquias na cidade e distritos • Arquivo do Iepha e Iphan • Arquivos particulares de famílias do Serro • Acervo da UFMG, PUC e outras universidades • Biblioteca Nacional • Biblioteca Pública Luis Bessa • Instituto Amilcar Martins • Museus do Serro e região
  • 15. PÚBLICO ALVO • Academia e escolas de 1º e 2º graus • Agentes públicos • Agentes privados potencialmente interessados em investir no município • Comunidade local e cidadãos serranos que residem em outras cidades • Comunidade de deficientes visuais (áudio-livro) • Profissionais que atuam na cidade • Ambientalistas, ecologistas e amantes do ecoturismo • Historiadores • Jornalistas e editores
  • 16. PROJETO EDITORIAL Características: • histórico-jornalístico; • depoimentos de história oral; • registros históricos através de documentos, fotos antigas, fotos de objetos etc; • apresentação de depoimentos na íntegra; • apresentação de histórias contadas por moradores em estilo romanceado; • legendas para identificação de fotos e documentos; • apresentação de textos de terceiros e colaboradores, com edição dos organizadores; • organização de capítulos, títulos, subtítulos, legendas etc.
  • 17. PROJETO FOTOGRÁFICO Nº de fotos originais: 100 (incluindo foto ou fotos para capa e sobrecapa) Nº de fotos de banco de imagens: 20 Nº de reproduções de fotos antigas: 30 Nº de reproduções de documentos: 10 TOTAL: 160 imagens, aproximadamente. - Tratamento de todas as imagens - Edição fotográfica TÉCNICAS DE OBTENÇÃO DAS FOTOGRAFIAS: A obtenção das fotografias e dados deve levar em consideração que o livro conterá imagens de diversas temáticas, a saber: natureza do lugar, gente do lugar e seus costumes, animais e pássaros e fotografia documental. Deverão ser utilizadas diferentes técnicas, compatíveis com o tipo de imagem a ser capturada. Exemplos: ambiente de estúdio para fotos de documentos ou reprodução de fotografias antigas e fotografia com iluminação artificial, para obtenção de ‘portraits’ de pessoas influentes ou mesmo de pessoas representativas da gente do lugar. Nas fotos de natureza serão adotadas técnicas de longa exposição, de fotografia noturna, de fotografia infravermelha e as necessárias para a obtenção de imagens impactantes, que representem o espírito do livro.
  • 18. FORMATO EDITORIAL DA OBRA • Aberto em cm: 58X29cm. • Fechado em cm: 29X29cm. • Acabamento: Capa dura impressa em papel couchê fosco, bochura utlizando cola e costura. • Miolo: Impresso em papel couchê fosco de 145gr.
  • 19. FICHA TÉCNICA • Capa dura: 47x33cm, 4x1 cores, tinta escala em couché liso 150g. Saída em CTP. • Guarda: 46x31cm, 4x0 cores, tinta escala em couché liso 150g. Saída em CTP. • Miolo: 200 págs, 21x30cm, 4 cores, tinta escala em couché liso 115g. Saída em CTP. • Lombada:11mm, dobra, c/laminação fosca=1 lado (s) (capa), costura, capa dura. • Tiragem: 3 mil exemplares.
  • 20. ETAPAS DE TRABALHO Fase 1 – pesquisa: • Levantamento histórico, através de documentos e fotografias arquivados nas diversas fontes de pesquisa. • Resgate de documentos e fotografias junto a membros de famílias tradicionais da cidade, escolas e outras fontes locais. • Entrevistas com os moradores mais antigos da cidade, com foco na história oral. • Gravação e compilação dos dados coletados, inclusive para a elaboração de acervos para utilização futura, em instituições de ensino e pesquisa e outras que se interessem. • Organização de todo o acervo fotográfico, para utilização no livro e também para pesquisas futuras ou até mesmo para, num segundo momento, fazerem parte de um museu histórico local. • Pesquisa junto a comunidades indígenas e de negros (quilombos e resquícios dessas comunidades), para resgate de tradições orais e culturais. • Pesquisa junto ao segmentos minerais (principalmente instituições), para contar a história do desenvolvimento econômico da região, sob esse prisma específico. • Pesquisa em fazendas antigas, para resgate de peças, fotos e outros objetos que ajudem a contar a história da cidade. • Registro do trabalho através de um documentário (making-off ), mostrando todas as fases da elaboração do livro.
  • 21. Fase 2 – organização das informações: • Checagem do material e identificação de sua qualidade para uso em projeto editorial. • Reprodução fotográfica com recursos adequados à qualidade do material antigo. • Transcrição de fitas com entrevistas. • Produção de conteúdos com base nas entrevistas. • Registro de fontes de pesquisa para catalogação. • Registro de colaboradores, inclusive com documentação para efeito de direitos de uso das informações, documentos, fotos etc. (Lei de Direitos Autorais) • Registro da publicação em órgãos pertinentes (Biblioteca Nacional, Arquivo Público Mineiro, Iphan, Iphea etc). • Definição de autorias para prefácio, texto de apresentação, prólogo etc. • Redação final de todos os textos. • Elaboração de expediente profissional, com descrição de todas as pessoas, instituições e empresas envolvidas. • Apresentação de logomarcas patrocinadores, mensagens etc. de Fase 4 – lançamento • Definição de editora. • Organização de evento de lançamento. Fase 3 – edição e finalização • Assessoria de imprensa e envio de livro para críticos de literatura, colunistas, etc. • Edição de todos os textos e divisão por capítulos. • Distribuição (a cargo da editora ou empresa especializada). • Edição do material fotográfico e imagens de documentos antigos, que serão escaneados após terem suas imagens tratadas. • Encaminhamento para bibliotecas públicas municipais de Minas. • Organização catalográfica. de índice e ficha
  • 22. PLANEJAMENTO E PLANO DE AÇÃO ETAPAS PLELIMINARES 1) Reuniões setoriais com representantes das instituições envolvidas no projeto de execução do livro; 2) reuniões com os profissionais envolvidos com o projeto do livro, para: • discussão temática dos objetivos centrais do trabalho; • apresentação da pauta de trabalho, com base no planejamento estratégico necessário ao desenvolvimento do processo de elaboração do livro, nas etapas do plano de ação e nas metas primordiais do produto editorial; • realização de briefing com os profissionais de fotografia, definindo conceitos para a obtenção de imagens expressivas, registros de documentos históricos, iconografia, reprodução de mapas e outros materiais fundamentais para ilustração do livro; • conceituação do conteúdo de história oral; • conceituação do conteúdo histórico e das metas preestabelecidas, em reunião com equipe de pesquisa histórica; • definição dos profissionais indicados para o trabalho de campo da pesquisa histórica, envolvendo linhas temáticas da busca de conteúdo e ações específicas no universo que envolve o município do Serro, ontem e hoje;
  • 23. • apresentação do cronograma de trabalho, planejamento, plano de ação e metas, com indicação de coordenadores por área de atuação; • indicação de objetivos para o projeto gráfico do livro, em especial definição de fontes, formato, papel a ser utilizado, acabamento, edição de imagens e textos; • apresentação ao coordenador da área de pesquisa histórica de uma pré-pauta de temas e capítulos a serem abordados no livro; Este conjunto de esforços requer ativa participação das entidades parceiras e da comunidade serrana, não apenas na discussão das linhas gerais do trabalho, mas também, na medida do possível, através da incorporação efetiva ao trabalho de documentação e pesquisa.
  • 24. CRONOGRAMA DE AÇÕES 1ª ETAPA APRESENTAÇÃO: 15 DE SETEMBRO DE 2012 1) Formação e capacitação de equipe para a elaboração da pesquisa histórica e iconográfica do Serro, com a participação direta de professores, estudantes e coordenadores da área de História e afins, com origem em diferentes instituições. Tal equipe seria composta de 18 profissionais. PRAZO: 15.10.2012 2ª ETAPA APRESENTAÇÃO: 15 DE OUTUBRO DE 2012 2) Contratação de profissionais de fotografia especializados em reprodução de imagens antigas, reprodução de documentos, fotografia de natureza, monumentos históricos e foto autoral. PRAZO: 30.11.2012 3) Contratação de profissionais de redação, edição e revisão literária. PRAZO: 30.12.2012 4) Contratação de profissional especializado em literatura oral. PRAZO: 30.11.2012 5) Geração de infraestrutura e suporte para o trabalho de campo (transporte, hospedagem, alimentação etc). PRAZO: 15.09.2012
  • 25. 6) Apresentação de um plano de trabalho para definição dos pilares de sustentação que vão nortear o trabalho de pesquisa histórica e iconográfica, com a participação da equipe de quatro coordenadores, membros de departamentos de História e áreas afins de instituições de ensino superior e de pesquisa. PRAZO: 15.09.2012 7) Elaboração de planejamento estratégico, com definição de conceito, raciocínio básico, metas e plano de ação para consecução dos objetivos do livro, com a participação direta de todos os profissionais envolvidos no trabalho. PRAZO: 15.01.2013 8) Estudo crítico das principais obras publicadas sobre a história do Serro, sob a ótica do material oferecido como fonte de pesquisa, da documentação disponível, do material fotográfico e da apresentação editorial. Estabelecimento de parâmetros e conceituação do trabalho do livro enquanto peça fundamental no entendimento do processo de desenvolvimento social, humano, ambiental, arquitetônico e cultural do município. PRAZO: 15.02.2013 9) Mapeamento geográfico de todo o município, com o apontamento de fontes de pesquisas, sejam elas personagens da vida atual ou pregressa do Serro ou lugares onde se desenrolaram fatos importantes da trajetória histórica da cidade. PRAZO: 15.03.2013 10) Realização de todo o trabalho de campo de pesquisa da história oficial, da história mítica e da história oral, através de entrevistas realizadas in loco, com gravação em áudio, para posterior transcrição, a partir de levantamento de fontes e definição de pauta. O conteúdo obtido com este trabalho será a matéria bruta para a consecução dos objetivos finais da obra e servirá de elemento inclusive para trabalhos futuros e para o acervo histórico a ser construído a partir da pesquisa. PRAZO: 15.04.2013
  • 26. 11) Apuração de casos da cultura e do imaginário popular enraizados na vida da comunidade serrana e contados desde os tempos antigos, a partir de entrevistas e gravações in loco com personagens vivos da história da cidade. 3ª ETAPA APRESENTAÇÃO: 15 DE DEZEMBRO DE 2013 PRAZO: 15.05.2013 12) Análise e levantamento de documentos da história oficial e da história de registros simbólicos e iconográficos do Serro, estabelecendo um conteúdo enriquecedor do trabalho de pesquisa, inclusive norteando as etapas de apuração. Apuração junto às diversas fontes de pesquisa que possam agregar valor cultural e literário ao trabalho e ao entendimento da histórica da cidade. PRAZO: 15.06.2013 13) Registro fotográfico de todos os lugares importantes para a história da cidade, especialmente aqueles onde se desenrolaram fatos relevantes para o desenvolvimento social, humano e econômico do município. PRAZO: 15.06.2013 14) Registro e reproduções fotográficas retratando personagens do presente e do passado, que ajudaram e ajudam a construir a história viva da cidade. PRAZO: 15.06.2013 15) Registro fotográfico de todos os monumentos naturais, históricos, religiosos, arquitetônicos e arqueológicos, para enriquecimento e ilustração do trabalho de pesquisa histórica. PRAZO: 15.06.2013
  • 27. 16) Reprodução de documentos antigos, com a utilização de técnicas modernas de valorização das imagens contidas no material. Extensão deste trabalho para o registro fotográfico de objetos que possam contribuir com a descrição de determinados fatos históricos. PRAZO: 15.07.2013 17) Compilação dos dados da pesquisa histórica, com transcrição de todo o material de entrevistas para análise conjunta de toda a equipe de pesquisadores e coordenadores editoriais. PRAZO: 15.07.2013 4ª ETAPA APRESENTAÇÃO: 15 DE AGOSTO DE 2013 18) Conceituação do material obtido em todas as fases da pesquisa e definição de parâmetros para nortear a edição do livro. PRAZO: 15.08.2013 19) Análise do material fotográfico e documentos obtidos, com ênfase na classificação de acordo com o valor histórico, estético e plástico das imagens, ineditismo e outros parâmetros de conceituação. PRAZO: 15.09.2013 20) Discussão e debate com o grupo de coordenação, com participação de apoiadores e patrocinador(es) ou preposto(s) indicado(s), para fechamento da linha editorial e da apresentação do produto final. PRAZO: 15.10.2013 21) Apresentação do projeto gráfico e de arte do livro, com definição de fontes a serem adotadas, ícones de edição, ilustrações, aproveitamento e utilização de imagens, apresentação gráfica de documentos e imagens em detalhe, definição de papel, estilos, capa e sobrecapa. PRAZO: 15.10.2013
  • 28. 22) Edição fotográfica das imagens obtidas, com tratamento de todas as fotos e reproduções fotográficas, buscando-se equilíbrio e homogeneidade na apresentação das imagens no contexto editorial do livro, observando-se a qualidade e a visibilidade do material. PRAZO: 30.10.2013 23) Redação final dos textos obtidos com a pesquisa da histórica oficial, iconográfica, da história oral e de literatura oral (casos), em formato jornalístico e fluente, de maneira a permitir o entendimento do público-alvo do trabalho, especialmente o público leigo e as diversas comunidades nele diretamente envolvidas. PRAZO: 15.10.2013 24) Edição dos capítulos do livro, observando-se parâmetros de relevância histórica, qualidade das imagens, depoimentos, casos da literatura oral e outros elementos que possam enriquecer o produto editorial. PRAZO: 30.10.2013 25) Fechamento de capa e sobrecapa, com discussão e debate de toda a equipe de coordenadores, para definição das imagens que mais traduzem o conjunto do trabalho realizado ao longo dos meses de pesquisa e apuração. PRAZO: 01.11.2013 26) Apresentação de provas finais aos parceiros envolvidos na edição, impressão e acabamento do trabalho. PRAZO: 15.11.2013 27) Encaminhamento do livro para editores, jornalistas, bibliotecários, historiadores, autoridades públicas e privadas, atores sociais do trabalho, representantes das comunidades envolvidas e outros representantes de segmentos importantes para a consolidação dos objetivos primordiais da obra. PRAZO: 15.01.2014
  • 29. 28) Lançamento oficial do livro, com convite aos personagens que participaram da elaboração do trabalho, jornalistas, autoridades públicas, privadas e religiosas e, especialmente, à comunidade serrana e aos amigos da cidade. DATA A DEFINIR Proponentes do projeto Jornalistas Eduardo Campos e Sérgio Lacerda (Duo Comunicação)