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José Carlos Pereira Ary dos
Santos
Escola SecundáriaCampos Melo
Ano Lectivo: 2013/2014
Disciplina:Português
Professora: Maria do Carmo Abrantes
Trabalhorealizadopor:
-RodrigoRocha
Gonçalvesnº21 10.A
Indice
 Indentidade- pag(3)
 Biografia-pags(4,5 e 6)
 Obras publicadas-pag(7)
 Algumas curiosidades-pags(8
e 9)
Indentidade
Nome: José Carlos Pereira Ary dos
Santos
Nascimento: 7/12/1937
Faleceu: 18/1/1984
Ocupação: Poeta e Declamador
Nacionalidade: Portuguesa
Biografia
Proveniente de uma família da alta burguesia, com
antepassados aristocratas, era filho do médico Carlos
Ary dos Santos (1905-1957) e de Maria Bárbara de
Miranda e Castro Pereira da Silva (1899-1950).
Estudou no Colégio de São João de Brito, em Lisboa,
onde foi um dos primeiros alunos. Após a morte da mãe,
vê publicados, pela mão de vários familiares, alguns dos
seus poemas. Tinha catorze anos e viria, mais tarde, a
rejeitar esse livro. Ary dos Santos revelaria,
verdadeiramente, as suas qualidades poéticas em 1954,
com dezasseis anos de idade. Várias poesias suas
integraram então a Antologia do Prémio Almeida Garrett.
Pela mesma altura, Ary abandona a casa da família.
Para seu sustento económico exerce as mais variadas
actividades, que passariam pela venda de máquinas para
pastilhas elásticas, até ao trabalho numa empresa de
publicidade. Não cessa de escrever e, entretanto, dá-se
a sua estreia literária efetiva, com a publicação de A
Liturgia do Sangue(1963). Em 1969 adere ao Partido
Comunista Português, com qual participa activamente
nas sessões de poesia do então intitulado Canto Livre
Perseguido.
Através da música chegará ao grande público,
concorrendo, por mais que uma vez, ao Festival RTP da
Canção, sob pseudónimo, como exigia o regulamento.
Classificar-se-ia em primeiro lugar com as
canções Desfolhada Portuguesa (1969), com
interpretação de Simone de Oliveira, Menina do Alto da
Serra (1971), interpretada por Tonicha, Tourada(1973),
interpretada por Fernando Tordo e Portugal no
Coração (1977), interpretada pelo grupo Os Amigos.
Com Fernando Tordo escreve mais de 100 poemas para
canções do músico e o duo Tordo/Ary continua a ser, até
hoje, um dos mais profícuos da História da Música
Portuguesa. São de suas autorias canções intemporáis
como Tourada, Estrela da Tarde, Cavalo à Solta, Lisboa
Menina e Moça, O amigo que eu canto, Café, Dizer Que
Sim à Vida e Rock Chock. Estas canções foram
interpretadas por cantores como Fernando Tordo, Carlos
do Carmo, Mariza, Amália Rodrigues, Mafalda
Arnauth e Paulo de Carvalho.
Após o 25 de Abril, torna-se um activo dinamizador
cultural da esquerda, percorrendo o país de lés a lés.
No Verão Quente de 1975, juntamente com militantes
da UDP e de outras forças radicais, envolve-se no
assalto à Embaixada de Espanha, em Lisboa.
Autor de mais de seiscentos poemas para canções, Ary
dos Santos fez no meio muitos amigos. Gravou, ele
próprio, textos ou poemas de e com muitos outros
autores e intérpretes. Notabilizou-se também como
declamador, tendo gravado um duplo álbum contendo O
Sermão de Santo António aos Peixes, do Padre António
Vieira. À data da sua morte tinha em preparação um livro
de poemas intitulado As Palavras das Cantigas, onde era
seu propósito reunir os melhores poemas dos últimos
quinze anos, e um outro intitulado Estrada da Luz - Rua
da Saudade, que pretendia ser uma autobiografia
romanceada
Placa na casa onde Ary dos Santos viveu e morreu
Depois de falecer, a 18 de Janeiro de 1984, o seu nome
foi dado a um largo do Bairro de Alfama, descerrando-se
uma lápide evocativa na fachada da sua casa, na Rua da
Saudade, onde viveu praticamente toda a sua vida.
Ainda em 1984 foi lançada a obra VIII Sonetos de Ary
dos Santos, com um estudo sobre o autor de Manuel
Gusmão e planeamento gráfico de Rogério Ribeiro, no
decorrer de uma sessão na Sociedade Portuguesa de
Autores, da qual o autor era membro.
Em 1988, Fernando Tordo editou o disco O Menino Ary
dos Santos, com os poemas escritos por Ary dos Santos
na sua infância. Em 2009, Mafalda Arnauth, Susana
Félix, Viviane e Luanda Cozetti dão voz ao álbum de
tributo Rua da Saudade - canções de Ary dos Santos.
Hoje, o poeta do povo é reconhecido por todos e todos
conhecem José Carlos Ary dos Santos, pois a sua obra
permanece na memória de todos e, estranhamente,
muitos dos seus poemas continuam actualizados. Todos
os grandes cantores o interpretaram e ainda hoje surgem
boas vozes a cantá-lo na perfeição. Desde Fernando
Tordo, Simone de Oliveira, Tonicha, Paulo de
Carvalho, Carlos do Carmo,Amália Rodrigues, Maria
Armanda, Teresa Silva Carvalho, Vasco Rafael, entre
outros, até aos mais recentes como Susana Félix,
Viviane,Mário Barradas, Vanessa Silva e Katia Guerreiro.
A 4 de Outubro de 2004 foi feito Grande-Oficial
da Ordem do Infante D. Henrique a título póstumo.
 1953 - Asas
 1963 - A Liturgiado Sangue
 1964 - Tempoda Lenda das Amendoeiras
 1965 - Adereços,Endereços
 1968 - Insofrimento In Sofrimento
 1970 - Fotos-grafias
 1970 - Ary por Si Próprio
 1973 - Resumo
 1974 - PoesiaPolítica
 1975 - Lllantopara AlfonsoSastre y Todos
 1975 - As Portas que Abril Abriu
 1977 - Bandeira Comunista
 1979 - Ary por Ary
 1979 - O Sanguedas Palavras
 1980 - Ary 80
 1983 - Vinte Anos de Poesia
 1984 - As Palavras das Cantigas
 1984 - Estrada da Luz
 1984 - Rua da Saudade
Obras publicadas por este magnífico poeta
e declamador português (bibliografia)
Algumas Curiosidades
Com Fernando Tordo escreve mais de 100 poemas
para canções do músico e o duo Tordo/Ary continua
a ser, até hoje, um dos mais profícuos da História da
Música Portuguesa. São de suas autorias canções
intemporáis como:
 Tourada, Estrela da Tarde
 Cavalo à Solta
 Lisboa Menina e Moça
 O amigo que eu canto
 Café, Dizer Que Sim à Vida e Rock Chock
Estas canções foram interpretadas por cantores
como:
 Fernando Tordo
 Carlos do Carmo, Mariza
 Amália Rodrigues
 Mafalda Arnauth
 Paulo de Carvalho
 Entre outros;
Em quanto pesquisava curiosidades sobre Ary dos
Santos, encontrei esta história. Achei-a de tal forma
engraçada e diferente que decidi mostra-la e coloca-
la no trabalho:
Criativo. Revolucionário. Espontâneo. Assim era Ary dos
Santos e a história que esta semana vos vou contar, relata
precisamente estas características daquele que tanta gente
encantou com os poemas que escreveu para músicas que
venceram o Festival da Canção, mas também para o fado.
Fim dos anos 60. Ary dos Santos estava a trabalhar em quatro
poemas que tinham sido musicados pelo professor Martinho
d'Assunção para um disco da fadista Maria da Fé . Como era
hábito na altura, o poeta juntou-se com outros artistas para
trocar impressões. De seguida haveria uma concorrida
jantarada e o ponto de encontro era num apartamento da zona
da Estefânia, em Lisboa.
Durante a tarde foram chegando fadistas, músicos, atores,
todos - tal como Ary - assumidamente do Partido Comunista.
As movimentações levaram os "bufos" da época a alertarem a
PIDE para uma possível reunião de célula. Pouco tempo
depois, a porta foi aberta de rompante e pela casa entram os
temidos agentes.
"Socorro! Estas pides querem-me violar!"
Calhou Ary dos Santos estar perto da janela e esquivou-se
para a varanda, onde acabou por ficar isolado a assistir ao
desenrolar da situação. Em vez de se esconder e ficar quieto,
o poeta achou que devia dar a conhecer ao povo que passava
na rua mais uma detenção sem motivo. E foi aí que teve uma
ideia repentina, tal como quase todas as ideias daquele que
era não só um poeta, mas também um dos grandes criativos
publicitários da época: pôr-se nu!
Com o cabelo a cair-lhe na testa, Ary dos Santos tirou a roupa
e gritou com a sua voz grossa: "Socorro! Querem-me violar!!".
Os agentes deram conta da sua presença e tentaram agarrá-
lo. Ary, que era um homem de grandes dimensões, ripostou
com murros e pontapés e ainda gritou mais: "Socorro! Estas
agentes da pide querem-me violar! Larguem-me, suas pegas
da pide!"
Escusado será dizer que não houve jantar. Acabaram todos
presos. Não era a primeira vez e estou certo que não foi a
última... Mais do que poeta, Ary era, essencialmente, um
grande homem de força.
Na minha pesquisacoloco um site bastante
completo,com todas as canções e respetivas
letras de Ary dos Santos
http://letras.mus.br/ary-dos-santos/
Também encontrei este site com informação
adicional, que não deixa de ser interessante e
importante, onde de forma clara uma pessoa
pode obtere intender o que aconteceuao longo
da vida deste maravilhoso homem…
http://expresso.sapo.pt/serei-tudo-o-que-disserem-ary-morreu-ha-
30-anos=f851229
A minha opinião
Com este trabalho entendi como este homem
conseguiu ser o que é, mesmo com as dificuldades
que passou ao longo da vida.
Foi um lutador nato e um exemplo a seguir,
conseguindo com o difícil regime do pais, a
mentalidade das pessoas e mesmo contra a família
fazer sucesso neste difícil mundo!
Parabéns Ary dos Santos…

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Ary dos Santos História de vida

  • 1. José Carlos Pereira Ary dos Santos Escola SecundáriaCampos Melo Ano Lectivo: 2013/2014 Disciplina:Português Professora: Maria do Carmo Abrantes Trabalhorealizadopor: -RodrigoRocha Gonçalvesnº21 10.A
  • 2. Indice  Indentidade- pag(3)  Biografia-pags(4,5 e 6)  Obras publicadas-pag(7)  Algumas curiosidades-pags(8 e 9)
  • 3. Indentidade Nome: José Carlos Pereira Ary dos Santos Nascimento: 7/12/1937 Faleceu: 18/1/1984 Ocupação: Poeta e Declamador
  • 4. Nacionalidade: Portuguesa Biografia Proveniente de uma família da alta burguesia, com antepassados aristocratas, era filho do médico Carlos Ary dos Santos (1905-1957) e de Maria Bárbara de Miranda e Castro Pereira da Silva (1899-1950). Estudou no Colégio de São João de Brito, em Lisboa, onde foi um dos primeiros alunos. Após a morte da mãe, vê publicados, pela mão de vários familiares, alguns dos seus poemas. Tinha catorze anos e viria, mais tarde, a rejeitar esse livro. Ary dos Santos revelaria, verdadeiramente, as suas qualidades poéticas em 1954, com dezasseis anos de idade. Várias poesias suas integraram então a Antologia do Prémio Almeida Garrett. Pela mesma altura, Ary abandona a casa da família. Para seu sustento económico exerce as mais variadas actividades, que passariam pela venda de máquinas para pastilhas elásticas, até ao trabalho numa empresa de publicidade. Não cessa de escrever e, entretanto, dá-se a sua estreia literária efetiva, com a publicação de A Liturgia do Sangue(1963). Em 1969 adere ao Partido Comunista Português, com qual participa activamente nas sessões de poesia do então intitulado Canto Livre Perseguido. Através da música chegará ao grande público, concorrendo, por mais que uma vez, ao Festival RTP da Canção, sob pseudónimo, como exigia o regulamento. Classificar-se-ia em primeiro lugar com as canções Desfolhada Portuguesa (1969), com interpretação de Simone de Oliveira, Menina do Alto da
  • 5. Serra (1971), interpretada por Tonicha, Tourada(1973), interpretada por Fernando Tordo e Portugal no Coração (1977), interpretada pelo grupo Os Amigos. Com Fernando Tordo escreve mais de 100 poemas para canções do músico e o duo Tordo/Ary continua a ser, até hoje, um dos mais profícuos da História da Música Portuguesa. São de suas autorias canções intemporáis como Tourada, Estrela da Tarde, Cavalo à Solta, Lisboa Menina e Moça, O amigo que eu canto, Café, Dizer Que Sim à Vida e Rock Chock. Estas canções foram interpretadas por cantores como Fernando Tordo, Carlos do Carmo, Mariza, Amália Rodrigues, Mafalda Arnauth e Paulo de Carvalho. Após o 25 de Abril, torna-se um activo dinamizador cultural da esquerda, percorrendo o país de lés a lés. No Verão Quente de 1975, juntamente com militantes da UDP e de outras forças radicais, envolve-se no assalto à Embaixada de Espanha, em Lisboa. Autor de mais de seiscentos poemas para canções, Ary dos Santos fez no meio muitos amigos. Gravou, ele próprio, textos ou poemas de e com muitos outros autores e intérpretes. Notabilizou-se também como declamador, tendo gravado um duplo álbum contendo O Sermão de Santo António aos Peixes, do Padre António Vieira. À data da sua morte tinha em preparação um livro de poemas intitulado As Palavras das Cantigas, onde era seu propósito reunir os melhores poemas dos últimos quinze anos, e um outro intitulado Estrada da Luz - Rua da Saudade, que pretendia ser uma autobiografia romanceada
  • 6. Placa na casa onde Ary dos Santos viveu e morreu Depois de falecer, a 18 de Janeiro de 1984, o seu nome foi dado a um largo do Bairro de Alfama, descerrando-se uma lápide evocativa na fachada da sua casa, na Rua da Saudade, onde viveu praticamente toda a sua vida. Ainda em 1984 foi lançada a obra VIII Sonetos de Ary dos Santos, com um estudo sobre o autor de Manuel Gusmão e planeamento gráfico de Rogério Ribeiro, no decorrer de uma sessão na Sociedade Portuguesa de Autores, da qual o autor era membro. Em 1988, Fernando Tordo editou o disco O Menino Ary dos Santos, com os poemas escritos por Ary dos Santos na sua infância. Em 2009, Mafalda Arnauth, Susana Félix, Viviane e Luanda Cozetti dão voz ao álbum de tributo Rua da Saudade - canções de Ary dos Santos. Hoje, o poeta do povo é reconhecido por todos e todos conhecem José Carlos Ary dos Santos, pois a sua obra permanece na memória de todos e, estranhamente, muitos dos seus poemas continuam actualizados. Todos os grandes cantores o interpretaram e ainda hoje surgem boas vozes a cantá-lo na perfeição. Desde Fernando Tordo, Simone de Oliveira, Tonicha, Paulo de Carvalho, Carlos do Carmo,Amália Rodrigues, Maria Armanda, Teresa Silva Carvalho, Vasco Rafael, entre outros, até aos mais recentes como Susana Félix, Viviane,Mário Barradas, Vanessa Silva e Katia Guerreiro. A 4 de Outubro de 2004 foi feito Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique a título póstumo.
  • 7.  1953 - Asas  1963 - A Liturgiado Sangue  1964 - Tempoda Lenda das Amendoeiras  1965 - Adereços,Endereços  1968 - Insofrimento In Sofrimento  1970 - Fotos-grafias  1970 - Ary por Si Próprio  1973 - Resumo  1974 - PoesiaPolítica  1975 - Lllantopara AlfonsoSastre y Todos  1975 - As Portas que Abril Abriu  1977 - Bandeira Comunista  1979 - Ary por Ary  1979 - O Sanguedas Palavras  1980 - Ary 80  1983 - Vinte Anos de Poesia  1984 - As Palavras das Cantigas  1984 - Estrada da Luz  1984 - Rua da Saudade Obras publicadas por este magnífico poeta e declamador português (bibliografia)
  • 8. Algumas Curiosidades Com Fernando Tordo escreve mais de 100 poemas para canções do músico e o duo Tordo/Ary continua a ser, até hoje, um dos mais profícuos da História da Música Portuguesa. São de suas autorias canções intemporáis como:  Tourada, Estrela da Tarde  Cavalo à Solta  Lisboa Menina e Moça  O amigo que eu canto  Café, Dizer Que Sim à Vida e Rock Chock Estas canções foram interpretadas por cantores como:  Fernando Tordo  Carlos do Carmo, Mariza  Amália Rodrigues  Mafalda Arnauth  Paulo de Carvalho  Entre outros;
  • 9. Em quanto pesquisava curiosidades sobre Ary dos Santos, encontrei esta história. Achei-a de tal forma engraçada e diferente que decidi mostra-la e coloca- la no trabalho: Criativo. Revolucionário. Espontâneo. Assim era Ary dos Santos e a história que esta semana vos vou contar, relata precisamente estas características daquele que tanta gente encantou com os poemas que escreveu para músicas que venceram o Festival da Canção, mas também para o fado. Fim dos anos 60. Ary dos Santos estava a trabalhar em quatro poemas que tinham sido musicados pelo professor Martinho d'Assunção para um disco da fadista Maria da Fé . Como era hábito na altura, o poeta juntou-se com outros artistas para trocar impressões. De seguida haveria uma concorrida jantarada e o ponto de encontro era num apartamento da zona da Estefânia, em Lisboa. Durante a tarde foram chegando fadistas, músicos, atores, todos - tal como Ary - assumidamente do Partido Comunista. As movimentações levaram os "bufos" da época a alertarem a PIDE para uma possível reunião de célula. Pouco tempo depois, a porta foi aberta de rompante e pela casa entram os temidos agentes.
  • 10. "Socorro! Estas pides querem-me violar!" Calhou Ary dos Santos estar perto da janela e esquivou-se para a varanda, onde acabou por ficar isolado a assistir ao desenrolar da situação. Em vez de se esconder e ficar quieto, o poeta achou que devia dar a conhecer ao povo que passava na rua mais uma detenção sem motivo. E foi aí que teve uma ideia repentina, tal como quase todas as ideias daquele que era não só um poeta, mas também um dos grandes criativos publicitários da época: pôr-se nu! Com o cabelo a cair-lhe na testa, Ary dos Santos tirou a roupa e gritou com a sua voz grossa: "Socorro! Querem-me violar!!". Os agentes deram conta da sua presença e tentaram agarrá- lo. Ary, que era um homem de grandes dimensões, ripostou com murros e pontapés e ainda gritou mais: "Socorro! Estas agentes da pide querem-me violar! Larguem-me, suas pegas da pide!" Escusado será dizer que não houve jantar. Acabaram todos presos. Não era a primeira vez e estou certo que não foi a última... Mais do que poeta, Ary era, essencialmente, um grande homem de força. Na minha pesquisacoloco um site bastante completo,com todas as canções e respetivas letras de Ary dos Santos http://letras.mus.br/ary-dos-santos/ Também encontrei este site com informação adicional, que não deixa de ser interessante e importante, onde de forma clara uma pessoa pode obtere intender o que aconteceuao longo da vida deste maravilhoso homem… http://expresso.sapo.pt/serei-tudo-o-que-disserem-ary-morreu-ha- 30-anos=f851229 A minha opinião
  • 11. Com este trabalho entendi como este homem conseguiu ser o que é, mesmo com as dificuldades que passou ao longo da vida. Foi um lutador nato e um exemplo a seguir, conseguindo com o difícil regime do pais, a mentalidade das pessoas e mesmo contra a família fazer sucesso neste difícil mundo! Parabéns Ary dos Santos…