SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 23
REGULAÇÃO
                                         DO MATERIAL
                                          GENÉTICO




Prof. Ana Rita Rainho
                        Controlo da actividade celular
Se todas as
células de um
organismo
possuem a
mesma
informação
genética,

qual o
mecanismo
que permite
às células
diferenciar-
se?
Recordando a síntese
proteica…
Para se
formar uma
proteína é
necessário
que o DNA
seja
transcrito
para mRNA.

Só depois
no
citoplasma é
“lido” pelos
ribossomas
e traduzido
numa
proteína.
Os trabalhos de Jacob e
Monod
1961 – Regulação génica em bactérias
Metabolismo da Lactose
   E. coli utiliza glicose para produzir ATP.
   Na ausência de glicose, incorpora lactose
    para a degradar em glicose + galactase.
   As enzimas
                                    responsáveis pela
                                    degradação da
                                    lactose só são
                                    produzidas depois
                                    haver adição de
                                    lactose.
 Vantagem: Permite à célula
poupar recursos produzindo as
 enzimas apenas quando são         Como?
         necessárias
Operão indutivo
O caso da Lactose
O gene regulador determina a síntese de
um repressor activo.
Na ausência de lactose




    É produzido um repressor activo.
    Liga-se ao operador e impede a acção da
     RNA polimerase
Na presença de lactose




    A lactose liga-se ao repressor e inactiva-o.
    O operador fica livre e a RNA polimerase
     inicia a transcrição, iniciando-se a síntese
     proteica.
Resumindo – Operão Lac

Ausência de Lactose                Presença de Lactose

   É produzido um repressor          É produzido um repressor
    activo.                            activo.

   O repressor liga-se ao            A lactose liga-se ao
    operador.                          repressor, desactivando-o.
                                      O operador fica
   A RNA-polimerase não se            desbloqueado e a RNA
    liga ao promotor.                  polimerase liga-se ao
                                       promotor.
   Os genes estruturais não são
    transcritos.                      Há transcrição dos genes
                                       estruturais.
   Não ocorre a síntese das
    enzimas necessárias à             Ocorre a síntese das enzimas
    degradação da lactose              necessárias à degradação da
                                       lactose.
Operão repressivo
O caso do Triptofano.
O gene regulador determina a síntese de
um repressor inactivo.
Na ausência de triptofano




    É produzido um repressor inactivo.
    O operador está livre e a RNA polimerase faz
     a transcrição normalmente.
Na presença de triptofano




    O triptofano liga-se ao repressor
    O operador fica bloqueado e a transcrição é
     interrompida.
Resumindo – Operão trp

Ausência de Triptofano             Presença de Triptofano

   É produzido um repressor          É produzido um repressor
    inactivo.                          inactivo.

   O gene operador está livre.       O triptofano liga-se ao
                                       repressor, activando-o.
   A RNA-polimerase pode ligar-
    se ao promotor.                   O operador fica bloqueado e
                                       a RNA polimerase não se
   Dá-se a transcrição.               pode ligar.
   Ocorre a síntese de enzimas       Não se dá transcrição.
    necessárias à produção de
    triptofano.                       Não há síntese das enzimas
                                       necessárias à produção de
                                       trp.
Regulão


Quando
um
conjunto
de operões
é
controlado
por um
único tipo      Permite uma resposta mais rápida e
de               eficaz.
regulador.          No caso dos glícidos, por exemplo, a célula
                     consegue obter energia mais rapidamente.
Regulação nos Eucariontes
•Maior complexidade estrutural -> maior
complexidade na regulação metabólica.
•Genes não associados a operões.

•Controlo feito a diversos níveis e a longo

prazo.
Locais de
possível
controlo

 Uma maior complexidade
   estrutural exige maior
 complexidade metabólica.



        Existem muitos
  mecanismos passíveis de
    regular a produção de
  proteínas ao longo de todo
         o processo.
Controlo pré-transcrição
   1. Desenrolamento da cromatina
       Alguns factores não permitem a descondensação da cromatina e
        impedem a transcrição.

   2. Sequências específicas de
    DNA que influenciam a
    velocidade de transcrição.
       Reforçadores, silenciadores,
        isoladores

   3. Processamento e remoção
    dos intrões.
       Só ficam as sequências de RNA
        que “interessam”.
Processamento
Controlo pós-transcrição

   4. Passagem para o citoplasma
       Controlo feito pelas proteínas transportadoras da membrana
        nuclear.
   5. Tradução
       Zonas que permitem (ou não) a
        ligação dos tRNAs

   6. Modificação pós-tradução.
       Modificação e activação (ou
        inactivação )dos polipéptidos na
        passagem pelo Complexo de
        Golgi.
Controlo nos eucariontes


Pode efectuar-se sobre:
      - O DNA
      - O RNA
      - As proteínas


                 Influenciado por:
                        - factores endógenos
                        - factores do ambiente
Controlo nos eucariontes
Mais material disponível em:
 www.biogeolearning.com

Mais conteúdo relacionado

Mais de Rita Rainho

BioGeo10-diversidade na Biosfera
BioGeo10-diversidade na BiosferaBioGeo10-diversidade na Biosfera
BioGeo10-diversidade na BiosferaRita Rainho
 
BioGeo10-coordenação nervosa
BioGeo10-coordenação nervosaBioGeo10-coordenação nervosa
BioGeo10-coordenação nervosaRita Rainho
 
BioGeo10-respiração aeróbia
BioGeo10-respiração aeróbiaBioGeo10-respiração aeróbia
BioGeo10-respiração aeróbiaRita Rainho
 
BioGeo10-sismologia
BioGeo10-sismologiaBioGeo10-sismologia
BioGeo10-sismologiaRita Rainho
 
BioGeo10-trocas gasosas
BioGeo10-trocas gasosasBioGeo10-trocas gasosas
BioGeo10-trocas gasosasRita Rainho
 
BioGeo10-fermentacao
BioGeo10-fermentacaoBioGeo10-fermentacao
BioGeo10-fermentacaoRita Rainho
 
BioGeo10-transportes membranares
BioGeo10-transportes membranaresBioGeo10-transportes membranares
BioGeo10-transportes membranaresRita Rainho
 
BioGeo10-biomoléculas
BioGeo10-biomoléculasBioGeo10-biomoléculas
BioGeo10-biomoléculasRita Rainho
 
BioGeo10-ondas-sismicas_descontinuidades
BioGeo10-ondas-sismicas_descontinuidadesBioGeo10-ondas-sismicas_descontinuidades
BioGeo10-ondas-sismicas_descontinuidadesRita Rainho
 
BioGeo10-métodos geofísicos
BioGeo10-métodos geofísicosBioGeo10-métodos geofísicos
BioGeo10-métodos geofísicosRita Rainho
 
6 corpos sistema solar
6 corpos sistema solar6 corpos sistema solar
6 corpos sistema solarRita Rainho
 
BioGeo10-rochas sedimentares
BioGeo10-rochas sedimentaresBioGeo10-rochas sedimentares
BioGeo10-rochas sedimentaresRita Rainho
 
BioGeo10-trilobites de canelas
BioGeo10-trilobites de canelasBioGeo10-trilobites de canelas
BioGeo10-trilobites de canelasRita Rainho
 
CN7-Movimento das placas litosfericas
CN7-Movimento das placas litosfericasCN7-Movimento das placas litosfericas
CN7-Movimento das placas litosfericasRita Rainho
 
CN9-sistema nervoso
CN9-sistema nervosoCN9-sistema nervoso
CN9-sistema nervosoRita Rainho
 
CN9-sistema digestivo
CN9-sistema digestivoCN9-sistema digestivo
CN9-sistema digestivoRita Rainho
 
CN9-sistema respiratório
CN9-sistema respiratórioCN9-sistema respiratório
CN9-sistema respiratórioRita Rainho
 
CN9-doenças cardiovasculares
CN9-doenças cardiovascularesCN9-doenças cardiovasculares
CN9-doenças cardiovascularesRita Rainho
 
CN9-sistema circulatório
CN9-sistema circulatórioCN9-sistema circulatório
CN9-sistema circulatórioRita Rainho
 

Mais de Rita Rainho (20)

CN7-rochas
CN7-rochasCN7-rochas
CN7-rochas
 
BioGeo10-diversidade na Biosfera
BioGeo10-diversidade na BiosferaBioGeo10-diversidade na Biosfera
BioGeo10-diversidade na Biosfera
 
BioGeo10-coordenação nervosa
BioGeo10-coordenação nervosaBioGeo10-coordenação nervosa
BioGeo10-coordenação nervosa
 
BioGeo10-respiração aeróbia
BioGeo10-respiração aeróbiaBioGeo10-respiração aeróbia
BioGeo10-respiração aeróbia
 
BioGeo10-sismologia
BioGeo10-sismologiaBioGeo10-sismologia
BioGeo10-sismologia
 
BioGeo10-trocas gasosas
BioGeo10-trocas gasosasBioGeo10-trocas gasosas
BioGeo10-trocas gasosas
 
BioGeo10-fermentacao
BioGeo10-fermentacaoBioGeo10-fermentacao
BioGeo10-fermentacao
 
BioGeo10-transportes membranares
BioGeo10-transportes membranaresBioGeo10-transportes membranares
BioGeo10-transportes membranares
 
BioGeo10-biomoléculas
BioGeo10-biomoléculasBioGeo10-biomoléculas
BioGeo10-biomoléculas
 
BioGeo10-ondas-sismicas_descontinuidades
BioGeo10-ondas-sismicas_descontinuidadesBioGeo10-ondas-sismicas_descontinuidades
BioGeo10-ondas-sismicas_descontinuidades
 
BioGeo10-métodos geofísicos
BioGeo10-métodos geofísicosBioGeo10-métodos geofísicos
BioGeo10-métodos geofísicos
 
6 corpos sistema solar
6 corpos sistema solar6 corpos sistema solar
6 corpos sistema solar
 
BioGeo10-rochas sedimentares
BioGeo10-rochas sedimentaresBioGeo10-rochas sedimentares
BioGeo10-rochas sedimentares
 
BioGeo10-trilobites de canelas
BioGeo10-trilobites de canelasBioGeo10-trilobites de canelas
BioGeo10-trilobites de canelas
 
CN7-Movimento das placas litosfericas
CN7-Movimento das placas litosfericasCN7-Movimento das placas litosfericas
CN7-Movimento das placas litosfericas
 
CN9-sistema nervoso
CN9-sistema nervosoCN9-sistema nervoso
CN9-sistema nervoso
 
CN9-sistema digestivo
CN9-sistema digestivoCN9-sistema digestivo
CN9-sistema digestivo
 
CN9-sistema respiratório
CN9-sistema respiratórioCN9-sistema respiratório
CN9-sistema respiratório
 
CN9-doenças cardiovasculares
CN9-doenças cardiovascularesCN9-doenças cardiovasculares
CN9-doenças cardiovasculares
 
CN9-sistema circulatório
CN9-sistema circulatórioCN9-sistema circulatório
CN9-sistema circulatório
 

Último

PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxBloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxkellyneamaral
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 

Último (20)

PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxBloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 

Bio12-Regulação do material genético

  • 1. REGULAÇÃO DO MATERIAL GENÉTICO Prof. Ana Rita Rainho Controlo da actividade celular
  • 2. Se todas as células de um organismo possuem a mesma informação genética, qual o mecanismo que permite às células diferenciar- se?
  • 3. Recordando a síntese proteica… Para se formar uma proteína é necessário que o DNA seja transcrito para mRNA. Só depois no citoplasma é “lido” pelos ribossomas e traduzido numa proteína.
  • 4. Os trabalhos de Jacob e Monod 1961 – Regulação génica em bactérias
  • 5. Metabolismo da Lactose  E. coli utiliza glicose para produzir ATP.  Na ausência de glicose, incorpora lactose para a degradar em glicose + galactase.
  • 6. As enzimas responsáveis pela degradação da lactose só são produzidas depois haver adição de lactose. Vantagem: Permite à célula poupar recursos produzindo as enzimas apenas quando são  Como? necessárias
  • 7. Operão indutivo O caso da Lactose O gene regulador determina a síntese de um repressor activo.
  • 8. Na ausência de lactose  É produzido um repressor activo.  Liga-se ao operador e impede a acção da RNA polimerase
  • 9. Na presença de lactose  A lactose liga-se ao repressor e inactiva-o.  O operador fica livre e a RNA polimerase inicia a transcrição, iniciando-se a síntese proteica.
  • 10. Resumindo – Operão Lac Ausência de Lactose Presença de Lactose  É produzido um repressor  É produzido um repressor activo. activo.  O repressor liga-se ao  A lactose liga-se ao operador. repressor, desactivando-o.  O operador fica  A RNA-polimerase não se desbloqueado e a RNA liga ao promotor. polimerase liga-se ao promotor.  Os genes estruturais não são transcritos.  Há transcrição dos genes estruturais.  Não ocorre a síntese das enzimas necessárias à  Ocorre a síntese das enzimas degradação da lactose necessárias à degradação da lactose.
  • 11. Operão repressivo O caso do Triptofano. O gene regulador determina a síntese de um repressor inactivo.
  • 12. Na ausência de triptofano  É produzido um repressor inactivo.  O operador está livre e a RNA polimerase faz a transcrição normalmente.
  • 13. Na presença de triptofano  O triptofano liga-se ao repressor  O operador fica bloqueado e a transcrição é interrompida.
  • 14. Resumindo – Operão trp Ausência de Triptofano Presença de Triptofano  É produzido um repressor  É produzido um repressor inactivo. inactivo.  O gene operador está livre.  O triptofano liga-se ao repressor, activando-o.  A RNA-polimerase pode ligar- se ao promotor.  O operador fica bloqueado e a RNA polimerase não se  Dá-se a transcrição. pode ligar.  Ocorre a síntese de enzimas  Não se dá transcrição. necessárias à produção de triptofano.  Não há síntese das enzimas necessárias à produção de trp.
  • 15. Regulão Quando um conjunto de operões é controlado por um único tipo  Permite uma resposta mais rápida e de eficaz. regulador.  No caso dos glícidos, por exemplo, a célula consegue obter energia mais rapidamente.
  • 16. Regulação nos Eucariontes •Maior complexidade estrutural -> maior complexidade na regulação metabólica. •Genes não associados a operões. •Controlo feito a diversos níveis e a longo prazo.
  • 17. Locais de possível controlo Uma maior complexidade estrutural exige maior complexidade metabólica. Existem muitos mecanismos passíveis de regular a produção de proteínas ao longo de todo o processo.
  • 18. Controlo pré-transcrição  1. Desenrolamento da cromatina  Alguns factores não permitem a descondensação da cromatina e impedem a transcrição.  2. Sequências específicas de DNA que influenciam a velocidade de transcrição.  Reforçadores, silenciadores, isoladores  3. Processamento e remoção dos intrões.  Só ficam as sequências de RNA que “interessam”.
  • 20. Controlo pós-transcrição  4. Passagem para o citoplasma  Controlo feito pelas proteínas transportadoras da membrana nuclear.  5. Tradução  Zonas que permitem (ou não) a ligação dos tRNAs  6. Modificação pós-tradução.  Modificação e activação (ou inactivação )dos polipéptidos na passagem pelo Complexo de Golgi.
  • 21. Controlo nos eucariontes Pode efectuar-se sobre: - O DNA - O RNA - As proteínas Influenciado por: - factores endógenos - factores do ambiente
  • 23. Mais material disponível em: www.biogeolearning.com