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PESQUISA – Para realizar o experimento, foi observado o
comportamento das joaninhas sob dois tipos de dieta: uma
denominada “essencial” e a outra chamada de “alternativa”.
A mestranda da UNEB Girlandia Miranda explica que a dieta
essencial foi realizada na presença de uma proteína animal: foram
utilizados para o experimento três tipos de pulgões – Myzus
persicae, nome científico do pulgão-verde-do-pessegueiro; Aphis
gossypii, conhecido como piolho do algodão; e o Aphis craccivora, o
pulgão preto.
“Nessa dieta, observamos que o ciclo de desenvolvimento da
joaninha é curto, durando em torno de 12 dias. Durante esse
período ela passa pelas quatro fases do ciclo e se reproduz,”,
explicou Girlandia. Os pulgões do experimento são multiplicados na
Estufa Climatizada do DTCS e nos cultivos experimentais de
couve, pepino e feijão.
Na dieta alternativa, foram disponibilizados dois tipos de
alimentação para as joaninhas: o pólen ou néctar de plantas como
erva doce (Pimpinella anisum), coentro (Coriandrum sativum) e
endro (Anethum graveolens), utilizadas na primeira fase de
desenvolvimento da joaninha que é a da eclosão das larvas; e uma
alimentação artificial feita com mel, leite condensado, levedura de
cerveja, gérmen de trigo, ovos e água destilada.
Segundo a mestranda Gilandia, essa alimentação denominada dieta
artificial foi utilizada apenas para manter a população de joaninhas
até a fase adulta, porém, foi observado que com essa alimentação,
o besouro não consegue se reproduzir.
Ainda de acordo com a mestranda, na dieta alternativa as joaninhas
atingem a fase adulta em 24 dias e não conseguem completar o
ciclo de reprodução. Isso mostrou que esse tipo de alimentação não
é viável para a produção dos besouros em laboratório.
“Na dieta alternativa, a Joaninha passa por todas as fases de
desenvolvimento e quando fica adulta, não consegue colocar ovos,
ou seja, não completa o ciclo. Com isso, concluímos que essa
espécie de joaninha necessita se alimentar de uma proteína animal,
no caso o pulgão, pois só assim ela consegue se reproduzir”,
ressaltou Girlandia Miranda.
CONTROLE BIOLÓGICO - A utilização de predadores naturais no
controle de pragas é uma alternativa racional e ecologicamente
correta, é o que afirma o professor de entomologia da UNEB e
orientador da pesquisa, José Osmã Teles Moreira. De acordo com
o professor, as joaninhas são insetos que não causam prejuízos
para a agricultura, uma vez que elas não se alimentam de tecido
vegetal e sim de proteína animal.
“Uma das vantagens é que, ao invés do agricultor aplicar inseticida
para matar o pulgão, ele vai liberar essas joaninhas nas plantações.
Além de reduzir a população de pragas, a joaninha vai se
multiplicando e estendendo seus trabalhos para outras plantações,
o que não acontece com os inseticidas, pois o efeito dele é restrito
apenas às áreas onde ele é aplicado”, explicar o professor da
UNEB.
TEMPO DE BUSCA – Outro aspecto que está sendo avaliado na
pesquisa é o tempo que a joaninha leva para capturar e consumir
pulgões. A avaliação está sendo desenvolvida pela estudante do
curso de Engenharia Agronômica da UNEB Nayara Ranyelle da
Silva, como parte do seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).
Segundo a estudante, foi observado o tempo que a joaninha, em
estado larval, levou para capturar o primeiro pulgão.
“Disponibilizamos certa quantidade de pulgões em 24 horas e
analisamos quantos ela conseguiu consumir nesse tempo
que pode variar em cada fase. Houve casos em que, na primeira
fase, o besouro demorou cerca de quatro horas para consumir o
primeiro pulgão. Já em outras fases, levou apenas segundos para
se alimentar”, concluiu a estudante.

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Dieta essencial e alternativa para joaninhas: reprodução só ocorre com proteína animal

  • 1. PESQUISA – Para realizar o experimento, foi observado o comportamento das joaninhas sob dois tipos de dieta: uma denominada “essencial” e a outra chamada de “alternativa”. A mestranda da UNEB Girlandia Miranda explica que a dieta essencial foi realizada na presença de uma proteína animal: foram utilizados para o experimento três tipos de pulgões – Myzus persicae, nome científico do pulgão-verde-do-pessegueiro; Aphis gossypii, conhecido como piolho do algodão; e o Aphis craccivora, o pulgão preto. “Nessa dieta, observamos que o ciclo de desenvolvimento da joaninha é curto, durando em torno de 12 dias. Durante esse período ela passa pelas quatro fases do ciclo e se reproduz,”, explicou Girlandia. Os pulgões do experimento são multiplicados na Estufa Climatizada do DTCS e nos cultivos experimentais de couve, pepino e feijão. Na dieta alternativa, foram disponibilizados dois tipos de alimentação para as joaninhas: o pólen ou néctar de plantas como erva doce (Pimpinella anisum), coentro (Coriandrum sativum) e endro (Anethum graveolens), utilizadas na primeira fase de desenvolvimento da joaninha que é a da eclosão das larvas; e uma alimentação artificial feita com mel, leite condensado, levedura de cerveja, gérmen de trigo, ovos e água destilada. Segundo a mestranda Gilandia, essa alimentação denominada dieta artificial foi utilizada apenas para manter a população de joaninhas até a fase adulta, porém, foi observado que com essa alimentação, o besouro não consegue se reproduzir. Ainda de acordo com a mestranda, na dieta alternativa as joaninhas atingem a fase adulta em 24 dias e não conseguem completar o ciclo de reprodução. Isso mostrou que esse tipo de alimentação não é viável para a produção dos besouros em laboratório. “Na dieta alternativa, a Joaninha passa por todas as fases de desenvolvimento e quando fica adulta, não consegue colocar ovos, ou seja, não completa o ciclo. Com isso, concluímos que essa espécie de joaninha necessita se alimentar de uma proteína animal, no caso o pulgão, pois só assim ela consegue se reproduzir”, ressaltou Girlandia Miranda.
  • 2. CONTROLE BIOLÓGICO - A utilização de predadores naturais no controle de pragas é uma alternativa racional e ecologicamente correta, é o que afirma o professor de entomologia da UNEB e orientador da pesquisa, José Osmã Teles Moreira. De acordo com o professor, as joaninhas são insetos que não causam prejuízos para a agricultura, uma vez que elas não se alimentam de tecido vegetal e sim de proteína animal. “Uma das vantagens é que, ao invés do agricultor aplicar inseticida para matar o pulgão, ele vai liberar essas joaninhas nas plantações. Além de reduzir a população de pragas, a joaninha vai se multiplicando e estendendo seus trabalhos para outras plantações, o que não acontece com os inseticidas, pois o efeito dele é restrito apenas às áreas onde ele é aplicado”, explicar o professor da UNEB. TEMPO DE BUSCA – Outro aspecto que está sendo avaliado na pesquisa é o tempo que a joaninha leva para capturar e consumir pulgões. A avaliação está sendo desenvolvida pela estudante do curso de Engenharia Agronômica da UNEB Nayara Ranyelle da Silva, como parte do seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Segundo a estudante, foi observado o tempo que a joaninha, em estado larval, levou para capturar o primeiro pulgão. “Disponibilizamos certa quantidade de pulgões em 24 horas e analisamos quantos ela conseguiu consumir nesse tempo que pode variar em cada fase. Houve casos em que, na primeira fase, o besouro demorou cerca de quatro horas para consumir o primeiro pulgão. Já em outras fases, levou apenas segundos para se alimentar”, concluiu a estudante.