1) O Brasil está passando por uma crise econômica, política e social, com sinais de desintegração do Estado e risco de convulsão social.
2) A continuação da crise pode levar a quatro cenários: impeachment, renúncia ou deposição de Dilma Rousseff, ou intervenção militar.
3) É necessária uma reforma do Estado e do sistema político para evitar uma guerra civil ou ditadura no país.
Baile da Saudade / Loja Maçônica Segredo, Força e União de Juazeiro Ba
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1. AGRISSÊNIOR
NOTICIAS
Pasquim informativo e virtual.
Opiniões, humor e mensagens
EDITORES: Luiz Ferreira da Silva
(luizferreira1937@gmail.com) e
Jefferson Dias (jeffcdiass@gmail.com)
Edição 514 – ANO XI Nº 27– 10 de março de 2015
COMO EVITAR A CATÁSTROFE DE UMA GUERRA CIVIL NO BRASIL
Fernando Alcoforado
(http://Fernando.alcoforado.zip.net)
O Brasil, como organização econômica, social
e política, está em desintegração. Os sinais
de desintegração são evidentes em todas as
partes do País. O modelo econômico
neoliberal em vigor há 24 anos mostra claros
sinais de esgotamento porque o Brasil
apresenta declínio no crescimento econômico
com tendência à estagflação, aumento das
taxas de inflação, elevadíssima carga
tributária, endividamento público crescente,
precariedade da infraestrutura de transporte e
energia, falência dos serviços públicos de
educação e saúde, desindustrialização,
gargalo logístico e queda vertiginosa na
balança comercial. Além disso, todo o sistema
político e administrativo do País está
contaminado pela corrupção e a máquina
administrativa do Estado é ineficiente e
ineficaz. Todos estes sinais negativos tendem
a aprofundar em 2015 a crise econômica
brasileira alimentando a emergência de
colapso do sistema econômico, político e
social nacional.
É sabido que o nível de bem estar desfrutado
pela população de um país determina o índice
de governabilidade existente em um dado
momento. Em outras palavras, quanto maior é
o estado de bem estar social maior é a
estabilidade política de um país. Por isso,
para poder governar, todo governo deve
buscar a melhoria do bem estar material da
população. E, para melhorá-lo, o governo
precisa promover o desenvolvimento
econômico para gerar emprego e a
distribuição da renda. A estagnação
econômica que tende a se agravar no Brasil,
além de elevar o desemprego e afetar
negativamente a distribuição da renda, pode
reduzir as receitas do Estado e exigir cortes
no orçamento do governo brasileiro como já
está ocorrendo. Com os cortes no orçamento,
o governo Dilma Rousseff fica impossibilitado
de realizar investimentos em benefício da
população para elevar o seu nível de bem
estar social.
A incapacidade do governo brasileiro e das
instituições políticas em geral de oferecer
respostas eficazes para superação da crise
econômica em que se debate a nação brasileira
e debelar a corrupção desenfreada em todos os
poderes da República na atualidade tende a
contribuir para o aumento da violência política no
Brasil. Sem a solução desses problemas, o País
poderá ficar convulsionado como aconteceu na
década de 1960 do século XX quando setores
da extrema-direita arquitetaram o golpe de
estado que derrubou o presidente João Goulart.
O caos poderá se instalar novamente no Brasil
com o incremento das manifestações da
população, a volta dos adeptos dos “Black Blocs”
às ruas e a presença das milícias petistas para
combater seus opositores defendida
irresponsavelmente pelo ex-presidente Lula em
discurso recente na ABI quando declarou guerra
contra seus oponentes políticos. As
manifestações programadas para 15 de março
2. contra o governo Dilma Rousseff pode ser o
início da escalada da violência política no Brasil
se as milícias petistas tentarem abafa-las com
violência.
Da mesma forma que as SA (milícias
nazistas) e grupos paramilitares comunistas
surgiram e se confrontaram com extrema
violência na Alemanha durante a República
de Weimar após a 1ª Guerra Mundial, o
mesmo pode acontecer no Brasil no momento
atual. Além dos “Black Blocs” que, para
alguns se trata de fascistas e para outros de
anarquistas, poderemos ter na manifestação
da população em 15 de março contra o
governo Dilma Rousseff a presença de
milícias petistas, denominadas por Lula na
ABI como o “exército” de Stédile, líder do
MST, para combater seus inimigos políticos
com o uso da violência nos moldes das
milícias chavistas que estão aterrorizando a
Venezuela. A violência que venha a ser
praticada pelos “Black Blocs” e pelas milícias
petistas na manifestação de 15 de março
próximo poderia criar um ambiente de
convulsão social que ofereceria a justificativa
necessária para que seja patrocinado um
novo golpe de estado no Brasil visando a
manutenção da ordem política, econômica e
social.
O sociólogo alemão Ralf Dahrendorf, que
acompanhou os terríveis anos nazistas de
Berlim, escreveu em 1985 um livro chamado
A Lei e a Ordem (Editora Instituto Liberal,
1997), quando afirmou que a anarquia,
definida como ausência generalizada de
respeito às normas sociais, costuma
anteceder aos regimes totalitários. No estado
de anarquia, as normas reguladoras do
comportamento das pessoas perdem sua
validade. As violações de normas
simplesmente não são mais punidas como
ocorre hoje no Brasil. Neste contexto, todas
as sanções parecem ter desaparecido. O
“contrato social”, entendido aqui como normas
aceitas e mantidas através de sanções
impostas pelas autoridades competentes, é
rasgado, restando o vácuo em seu
lugar. Tudo passa a ser visto como permitido,
já que nada mais parece ser punido.
Não há como dissociar esta situação descrita
por Dahrendorf do grave momento atual do
Brasil onde a impunidade é crescente e os
valores básicos da civilização estão
completamente enfraquecidos. Sabe-se que,
no Brasil, apenas 10% dos crimes praticados
são elucidados. Políticos cometem crimes à
luz do dia, nada acontece, e os próprios
eleitores ainda votam neles novamente.
Condenados do “Mensalão”, por exemplo, vão
à prisão, mas logo depois são libertados. A
crença de que as leis não funcionam mais é
generalizada no Brasil. O Brasil já está
vivenciando, infelizmente, a anarquia descrita
por Ralf Dahrendorf. Algo precisa ser feito
urgentemente, porque vivemos uma crise
econômica e uma crise de valores morais com
a falência das instituições necessárias para a
manutenção da lei e da ordem que estão a
exigir uma reforma do Estado e uma reforma
política radical.
A continuidade da situação vivida atualmente
pelo Brasil no âmbito do Estado e da
Sociedade Civil é insustentável abrindo
caminho para um tempo de catástrofe no
País. A crise que atinge a economia brasileira
que ameaça levá-la ao colapso soma-se à
crise hídrica que atinge, sobretudo São Paulo,
Minas Gerais e Rio de Janeiro e a crise do
setor elétrico com a ameaça de “apagões”
tende a produzir tensões sociais e
radicalização política irresistíveis. Quatro
futuros alternativos podem resultar no Brasil
com a evolução da crise econômica, social e
político-institucional: 1) o impeachment de
Dilma Rousseff com a comprovação de seu
envolvimento na corrupção da Petrobras; 2) a
renúncia de Dilma Rousseff diante da rejeição
nacional pela sua permanência no poder e
sua substituição pelo vice-presidente Michel
Temer; 3) a renúncia conjunta de Dilma
Rousseff e Michel Temer e a formação de um
governo provisório de união nacional que teria
a incumbência de convocar uma nova
Assembleia Constituinte e, após esta, novas
eleições gerais no País; e, 4) a deposição dos
atuais detentores do poder pelas Forças
Armadas para ordenar a vida nacional
convulsionada.
Os 3 primeiros caminhos só ocorrerão se
tornar irresistível o movimento de massas
pela remoção de Dilma Rousseff e seus
aliados do poder. O quarto caminho ocorrerá
inevitavelmente se nenhum dos 3 primeiros
caminhos não se viabilizar e a convulsão
3. social se estabelecer no Brasil. Percebe-se,
pelo exposto, que vivemos momentos
decisivos na história do Brasil. O povo
brasileiro precisa se posicionar para evitar o
futuro que representa a continuidade de Dilma
Rousseff e seus aliados no poder porque
representaria a completa desorganização do
País e a bancarrota da economia brasileira e
também para evitar que uma intervenção
militar conduza o País à uma ditadura de
consequências imprevisíveis. O futuro
alternativo 3 acima descrito representaria o
melhor caminho a ser trilhado com a formação
de um governo provisório de união nacional
que teria a incumbência de convocar uma
nova Assembleia Constituinte para reordenar
a vida nacional após a qual seriam realizadas
novas eleições gerais no País. Este seria o
caminho para evitar uma luta fratricida ou uma
guerra civil no Brasil.
OBRA DA TRANSPOSIÇÃO EMITE TRABALHADORES EM SALGUEIRO
DO JC ON LINE
Cerca de 2,5 mil trabalhadores foram
demitidos pela construtora Mendes Júnior nas
obras localizadas em Salgueiro da
Transposição do Rio São Francisco, segundo
empresários do setor da construção civil. A
empresa é uma das acusadas de
envolvimento na Operação Lava Jato que
apura irregularidades na Petrobras (ver
matéria acima). As obras da transposição
estão desacelerando devido à dificuldade de
caixa do governo federal e também porque
algumas empresas envolvidas no esquema de
corrupção estariam com dificuldades no seu
fluxo financeiro pelo não recebimento de
alguns serviços prestados à Petrobras.
A transposição consiste na construção de dois
grandes canais: o Eixo Norte e o Eixo Leste
que vão levar a água do Velho Chico para os
Estados de Pernambuco, Paraíba, Rio
Grande do Norte e Ceará. “Desde janeiro, que
o coordenador do Eixo Norte disse que estava
tudo parado e não havia data programada
para a volta das obras.
Nesse primeiro momento, o impacto é mais
psicológico. A cidade ainda não sentiu muito,
porque as pessoas estão entrando no seguro
desemprego. Se as obras não forem
retomadas dentro de quatro a cinco meses,
vamos sentir falta desses empregos”, conta o
prefeito de Salgueiro, Marcones Libório de Sá
(PSB). O Eixo Norte começa em Cabrobó e
vai pelo menos até um pouco depois do
município de Jati, no Ceará
A Mendes Júnior é responsável pelo lote 8 da
transposição. Esse trecho apresenta 86,9%
de execução física sendo composto pela
construção das três estações de
bombeamento do Eixo Norte, localizadas
entre os municípios pernambucanos de
Cabrobó e Salgueiro. Segundo a assessoria
de imprensa do Ministério da Integração
Nacional, não há pagamentos em atraso e o
cronograma segue o fluxo normal com todas
as faturas apresentadas quitadas até o
presente momento. Ainda de acordo com o
ministério, o projeto tem 70,7% de execução e
deve ser concluído em 2016 e as obras da
transposição não estão paralisadas.
A reportagem do JC entrou em contato com o
escritório da Mendes Júnior no Recife, que
forneceu um telefone no qual ninguém
atendia. Também enviou um e-mail a
empresa, o qual ficou sem resposta até o
fechamento desta edição. (Enviada por João
Suassuna)
BRASIL, ONTEM E HOJE!
Luiz Ferreira da Silva
Sou do tempo do Grupo Escolar
Professoras competentes e alunos educados
O Governo investia na educação
Os meninos pobres eram recompensados
4. Sou do tempo do cantar os Hinos
Mão no peito, contrito e perfilado.
Com emoção aprendendo a amar a Pátria
Sabendo de cor e salteado
Sou do tempo do respeito aos mestres e mais
velhos
Também dos símbolos do país, como a nossa
Bandeira.
A reverência ao nosso Presidente como uma
figura de valor
E dos nossos pais, a palavra derradeira.
Sou do tempo em que crescíamos
respeitando os ciclos da vida
A natureza em primeiro lugar, o valor do chão
produtivo.
A floresta, os animais e a água límpida
correndo nos leitos.
Alimentos naturais sem nenhum aditivo
Sou do tempo de cada qual no seu tempo
Infância e adolescência eram degraus da
formação de todos
Ninguém queimava etapas e se crescia
usufruindo destas fases da vida
Hoje, futuro comprometido pelos novos
modos.
Sou do tempo em que se dava valor ao
caráter e a palavra empenhada
Mentir era uma falta grave e punição severa
Vieram os políticos com suas malandragens e
falta de compostura
Ficou difícil ser homem de bem e a
honestidade virou uma quimera.
E o que aconteceu? O esperado e a coisas
vão piorar
A bandalheira e a corrupção são germens
extensivos
Não há respeito aos homens que nos
governam e nem eles merecem
Como proceder? Lutar ou ser compreensivos?
A passividade é a covardia dos conformados
E lutar não é bater, apedrejar e nem protestar
nos bares.
É ir para as ruas reivindicar direitos e
defender a decência pública
No momento presente não há outra saída que
não se juntar aos pares!
A oportunidade é chegada e ninguém aguenta
mais
Inflação disparada, custo de vida alto,
governo inepto e só classe política contente.
Perda de poder de compra, serviços caóticos,
sangria do nosso dinheiro suado.
DIA 15 DE MARÇO, VEM AÍ GENTE!
CORRA E OLHE O CÉU
Cartola
Linda!
Te sinto mais bela
E fico na espera
Me sinto tão só
Mas!
O tempo que passa
Em dor maior
Bem maior...
Linda!
No que se apresenta
O triste se ausenta
Fez-se a alegria
Corra e olhe o céu
Que o sol vem trazer
Bom dia
Aaai!
Corra e olhe o céu
Que o sol vem trazer
Bom dia...
Linda!
Te sinto mais bela
Te fico na espera
Me sinto tão só
Mas!
O tempo que passa
Em dor maior
Bem maior...
Linda!
No que se apresenta
O triste se ausenta
Fez-se a alegria
Corra e olhe o céu
Que o sol vem trazer
Bom dia
Aaai!
Corra e olhe o céu
Que o sol vem trazer
Bom dia...
5. SOMOS VENCEDORES!
Postado por Beth Michepud
As oportunidades da vida são como as brisas
nas noites quentes de verão, elas vêm e vão e
precisamos aproveitar cada minuto da presença
delas e nos prepararmos para o depois.
E quantas vezes elas chegam, vemos, somos
conscientes, mas não fazemos nada.
Duvidamos, simplesmente, de nós.
São nossas barreiras emocionais, a
insegurança, o medo, a falta de fé, que
paralisam nossas pernas.
Mas Deus jamais nos diz para atravessar sem
que Ele nos forneça os meios para chegar do
outro lado.
Se não vamos, é porque confiamos demais
nesse nosso lado humano e de menos na
nossa parte que mais se parece com Deus,
nosso lado espiritual.
A guerra que se estabelece na nossa cabeça nos
momentos de escolha é muito comum e todo mundo
passa por isso, sem exceção.
Há um lado que nos impede de ir em frente e o outro
que nos enche de dúvidas. “E se?” “E se não der
certo?” “E se eu não for capaz?” “E se não for isso?”
As desculpas que nós achamos para nos fazer
desanimar são quase sempre mais evidentes e,
não raro, muitos se apegam a elas e param no
meio do caminho, ou seguem outra direção.
É nosso bom relacionamento com Deus, que
habita em nós, que faz a diferença. Como no
amor ou amizade, onde quanto mais próximos
estamos de uma pessoa, mais acreditamos
nela, mais confiamos.
Quando as oportunidades baterem à sua
porta, antes de dizer não com um monte de
desculpas que nem mesmo você acredita,
olhe para o alto. Se uma “vozinha” responder
dentro do seu coração e sua alma se encher
de paz, é que você fez a boa escolha. Vá,
então, em frente!
Não espere ver todas as soluções de uma vez
só, as flores nascem cada uma no seu tempo
e há frutos para todas as estações.
Sua força divina vai plantar flores no seu
caminho, vai te dar coragem, vai te motivar e
te empurrar quando for preciso.
Não existe a promessa de um caminho sem
dificuldades, um mundo sem aflições, mas
existe o bom ânimo… que nos guia e
fortalece.
Sinceramente, não vejo razão para que não
atravessemos a vida como grandes
vencedores.
Um Salve à Vida!!!
Beth Michepud
A PIADA DA SEMANA
Atendendo a uma prescrição médica, como
parte de um check-up, um velho nos seus 85
anos precisou fazer um exame de contagem de
esperma. O doutor deu a ele um potinho e disse:
“Leve isso para casa e me traga de volta
amanhã, com uma amostra de esperma.”
No dia seguinte, o velho voltou ao consultório e
devolveu-lhe o pote, que estava limpo e vazio
como no dia anterior. O médico perguntou o que
aconteceu e o velho explicou:
“Bem, doutor, foi o seguinte… primeiro, eu
tentei com a mão direita, e nada. Depois,
tentei com a mão esquerda, e nada ainda.
Daí, eu pedi ajuda à minha mulher. Ela tentou
com a mão direita, com a esquerda, e nada.
Tentou com a boca – primeiro com os dentes, e
depois, sem eles, e nada. Nós chegamos a
chamar Marilda, a nossa vizinha de porta, e ela
também tentou. Primeiro, com as duas mãos,
depois, com o sovaco e, por último, até mesmo
espremendo entre os joelhos, e nada.”
O médico, chocado: “Vocês pediram ajuda à
vizinha?”.
O velho respondeu: “Foi. Mas nenhum de
nós conseguiu abrir o potinho.”
oOo
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