2. A História e a Criação dos CIEPS no
Brasil e no RS.
• Os Cieps surgiram no estado do Rio de Janeiro
durante o governo de Leonel Brizola, e deveria
expandir-se por todo o território nacional. Concebido
por Darcy Ribeiro, tinha o propósito de garantir a
criança o direito a educação plena e conquistar um
espaço digno na sociedade.
O projeto Arquitetônico foi criado por Oscar Niemeyer,
tinha a capacidade de acolher 1000 alunos em espaços
compatíveis, composto por salas de aula, biblioteca,
quadra esportiva, além de atendimento médico e
odontológico, cozinha a refeitório.
A construção das unidades era rápida, o custo
reduzido, utilizava o pré-moldado, que acelerava a
execução da obra.
3. CIEP Dom Pedrito -1º Centro
Integrado de Educação Popular
• Em Dom Pedrito o CIEP foi inaugurado em 16
de Setembro de 1992, no Bairro São Gregório,
na Rua Pedro Paz Sobrinho esquina Catorze
de Julho, pelo então governador Alceu
Collares, a primeira Dama do Estado Neuza
Canabarro, Prefeito Municipal Jaime Trevisan e
demais autoridades e forças vivas do
município, sendo o Primeiro Centro Integrado
de Educação popular do Estado do RS, com
4.367 m² de área construída, com capacidade
para receber 1000 alunos.
• Teve como diretora empossada a Professora
Eleiza Moura e sua Vice Jeanete Millan Bueno.
4.
5. Atividades desenvolvidas na escola
• Os alunos da escola CIEP dispunham de aulas de
Técnicas Domésticas, onde ali aprendiam assuntos
relacionados a gastronomia como preparo de
alimentos, pois a escola dispusera de uma sala
equipada e própria para esse trabalho.
• Em 1995 contava com alimentação privilegiada,
assistência médica dentária e com o CAE ,atendidos
pela psicóloga Deborah Pires Garcia, a enfermeira
Fernanda Garcia Pooter e a nutricionista Lilian Dias
Galarza.
6. Alunos com uniformes e a Kombi que os
transportava.
• Todos os alunos que estudavam na
escola recebiam kites com uniformes e
material escolar;
• A escola também dispusera de uma
Kombi que fazia o transporte dos alunos
que residiam em localidades muito
distantes da escola, fazendo esse
transporte duas vezes por dia com
motorista cedido pela prefeitura,pois o
estado não disponibilizava esse
profissional para executar o serviço;
18. * Há também nas dependências da escola uma sala
denominada de Classe Especial, coordenada pela
professora Maria do Horto Machado Camponogara,
responsável pelo AEE (Atendimento Educacional
Especializado) sala de Recursos: DM/DI (Deficiência
Mental e Deficiência Intelectual) onde atende crianças
com deficiência mental/intelectual. Síndrome de Down,
Willians, Paralisia Cerebral ( PC), Autismo, TGD (
Transtorno Global de Desenvolvimento).
. O AEE – Sala de Recursos - Atende a classe especial
do 1 ano (DM/DI), com 10 alunos, sendo 5 meninas e 5
meninos; atende também as séries iniciais e finais e
EJA, para todas as idades, estando matriculados no
ano de 2014, os 38 alunos com laudo médico.
22. Orientação Educacional na
Escola
* A orientação educacional da escola é feita pela
orientadora, Silmara Zamberlan Seccon que está na
escola duas vezes por semana nas terças e nas
sextas- feiras durante todo o dia. Ela procura ver
dentro do Serviço de Orientação Educacional (SOE),
as necessidades da escola e procura elaborar ações
que contribuam para o melhoramento da escola e
dos alunos, intervindo nas questões de
comportamento e indisciplinas frequentes na
escola.
24. * A comunidade que cerca a
escola e a importância de pessoas
que participaram de sua
construção.
25. Entrevista com os pais
* Os pais deste educandário possui um
elo de ligação muito forte com a
comunidade escolar ,sendo que muitos
deles tem familiares que estudam ou
estudaram na escola, e creditam a este
estabelecimento de ensino um bom
tratamento dos professores perante os
alunos e uma escola acolhedora que
procura auxiliar seus filhos mediante
necessidade.
26. Entrevista com o seu Luis Fernando
Coordenador da Escolinha de Futsal
São Gregório
28. Conclusão:
*Durante a construção do dossiê, o grupo de Pibidianos da Escola Getúlio
Dornelles Vargas - Ciep observou que a escola num todo mantém uma
estrutura em sua maioria em perfeitas condições de trabalho, porém a
manutenção desse prédio não é feita de forma contínua pois a escola
necessita e almeja uma maior distribuição de verbas publicas para que
possa ser feita a troca de vidros por exemplo, pinturas, e conserto dos
banheiros interditados, mas também é necessário uma maior
conscientização da comunidade que cerca a escola e dos próprios alunos,
devendo estes zelar pela estrutura física do prédio, visto que
constantemente sofre por depredações que acabam por afetar o bom
andamento das atividades escolares. A direção tenta manter a escola da
melhor forma possível, mas a verba que vem depende do numero de
alunos, como na escola tem poucos, o dinheiro que é disponível não supre
todas as necessidades.
Observamos que muito das coisas que durante os dez primeiros anos de
funcionamento da escola, hoje em dia não existem mais, como merenda
quatro vezes ao dia, banho, veiculo para transporte ,material escolar e
uniformes, e também material de higiene e profissionais que atendiam os
alunos na escola, como dentistas, psicólogos e etc.