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Monitoramos a divulgação de estudos sobre o comportamento do internauta, a discussão sobre a legislação eleitoral para internet, a cobertura jornalística sobre o tema eleições e internet, o debate no meio acadêmico sobre estratégias de comunicação na política e a literatura sobre campanhas eleitorais e apresentamos aqui um resumo explicativo dos principais elementos que constituem a relação candidato-eleitor na web.
 
Quanto mais informado é o eleitor sobre o que acontece na política e sobre por que as coisas acontecem do jeito que acontecem, mais tende a exigir e mais crítico tende a ser em relação ao governo e seus representantes.
 
Temos o privilégio de viver em uma época na qual o mundo se conectou. E o foco da conexão mudou. Ela começou com a conexão dos computadores e passou para a conexão das pessoas.
A TV historicamente é a principal forma para se chegar ao eleitor. Ela é muito poderosa por sua abrangência, mas tem uma limitação em relação às novas mídias. Enquanto a TV é boa para reunir pessoas com interesses comuns, a Internet, além de também servir para formar grupos, ainda reduz radicalmente as barreiras para eles se relacionarem.
 
 
 
"A internet é a “nova” esfera pública cujas  características essenciais são: inclusão, transparência e universalidade. O ciberespaço é muito mais inclusivo do que todos os outros meios de comunicação. Os internautas revelam-se cidadãos mais bem informados, politicamente mais ativos e socialmente mais conscientes do que os cidadãos não conectados.” Pierre Levy
 
 
Duda Mendonça
“ Para um candidato, o passado é sua biografia, o presente é a campanha e o futuro são as propostas e os significados que ele representa .” Antônio Lavareda
Para uma mesma vaga há mais de um candidato. Serão comparados os erros de todos eles. Aquele que apresentar, na forma, aparência ou realidade o menor número de erros, e os menos graves, será o favorito.
 
Promessa é coisa séria porque gera expectativas, ela pode aumentar ou diminuir as chances de vitória.
“ A estratégia é o fator individual mais importante em uma campanha eleitoral. ”Joseph Napolitan
 
A rede se apresenta como um espaço apto a atender demandas individuais, onde cada um busca a informação que deseja, podendo modificá-la ou adicionar suas considerações para uma posterior publicação, sem grandes dificuldades.
Candidatos, partidos, governos podem se empenhar na produção, via internet, de informação noticiável, procurando conquistar a atenção da "grande mídia” e dos eleitores conectados ou não, ampliando sua presença no debate.
Além da importância como fonte de informação para os agentes das notícias, a internet é um importante meio de comunicação direta, para acesso de um eleitorado qualificado, com alta renda e alto índice de escolaridade, visto como um grupo de formadores de opinião.
Apesar das redes digitais consistirem de uma plataforma de comunicação usada com maior vigor apenas recentemente, já são diversas as suas reverberações nos diferentes domínios da política (inúmeras modalidades de ativismo, comunicação político-partidária, voto online, comunicação governo-cidadão) .
Será a primeira eleição no Brasil em que a lei eleitoral não inibirá (tanto) o uso da internet nas campanhas. Some a isso o fato de pouco mais de 60 milhões de brasileiros estarem usando a rede e de existirem mais de 150 milhões de celulares ativos no país.
“ O  espectador brasileiro tem um senso crítico acima do razoável no que diz respeito ao processamento da comunicação. Ou seja, ele tem uma sofisticação como audiência televisiva. Isto tudo combinado propicia, ao se deparar com as campanhas na TV e rádio dos candidatos, que ele tenha capacidade de discernir o que está ali presente de mais autêntico e de mais ficcional. ”  diz o cientista político   Antonio Lavareda
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“ Ainda na questão da sofisticação do eleitor, temos mais de 63 milhões de brasileiros hoje com acesso à internet, o que é outra fonte de informação, e esta tem uma característica especial de ser uma via de mão dupla. ”  Antônio Lavareda
A rede está provando ser uma arma poderosa para campanhas, porque com ela é muito mais fácil testar mensagens e público-alvo. Além disso, com a internet se gasta bem menos que na TV.
Campanha eleitoral na internet significa permitir que as pessoas participem, não da maneira como você quer, mas aceitando escutar e conversar.
A ênfase na autenticidade do que você publica é o melhor caminho para construir um relacionamento com a base.
A atividade mais popular na internet é o acesso a redes sociais, à frente de e-mails. O crescimento do alcance das redes e blogs é duas vezes maior do que de outras ferramentas mais tradicionais, como portais, e-mails e buscas.
 
Um adulto brasileiro possui em média 66 amigos na internet, mais que a média global de 41 amigos.
Pesquisa da McCann, realizada em 29 países, mostra que os internautas brasileiros lideram na leitura diária de blogs (52%, contra uma média mundial de 31%), atualização diária de páginas pessoais em redes sociais (57%, contra 31% da média mundial) e upload de vídeos (68% dos internautas brasileiros, contra 25% dos americanos).
O Brasil foi o país que apresentou o maior crescimento entre 2008 e 2009 em relação ao número de pessoas que afirmaram consumir conteúdo televisivo em computadores (passamos de 58% para 92% dos entrevistados).
Utilizando a rede social, a resposta que o candidato der a um eleitor poderá ser lida por milhares – e contestada publicamente.
O candidato verá que o valor do voto não reside no tamanho de uma comunidade, mas sim na quantidade de pessoas que interagem dentro dela.
O candidato deverá ser seletivo quanto às mídias para não cair no ridículo ou passar um ar de “falso”. Ou seja, perceberá que é melhor ter um blog do que um perfil no Orkut ou no Twitter.
Para as mídias que talvez não caibam ao perfil do candidato,  ele terá que lançar mão de “cabos eleitorais online”, responsável por identificar e influenciar  eleitores em seus redutos.
 
O usuário de internet gasta em média, um minuto por dia com a publicidade online. O período da manhã é o melhor para atrair a atenção por meio dos anúncios, com pico às 9h. Já no horário do almoço é quando essa interação com os anúncios tem maior duração. As peças com vídeos conquistam quase o dobro da atenção, 71 segundos contra 37 das peças sem vídeos.
Interpretamos os fatores que compõem o contexto de uma situação e oferecemos informações para que os clientes entendam o problema, a posição de cada concorrente, os pontos fortes e fracos, as percepções e aspirações, bem como os principais atributos de imagem para elaboração do planejamento estratégico.
Fonte: Meio & Mensagem, Webinsider, Blue Bus, Isto É, Veja, Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo, o blog do jornalista Fernando Rodrigues, os livros A cabeça do eleitor de Alberto Carlos Almeida, Jogos de poder de Dick Morris e Causos e Coisas de Duda Mendonça e artigos acadêmicos da Revista Aurora da PUC/SP.
 

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Relação candidato-eleitor na web

  • 1.  
  • 2. Monitoramos a divulgação de estudos sobre o comportamento do internauta, a discussão sobre a legislação eleitoral para internet, a cobertura jornalística sobre o tema eleições e internet, o debate no meio acadêmico sobre estratégias de comunicação na política e a literatura sobre campanhas eleitorais e apresentamos aqui um resumo explicativo dos principais elementos que constituem a relação candidato-eleitor na web.
  • 3.  
  • 4. Quanto mais informado é o eleitor sobre o que acontece na política e sobre por que as coisas acontecem do jeito que acontecem, mais tende a exigir e mais crítico tende a ser em relação ao governo e seus representantes.
  • 5.  
  • 6. Temos o privilégio de viver em uma época na qual o mundo se conectou. E o foco da conexão mudou. Ela começou com a conexão dos computadores e passou para a conexão das pessoas.
  • 7. A TV historicamente é a principal forma para se chegar ao eleitor. Ela é muito poderosa por sua abrangência, mas tem uma limitação em relação às novas mídias. Enquanto a TV é boa para reunir pessoas com interesses comuns, a Internet, além de também servir para formar grupos, ainda reduz radicalmente as barreiras para eles se relacionarem.
  • 8.  
  • 9.  
  • 10.  
  • 11. "A internet é a “nova” esfera pública cujas características essenciais são: inclusão, transparência e universalidade. O ciberespaço é muito mais inclusivo do que todos os outros meios de comunicação. Os internautas revelam-se cidadãos mais bem informados, politicamente mais ativos e socialmente mais conscientes do que os cidadãos não conectados.” Pierre Levy
  • 12.  
  • 13.  
  • 15. “ Para um candidato, o passado é sua biografia, o presente é a campanha e o futuro são as propostas e os significados que ele representa .” Antônio Lavareda
  • 16. Para uma mesma vaga há mais de um candidato. Serão comparados os erros de todos eles. Aquele que apresentar, na forma, aparência ou realidade o menor número de erros, e os menos graves, será o favorito.
  • 17.  
  • 18. Promessa é coisa séria porque gera expectativas, ela pode aumentar ou diminuir as chances de vitória.
  • 19. “ A estratégia é o fator individual mais importante em uma campanha eleitoral. ”Joseph Napolitan
  • 20.  
  • 21. A rede se apresenta como um espaço apto a atender demandas individuais, onde cada um busca a informação que deseja, podendo modificá-la ou adicionar suas considerações para uma posterior publicação, sem grandes dificuldades.
  • 22. Candidatos, partidos, governos podem se empenhar na produção, via internet, de informação noticiável, procurando conquistar a atenção da "grande mídia” e dos eleitores conectados ou não, ampliando sua presença no debate.
  • 23. Além da importância como fonte de informação para os agentes das notícias, a internet é um importante meio de comunicação direta, para acesso de um eleitorado qualificado, com alta renda e alto índice de escolaridade, visto como um grupo de formadores de opinião.
  • 24. Apesar das redes digitais consistirem de uma plataforma de comunicação usada com maior vigor apenas recentemente, já são diversas as suas reverberações nos diferentes domínios da política (inúmeras modalidades de ativismo, comunicação político-partidária, voto online, comunicação governo-cidadão) .
  • 25. Será a primeira eleição no Brasil em que a lei eleitoral não inibirá (tanto) o uso da internet nas campanhas. Some a isso o fato de pouco mais de 60 milhões de brasileiros estarem usando a rede e de existirem mais de 150 milhões de celulares ativos no país.
  • 26. “ O espectador brasileiro tem um senso crítico acima do razoável no que diz respeito ao processamento da comunicação. Ou seja, ele tem uma sofisticação como audiência televisiva. Isto tudo combinado propicia, ao se deparar com as campanhas na TV e rádio dos candidatos, que ele tenha capacidade de discernir o que está ali presente de mais autêntico e de mais ficcional. ” diz o cientista político Antonio Lavareda
  • 27.
  • 28.
  • 29. “ Ainda na questão da sofisticação do eleitor, temos mais de 63 milhões de brasileiros hoje com acesso à internet, o que é outra fonte de informação, e esta tem uma característica especial de ser uma via de mão dupla. ” Antônio Lavareda
  • 30. A rede está provando ser uma arma poderosa para campanhas, porque com ela é muito mais fácil testar mensagens e público-alvo. Além disso, com a internet se gasta bem menos que na TV.
  • 31. Campanha eleitoral na internet significa permitir que as pessoas participem, não da maneira como você quer, mas aceitando escutar e conversar.
  • 32. A ênfase na autenticidade do que você publica é o melhor caminho para construir um relacionamento com a base.
  • 33. A atividade mais popular na internet é o acesso a redes sociais, à frente de e-mails. O crescimento do alcance das redes e blogs é duas vezes maior do que de outras ferramentas mais tradicionais, como portais, e-mails e buscas.
  • 34.  
  • 35. Um adulto brasileiro possui em média 66 amigos na internet, mais que a média global de 41 amigos.
  • 36. Pesquisa da McCann, realizada em 29 países, mostra que os internautas brasileiros lideram na leitura diária de blogs (52%, contra uma média mundial de 31%), atualização diária de páginas pessoais em redes sociais (57%, contra 31% da média mundial) e upload de vídeos (68% dos internautas brasileiros, contra 25% dos americanos).
  • 37. O Brasil foi o país que apresentou o maior crescimento entre 2008 e 2009 em relação ao número de pessoas que afirmaram consumir conteúdo televisivo em computadores (passamos de 58% para 92% dos entrevistados).
  • 38. Utilizando a rede social, a resposta que o candidato der a um eleitor poderá ser lida por milhares – e contestada publicamente.
  • 39. O candidato verá que o valor do voto não reside no tamanho de uma comunidade, mas sim na quantidade de pessoas que interagem dentro dela.
  • 40. O candidato deverá ser seletivo quanto às mídias para não cair no ridículo ou passar um ar de “falso”. Ou seja, perceberá que é melhor ter um blog do que um perfil no Orkut ou no Twitter.
  • 41. Para as mídias que talvez não caibam ao perfil do candidato, ele terá que lançar mão de “cabos eleitorais online”, responsável por identificar e influenciar eleitores em seus redutos.
  • 42.  
  • 43. O usuário de internet gasta em média, um minuto por dia com a publicidade online. O período da manhã é o melhor para atrair a atenção por meio dos anúncios, com pico às 9h. Já no horário do almoço é quando essa interação com os anúncios tem maior duração. As peças com vídeos conquistam quase o dobro da atenção, 71 segundos contra 37 das peças sem vídeos.
  • 44. Interpretamos os fatores que compõem o contexto de uma situação e oferecemos informações para que os clientes entendam o problema, a posição de cada concorrente, os pontos fortes e fracos, as percepções e aspirações, bem como os principais atributos de imagem para elaboração do planejamento estratégico.
  • 45. Fonte: Meio & Mensagem, Webinsider, Blue Bus, Isto É, Veja, Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo, o blog do jornalista Fernando Rodrigues, os livros A cabeça do eleitor de Alberto Carlos Almeida, Jogos de poder de Dick Morris e Causos e Coisas de Duda Mendonça e artigos acadêmicos da Revista Aurora da PUC/SP.
  • 46.