Ensino medio livre_edicao_2012_unidade_01_gramatica
2º história
1. História
Expansões burguesas ea reação operária
1
Capítulo 1Europa do século XIX
Conexões
1. Abolição total da propriedade privada, do governo e do
Estado; organização livre do povo de acordo com as
necessidades indicadas pela própria vida; derrubada de
ídolos; fim de relações de dominação, simbolizada nas
figuras dos “senhores e escravos”; liberdade individual.
2. Os princípios políticos presentes no texto pertencem à
corrente teórica do anarquismo.
3. O primeiro trecho refere-se à Guerra Franco-Prussiana e
está relacionado ao cerco das tropas prussianas à cidade
de Paris, por quatro meses, com a capitulação e o
armistício francês decidido em janeiro de 1871. O segundo
trecho está relacionado ao calor dos acontecimentos da
época quando, sob a presença dos exércitos prussianos, o
povo de Paris, espontaneamente, sem projeto prévio,
tomou as ruas em manifestações de desagrado às medidas
que tomava o governo provisório, como ceder as regiões
da Alsácia-Lorena à Prússia e permitir a entrada triunfal
das tropas prussianas em Paris. Com desprezo, Kropotkin
refere-se à fuga vergonhosa do governo e de membros da
administração para o Palácio de Versalhes.
4. Para marcar enfaticamente a forma como o governo — os
“assassinos de Versalhes” — reprimiu a revolta, com
massacres e extermínios em massa.
Exercícios complementares
5. a
Em ambos, estava presente a influência do liberalismo
político com ênfase em maior poder ao legislativo — em
oposição à centralização política.
6. F – V – F – F – V
I. Os liberais conseguiram consolidar o Estado liberal
burguês.
III. A terceira afirmativa trata da Comuna de Paris, que
ocorreu bem depois, em 1871.
IV. O Estado burguês consolidado não se preocupou, em
princípio, com programas sociais.
11. a) O norte liderou a unificação a partir de uma monarquia
liberal, industrializando-se com mão de obra barata do
sul.
b) O êxodo rural, levando muitos desempregados a emigrar
para as Américas.
12. a
2. A união aduaneira dos Estados germânicos foi fundamental
para a posterior unificação alemã, concluída em 1871.
Tarefa proposta
1. d
O nacionalismo foi decorrência da Revolução Francesa e
despontou como a grande ideologia do século XIX,
substituindo a figura de súdito de um rei para o de
cidadão de um Estado; o processo de industrialização
europeia, por outro lado, criou condições para o
desenvolvimento de reivindicações populares por direitos
civis, políticos e sociais.
2. e
A industrialização levou para as cidades levas de
trabalhadores em busca de colocação nas novas fábricas,
ocasionando falta de moradia e proximidade física entre
as pessoas que podiam ampliar as doenças contagiosas.
3. c
Segundo o autor do texto, o período de 1789-1848
caracterizou-se pelas revoluções Francesa, Industrial e
liberais, que ocorreram paralelamente e alteraram
profundamente as estruturas sociais, econômicas e
políticas na Europa, levando à consolidação do
capitalismo e do poder burguês.
4. b
O reinado de Carlos X, a partir de 1824, foi o último da
dinastia dos Bourbons, na França. Tentou retomar as
práticas absolutistas, ao proibir a liberdade da imprensa
e dissolver a Câmara, entre outras medidas,
desencadeando grande mobilização popular de desagrado,
que tendia a apoiar a instauração de um regime
republicano. O rei viu-se obrigado a abdicar, em julho de
1830. Temerosa de um radicalismo popular, a grande
burguesia colocou no trono Luís Filipe de Orléans,
considerado o “rei burguês”, sob a influência do
liberalismo.
5. a
Os ideais da Revolução de 1830 eram liberais, porque se
opunham ao absolutismo da dinastia Bourbon, e
nacionalistas, porque existia um forte sentimento
popular contrário aos países-membros da Santa Aliança
(Prússia, Áustria e Rússia).
6. c
A classe trabalhadora operária (proletariado) já existia
muito antes da Revolução de 1848; contudo, foi nesse
momento histórico que os operários mostraram sua força
política organizada.
7. d
Os três elementos fazem parte da conjuntura política do
século XIX: liberalismo político e econômico; nacionalismo,
identificação de pertencimento a um país, substituindo a
identidade de súdito de um rei; o socialismo, termo que
4. 2
8. c As unificações dos Estados
As revoltas que se alemão e italiano
estenderam por diversas ocorreram dentro do
cidades da Europa, em quadro de predomínio dos
1848, refletiam movimentos liberais, com
realmente um duplo forte sentimento
objetivo: por um lado, a nacionalista, do século XIX.
luta liberal burguesa 14. d
contra as tentativas de II. As unificações ocorreram
restauração do por meio de várias
absolutismo monárquico e, guerras.
por outro, a insatisfação 15. a
popular por causa do As unificações consideradas
processo de “tardias” da Itália e da
industrialização, Alemanha produziram
aglutinada pelas teorias enormes desgastes,
socialistas de reformas principalmente por causa de
sociais. limites territoriais na
9. d Europa.
O Risorgimento foi um
16. a) Prússia.
movimento da burguesia
b) União econômica de
dos Estados italianos, de
diferentes regiões a
caráter liberal, em
partir da quebra das
defesa da unificação
barreiras alfandegárias,
italiana.
padronização de pesos,
10. e
medidas e tarifas.
Garibaldi é considerado um
17. No fim do século XIX, a
dos heróis da unificação
Europa era palco de
italiana, líder que foi do
diversos movimentos
grupo intitulado “camisas
nacionalistas, como os da
vermelhas”.
unificação da Itália e da
11. a
Alemanha, além das
A unificação da Itália, ou
acirradas disputas
seja, a criação do Estado
colonialistas entre as
nacional italiano, foi
nações industrializadas por
anterior ao sentimento
territórios na África e na
nacionalista de
Ásia. Esse cenário tornava
“pertencer à Itália”.
inviável qualquer
12. Soma = 27 (01 + 02 + 08 + possibilidade de integração
16) das nações europeias. Por
(04) Giuseppe Mazzini foi exemplo, Bismarck, na
um dos principais condução do processo de
defensores da unificação da Alemanha,
unificação dos Estados preconizava a política do
italianos com sistema “ferro e sangue”, uma
republicano, mas a política de desenvolvimento
unificação se deu sob industrial e de guerras
governo monárquico, contra as demais potências,
concluído somente em o que expressava o grau do
1871, com a anexação espírito de concorrência da
de Roma. Alemanha com as demais
13. b nações europeias.
5. 18. a) Trata-se de uma 5. a
referência de Engels ao O Manifesto comunista, de
papel desempenhado Karl Marx e Friedrich
pelo primeiro-ministro Engels, foi publicado em
prussiano, Otto von 1848, justamente no ano
Bismarck, no processo de dos maiores levantes
unificação da Alemanha. populares europeus,
b) Constituíam a nobreza batizado de “primavera dos
latifundiária prussiana, povos”, em que pela primeira
que desejava uma vez os governos e
unificação alemã que burguesias se deram conta
preservasse a forma de que teriam de ouvir as
monárquica de governo, reivindicações das classes
evitando a criação de trabalhadoras.
uma república com par- 6. c
ticipação popular. A mais-valia é a diferença
entre o trabalho realizado
Capítulo 2 Reações operárias: lutas políticas — salário — para produzir
Conexões uma mercadoria (mais os
gastos com os meios de
1. O operário das fábricas
produção) e o valor que o
e seus modos de vida e de
produto recebe quando vai
luta têm uma história, e
ao mercado. Ou seja, seria
ela está relacionada aos
um trabalho não pago ao
trabalhadores
produtor direto — o
domésticos, tecelões que
trabalhador.
trabalhavam em suas
11. a
próprias casas, por
O anarquismo pressupunha a
exemplo, que vendiam os
ausência do Estado como
tecidos aos empresários
regulador da relação
capitalistas. O movimento
entre os homens, pois eles
operário da primeira
saberiam que o bem dele
metade do século XIX
próprio representava a
teria sido liderado por
conquista do bem comum. O
trabalhadores que não
limite do prazer individual
eram da indústria, como os
estaria no limite do prazer
próprios tecelães,
do outro indivíduo.
seleiros, livreiros,
impressores, pedreiros 12. d
etc. Comunistas e anarquistas
consideravam a iniciativa de
2. O principal argumento é
empresas de criar espaços
o de que os
esportivos como forma de
trabalhadores, fossem da
alienar os operários de sua
indústria, do comércio ou
consciência de grupo e de
de outros setores de
seus interesses de classe.
serviços, não eram
Defendiam, entretanto,
homogêneos em hierarquia,
clubes exclusivamente de
condição, salário e modos
proletários, de modo que a
de vida. Dessa forma,
identidade classista se
seria mais certo adotar o
mantivesse.
termo no plural.
Exercícios complementares
6. 3
Tarefa proposta
1. e
A expressão “socialista utópico” foi atribuída por Karl Marx
não só a vários pensadores da época, como os socialistas
Louis Blanqui e o conde de Saint-Simon, como ao primeiro
que se autointitulou anarquista, Pierre-Joseph Proudhon.
2. b
Marx e Engels denominaram seus projetos na categoria de
“socialismo científico”, em oposição ao socialismo “utópico”
ou “romântico” dos que previam apenas melhorias nas
condições de vida dos trabalhadores, sem mudar
radicalmente a sociedade, como seria o caso, para eles,
do conde de Saint-Simon e de Robert Owen, além de outros.
3. d
A concentração de trabalhadores nas fábricas, operando
máquinas, resultou no progressivo abandono da produção
artesanal, passando o tecelão a não mais dispor de tempo
e condições práticas para se dedicar a outra atividade
além do trabalho assalariado.
4. e
O poeta destaca o fato de que os que produzem a riqueza
não têm acesso a ela, na sociedade inglesa do início do
século XIX.
5. d
A ascensão da burguesia ao poder político alijou os grupos
mais empobrecidos da participação política, resultando em
expressivos movimentos populares por toda a Europa.
Além da ascensão da burguesia ao poder político, a
sociedade passou a ver com desprezo, e muitas vezes
temor, os grupos populares, que os burgueses
consideravam “sem classe” e sem os seus hábitos, de
“civilização”, “higiene” etc.
6. a
O marxismo, como ficou conhecido, pressupunha uma
revolução que instauraria a ditadura do proletariado e,
posteriormente, o comunismo, que seria uma sociedade sem
classes e sem a presença do Estado. Por ter buscado uma
fórmula para se chegar ao comunismo, Marx e Engels
denominaram seus projetos na categoria de “socialismo
científico”, em oposição ao socialismo “utópico” ou
“romântico” dos que previam só melhorias nas condições de
vida dos trabalhadores, sem mudar radicalmente a
sociedade.
7. b
As teorias de Marx e Engels não eram anarquistas. Uma das
diferenças entre eles é que os partidários do chamado
“socialismo científico” previam uma sociedade sem Estado,
mas antes deveria se passar pela tomada do poder e
ditadura do proletariado.
8. Soma = 13 (01 + 04 + 08)
7. (02) David Ricardo não era a favor do fim das tarifas
protecionistas.
(16) Os economistas liberais não influenciaram o surgimento
da doutrina socialista, durante o século XIX.
9. c
A teoria marxista, tendo como uma de suas bases a
dialética do filósofo alemão Hegel, considera que toda
sociedade traz em si o seu contrário, que pode destruí-la
— é o materialismo dialético. Toda sociedade é constituída
de classes sociais, em resumo, de dominantes e dominados,
e a luta entre elas gera mudanças sociais — surge outro
tipo de sociedade. “A propriedade é um ‘roubo’” tornou-se
um lema anarquista, pois, segundo seus princípios, a
propriedade deveria ser coletivizada pela sociedade.
10. Soma = 28 (04 + 08 + 16)
(01) Os pensadores Karl Marx e Friedrich Engels não
defenderam o liberalismo.
(02) O anarquismo surgiu apenas no século XIX.
11. b
Anarquismo: a doutrina prega o fim de qualquer tipo de
poder, principalmente o poder do Estado. Os homens
seriam livres para procurar sua própria felicidade, tendo
como única barreira a felicidade do outro (afirmativas
III e V); socialismo utópico: também considerado
socialismo romântico ou reformista, pressupunha manter
o sistema com melhorias sociais (afirmativas I e IV);
comunismo: denominado pelos seus idealizadores como
“socialismo científico”, pressupunha a divisão da sociedade
em classes que se opunham e preconizava uma revolução,
com a criação da ditadura do proletariado para
posteriormente abolir o Estado (afirmativa II).
12. b
Os preceitos anarquistas consideravam que o Estado
deveria ser extinto, claro na frase “Para nós, a
autoridade não é necessária à organização social”.
13. a
O anarquismo prega a liberdade total, o fim de qualquer
tipo de poder, principalmente o poder do Estado. Os
homens seriam livres para procurar sua própria
felicidade, tendo como único limite a liberdade do outro.
14. d
Os anarquistas estavam convictos de que só a liberdade
de todos poderia construir uma sociedade mais justa. O
homem saberia que o bem dele representava a conquista
do bem comum, daí a harmonia ou solidariedade, sem a
presença do Estado ou de qualquer poder, como o da
Igreja.
15. Diferenças: os anarquistas contestavam as classes
sociais, as tradições e principalmente o Estado, fossem de
qualquer natureza. Semelhanças: são ideologias surgidas
no século XIX em decorrência das condições sociais
geradas pela Revolução Industrial, propondo o comunismo
como alternativa ao capitalismo. Diferenças: enquanto os
8. comunistas afirmavam a necessidade de um período de
“ditadura do proletariado” para se chegar ao comunismo,
os anarquistas argumentavam que todo Estado é, por
natureza, opressor e acreditavam ser possível passar
diretamente do capitalismo ao comunismo.
9. 16. a) A negação do poder do essas ideias: defesa de
Estado, a crítica ao uma sociedade baseada na
poder coercitivo do liberdade dos indivíduos,
Estado e a ideia do solidariedade, coe-
internacionalismo. xistência harmoniosa,
b) Tanto os marxistas propriedade coletiva,
(socialistas científicos) autodisciplina,
quanto os anarquistas responsabilidade
propunham a solução da (individual e coletiva) e
exploração da classe forma de governo baseada
trabalhadora por meio na autogestão.
da passagem do b) Os anarquistas defendem a
capitalismo ao tese de que, em vez de se
comunismo.17. a) Várias apoderarem do Estado, os
ideias podem ser trabalhadores devem
associadas aos lutar pela sua abolição
anarquistas na Europa do radical e imediata. Da
século XIX, dentre elas, mesma forma, acreditam
a de que a educação deve que deve ser abolido todo
ser um agente tipo de autoridade
revolucionário e ter política opressora da
como objetivo destruir liberdade humana.
tudo que oprime e Preconizam a autogestão.
explora o ser humano. E também concordam com
Outra ideia central do a organização dos
movimento anarquista é a indivíduos. Essa
da primazia do indivíduo organização deve levar
sobre a sociedade, da em conta a ação
qual decorre a noção de consciente e voluntária
que o indivíduo é único e de seus membros,
que possui, por sua promovendo a total
natureza, direitos que igualdade, de modo a
não podem ser discutidos limitar as formas
por nenhuma forma de tradicionais de domínio
organização social.O político. Os anarquistas
movimento também se defendem desde o século
posiciona contra o XIX a criação de
sistema de sociedades mutualistas,
representação cooperativas, associações
característico das de trabalhadores
democracias liberais, (sindicatos e
afirmando a ação direta confederações), escolas,
do indivíduo na sociedade. colônias e experiências de
As ideias anarquistas autogestão.
também contemplam a 18. b
crítica a todas as Nitidamente, dirigia-se aos
formas de preconceitos ideais socialistas
morais e ideológicos, com divulgados no século XIX,
isso pretendiam fazer do em particular o anarquismo
indivíduo um ser sem e o comunismo.
condicionamentos mentais,
garantindo a sua total Capítulo 3América na era do capitalismo
liberdade. Desse modo,
podemos sintetizar assim Conexões
10. 1. A pesquisa pode ser direção ao oeste e pela
realizada em parceria com crescente oposição
o professor de geografia, política, social e
pois, nesta matéria, há um econômica entre os
estudo mais detalhado do estados do norte e os do
tema. sul. As questões mais
2. Espera-se que seja controversas às quais se
desenvolvida uma opunham esses estados
discussão sobre as causas eram a política econômica
do embargo estadunidense e o trabalho escravo. Foi
a Cuba e seus reflexos o desenvolvimento
políticos e econômicos na econômico da União que
atualidade. fez divergirem o norte e
o sul. O nordeste
Exercícios complementares industrializava-se, e o sul
5. a) Em 1824, ao comparar permanecia agrícola e
os Estados Unidos com a voltado para fornecer
França, Lafayette matérias-primas ao
opunha uma república mercado externo.
federativa a uma mo- Politicamente, isso
narquia constitucional significava que os
restaurada. Os ideais representantes do norte
liberais da Revolução (e do oeste) passavam a
Francesa — a defender no Congresso
descentralização dos uma política alfandegária
poderes, a igualdade protecionista. O interesse
jurídica, o princípio de dos latifundiários
representação, a ga- sulistas era exatamente
rantia das liberdades o contrário: desde o fim
individuais — estavam mais do século XVIII, a
vivos nos Estados Unidos produção de algodão
do que na própria França, havia se tornado uma
onde, com a restauração monocultura para
dos Bourbons (desde exportação, tornando
1815) e a ascensão ao seus produtores
trono de Carlos X (1824), dependentes da venda de
monarquistas e suas safras aos
conservadores tentavam industriais têxteis
restabelecer os ingleses. Defendiam no
privilégios do antigo Congresso o livre-
regime: foram decretadas -comércio e baixas tarifas
leis que permitiam à alfandegárias.
Igreja controlar a 6. a) A economia
educação, nobres que estadunidense na segunda
sofreram prejuízos metade do século XIX
durante a revolução passou a sofrer a ação
estavam sendo de trustes, holdings e
indenizados e a imprensa cartéis, que inviabilizavam
sofria censura. a livre concorrência,
b) A história dos Estados dando início ao capitalismo
Unidos, na primeira monopolista.
metade do século XIX, b) Os governos de vários
foi marcada pelo início da presidentes ao longo do
expansão territorial em século XIX criaram
11. créditos para a indústria, 11. e
expandiram o território A política oligárquica dos
do país para atender a países latino-americanos
interesses econômicos e não foi apoiada pela
intervieram em vários burguesia industrial; em
países para ampliar o alguns casos, praticamente
mercado consumidor e inexistente (a); a
garantir suprimentos de exploração de prata em
matérias-primas para a Potosí é apenas um
indústria. 4
12. elemento da história 4. b
política e econômica da A disputa política e
América Latina e não econômica existente entre
explica o funcionamento os estados do sul e do
de todos os países latino- norte dos Estados Unidos
americanos (b);os foi agravada pela disputa
caudilhos não do modelo a ser adotado
empreenderam políticas nos novos estados, criados
desenvolvimentistas (c); a em decorrência da
política oligárquica não expansão territorial para
promoveu a diversificação o oeste.
da economia e a 5. c
dinamização do mercado Os conflitos por terras
interno (d). envolvendo Estados Unidos
12. d e México foram os mais
A política do big stick é expressivos, pois
posterior ao processo de garantiram ao governo
independência política dos estadunidense os
Estados Unidos (a) e à territórios dos atuais
Guerra de Secessão (b) e estados da Califórnia, Novo
anterior à Guerra Fria (c/ México, Arizona, Utah,
e). Nevada, Wyoming e parte do
Colorado.
Tarefa proposta
6. a) O avanço estadunidense
1. b
para o oeste, no século
Após a Guerra de Secessão,
XIX, decorreu de uma
os Estados Unidos,
série de fatores: a
unificados e com mão de
imigração europeia era
obra livre, entraram
extremamente volumosa;
definitivamente no mundo
os comerciantes nortistas
industrial, concorrendo
desejavam aumentar seus
com outras potências
mercados em direção ao
europeias na partilha do
oeste; o surgimento do
mundo.
ouro na Califórnia, o que
2. a causou uma grande
Os Estados Unidos, após a corrida pela riqueza
guerra entre o norte fácil; as ferrovias
(vencedor) e o sul expandiram-se para todos
(derrotado), investiram na os lados, mas desejavam,
industrialização, na em especial, atingir a
expansão territorial e na costa oeste; os criadores
tentativa, bem-sucedida, de de gado sempre buscando
domínio político e novos pastos; com o
econômico no continente crescimento da população
americano. e das exportações, os
3. d produtores necessitavam
Após consolidar-se como de novas terras, e as
nação independente, os terras do oeste eram a
Estados Unidos passaram a melhor solução. Nesse
atuar, durante o século contexto, as tribos
XIX, como potência indígenas eram
imperialista em sua zona consideradas um
de influência: a América obstáculo às intenções
Latina. dos colonizadores. A
13. ideologia do Destino América Latina no século
Manifesto justificava a XX.
famosa frase da época: 9. e
“Îndio bom é índio morto”. O México tornou-se
Dessa forma, os nativos monarquia em 1821 sob o
passaram a ser comando de Itúrbide, ao
massacrados e dizimados passo que o Brasil adotou
pelos colonizadores. a monarquia em 1822,
b) O oeste do território mantendo-a até 1889, sob a
dos Estados Unidos autoridade de Pedro I.
representa a identifi- 10. b
cação nacional do povo:
O objetivo principal da
lá morava o homem livre,
Doutrina Monroe era
explorador, corajoso,
impedir a expansão da
democrático, religioso.
influência política e
Representa a
econômica europeia na
preservação de um
América Latina.
passado “glorioso” para
11. a) A doutrina do Destino
os estadunidenses.
Manifesto justificou as
Muitos historiadores
intervenções militaristas
fazem a seguinte
no Pacífico e no Caribe ao
comparação: o far west
afirmar que Deus havia
está para o povo
dado aos Estados Unidos o
estadunidense assim como
direito de se expandirem
a Idade Média está para
pelo mundo e intervirem
o povo europeu. A
em qualquer país com o
literatura, o cinema a
pretexto de civilizá-lo.
mídia em geral exaltam
b) Econômica: a presença
esse passado. Mesmo com
de empresas
a matança dos nativos da
estadunidenses nas
terra, os meios de
atividades primárias e a
comunicação e
construção do canal do
entretenimento destacam
Panamá para facilitar e
a figura mítica do herói
baratear o transporte de
livre, forte e destemido
mercadorias entre o
(cowboy).
oceano Atlântico e o
7. A imigração europeia para
Pacífico.
a América, a partir da
12. A Emenda Platt resultou
segunda metade do século
do apoio dado pelos
XIX, está vinculada
Estados Unidos à
principalmente às guerras
independência de Cuba em
de unificação da Itália e
relação à Espanha (guerra
da Alemanha. Além disso, a
entre Espanha e Estados
carência de mão de obra
Unidos em 1898). Os
para as lavouras
estadunidenses tinham
agroexportadoras
investimentos nas
americanas pode ser
produções de açúcar e
relacionada ao incentivo
tabaco de Cuba. O final foi
dado pelas elites locais à
favorável aos Estados
vinda dos imigrantes
Unidos, e o Tratado de
europeus.
Paris, de 1898, acabou com
8. a
o domínio espanhol sobre
O populismo é um fenômeno
Cuba e Porto Rico, este
político-social surgido na
14. último anexado aos
Estados Unidos. Cuba
manteve-se independente,
mas foi obrigada a incluir
em sua Constituição a
Emenda Platt, que permitia
aos estadunidenses
interferir militarmente no
país caso sentissem seus
interesses ameaçados. A
expansão mais radical dos
Estados Unidos ocorreu a
partir do início do século
XX, no governo de
Theodore Roosevelt
(1901--1909), começando
por interferir na
independência do Panamá,
que pertencia à Colômbia,
e tomou a frente da
construção do canal do
Panamá, rota
importantíssima de ligação
do oceano Atlântico ao
Pacífico, concluída em
1914.
5
15. 13. Cuba tornou-se estão erradas as
independente com a alternativas a, b e d.
intervenção americana; 18. a) Foi um agressivo modelo
contudo, foi submetida à de política externa
Constituição americana praticado pelos EUA no
(Emenda Platt). governo do presidente
14. d Theodore Roosevelt, espe-
A teoria do Destino cialmente contra países
Manifesto justificou hispano-americanos. Tal
biblicamente a expansão política se baseava na
territorial para o oeste e imposição da vontade do
as intervenções políticas governo dos Estados
protagonizadas nos países Unidos pela força militar.
da América Latina. A b) As regiões do Caribe e das
Doutrina Monroe, com o Filipinas eram
ideal da “América para os estratégicas porque
americanos”, buscou coibir poderiam fornecer
a influência política e importantes bases
econômica de países militares estadunidenses,
europeus na América que garantiriam a defesa
Latina. A política do big dos interesses dos EUA na
stick justificava as in- América Central e no
tervenções militares dos oceano Pacífico, além de
Estados Unidos na América sua posição privilegiada
Latina.A Emenda Platt em relação às rotas
instituía o direito de comerciais marítimas.
intervenção militar dos
Estados Unidos em Cuba. Capítulo 4Oimperialismo
15. e
Conexões
O mapa mostra as
ocupações, guerras e 1. Quando os historiadores se
anexações estadunidenses referem à Índia, nos
na América Central. séculos XVIII e XIX, na
16. b verdade estão se referindo
A política intervencionista ao sul da Ásia, que não era
dos Estados Unidos não se unificado nem tinha um
relacionou com o Canadá soberano comum a todas as
(a), com os países sociedades dessa vasta
europeus (b), asiáticos (c) região. Nas entrelinhas, o
e com o Brasil (d). autor quer dizer que o
17. c nome “Índia” é assim
indicado pelos
O canal do Panamá foi um
historiadores ocidentais
ato de imposição da
porque foi a Companhia
vontade dos Estados
Inglesa das Índias
Unidos. Nas Antilhas e na
Orientais que mais se
América Central brotaram
destacou na conquista do
governos ditatoriais, logo
comércio da região, que
após as independências
provavelmente assim se
locais. Por fim, o big stick
referiu ao vasto território
era uma política externa
por não conhecer
agressiva do governo do
realmente suas
presidente Theodore
especificidades internas.
Roosevelt. Dessa forma,
16. 2. Os historiadores a América Central, e o
britânicos consideram que Japão sobre áreas
a conquista da — por eles asiáticas. Estados Unidos e
denominada — Índia foi Japão também disputariam o
involuntária, ou seja, não controle de ilhas no
tinha propósitos definidos oceano Pacífico norte.
anteriormente, como 6. e
projeto de Estado. Esse A Inglaterra não tinha
propósito só ocorreu a motivos para proteger sua
partir da segunda metade economia por ser a única a
do século XIX, com o ter mercadorias
imperialismo. industrializadas, não
3. O principal argumento havendo concorrente que
dos historiadores lhe fizesse frente. A
nacionalistas indianos defesa do livre-comércio e
identificava, desde o da livre concorrência,
século XVIII, uma portanto, fazia com que a
colonização deliberada, população inglesa
projetada, pensada pelos comprasse alimentos mais
ingleses para submeter, baratos.
pela força, vários povos 11. b
do sul da Ásia, de modo a A partilha da África entre
transformar para os mol- as potências
des ocidentais suas industrializadas não
estruturas políticas, considerou as diferenças
sociais e culturais. étnicas e culturais
4. Baseado em pesquisas de anteriormente existentes.
historiadores atuais, o 12. b
autor considera que, no O ópio era quase o único
período em questão (entre produto comprado pelos
meados do século XVIII e chineses, e os ingleses
meados do XIX), o lhes impuseram, pela
expansionismo inglês guerra, a manutenção do
tentava obter o maior seu consumo, que havia sido
lucro possível ao menor proibido pelo governo
custo, dentro da chinês.
estrutura preexistente
daquelas sociedades. Não Tarefa proposta
havia uma política clara 1. a
de subjugar os Estão contidos aí os três
denominados indianos à principais interesses
cultura britânica imperialistas por colônias.
ocidental. 6
Exercícios complementares
5. d
O imperialismo exercido
pelas principais potências
industriais europeias na
segunda metade do século
XIX se deu sobre a África e
partes da Ásia, ao mesmo
tempo que os Estados
Unidos se lançaram sobre
17. 2. e 5. Os dois estados não
A Argélia foi um território europeus são: Estados
colonizado pela França. A Unidos e Japão. Ambos
Índia é historicamente participaram do jogo de
reconhecida como um poder no Extremo Oriente.
centro comercial de 6. a) A base do argumento
especiarias. A Inglaterra, racista era incoerente
ao dominar a Índia, impôs porque, embora os
medidas restritivas, britânicos se
diminuiu as tarifas considerassem superiores
alfandegárias para aos indianos, ambos
facilitar as exportações possuíam a mesma origem
de seus produtos para étnica. Além disso, o
essas regiões e destruiu racismo era incapaz de
as indústrias têxteis e os explicar por que a
costumes locais. miscigenação só havia
3. b enfraquecido as raças
Nas últimas décadas do superiores e não
século XIX, os países fortalecido as inferiores.
industrializados tinham b) Imperialismo pode ser
interesse nas riquezas entendido como a
minerais de territórios da dominação dos países
Ásia e da África, onde europeus sobre o resto
existiam povos com do mundo por meio da
culturas bem diferentes política colonialista,
da cultura ocidental. levando à partilha da
Consideravam essas África e da Ásia, o endivi-
sociedades “selvagens” e damento dos países da
“bárbaras”. Convenceram-se América Latina e do Caribe
de que a civilização era a por meio de empréstimos
única forma de salvar feitos pelos países
essas regiões, sendo esse industrializados e a busca
um poderoso argumento de fontes de matéria-
ideológico. prima para as indústrias
4. a) Neocolonialismo ou da Europa.
imperialismo. 7. d
b) A colonização do século Os ingleses desenvolveram
XIX atendia às ensaios científicos na Índia,
necessidades decor- que procuravam comprovar
rentes da a superioridade dos
industrialização, ingleses sobre os demais
sobretudo da Segunda povos. As principais
Revolução Industrial, justificativas ideológicas
tais como a expansão de para o imperialismo foram
mercados e de capitais baseadas na teoria da
excedentes e a obtenção eugenia e na pretensa tese
de fontes de matérias- da superioridade do branco.
primas. No século XVI, a Segundo essa tese, os
colonização europeia brancos devem impor a
restringiu-se basicamente civilização aos países e
à América, orientada raças em que ela não pode
pelas necessidades do nascer espontaneamente.
mercantilismo.
18. 8. a) A partir da leitura do fundamentais para a
enunciado, vemos que o indústria europeia. Para
desenvolvimento da dividir o território,
genética, no início do organizou-se uma conferên-
século XX, deu um cia, em Berlim, capital da
estatuto científico à Alemanha, entre 1884 e
eugenia. A partir de 1885, da qual participaram
então, segundo o texto 13 países europeus e mais
citado, pareceu ser os Estados Unidos e a
possível o cruzamento Turquia, cabeça do Império
seletivo dos seres Otomano.
humanos segundo o 10. a) Uma razão para o
processo mendeliano. início da Guerra dos
Pode-se dizer, então, que Bôeres, considerando--se
naquele momento o os seguintes elementos: a
desenvolvimento da disputa entre ingleses e
genética favoreceu o bôeres pelo controle das
desenvolvimento do áreas de mineração de
racismo, sob uma ouro e de diamantes; o
aparência científica. interesse inglês em
b) Um dos traços dominar as rotas de
marcantes da política comércio que vinham da
externa europeia do fim Índia e passavam pela
do século XIX é o região; o objetivo
imperialismo, a expansão britânico de afirmar o
colonial rumo à África e domínio sobre
à Ásia. Ao favorecer o determinadas áreas em
desenvolvimento do face do crescimento da
racismo, a ciência do fim influência de outros
do século XIX forneceu grupos europeus na África
uma justificativa — em especial os alemães,
pretensamente científica que se expandiam na
para o domínio europeu região meridional do
sobre os povos continente e haviam
colonizados, baseada na financiado os bôeres na
superioridade dos construção de ferrovias
brancos europeus em em fins do século XIX.
relação a africanos e b) Embora militarmente
asiáticos. derrotados, os bôeres
9. d obtiveram o controle
Na década de 1880, muitos político de diversas
países europeus estavam províncias no pós-guerra,
convencidos de que a pois eram majoritários
civilização era a única entre a população branca
forma de salvar a África de várias dessas
do que eles consideravam províncias, e os negros
como “selvageria” e não tinham o direito de
“barbárie”. Obviamente esse votar.
era o argumento 11. São características que
ideológico; havia também definem o imperialismo:
interesses econômicos concentração de capitais,
poderosos, principalmente formando grandes
relacionados a riquezas monopólios que interferem
minerais, como ferro, decisivamente na vida
19. econômica mundial; fusão
do capital industrial com
o capital bancário, criando
o capital financeiro;
exportação de capitais
(que substitui, em
importância, a exportação
de mercadorias); partilha
do mundo entre as
grandes nações europeias
capitalistas; disputas por
pontos estratégicos do
mercado mundial; impulso
de ideologias que
justificam a dominação do
mundo, como o racismo e a
crença na missão
civilizatória do europeu;
divisão internacional do
trabalho.
12. a) Em meados do século
XIX, mais especificamente
por volta da década de
1870, a Europa passou
pela Segunda Revolução
Industrial. Esse novo
impulso tecnológico,
caracterizado pelo
desenvolvimento de
novas fontes de energia
(hidrocarbonetos e
eletricidade) e novos
materiais (aço, alumínio e
7
20. polímeros sintéticos), acarretou um impressionante
aumento produtivo, que levou à busca por
mercados consumidores, matérias-primas, mão de
obra barata, além do investimento de capital
excedente por parte das economias industriais
europeias. Sendo assim, continentes como África,
Ásia e Oceania foram alvo do chamado
colonialismo do século XIX ou imperialismo, que
se acelerou nas décadas finais do século XIX e
teve seu apogeu durante o período entreguerras
(1918-1939). Não podemos negligenciar, todavia,
outros interesses europeus no continente
africano, nesse mesmo contexto. A África foi
lugar que, para além das ambições econômicas
europeias, serviu de palco para a atuação de
missionários religiosos, exploradores, cientistas,
cartógrafos, aventureiros, e ainda território
para o despejo de milhares de degredados.
b) A Conferência de Berlim, ao estabelecer as
regras para a partilha da África, ignorou por
completo as múltiplas culturas e etnias
presentes naquele continente, constituindo
unidades políticas com fronteiras arbitrárias e
artificiais, que, somadas às expropriações
territoriais inerentes a um processo violento de
conquista, acabaram por separar tribos aliadas
e aglutinar grupos historicamente rivais. Após os
processos de descolonização, iniciados com o
colapso das economias europeias no pós-Segunda
Guerra Mundial, a formação dos Estados
nacionais africanos tendeu a copiar as antigas
fronteiras estabelecidas pelos europeus e a
reproduzir as antigas formas de dominação
estruturadas pelas autoridades metropolitanas.
Sendo assim, os problemas étnicos e nacionais
que a África enfrenta atualmente remontam
indiscutivelmente ao seu passado colonial, de
modo que os conflitos tribais, que há muitas
décadas vêm sangrando o continente, agravaram-
se pela disputa entre grupos rivais pelo butim
político-administrativo construído pelas
potências europeias. Em outras palavras,
ascender ao status de elite política dominante
significa controlar os valiosos recursos
naturais presentes em seus países, ainda muito
valorizados pelas atuais potências industriais.
13. a) A questão refere-se ao pan-africanismo como
resposta à Conferência de Berlim, que realizou a
partilha do continente africano pelas nações
europeias, no século XIX. Este item aborda os
supostos valores comuns empregados pelo pan-
africanismo, como os sugeridos pelo enunciado: a
ideia de nação continental e de pátria comum; a
unidade entre os diferentes povos, superando as
diferenças e reivindicando a autonomia para os
africanos.
21. b) Podem ser caracterizados dois processos
distintos: o colonialismo do século XVI e o
imperialismo do século XIX. Quanto ao primeiro,
podem-se citar, entre outros aspectos, a
liderança espanhola e portuguesa, a escravidão,
o estabelecimento das rotas comerciais em
direção ao Oriente e a fundação de colônias na
costa africana. Quanto ao imperialismo do século
XIX, podem-se citar a liderança de britânicos e
franceses, o discurso da superioridade europeia
e a busca de novas áreas de exploração de
matérias-primas, de exportação de capitais e de
mercados consumidores.
14. d
Os ingleses citados trabalhavam nas possessões
coloniais inglesas do século XIX. Assim, foi
mediante experiências de dominação e controle
que o método de impressão digital é, até hoje, um
dos mais eficazes e simples para identificar uma
pessoa.
15. d
A Guerra da Coreia ocorreu em outro contexto e
em outra época: na década de 1950, durante a
Guerra Fria.
16. b
Os chineses foram especialmente críticos e
lúcidos em relação à entrada dos ocidentais em
seu território, pois viam somente como curiosidade
seus costumes. Um dos únicos produtos que
aceitavam era o ópio, produzido nas Índias.
17. e
O colonialismo europeu do fim do século XIX e
início do XX teve como característica a cooptação
de grupos locais para controlar o resto da
população. Muitas vezes, entretanto, a guerra foi
a única forma de executar a dominação, como no
caso da China, pois as elites chinesas não
aceitaram os acordos propostos pelos europeus.
18. a) Às culturas africanas e asiáticas,
diferentes dos padrões ocidentais à época da
colonização europeia na África e na Ásia a partir
do fim do século XIX.
b) Os princípios do “fardo do homem branco” e da
“missão civilizadora”, fundamentados na
superioridade racial e cultural europeia. Tais
princípios tiveram embasamento na teoria da
evolução das espécies, decorrendo daí o
“darwinismo social”.
8