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Espiritismo, científico, fil
  osófico e religioso.

 Nertan Jucá
Objetivo do Espiritismo e seu
tríplice aspecto
(Capítulo do Livro "O Espiritismo ao alcance de todos“)

• Na obra O Espiritismo na sua mais simples
  expressão Allan Kardec afirma:
  O objetivo essencial do Espiritismo é melhorar os
  homens, no que concerne ao seu progresso moral e
  intelectual.
• “O verdadeiro espírita não é o que crê nas
  comunicações, mas o que procura aproveitar os
  ensinamentos dos Espíritos. De nada adianta
  crer, se sua crença não o faz dar sequer um passo
  na senda do progresso, e não o torna melhor para o
  próximo”.
Objetivo do Espiritismo e seu
    tríplice aspecto
•   No livro O Que é o Espiritismo Kardec esclarece:
    "O Espiritismo funda-se na existência de um mundo invisível, formado pelos
    seres incorpóreos que povoam o espaço e que não são mais que as almas
    daqueles que viveram na Terra, ou em outros globos, nos quais deixaram seus
    invólucros materiais. São os seres a que chamamos Espíritos, seres que nos
    cercam e incessantemente exercem sobre os homens sem que estes o
    percebam, uma grande influência, e desempenham papel muito ativo no mundo
    moral e mesmo, até certo ponto, no físico”.

•   Ainda em O Que é o Espiritismo Kardec faz as seguintes afirmações:
    "O Espiritismo, como doutrina moral, só impõe uma coisa: a necessidade de
    fazer o bem e evitar o mal. É uma ciência de observação que, repito, tem
    conseqüências morais. que são a confirmação e a prova dos grandes princípios
    da religião; quanto às questões secundárias, ele as abandona à consciência de
    cada um”.
    “O Espiritismo não descobriu nem inventou os Espíritos, como não descobriu o
    mundo espiritual, no qual se acreditou em todos os tempos; todavia, ele o prova
    por fatos materiais e o apresenta em sua verdadeira luz, desembarançando-o
    dos preconceitos e idéias supersticiosas, filhos da dúvida e da incredulidade”.
Objetivo do Espiritismo e seu
tríplice aspecto
• Em O Espiritismo na sua mais simples expressão Kardec
  ainda esclarece:
  “As instruções dadas pelos Espíritos de ordem elevada
  sobre todos os assuntos que interessam à humanidade e
  as respostas que deram às perguntas que lhes formulamos
  foram recolhidas e coordenadas cuidadosamente e
  constituem toda uma ciência, toda uma doutrina moral e
  filosófica com o nome Espiritismo. O Espiritismo é, pois, a
  doutrina fundada na existência, nas manifestações e no
  ensinamento dos Espíritos. Esta doutrina acha-se exposta
  de maneira completa no Livro dos Espíritos, em seu
  aspecto filosófico, no Livro dos Médiuns, em sua parte
  prática e experimental, e no Evangelho Segundo o
  Espiritismo, em seu aspecto moral”.
I - Ciência
• No Preâmbulo de O que é o Espiritismo, Kardec afirma que
  "O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem
  e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o
  mundo corporal".
• Na mesma obra, Kardec acrescenta:
  "O Espiritismo tem por fim demonstrar e estudar a
  manifestação dos Espíritos, suas faculdades, sua situação
  feliz ou infeliz, seu futuro; em suma, o conhecimento do
  Mundo Espiritual.
  "... Essa crença apoia-se sobre o raciocínio e sobre os
  fatos. Eu próprio não a adotei senão depois de meticuloso
  exame, o hábito das coisas positivas, sondei, perscrutei
  esta nova ciência nos seus mais íntimos refolhos; busquei
  explicar-me tudo, porque não costumo aceitar idéia alguma
  sem lhe conhecer o como e o porquê".
I - Ciência
• Em O Evangelho Segundo o Espiritismo logo na
  Introdução, item II, Kardec declara:
  "Uma só garantia séria existe para o ensino dos Espíritos:
  a concordância que haja entre as revelações que eles
  façam espontaneamente, servindo-se de grande número
  de médiuns estranhos uns aos outros e em vários lugares”.
• Também, no livro A Gênese (Introdução) diz:
  "Generalidade e concordância do ensino, tal é o caráter
  essencial da doutrina, a própria condição de sua
  existência; do que resulta que todo princípio que não
  recebeu a consagração do assentimento da generalidade
  não pode ser considerado parte integrante desta
  doutrina, mas simples opinião isolada da qual o Espiritismo
  não pode assumir a responsabilidade”.
I - Ciência

• No prefácio do livro O Fenômeno Espírita Gabriel
  Delanne afirma: "O Espiritismo é uma ciência cujo fim é a
  dmonstração experimental da existência da alma e sua
  imortalidade, por meio de comunicação com aqueles aos
  quais impropriamente têm sido chamado de mortos".
• Na obra O que é a Mediunidade, de Celso
  Martins, consta o seguinte:
  "O Espiritismo tem um aspecto científico porque estuda, à
  luz da razão e usando critérios científicos, com
  metodologia específica, os fenômenos mediúnicos, ou
  melhor, os fatos que colocam os homens em contato com
  os espíritos, ocorrências estas que nada têm de
  sobrenatural, porque estão dentro do contexto dos fatos
  naturais, nada apresentando de milagroso nem de
  superstições do povo crédulo e ignorante”.
I - Ciência
• Muito esclarecedor é o texto abaixo, constante de A Gênese, Cap. I - item
  14, de Kardec:
  "Como meio de elaboração, o Espiritismo procede exatamente da mesma
  maneira que as ciências positivas, isto é, aplica o método experimental.
  Fatos de ordem nova se apresentam, que não podem ser explicados pelas
  leis, conhecidas; ele os observa, compara, analisa e, partindo dos efeitos
  às causas, chega à lei que os rege, depois deduz as conseqüências e
  busca as aplicações úteis. O Espiritismo não estabeleceu nenhuma teoria
  preconcebida; assim, não se apresentam como hipótese nem a existência
  e a intervenção dos Espíritos, nem o perispírito, nem a reencarnação, nem
  qualquer dos princípios da doutrina; conclui-se pela existência dos
  Espíritos porque essa existência resultou como evidência da observação
  dos fatos; e assim os demais princípios. Não foram dos fatos que vieram
  posteriormente confirmar a teoria, mas foi a teoria que veio
  subseqüentemente explicar e resumir os fatos. Rigorosamente
  exato, portanto, dizer que o Espiritismo é uma ciência da observação e
  não o produto da imaginação. As ciências não fizeram progressos sérios
  senão depois que os seus estudos se basearam no método experimental;
  mas, acreditava-se que esse método não poderia ser aplicado senão à
  matéria ao passo que o é igualmente às coisas metafísicas".
II - Filosofia
• Diz Kardec, no Preâmbulo de O Que é o Espiritismo:
  "O Espiritismo é, ao mesmo tempo uma ciência de
  observação e uma doutrina filosófica. Como ciência prática
  ele consiste nas relações que se estabelecem entre nós e os
  Espíritos;   como     filosofia,  compreende    todas    as
  conseqüências morais que dimanam essas mesmas
  relações”.
  “A Filosofia Espírita é a interpretação dos fenômenos
  verificados e estudados pela Ciência Espírita. Esses
  fenômenos revelam ao homem a estrutura do Universo, que
  é a seguinte, como vemos em O Livro dos Espíritos, de Allan
  Kardec: Deus, Espírito e Matéria. Uma vez constatada essa
  realidade, e descoberto o mecanismo pelo qual o Espírito se
  manifesta através da matéria, cessa o trabalho da
  ciência, para começar a da filosofia”.
II - Filosofia
• J. Herculano Pires, ainda acrescenta:
  " Filosofia Espírita, como disse Kardec, pertence genericamente ao que
  costumamos chamar Filosofia Espiritualista, porque a sua visão do
  Universo não se prende à Matéria, mas vai até o Espírito, que considera
  como causa de tudo o que percebemos no plano material. Englobando na
  sua interpretação cosmológica a Ciência Espírita, e tendo como
  conseqüência a Religião Espírita, a Filosofia Espírita encerra em si mesma
  toda a doutrina. É por isso que O Livro dos Espíritos, obra fundamental da
  doutrina, não é propriamente um livro científico ou religioso, mas um
  tratado filosófico”.
• Em Espiritismo Básico Pedro Franco Barbosa afirma:
  "O caráter filosófico do Espiritismo está, portanto, no estudo que faz do
  Homem, sobretudo Espírito, de seus problemas, de sua origem, de sua
  destinação. Esse estudo leva ao conhecimento do mecanismo das
  relações dos Homens, que vivem na Terra, com aqueles que já se
  despediram dela, temporariamente, pela morte, estabelecendo as bases
  desse        permanente      relacionamento,        e     demonstra      a
  existência, inquestionável, de algo que tudo ria e tudo
  comanda, inteligentemente - Deus”.
II - Filosofia

•   Assevera Celso Martins, em O que é a Mediunidade:
    "O Espiritismo tem um aspecto filosófico porque, a partir dos fenômenos, dá uma
    interpretação da vida, isto é, responde àquelas perguntas que apresentamos (...)
    sobre o porquê da vida. De onde você veio e para onde você vai. A razão das
    desigualdades que observamos entre as criaturas. Trata-se de uma filosofia
    espiritualista porque admite, repito, com base nos fatos mediúnicos e anímicos, a
    existência de um princípio espiritual no Universo, além do princípio material.
    Equivale dizer que o Espiritismo vê no ser humano, não apenas o corpo material, de
    carne e osso, de vísceras e sangue, de nervos e hormônios, mas também aquilo a
    que as religiões, há séculos, deram o nome de alma.
    “A filosofia espírita aceita que, acima destes dois princípios universais, o material e o
    espiritual paira Deus, o Criador de tudo, a inteligência primária da Natureza
    inteira, um Deus que é a suprema perfeição, um Deus que é Pai de Misericórdia e
    Bondade, de Justiça e Amor, que criou todos os seus filhos para todos, sem
    qualquer exceção, um dia, através de seus esforços, ao longo dos
    tempos, sejam, de fato, felizes”.
III - Religião
•  Vejamos o que diz Kardec. No livro O Espiritismo na sua mais
  simples expressão, claramente ele assegura:
  "Do ponto de vista religioso o Espiritismo tem por base as
  verdades fundamentais de todas as religiões: Deus, a alma, a
  imortalidade,      as       penas      e       as      recompensas
  futuras, sendo, porém, independente de qualquer culto em
  particular. Seu objetivo é provar àqueles que negam, ou que
  duvidam, que a alma existe, que ela sobrevive ao corpo e que
  sofre, após a morte, as conseqüências do bem e do mal que
  praticar durante a vida corpórea: o objetivo de todas as religiões”.
• Em Obras Póstumas - Primeira Parte - Manifestações dos Espíritos
  - Caráter e conseqüências religiosas das manifestações dos
  Espíritos, há a seguinte afirmação de Kardec:
  "O Espiritismo, firmado no conhecimento de leis ainda não
  compreendidas, não vem destruir os fatos religiosos, mas torná-los
  mais aceitáveis, dando-lhes explicação racional. O que ele vem
  destruir são as falsas deduções daquelas leis, por erro ou
  ignorância”.
III - Religião
•   No Livro “O Evangelho Segundo o Espiritismo” - Introdução, item I, Kardec
    esclarece:
    "Esta obra é para uso de todos. Dela podem todos haurir os meios de conformar
    com a moral do Cristo o respectivo proceder. Aos espíritas oferece aplicações que
    lhe concernem de modo especial. Graças às relações estabelecidas, doravante e
    permanentemente, entre os homens e o mundo invisível, a lei evangélica, que os
    próprios Espíritos ensinaram a todas as nações, já não será letra morta, porque
    cada um a compreenderá e se verá incessantemente compelido a pô-la em
    prática, a conselho de seus guias espirituais. As instruções que promanam dos
    Espíritos são verdadeiramente as vozes do céu que vêm esclarecer os homens e
    convidá-los à prática do Evangelho”.

•   Nessa mesma obra, Cap. I - item 7, Kardec dispõe:
    "Assim, como o Cristo disse: “Não vim destruir a lei, porém cumpri-la”, também o
    Espiritismo diz: “Não venho destruir a lei cristã, mas dar-lhe execução”. Nada ensina
    em contrário ao que ensinou o Cristo; mas, desenvolve, completa e explica em
    termos claros e para toda gente, o que foi dito apenas sob forma alegórica. Vem
    cumprir e preparar a realização das coisas futuras. Ele é pois, obra do Cristo, que
    preside, conforme igualmente o anunciou, à regeneração que se opera e prepara o
    reino de Deus na Terra”.
III - Religião
• No Cap. I - item 16 de A Gênese, Kardec afirma:
  "Do mesmo modo que a ciência propriamente
  dita tem por objeto o estudo das leis do princípio
  material, o objeto especial do Espiritismo é o
  conhecimento das leis do princípio espiritual ...”.

• No Cap. XII - item 18, acrescenta:
  "Não é que o sobrenatural seja necessário às
  religiões, mas sim o princípio espiritual, que
  erradamente se confunde com o maravilhoso, e
  sem o qual não há religião possível’.
III - Religião
• No discurso proferido na Sociedade Espírita de Paris, em 1º de
  novembro de 1868 e publicado na Revista Espírita de
  dezembro do mesmo ano, Kardec faz as seguintes
  declarações:
  "Dissemos que o verdadeiro objetivo das assembléias
  religiosas deve ser a comunhão de pensamentos; é que, com
  efeito, a palavra religião quer dizer laço. Uma religião, em sua
  acepção nata e verdadeira, é um laço que religa os homens
  numa comunidade de sentimentos, de princípios e de crenças
  ...”
  "O laço estabelecido por uma religião, seja qual for o seu
  objetivo, é pois, um laço, um laço essencialmente moral, que
  liga os corações, que identifica os pensamentos, as
  aspirações, e não somente o fato de compromissos
  materiais, que se rompem à vontade, ou da realização de
  fórmulas que falam mais aos olhos do que ao espírito ...”
III - Religião

"Se assim é, perguntarão, então o Espiritismo é uma religião?
Ora, sim, sem dúvida senhores. No sentido filosófico, o
Espiritismo é uma religião, e nós nos glorificamos por isto, porque
é a doutrina que funda os elos da fraternidade e da comunhão de
pensamentos, não sobre uma simples convenção, mas sobre
bases mais sólidas: as mesmas leis da natureza.
"Porque, então, declaramos que o Espiritismo não é uma
religião? Porque não há uma palavra para exprimir idéias
diferentes, e que, na opinião geral, a palavra religião é
inseparável da de culto; desperta exclusivamente uma idéia de
forma, que o Espiritismo não tem. Se o Espiritismo se dissesse
uma religião, o público não veria aí senão uma nova edição, uma
variante, se se quiser, dos princípios absolutos em matéria de fé;
uma casta sacerdotal com seu cortejo de hierarquias, de
cerimônias e de privilégios; não o separaria das idéias de
misticismo e dos abusos contra os quais tantas vezes se levantou
a opinião pública”.
Conclusão

• Como se vê, o Espiritismo não é religião no
  sentido tradicional da palavra religião.


• Concluímos que o Espiritismo não tem culto
  material     exterior       nem     sacerdócio
  organizado, como as religiões tradicionais; no
  entanto, possui um conteúdo moral, ligando os
  homens entre si e seu criador.
Leitura Complementar:
•   Espiritismo Básico - Pedro Franco Barbosa - FEB.
•   O que é a Mediunidade - Celso Martins - Leymarie.
•   Vida e Obra de Allan Kardec - André Moreil - EDICEL.
•   Recordando Deolindo Amorim - Celso Martins - Gráfica e
    Editora do Lar/ABC do Interior
•   Kardec, irmãs Fox e outros - Jorge Rizzini - EME.
•   O Mistério do Bem e do Mal - J. Herculano Pires - Ed. Correio
    Fraterno.
•   Ciência Espírita - J.Herculano Pires - Ed. Paidéia.
•   O Infinito e o Finito - Crônicas - J.Herculano Pires - Ed.
    Correio Fraterno
•   Evolução para o Terceiro Milênio - Carlos Toledo Rizzini -
    EDICEL.
•   Religião - Carlos Imbassahy - FEB.
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  • 1. Espiritismo, científico, fil osófico e religioso. Nertan Jucá
  • 2.
  • 3. Objetivo do Espiritismo e seu tríplice aspecto (Capítulo do Livro "O Espiritismo ao alcance de todos“) • Na obra O Espiritismo na sua mais simples expressão Allan Kardec afirma: O objetivo essencial do Espiritismo é melhorar os homens, no que concerne ao seu progresso moral e intelectual. • “O verdadeiro espírita não é o que crê nas comunicações, mas o que procura aproveitar os ensinamentos dos Espíritos. De nada adianta crer, se sua crença não o faz dar sequer um passo na senda do progresso, e não o torna melhor para o próximo”.
  • 4. Objetivo do Espiritismo e seu tríplice aspecto • No livro O Que é o Espiritismo Kardec esclarece: "O Espiritismo funda-se na existência de um mundo invisível, formado pelos seres incorpóreos que povoam o espaço e que não são mais que as almas daqueles que viveram na Terra, ou em outros globos, nos quais deixaram seus invólucros materiais. São os seres a que chamamos Espíritos, seres que nos cercam e incessantemente exercem sobre os homens sem que estes o percebam, uma grande influência, e desempenham papel muito ativo no mundo moral e mesmo, até certo ponto, no físico”. • Ainda em O Que é o Espiritismo Kardec faz as seguintes afirmações: "O Espiritismo, como doutrina moral, só impõe uma coisa: a necessidade de fazer o bem e evitar o mal. É uma ciência de observação que, repito, tem conseqüências morais. que são a confirmação e a prova dos grandes princípios da religião; quanto às questões secundárias, ele as abandona à consciência de cada um”. “O Espiritismo não descobriu nem inventou os Espíritos, como não descobriu o mundo espiritual, no qual se acreditou em todos os tempos; todavia, ele o prova por fatos materiais e o apresenta em sua verdadeira luz, desembarançando-o dos preconceitos e idéias supersticiosas, filhos da dúvida e da incredulidade”.
  • 5. Objetivo do Espiritismo e seu tríplice aspecto • Em O Espiritismo na sua mais simples expressão Kardec ainda esclarece: “As instruções dadas pelos Espíritos de ordem elevada sobre todos os assuntos que interessam à humanidade e as respostas que deram às perguntas que lhes formulamos foram recolhidas e coordenadas cuidadosamente e constituem toda uma ciência, toda uma doutrina moral e filosófica com o nome Espiritismo. O Espiritismo é, pois, a doutrina fundada na existência, nas manifestações e no ensinamento dos Espíritos. Esta doutrina acha-se exposta de maneira completa no Livro dos Espíritos, em seu aspecto filosófico, no Livro dos Médiuns, em sua parte prática e experimental, e no Evangelho Segundo o Espiritismo, em seu aspecto moral”.
  • 6.
  • 7. I - Ciência • No Preâmbulo de O que é o Espiritismo, Kardec afirma que "O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal". • Na mesma obra, Kardec acrescenta: "O Espiritismo tem por fim demonstrar e estudar a manifestação dos Espíritos, suas faculdades, sua situação feliz ou infeliz, seu futuro; em suma, o conhecimento do Mundo Espiritual. "... Essa crença apoia-se sobre o raciocínio e sobre os fatos. Eu próprio não a adotei senão depois de meticuloso exame, o hábito das coisas positivas, sondei, perscrutei esta nova ciência nos seus mais íntimos refolhos; busquei explicar-me tudo, porque não costumo aceitar idéia alguma sem lhe conhecer o como e o porquê".
  • 8. I - Ciência • Em O Evangelho Segundo o Espiritismo logo na Introdução, item II, Kardec declara: "Uma só garantia séria existe para o ensino dos Espíritos: a concordância que haja entre as revelações que eles façam espontaneamente, servindo-se de grande número de médiuns estranhos uns aos outros e em vários lugares”. • Também, no livro A Gênese (Introdução) diz: "Generalidade e concordância do ensino, tal é o caráter essencial da doutrina, a própria condição de sua existência; do que resulta que todo princípio que não recebeu a consagração do assentimento da generalidade não pode ser considerado parte integrante desta doutrina, mas simples opinião isolada da qual o Espiritismo não pode assumir a responsabilidade”.
  • 9. I - Ciência • No prefácio do livro O Fenômeno Espírita Gabriel Delanne afirma: "O Espiritismo é uma ciência cujo fim é a dmonstração experimental da existência da alma e sua imortalidade, por meio de comunicação com aqueles aos quais impropriamente têm sido chamado de mortos". • Na obra O que é a Mediunidade, de Celso Martins, consta o seguinte: "O Espiritismo tem um aspecto científico porque estuda, à luz da razão e usando critérios científicos, com metodologia específica, os fenômenos mediúnicos, ou melhor, os fatos que colocam os homens em contato com os espíritos, ocorrências estas que nada têm de sobrenatural, porque estão dentro do contexto dos fatos naturais, nada apresentando de milagroso nem de superstições do povo crédulo e ignorante”.
  • 10. I - Ciência • Muito esclarecedor é o texto abaixo, constante de A Gênese, Cap. I - item 14, de Kardec: "Como meio de elaboração, o Espiritismo procede exatamente da mesma maneira que as ciências positivas, isto é, aplica o método experimental. Fatos de ordem nova se apresentam, que não podem ser explicados pelas leis, conhecidas; ele os observa, compara, analisa e, partindo dos efeitos às causas, chega à lei que os rege, depois deduz as conseqüências e busca as aplicações úteis. O Espiritismo não estabeleceu nenhuma teoria preconcebida; assim, não se apresentam como hipótese nem a existência e a intervenção dos Espíritos, nem o perispírito, nem a reencarnação, nem qualquer dos princípios da doutrina; conclui-se pela existência dos Espíritos porque essa existência resultou como evidência da observação dos fatos; e assim os demais princípios. Não foram dos fatos que vieram posteriormente confirmar a teoria, mas foi a teoria que veio subseqüentemente explicar e resumir os fatos. Rigorosamente exato, portanto, dizer que o Espiritismo é uma ciência da observação e não o produto da imaginação. As ciências não fizeram progressos sérios senão depois que os seus estudos se basearam no método experimental; mas, acreditava-se que esse método não poderia ser aplicado senão à matéria ao passo que o é igualmente às coisas metafísicas".
  • 11.
  • 12. II - Filosofia • Diz Kardec, no Preâmbulo de O Que é o Espiritismo: "O Espiritismo é, ao mesmo tempo uma ciência de observação e uma doutrina filosófica. Como ciência prática ele consiste nas relações que se estabelecem entre nós e os Espíritos; como filosofia, compreende todas as conseqüências morais que dimanam essas mesmas relações”. “A Filosofia Espírita é a interpretação dos fenômenos verificados e estudados pela Ciência Espírita. Esses fenômenos revelam ao homem a estrutura do Universo, que é a seguinte, como vemos em O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec: Deus, Espírito e Matéria. Uma vez constatada essa realidade, e descoberto o mecanismo pelo qual o Espírito se manifesta através da matéria, cessa o trabalho da ciência, para começar a da filosofia”.
  • 13. II - Filosofia • J. Herculano Pires, ainda acrescenta: " Filosofia Espírita, como disse Kardec, pertence genericamente ao que costumamos chamar Filosofia Espiritualista, porque a sua visão do Universo não se prende à Matéria, mas vai até o Espírito, que considera como causa de tudo o que percebemos no plano material. Englobando na sua interpretação cosmológica a Ciência Espírita, e tendo como conseqüência a Religião Espírita, a Filosofia Espírita encerra em si mesma toda a doutrina. É por isso que O Livro dos Espíritos, obra fundamental da doutrina, não é propriamente um livro científico ou religioso, mas um tratado filosófico”. • Em Espiritismo Básico Pedro Franco Barbosa afirma: "O caráter filosófico do Espiritismo está, portanto, no estudo que faz do Homem, sobretudo Espírito, de seus problemas, de sua origem, de sua destinação. Esse estudo leva ao conhecimento do mecanismo das relações dos Homens, que vivem na Terra, com aqueles que já se despediram dela, temporariamente, pela morte, estabelecendo as bases desse permanente relacionamento, e demonstra a existência, inquestionável, de algo que tudo ria e tudo comanda, inteligentemente - Deus”.
  • 14. II - Filosofia • Assevera Celso Martins, em O que é a Mediunidade: "O Espiritismo tem um aspecto filosófico porque, a partir dos fenômenos, dá uma interpretação da vida, isto é, responde àquelas perguntas que apresentamos (...) sobre o porquê da vida. De onde você veio e para onde você vai. A razão das desigualdades que observamos entre as criaturas. Trata-se de uma filosofia espiritualista porque admite, repito, com base nos fatos mediúnicos e anímicos, a existência de um princípio espiritual no Universo, além do princípio material. Equivale dizer que o Espiritismo vê no ser humano, não apenas o corpo material, de carne e osso, de vísceras e sangue, de nervos e hormônios, mas também aquilo a que as religiões, há séculos, deram o nome de alma. “A filosofia espírita aceita que, acima destes dois princípios universais, o material e o espiritual paira Deus, o Criador de tudo, a inteligência primária da Natureza inteira, um Deus que é a suprema perfeição, um Deus que é Pai de Misericórdia e Bondade, de Justiça e Amor, que criou todos os seus filhos para todos, sem qualquer exceção, um dia, através de seus esforços, ao longo dos tempos, sejam, de fato, felizes”.
  • 15.
  • 16. III - Religião • Vejamos o que diz Kardec. No livro O Espiritismo na sua mais simples expressão, claramente ele assegura: "Do ponto de vista religioso o Espiritismo tem por base as verdades fundamentais de todas as religiões: Deus, a alma, a imortalidade, as penas e as recompensas futuras, sendo, porém, independente de qualquer culto em particular. Seu objetivo é provar àqueles que negam, ou que duvidam, que a alma existe, que ela sobrevive ao corpo e que sofre, após a morte, as conseqüências do bem e do mal que praticar durante a vida corpórea: o objetivo de todas as religiões”. • Em Obras Póstumas - Primeira Parte - Manifestações dos Espíritos - Caráter e conseqüências religiosas das manifestações dos Espíritos, há a seguinte afirmação de Kardec: "O Espiritismo, firmado no conhecimento de leis ainda não compreendidas, não vem destruir os fatos religiosos, mas torná-los mais aceitáveis, dando-lhes explicação racional. O que ele vem destruir são as falsas deduções daquelas leis, por erro ou ignorância”.
  • 17. III - Religião • No Livro “O Evangelho Segundo o Espiritismo” - Introdução, item I, Kardec esclarece: "Esta obra é para uso de todos. Dela podem todos haurir os meios de conformar com a moral do Cristo o respectivo proceder. Aos espíritas oferece aplicações que lhe concernem de modo especial. Graças às relações estabelecidas, doravante e permanentemente, entre os homens e o mundo invisível, a lei evangélica, que os próprios Espíritos ensinaram a todas as nações, já não será letra morta, porque cada um a compreenderá e se verá incessantemente compelido a pô-la em prática, a conselho de seus guias espirituais. As instruções que promanam dos Espíritos são verdadeiramente as vozes do céu que vêm esclarecer os homens e convidá-los à prática do Evangelho”. • Nessa mesma obra, Cap. I - item 7, Kardec dispõe: "Assim, como o Cristo disse: “Não vim destruir a lei, porém cumpri-la”, também o Espiritismo diz: “Não venho destruir a lei cristã, mas dar-lhe execução”. Nada ensina em contrário ao que ensinou o Cristo; mas, desenvolve, completa e explica em termos claros e para toda gente, o que foi dito apenas sob forma alegórica. Vem cumprir e preparar a realização das coisas futuras. Ele é pois, obra do Cristo, que preside, conforme igualmente o anunciou, à regeneração que se opera e prepara o reino de Deus na Terra”.
  • 18. III - Religião • No Cap. I - item 16 de A Gênese, Kardec afirma: "Do mesmo modo que a ciência propriamente dita tem por objeto o estudo das leis do princípio material, o objeto especial do Espiritismo é o conhecimento das leis do princípio espiritual ...”. • No Cap. XII - item 18, acrescenta: "Não é que o sobrenatural seja necessário às religiões, mas sim o princípio espiritual, que erradamente se confunde com o maravilhoso, e sem o qual não há religião possível’.
  • 19. III - Religião • No discurso proferido na Sociedade Espírita de Paris, em 1º de novembro de 1868 e publicado na Revista Espírita de dezembro do mesmo ano, Kardec faz as seguintes declarações: "Dissemos que o verdadeiro objetivo das assembléias religiosas deve ser a comunhão de pensamentos; é que, com efeito, a palavra religião quer dizer laço. Uma religião, em sua acepção nata e verdadeira, é um laço que religa os homens numa comunidade de sentimentos, de princípios e de crenças ...” "O laço estabelecido por uma religião, seja qual for o seu objetivo, é pois, um laço, um laço essencialmente moral, que liga os corações, que identifica os pensamentos, as aspirações, e não somente o fato de compromissos materiais, que se rompem à vontade, ou da realização de fórmulas que falam mais aos olhos do que ao espírito ...”
  • 20. III - Religião "Se assim é, perguntarão, então o Espiritismo é uma religião? Ora, sim, sem dúvida senhores. No sentido filosófico, o Espiritismo é uma religião, e nós nos glorificamos por isto, porque é a doutrina que funda os elos da fraternidade e da comunhão de pensamentos, não sobre uma simples convenção, mas sobre bases mais sólidas: as mesmas leis da natureza. "Porque, então, declaramos que o Espiritismo não é uma religião? Porque não há uma palavra para exprimir idéias diferentes, e que, na opinião geral, a palavra religião é inseparável da de culto; desperta exclusivamente uma idéia de forma, que o Espiritismo não tem. Se o Espiritismo se dissesse uma religião, o público não veria aí senão uma nova edição, uma variante, se se quiser, dos princípios absolutos em matéria de fé; uma casta sacerdotal com seu cortejo de hierarquias, de cerimônias e de privilégios; não o separaria das idéias de misticismo e dos abusos contra os quais tantas vezes se levantou a opinião pública”.
  • 21. Conclusão • Como se vê, o Espiritismo não é religião no sentido tradicional da palavra religião. • Concluímos que o Espiritismo não tem culto material exterior nem sacerdócio organizado, como as religiões tradicionais; no entanto, possui um conteúdo moral, ligando os homens entre si e seu criador.
  • 22. Leitura Complementar: • Espiritismo Básico - Pedro Franco Barbosa - FEB. • O que é a Mediunidade - Celso Martins - Leymarie. • Vida e Obra de Allan Kardec - André Moreil - EDICEL. • Recordando Deolindo Amorim - Celso Martins - Gráfica e Editora do Lar/ABC do Interior • Kardec, irmãs Fox e outros - Jorge Rizzini - EME. • O Mistério do Bem e do Mal - J. Herculano Pires - Ed. Correio Fraterno. • Ciência Espírita - J.Herculano Pires - Ed. Paidéia. • O Infinito e o Finito - Crônicas - J.Herculano Pires - Ed. Correio Fraterno • Evolução para o Terceiro Milênio - Carlos Toledo Rizzini - EDICEL. • Religião - Carlos Imbassahy - FEB.
  • 23. Fim