Apresentação da dissertação de mestrado sobre mobilidade urbana na Barra da Tijuca, uma visão de Lucio Costa ao Rio 2016. Marina Vasconcellos de Carvalho
Antonio Pereira_Vale+comunidade_set a dez_2023.pdf
Marina vasconcellos.dissertacaomestrado.uff
1. CAMINHOS DO DESIGN URBANO NO SÉCULO XXI:
CAMINHOS DO DESIGN URBANO NO SÉCULO XXI:
a Barra da Tijuca, de Lucio Costa a Rio 2016
a Barra da Tijuca, de Lucio Costa ao Rio 2016
Marina Vasconcellos de Carvalho
Orientadores:
Prof. Dra. Dinah Papi Guimaraens
Prof. Dr. Christopher Thomas Gaffney
2. CAMINHOS DO DESIGN URBANO NO SÉCULO XXI: A BARRA DA TIJUCA,
DE LUCIO COSTA À RIO 2016
Propostaeobjetivos
FazerumareleituraeanálisedaurbanidadedaBarradaTijucadesdesuaorigemcomoterrit
órioao Plano Lúcio Costa atéoprojeto Rio
2016, investigandooplanejamentourbanístico, o design
urbano, emseusaspectossociais, culturaiseambientais, confrontando a BarradaTijuca
com oscaminhos do design urbanoadotadopelomundo.
O fiocondutorserá a mobilidadeurbana das
consequênciasgeradaspelomodelomodernistaconcentrado no carro
particular, emcontrapondo aproposta de transportepúblicocomolegado de
transporteolímpico.
3. Metodologia
Através de uma leitura cronológica e analítica desde sua origem como território (sesmaria), ao Plano Lucio Costa, e à
ideologia da produção do espaço na cidade pós-moderna, onde a arquitetura se apresenta como uma espécie de populismo
estético na sociedade informacional do século XXI. (JAMESON, 1996:28)
SesmariaPlano Lucio Costa Projeto Rio 2016
Conceituação e descrição da área de estudo;
Plano Lucio Costa: ocupação sistemática até a atualidade com a implementação do projeto de infra-estrutura de transporte
BRT - transporte olímpico;
Impactos sócio culturais e ambientais na Barra da Tijuca confrontando com atuais caminhos que o design urbano tem tomado
pelo mundo.
Conceituações importantes para o desenvolvimento da pesquisa:
-
- Design urbano e urbanismo;
-
- Modernismo :
-
princípios revolucionários da forma - estruturação urbana- utopia e poder
Lucio Costa emodernismo no Brasilo design urbanopara a Brasília o design urbanopara a BarradaTijuca
- Estudo de caso: a cidadeemtransformação
A mobilidade e a acessibilidade urbana através da implantação do sistema de “transporte olímpico” – grandes eventos
esportivos
-
-
o fio condutor da análise da transformação do design urbano na região da Barra da Tijuca; objeto de investigação
4. INTRODUÇÃO
Capítulo 1
1.QUESTÕES CONCEITUAIS:
1.1 Design urbano e sociedade: conceituação do desenho urbano no contexto da formação das cidades
1.2 O urbanismo no contexto mundial: história da origem etimológica às práticas do urbano no mundo ocidental
1.3 Design e mobilidade no urbano: conceitos antropológicos e sócio morfológicos da mobilidade
1.4 Movimento moderno: século XX - origens do paradigma moderno
1.5 A origem do modernismo brasileiro: Lucio Costa e Brasília
Capítulo 2
2.TRAJETÓRIA URBANA DA BARRA DA TIJUCA
2.1 Paisagem cultural do Centro à Barra da Tijuca : movimento de expansão da cidade
2.2 O Plano Lucio Costa: o espaço livre, a utopia
2.3 A ocupação e o meio ambiente da Barra da Tijuca: o espaço formal x o informal e os problemas sócio-ambientais
2.4 Mobilidade e acessos na Barra da Tijuca: o plano modernista e o design pós moderno
Capítulo 3
3. ESTUDO DE CASO: A BARRA EM TRANSFORMAÇÃO
3.1 A fragmentação do espaço: mobilidade urbana e olimpíadas 2016
3.2 A experiência do Pan na Barra da Tijuca: a metamorfose sócio-espacial ambiental na Barra da Tijuca
3.3 O Projeto Olímpico 2016: legado da mobilidade olímpica
3.4 As transformações na cidade e na Barra da Tijuca: espaço, mobilidade e transportes
3.5 Legado olímpico urbano: análise da mobilidade, projetos e seus efeitos na Barra da Tijuca
Capítulo 4
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
4.1 A Barra da Tijuca no Séc. XXI: perspectivas e desafios
4.2 Design e projeto urbano
5. Capitulo 1
1. QUESTÕESCONCEITUAIS
1.1 Design urbano e sociedade: conceituação do desenho urbano no
contexto da formação das cidades
1.2 O urbanismo no contexto mundial: história da origem etimológica às
práticas do urbano no mundo ocidental
1.3 Design e mobilidade no urbano: conceitos antropológicos e sóciomorfológicos da mobilidade
1.4 Movimento moderno: século XX; origens do paradigma moderno
1.5 A origem do modernismo brasileiro: Lucio Costa e Brasília
6. 1.QUESTÕES CONCEITUAIS
1.1 Design urbano no contexto mundial: História e conceituação do desenho urbano no contexto da
formação das cidades
Design urbanoédefinidocomooestudoda forma físicaatingidapelascidadeseoprocesso de renovaçãodelasmesmas
As cidadessãooslocaisfísicosondeacontecemosprocessossociaise de linguagens. (MUNFORD,1991)
As linguagenssãorepresentaçõessimbólicas do mundoquehabitamos
URB do latin = cidade povoações(CUTHBERG, 2006)
CidadedaBabilônia
CidadeArmersfoot
Sienna Del Campo
Fonte: http://richardsennet.com/
Fonte:http://richardsennet.com
Fonte:http://urbanidades.arq.br/2008/02/as-origens-doplanejamento-urbano/
Fonte:http://urbanidades.arq.br/2008/02/as-origens-doplanejamento-urbano/
7. 1. QUESTÕES CONCEITUAIS
1.2 O urbanismo no contexto mundial: Da origem etimológica às práticas do urbano no mundo ocidental
DiagramadpplanodaGroszstadt- Wagner
Paris – intervenção do BarãoHausmann
http://viverparis.blogspot.com.br/2009/09/exposicao-mostra-paris-de-haussmann.html
Viena- Otto Wagner- Ringstrasse
8. 1.QUESTÕES CONCEITUAIS
1.1 Design urbano no contexto mundial: História e conceituação do desenho urbano no contexto da
formação das cidades
Forma urbana com o social – resultadodarevolução industrial
Representaçãoda casa de trabalhadores
Londres – Sec. XVIII
Cidade de Barcelona Idelfonso Cerdá,1859; Plano para a cidade
Fonte:www.richardsennet.com
Fonte: www.richardsennet.com
9. 1. QUESTÕES CONCEITUAIS
1.2 O urbanismo no contexto mundial: Da origem etimológica às práticas do urbano no mundo ocidental
Urbanismo de Howard (cidades-jardins) proposta para resolver os aglomerados urbanos e a poluição
causada pelas fábricas. No Brasil alguns projetos são implantados e criticados como elitistas, por serem
voltados as camadas mais abastadas da sociedade
Diagrama de cidade-jardim– Hebenezer Howard
Regent’s Park e Regent’s Street (plano)
Fontes:http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/
f Regent_St_proposal_published_1813.jpg
Fonte: HORWARD- fig. 23 pag.35 op.cit.
fonte: http://urbanidades.arq.br/2008/10/ebenezer-howard-e-a-cidade-jardim/
10. 1. QUESTÕES CONCEITUAIS
1.3 Design e mobilidade no urbano: conceitos antropológicos e sócio morfológicos da mobilidade
O homem contemporâneo é um ser móvel. (SENNET)
Metrô – funciona como veia e artéria da cidade. Possibilitou a abertura de lojas de departamento para
consumo de massa. Final Séc. XIX
Regent’s Park
Avenida Mayo – Buenos Aires
Paris - intervenção de Hausman;
abertura dos “boulevards
http://www.everytrail.com/guide/hist
Fontes:http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/
ory-and-architecture-along-thef
avenida-de-mayo
Fonte: HORWARD- fig. 23 pag.35 op.cit.
MetrôLondres -1890
Fonte:
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/
commons/d/d7/London_Underground_
1890.jpg
Fonte:http://en.wikipedia.org/wiki/File:Boulevardsebastopol.jpg
11. 1. QUESTÕES CONCEITUAIS
1.4 Movimento moderno- Século XX : origens do paradigma moderno
Investigação urbana, construção do pensamento e das interpretações do desenvolvimento urbano na economia e na
cultura
1º CIAM , 1928: “tirar a arquitetura do impasse acadêmico e colocá-la em seu verdadeiro meio que é o econômico e o
social”-
Processo social modelos espaciais
“O espaço é o que realmente importa e orienta a configuração arquitetural ou
urbana, confirmado pela semiologia da arquitetura” (Bruno ZEVI)
Gropius, Mies van derHohe, Le Corbusier A NOVA ARQUITETURA
O funcionalismoe a geraçãoda forma determinada
Ênfasenasfunções
O valor práticomateriaL do processocriativo.
-Experimentações
-Idealismos
-Utopias
-Estilointernacional
Universalidadeda forma - Bauhaus
Le Corbusier
12. QUESTÕES CONCEITUAIS
1.5 O modernismo no Brasil: Lucio Costa e Brasília
Influencia de Le Corbusier
Lúcio Costa foidiretorda ENBA e Oscar Niemeyer aluno
Prédio do MES – 1937 repercussãointernacional (esboços de Le Corbusier)
Desenvolvimento do projetopeloescritório de Lucio Costa
Nascimentoda ARQUITETURA MODERNA BRASILEIRA
Brisesoleilplantalivreconcretoarmado as quadrasfuncionaissupremacia de Le Corbusier
Segregação de pedestreseveículos
A ruacorredoresuaantítese, a cidade das torres
Prédio do MES
(antigoMinistériodaEducaçãoeSaúde) –
Palácio Gustavo Capanema, Rio de Janeiro
13. 1.5 O modernismo no Brasil: Lucio Costa e Brasília
Afirmação do Brasilmodernoatravésdasuaarquitetura
Plano Piloto de Brasília
Fonte:http://artenaescola.org.br/uploads/publicacoes/images/10A_Cidade.jpg
14. Capítulo 2
2.TRAJETÓRIA URBANA DA BARRA DA TIJUCA
2.1 Paisagem cultural do Centro à Barra da Tijuca : movimento de expansão
da cidade
2.2 O Plano Lucio Costa: o espaço livre, a utopia
2.3 A ocupação e o meio ambiente da Barra da Tijuca: o espaço formal x o
informal e os problemas sócio-ambientais
2.4 Mobilidade e acessos na Barra da Tijuca: o plano modernista e design
pós-moderno
15. 2.TRAJETÓRIA URBANA DA BARRA DA TIJUCA
2.1 Paisagem cultural do Centro à Barra da Tijuca
Caracterização da região: área: 165km2; população 300 mil habitantes
1556 terrasdoadascomosesmaria
Passado rural, processo de colonização com mão-de-obra escrava nas lavoura
1900 as fazendas entram em decadência e a terra passa às mãos de bancos privados
Até 1940: região preservada 1950 Brasil rodoviarista (Anos JK)rodoviarismo no Brasilomovimentomodernonaarquitetura
16. 2.TRAJETÓRIA URBANA DA BARRA DA TIJUCA
2.1 Paisagem cultural do Centro à Barra da Tijuca
Desarticulaçãodaregiãometropolitana do Rio de Janeiro
capital dacolônia; capital do impérioCapitaldarepública
ex capital do Estado da Guanabara capital FluminensedesenvolvimentoSéc. XXI
Desigualdadessócio-espaciaisexpressivas
Concentração de oportunidades, recursoseempregosna capital
17. 2.TRAJETÓRIA URBANA DA BARRA DA TIJUCA
2.2 O Plano Lucio Costa: o espaço livre, a utopia
O planoLucio Costa comoficouconhecidoo Plano Piloto de UrbanizaçãoeZoneamentodaBaixada de
Jacarepaguá “visavaestabelecercritériosdeurbanizaçãocapazes de
motivareorientarodesenvolvimentoordenadodaregião” – PrefeituradaCidade do Rio de Janeiro, 1977)
18. 2.TRAJETÓRIA URBANA DA BARRA DA TIJUCA
2.2 O Plano Lucio Costa: o espaço livre, a utopia
O
‘eixo’
das
principaisviaséutilizadocomorecursoreguladorecomoes
quema
de
organizaçãoquefoiorecursoconceitualqueLucio
Costa
aplicouparademonstraroprocesso
de
desenvolvimentourbano do Rio de Janeiro eembasar a
propostaparao Plano UrbanísticodaBarradaTijuca.
(BARKI, 2003)
Desenho de Lucio Costa: otriângulorepresentando a áreaeoeixoviárioeo “cérebro”
– ocentroadministrativoedemaisviasprincipaiscontornando as lagoas;
emvermelhoadensamentospopulacionais com baixaaltura; emverde a zona das
Vargenseoparque municipal
19. 2.TRAJETÓRIA URBANA DA BARRA DA TIJUCA
2.2 O Plano Lucio Costa: o espaço livre, a utopia
1940
Vias de acessodaregião
20. 2.TRAJETÓRIA URBANA DA BARRA DA TIJUCA
2.3 A ocupação e o meio ambiente da Barra da Tijuca: o espaço formal x o informal e os problemas sócioambientais
1) - Rio das Pedrastipologia informal
RegiãoadministrativadaBarradaTijuca - XXIV
Bairroscontempladospela XXIV RA:
BarradaTijuca, Camorim, Itanhangá, Grumari, Joá, Recreio dos
Bandeirantes, Vargem Grande eVargemPequena
Tabela de populaçãoda XXIV RA
2) - Penínsulatipologia formal; bairrofechado de
condomíniospara classes abastadas
21. 2.TRAJETÓRIA URBANA DA BARRA DA TIJUCA
2.3 A ocupação e o meio ambiente da Barra da Tijuca: o espaço formal x o informal e os problemas sócioambientais
RESULTADO:
Degradaçãosócioambientalfalta de saneamentobásicopoluição do complexolagunar
22. 2.TRAJETÓRIA URBANA DA BARRA DA TIJUCA
2.3 A ocupação e o meio ambiente da Barra da Tijuca: o espaço formal x o informal e os problemas sócioambientais
23. 2.TRAJETÓRIA URBANA DA BARRA DA TIJUCA
2.4 Mobilidade e a acessos na Barra da Tijuca: o plano modernista e o espaço pós-moderno
“O fluxo de veículosque tem origemoudestino a Barra, oé um dos
maioresresponsáveispeloscongestionamentossentidosportoda a cidade.
Confirmadopeloespecialistaemtransportes, Fernando MacDowell, com 10% dafrota de carrosparticulares no
município, representando 1,43 habitantesporcarro, “é a regiãoquemaisgeratráfegonacidade”, (dados ANTP).
24. 2.TRAJETÓRIA URBANA DA BARRA DA TIJUCA
2.4 Mobilidade e a acessos na Barra da Tijuca: o plano modernista e o espaço pós-moderno
Modernismoxpós-moderno
25. 2.TRAJETÓRIA URBANA DA BARRA DA TIJUCA
2.4 Mobilidade e a acessos na Barra da Tijuca: o plano modernista e o espaço pós-moderno
A Barrahoje – resultado:
“O modelo de baixadensidadeeespraiamentotevedesdobramentosassociadosaoisolamento de vida
social e do sentido de vizinhançadesenvolvido no “condomíniofechado” ounas “cidadesseguras”
querevelama
fragmentaçãourbana,
expressãodadesconstrução
de
centralidadesdacidadecontemporânea” (MAGALHÃES, 2007:157).
26. Capítulo 3
3. ESTUDO DE CASO: A BARRA EM TRANSFORMAÇÃO
3.1 A fragmentação do espaço: mobilidade urbana e Rio 2016
3.2 A experiência do Pan na Barra da Tijuca: a metamorfose sócio-espacial e
ambiental na Barra da Tijuca
3.3 O projeto olímpico 2016: temporalidade e mobilidade olímpica
3.4 As transformações na cidade e na Barra da Tijuca: mobilidade, acessos e o
transporte
3.5 Legado olímpico urbano: análise da mobilidade, projetos e seus efeitos na
Barra da Tijuca
27. 3. ESTUDO DE CASO: A BARRA EM TRANSFORMAÇÃO
3.1 A fragmentação do espaço: mobilidade urbana e Rio 2016
A fragmentação do espaçoanos 1960 – com opensamento dos diferenteszoneamentos;
A utopia do espaço;
Ocupaçãocrescenteecaminho a zonaoestedaespeculaçãoimobiliária; informal x formal
A relaçãohíbrida do físico com o social queacontece no espaçoconstruídoe a própriafragmentação do
espaçoondeotecidoreflete a divisão social.
28. 3. ESTUDO DE CASO: A BARRA EM TRANSFORMAÇÃO
3.2 A experiência do Pan na Barra da Tijuca: metamorfose sócio-espacial e ambiental
“Os grandeseventosdemandamtransformações no espaçopúblico com infraestruturase
recursosque as cidadessede tem queatenderpor um determinado tempo, daduração do evento.
Istosignificaqueapesardacaracterística temporal dos eventos, as transformaçõesdevemestarintegradas a
umaestratégiamaisampla de planejamentoparagarantir a herançarecebidapóseventoetrabalhar com
umaperspectiva de longoprazo”. (VAZ, ANDRADE, GUERRA, 2008:83)
29. 3. ESTUDO DE CASO: A BARRA EM TRANSFORMAÇÃO
3.3 Projeto olímpico Rio 2016: legado da mobilidade olímpica e sua temporalidade
PROJETO OLÍMPICO:
Mais de 30 bilhõeseminvestimentos;
1)modernização do sistemametroviário( maistrensparaatender a demanda)
2)construção das 4 linhas de BRT
3)reforma de 89 estaçõeseaquisição de vagões (linhaférrea – proposta)
30. 3. ESTUDO DE CASO: A BARRA EM TRANSFORMAÇÃO
3.3 Projeto olímpico Rio 2016: legado da mobilidade olímpica e sua temporalidade
“…a medidaque a culturaocidentalaprofundasuatomada de consciência de siatravés de
umareflexãosobresuasprópriasrealizações,
a
cidadetende
a
tornar-se
seusímboloporexcelência, eocomentáriosobre a cidade, um lugarprivilegiadopara a expressão de umavisão do
mundoe de umaideia de naturezahumana ”. (SANCHÉZ, 2010, apud CHOAY, 1985:28)
31. 3. ESTUDO DE CASO: A BARRA EM TRANSFORMAÇÃO
3.4 As transformações na cidade e na Barra da Tijuca: espaço, mobilidade e transportes
“As linhas de BRT nãosãosoluções de grandeescalaparaosproblemas de
mobilidadeurbana, sendomaiseficazesrelativamentecomoestratégia de
desenvolvimentoemlimitadasáreaasgeográficas…..….Os
BRTsimpuseramseverasrestriçõesparaosresidentesporondepassam as viasexpressas.”(MACDOWELL, 2011)
32. 3. ESTUDO DE CASO: A BARRA EM TRANSFORMAÇÃO
3.5 Legado olímpico urbano: análise da mobilidade e seus efeitos na Barra da Tijuca
33. 3. ESTUDO DE CASO: A BARRA EM TRANSFORMAÇÃO
3.5 Legado olímpico urbano: análise da mobilidade e seus efeitos na Barra da Tijuca
Impactoscausadospelaslinhas de BRT
36. Em 2007, pelaprimeiraveznahistória, a maioriadapopulação do mundoviviaemcidades.
Em 2050, cerca de 70% dapopulação global estarávivendonoscentrosurbanos
39. 4. CONSIDERAÇÕESFINAIS
4.1 A Barra da Tijuca no Séc. XXI: perspectivas desafios
ESTATUTO DAS CIDADES: construçãodacidadeparatodos; acesso a
Infraestrutura| equipamentos
Plano de transporteurbanointegradoparacidades com mais de 500mil hab.
Planejamentoentendidocomoprocessopermanente=>dinâmica social
41. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
4.2 Design e projeto urbano
A construção de um novo paradigma de
mobilidadeurbanasocialmentejusta, prudenteeincludenteéocaminho do
design urbano social esustentável do Século XXI
Investigar este ambiente urbano, com suaescala deshumanae com as novas perspectivas no espaço público, que se apresentam como do “legado do transporte olímpico”Este lugar e ordenado com design urbano baseado na dependência do automóvel, pode caminhar na direção da sustentabilidade alinhada na escala humana ? Trata-se de um sistema adequado à a melhor qualidade de vida, à acessibilidade e à mobilidade urbana? Analisar os impactos com as mudanças na paisagem com as novas vias expressas dos BRT’se astensões socio-espaciais. Como contribuição à vida na cidade, o que se pode esperar do design urbano neste século XXI no tocante ao mobilidade urbana ?
. Análisecronologica. Conceituaçoesde design urbano / urbanismo / entendimentodacidadeesuacomplexidade. PesquisahistoricadOMovimenntomoderno no mundoe do modernismo no BRasilentendimentodapropostaequestionamentodo planoLuciocosta …. a mobilidadeeonovo paradigma de transportespúblicos , a equidadecomo um dos viésesqueotransportepúblicopodeproporcionaremtermos de mobilidadeurbana
CAPÍTULO 2:CAPÍTULO3: -CAPÍTULO 4:- Reflexões sobre design e mobilidade urbana no Séc.XXI- Solução em multimodais de transporte- Revisão da forma das cidades multidisciplinaridadeparapensar a questãodesign urbano, comoarticuladordamobilidadeurbana
Principaisconceitosparaintroduç/ào do design urbano
O desenhourbanonãoéapenas a arte de projetarcidades, masoconhecimento de como as cidadescrescememudam.É oestudo de como as civilizaçõestêmescolhidopara se representaremna forma espacial, eosprocessosatravés dos quais as formasurbanasespecíficasacontecerSitteinventou a ruasemsaída (cul-de-sac) muitousado nomodelocidadejardimestudourbanístico: Construção das Cidades Segundo seusPrincípiosArtísticosDepois ,A importância de CamiloSitte (seusestudos) emerge no movimentopós-moderno do final dos anos1960
Pré-urbanismo: pós Séc 18 com o “enciclopedismo” marco da modernidade........que desembocou nas intervenções urbanas do Barão HausmannSéc XIX a pretexto da modernidade (controle e poder)OConfrontoclássico do pre-urbanismo de Otto Wagner (demolição do muro de Viena- 1857) com oacademicismo de CamiloSittee a vanguarda 2 arquitetosque se sobressairam ne virada do Sec. 19Segundo, Françoise Choay1 objetivo foi o de "polemizar contra as transformações de Viena e planejamento do Ringstrasse segundo princípios do Barão Georges-Eugène Haussmann. Segundo SENNET a “cidade iluminista” da Paris revolucionária criou as bases do planejamento urbano com as ideias do primeiro estímulo ao paradigma de mobilidade individualDesenho urbano concebido como veias e artérias e tanto promoveu a circulação como impossibilitou o movimento de grupos rebeldes modernos.Séc. XIX revolução urbana poder político da burguesia mudanças geoeconômicas Era industrial revolução das máquinas proletariado Racionalismo emergente –> Pensamento maquínico
Era industrial revolução das máquinas proletariado Asquestõessociais, osproblemase a necessidade de ordenação do espaçoinchado das cidades com a revolução industrial As pestesque se proliferavamfacilmentedevido a aglomeração - a questãodainsalubridadenascidadesEscolas de sociologia –> Escola de ChicagoUrbanismo como forma de vida – Louis Wirth– Escola de Chicago, 1938Urbanismo como ciência da organização dos espaços urbanos só acontece depois, no Séc. XX
Sec. XX Capital internacional hegemonia mercados pelo mundo (era da industrialização)....trunfo do capitalismo (acumulação de capital)Brasil país exportador de bens primários e importador de bens de capital, máquinas e processo de industrialização tardio capitalismo tardio (JAMESON,1996) Desenvolvimento dos transportes
Conquista de distâncias – evolução dos transportes METRO Londres e a cidade com sua Complexa malha de transportes – na virada do seculo 18/19Mumfordsistema de transporte como difusão e concentração rede articulada de ruas, avenidas e saídas Transformação social individualismo design indústria
CONTEXTODemolição dos muros de e a abertura da grande avenida valores da classe social do modernismo incorporação do espírito da fábrica urbanalógica da máquina na producão do espaço das cidades contexto da reconstrução da habitaçãoRUPTURA: com os padrões estéticos de ornamentos e ordens q foram postos de lado (não ao academicismo; ao ecletismo)Bauhaus em 1919: Escola com oficinas experimentais; “as influências da arte na sociedade deveriam ser redefinidas” (GROPIUS) mov pro social (+socialista) Menos é mais: o funcionalismo na construção2 vertentes no mov modernoBauhaus (1919/1933- Alemanha) e Le Corbusier (EspiritNouveau- França) (+elitista)A NOVA ARQUITETURA
A ruacorredorcontrapondoa cidade das torres 1930 le corbuBrasiltipico do alto modernismo… destruiçãodateiaurbanadacidadetradicionale de suaantigacultura de vizinhançaO Mito modernistaestavanapretensÀo de produzir um espaçoutópicoeradicalmentenovo,capaz de transformaromundo-nova arquiteturaligada a renovação socialAomesmo tempo qoeleitismoeoautoritarismoforamproféticosparaomovimentomoderno, foramidentificados no gestoimperioso do MESTRE carismático (JAMESON : 28)ESTE eraocontextoquefloresceuoíconedaarquiteturamodernabrasileira-- utilizadaporLúcio Costa e Oscar Niemeyer noProjeto de Brasilia -MES
Arquiteturaligada a renovação social Lucio Costa seguiuosprincípios de LE CORBUda Vila Radiosa, daCidade das Torres no projeto de Brasilia eposteriromentedaBarradaTijuca Lugar idealizadoecomo “fundo” edificado; diálogo entre oracionalismoeoorganicismofundamentosda ARQUITETURA MODERNA BRASILEIRA
De sesmariadoadaporserviçosprestadosàColonia,àregião de expansãodacidade-----oplanourbano---------oparadigma do american way of life--------baseado no automovelcomoindispensavelmeio de locomoção- Conceituação e descrição da área de estudo; passado rural Plano Lucio Costa Projeto Rio 2016- Plano Lucio Costa: ocupação sistemática até a atualidade com a implementação do projeto de infra-estrutura de transporte BRT -transporte olímpico;-
A caracterizaçãodaáreaemque se envolve a área de estudo -----a aéreametropolitana
A desarticulaçãometropolitanae as tentativa de outrosplanos no tocanteaostransportes, comooplanoDoxíadesencomedadopor Carlos Lacerda, governadorda Guanabara, ondeo T5…e a proposta de LCDoxíadesproporsumaárea de lazerdacidadequeficouincutidanas
Lucio Costa “preservar a naturezaagreste do lugar” “qualquerimplantaçãourbanísticadeveria ser feita “sob medida”(SILVAapud COSTA, 1969)Lucio Costa usaosprincípios do desenhourbanomodernistabaseado no ideário do CIAMsaliando a ideia de paisagem a ser preservadacomocenário, jogando com espaçoscheiosevazios –
Core estapassandpparaocebolãoondevaoestarosBRTseo terminal –onãolugar – com grandefluxodiario de pessoasDiscursourbanístico do Plano:Melhoriadaqualidade de vida /Eficiênciaeordematravésdaestruturaçãourbanapré-determinadacontroladacentralmente /Rigorosozoneamento / Percepçãodapaisagemcomocondicionantedaordenaçãourbana / /Torres isoladasouconjuntoshorizontaisde baixadensidadedesenhadas sob zonificaçãorigorosa / Plano seguia a ideiadanatureza vista comocenárioonde “pousavam” as edifícações / Condomíniofechadouma nova maneira de viver (utilizadopelosagentesimobiliários) / TIPOLOGIA CONSAGRADA NA PÓS-MODERNIDADE – fórmulabemsucedidaaliada amecanismos de controleesegurança “morfologiadaseparaçãoemespaçosdeclaradamentesegregadores” (LEITÃO,1999 apudSANTOS,1984)Todooideário do Plano foiincorporadoao marketing de promoçãoimobiliária…e com issoFluxo de tráfegointerrompido; / Tecidourbanoretalhado;“O modelo de unidaderesidencialmultifamiliaridealizado no Plano restringiaoacessoàBarra a umaparcelamuitoreduzidadapopulação” àépoca”, (LEITÃO,1999)
a populaçãoemnúmeros – a ordenaçãoadministrativa do espaçoe a separaçãodabaixadaComunidadesinformais “de alojamentotemporários se transformaramemlocais de moradiapermanente” (LEITÃO,1999)Repetição do ocorridoem Brasília com a formação das cidadessatélite.Mecanismos de valorização do usoda terra e do zoneamentourbanorespaldada no PoderPúblicogarantiram a expansãoimobiliáriaàs classes maisfavorecidas num processo de elitização social;O planoquenãocontemplouespaçoparamoradiasdapopulação de maisbaixarenda (mao de obra) -surgimento das favelasnaregiãoeoempobrecimentodapeqpopilaçãoreminiscentesaépoca rural queocupava a região
O Resultadoambiental
Tecidourbanoretalhado; A carência de transportee de infraestruturasemprefoiumaconstante. Planejamentofoibaseado no carro particular tantopara as comunidadescarentescomopara a elite socialO surgimento dos transportesparalelos (kombis e vans) para as viagens casa / trabalho
--Deslocamento casa trabalho / ofertas de empregoconcentradas no centroezonasul!!! O Resultado –A principal AV do eixo, a Americas..temsinaisemtodososcruzamentos….oque era paraacontecer com cruzamentosemníveisA urbanizaçãofeitanaárea com a implantação do BRT modificaotraçadoda Av Americas eo BRT nãofuncionacomoumaalternativa de transportepúblico no paraosmoradores …………permanecendoocarro particular a principal forma de deslocamentonosbairros ……. Ondeocarroé a prioridadeemdetrimento das pessoas…….
A propostamodernistatotalmentebaseada no carro – paradigmamoderno…………………conduzaosdesacertosurbanísticos - QuegeramatrasoseprejuízosComo para JAMESON opós-modernismoé culturalonde a naturezafoisucumbidaeoespaçoconstruídotomouconta – lógica cultural….estamosnessecaminho, semvolta, com todas as nossasdiferençasculturaisregionais, visíveisdentro de um mesmoterritório
A produção do espaçoconstruídonaregiãodaBarradaTijuca com seuurbanismomoderno, começouoprocesso de urbanizaçãoidadeapóso Plano LCOs primeiroscondomíniosdaBarraforamconstruídos no final dos anos 1970 econsolidadoscomoarquiteturadaBarra a partir dos anos 1980 – era pós-moderna –representandoumaruptura com ovelhotecidourbanooupretenddendo-se essaruptura……ondeapresentandonovostecidosisoladosedistanciadosdacidadeexistente, mesmoassim, foigarantida a valorizaçãoda terra (Leitão)A fragmentaçãoe a desconstruçãopodem ser vistas comosintoma de mortedacidade (MAGALHAES apudSennet)
A proposta de cidadeesportiva- A mobilidade e a acessibilidade urbana através da implantação do “transporte olímpico”- Impactos sócio culturais e ambientais na Barra da Tijuca confrontando com atuais caminhos que o design urbano tem tomado pelo mundo.
Area publicaqfoidestinadaa parceriapublicoprivadaA mobilidadepode ser vista com opapel de garantiro “direitoàcidade” no espaçopós-moderno ? Ligacao de tecidosurbanocompletamentedesconexos (3) issoe um avançopara a mobilidadeurbana __ oProjetoOlímpicoprocurou se basearnabemsucedidaexperiência de Barcelona com 4 “zonasolímpicas
Parecenaoterhavido a claraintenção de deixar um legadoMayamoto & JORDAN alem do alto custodaimplantaçãodainfraestruturaurbana.3,5 bilhoesinvestidose 4.3% dainiciativaprivada;Varioscompromissosassumidosnaoforamcumpridoscomonaquestãoexpansão do metro / umafalha de conexao dos sistemasviariosexistentes com osnovos- problema de mobilidadeLegadoquenaohouve
OS BRTSsirãoformar um anel de alta performance, comotransporte de altacapacidade…….deixadocomolegadopelos 2 grandeseventosesportivos;A Copa 2014 e as Olimpíadas de 2016
Áreametropolitana: 20 municípios11,28 milhões de pessoas19 milhões de viagens /dia12 milhões de viagensmotorizadassendo 9 milhõesemtransportepúblicoProjetoolímpicoLegadourbanoesocial…… UPP/ MobilidadePrometeintegração de trens, barcasemetrô………nova era
BRT alteraotecidourbanoimpactossociaisimpactosambientaisEsperançana boa utilização dos recursose do projeto
Falar do BRTs….que as estaçõesnaoestaoprontasnemsequer as faixasexclusivasnaárea de Santa CruzOs moradoresreclamamquevariaslinhasdeixaram de circular eosalimentadoresnaoatendem a demandacomodeveriam no projeto BRT
Legenda:. Urban developed /áreasurbanizadas: definidocomoáreasresidenciais,comerciaiseindustriais; . Urban nonconsolidate/Urbanizaçãonãoconsolidada: mercado a céuaberto, comunidadesresidenciaismaisuniformes do que as favelasemenos do queáreas com desenvolvimentourbano; . Favelas/Favelas: favelasemáreasurbanas; . Forest/Floresta: densavegetação, área de proteçãoambiental; . Florestaalterada: floresta irregular convertidaemárea de desenvolvimento; . Wetland/Áreaalagada: solo de turfa com vegetaçãorestritaenãoadequadaaodesenvolvimentourbano;. Anthropic field/Campo Antrópico: camposresultantes de utilizaçõeshumanas, comoplantioouagricultura; . Protected areas/Áreasprotegidas: áreas de especial interesseecológico, ambiental, monumental, histórico, militareinteresseflorestal; . New construction/Novas construções :% das estradasqueforamconstruídasrecentementepara as linhas de BRT versus aquelesqueexistiameforamexpandidasemcapacidade. LC mitigação do problema de mobilidadenaárea; einterconexão com a area metropolitana
Dados da ONU projeções
Este graficoeresultante do programa de governo de JK rodoviarismobaseadonaindustriaautomobilisticaCarrocomoicone de sonho de consumoSubsídio do Governo federal naredução do IPI paraveículosnovoseaumento do consumo – economiaincrementadaemcontrapartidaistocausaumaredução do repassedaverba do Governo federal paraosmunicípiosonde se dáotrânsito…….A cultura do automovel a a complexidadedaautomobilidade
Multi modal !!! Espacilamenteparaumaaerea de grandeescala………Para Magalhãesentrevista , eleacreditaq so se resolve oproblema de trabsportenaBarra com transporte de altavelocidade….
Transportepubliconaconstruçãodacidade !!Alternativas de BRT ; mas com estudosemuitacoleta de dados para ser efetivo com opçãoparacomotransporte de massa, nasociedadecontemporâneaNo Rio , 73% das viagensmotorixadassãofeitasemtransportepublicoLivroverde…coments 1e 2…. recomendações
A realidadedaestaçãoalvorada-------- caos / as filas / a falta de comunicação