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4º Módulo, 2ª parte do trabalho




Escolhi o trabalho da colega Maria Emília Novais para comentar por duas razões:
ambas trabalhámos os mesmos indicadores do domínio B, mas fizemo-lo de uma forma
completamente diferente. Daí que, por vezes, a crítica que se pretende seja substituída
pela comparação.
O trabalho está muito bem apresentado, de uma forma clara e sintética, começando por
referir, numas considerações prévias, as considerações-chave do documento ” Basic
Guide To Program Evaluation” de Carter Mac Namara.


De seguida, passa para um outro ponto que diz respeito à Preparação de um plano de
auto-avaliação da BE, onde refere as diferentes etapas, a formalização de procedimentos
e a calendarização. A 3ª etapa causou-me uma certa angústia (Constituição do grupo
responsável pela aplicação/condução do processo de avaliação), visto que, no meu caso,
o grupo é constituído apenas por mim… Só agora dei conta que no meu trabalho não
referi nem pensei, sequer, nesta etapa, dado que é um constrangimento com que me
deparo desde início. Todas as etapas referidas pela colega são importantes e
absolutamente necessárias e o facto de eu não as ter referenciado tem a ver com o facto
de ter interiorizado, não sei se incorrectamente, que este trabalho deveria reflectir a
realidade da nossa escola. E, pelos vistos, a colega está de parabéns por ter conseguido
já uma certa visibilidade e apoio.


O último ponto é o plano de avaliação, todo ele apresentado em grelha, o que facilita
claramente a leitura.
Foi identificado o seguinte problema:
“Em que medida as acções desenvolvidas por iniciativa da BE ou resultantes da
colaboração estabelecida com os professores correspondem ao objectivo de promoção
da leitura, e qual o seu impacto no desenvolvimento das respectivas competências nos
alunos envolvidos.”
Penso que não será possível aferir o impacto da BE no desenvolvimento das
competências dos alunos, nos anos mais próximos, dado que o processo se está agora a
implementar, na maioria das escolas. Por outro lado, as evidências relativas à requisição
de livros ou a actividades relacionadas com a leitura são impessoais. Não o sendo,
tornam a recolha de dados muito morosa e complicada, a menos que haja um Programa
que permita seguir o rasto de cada um dos utilizadores. Se calhar até existe um
programa assim, mas não para ser aplicado numa Biblioteca…
Concordo, em absoluto, com as razões apontadas pela colega para a selecção do
domínio. Quanto a um dos constrangimentos apontados, “eventual dificuldade em
envolver todos os intervenientes”, eu tiraria a palavrinha eventual…




                                 Mª Florinda Bragança

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Tarefa 4

  • 1. 4º Módulo, 2ª parte do trabalho Escolhi o trabalho da colega Maria Emília Novais para comentar por duas razões: ambas trabalhámos os mesmos indicadores do domínio B, mas fizemo-lo de uma forma completamente diferente. Daí que, por vezes, a crítica que se pretende seja substituída pela comparação. O trabalho está muito bem apresentado, de uma forma clara e sintética, começando por referir, numas considerações prévias, as considerações-chave do documento ” Basic Guide To Program Evaluation” de Carter Mac Namara. De seguida, passa para um outro ponto que diz respeito à Preparação de um plano de auto-avaliação da BE, onde refere as diferentes etapas, a formalização de procedimentos e a calendarização. A 3ª etapa causou-me uma certa angústia (Constituição do grupo responsável pela aplicação/condução do processo de avaliação), visto que, no meu caso, o grupo é constituído apenas por mim… Só agora dei conta que no meu trabalho não referi nem pensei, sequer, nesta etapa, dado que é um constrangimento com que me deparo desde início. Todas as etapas referidas pela colega são importantes e absolutamente necessárias e o facto de eu não as ter referenciado tem a ver com o facto de ter interiorizado, não sei se incorrectamente, que este trabalho deveria reflectir a realidade da nossa escola. E, pelos vistos, a colega está de parabéns por ter conseguido já uma certa visibilidade e apoio. O último ponto é o plano de avaliação, todo ele apresentado em grelha, o que facilita claramente a leitura. Foi identificado o seguinte problema: “Em que medida as acções desenvolvidas por iniciativa da BE ou resultantes da colaboração estabelecida com os professores correspondem ao objectivo de promoção da leitura, e qual o seu impacto no desenvolvimento das respectivas competências nos alunos envolvidos.”
  • 2. Penso que não será possível aferir o impacto da BE no desenvolvimento das competências dos alunos, nos anos mais próximos, dado que o processo se está agora a implementar, na maioria das escolas. Por outro lado, as evidências relativas à requisição de livros ou a actividades relacionadas com a leitura são impessoais. Não o sendo, tornam a recolha de dados muito morosa e complicada, a menos que haja um Programa que permita seguir o rasto de cada um dos utilizadores. Se calhar até existe um programa assim, mas não para ser aplicado numa Biblioteca… Concordo, em absoluto, com as razões apontadas pela colega para a selecção do domínio. Quanto a um dos constrangimentos apontados, “eventual dificuldade em envolver todos os intervenientes”, eu tiraria a palavrinha eventual… Mª Florinda Bragança