2. Surgimento
Contextualização Histórica.
• Posterior à Arte Românica, e com fortes
influências Bizantinas a Arte gótica nasce na
França e se desenvolve nos séculos XII e XVI.
• É considerada a última grande arte cristã da
Idade Média.
• Na Renascença, era discriminado pois se
afastava do modelo do classicismo Greco-
romano. Apenas durante o Romantismo é que a
Arte Gótica será devidamente reconhecida.
• O Gótico expressa-se, sobretudo na arquitetura,
caracterizado pelo verticalismo. Arcos
triangulares e elevados em relação ao arco de
meia circunferência, usado na arquitetura
Abadia de Saint Denis, Fança Românica.
marcou o início do revolucionário estilo gótico
3. Surgimento
Contextualização Histórica.
• Devido a seus métodos construtivos
os arquitetos puderam, não só elevar
as estruturas como torná-las
incomparavelmente mais espaçosas
que as românicas.
• As Catedrais eram para todos. Dos
ricos aos pobres. Inclusive, todos se
uniam nos trabalhos e nas despesas.
Era um lugar de pureza e sacramento.
• As paredes deixam de ter função de
sustentação na arquitetura gótica. Os
vitrais traziam a idéia de
transparência. Possuíam cores Catedral de Notre-Dame, Paris
vibrantes, criavam a visão do “paraíso” Sua construção foi iniciada no ano de 1163, é dedicada a
aos crentes medievais. Maria, Mãe de Jesus Cristo (daí o nome Notre-Dame
– Nossa Senhora).
4. Surgimento
Contextualização Histórica.
• No Final do século XVI foi designado o Estilo Internacional.
• Na Itália: O Gótico pediria maior desenvolvimento pela variedade de seus
aspectos. (tendia mais ao horizontalismo)
• Na Inglaterra: O Gótico assumiu aspectos originais, tanto na planta como na
decoração.
• O Fim da “Era Gótica” se dá com o nascimento da Pré- Renascença (1400-1500)
caracterizado pela libertação dos estilos medievais. Tendo em vista interpretações
realistas da natureza e do homem.
Igreja de Santa Maria de Fiore, Florença.
Pilares mais afastados. Há contrafortes no lugar de arcos botantes.A fachada não é gótica
e o batistério é no estilo românico.
7. Arquitetura
Catedral, o expoente Gótico
• A arte Gótica, teve na Catedral a sua
maior expressão.
• O que imediatamente distingue uma
Catedral Gótica é a sua elevação e
verticalidade.
• O exterior é imponente e
profusamente decorado. O interior é
amplo, elevado e luminoso, de formas
arquitetônicas graciosas e leves,
quase sem peso, se a compararmos
com a solidez maciça dos interiores
românicos.
8. Arquitetura
Catedral, o expoente Gótico
Interior da Catedral de Notre-Dame, Paris
9. Arquitetura
Catedral, o expoente Gótico
• Grandes janelas, adornadas de magníficos vitrais, dão ao interior uma luminosidade
coada, que simultaneamente deslumbra e convida a meditação. ‘’ Deus é luz e essa
vivência espiritual é deliberadamente realçada pelo estilo gótico.
12. Arquitetura
Elementos Construtivos
Arco quebrado – vem substituir o
arco de volta perfeita, semicircular,
utilizado na arte românica; o arco
quebrado ou ogival pode ser “estirado”
em altura, independentemente da
largura da sua base, o que confere
aos portais e às arcaturas interiores
um aspecto de verticalidade e
elevação.
13. Arquitetura
Elementos Construtivos
Abóbada de cruzamento de ogivas –
deriva da abóbada de aresta e
identifica-se facilmente pelos arcos
diagonais de suporte (ogivas); ao
contrário das abóbadas de berço do
estilo românico (que descarregam o
seu peso de forma contínua sobre as
paredes), as abóbadas góticas são
articuladas, isto é, compostas por
secções independentes (tramos); os
arcos de cada tramo desempenham o
papel de uma armação, suportando o
peso da abóbada e descarregando-o
nos pilares. É esta concentração do
peso em pontos específicos que
permite fragilizar as paredes,
introduzindo-lhes grandes aberturas
preenchidas por vitrais.
14. Arquitetura
Elementos Construtivos
Arcobotantes – vão reforçar no
exterior os pontos de pressão. O
arcobotante compõe-se de duas
partes: uma massa sólida, espécie de
contraforte (estribo) e um ou mais
arcos que, partindo o estribo, vêm
apoiar as paredes da nave central.
Para reforçar o estribo, este é, muitas
vezes, encimado por um pináculo.
16. Arquitetura
Catedrais Góticas
Catedral de Reims, França
17. Arquitetura
Catedrais Góticas
Catedral de Ameins, França
18. Arquitetura
Catedrais Góticas
Catedral de Colônia, Alemanha
19. Arquitetura
Catedrais Góticas
Catedral de León, Espanha
20. Esculturas
• A escultura gótica surge associada à
arquitetura das catedrais evoluindo a
partir da escultura românica.
• Ela tem como função ilustrar os
ensinamentos da Igreja. Os trabalhos de
escultura enriqueceram artisticamente as
construções e documentaram, na pedra,
os aspectos da vida humana que as
pessoas mais valorizavam na época.
Gárgula da Catedral de Notre-Dame
21. Esculturas
Estátuas-Coluna
Estatuário da Catedral de Chartres
22. Esculturas
Relevo Escultórico
Tímpano do Portal da Catedral de Bamberg
23. Esculturas
Escultura de Vulto Redondo
Escultura da Virgem e do Menino, séc. XIV
24. Esculturas
Escultura Funerária
Túmulo do Papa Bonifácio VIII, séc. XIII
25. Pinturas
• A pintura gótica desenvolveu-se nos
séculos XII, XIV e no início do século
XV, quando começou a ganhar novas
características que prenunciam o
Renascimento.
• Sua principal particularidade foi a
procura o realismo na representação dos
seres que compunham as obras
pintadas, quase sempre tratando de
temas religiosos, apresentava
personagens de corpos pouco
volumosos, cobertos por muita roupa,
com o olhar voltado para cima, em
direção ao plano celeste.
26. Pinturas
Principais Artistas Góticos
• Giotto di Bondone - a
característica principal do seu
trabalho foi a identificação da
figura dos santos com seres
humanos de aparência bem
comum. E esses santos com
ar de homem comum eram o
ser mais importante das
cenas que pintava, ocupando
sempre posição de destaque
na pintura. Assim, a pintura
de Giotto vem ao encontro de
uma visão humanista do
mundo, que vai cada vez
mais se firmando até ganhar
plenitude no Renascimento.
• Obras destacadas: Afrescos da Igreja
de São Francisco de Assis (Itália) e
Retiro de São Joaquim entre os
Pastores.
27. Pinturas
Principais Artistas Góticos
• Jan Van Eyck - procurava registrar nas
suas pinturas os aspectos da vida
urbana e da sociedade de sua época.
Nota-se em suas pinturas um cuidado
com a perspectiva, procurando mostrar
os detalhes e as paisagens.
• Obras destacadas: O Casal Arnolfini e
Nossa Senhora do Chanceler Rolin.
28. Pinturas
Principais Artistas Góticos
• Rogier van der Weyden -
Rogier foi bastante aclamado
durante sua vida inteira e
vários pintores europeus,
como Zanetto Bugatto, foram
enviados para a oficina de
Rogier para aprender com o
mestre. Sua obra influenciou
vários outros artistas como
Hugo van der Goes, Hans
Memling, Petrus Christus,
Dieric Bouts, Gerard David,
Joos van Cleef e Frans Floris.
29. Pinturas
Principais Artistas Góticos
• Duccio di Buoninsegna -
provavelmente o mais
influente artista de Siena do
seu tempo, a figura mais
importante da chamada
Escola Sienesa. Considera-
se que Duccio teve grande
influência na formação do
estilo Gótico Internacional e
que influenciou Simone
Martini e os irmãos Ambrogio
e Pietro Lorenzetti, entre
outros. Seu grande rival na
época foi Giotto, mestre da
Escola Florentina.
30. Pinturas
Principais Artistas Góticos
• Hieronymus Bosch - Muitos
dos seus trabalhos retratam
cenas de pecado e tentação,
recorrendo à utilização de
figuras simbólicas complexas,
originais, imaginativas e
caricaturais, muitas das quais
eram obscuras mesmo no
seu tempo.
31. Iluminura
• Iluminura é a ilustração sobre o pergaminho
de livros manuscritos
• O desenvolvimento de tal genero está ligado à
difusão dos livros ilustrados patrimônio quase
exclusivo dos mosteiros: no clima de fervor
cultural que caracteriza a arte gótica, os
manuscritos também eram encomendados por
particulares, aristocratas e burgueses.
• É precisamente por esta razão que os grandes
livros litúrgicos (a Bíblia e os Evangelhos)
eram ilustrados pelos iluministas góticos em
formatos manejáveis.
32. Artes Menores
• É uma diferenciação feita não por artistas,
obviamente, mas por historiadores e críticos para
distinguir a pintura sobre o vidro, a ourivesaria, a
miniatura e a tecelagem daquelas que seriam as
artes maiores: a arquitetura, a escultura e a
pintura.
33. Artes Menores
Ourivesaria
Relicário dos Reis Magos do loreno Nocholas de Verdun
34. Artes Menores
Pinturas Sobre o Vidro
Vitral da catedral de Notre-Dame de Chartres
35. Artes Menores
Tecelagem
Tapeçaria da série La Dame a la Licorne, Paris, Museu Cluny.
36. Referências
Livros:
• GOZZOLI, Maria Cristina. Como reconhecer a arte gótica. Lisboa: Edições 70, 1978.
• CAVALCANTI, Carlos. Histórias das artes volume II. Civilização Brasileira, 1970
Sites:
• http://umolharsobreomundodasartes.blogspot.com/2010/11/arte-medieval-arte-
gotica-escultura.html
• http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/a9/Giotto_di_Bondone
• http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/0f/Jan_van_Eyck
• http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/3b/El_Descendimiento
• http://www.historiadaarte.com.br/artegotica.html
• http://umolharsobreomundodasartes.blogspot.com/search/label/vitral%20g
%C3%B3tico
• http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/ed/Meister_aus_Tahull_001.jpg
• http://www.ricardocosta.com/textos/bernardo.htm
Sites acessados em Abril de 2011.