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Toda profissão tem um propósito moral. A Medicina tem
a Saúde. O Direito tem a Justiça. Relações Públicas têm a
Harmonia – a harmonia social.
Seib & Fitzpatrick (Public Relations Ethics, 1995. In SIMÕES, Roberto Porto.
Informação, inteligência e utopia: contribuições à teoria de relações públicas, 2006).
100 ANOS DE RP NO BRASIL
ONTEM, HOJE E PERSPECTIVAS FUTURAS
Estão previstas diversas atividades ao longo
de 2014, tais como a realização de
encontros e palestras, culminando com um
evento principal, no dia 2 de dezembro, de
lançamento do livro “100 Anos de Relações
Públicas no Brasil” no Rio de Janeiro e em
São Paulo (POP 2014). Como o Rio Grande
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O livro está estruturado como uma linha do
tempo, por décadas, destacando os fatos
mais relevantes de cada período, seus
principais personagens e as campanhas
institucionais que marcaram época, com
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3.000 exemplares. Está em processo de
crowdfunding no Portal OCI.
Antes de tudo, um “pensar institucional”.
– Como conseguir que uma organização humana
encontre-se no mesmo patamar das “genuínas”
instituições; tanto as platônicas, como a Filantropia, a
Justiça, a República; quanto as seculares, tais como o
Estado, a Academia, o Direito?
O segredo é um instrumento de conspiração e não
deveria ser um sistema normal de governo. Sem
publicidade, nenhum bem é permanente; sob a
publicidade, nenhum mal continua.
Jeremy Bentham [filósofo e jurista inglês (1748-1832), pioneiro no uso do termo
"deontologia" ('deon', dever + 'logos', ciência) para definir o conjunto de
princípios éticos aplicados às atividades profissionais].
HISTÓRICO
Nos EUA
Em 1807 - Thomas Jefferson, presidente
dos EUA, ao enfatizar a necessidade de
prestação de contas pelo poder público à
população usa, pela primeira vez, a
expressão “public relations”.
Mas em 1882 - William Henry Vanderbilt
profere uma expressão proverbial:
“the public be damned”.
Em 1906, contratado pela indústria do
carvão mineral, o jornalista Ivy Lee deixa a
redação e cria o primeiro “serviço de
divulgação no interesse das empresas”.
No Brasil
Vive-se os primeiros anos da República, de
efervescência política e urbanização recente.
Declaração de Princípios
Este não é um serviço de imprensa secreto. Todo o nosso
trabalho é feito às claras. Nosso objetivo é fornecer notícias no
interesse de clientes, mas esta não é uma agência de publicidade.
Nosso lema é acuracidade. Mais detalhes sobre qualquer assunto
tratado será fornecido imediatamente. Todo editor será assistido
atenciosamente na verificação direta de qualquer declaração
feita. Nosso plano é, franca e abertamente, em nome dos
negócios que representamos perante as instituições públicas,
abastecer a imprensa e o público de pronta e precisa informação.
Ivy Lee & Associates
Antecedentes no Brasil
Sindicatos de trabalhadores e partidos
políticos organizam sistemas de comunicação
pioneiros, com todos os requisitos para
serem chamados de “relações públicas”:
publicações, materiais de divulgação, eventos
e relacionamento com o público baseado em
processos educativos voltados à cidadania.
Capítulo 1 - 1914: o ato inaugural
The São Paulo Tramway Light and Power Co.;
Principal personagem: Eduardo Pinheiro
Lobo (engenheiro alagoano, 1876-1933).
Capítulo 2 - 1920 -1930
Relações Públicas na área governamental;
Primeira multinacional de propaganda no
país: a J. W. Thompson (1929);
Imagens das primeiras campanhas.
Capítulo 3 - 1930 -1940
Departamento de Imprensa e Propaganda
no Ministério da Justiça e Negócios do
Interior (Governo Getulio Vargas). Modelo de
“via de mão única” na comunicação de
empresas e entes governamentais.
Capítulo 4 - 1940 -1950
1946 - Departamento Administrativo do
Serviço Público (DASP) determina as
atividades de relações públicas para
promover boas relações com o público e os
demais órgãos da administração pública.
1949 - No Instituto de Administração da
Universidade de São Paulo realizam-se várias
conferências sobre relações públicas e
“Relações com a Propaganda e as Ciências
Sociais”.
Capítulo 5 - 1950 -1960
1951 - A Companhia Siderúrgica Nacional
(CSN) cria o primeiro Departamento de
Relações Públicas numa organização
brasileira.
1953 - Primeiro curso de Relações Públicas,
promovido pela Escola Brasileira de
Administração Pública da Fundação Getulio
Vargas. Manoel Maria de Vasconcellos,
pioneiro das RP no Brasil frequenta o curso.
1954 - É criada a ABRP, em São Paulo.
1955 - Introduz-se a disciplina “Relações
Públicas” na Escola Superior de
Administração e Negócios da Fundação
Getulio Vargas.
1956 - Criada a Seção Rio de Janeiro da ABRP.
Quando sabemos que na empresa moderna as operações são
voltadas para a clientela, verificamos que toda a sua atividade
envolve um constante problema de comunicação social, quer no
sentido amplo, quer no sentido mais estrito do termo, traduzido
na expressão relações públicas.
VASCONCELLOS, Manoel Maria de. Marketing Básico. Rio de Janeiro: Conceito
Editorial. 2006. [Originalmente tese de livre docência defendida na PUC/Rio em 1977].
Capítulo 6 - 1960 -1970
1961 - Vera Giangrande assume o cargo de
relações-públicas na J. W. Thompson.
1967 - A Escola de Comunicações e Artes da
Universidade de São Paulo introduz o
primeiro curso superior de Relações Públicas.
Relações Públicas torna-se uma profissão
regulamentada (Lei 5.377). Base: ABRP.
Capítulo 7 - 1970 -1980
1971 - Criado o Sistema Conferp-Conrerp.
Criado o curso de Relações Públicas da UERJ.
1973 - Na XI Conferência Interamericana de
Relações Públicas, Caio Amaral apresenta
tese: o curso deveria ser ministrado na
Escolas de Administração – até 1968 os
relações-públicas registravam-se no CRTA.
O conceito de legitimidade, a legitimidade das decisões, a
promessa da utopia de uma sociedade justa são critérios que
ancoram, ética e esteticamente, a atividade de Relações
Públicas. Sem essa premissa, essa atividade jamais alcançará,
no plano de horizonte, sua justificativa de ser útil à sociedade.
Daí por que se deve abandonar os velhos refrões de formar
imagem, compreensão mútua, boa vontade, e fundamentar a
atividade de Relações Públicas nestes valores.
Roberto Porto Simões. Relações públicas: função política.
São Paulo: Summus. P. 113.
Capítulo 8 - 1980 -1990
1980 - 1a. Edição do Prêmio POP
Saïd Fahrat ocupa a Secretaria de
Comunicação Social da Presidência da
República (15/03/1979 a 19/12/1980).
As relações públicas chegam ao terceiro
setor, com a explosão das ONGs no país.
1986 - Margarida Kunsch introduz no país o
conceito de “Comunicação Integrada”.
Capítulo 9 - 1990 -2000
1990 - Código de Defesa do Consumidor é
instituído (Lei 8.078).
1993 - Vera Giangrande é nomeada
ombudsman do Pão de Açucar.
1997 - Carta de Atibaia (“abertura”).
As organizações prezam pela sua imagem no mercado. Elas
buscam preservar e consolidar sua imagem junto a clientes
e parceiros e, se ocorrer alguma crise, precisam de alguém
que as ajude a manter uma imagem de respeito intacta
junto à imprensa. Os objetivos da comunicação institucional
consistem em conquistar espaço, manter credibilidade e
aceitação de produtos e ações.
PINHO, José Benedito. Propaganda Institucional: usos e funções da propaganda
em relações públicas. São Paulo: Summus. 1990.
Capítulo 10 - 2000 - 2010
2002 - Resolução Normativa 43 do Conferp:
traz detalhamento do conceito de
Comunicação Integrada às práticas
regulamentares de relações públicas.
O Brasil na economia globalizada: relações
públicas como ferramenta de
internacionalização das marcas brasileiras.
Capítulo 11 - 2010 em diante: rumo ao futuro
Reconhecimento pela área de gestão:
estratégia voltada aos negócios: comunicação
interna, governança e reputação.
Início dos estudos com vistas a novas
diretrizes curriculares nacionais. A afirmação
de uma identidade própria no campo da
comunicação, como um curso de graduação
independente e autônomo.
O que caracteriza más práticas de comunicação
institucional e o mau exercício profissional nas
relações públicas?
Os conselhos profissionais de Medicina, de
Engenharia e de Advocacia protegem a cidadania
de maus médicos, maus engenheiros e maus
advogados.​
Definição - Conrerp1 (2010)
Relações Públicas são, mais que uma profissão e um conjunto de
atividades, escolha de formação. Formação esta que privilegia a
multidisciplinaridade, a visão holística da comunicação e o
entendimento de que as organizações constituem-se de
relacionamentos que demandam, sempre, aprimoramento e gestão.
Relações com o público interno, a imprensa, a comunidade, governos
nas três esferas, agências reguladoras, investidores, consumidores; são
denominações atuais para as funções que a formação em Relações
Públicas sempre privilegiou com vistas à tão almejada cidadania
corporativa.
No caso de más práticas de comunicação institucional, indaga-se:
- Quem protege o cidadão?
1) ... de um resultado de pesquisa de opinião divulgado incompleto?
2) ... de uma concessionária de serviços públicos que desdiz os fatos?
3) ... de uma empresa que engabela o seu acionista com a publicação de “fato relevante”
insatisfatório ao público, “informes publicitários” vagos, “relatórios” que impõem aos
acionistas minoritários um discurso não substantivo?
4) ... de uma ONG que sequer publica os seus estatutos, mas põe-se a levantar fundos? e,
5) ... finalmente; o que dizer de tantos comunicados que nos chegam e aos quais nós,
profissionais da comunicação institucional, atribuímos credibilidade zero, mas contra os
quais o cidadão desavisado não tem defesa?​
Por ter, basicamente, a mesma formação que jornalistas e publicitários, o
relações-públicas tem condição insuperável de – com distanciamento – fazer a
leitura crítica da mídia, uma vez que não se encontra imerso em seu processo
produtivo. Como jornalistas e publicitários poderiam – fora do ambiente
acadêmico – refletir e discutir suas práticas à luz do interesse público legítimo?
O RP é perfil talhado para esse trabalho de levantamento e ausculta, no interesse
de grupos sociais e da cidadania em geral.
FUTURO
2012 - Manifesto Sincrético: Relações Públicas
e Administração.
2013 - Criado o OCI.
2013 - Novas Diretrizes Curriculares Nacionais
para o Bacharelado em Relações Públicas.
2014 - Comemorações pelo centenário da
atividade no país.
- Tendências do mercado de trabalho: 3º
Setor e RP para indivíduos.
2015 - Conclusões das Discussões sobre
Flexibilização (iniciadas em 1997 na gestão
Sidinéia Freitas – no Conferp).
2016 - Novos Mandatos no Sistema.
Renovação!
Instituições são criadas para reduzir as incertezas
que surgem do desconhecimento das regras do
jogo, ou seja, da informação incompleta em
relação ao comportamento dos indivíduos em
sociedade e da sua capacidade de processar,
organizar e utilizar a informação.
NORTH, Douglass. Institutions, institutional change and economic performance.
New York: Cambridge University Press. 1990.
RELAÇÕES PÚBLICAS PLENAS
www.RRPP.com.br
CAMINHO PARA A TRANSPARÊNCIA
Marcondes Neto
marcondesneto@yahoo.com
@marcondesneto

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100 anos RP Brasil

  • 1. Toda profissão tem um propósito moral. A Medicina tem a Saúde. O Direito tem a Justiça. Relações Públicas têm a Harmonia – a harmonia social. Seib & Fitzpatrick (Public Relations Ethics, 1995. In SIMÕES, Roberto Porto. Informação, inteligência e utopia: contribuições à teoria de relações públicas, 2006).
  • 2. 100 ANOS DE RP NO BRASIL ONTEM, HOJE E PERSPECTIVAS FUTURAS Estão previstas diversas atividades ao longo de 2014, tais como a realização de encontros e palestras, culminando com um evento principal, no dia 2 de dezembro, de lançamento do livro “100 Anos de Relações Públicas no Brasil” no Rio de Janeiro e em São Paulo (POP 2014). Como o Rio Grande do Sul irá participar? O livro está estruturado como uma linha do tempo, por décadas, destacando os fatos mais relevantes de cada período, seus principais personagens e as campanhas institucionais que marcaram época, com textos leves e muitas imagens. Terá cerca de 160 páginas e tiragem de 3.000 exemplares. Está em processo de crowdfunding no Portal OCI.
  • 3. Antes de tudo, um “pensar institucional”. – Como conseguir que uma organização humana encontre-se no mesmo patamar das “genuínas” instituições; tanto as platônicas, como a Filantropia, a Justiça, a República; quanto as seculares, tais como o Estado, a Academia, o Direito?
  • 4. O segredo é um instrumento de conspiração e não deveria ser um sistema normal de governo. Sem publicidade, nenhum bem é permanente; sob a publicidade, nenhum mal continua. Jeremy Bentham [filósofo e jurista inglês (1748-1832), pioneiro no uso do termo "deontologia" ('deon', dever + 'logos', ciência) para definir o conjunto de princípios éticos aplicados às atividades profissionais].
  • 5. HISTÓRICO Nos EUA Em 1807 - Thomas Jefferson, presidente dos EUA, ao enfatizar a necessidade de prestação de contas pelo poder público à população usa, pela primeira vez, a expressão “public relations”. Mas em 1882 - William Henry Vanderbilt profere uma expressão proverbial: “the public be damned”. Em 1906, contratado pela indústria do carvão mineral, o jornalista Ivy Lee deixa a redação e cria o primeiro “serviço de divulgação no interesse das empresas”. No Brasil Vive-se os primeiros anos da República, de efervescência política e urbanização recente.
  • 6. Declaração de Princípios Este não é um serviço de imprensa secreto. Todo o nosso trabalho é feito às claras. Nosso objetivo é fornecer notícias no interesse de clientes, mas esta não é uma agência de publicidade. Nosso lema é acuracidade. Mais detalhes sobre qualquer assunto tratado será fornecido imediatamente. Todo editor será assistido atenciosamente na verificação direta de qualquer declaração feita. Nosso plano é, franca e abertamente, em nome dos negócios que representamos perante as instituições públicas, abastecer a imprensa e o público de pronta e precisa informação. Ivy Lee & Associates
  • 7. Antecedentes no Brasil Sindicatos de trabalhadores e partidos políticos organizam sistemas de comunicação pioneiros, com todos os requisitos para serem chamados de “relações públicas”: publicações, materiais de divulgação, eventos e relacionamento com o público baseado em processos educativos voltados à cidadania. Capítulo 1 - 1914: o ato inaugural The São Paulo Tramway Light and Power Co.; Principal personagem: Eduardo Pinheiro Lobo (engenheiro alagoano, 1876-1933). Capítulo 2 - 1920 -1930 Relações Públicas na área governamental; Primeira multinacional de propaganda no país: a J. W. Thompson (1929); Imagens das primeiras campanhas.
  • 8. Capítulo 3 - 1930 -1940 Departamento de Imprensa e Propaganda no Ministério da Justiça e Negócios do Interior (Governo Getulio Vargas). Modelo de “via de mão única” na comunicação de empresas e entes governamentais. Capítulo 4 - 1940 -1950 1946 - Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP) determina as atividades de relações públicas para promover boas relações com o público e os demais órgãos da administração pública. 1949 - No Instituto de Administração da Universidade de São Paulo realizam-se várias conferências sobre relações públicas e “Relações com a Propaganda e as Ciências Sociais”.
  • 9. Capítulo 5 - 1950 -1960 1951 - A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) cria o primeiro Departamento de Relações Públicas numa organização brasileira. 1953 - Primeiro curso de Relações Públicas, promovido pela Escola Brasileira de Administração Pública da Fundação Getulio Vargas. Manoel Maria de Vasconcellos, pioneiro das RP no Brasil frequenta o curso. 1954 - É criada a ABRP, em São Paulo. 1955 - Introduz-se a disciplina “Relações Públicas” na Escola Superior de Administração e Negócios da Fundação Getulio Vargas. 1956 - Criada a Seção Rio de Janeiro da ABRP.
  • 10. Quando sabemos que na empresa moderna as operações são voltadas para a clientela, verificamos que toda a sua atividade envolve um constante problema de comunicação social, quer no sentido amplo, quer no sentido mais estrito do termo, traduzido na expressão relações públicas. VASCONCELLOS, Manoel Maria de. Marketing Básico. Rio de Janeiro: Conceito Editorial. 2006. [Originalmente tese de livre docência defendida na PUC/Rio em 1977].
  • 11. Capítulo 6 - 1960 -1970 1961 - Vera Giangrande assume o cargo de relações-públicas na J. W. Thompson. 1967 - A Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo introduz o primeiro curso superior de Relações Públicas. Relações Públicas torna-se uma profissão regulamentada (Lei 5.377). Base: ABRP. Capítulo 7 - 1970 -1980 1971 - Criado o Sistema Conferp-Conrerp. Criado o curso de Relações Públicas da UERJ. 1973 - Na XI Conferência Interamericana de Relações Públicas, Caio Amaral apresenta tese: o curso deveria ser ministrado na Escolas de Administração – até 1968 os relações-públicas registravam-se no CRTA.
  • 12. O conceito de legitimidade, a legitimidade das decisões, a promessa da utopia de uma sociedade justa são critérios que ancoram, ética e esteticamente, a atividade de Relações Públicas. Sem essa premissa, essa atividade jamais alcançará, no plano de horizonte, sua justificativa de ser útil à sociedade. Daí por que se deve abandonar os velhos refrões de formar imagem, compreensão mútua, boa vontade, e fundamentar a atividade de Relações Públicas nestes valores. Roberto Porto Simões. Relações públicas: função política. São Paulo: Summus. P. 113.
  • 13. Capítulo 8 - 1980 -1990 1980 - 1a. Edição do Prêmio POP Saïd Fahrat ocupa a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (15/03/1979 a 19/12/1980). As relações públicas chegam ao terceiro setor, com a explosão das ONGs no país. 1986 - Margarida Kunsch introduz no país o conceito de “Comunicação Integrada”. Capítulo 9 - 1990 -2000 1990 - Código de Defesa do Consumidor é instituído (Lei 8.078). 1993 - Vera Giangrande é nomeada ombudsman do Pão de Açucar. 1997 - Carta de Atibaia (“abertura”).
  • 14. As organizações prezam pela sua imagem no mercado. Elas buscam preservar e consolidar sua imagem junto a clientes e parceiros e, se ocorrer alguma crise, precisam de alguém que as ajude a manter uma imagem de respeito intacta junto à imprensa. Os objetivos da comunicação institucional consistem em conquistar espaço, manter credibilidade e aceitação de produtos e ações. PINHO, José Benedito. Propaganda Institucional: usos e funções da propaganda em relações públicas. São Paulo: Summus. 1990.
  • 15. Capítulo 10 - 2000 - 2010 2002 - Resolução Normativa 43 do Conferp: traz detalhamento do conceito de Comunicação Integrada às práticas regulamentares de relações públicas. O Brasil na economia globalizada: relações públicas como ferramenta de internacionalização das marcas brasileiras. Capítulo 11 - 2010 em diante: rumo ao futuro Reconhecimento pela área de gestão: estratégia voltada aos negócios: comunicação interna, governança e reputação. Início dos estudos com vistas a novas diretrizes curriculares nacionais. A afirmação de uma identidade própria no campo da comunicação, como um curso de graduação independente e autônomo.
  • 16. O que caracteriza más práticas de comunicação institucional e o mau exercício profissional nas relações públicas? Os conselhos profissionais de Medicina, de Engenharia e de Advocacia protegem a cidadania de maus médicos, maus engenheiros e maus advogados.​
  • 17. Definição - Conrerp1 (2010) Relações Públicas são, mais que uma profissão e um conjunto de atividades, escolha de formação. Formação esta que privilegia a multidisciplinaridade, a visão holística da comunicação e o entendimento de que as organizações constituem-se de relacionamentos que demandam, sempre, aprimoramento e gestão. Relações com o público interno, a imprensa, a comunidade, governos nas três esferas, agências reguladoras, investidores, consumidores; são denominações atuais para as funções que a formação em Relações Públicas sempre privilegiou com vistas à tão almejada cidadania corporativa.
  • 18. No caso de más práticas de comunicação institucional, indaga-se: - Quem protege o cidadão? 1) ... de um resultado de pesquisa de opinião divulgado incompleto? 2) ... de uma concessionária de serviços públicos que desdiz os fatos? 3) ... de uma empresa que engabela o seu acionista com a publicação de “fato relevante” insatisfatório ao público, “informes publicitários” vagos, “relatórios” que impõem aos acionistas minoritários um discurso não substantivo? 4) ... de uma ONG que sequer publica os seus estatutos, mas põe-se a levantar fundos? e, 5) ... finalmente; o que dizer de tantos comunicados que nos chegam e aos quais nós, profissionais da comunicação institucional, atribuímos credibilidade zero, mas contra os quais o cidadão desavisado não tem defesa?​
  • 19. Por ter, basicamente, a mesma formação que jornalistas e publicitários, o relações-públicas tem condição insuperável de – com distanciamento – fazer a leitura crítica da mídia, uma vez que não se encontra imerso em seu processo produtivo. Como jornalistas e publicitários poderiam – fora do ambiente acadêmico – refletir e discutir suas práticas à luz do interesse público legítimo? O RP é perfil talhado para esse trabalho de levantamento e ausculta, no interesse de grupos sociais e da cidadania em geral.
  • 20. FUTURO 2012 - Manifesto Sincrético: Relações Públicas e Administração. 2013 - Criado o OCI. 2013 - Novas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Bacharelado em Relações Públicas. 2014 - Comemorações pelo centenário da atividade no país. - Tendências do mercado de trabalho: 3º Setor e RP para indivíduos. 2015 - Conclusões das Discussões sobre Flexibilização (iniciadas em 1997 na gestão Sidinéia Freitas – no Conferp). 2016 - Novos Mandatos no Sistema. Renovação!
  • 21. Instituições são criadas para reduzir as incertezas que surgem do desconhecimento das regras do jogo, ou seja, da informação incompleta em relação ao comportamento dos indivíduos em sociedade e da sua capacidade de processar, organizar e utilizar a informação. NORTH, Douglass. Institutions, institutional change and economic performance. New York: Cambridge University Press. 1990.