1) O documento resume os principais exames laboratoriais e de imagem para avaliar a função hepática, incluindo enzimas hepáticas, produtos de excreção e síntese, e achados de ultrassonografia, tomografia e ressonância magnética.
2) Também descreve condições como colecistite aguda, coledocolitiase e colangite, com seus sinais e sintomas e formas de diagnóstico e tratamento.
3) Fornece detalhes sobre achados específicos em exames de imagem que
Avaliação da função hepática: exames e principais patologias
1. AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO HEPATICA
Exames laboratoriais
Resumo da relevância dos principais exames de função hepática
ASTO (GTO) e ALT (TGP)
TP e Albumina
FA, GGT e 5-nucleotidase
Bilirrubinas
Avaliação de agressão aos hepatócitos
Avaliação da função de síntese hepática
Avaliação da excreção hepática
Avaliação inespecífica
A - Enzimas hepáticas : Hepatocelulares e canaliculares
a) Hepatocelulares
1. AST = aspartato aminotransferase
2. ALT = alanina aminotransferase (especifica do fígado)
Que servem para quantificar o grau de lesão dos hepatocitos
A ALT eleva-se mas que a AST nos casos de hepatites virais e na esteato-hepatite não alcoólica,
enquanto o nível da AST é, em geral, 2 vezes o da ALT nas hepatopatias alcoólicas.
b) Canaliculares
As enzimas canaliculares estão relacionadas a lesão nos ductos hepáticos e a colestase.
1. Fosfatase Alcalina – (se eleva nas lesões dos canalículos biliares. 4x seu valor normal)
2. Gamaglutamiltransferase – GGT( se eleva com barbiruricos, citocromo p450)
3. 5-nucleotidase (especifica do fígado canalicular, junto com a FA para analise)
B – Produtos de excreção hepática
a) Bilirrubiina – Indireta, antes de entrar no fígado e direta depois de entrar no fígado.
b) Ácidos biliares – causado do prurido comumente observado nas icterícias obstrutiva.
c) Produtos de síntese hepática – TP e Albumina.
1. Albumina plasmática (insuficiência hepática > a albumina, por que sua vida media
e de 3 a 4 semanas, então não apresenta alteração em hepatites aguda).
2. Fatores de coagulação (vitam. K-dependente (II, VII, IX e X), são sintetisados no
fígado, por isso alarga o tempo da protrombina).
Exames de Imagem
a. Ultassonogafia (Colelitiase, coledocolitiase e outras afecções da vesícula).
b. Tomografia computadorizada de Abdome com contraste (hipertensão portal, tumores
e abscesso hepático)
c. Ressonância nuclear magnética – Tumor hepático
d. Cintilografia - funcionalidade do fígado.
2. Colelitiase:
Achados ultrassonograficos: dilatação dos canais biliares extra-hepaticos >10mm y intrahepatico >4mm sugere obstrução biliar.
Coledocolitiase: colangiopancreatografia endoscópica retrograda.
ILEO BILIAR
Consiste na obstrução intestinal por calculo biliar impactado na válvula ileocecal. A fistula mas
comum e a colecistodudenal. Dx e terapêutica e pela colangiopancreatografia endoscópica
retrograda (CPRE). Principal causa de abdome agudo obstrutiva em paciente idosos sem hérnia
e sem cirurgia previa. Triada de Rigler ES La distensão a custa de delgado, aerobolia e presença
de imagem calcificada em quadrante inferior direito do abdome.
Vesícula “ em porcelana”, pólipo e câncer de vesícula
São vesícula com calcificação da parede da vesícula, tem uma incidência de câncer de vesícula
de até 20%.
Tx é cirúrgico por colecistectomia e a peça enviada para exame anatopatologico.
Colecistite aguda
É a inflamação da parede da vesícula biliar. Associada a colelitiase em 90% dos casos.
Quadro clinico e cólica biliar persistente que não é resolvida com antiespasmódicos. Com a
permanência da obstrução e da secreção de muco, há distensão progressiva do órgão e edema
de sua parede , que comprime a microcirculação, causando desde isquemia até necrose.
Complicação:
Perfuração de vesícula, peritonite generalizada. Os agente etiológicos mas comuns são gram
negativos como E.Coli e Klebsiella.
Colecistite aguda alitiasica em doentes críticos, terapia intensiva, diabéticos e com nutrição
parenteral recentemente.
Achados ultrassonograficos:
Distensão do órgão, edema de parede, coleções prerivesiculares e delaminação da parede
vesícula (sinal mais e especifico). Sinal de Murphy ultrassonografico. Melhor exame para
detecção de colecistite aguda é a cintilografia com radionucleideo 95%.
Colecistite enfisematosa muito rara 1% dos casos. (necrose com gangrena e gás no interior da
vesícula), cerca de 40% dos paciente são diabéticos, sexo masculino. Dx e pela RX simples,
com identificação de gás na vesícula. El patógeno mas comumente observado é o clostridium
perfringens, em 50% dos casos
COLEDOCOLITIASE
Presençã de calculo na via biliar principalmente é conhecida como coledocolitiase.
Quadro clinico, náuseas, vômitos e dor do tipo biliar, até ictericia obstrutiva e colangite.
É dividido em primário e segundario
Primario e quanto o calculo forma na própria via (corpo estranho, estenose ou cisto, cálculos
marrom ou negro) e secundário quando o calculo se forma na vesícula (mas comum), cálculos
menores a 5mm, ducto cístico curto ou vesícula séssil.
IMg e a USG, mas La CPRE e um exame altamente especifico.
COLANGITE
Infecção das vias biliares pela bactéria Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae.
Quadro clinico: Triada de Charcot é febre, icterícia e dor no Hipocondrio direito, quando tem
confusão mental e hipotensão dá-se o nome de pêntade de Reynolds.
Tx descompressão das via biliares por meio da CPRE.