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Escola de Enfermagem da UFMG
Trabalho com grupos
Profª Drª Sônia Maria Soares
Belo Horizonte
Novembro/ 2008
Por que trabalhar com grupos?
• Possibilita o senso de inclusão,
valorização e identificação
entre os participantes, sendo
que muitos buscam amparo
diante dos seus problemas de
saúde (ZIMERMAN; OSÓRIO,
1997).
Dinâmica de Grupo
• Campo de estudo e pesquisa dedicado ao
desenvolvimento do conhecimento sobre a natureza dos
grupos e da vida coletiva,às leis de seu desenvolvimento
e sua inter-relação com os indivíduos que os compõem,
com outros e com instituições mais amplas.
• ( Busnello, 1986 ).
Quanto aos objetivos um grupo pode
oferecer suporte no período de
crises;
realizar tarefas;
socializar informações,
problemas;
aprender mudanças de
comportamento;
contribuir para o
desenvolvimento de relações
humanas;
oferecer psicoterapia.
PICHON-RIVIÈRE: grupos operativos
Grupos centrados na tarefa
Conceitos importantes:
Tarefa – vínculo – pré-tarefa
Horizontalidade / verticalidade
ABORDAGENS TEÓRICAS
Coordenação do grupo
O papel do
coordenador
É o co-pensor do grupo.
Facilitar o processo grupal.
Papel do coordenador: leitura da
dinâmica visível e invisível.
Apoiar o grupo em sua tarefa interna
tendo como meta o desenvolvimento
da tarefa externa.
Atividade
grupal
Êxito
Fracasso
(MUNARI; FUREGATO, 2003)
... No cotidiano profissional
Estrutura do grupo
Delimitação do problema
por meio do diagnóstico
(demanda)
Traçar objetivos
específicos para alcance
das metas
Atenção
Antes de iniciar o
trabalho grupal deve-
se realizar reunião
com a instituição,
objetivando expor a
proposta de trabalho
– apreciação e
discussão
COLETIVA.
Estrutura do grupo
Estrutura do grupo
Enquadre/setting
(regras do jogo)
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membros
Escolha
apropriada
do local
Grupo homogêneo ou
heterogêno? Fechado ou
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agrupados de acordo com a possibilidade de comprometer
com os objetivos do grupo e por suas
habilidades em participar de regras.
área geográfica,
iluminação,
ventilação,
conforto,
familiaridade e
segurança
Variáveis físicas (local)
Foto 1: Grupo de hipertensos: Vivendo saúde.
Experiência da Fisioterapia.
Fonte: http://images.google.com.br/images.
Utilização dos espaços
extra-muros!
Contrato Grupal
Estabelecimento dos
objetivos e metas
Número de encontros
Duração dos
encontros
Periodicidade dos
encontros
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CONSTRUÇÃO
COLETIVA
Facilita aderência e
coesão do GRUPO
Clima grupal
coesão/integração
de esforços
conflitos/competição
e desagregação
Afeta a tarefa e desempenho global
Dicas para um ambiente mais harmônico
Clarifique a mensagem
recebida.
Verbalize quando concordar
com o que está sendo dito.
Aceite o direito de a pessoa
ter opinião própria.
Expresse de quem é o
problema.
Descreva o comportamento
que lhe causa problema.
Você nunca me
deixa falar!
Dicas para um ambiente mais harmônico
• Descreva seus sentimentos
verbalmente.
• Verifique a percepção do
outro.
• Aprenda a conversar com
você mesmo.
• Chame a pessoa pelo nome.
Eu não tinha
terminado a frase e
você me interrompeu.
Avaliação do grupo
Considerada à partir de parâmetros que
visualize no mínimo a manutenção dos
objetivos do grupo, o aprendizado de seus
participantes e a mudança do
comportamento inicial (MUNARI;
FUREGATO, 2003).
Vetores de avaliação do processo grupal
pichoniano.
Instrumento para o Trabalho com Grupos
Obs: Os nomes devem ser escritos em letra de forma, inclusive o próprio.
O que é INTERPRETAÇÃO?
Em inglês, significa feed back.
Trata-se de uma forma de ajudar a alguém a pensar em
mudar seu comportamento inefetivo ou negativo.
Consiste em comunicar à pessoa ou ao grupo informação
a respeito de como ela ou ele está agindo sobre os
demais.
Ajuda o indivíduo a perceber melhor seu comportamento
e, dessa forma, conseguir seus propósitos de melhorar as
relações interpessoais.
É descritiva e
não avaliativa
» A pessoa descreve à outra sua
própria reação e deixa a outra
livre para utilizar essa
descrição como melhor
entenda.
» Evitar linguagem avaliativa
deduz a necessidade do
indivíduo de reagir de maneira
defensiva.
Critérios para conseguir uma boa
INTERPRETAÇÃO
A interpretação é
formulada
oportunamente
Critérios para conseguir uma boa
interpretação
» É mais útil se iniciada imediatamente
após terminada a ação de que se cogita.
» Dependendo, é certo, de que a pessoa
esteja disposta a nos ouvir, de que
contemos com o apoio do grupo…
ZIMERMAN, D. E.; OSÓRIO, L. C (Org.). Como trabalhamos com grupos. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1997. 424 p.
FERNANDES, M. T. de O. Trabalho com grupos na Saúde da Família:
concepções, estrutura e estratégias para o cuidado transcultural. 2007. 179 f.
Dissertação (Mestrado em Enfermagem) – Escola de Enfermagem, Universidade
Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2007.
MUNARI, D. B.; FUREGATO, A. R. F. Enfermagem e grupos. 2. ed. Goiânia: AB,
2003. 82 p.
ZIMERMAN, D. E. Fundamentos básicos das grupoterapias. 2. ed. Porto Alegre:
Artes Médicas, 2000. 244 p.
Referências

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Trabalho com grupos na Escola de Enfermagem da UFMG

  • 1. Escola de Enfermagem da UFMG Trabalho com grupos Profª Drª Sônia Maria Soares Belo Horizonte Novembro/ 2008
  • 2. Por que trabalhar com grupos? • Possibilita o senso de inclusão, valorização e identificação entre os participantes, sendo que muitos buscam amparo diante dos seus problemas de saúde (ZIMERMAN; OSÓRIO, 1997).
  • 3. Dinâmica de Grupo • Campo de estudo e pesquisa dedicado ao desenvolvimento do conhecimento sobre a natureza dos grupos e da vida coletiva,às leis de seu desenvolvimento e sua inter-relação com os indivíduos que os compõem, com outros e com instituições mais amplas. • ( Busnello, 1986 ).
  • 4. Quanto aos objetivos um grupo pode oferecer suporte no período de crises; realizar tarefas; socializar informações, problemas; aprender mudanças de comportamento; contribuir para o desenvolvimento de relações humanas; oferecer psicoterapia.
  • 5. PICHON-RIVIÈRE: grupos operativos Grupos centrados na tarefa Conceitos importantes: Tarefa – vínculo – pré-tarefa Horizontalidade / verticalidade ABORDAGENS TEÓRICAS
  • 6. Coordenação do grupo O papel do coordenador É o co-pensor do grupo. Facilitar o processo grupal. Papel do coordenador: leitura da dinâmica visível e invisível. Apoiar o grupo em sua tarefa interna tendo como meta o desenvolvimento da tarefa externa.
  • 8. Estrutura do grupo Delimitação do problema por meio do diagnóstico (demanda) Traçar objetivos específicos para alcance das metas
  • 9. Atenção Antes de iniciar o trabalho grupal deve- se realizar reunião com a instituição, objetivando expor a proposta de trabalho – apreciação e discussão COLETIVA. Estrutura do grupo
  • 10. Estrutura do grupo Enquadre/setting (regras do jogo) Seleção dos membros Escolha apropriada do local Grupo homogêneo ou heterogêno? Fechado ou aberto? Duração limitada ou ilimitada? ... agrupados de acordo com a possibilidade de comprometer com os objetivos do grupo e por suas habilidades em participar de regras. área geográfica, iluminação, ventilação, conforto, familiaridade e segurança
  • 11. Variáveis físicas (local) Foto 1: Grupo de hipertensos: Vivendo saúde. Experiência da Fisioterapia. Fonte: http://images.google.com.br/images. Utilização dos espaços extra-muros!
  • 12. Contrato Grupal Estabelecimento dos objetivos e metas Número de encontros Duração dos encontros Periodicidade dos encontros Metas declaradas CONSTRUÇÃO COLETIVA Facilita aderência e coesão do GRUPO
  • 13. Clima grupal coesão/integração de esforços conflitos/competição e desagregação Afeta a tarefa e desempenho global
  • 14. Dicas para um ambiente mais harmônico Clarifique a mensagem recebida. Verbalize quando concordar com o que está sendo dito. Aceite o direito de a pessoa ter opinião própria. Expresse de quem é o problema. Descreva o comportamento que lhe causa problema. Você nunca me deixa falar!
  • 15. Dicas para um ambiente mais harmônico • Descreva seus sentimentos verbalmente. • Verifique a percepção do outro. • Aprenda a conversar com você mesmo. • Chame a pessoa pelo nome. Eu não tinha terminado a frase e você me interrompeu.
  • 16. Avaliação do grupo Considerada à partir de parâmetros que visualize no mínimo a manutenção dos objetivos do grupo, o aprendizado de seus participantes e a mudança do comportamento inicial (MUNARI; FUREGATO, 2003). Vetores de avaliação do processo grupal pichoniano.
  • 17. Instrumento para o Trabalho com Grupos Obs: Os nomes devem ser escritos em letra de forma, inclusive o próprio.
  • 18. O que é INTERPRETAÇÃO? Em inglês, significa feed back. Trata-se de uma forma de ajudar a alguém a pensar em mudar seu comportamento inefetivo ou negativo. Consiste em comunicar à pessoa ou ao grupo informação a respeito de como ela ou ele está agindo sobre os demais. Ajuda o indivíduo a perceber melhor seu comportamento e, dessa forma, conseguir seus propósitos de melhorar as relações interpessoais.
  • 19. É descritiva e não avaliativa » A pessoa descreve à outra sua própria reação e deixa a outra livre para utilizar essa descrição como melhor entenda. » Evitar linguagem avaliativa deduz a necessidade do indivíduo de reagir de maneira defensiva. Critérios para conseguir uma boa INTERPRETAÇÃO
  • 20. A interpretação é formulada oportunamente Critérios para conseguir uma boa interpretação » É mais útil se iniciada imediatamente após terminada a ação de que se cogita. » Dependendo, é certo, de que a pessoa esteja disposta a nos ouvir, de que contemos com o apoio do grupo…
  • 21. ZIMERMAN, D. E.; OSÓRIO, L. C (Org.). Como trabalhamos com grupos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. 424 p. FERNANDES, M. T. de O. Trabalho com grupos na Saúde da Família: concepções, estrutura e estratégias para o cuidado transcultural. 2007. 179 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) – Escola de Enfermagem, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2007. MUNARI, D. B.; FUREGATO, A. R. F. Enfermagem e grupos. 2. ed. Goiânia: AB, 2003. 82 p. ZIMERMAN, D. E. Fundamentos básicos das grupoterapias. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. 244 p. Referências