SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 19
• Introdução
• Tipos da Dengue
• Manifestações Clínicas
• Modo de Transmissão
• O Mosquito (Aedes aegypti)
• Ciclo Biológico do Mosquito
• Sintomas
• Diagnóstico
• Prevenção
• Tratamento
Dengue é uma doença febril aguda causada por um vírus da
família Flaviridae, que pode ser de quatro sorotipos diferentes.
Esta doença afeta mais de 100 milhões de pessoas por ano no
mundo, e no Brasil é uma das que têm maior impacto na saúde
pública.
A dengue, doença tipicamente urbana, é de controle bastante
complexo, pois vai além do setor da saúde.
Enquanto não houver uma vacina disponível, somente uma ação
conjunta entre Poder Público, Setor Privado e população, poderá
ser capaz de controlar a doença.
Portanto, é essencial conhecer todas as informações possíveis
sobre a dengue, para que assim, se possa fazer a prevenção e o
combate, visto que é uma doença grave que pode levar a pessoa
a óbito.
O vírus causador da dengue possui 4 sorotipos:
• DEN-1 • DEN-2 • DEN-3 • DEN-4
Os sintomas e o tratamento são os mesmos, mas quando uma
pessoa é infectada por um deles, adquiri imunidade permanente
contra esse mesmo sorotipo, e imunidade parcial e temporária
contra os outros três. Assim, uma mesma pessoa pode ser
infectada até quatro vezes, caso seja picada por mosquitos
infectados pelos outros tipos de vírus.
É importante ressaltar, que a cada infecção aumentam as chances
de desenvolver uma forma mais grave da doença, como a
Hemorrágica, caso não seja identificada e tratada corretamente.
No Brasil, já foram registrados casos da dengue tipo 1, 2, 3 e 4.
O vírus tipo 4 (mais raro), era pouco notificado no país, mas
ultimamente começaram a ser notificados com mais frequência.
Já foram registrados casos do sorotipo 4 em estados do norte e
nordeste, em São Paulo, e no mês passado (abril de 2013) foram
confirmados dois casos em Guaíra no Paraná.
A dengue pode manifestar-se clinicamente de quatro formas
diferentes:
Infecção Inaparente: A pessoa está infectada pelo vírus, mas não
apresenta nenhum sintoma da dengue.
Dengue Clássica: É uma forma mais branda da doença e semelhante
à gripe. Geralmente, inicia de uma hora para outra e dura entre 5 a
7 dias.
Dengue Hemorrágica: Forma grave da dengue, e caracteriza-se pela
alteração da coagulação sanguínea da pessoa infectada.
Síndrome de Choque da Dengue: A mais séria apresentação da
dengue e caracteriza-se por uma grande queda ou ausência da
pressão arterial.
O Aedes albopictus também apresenta potencial de servir como
vetor do vírus da dengue. No entanto, não existe comprovação
científica de que tenha transmitido a doença, uma vez que não
costuma frequentar o domicílio como o Aedes aegypti.
A dengue é transmitida através da
picada do Aedes aegypti (fêmea).
O mosquito ao se alimentar de sangue,
se infecta com o vírus quando pica
uma pessoa com dengue e passa a
transmitir para pessoas saudáveis em
novas picadas.
É importante destacar que não se transmite a doença pelo
contato direto de uma pessoa saudável com outra doente ou
por suas secreções, nem por meio de água ou alimentos.
Somente pela picada do mosquito infectado.
O Aedes aegypti se disseminou no mundo inteiro à partir de
países da África, provavelmente em navios que levavam escravos.
Além da Dengue, essa espécie transmite outras doenças como a
Febre Amarela.
É um mosquito que costuma medir menos de 1 cm, é de cor preta
ou marrom escuro e apresenta listras brancas distribuídas pelo
corpo e patas. Ao contrário dos mosquitos comuns (pernilongos)
que costumam estar mais ativos no final do dia e início da noite, o
mosquito da dengue tem hábitos diurnos, costuma voar baixo,
geralmente abaixo de meio metro, picando preferencialmente os
pés, tornozelos e as pernas e não produz zumbido. O Aedes
Aegypti não gosta de calor, por isso é mais ativo nas primeiras
horas da manhã e no final da tarde.
O motivo de ser somente a fêmea a transmitir o vírus, se dá pelo
fato de que ela precisa se alimentar de sangue para o
desenvolvimento e maturação dos seus ovos enquanto que o
macho se alimenta de carboidratos extraídos de vegetais.
O Ae. aegypti têm 4 fases evolutivas: ovo, larva, pupa e adulto.
Esse processo leva de 10 à 15 dias dependendo das condições de
alimentação e temperatura do ambiente.
Os mosquitos adultos acasalam. Após a cópula, a fêmea sai em
busca de alimento, e somente após sua digestão que dura em
média de 3 a 4 dias é que os ovos estarão prontos para postura.
Ovo: Os ovos são depositados pela fêmea, nos depósitos
que servem como criadouro, e permanecem fixados nas
paredes do local próximos à superfície da água.
No momento da postura, os ovos são de cor leitosa, mas
rapidamente tornam-se negros e brilhantes. Quando o nível de
água do criadouro sobe e entra em contato com os ovos, em
média de 30 minutos eles começam a eclodir e liberar as larvas.
Os ovos sobrevivem até 450 dias sem contato com a água. Essa
capacidade de resistir fora da água sem eclodir é um sério
obstáculo para sua erradicação, pois podem ser transportados a
grandes distâncias. Esse aspecto importante do ciclo de vida do
mosquito demonstra a necessidade do combate continuado aos
criadouros, em todas as estações do ano.
Larva: É a fase da alimentação e crescimento. As larvas
passam a maior parte do tempo alimentando-se de
substâncias orgânicas, acumuladas nas paredes e fundo
dos depósitos. Apresentam quatro fases evolutivas e a duração
da fase larval, pode chegar a 10 dias, podendo se prolongar por
semanas dependendo das condições de alimento e temperatura.
Pupa: As pupas não se alimentam, apenas respiram e,
raramente são afetadas pela ação de produtos químicos
para o combate da larva (larvicida).
O estágio pupal, dura de dois a três dias. É nesse estágio que
ocorre a metamorfose (transformação) da fase de pupa para o
mosquito adulto. As pupas se mantêm, geralmente, na superfície
da água flutuando para facilitar a eclosão, ou seja, a saída do
inseto adulto do seu interior.
Adulto: Ao emergir do estágio pupa e transformarem-
se em mosquitos, no período de apenas 24 horas, os
machos e as fêmeas já podem acasalar.
A fêmea a partir daí, necessita de sangue para o amadurecimento
dos ovos enquanto o macho se alimenta de carboidratos extraídos
de vegetais.
Um único acasalamento é suficiente para fecundar todos os ovos
que a fêmea venha a produzir durante toda a sua vida.
O tempo médio de vida do Aedes aegypti é de 30 a 35 dias.
A capacidade de dispersão do Ae. aegypti pelo voo é pequena.
Geralmente a fêmea passa toda sua vida nas proximidades do
local de onde eclodiu. Entretanto, já foi demonstrado que uma
fêmea grávida pode voar grandes distâncias em busca de local
adequado para a postura dos ovos, quando não encontrados nas
proximidades.
Dengue Clássica:
Ocorre, geralmente, quando há a primeira infecção por um dos
vírus. A doença dura em média 5 a 7 dias e apresenta os
seguintes sintomas:
• Febre súbita e alta;
• Fortes dores de cabeça;
• Dor atrás dos olhos;
• Falta de apetite e paladar;
• Náuseas e vômito;
• Dores musculares;
• Dores nos ossos e nas
articulações;
• Moleza e cansaço;
• Manchas avermelhadas na
pele (parecidas com sarampo).
Fortes dores de cabeça
(Um dos sintomas da Dengue Clássica)
Dengue Hemorrágica:
No início, os sintomas são iguais aos da Dengue Clássica, podendo
ocorrer variações como:
• Dificuldade respiratória.
• Perda de consciência.
• Confusão mental, agitação e
insônia;
• Sangramento na boca, nas gengivas
e narinas;
• Vômitos intensos;
• Boca seca e sede excessiva;
• Pulso rápido e fraco.
• Fortes dores abdominais contínuas;
• Pele pálida, fria e úmida;
Fortes dores abdominais contínuas
(Um dos sintomas da Dengue Hemorrágica)
Diagnosticar a dengue com rapidez é uma das chaves para
combater a doença com maior eficácia.
Para diagnosticar a doença, são realizados alguns exames como:
• Exames clínicos:
- Verificação da presença de febre, dores e vômito;
- Prova do Laço - verifica a presença de petéquias na pele.
• Exames laboratoriais:
- Hemograma com contagem de plaquetas - verifica se há risco de
hemorragias;
- Sorologia para dengue - detecta a presença de anticorpos contra
o vírus da dengue.
O hemograma e prova do laço, são exames que ajudam no
diagnóstico e no acompanhamento da dengue, mas não são
específicos e não confirmam a presença do vírus da doença.
A sorologia, solicitada após o 6º dia do início dos sintomas é um
exame específico, e confirma se a pessoa está com dengue.
Ainda não foi desenvolvida vacina contra o vírus da dengue. A
prevenção à doença é feita, evitando a disseminação do vetor.
Para isso, é necessário acabar com os criadouros do mosquito
transmissor com ações como:
Manter a caixa d’água
fechada com tampa
adequada
Lavar por dentro, tanques
utilizados para armazenar
água (semanalmente)
Jogar no lixo, todo objeto
não utilizado que possa
acumular água da chuva
Remover folhas, galhos e
tudo que possa impedir a
água de correr pelas calhas
Não deixar água de chuva
acumulada sobre a laje
Manter bem tampados,
tonéis e barris d’água
Encher de areia até a
borda, os pratinhos dos
vasos de plantas
Lavar bem por dentro, os
vasos de plantas aquáticas,
uma vez por semana
Se não colocar areia, lavar
bem os pratos das plantas,
uma vez por semana
Guardar garrafas com as
bocas sempre viradas para
baixo
Guardar pneus velhos em
local coberto para que não
acumulem água da chuva
Manter a lixeira sempre
bem fechada. Não jogar
lixo em terrenos baldios
Além dos cuidados para evitar a disseminação do mosquito,
devemos tomar algumas precauções para evitar sua picada:
Uso de espirais ou vaporizadores elétricos:
Devem ser colocados ao amanhecer e/ou no final da tarde, antes
do pôr-do-sol, horários em que os mosquitos da dengue mais
picam.
Uso de mosquiteiros:
Devem ser usados principalmente nas casas com crianças,
cobrindo as camas e outras áreas de repouso, tanto durante o dia
quanto à noite.
Uso de repelentes:
Podem ser aplicados no corpo, mas devem ser adotadas
precauções quando utilizados em crianças pequenas e idosos, em
virtude da maior sensibilidade da pele.
Uso de telas:
Colocadas em portas e janelas, são eficazes contra a entrada de
mosquitos nas casas.
Não existe tratamento específico para a dengue, o que se faz é
controlar os sintomas para reduzir o mal-estar.
O paciente com dengue deve:
• ficar em repouso
• hidratar-se (ingerir muito líquido, como água, sucos ou chá);
• controlar a febre e a dor com analgésicos e antitérmicos;
• em caso de sangramento, procurar o médico imediatamente.
É importante lembrar que a pessoa
com vírus da dengue NÃO pode tomar
medicamentos à base de ácido acetil-
salicílico, como AAS, Melhoral, Doril,
Sonrisal, Alka-Seltzer, Engov, Cibalena,
Doloxene e Buferin. Como eles têm um
efeito anticoagulante, podem causar
sangramentos.
Dengue: sintomas, transmissão e prevenção da doença

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Palestra sobre combate a dengue
Palestra sobre combate a denguePalestra sobre combate a dengue
Palestra sobre combate a dengue
 
AEDES: Zika, Dengue e Chicungunha - Medicina UFRJ 3o. período, Disciplina AIS
AEDES: Zika, Dengue e Chicungunha - Medicina UFRJ 3o. período, Disciplina AISAEDES: Zika, Dengue e Chicungunha - Medicina UFRJ 3o. período, Disciplina AIS
AEDES: Zika, Dengue e Chicungunha - Medicina UFRJ 3o. período, Disciplina AIS
 
Dengue
DengueDengue
Dengue
 
Slides a dengue
Slides a dengueSlides a dengue
Slides a dengue
 
Aedes aegypti
Aedes aegyptiAedes aegypti
Aedes aegypti
 
mosquito da Dengue
mosquito da Denguemosquito da Dengue
mosquito da Dengue
 
Slide dengue 4° ano
Slide dengue 4° anoSlide dengue 4° ano
Slide dengue 4° ano
 
Seminário Dengue
Seminário DengueSeminário Dengue
Seminário Dengue
 
Apresentação dengue
Apresentação dengueApresentação dengue
Apresentação dengue
 
Apresentação dengue chikungunya e zika
Apresentação dengue chikungunya e zikaApresentação dengue chikungunya e zika
Apresentação dengue chikungunya e zika
 
Dengue fique por dentro
Dengue fique por dentroDengue fique por dentro
Dengue fique por dentro
 
Slides sobre a dengue
Slides sobre a dengueSlides sobre a dengue
Slides sobre a dengue
 
Dengue p alestra
Dengue p alestraDengue p alestra
Dengue p alestra
 
Pesquisa Sobre Dengue
Pesquisa Sobre DenguePesquisa Sobre Dengue
Pesquisa Sobre Dengue
 
Dengue
DengueDengue
Dengue
 
Dengue
DengueDengue
Dengue
 
Slides Dengue
Slides DengueSlides Dengue
Slides Dengue
 
Aedes aegypti, um vetor sem controle
Aedes aegypti, um vetor sem controleAedes aegypti, um vetor sem controle
Aedes aegypti, um vetor sem controle
 
Dengue
DengueDengue
Dengue
 
Dengue, Zika Vírus, Chikungunya
Dengue, Zika Vírus, ChikungunyaDengue, Zika Vírus, Chikungunya
Dengue, Zika Vírus, Chikungunya
 

Destaque

Projeto Pedagógico - Tema: Dengue
Projeto Pedagógico - Tema: DengueProjeto Pedagógico - Tema: Dengue
Projeto Pedagógico - Tema: DengueClaudia Dutra
 
Atividade de matemática tratamento da informação - dengue
Atividade de matemática    tratamento da informação - dengueAtividade de matemática    tratamento da informação - dengue
Atividade de matemática tratamento da informação - dengueCLEAN LOURENÇO
 
Atividade números operações e tratamento da informação 1
Atividade   números operações e tratamento da informação 1Atividade   números operações e tratamento da informação 1
Atividade números operações e tratamento da informação 1CLEAN LOURENÇO
 
DENGUE x MATEMATICA - Interdisciplinarizando as atividades
DENGUE x MATEMATICA - Interdisciplinarizando as atividadesDENGUE x MATEMATICA - Interdisciplinarizando as atividades
DENGUE x MATEMATICA - Interdisciplinarizando as atividadesWalter Cordova
 
Vamos combater a dengue!
Vamos combater a dengue!Vamos combater a dengue!
Vamos combater a dengue!Rafael Nunan
 

Destaque (6)

Projeto dengue
Projeto dengueProjeto dengue
Projeto dengue
 
Projeto Pedagógico - Tema: Dengue
Projeto Pedagógico - Tema: DengueProjeto Pedagógico - Tema: Dengue
Projeto Pedagógico - Tema: Dengue
 
Atividade de matemática tratamento da informação - dengue
Atividade de matemática    tratamento da informação - dengueAtividade de matemática    tratamento da informação - dengue
Atividade de matemática tratamento da informação - dengue
 
Atividade números operações e tratamento da informação 1
Atividade   números operações e tratamento da informação 1Atividade   números operações e tratamento da informação 1
Atividade números operações e tratamento da informação 1
 
DENGUE x MATEMATICA - Interdisciplinarizando as atividades
DENGUE x MATEMATICA - Interdisciplinarizando as atividadesDENGUE x MATEMATICA - Interdisciplinarizando as atividades
DENGUE x MATEMATICA - Interdisciplinarizando as atividades
 
Vamos combater a dengue!
Vamos combater a dengue!Vamos combater a dengue!
Vamos combater a dengue!
 

Semelhante a Dengue: sintomas, transmissão e prevenção da doença

Trabalho sobre a dengue marcos A
Trabalho sobre a dengue marcos ATrabalho sobre a dengue marcos A
Trabalho sobre a dengue marcos Ateresakashino
 
Trabalho sobre a dengue marcos
Trabalho sobre a dengue marcosTrabalho sobre a dengue marcos
Trabalho sobre a dengue marcosteresakashino
 
Tudo que você precisa saber sobre a dengue
Tudo que você precisa saber sobre a dengueTudo que você precisa saber sobre a dengue
Tudo que você precisa saber sobre a dengueadrianomedico
 
Dengue Vitoria Edyane, Rebeca
Dengue Vitoria Edyane, RebecaDengue Vitoria Edyane, Rebeca
Dengue Vitoria Edyane, Rebecateresakashino
 
O que-é-dengue
O que-é-dengueO que-é-dengue
O que-é-dengueCaah Pires
 
AULA 03 DOENCAS POR INSETOS.........pptx
AULA 03 DOENCAS POR INSETOS.........pptxAULA 03 DOENCAS POR INSETOS.........pptx
AULA 03 DOENCAS POR INSETOS.........pptxFranciscaalineBrito
 
6B - Vinnycius
6B - Vinnycius6B - Vinnycius
6B - Vinnyciusviannota
 
Elesciene turma 08
Elesciene   turma 08Elesciene   turma 08
Elesciene turma 08VanderliMari
 
Elesciene turma 08
Elesciene   turma 08Elesciene   turma 08
Elesciene turma 08VanderliMari
 
6B - Susana e fernanda1
6B - Susana e fernanda16B - Susana e fernanda1
6B - Susana e fernanda1viannota
 
Apresentaçãopalestradengue.ppt
Apresentaçãopalestradengue.pptApresentaçãopalestradengue.ppt
Apresentaçãopalestradengue.pptArthurSerra3
 
Apresentaçãopalestradengue.ppt
Apresentaçãopalestradengue.pptApresentaçãopalestradengue.ppt
Apresentaçãopalestradengue.pptEvertonMonteiro19
 
Apresentação sobre arboviroses: Dengue.ppt
Apresentação sobre arboviroses: Dengue.pptApresentação sobre arboviroses: Dengue.ppt
Apresentação sobre arboviroses: Dengue.pptALucasBarros
 
Doenças transmitidas por vetores.pptx
Doenças transmitidas por vetores.pptxDoenças transmitidas por vetores.pptx
Doenças transmitidas por vetores.pptxLauraMarques72
 
Apresentação de biologia!
Apresentação de biologia!Apresentação de biologia!
Apresentação de biologia!2° Ta - cotuca
 

Semelhante a Dengue: sintomas, transmissão e prevenção da doença (20)

O que é dengue
O que é dengueO que é dengue
O que é dengue
 
Trabalho sobre a dengue marcos A
Trabalho sobre a dengue marcos ATrabalho sobre a dengue marcos A
Trabalho sobre a dengue marcos A
 
Trabalho sobre a dengue marcos
Trabalho sobre a dengue marcosTrabalho sobre a dengue marcos
Trabalho sobre a dengue marcos
 
Tudo que você precisa saber sobre a dengue
Tudo que você precisa saber sobre a dengueTudo que você precisa saber sobre a dengue
Tudo que você precisa saber sobre a dengue
 
Tudo sobre dengue
Tudo sobre dengueTudo sobre dengue
Tudo sobre dengue
 
Dengue Vitoria Edyane, Rebeca
Dengue Vitoria Edyane, RebecaDengue Vitoria Edyane, Rebeca
Dengue Vitoria Edyane, Rebeca
 
Oficina de slide
Oficina de slideOficina de slide
Oficina de slide
 
O que-é-dengue
O que-é-dengueO que-é-dengue
O que-é-dengue
 
AULA 03 DOENCAS POR INSETOS.........pptx
AULA 03 DOENCAS POR INSETOS.........pptxAULA 03 DOENCAS POR INSETOS.........pptx
AULA 03 DOENCAS POR INSETOS.........pptx
 
Vanderlimaria ativ5
Vanderlimaria ativ5Vanderlimaria ativ5
Vanderlimaria ativ5
 
6B - Vinnycius
6B - Vinnycius6B - Vinnycius
6B - Vinnycius
 
Elesciene turma 08
Elesciene   turma 08Elesciene   turma 08
Elesciene turma 08
 
Elesciene turma 08
Elesciene   turma 08Elesciene   turma 08
Elesciene turma 08
 
6B - Susana e fernanda1
6B - Susana e fernanda16B - Susana e fernanda1
6B - Susana e fernanda1
 
Sintomas da dengue
Sintomas da dengueSintomas da dengue
Sintomas da dengue
 
Apresentaçãopalestradengue.ppt
Apresentaçãopalestradengue.pptApresentaçãopalestradengue.ppt
Apresentaçãopalestradengue.ppt
 
Apresentaçãopalestradengue.ppt
Apresentaçãopalestradengue.pptApresentaçãopalestradengue.ppt
Apresentaçãopalestradengue.ppt
 
Apresentação sobre arboviroses: Dengue.ppt
Apresentação sobre arboviroses: Dengue.pptApresentação sobre arboviroses: Dengue.ppt
Apresentação sobre arboviroses: Dengue.ppt
 
Doenças transmitidas por vetores.pptx
Doenças transmitidas por vetores.pptxDoenças transmitidas por vetores.pptx
Doenças transmitidas por vetores.pptx
 
Apresentação de biologia!
Apresentação de biologia!Apresentação de biologia!
Apresentação de biologia!
 

Último

Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...ArianeLima50
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxOrações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxKtiaOliveira68
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaJúlio Sandes
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 

Último (20)

Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxOrações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 

Dengue: sintomas, transmissão e prevenção da doença

  • 1.
  • 2. • Introdução • Tipos da Dengue • Manifestações Clínicas • Modo de Transmissão • O Mosquito (Aedes aegypti) • Ciclo Biológico do Mosquito • Sintomas • Diagnóstico • Prevenção • Tratamento
  • 3. Dengue é uma doença febril aguda causada por um vírus da família Flaviridae, que pode ser de quatro sorotipos diferentes. Esta doença afeta mais de 100 milhões de pessoas por ano no mundo, e no Brasil é uma das que têm maior impacto na saúde pública. A dengue, doença tipicamente urbana, é de controle bastante complexo, pois vai além do setor da saúde. Enquanto não houver uma vacina disponível, somente uma ação conjunta entre Poder Público, Setor Privado e população, poderá ser capaz de controlar a doença. Portanto, é essencial conhecer todas as informações possíveis sobre a dengue, para que assim, se possa fazer a prevenção e o combate, visto que é uma doença grave que pode levar a pessoa a óbito.
  • 4. O vírus causador da dengue possui 4 sorotipos: • DEN-1 • DEN-2 • DEN-3 • DEN-4 Os sintomas e o tratamento são os mesmos, mas quando uma pessoa é infectada por um deles, adquiri imunidade permanente contra esse mesmo sorotipo, e imunidade parcial e temporária contra os outros três. Assim, uma mesma pessoa pode ser infectada até quatro vezes, caso seja picada por mosquitos infectados pelos outros tipos de vírus. É importante ressaltar, que a cada infecção aumentam as chances de desenvolver uma forma mais grave da doença, como a Hemorrágica, caso não seja identificada e tratada corretamente. No Brasil, já foram registrados casos da dengue tipo 1, 2, 3 e 4. O vírus tipo 4 (mais raro), era pouco notificado no país, mas ultimamente começaram a ser notificados com mais frequência. Já foram registrados casos do sorotipo 4 em estados do norte e nordeste, em São Paulo, e no mês passado (abril de 2013) foram confirmados dois casos em Guaíra no Paraná.
  • 5. A dengue pode manifestar-se clinicamente de quatro formas diferentes: Infecção Inaparente: A pessoa está infectada pelo vírus, mas não apresenta nenhum sintoma da dengue. Dengue Clássica: É uma forma mais branda da doença e semelhante à gripe. Geralmente, inicia de uma hora para outra e dura entre 5 a 7 dias. Dengue Hemorrágica: Forma grave da dengue, e caracteriza-se pela alteração da coagulação sanguínea da pessoa infectada. Síndrome de Choque da Dengue: A mais séria apresentação da dengue e caracteriza-se por uma grande queda ou ausência da pressão arterial.
  • 6. O Aedes albopictus também apresenta potencial de servir como vetor do vírus da dengue. No entanto, não existe comprovação científica de que tenha transmitido a doença, uma vez que não costuma frequentar o domicílio como o Aedes aegypti. A dengue é transmitida através da picada do Aedes aegypti (fêmea). O mosquito ao se alimentar de sangue, se infecta com o vírus quando pica uma pessoa com dengue e passa a transmitir para pessoas saudáveis em novas picadas. É importante destacar que não se transmite a doença pelo contato direto de uma pessoa saudável com outra doente ou por suas secreções, nem por meio de água ou alimentos. Somente pela picada do mosquito infectado.
  • 7.
  • 8. O Aedes aegypti se disseminou no mundo inteiro à partir de países da África, provavelmente em navios que levavam escravos. Além da Dengue, essa espécie transmite outras doenças como a Febre Amarela. É um mosquito que costuma medir menos de 1 cm, é de cor preta ou marrom escuro e apresenta listras brancas distribuídas pelo corpo e patas. Ao contrário dos mosquitos comuns (pernilongos) que costumam estar mais ativos no final do dia e início da noite, o mosquito da dengue tem hábitos diurnos, costuma voar baixo, geralmente abaixo de meio metro, picando preferencialmente os pés, tornozelos e as pernas e não produz zumbido. O Aedes Aegypti não gosta de calor, por isso é mais ativo nas primeiras horas da manhã e no final da tarde. O motivo de ser somente a fêmea a transmitir o vírus, se dá pelo fato de que ela precisa se alimentar de sangue para o desenvolvimento e maturação dos seus ovos enquanto que o macho se alimenta de carboidratos extraídos de vegetais.
  • 9. O Ae. aegypti têm 4 fases evolutivas: ovo, larva, pupa e adulto. Esse processo leva de 10 à 15 dias dependendo das condições de alimentação e temperatura do ambiente.
  • 10. Os mosquitos adultos acasalam. Após a cópula, a fêmea sai em busca de alimento, e somente após sua digestão que dura em média de 3 a 4 dias é que os ovos estarão prontos para postura. Ovo: Os ovos são depositados pela fêmea, nos depósitos que servem como criadouro, e permanecem fixados nas paredes do local próximos à superfície da água. No momento da postura, os ovos são de cor leitosa, mas rapidamente tornam-se negros e brilhantes. Quando o nível de água do criadouro sobe e entra em contato com os ovos, em média de 30 minutos eles começam a eclodir e liberar as larvas. Os ovos sobrevivem até 450 dias sem contato com a água. Essa capacidade de resistir fora da água sem eclodir é um sério obstáculo para sua erradicação, pois podem ser transportados a grandes distâncias. Esse aspecto importante do ciclo de vida do mosquito demonstra a necessidade do combate continuado aos criadouros, em todas as estações do ano.
  • 11. Larva: É a fase da alimentação e crescimento. As larvas passam a maior parte do tempo alimentando-se de substâncias orgânicas, acumuladas nas paredes e fundo dos depósitos. Apresentam quatro fases evolutivas e a duração da fase larval, pode chegar a 10 dias, podendo se prolongar por semanas dependendo das condições de alimento e temperatura. Pupa: As pupas não se alimentam, apenas respiram e, raramente são afetadas pela ação de produtos químicos para o combate da larva (larvicida). O estágio pupal, dura de dois a três dias. É nesse estágio que ocorre a metamorfose (transformação) da fase de pupa para o mosquito adulto. As pupas se mantêm, geralmente, na superfície da água flutuando para facilitar a eclosão, ou seja, a saída do inseto adulto do seu interior.
  • 12. Adulto: Ao emergir do estágio pupa e transformarem- se em mosquitos, no período de apenas 24 horas, os machos e as fêmeas já podem acasalar. A fêmea a partir daí, necessita de sangue para o amadurecimento dos ovos enquanto o macho se alimenta de carboidratos extraídos de vegetais. Um único acasalamento é suficiente para fecundar todos os ovos que a fêmea venha a produzir durante toda a sua vida. O tempo médio de vida do Aedes aegypti é de 30 a 35 dias. A capacidade de dispersão do Ae. aegypti pelo voo é pequena. Geralmente a fêmea passa toda sua vida nas proximidades do local de onde eclodiu. Entretanto, já foi demonstrado que uma fêmea grávida pode voar grandes distâncias em busca de local adequado para a postura dos ovos, quando não encontrados nas proximidades.
  • 13. Dengue Clássica: Ocorre, geralmente, quando há a primeira infecção por um dos vírus. A doença dura em média 5 a 7 dias e apresenta os seguintes sintomas: • Febre súbita e alta; • Fortes dores de cabeça; • Dor atrás dos olhos; • Falta de apetite e paladar; • Náuseas e vômito; • Dores musculares; • Dores nos ossos e nas articulações; • Moleza e cansaço; • Manchas avermelhadas na pele (parecidas com sarampo). Fortes dores de cabeça (Um dos sintomas da Dengue Clássica)
  • 14. Dengue Hemorrágica: No início, os sintomas são iguais aos da Dengue Clássica, podendo ocorrer variações como: • Dificuldade respiratória. • Perda de consciência. • Confusão mental, agitação e insônia; • Sangramento na boca, nas gengivas e narinas; • Vômitos intensos; • Boca seca e sede excessiva; • Pulso rápido e fraco. • Fortes dores abdominais contínuas; • Pele pálida, fria e úmida; Fortes dores abdominais contínuas (Um dos sintomas da Dengue Hemorrágica)
  • 15. Diagnosticar a dengue com rapidez é uma das chaves para combater a doença com maior eficácia. Para diagnosticar a doença, são realizados alguns exames como: • Exames clínicos: - Verificação da presença de febre, dores e vômito; - Prova do Laço - verifica a presença de petéquias na pele. • Exames laboratoriais: - Hemograma com contagem de plaquetas - verifica se há risco de hemorragias; - Sorologia para dengue - detecta a presença de anticorpos contra o vírus da dengue. O hemograma e prova do laço, são exames que ajudam no diagnóstico e no acompanhamento da dengue, mas não são específicos e não confirmam a presença do vírus da doença. A sorologia, solicitada após o 6º dia do início dos sintomas é um exame específico, e confirma se a pessoa está com dengue.
  • 16. Ainda não foi desenvolvida vacina contra o vírus da dengue. A prevenção à doença é feita, evitando a disseminação do vetor. Para isso, é necessário acabar com os criadouros do mosquito transmissor com ações como: Manter a caixa d’água fechada com tampa adequada Lavar por dentro, tanques utilizados para armazenar água (semanalmente) Jogar no lixo, todo objeto não utilizado que possa acumular água da chuva Remover folhas, galhos e tudo que possa impedir a água de correr pelas calhas Não deixar água de chuva acumulada sobre a laje Manter bem tampados, tonéis e barris d’água Encher de areia até a borda, os pratinhos dos vasos de plantas Lavar bem por dentro, os vasos de plantas aquáticas, uma vez por semana Se não colocar areia, lavar bem os pratos das plantas, uma vez por semana Guardar garrafas com as bocas sempre viradas para baixo Guardar pneus velhos em local coberto para que não acumulem água da chuva Manter a lixeira sempre bem fechada. Não jogar lixo em terrenos baldios
  • 17. Além dos cuidados para evitar a disseminação do mosquito, devemos tomar algumas precauções para evitar sua picada: Uso de espirais ou vaporizadores elétricos: Devem ser colocados ao amanhecer e/ou no final da tarde, antes do pôr-do-sol, horários em que os mosquitos da dengue mais picam. Uso de mosquiteiros: Devem ser usados principalmente nas casas com crianças, cobrindo as camas e outras áreas de repouso, tanto durante o dia quanto à noite. Uso de repelentes: Podem ser aplicados no corpo, mas devem ser adotadas precauções quando utilizados em crianças pequenas e idosos, em virtude da maior sensibilidade da pele. Uso de telas: Colocadas em portas e janelas, são eficazes contra a entrada de mosquitos nas casas.
  • 18. Não existe tratamento específico para a dengue, o que se faz é controlar os sintomas para reduzir o mal-estar. O paciente com dengue deve: • ficar em repouso • hidratar-se (ingerir muito líquido, como água, sucos ou chá); • controlar a febre e a dor com analgésicos e antitérmicos; • em caso de sangramento, procurar o médico imediatamente. É importante lembrar que a pessoa com vírus da dengue NÃO pode tomar medicamentos à base de ácido acetil- salicílico, como AAS, Melhoral, Doril, Sonrisal, Alka-Seltzer, Engov, Cibalena, Doloxene e Buferin. Como eles têm um efeito anticoagulante, podem causar sangramentos.