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Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
Seminário NEMES de Inverno – Judaísmo Contemporâneo
Arlindo Nascimento Rocha
– Mestrando em Ciência da Religião - segundo semestre .
JUDEUS E NÃO-JUDEUS NA FAMÍLIA
JUDAÍSMO PARA O SÉCULO XXI
. Bernardo Sorj nasceu em Montevidéu e mora desde 1976 no Brasil.
Estudou antropologia e filosofia no Uruguai, cursou o B.A. e M.A. em
História e Sociologia na Universidade de Haifa, Israel, e obteve o título
de Ph.D. em Sociologia na Universidade de Manchester, Inglaterra.
Foi professor de Ciência Política da Universidade Federal de Minas
Gerais, do Instituto de Relações Internacionais da PUC/RJ e professor
titular de Sociologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Autor
de 28 livros e mais de 100 artigos, ocupou várias cátedras e foi
professor visitante em diversas universidades e centros de pesquisa
na Europa.
Nilton Bonder, nasceu em 27 de dezembro de 1957, é
um rabino brasileiro e Rosh da Congregação Judaica do Brasil, no Rio
de Janeiro. Rabino e escritor. Recebeu sua ordenação rabínica
no Jewish Theological Seminary em 1987 é autor de livros
reconhecidos nacional e internacionalmente sobre diversos temas
vistos sob uma ótica judaica. Nilton Bonder é rabino e líder espiritual
da Congregação Judaica do Brasil, é doutor em Literatura Hebraica
pelo Jewish Theological Seminary. Seus livros são publicados também
na Holanda, Itália, Alemanha, Estados Unidos, China, Rússia, Coréia
do Sul, Espanha e República Tcheca
03/08/2015 2
JUDEUS E NÃO-JUDEUS NA FAMÍLIA
Caju - o quinto filho
Con-versões e fatos
"Toda a compreensão que temos dos outros deriva de nós mesmos. Quando nos
identificamos com alguém e podemos aceitar sua forma de ser, significa que encontramos em
nós mesmos elementos semelhantes ao outro”.
Nilton Bonder
03/08/2015 3
CAJU – O QUINTO FILHO
A dialética é descrita como a arte do diálogo, onde há contraposição de ideias, em que uma
tese é defendida e contradita; uma espécie de debate onde é possível defender com clareza
os conceitos envolvidos.
• Dialética – tese – antítese – síntese
A tradição rabínica usa outra forma de dialética a “tetralética”.
• Na síntese, os rabinos ressaltaam o “centro entre os polos” como forma de
atingir a síntese plena. O centro é formado por duas categorias moderadoras.
• Os exemplos são muitos...
03/08/2015 4
Sobre a posse:
• Há uma categoria dos que pensam:
a) “o que é meu é meu e o que é teu é meu” (o apegado)
b) “o que é meu é teu e o que é teu é teu” (o desapegado).
• Mas entre essas categorias existem:
• “os mal resolvidos”
a) “o que é meu é meu, o que é teu é teu”
b) “o que é teu é meu, o que é meu é teu”.
Obs. O primeiro é o centro mais próximo do polo apegado. Apesar de conter elementos de menor apego, sem
dúvida ainda pertence a esta categoria. A segunda categoria de centro, ainda que próxima à tolice, confundindo
noções de propriedade e contendo elementos de apego, está mais próxima ao polo do desprendimento.
03/08/2015 5
Outro exemplo quanto ao temperamento (Avot 5:14).
• Nos extremos estão os:
a) “Difíceis de se zangar e fáceis de se apaziguar” (os de paz)
b) “Fáceis de se zangar e difíceis de se apaziguar” (os raivosos).
• Entre eles há:
a) Difíceis de se zangar e difíceis de se apaziguar “centro de paz” ;
b) fáceis de se zangar e fáceis de se apaziguar “centro raivosos” .
De acordo com essa “tetralética” a própria Criação foi codificada em quatro mundos. Nos polos
estão os mundos: “material” e “etéreo” e no centro o “centromaterial” e o “centroetéreo”.
A política moderna criou as noções de “esquerda” e “direita” e que tem seus centros na
“centroesquerda” e “centrodireita”.
03/08/2015 6
Hoje esse paradigma da tetralética encontra-se em xeque por conta do caju.
Mas onde entra o “caju” nisso tudo?
Na celebração de Tu-Bi’shevat*, os rabinos criaram um “jogo simbólico” através dos
frutos. Para marcar a “tetralética” apresentaram a ideia dos frutos.
a) Os totalmente resguardados - cascas e caroços não comestíveis – (abacate,
manga...);
b) Os totalmente entregues - cascas e caroços comestíveis – (morango, figo...)
representam os extremos no reino dos frutos.
*O ano-novo relativo às árvores, nos primeiros indícios de quebra do inverno e início da primavera.
** Graça maior concedida pelo reino vegetal – existem em quatro categorias .
03/08/2015 7
Os centros ficam por conta dos frutos:
a) “centrodefendidos”- cascas não comestível e caroços comestíveis – (banana,
abacaxi)
b) “centroentregues” - cascas comestíveis e caroços não comestíveis – (ameixa,
oliva...).
Tudo muito bem até que apareça o caju.
• O caju é uma quinta categoria. Embora muitos gostariam de enquadrá-lo como um fruto
de casca comestível e caroço não comestível. Mas esta seria uma triste simplificação
do caju*.
*Não me refiro apenas ao fato de que a fruta do caju tem a estranha forma de externar seu caroço (seu caroço não é
protegido pela casca, mas exposto) e representar uma forma extraordinariamente “entregue”; mas ao fato de que seu
caroço, aparentemente não comestível, é justamente a iguaria mais cobiçada do fruto – a castanha de caju. Não conheço
outro fruto cujo caroço seja mais cobiçado para efeitos comestíveis do que o próprio fruto e cujos caroço e fruto sejam
externos uns aos outros.
03/08/2015 8
O caju traz problemas.
• Os judeus brasileiros sabem disso. O termo, é muitas vezes utilizado de forma pejorativa,
representa os filhos de casamentos mistos. Derivado das sílabas iniciais de “católicos” e
“judeus”, o “caju” representa todos os filhos de casamentos entre judeus e pessoas de
qualquer outra religião.
Quem é o caju?
1) Seria uma figura externa que está dentro, ou seria uma figura de dentro que está fora?
2) Como encaixá-lo no paradigma vigente?
Não há dúvidas: o “caju” traz problemas para a tetralética. Aliás, tudo que está fora do
pensamento ou da teoria traz problemas...
Ou seriam desafios???
03/08/2015 9
Por um lado o caju é “ameaça”, por outro é “desafio”. Mas todos sabemos que ignorar a
existência desse “quinto fruto” não salva a síntese, muito pelo contrário, acelera seu
processo de desintegração.
• Na Hagada de Pessach os rabinos exemplificaram, através da “tetralética”, quatro
categorias de pertincimento a um grupo.
Nos polos encontram-se:
1) O filho que se sente parte da cultura;
2) O filho que se sente fora da cultura.
No centro estão os ignorantes e os alienados(...)
03/08/2015 10
O CAJU é o quinto filho, externo à cultura, mas não pode ser categorizado como
ignorante ou alienado.
Estes tempos novos exigem a coragem de entender que talvez o “externo”, o caroço
difícil de engolir, seja a maior iguaria.
Talvez a grande surpresa seja justamente essa:
(...) o que hoje é não comestível, intragável, pode ser a maior iguaria se
tratado adequadamente (...)
03/08/2015 11
CON-VERSÕES E FATOS
A questão das conversões ao judaísmo, mais do que polêmica entre os diversos movimentos
judaicos, revela importantes tendências da autoimagem dos judeus nos últimos séculos.
A desconfiança dos judeus quanto à sinceridade dos conversos se baseia no:
a) Temor da corrosão pela assimilação;
b) Temor da utilização do judaísmo para “interesses próprios”.
c) Há um terceiro elemento de caráter bastante subjetivo e que é uma fresh mutation,
um desenvolvimento moderno da questão.
Diz respeito à ideia de que “ser judeu” é uma condição transmissível pelo “sangue* ”. Este
pedigree espiritual consiste numa forma de racismo que se expressa pela crença não de um
corpo diferenciado, mas de uma alma diferenciada**.
* Para colocar em linguagem contextualizada, não estamos falando de uma carga genética,
terminologia muito recente, mas de uma “alma” que retrocede até o Monte Sinai.
* * Mais popularmente, essa forma de teologia ocupa o imaginário como sendo “impossível para um
não judeu entender o drama, a tragédia, a saga e a epopeia do judaísmo”. Só uma “alma” moldada
pela experiência histórica e amamentada por um “lar judaico” consegue produzir o “ser judeu”.
03/08/2015 12
Falaremos agora da “conversão” com o intuito de deixar exposta uma insegurança interna
dos judeus que se manifesta na questão da conversão.
• A possível falta de fidelidade do converso, sua capacidade de inocular o judaísmo de
percepções errôneas, ou seu potencial de diluir algo que é puro, revela a fragilidade da
identidade judaica moderna*
Aparentemente resolvidos estariam os extremos – a ortodoxia e os assimilados.
* É insuportável para a grande massa de judeus não praticantes e absorvidos pela cidadania e pela
globalização perceber que há pouca, quase nenhuma ou nenhuma diferença entre eles e os não judeus.
03/08/2015 13
O ortodoxo assume ser “diferente” em sua missão histórica ou mística.
Vive seu drama particular tendo que adotar posturas cada vez mais radicais de
diferença num mundo de iguais. A vestimenta, as práticas e as ideias têm como
função proteger o judeu (...)
O assimilado assume ser “igual” e, portanto, questões como a conversão ou
convenções de pertencimento pouco importam.
Assume ares de resolvido para descobrir na primeira ou segunda geração que
seus descendentes tornam-se confusos, não identificando em sua postura uma
opção comunitária, mas uma desistência (...)
03/08/2015 14
A palavra guer – converso – aparece no texto bíblico como “estrangeiro”. Sua raiz
significa, “residir, habitar”, transmite uma sensação de transitoriedade. “Moradores
temporários”.
Se converso é alguém que abraça uma cultura e uma fé, por que designá-lo como
um “estrangeiro”?
• Na verdade, nenhuma outra tradição é tão marcada pela ideia de conversão como a
judaica. Seu fundador não é um profeta ou um visionário, mas, é alguém que se associa
a outro pacto diferente daquele de seus pais e de sua origem.
• Abraão é um personagem distinto de Moisés, de Buda, de Jesus ou mesmo de Maomé.
Ele é um “converso” que gradativamente converte sua mulher e as mulheres de seus
filho e de seus netos*
* Essa ambiguidade aparece nos textos em afirmações como “o converso é recebido de braços abertos
e é tratado como um judeu” (Lev. R. 2:9) ou em discussões tais como se pode servir como juiz ou não
(“um prosélito só pode servir como juiz em casos civis, estando impedido de servir em casos criminais
e, mesmo assim, apenas para outro prosélito” (Iev. 102a).
03/08/2015 15
A conversão é um ato de “nascimento” independente do passado. Simbolicamente se expressa pelo
fato de ser o Messias descendente de conversos*.
O processo de dificultar as conversões, assumindo aspectos cada vez mais rígidos, é bastante
moderno.
• No século XVII, os conselhos judaicos da Lituânia e da Morávia impuseram penalidades para o proselitismo
e para guarida oferecida a conversos.
A razão deriva de fatores externos e internos.
a) Externa - acusações, tanto na Lituânia como na Polônia, de que os judeus eram proselitistas.
b) Interna - o mundo moderno fez recrudescer o desejo por fronteiras definidas entre judeus e os
outros. A ameaça trazida pela emancipação, assimilação e miscigenação produziram exigências cada
vez mais estritas no que diz respeito à conversão.
** Ruth a moabita faz parte da linhagem direta do rei Davi, o qual por sua vez é ancestral do Messias. Em resumo, Abraão é um converso, Moisés é um judeu que retorna
e casa-se com uma não judia, Rabi Akiva é descendente de conversos e o Messias idem. Não há dúvida alguma que nos traços que hoje identificamos como tipicamente
judeus – peles claras, meninos sardentos, ruivos, caucasianos, olhos claros etc. – há presença de misturas exógenas basicamente em todas as famílias. Poucos povos
podem retraçar tão diretamente sua origem até os guerim, estrangeiros, que passaram a morar, habitar, conviver e comportar-se com e como judeus.
03/08/2015 16
TACH’LIS, NA PRÁTICA
A rigidez na conversão e o abandono de atitudes mais pragmáticas são nitidamente um
reflexo de sentimentos de insegurança e falta de controle sobre os destinos do judaísmo. A
literatura rabínica trata a questão da conversão com toda a sua riqueza e “diversidade”.
• Não há a expectativa atual de uma fidelidade básica que seja absoluta.
• Vejamos os termos usados para distinguir as diversas atitudes dos conversos:
03/08/2015 17
1) Guer Toshav (prosélito residente) – aquele que, para adquirir cidadania na Palestina,
renunciava à idolatria (Gitt. 57b);
2) Guer Sheker (prosélito insincero) – aquele que ocultava a preservação de costumes e
crenças de sua fé de origem;
3) Guer Tzedek (prosélito justo) – aquele que se convertia com conhecimento do
judaísmo, com sinceridade e com compromisso;
4) Guer G’erurim (um converso autor realizado) – não formalmente admitido e convertido,
mas que é recebido informalmente pela comunidade (Av. Zara 3b);
5) Guer Ariot (prosélito por medo) (Hull 3b) – aquele que é pressionado direta ou
indiretamente para a conversão. O exemplo clássico são os “guerei Mordechai ve-Esther”
– conversos de Esther (Esther VIII, 17);
6) Guer Chamolot (prosélito por sonho) – converso por conselho místico, por sonho ou por
interpretador de sonhos (San. 85b);
7) Guerin To’in (prosélitos em erro) – conversos que não seguem os direcionamentos do
judaísmo mesmo sem traí-los por outros preceitos (Iev. 25a)
03/08/2015 18
Essa variedade de casos mostra algo interessante:
• Há diferentes tipos de guer: Eles não são apenas a categoria dos “justos”, dos
prosélitos, mas toda a gama mencionada acima. Até mesmo o guer sheker – o
prosélito mentiroso e manipulador – é um guer. É óbvio que, se detectada a
malícia, aqueles responsáveis pela conversão devem impedi-la.
• Mas é importante perceber que esses estilos de guer são conhecidos apenas depois do
ato de conversão formal. Até então, todos os guerim terão que se apresentar como
candidatos a guer tzedek (justos) ou no mínimo guer toshav (residentes).
• É óbvio que em casos patéticos em que processos maliciosos sejam detectados por
um rabino, este deve se envolver até o ponto de se negar a oficiar tal ato.
03/08/2015 19
É fundamental ter seriedade e compromisso nessa questão. O processo de conversão é
exigente no que diz respeito ao comprometimento, participação, doação, questionamento
emocional, intelectual e espiritual.
• Há conversos justos que não produzirão uma continuidade judaica e há conversos
mentirosos que nos trarão Rabi Akivas e Rabi Meirs*. O problema não são os conversos,
o problema são os judeus.
• O custo é o mais difícil que existe para um mortal: reconhecer que não se tem controle
sob processos dessa ordem. As conversões vão continuar gerando conversos justos, e
todo o tipo de guerim. Mas se há custos, há benefícios e isto diz respeito às surpresas e
às bênçãos.
* Rabi Akiva é considerado por muitos o maior de todos os rabinos no judaísmo. Rabi Meir Báal Hanês foi um dos maiores (sábios da época
da Mishná), aluno de Rabi Akiva. Nossos sábios determinaram que tudo o que está escrito na Mishná sem estar associado a algum nome foi
falado por ele.
03/08/2015 20
http://www.niltonbonder.com.br/port/port.htmhttp://www.bernardosorj.com.br/
03/08/2015 21
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Judeus e não Judeus na família.

  • 1. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Seminário NEMES de Inverno – Judaísmo Contemporâneo Arlindo Nascimento Rocha – Mestrando em Ciência da Religião - segundo semestre . JUDEUS E NÃO-JUDEUS NA FAMÍLIA
  • 2. JUDAÍSMO PARA O SÉCULO XXI . Bernardo Sorj nasceu em Montevidéu e mora desde 1976 no Brasil. Estudou antropologia e filosofia no Uruguai, cursou o B.A. e M.A. em História e Sociologia na Universidade de Haifa, Israel, e obteve o título de Ph.D. em Sociologia na Universidade de Manchester, Inglaterra. Foi professor de Ciência Política da Universidade Federal de Minas Gerais, do Instituto de Relações Internacionais da PUC/RJ e professor titular de Sociologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Autor de 28 livros e mais de 100 artigos, ocupou várias cátedras e foi professor visitante em diversas universidades e centros de pesquisa na Europa. Nilton Bonder, nasceu em 27 de dezembro de 1957, é um rabino brasileiro e Rosh da Congregação Judaica do Brasil, no Rio de Janeiro. Rabino e escritor. Recebeu sua ordenação rabínica no Jewish Theological Seminary em 1987 é autor de livros reconhecidos nacional e internacionalmente sobre diversos temas vistos sob uma ótica judaica. Nilton Bonder é rabino e líder espiritual da Congregação Judaica do Brasil, é doutor em Literatura Hebraica pelo Jewish Theological Seminary. Seus livros são publicados também na Holanda, Itália, Alemanha, Estados Unidos, China, Rússia, Coréia do Sul, Espanha e República Tcheca 03/08/2015 2 JUDEUS E NÃO-JUDEUS NA FAMÍLIA Caju - o quinto filho Con-versões e fatos
  • 3. "Toda a compreensão que temos dos outros deriva de nós mesmos. Quando nos identificamos com alguém e podemos aceitar sua forma de ser, significa que encontramos em nós mesmos elementos semelhantes ao outro”. Nilton Bonder 03/08/2015 3
  • 4. CAJU – O QUINTO FILHO A dialética é descrita como a arte do diálogo, onde há contraposição de ideias, em que uma tese é defendida e contradita; uma espécie de debate onde é possível defender com clareza os conceitos envolvidos. • Dialética – tese – antítese – síntese A tradição rabínica usa outra forma de dialética a “tetralética”. • Na síntese, os rabinos ressaltaam o “centro entre os polos” como forma de atingir a síntese plena. O centro é formado por duas categorias moderadoras. • Os exemplos são muitos... 03/08/2015 4
  • 5. Sobre a posse: • Há uma categoria dos que pensam: a) “o que é meu é meu e o que é teu é meu” (o apegado) b) “o que é meu é teu e o que é teu é teu” (o desapegado). • Mas entre essas categorias existem: • “os mal resolvidos” a) “o que é meu é meu, o que é teu é teu” b) “o que é teu é meu, o que é meu é teu”. Obs. O primeiro é o centro mais próximo do polo apegado. Apesar de conter elementos de menor apego, sem dúvida ainda pertence a esta categoria. A segunda categoria de centro, ainda que próxima à tolice, confundindo noções de propriedade e contendo elementos de apego, está mais próxima ao polo do desprendimento. 03/08/2015 5
  • 6. Outro exemplo quanto ao temperamento (Avot 5:14). • Nos extremos estão os: a) “Difíceis de se zangar e fáceis de se apaziguar” (os de paz) b) “Fáceis de se zangar e difíceis de se apaziguar” (os raivosos). • Entre eles há: a) Difíceis de se zangar e difíceis de se apaziguar “centro de paz” ; b) fáceis de se zangar e fáceis de se apaziguar “centro raivosos” . De acordo com essa “tetralética” a própria Criação foi codificada em quatro mundos. Nos polos estão os mundos: “material” e “etéreo” e no centro o “centromaterial” e o “centroetéreo”. A política moderna criou as noções de “esquerda” e “direita” e que tem seus centros na “centroesquerda” e “centrodireita”. 03/08/2015 6
  • 7. Hoje esse paradigma da tetralética encontra-se em xeque por conta do caju. Mas onde entra o “caju” nisso tudo? Na celebração de Tu-Bi’shevat*, os rabinos criaram um “jogo simbólico” através dos frutos. Para marcar a “tetralética” apresentaram a ideia dos frutos. a) Os totalmente resguardados - cascas e caroços não comestíveis – (abacate, manga...); b) Os totalmente entregues - cascas e caroços comestíveis – (morango, figo...) representam os extremos no reino dos frutos. *O ano-novo relativo às árvores, nos primeiros indícios de quebra do inverno e início da primavera. ** Graça maior concedida pelo reino vegetal – existem em quatro categorias . 03/08/2015 7
  • 8. Os centros ficam por conta dos frutos: a) “centrodefendidos”- cascas não comestível e caroços comestíveis – (banana, abacaxi) b) “centroentregues” - cascas comestíveis e caroços não comestíveis – (ameixa, oliva...). Tudo muito bem até que apareça o caju. • O caju é uma quinta categoria. Embora muitos gostariam de enquadrá-lo como um fruto de casca comestível e caroço não comestível. Mas esta seria uma triste simplificação do caju*. *Não me refiro apenas ao fato de que a fruta do caju tem a estranha forma de externar seu caroço (seu caroço não é protegido pela casca, mas exposto) e representar uma forma extraordinariamente “entregue”; mas ao fato de que seu caroço, aparentemente não comestível, é justamente a iguaria mais cobiçada do fruto – a castanha de caju. Não conheço outro fruto cujo caroço seja mais cobiçado para efeitos comestíveis do que o próprio fruto e cujos caroço e fruto sejam externos uns aos outros. 03/08/2015 8
  • 9. O caju traz problemas. • Os judeus brasileiros sabem disso. O termo, é muitas vezes utilizado de forma pejorativa, representa os filhos de casamentos mistos. Derivado das sílabas iniciais de “católicos” e “judeus”, o “caju” representa todos os filhos de casamentos entre judeus e pessoas de qualquer outra religião. Quem é o caju? 1) Seria uma figura externa que está dentro, ou seria uma figura de dentro que está fora? 2) Como encaixá-lo no paradigma vigente? Não há dúvidas: o “caju” traz problemas para a tetralética. Aliás, tudo que está fora do pensamento ou da teoria traz problemas... Ou seriam desafios??? 03/08/2015 9
  • 10. Por um lado o caju é “ameaça”, por outro é “desafio”. Mas todos sabemos que ignorar a existência desse “quinto fruto” não salva a síntese, muito pelo contrário, acelera seu processo de desintegração. • Na Hagada de Pessach os rabinos exemplificaram, através da “tetralética”, quatro categorias de pertincimento a um grupo. Nos polos encontram-se: 1) O filho que se sente parte da cultura; 2) O filho que se sente fora da cultura. No centro estão os ignorantes e os alienados(...) 03/08/2015 10
  • 11. O CAJU é o quinto filho, externo à cultura, mas não pode ser categorizado como ignorante ou alienado. Estes tempos novos exigem a coragem de entender que talvez o “externo”, o caroço difícil de engolir, seja a maior iguaria. Talvez a grande surpresa seja justamente essa: (...) o que hoje é não comestível, intragável, pode ser a maior iguaria se tratado adequadamente (...) 03/08/2015 11
  • 12. CON-VERSÕES E FATOS A questão das conversões ao judaísmo, mais do que polêmica entre os diversos movimentos judaicos, revela importantes tendências da autoimagem dos judeus nos últimos séculos. A desconfiança dos judeus quanto à sinceridade dos conversos se baseia no: a) Temor da corrosão pela assimilação; b) Temor da utilização do judaísmo para “interesses próprios”. c) Há um terceiro elemento de caráter bastante subjetivo e que é uma fresh mutation, um desenvolvimento moderno da questão. Diz respeito à ideia de que “ser judeu” é uma condição transmissível pelo “sangue* ”. Este pedigree espiritual consiste numa forma de racismo que se expressa pela crença não de um corpo diferenciado, mas de uma alma diferenciada**. * Para colocar em linguagem contextualizada, não estamos falando de uma carga genética, terminologia muito recente, mas de uma “alma” que retrocede até o Monte Sinai. * * Mais popularmente, essa forma de teologia ocupa o imaginário como sendo “impossível para um não judeu entender o drama, a tragédia, a saga e a epopeia do judaísmo”. Só uma “alma” moldada pela experiência histórica e amamentada por um “lar judaico” consegue produzir o “ser judeu”. 03/08/2015 12
  • 13. Falaremos agora da “conversão” com o intuito de deixar exposta uma insegurança interna dos judeus que se manifesta na questão da conversão. • A possível falta de fidelidade do converso, sua capacidade de inocular o judaísmo de percepções errôneas, ou seu potencial de diluir algo que é puro, revela a fragilidade da identidade judaica moderna* Aparentemente resolvidos estariam os extremos – a ortodoxia e os assimilados. * É insuportável para a grande massa de judeus não praticantes e absorvidos pela cidadania e pela globalização perceber que há pouca, quase nenhuma ou nenhuma diferença entre eles e os não judeus. 03/08/2015 13
  • 14. O ortodoxo assume ser “diferente” em sua missão histórica ou mística. Vive seu drama particular tendo que adotar posturas cada vez mais radicais de diferença num mundo de iguais. A vestimenta, as práticas e as ideias têm como função proteger o judeu (...) O assimilado assume ser “igual” e, portanto, questões como a conversão ou convenções de pertencimento pouco importam. Assume ares de resolvido para descobrir na primeira ou segunda geração que seus descendentes tornam-se confusos, não identificando em sua postura uma opção comunitária, mas uma desistência (...) 03/08/2015 14
  • 15. A palavra guer – converso – aparece no texto bíblico como “estrangeiro”. Sua raiz significa, “residir, habitar”, transmite uma sensação de transitoriedade. “Moradores temporários”. Se converso é alguém que abraça uma cultura e uma fé, por que designá-lo como um “estrangeiro”? • Na verdade, nenhuma outra tradição é tão marcada pela ideia de conversão como a judaica. Seu fundador não é um profeta ou um visionário, mas, é alguém que se associa a outro pacto diferente daquele de seus pais e de sua origem. • Abraão é um personagem distinto de Moisés, de Buda, de Jesus ou mesmo de Maomé. Ele é um “converso” que gradativamente converte sua mulher e as mulheres de seus filho e de seus netos* * Essa ambiguidade aparece nos textos em afirmações como “o converso é recebido de braços abertos e é tratado como um judeu” (Lev. R. 2:9) ou em discussões tais como se pode servir como juiz ou não (“um prosélito só pode servir como juiz em casos civis, estando impedido de servir em casos criminais e, mesmo assim, apenas para outro prosélito” (Iev. 102a). 03/08/2015 15
  • 16. A conversão é um ato de “nascimento” independente do passado. Simbolicamente se expressa pelo fato de ser o Messias descendente de conversos*. O processo de dificultar as conversões, assumindo aspectos cada vez mais rígidos, é bastante moderno. • No século XVII, os conselhos judaicos da Lituânia e da Morávia impuseram penalidades para o proselitismo e para guarida oferecida a conversos. A razão deriva de fatores externos e internos. a) Externa - acusações, tanto na Lituânia como na Polônia, de que os judeus eram proselitistas. b) Interna - o mundo moderno fez recrudescer o desejo por fronteiras definidas entre judeus e os outros. A ameaça trazida pela emancipação, assimilação e miscigenação produziram exigências cada vez mais estritas no que diz respeito à conversão. ** Ruth a moabita faz parte da linhagem direta do rei Davi, o qual por sua vez é ancestral do Messias. Em resumo, Abraão é um converso, Moisés é um judeu que retorna e casa-se com uma não judia, Rabi Akiva é descendente de conversos e o Messias idem. Não há dúvida alguma que nos traços que hoje identificamos como tipicamente judeus – peles claras, meninos sardentos, ruivos, caucasianos, olhos claros etc. – há presença de misturas exógenas basicamente em todas as famílias. Poucos povos podem retraçar tão diretamente sua origem até os guerim, estrangeiros, que passaram a morar, habitar, conviver e comportar-se com e como judeus. 03/08/2015 16
  • 17. TACH’LIS, NA PRÁTICA A rigidez na conversão e o abandono de atitudes mais pragmáticas são nitidamente um reflexo de sentimentos de insegurança e falta de controle sobre os destinos do judaísmo. A literatura rabínica trata a questão da conversão com toda a sua riqueza e “diversidade”. • Não há a expectativa atual de uma fidelidade básica que seja absoluta. • Vejamos os termos usados para distinguir as diversas atitudes dos conversos: 03/08/2015 17
  • 18. 1) Guer Toshav (prosélito residente) – aquele que, para adquirir cidadania na Palestina, renunciava à idolatria (Gitt. 57b); 2) Guer Sheker (prosélito insincero) – aquele que ocultava a preservação de costumes e crenças de sua fé de origem; 3) Guer Tzedek (prosélito justo) – aquele que se convertia com conhecimento do judaísmo, com sinceridade e com compromisso; 4) Guer G’erurim (um converso autor realizado) – não formalmente admitido e convertido, mas que é recebido informalmente pela comunidade (Av. Zara 3b); 5) Guer Ariot (prosélito por medo) (Hull 3b) – aquele que é pressionado direta ou indiretamente para a conversão. O exemplo clássico são os “guerei Mordechai ve-Esther” – conversos de Esther (Esther VIII, 17); 6) Guer Chamolot (prosélito por sonho) – converso por conselho místico, por sonho ou por interpretador de sonhos (San. 85b); 7) Guerin To’in (prosélitos em erro) – conversos que não seguem os direcionamentos do judaísmo mesmo sem traí-los por outros preceitos (Iev. 25a) 03/08/2015 18
  • 19. Essa variedade de casos mostra algo interessante: • Há diferentes tipos de guer: Eles não são apenas a categoria dos “justos”, dos prosélitos, mas toda a gama mencionada acima. Até mesmo o guer sheker – o prosélito mentiroso e manipulador – é um guer. É óbvio que, se detectada a malícia, aqueles responsáveis pela conversão devem impedi-la. • Mas é importante perceber que esses estilos de guer são conhecidos apenas depois do ato de conversão formal. Até então, todos os guerim terão que se apresentar como candidatos a guer tzedek (justos) ou no mínimo guer toshav (residentes). • É óbvio que em casos patéticos em que processos maliciosos sejam detectados por um rabino, este deve se envolver até o ponto de se negar a oficiar tal ato. 03/08/2015 19
  • 20. É fundamental ter seriedade e compromisso nessa questão. O processo de conversão é exigente no que diz respeito ao comprometimento, participação, doação, questionamento emocional, intelectual e espiritual. • Há conversos justos que não produzirão uma continuidade judaica e há conversos mentirosos que nos trarão Rabi Akivas e Rabi Meirs*. O problema não são os conversos, o problema são os judeus. • O custo é o mais difícil que existe para um mortal: reconhecer que não se tem controle sob processos dessa ordem. As conversões vão continuar gerando conversos justos, e todo o tipo de guerim. Mas se há custos, há benefícios e isto diz respeito às surpresas e às bênçãos. * Rabi Akiva é considerado por muitos o maior de todos os rabinos no judaísmo. Rabi Meir Báal Hanês foi um dos maiores (sábios da época da Mishná), aluno de Rabi Akiva. Nossos sábios determinaram que tudo o que está escrito na Mishná sem estar associado a algum nome foi falado por ele. 03/08/2015 20