A Mesopotâmia era uma região entre rios no Iraque atual, com economia asiática e política descentralizada em cidades-estados. O Código de Hamurabi estabeleceu leis severas para punir crimes, enquanto os assírios usavam violência militar como instrumento político. A cultura mesopotâmica era politeísta e praticava astrologia e adivinhação, com a Escola de Edubba sendo um dos primeiros centros acadêmicos.
5. Política
Descentralizada – organizada na forma
de cidades-estado
Ocupação da região por vários povos:
sumérios, acadianos, amoritas, assírios e
caldeus.
6. O código de Hamurabi
Um dos mais antigos códigos de leis
escritas da humanidade;
São 282 artigos que informam o
modo de pensar e agir dessa
civilização;
São leis severas, que não têm a
intenção de educar e sim, punir.
7. Trechos do código
Se um homem cegou o olho de um homem livre,
o seu próprio olho será cego.
Se um homem cegou o olho de um plebeu, ou
quebrou-lhe um osso, pagará uma mina de prata.
Se um homem cegou um olho de um escravo, ou
quebrou-lhe o osso, pagará metade de seu valor.
Se um homem tiver arrancado os dentes de um
homem de sua categoria, os seus próprios dentes
serão arrancados.
(Citado em: Jaime Pinsky. 100 textos de história
antiga. São Paulo, Contexto, 1998.p.141-2)
8. Os assírios
A violência militar assíria tinha legitimidade
por meio da religião: a conquista de territórios
e riquezas era a missão divina dos reis;
Eram extremamente agressivos e se
vangloriavam de suas práticas sangrentas,
tinham no terror e na atrocidade seus
instrumentos de política externa. Um
soberano assírio chamado Salmanasar I (1274
a 1245 a.C.), levou como escravos cerca de
14 mil soldados inimigos derrotados, porém
para assegurar-se de que seriam dóceis
tratou de cegá-los.
9. Jardins suspensos da Babilônia
Foi construído por ordem de Nabucodonosor (rei
caldeu), para uma de suas esposas;
Possuía montanhas artificiais, com cerca de 25 a
100 metros de altura;
10. Cultura
Religião politeísta
Os deuses da religião mesopotâmica representavam os elementos
da natureza (água, ar, Sol - Shamash, terra , chuva – Ishtar –etc.).
Diversas cidades possuíam seus próprios deuses.
Marduque, por exemplo, era o deus protetor da cidade da
Babilônia, na época do reinado de Hamurabi. Em função do
domínio desta cidade sobre a Mesopotâmia, este deus também
passou a ser o mais importante em toda região.
Os mesopotâmicos também acreditavam na existência de heróis,
demônios e gênios.
Pazuzu – exemplo de demônio responsável por coisas boas e más.
Praticavam adivinhações e magias.
11. Astrologia
Foi no tempo de Gudea, rei de uma pequena
cidade-estado sumeriana chamada Lagash
há 4200 anos atrás, que ocorreu o registro das
primeiras anotações astrológicas. Era o ponto
de partida de um dos saberes mais antigos do
mundo - e também um dos mais permanentes.
o postulado fundamental de qualquer
astrologia é que há uma relação entre um
determinado conjunto de eventos celestes,
concebidos do ponto de vista geocêntrico, e
certos eventos terrestres.
16. O primeiro centro
universitário
A escola de Edubba (termo sumério que
significa "Casa de Tabuinhas"), era um
dos centros de aprendizagem onde
arquivos e escritos literários eram
grafados em tabuinhas de argila.
Edubba foi um dos primeiros centros
acadêmicos e um dos primeiros
receptáculos de sabedoria de que se
tem conhecimento.
17. Edubba
Cerca de 12 anos eram
necessários para que se
aprendesse a fazer uso
de uma escrita que
misturava ideias, sinais
e sons.
Rei
Hamurabi
18. Arquitetura
Inicialmente utilizava tijolos de barro
cozido, maleáveis, porém, pouco
resistentes, daí o alto grau de
desgaste das construções
encontradas.
As obras mais representativas eram
os zigurates ou templos em forma
de torre.
19. Zigurate de Ur
O zigurate da cidade de Ur é um dos que se conservam em melhor
estado, graças a Nabucodonosor II, que ordenou sua reconstrução
depois que os acádios o destruíram.
São sete pavimentos e o santuário ficava no terraço. Acredita-se que
era uma cópia da Torre de Babel, hoje destruída.
Chegava-se ao último pavimento através de escadas estreitas e
intermináveis.
Construído para homenagear ao deus Nannar e à esposa do rei
Nabucodonosor, Ningal.
Totalmente construído com tijolos cozidos e palha, o grande zigurate
de Ur ainda mantém de pé sua magnifícia escalinata. Sua imponente
figura em meio à planície da cidade o transforma no centro social e
religioso.