2. São conhecidos como «sinóticos» (ou relacionados)
aos três primeiros evangelhos, cujo conteúdo é
muito similar.
Cada um dos evangelistas redigiu seu evangelho –
sob a inspiração do Espírito Santo– pensando em
distintas audiências.
3. Quem foi Lucas (Colossenses 4:14)?
Um médico gentio que acompanhou
a Paulo em várias de suas viagens
missionárias. É o único autor não
judeu que escreveu um livro da
Bíblia.
A quem escreveu seu evangelho (Lucas 1:1-3)?
A Teófilo, um gentio distinto.
Também o escreveu um segundo
livro, «Atos dos Apóstolos» (Atos 1:1).
Como preparou o material para escrever o
evangelho (Lucas 1:1-3)?
Investigando com diligência e
interrogando a testemunhas
oculares.
Com que motivo o escreveu (Lucas 1:4)?
Para reforçar a verdade em seus
leitores.
4. O evangelho de Lucas começa com o anúncio de dois nascimentos
milagrosos vinculados entre si e, em muitos aspectos, similares.
Comparemos Lucas 1:5-25 com Lucas 1:26-38.
• Sua mãe não podia ter filhos. Era
demasiado idosa.
• Gabriel anunciou seu nascimento.
• O anúncio foi recebido com
assombro.
• Zacarias interrogou o anjo com
dúvida.
• Gabriel indicou seu nome.
• Seria grande.
• Preparou o caminho do Messias.
• Sua mãe não podia ter filhos. Era
virgem.
• Gabriel anunciou seu nascimento.
• O anúncio foi recebido com assombro.
• Maria interrogou o anjo com fé.
• Gabriel indicou seu nome.
• Seria grande.
• Ele era o Messias, o Filho de Deus.
5. «E converterá muitos dos filhos de Israel ao
Senhor seu Deus, E irá adiante dele no
espírito e virtude de Elias, para converter os
corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à
prudência dos justos, com o fim de preparar
ao Senhor um povo bem disposto.» (Lucas 1:16-17)
Depois de 400 anos de silêncio, aparecia
um profeta de novo no meio de Israel.
A principal missão de João era «preparar… um povo bem
disposto» para que aceitasse o Messias, o Salvador.
6. Como reagiu Maria diante do
anúncio de sua maternidade?
Ela sabia que era humanamente
impossível que fosse mãe, pois
era virgem.
Aceitou com fé as palavras de Gabriel:
«nada há impossível para Deus»
(Lucas 1:37); e se submeteu a vontade
divina (Lucas 1:38).
Não importam as dúvidas que
possamos ter, Deus tem resposta para
elas. Ele pode fazer realidade aquilo
que para a lógica humana é impossível.
«Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste
graça diante de Deus. E eis que em teu ventre conceberás e
darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus.» (Lucas 1:30-31)
7. «E deu à luz a seu filho primogênito, e envolveu-o em
panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar
para eles na estalagem.» (Lucas 2:7)
O capítulo 2 de Lucas apresenta o nascimento de Jesus dentro do
marco da história. Jesus não é um mito ou um personagem irreal,
é uma pessoa real que viveu num momento histórico concreto.
No ano 8 a.C.,
Augusto César
decretou um
censo em todo o
império romano
(v. 1).
O cumprimento
deste censo
requeria que cada
um viajasse ao
lugar de seu
nascimento
(v. 3).
José (em algum
momento anterior
a 4 a.C.) desceu a
Belém para ser
registrado
(v. 4) e levou
consigo a Maria
(v. 5).
Ali, Maria deu à
luz a Jesus
(v. 6-7).
8. «E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de
grande alegria, que será para todo o povo: Pois, na cidade de Davi, vos
nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor.» (Lucas 2:10-11)
O anúncio do anjo aos
pastores está cheio de
significado para os crentes:
1. «Grande gozo… para todo o
povo»: As boas novas do
evangelho são para todos.
2. «Vos nasceu… um Salvador»:
Jesus é o Salvador do mundo.
3. «É CRISTO o Senhor»: Jesus é o
Senhor, Deus Onipotente.
Deus mesmo condescendeu em fazer-se
homem, e nascer na condição mais humilde.
«De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo
Jesus, Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a
Deus, Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se
semelhante aos homens; E, achado na forma de homem, humilhou-se a si
mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz» (Filipenses 2:5-8)
9. «E, quando os oito dias foram cumpridos, para circuncidar o menino, foi-lhe
dado o nome de Jesus, que pelo anjo lhe fora posto antes de ser concebido.
E, cumprindo-se os dias da purificação dela, segundo a lei de Moisés, o
levaram a Jerusalém, para o apresentarem ao Senhor» (Lucas 2:21-22)
Como fieis devotos, José e Maria cumpriram
as normas designadas pela «lei de Moisés»:
a) Circuncidar o menino aos oito dias de seu
nascimento.
«e ao oitavo dia se circuncidará o menino»
(Levítico 12:3).
b) Aos 40 dias de seu nascimento, apresenta-lo
ao Senhor.
«Mas, se em sua mão não houver recursos
para um cordeiro, então tomará duas rolas,
ou dois pombinhos, um para o holocausto e
outro para a propiciação do pecado; assim
o sacerdote por ela fará expiação, e será
limpa» (Levítico 12:8).
10. No templo, Simeão tomou o menino nos
braços e profetizou sobre ele. Em sua
profecia se destacam varias verdades
importantes (Lucas 2:29-35)
1. A salvação é em Jesus: «os meus olhos
viram a tua salvação» (v. 30)
2. A salvação vem de Deus: «A qual
preparou» (v. 31)
3. A salvação é para todos: «Luz para
revelação aos gentios, e glória de teu
povo Israel» (v. 32)
4. A salvação exige uma decisão: «está
posto para queda e para levantamento
de muitos» (v. 34)
5. A salvação passa pela cruz: «uma espada
traspassará tua própria alma» (v. 35)
«Agora, Senhor, despedes em paz o teu
servo, Segundo a tua palavra; Pois já os
meus olhos viram a tua salvação,»
(Lucas 2:29-30)
11. «Ao ponderar sobre a encarnação de Cristo na
humanidade, ficamos estupefatos diante de um mistério
insondável, que a mente humana não pode
compreender. Quanto mais meditamos nele, mais
estupendo parece ser. Quão amplo é o contraste entre a
divindade de Cristo e o indefeso bebê na manjedoura de
Belém! Como podemos transpor a distância entre o
poderoso Deus e uma criança indefesa? E, no entanto, o
Criador dos mundos, Aquele em quem habitava
corporalmente a plenitude da Divindade, Se manifestou
no indefeso bebê na manjedoura. Muito mais elevado do
que qualquer dos anjos, igual ao Pai em dignidade e
glória, e, contudo, revestido da humanidade! A
divindade e a humanidade combinaram-se
misteriosamente, e o homem e Deus tornaram-se um. É
nessa união que encontramos a esperança de nossa raça
decaída.»
E.G.W. (Exaltai-O, 2 de março)