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NORMA DE DESEMPENHO E
  AS NOVAS EXIGÊNCIAS PARA
     A CONSTRUÇÃO CIVIL EM
                                                  2010
                                         29/10/2009
                                  Carlos Alberto de Moraes Borges
                                      carlos.borges@tarjab.com.br

Carlos Alberto de Moraes Borges
Estrutura da apresentação

 A NBR 15575 - Edifícios Habitacionais
 de até cinco pavimentos - Desempenho;
 Qual a diferença desta norma em
 relação as outras já vigentes?
 As novas exigências para a construção
 civil em 2010;
 Considerações finais.

Carlos Alberto de Moraes Borges
NBR 15575 - Edifícios Habitacionais de até cinco
    pavimentos - Desempenho - Partes 1 a 6

 Publicada em 12 de maio de 2008, vigência a partir
  de 12 de maio de 2010:
 Estabelece o nível de desempenho mínimo que deve
  ser atendido ao longo de uma vida útil, para alguns
  sistemas dos edifícios. Composta por 6 Partes:




Carlos Alberto de Moraes Borges
Requisitos de Desempenho contemplados na
                        Norma

   Desempenho Estrutural;              O objetivo é
   Segurança contra incêndio;          traduzir, em
   Segurança no uso e operação;    requisitos técnicos,
   Estanqueidade;                  as necessidades dos
   Desempenho térmico;             usuários de imóveis
   Desempenho acústico;              ao longo de uma
   Desempenho lumínico;                  vida útil.
   Durabilidade e manutenibilidade;
   Conforto tátil e antropodinâmico;   Menos
   Adequação ambiental.                subjetividade
Carlos Alberto de Moraes Borges
Estrutura clássica da abordagem de desempenho -
             adotada na NBR 15575


                  Necessidades       Condições de
                  dos usuários        Exposição


                                        QUALITATIVOS:
                                  Segurança contra incêndio:
                                  - evitar, sobreviver em caso
                                        de, evitar danos.
                                       QUANTITATIVOS:
    Análises de projeto (em
                                      Exemplo - Proteção
     outros casos, ensaios
                                        contra descargas
       laboratoriais, em
                                    atmosféricas, existência
      protótipos, in loco,
                                      de rotas de fuga etc.
         simulação em
      computador etc.)

Carlos Alberto de Moraes Borges
Principais diferenças desta norma em relação às
                 outras já vigentes

  Cobra resultados e não a forma de obtê-los
 (prescrições);
 Estabelece uma vida útil mínima obrigatória para
 cada sistema contemplado;
 Define o papel de cada agente para a obtenção do
 desempenho ao longo do tempo: incorporadores,
 construtores, projetistas, fabricantes de materiais
 etc.;
 Permite a mensuração objetiva de todos os
 requisitos através de métodos de avaliação claros -
 INSTRUMENTOS PARA DEMANDAS JUDICIAIS.

Carlos Alberto de Moraes Borges
Vida útil – a essência da Norma de Desempenho
             e envolve vários aspectos

 Econômico - Visão de longo prazo é essencial: Custo
   global - construção + uso e operação
      < Custo construção - nunca é o menor custo global;
      > Custo de construção - pode não ser o menor custo global;
      Vida útil definida no nível do projeto tende a diminuir o custo
       global, sem regra definida o construtor tende a construir pelo
       menor custo de construção.
                                                     Vida útil é
 Ambiental                       Vida útil é
                                                     essencial para a
                                  essencial para a
                                                     Sustentabilidade –
                                  abordagem de
                                                     Análise de Ciclo de
                                  desempenho.
                                                     Vida.
 Humano
   Bom para o consumidor, protege os usuários de baixa renda.

Carlos Alberto de Moraes Borges
Vidas úteis de projeto mínimas - NBR 15575

  SISTEMA                    VUP MÍNIMA (EM ANOS)
  Estrutura                           ≥40

  Pisos Internos                      ≥13

  Vedação vertical externa            ≥40

  Vedação vertical interna            ≥20

  Cobertura                           ≥20

  Hidrossanitário                     ≥20
As novas exigências para a construção civil em
                         2010
 Principal desafio: uma nova metodologia de projeto
      Estabelecimento das condições do entorno do
    empreendimento: diferenças significativas para se atender ao
    mesmo desempenho. Exemplo: condições climáticas;
   Conhecimento do desempenho dos sistemas especificados;

     Necessidade de informações sobre o desempenho dos
    componentes, especialmente a sua durabilidade e da relação
    entre o desempenho dos elementos, componentes e dos
    sistemas que os compõem;
   Metodologia para análise específica de alguns requisitos hoje
    pouco considerados como desempenho acústico, térmico,
    manutenibilidade, conforto antropodinâmico etc.


Carlos Alberto de Moraes Borges
Exemplos: alguns requisitos e como atendê-los
    Sistemas estruturais - Segurança estrutural

Necessidades qualitativas dos usuários:
 Não ruir ou perder a estabilidade de nenhuma de suas
  partes;
 Prover segurança aos usuários sob ação de impactos,
  choques etc.;
 Não provocar sensação de insegurança;
 Não repercutir em estados inaceitáveis de fissuração de
  vedação e acabamentos;
 Não prejudicar a manobra normal de partes móveis,
  como portas e janelas;
 Interagir com o solo e com o entorno do edifício com
  segurança.


Carlos Alberto de Moraes Borges
Atendimento ao requisito segurança estrutural –
              Sistemas Estruturas

Critérios e Métodos de avaliação:
 Seguir normas existentes para as estruturas usuais de
  mercado: concreto armado convencional, alvenaria
  estrutural etc.. Exemplo: NBR 6118: Projeto de
  Estruturas de Concreto já tem implícito em suas
  prescrições uma vida útil de 50 anos;
 Atender aos Eurocódigos , na inexistência de normas
  brasileiras;
 Demonstrar a estabilidade estrutural através de cálculos,
  modelos e ensaios. Ex: impacto de corpo duro e mole;
 Sistemas Estruturais inovadores: investir em ensaios que
  comprovem o seu potencial desempenho ao longo da vida
  útil de projeto – SINAT.

Carlos Alberto de Moraes Borges
Sistemas Pisos Internos – Conforto táctil, visual e
                antropodinâmico

 Necessidades qualitativas dos usuários: percepção
   estética adequada.
 Um dos Requisitos: Homogeneidade quanto à planeza do
   piso.
      Critérios: atender ao fator de planeza (FP) do piso conforme tabela
       constante na Parte 3 da NBR 15575;
      Método de avaliação: ensaio padronizado conforme anexo constante
       na Parte 3 da NBR 15575;
      Como atender: ESPECIFICAR EM PROJETO, ADQUIRIR
       MATERIAL ADEQUADO E INSTALAR DE MANEIRA CORRETA;
      Orientar o usuário de que a mudança de piso pode alterar o
       desempenho previsto em projeto.

Carlos Alberto de Moraes Borges
Sistemas de vedações verticais externas e internas,
     Fachadas e Pisos - Desempenho acústico

 Desempenho acústico: uma das principais fontes de reclamação dos
  usuários de imóveis neste momento;
 NBR 15575 - estabelece um nível mínimo de desempenho acústico.

Normalização já existente:

   NBR 10151 - Acústica - Avaliação do Ruído em Áreas Habitadas, Visando o Conforto da
   Comunidade - Procedimento;

   NBR 10152 - Níveis de Ruído para Conforto Acústico;

   NBR 10829 - Caixilho para Edificação - Janela - Medição da Atenuação Acústica;

   NBR 10830 - Caixilho para Edificação - Acústica dos Edifícios;

   NBR 12179 - Tratamento Acústico em Recintos Fechados.
   ISO 140
Carlos Alberto de Moraes Borges
Sistemas de vedações verticais externas e internas,
      Fachadas e Pisos - Desempenho acústico

Problemas mais comuns:
 Ruídos entre pavimentos;
 Tubulações hidráulicas - prumadas pressurizadas de
    água e descarga;
   Sistemas de Exaustão e Ventilação: “pontes acústicas”;
   Geradores: poderosas fontes de ruído;
   Ruídos externos;
   Casas de máquinas de elevadores;
   Moto bombas e equipamentos de piscina.


Carlos Alberto de Moraes Borges
Desempenho acústico - algumas questões

 Habitações situadas em locais com altos níveis de
  ruído de fundo necessitam de menor isolamento
  acústico;
 Países com clima frio levam vantagem: bom
  desempenho térmico induz a bom desempenho
  acústico;
 Desempenho acústico e conforto acústico são
  diferentes: nível de tolerância subjetivo e o nível
  obrigatório da NBR 15575 é baixo comparado com
  outros países.
Carlos Alberto de Moraes Borges
Desempenho acústico NBR 15575 x outros países




                                  Fonte:VI Congreso Iberoamericano de Acústica - FIA 2008
Carlos Alberto de Moraes Borges
                                  Maria de Fatima Ferreira Neto, Stelamaris Rolla Bertoli.
Check-list para atendimento do desempenho
             acústico no empreendimento
    Verifique no projeto de arquitetura quais locais necessitam de
    proteção ou adequação da incidência dos ruídos e vibrações;

    Separe o desenho de implantação da obra e indique locais como
    salas de reuniões, auditório, instalação de equipamento de ar-
    condicionado, sala do motor/gerador de energia de reserva ou
    emergência, paredes divisórias entre ambientes, portas, forros,
    janelas, pisos entre pavimentos vizinhos etc.;

 Disponibilize projeto estrutural de arquitetura, hidráulica e elétrica;

    Forneça desenhos dos locais a uma firma especializada em projeto
    de tratamento acústico.
                                                      Fonte: Schaia Akkerman



Carlos Alberto de Moraes Borges
Check-list para atendimento do desempenho
                  acústico no projeto
 Solicite fornecimento de projeto obedecendo às normas ABNT NBR
    10151, NBR 10152 e NBR 15575 de desempenho da construção e às
    normas NR Trabalhistas. O projeto deverá fornecer desenhos com as
    soluções acústicas contendo especificações dos materiais;
    Estabeleça um contrato de prestação de serviços com a empresa
    especializada na execução do projeto que deve acompanhar, também, a
    execução física da obra;
 Colabore com o projeto fornecendo todas as informações sobre uso dos
    locais;
    Assegure que o projeto e a obra irão adotar materiais acústicos com
    absorção e isolação do som compatíveis com as necessidades dos locais;
 Assegure que a solução acústica e/ou antivibratória indicada em
    desenhos específicos seja adotada de forma compatível com a
    decoração, iluminação, ar-condicionado e outros projetos de interesse
    do local específico estudado.

Carlos Alberto de Moraes Borges                             Fonte: Schaia Akkerman
Algumas ferramentas para os projetistas


                                     
                                   Na página do PBQP-H
                                   na internet é possível
                                   verificar, para os
                                   diversos setores que
                                   possuem Programa de
                                   Garantia da Qualidade,
                                   as relações dos
                                   fabricantes que
                                   produzem em
                                   conformidade e em não
                                   conformidade às
                                   Normas Técnicas da
                                   ABNT.
 Fonte: Tesis
Carlos Alberto de Moraes Borges
Desempenho : Economia de água x
     Estanqueidade dos componentes

                                                 O consumo médio mensal de água de
                                                 uma pessoa é de aproximadamente
                                                 6.000 L/mês.
                                                 ⇒ o desperdício mensal de água de
                                                 uma torneira com vazamento
                                                 contínuo poderia abastecer uma
                                                 pessoa pelo mesmo período de
                                                 tempo.




Fonte: Fonte: Departamento Municipal de Água,
Tesis Alberto de Moraes Borges - DMAES – Ponte
 Carlos    Esgoto e Saneamento
           Nova/MG
Durabilidade dos produtos x Vida útil
   sistemas - Exemplo: Resistência à corrosão
                                       PSQ




                                       Comprometimento
                                       da durabilidade do
                  Carlos Alberto de Moraes Borges
                                                  produto
Fonte: Tesis
Especificação de fechaduras em função do
     desempenho informado pelo fabricante
     Freqüência de uso                                         Utilização da fechadura

       tráfego intenso                  Residências, consultórios, escritórios, hospitais, shopping centers etc.

        tráfego médio                                 Residências, consultórios, escritórios etc.

         tráfego leve                               Residências, comunicação entre cômodos etc.
G ra u de s e g ura nç a                                U t iliz a ç ã o d a f e c h a d u r a
          Máxima                                          Porta externa, interna e banheiro
            Alta                                          Porta externa, interna e banheiro
           Média                                          Porta externa, interna e banheiro
            Baixa                                         Porta externa, interna e banheiro
           Mínima                                              Porta interna e banheiro
G r a u d e R e s is t ê n c ia à
                                                           U t iliz a ç ã o d a f e c h a d u r a
         c o rros ã o
                   4                Com condições severas quanto à umidade e intempéries
                                    (ex: regiões litorâneas e industriais)

                   3                Com umidade e intempéries (ex: áreas externas urbanas e rurais)

                   2                Com umidade e sem intempéries (ex: cozinhas e banheiros)

                   1                Sem umidade e sem intempéries (ex: salas e dormitórios)                    Fonte:
Carlos Alberto de Moraes Borges                                                                                Tesis
Especificação: material reciclado pode não ser
ecoeficiente: durabilidade inadequada




                      Telha Reciclada após 2 anos
Carlos Alberto de Moraes Borges                 Fonte: prof Vanderley John
                                                SBCS 08 set 2008
26 de outubro de 2008: queda de 15 sacadas do Edifício
   Dom Gerônimo - Maringá – “Desempenho puro”




  1ª. Medida da Defesa Civil- análise de projeto para
  verificação do cumprimento de Normas                 -
  rastreabilidade: impressão digital no local do crime
 Carlos Alberto de Moraes Borges
Prédio Chinês que tombou: excelente desempenho da
   estrutura e péssimo desempenho das fundações




Carlos Alberto de Moraes Borges
Prédio “dormiu” – Made in China




Carlos Alberto de Moraes Borges
Conclusões

 É relativamente simples atender a Nova Norma de
   Desempenho, pois o nível de desempenho obrigatório ainda é
   baixo;

 A mensuração do desempenho e a definição dos responsáveis
   em caso de não atendimento será mais fácil;


 Risco de ações judiciais por não cumprimento de norma será
   bem maior do que hoje - “ impressão digital no local do
   crime”;
 Assegurar o potencial desempenho no projeto e na execução
   será fundamental - rastreabilidade.

Carlos Alberto de Moraes Borges
Conclusões

   A gestão do empreendimento para a garantia do
  desempenho necessita de visão global e sistêmica - olhar
  cada sistema em conjunto com o todo integrado;
 Os     projetistas, especialmente arquitetos e os
  coordenadores de projeto terão um papel mais
  importante;
 Conhecimento e aplicação de normas técnicas em geral
  será mais valorizado;
 As orientações para que o usuário elabore e implemente
  programas de manutenção corretiva e preventiva serão
  vitais para o atendimento ao desempenho e a proteção
  das construtoras.


Carlos Alberto de Moraes Borges
 OBRIGADO!
Carlos Alberto de Moraes Borges

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Norma de desempenho

  • 1. NORMA DE DESEMPENHO E AS NOVAS EXIGÊNCIAS PARA A CONSTRUÇÃO CIVIL EM 2010 29/10/2009 Carlos Alberto de Moraes Borges carlos.borges@tarjab.com.br Carlos Alberto de Moraes Borges
  • 2. Estrutura da apresentação  A NBR 15575 - Edifícios Habitacionais de até cinco pavimentos - Desempenho;  Qual a diferença desta norma em relação as outras já vigentes?  As novas exigências para a construção civil em 2010;  Considerações finais. Carlos Alberto de Moraes Borges
  • 3. NBR 15575 - Edifícios Habitacionais de até cinco pavimentos - Desempenho - Partes 1 a 6  Publicada em 12 de maio de 2008, vigência a partir de 12 de maio de 2010:  Estabelece o nível de desempenho mínimo que deve ser atendido ao longo de uma vida útil, para alguns sistemas dos edifícios. Composta por 6 Partes: Carlos Alberto de Moraes Borges
  • 4. Requisitos de Desempenho contemplados na Norma  Desempenho Estrutural; O objetivo é  Segurança contra incêndio; traduzir, em  Segurança no uso e operação; requisitos técnicos,  Estanqueidade; as necessidades dos  Desempenho térmico; usuários de imóveis  Desempenho acústico; ao longo de uma  Desempenho lumínico; vida útil.  Durabilidade e manutenibilidade;  Conforto tátil e antropodinâmico; Menos  Adequação ambiental. subjetividade Carlos Alberto de Moraes Borges
  • 5. Estrutura clássica da abordagem de desempenho - adotada na NBR 15575 Necessidades Condições de dos usuários Exposição QUALITATIVOS: Segurança contra incêndio: - evitar, sobreviver em caso de, evitar danos. QUANTITATIVOS: Análises de projeto (em Exemplo - Proteção outros casos, ensaios contra descargas laboratoriais, em atmosféricas, existência protótipos, in loco, de rotas de fuga etc. simulação em computador etc.) Carlos Alberto de Moraes Borges
  • 6. Principais diferenças desta norma em relação às outras já vigentes  Cobra resultados e não a forma de obtê-los (prescrições);  Estabelece uma vida útil mínima obrigatória para cada sistema contemplado;  Define o papel de cada agente para a obtenção do desempenho ao longo do tempo: incorporadores, construtores, projetistas, fabricantes de materiais etc.;  Permite a mensuração objetiva de todos os requisitos através de métodos de avaliação claros - INSTRUMENTOS PARA DEMANDAS JUDICIAIS. Carlos Alberto de Moraes Borges
  • 7. Vida útil – a essência da Norma de Desempenho e envolve vários aspectos  Econômico - Visão de longo prazo é essencial: Custo global - construção + uso e operação  < Custo construção - nunca é o menor custo global;  > Custo de construção - pode não ser o menor custo global;  Vida útil definida no nível do projeto tende a diminuir o custo global, sem regra definida o construtor tende a construir pelo menor custo de construção. Vida útil é  Ambiental Vida útil é essencial para a essencial para a Sustentabilidade – abordagem de Análise de Ciclo de desempenho. Vida.  Humano  Bom para o consumidor, protege os usuários de baixa renda. Carlos Alberto de Moraes Borges
  • 8. Vidas úteis de projeto mínimas - NBR 15575 SISTEMA VUP MÍNIMA (EM ANOS) Estrutura ≥40 Pisos Internos ≥13 Vedação vertical externa ≥40 Vedação vertical interna ≥20 Cobertura ≥20 Hidrossanitário ≥20
  • 9. As novas exigências para a construção civil em 2010  Principal desafio: uma nova metodologia de projeto  Estabelecimento das condições do entorno do empreendimento: diferenças significativas para se atender ao mesmo desempenho. Exemplo: condições climáticas;  Conhecimento do desempenho dos sistemas especificados;  Necessidade de informações sobre o desempenho dos componentes, especialmente a sua durabilidade e da relação entre o desempenho dos elementos, componentes e dos sistemas que os compõem;  Metodologia para análise específica de alguns requisitos hoje pouco considerados como desempenho acústico, térmico, manutenibilidade, conforto antropodinâmico etc. Carlos Alberto de Moraes Borges
  • 10. Exemplos: alguns requisitos e como atendê-los Sistemas estruturais - Segurança estrutural Necessidades qualitativas dos usuários:  Não ruir ou perder a estabilidade de nenhuma de suas partes;  Prover segurança aos usuários sob ação de impactos, choques etc.;  Não provocar sensação de insegurança;  Não repercutir em estados inaceitáveis de fissuração de vedação e acabamentos;  Não prejudicar a manobra normal de partes móveis, como portas e janelas;  Interagir com o solo e com o entorno do edifício com segurança. Carlos Alberto de Moraes Borges
  • 11. Atendimento ao requisito segurança estrutural – Sistemas Estruturas Critérios e Métodos de avaliação:  Seguir normas existentes para as estruturas usuais de mercado: concreto armado convencional, alvenaria estrutural etc.. Exemplo: NBR 6118: Projeto de Estruturas de Concreto já tem implícito em suas prescrições uma vida útil de 50 anos;  Atender aos Eurocódigos , na inexistência de normas brasileiras;  Demonstrar a estabilidade estrutural através de cálculos, modelos e ensaios. Ex: impacto de corpo duro e mole;  Sistemas Estruturais inovadores: investir em ensaios que comprovem o seu potencial desempenho ao longo da vida útil de projeto – SINAT. Carlos Alberto de Moraes Borges
  • 12. Sistemas Pisos Internos – Conforto táctil, visual e antropodinâmico  Necessidades qualitativas dos usuários: percepção estética adequada.  Um dos Requisitos: Homogeneidade quanto à planeza do piso.  Critérios: atender ao fator de planeza (FP) do piso conforme tabela constante na Parte 3 da NBR 15575;  Método de avaliação: ensaio padronizado conforme anexo constante na Parte 3 da NBR 15575;  Como atender: ESPECIFICAR EM PROJETO, ADQUIRIR MATERIAL ADEQUADO E INSTALAR DE MANEIRA CORRETA;  Orientar o usuário de que a mudança de piso pode alterar o desempenho previsto em projeto. Carlos Alberto de Moraes Borges
  • 13. Sistemas de vedações verticais externas e internas, Fachadas e Pisos - Desempenho acústico  Desempenho acústico: uma das principais fontes de reclamação dos usuários de imóveis neste momento;  NBR 15575 - estabelece um nível mínimo de desempenho acústico. Normalização já existente: NBR 10151 - Acústica - Avaliação do Ruído em Áreas Habitadas, Visando o Conforto da Comunidade - Procedimento; NBR 10152 - Níveis de Ruído para Conforto Acústico; NBR 10829 - Caixilho para Edificação - Janela - Medição da Atenuação Acústica; NBR 10830 - Caixilho para Edificação - Acústica dos Edifícios; NBR 12179 - Tratamento Acústico em Recintos Fechados. ISO 140 Carlos Alberto de Moraes Borges
  • 14. Sistemas de vedações verticais externas e internas, Fachadas e Pisos - Desempenho acústico Problemas mais comuns:  Ruídos entre pavimentos;  Tubulações hidráulicas - prumadas pressurizadas de água e descarga;  Sistemas de Exaustão e Ventilação: “pontes acústicas”;  Geradores: poderosas fontes de ruído;  Ruídos externos;  Casas de máquinas de elevadores;  Moto bombas e equipamentos de piscina. Carlos Alberto de Moraes Borges
  • 15. Desempenho acústico - algumas questões  Habitações situadas em locais com altos níveis de ruído de fundo necessitam de menor isolamento acústico;  Países com clima frio levam vantagem: bom desempenho térmico induz a bom desempenho acústico;  Desempenho acústico e conforto acústico são diferentes: nível de tolerância subjetivo e o nível obrigatório da NBR 15575 é baixo comparado com outros países. Carlos Alberto de Moraes Borges
  • 16. Desempenho acústico NBR 15575 x outros países Fonte:VI Congreso Iberoamericano de Acústica - FIA 2008 Carlos Alberto de Moraes Borges Maria de Fatima Ferreira Neto, Stelamaris Rolla Bertoli.
  • 17. Check-list para atendimento do desempenho acústico no empreendimento  Verifique no projeto de arquitetura quais locais necessitam de proteção ou adequação da incidência dos ruídos e vibrações;  Separe o desenho de implantação da obra e indique locais como salas de reuniões, auditório, instalação de equipamento de ar- condicionado, sala do motor/gerador de energia de reserva ou emergência, paredes divisórias entre ambientes, portas, forros, janelas, pisos entre pavimentos vizinhos etc.;  Disponibilize projeto estrutural de arquitetura, hidráulica e elétrica;  Forneça desenhos dos locais a uma firma especializada em projeto de tratamento acústico. Fonte: Schaia Akkerman Carlos Alberto de Moraes Borges
  • 18. Check-list para atendimento do desempenho acústico no projeto  Solicite fornecimento de projeto obedecendo às normas ABNT NBR 10151, NBR 10152 e NBR 15575 de desempenho da construção e às normas NR Trabalhistas. O projeto deverá fornecer desenhos com as soluções acústicas contendo especificações dos materiais;  Estabeleça um contrato de prestação de serviços com a empresa especializada na execução do projeto que deve acompanhar, também, a execução física da obra;  Colabore com o projeto fornecendo todas as informações sobre uso dos locais;  Assegure que o projeto e a obra irão adotar materiais acústicos com absorção e isolação do som compatíveis com as necessidades dos locais;  Assegure que a solução acústica e/ou antivibratória indicada em desenhos específicos seja adotada de forma compatível com a decoração, iluminação, ar-condicionado e outros projetos de interesse do local específico estudado. Carlos Alberto de Moraes Borges  Fonte: Schaia Akkerman
  • 19. Algumas ferramentas para os projetistas    Na página do PBQP-H na internet é possível verificar, para os diversos setores que possuem Programa de Garantia da Qualidade, as relações dos fabricantes que produzem em conformidade e em não conformidade às Normas Técnicas da ABNT. Fonte: Tesis Carlos Alberto de Moraes Borges
  • 20. Desempenho : Economia de água x Estanqueidade dos componentes O consumo médio mensal de água de uma pessoa é de aproximadamente 6.000 L/mês. ⇒ o desperdício mensal de água de uma torneira com vazamento contínuo poderia abastecer uma pessoa pelo mesmo período de tempo. Fonte: Fonte: Departamento Municipal de Água, Tesis Alberto de Moraes Borges - DMAES – Ponte Carlos Esgoto e Saneamento Nova/MG
  • 21. Durabilidade dos produtos x Vida útil sistemas - Exemplo: Resistência à corrosão PSQ Comprometimento da durabilidade do Carlos Alberto de Moraes Borges produto Fonte: Tesis
  • 22. Especificação de fechaduras em função do desempenho informado pelo fabricante Freqüência de uso Utilização da fechadura tráfego intenso Residências, consultórios, escritórios, hospitais, shopping centers etc. tráfego médio Residências, consultórios, escritórios etc. tráfego leve Residências, comunicação entre cômodos etc. G ra u de s e g ura nç a U t iliz a ç ã o d a f e c h a d u r a Máxima Porta externa, interna e banheiro Alta Porta externa, interna e banheiro Média Porta externa, interna e banheiro Baixa Porta externa, interna e banheiro Mínima Porta interna e banheiro G r a u d e R e s is t ê n c ia à U t iliz a ç ã o d a f e c h a d u r a c o rros ã o 4 Com condições severas quanto à umidade e intempéries (ex: regiões litorâneas e industriais) 3 Com umidade e intempéries (ex: áreas externas urbanas e rurais) 2 Com umidade e sem intempéries (ex: cozinhas e banheiros) 1 Sem umidade e sem intempéries (ex: salas e dormitórios) Fonte: Carlos Alberto de Moraes Borges Tesis
  • 23. Especificação: material reciclado pode não ser ecoeficiente: durabilidade inadequada Telha Reciclada após 2 anos Carlos Alberto de Moraes Borges Fonte: prof Vanderley John SBCS 08 set 2008
  • 24. 26 de outubro de 2008: queda de 15 sacadas do Edifício Dom Gerônimo - Maringá – “Desempenho puro” 1ª. Medida da Defesa Civil- análise de projeto para verificação do cumprimento de Normas - rastreabilidade: impressão digital no local do crime Carlos Alberto de Moraes Borges
  • 25. Prédio Chinês que tombou: excelente desempenho da estrutura e péssimo desempenho das fundações Carlos Alberto de Moraes Borges
  • 26. Prédio “dormiu” – Made in China Carlos Alberto de Moraes Borges
  • 27. Conclusões  É relativamente simples atender a Nova Norma de Desempenho, pois o nível de desempenho obrigatório ainda é baixo;  A mensuração do desempenho e a definição dos responsáveis em caso de não atendimento será mais fácil;  Risco de ações judiciais por não cumprimento de norma será bem maior do que hoje - “ impressão digital no local do crime”;  Assegurar o potencial desempenho no projeto e na execução será fundamental - rastreabilidade. Carlos Alberto de Moraes Borges
  • 28. Conclusões  A gestão do empreendimento para a garantia do desempenho necessita de visão global e sistêmica - olhar cada sistema em conjunto com o todo integrado;  Os projetistas, especialmente arquitetos e os coordenadores de projeto terão um papel mais importante;  Conhecimento e aplicação de normas técnicas em geral será mais valorizado;  As orientações para que o usuário elabore e implemente programas de manutenção corretiva e preventiva serão vitais para o atendimento ao desempenho e a proteção das construtoras. Carlos Alberto de Moraes Borges
  • 29.  OBRIGADO! Carlos Alberto de Moraes Borges