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O Potencial Geoturístico do Município de Pilões/PB: as “marmitas de
gigante” e seu valor geológico e geomorfológico e cultural
Jailson da Silva Cardoso¹; Gilvânia Ribeiro Rocha¹; Edjane Maria dos Santos²
¹ Graduandos em Geografia do Depto. de Geografia, UEPB/Guarabira. Emails:
jailsongeografia2010@hotmail.com; gilvaniaribeirorocha@hotmail.com
² Doutoranda e Msc. em Geociências pelo Programa de Pós-Graduação em Geociências, UFPE.
(Orientadora). Email: edjane.maria@ufpe.br
Resumo: O presente trabalho apresenta um levantamento a respeito do patrimônio
geológico/geomorfológico da comunidade de Poço Escuro, município de Pilões/PB,
destacando a presença das geoformas conhecidas como “marmitas de gigante”, formas
circulares e côncavas esculpidas em decorrência da erosão fluvial. Através dessa
análise, estimou-se ainda o potencial para implantação do turismo de base geológica
(geoturismo) na região, levando em consideração a realidade local, seja no caráter
natural, político e socioeconômico. Para conseguir chegar aos objetivos propostos, o
trabalho de pesquisa foi dividido em etapas de gabinete e campo. Na fase de gabinete
foi realizada ampla revisão bibliográfica a repeito do meio físico da referida área de
estudos, além de temas voltados para a questão do patrimônio geológico,
geodiversidade, geoconservação e geoturismo. Em campo, foram realizadas análises
através de fichas de catalogação do geossítio específicas, além de documentação
fotográfica e medições da área. Como resultados, pode-se concluir que as “marmitas de
gigante” presentes em Pilões/PB, além de sua importância cultural, uma vez que dão
nome ao município e representam um importante elemento da identidade local, possuem
um grande valor estético, cultural e educativo, agrupando qualidades que as tornam
aptas a se tornarem em um novo roteiro geoturístico para a região. Porém, para instalar
mecanismos para o geoturismo é necessário que seja elaborada, primeiramente, uma
estratégia de geoconservação adaptada à realidade local e que vise, além da valorização
do patrimônio geológico da região, medidas de proteção adequadas para que essas
estruturas não sejam degradadas pelos impactos causados pelo grande fluxo de
visitantes. Desta forma, o geoturismo instalado no município de Pilões/PB, tende a se
configurar em uma importante ferramenta para o uso sustentável dessas áreas,
promovendo uma maior consciência ambiental, a divulgação da ciência e a
geoconservação do patrimônio geológico, além do desenvolvimento socioeconômico da
região, envolvendo a comunidade local.
Palavras-Chave: geoturismo, geoconservação, Pilões/PB, Poço Escuro, “marmitas de
gigante”
1. INTRODUÇÃO
Os rios possuem grande importância na construção das paisagens e contribuem
para a modificação das mesmas através dos processos erosivos e de transporte e
deposição de sedimentos. Ao longo de cursos de rios surgiram grandes civilizações e
inegável é sua importância para a humanidade, seja no caráter econômico, histórico ou
cultural. São muitas as histórias e lendas construídas às margens dos mesmos que, na
maioria dos casos, são repassadas entre diversas gerações e configuram um forte
elemento da identidade cultural dos habitantes dessas áreas ribeirinhas.
No município de Pilões/PB, os rios Araçagi e Araçagi-Mirim possuem um
conjunto de valores, práticas e crenças que apresentam significados especiais para os
moradores da região. Ambos servem ainda como limites naturais de demarcação
geográfica, ou seja, a territorialidade do município está diretamente ligada à existência
desses rios. Outro fator interessante que é característico do município de Pilões está
pautado na geomorfologia do local, com destaque para a presença de geoformas
circulares e côncavas, ocasionadas pela ação erosiva das águas fluviais, que escavam as
rochas. Essas formas são conhecidas popularmente como “marmitas de gigante” e
representam um atrativo turístico para visitantes da localidade e de regiões próximas.
No intuído de valorizar e proteger essas áreas de interesse geológico, além de
promover o uso sustentável das mesmas como fonte de renda e conhecimento para a
população do entorno e divulgação do patrimônio geológico da região entre os
visitantes, o presente trabalho tem como principal objetivo trazer um levantamento da
geodiversidade presente no município de Pilões/PB, mais precisamente na comunidade
conhecida como Poço Escuro, que se destaca pela presença das “marmitas de gigante”.
Através dessa analise, tornou-se possível avaliar o potencial da área para a implantação
do turismo de base geológica ou geoturismo, além de sugerir mecanismos que facilitem
sua implantação, através de uma estratégia de geoconservação adaptada a realidade
local e que contempla uma série de medidas específicas.
2. MATERIAL E MÉTODOS
O trabalho de pesquisa foi dividido em etapas de gabinete e campo. Na fase de
gabinete foi realizada revisão bibliográfica e cartográfica da área de estudos para
caracterização do meio físico, além de leituras sobre temáticas envolvendo temas como
geodiversidade, patrimônio geológico, geoconservação e geoturismo. Na etapa de
campo foram realizadas sucessivas visitas a área de estudos para realização de
levantamento fotográfico, coleta de dados in situ e preenchimento de fichas de campo
pré-elaboradas para caracterização dos geossítios. Por fim, os dados foram organizados
e analisados de modo a identificar o potencial geoturístico das “marmitas de gigante”
presentes no município de Pilões/PB.
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
O município de Pilões está localizado na Microrregião do Brejo e na Mesorregião
Agreste Paraibano do Estado da Paraíba CPRM (2005). De acordo com dados do mais
recente Censo (IBGE, 2010), o município abrange uma área territorial de 64 km² e
abriga uma população de 6.978 habitantes (Figura 1).
A área em estudo está inserida na unidade geoambiental do Planalto da
Borborema com relevo característico do Pré- Cambriano o relevo local destaca-se por
apresentar relevo ondulado a fortemente ondulado, com trechos montanhosos, formando
um conjunto de topos arredondados, vertentes convexas e valas em forma de “V”.
Segundo Ab’saber (2009) ressalta que no Planalto da Borborema uma espécie de
“maciço central” do Nordeste, posição para o leste, há a predominância de matas de
encostas na vertente leste e sudeste no platô cristalino. E que em alguns casos, a
umidade vinda de sudeste e leste contribuem para o desenvolvimento de matas cimeiras,
de encostas e de piemonte.
Figura 1 - Mapa de localização da microrregião do Brejo e do município de Pilões/PB.
Fonte: Henrique e Fernandes (2011).
A malha hidrográfica do município é composta, entre outros cursos d’água, pelo
rio Araçagi-Mirim, afluente do rio Mamanguape. Geomorfologicamente, é notória a
formação de feições conhecidas como “marmitas de gigante”, que se tratam de
geoformas circulares e côncavas esculpidas nas rochas através da ação erosiva das águas
ao longo do curso do rio. Para este trabalho, foram estudadas as evidencias de
“marmitas de gigante”, mais precisamente, na comunidade do Poço Escuro, município
de Pilões/PB. A comunidade do Poço Escuro é famosa pela presença desses elementos
da geodiversidade, que já se configuram em atrativos turísticos de influencia local e
regional, porém, com estrutura carente e sem meios interpretativos adequados.
Segundo Press et al. (2006), um dos principais agentes geológicos que atuam na
superfície da Terra são os rios, na medida em que ocasionam a erosão das rochas e
transportam e depositam areia, lama e cascalho. Todos os rios, desde que sejam
pequenos riachos até os caudalosos, são proeminentes escultores da paisagem. De
acordo com Christofoletti (1980):
“A turbulência e a velocidade estão intimamente relacionadas com o trabalho
que o rio executa, isto é, erosão, transporte e deposição dos detritos. Para que
o trabalho se efetue, é necessário verificar a energia de um rio, tanto a
potencial quanto a cinética.”
Guerra e Guerra (2009) mencionam as cachoeiras como sendo, uma queda d’água
no curso de um rio, ocasionada pela existência de um degrau no perfil longitudinal do
mesmo. As causas da existência dessas diferenças de nível no leito do rio podem estar
ligadas a falhas, dobras, erosão diferencial, diques. No sopé das cachoeiras geralmente
há o aparecimento de “marmitas de gigante” ou caldeirões, produzidos pelo choque das
correntes fluviais. Geralmente as águas carregam sedimentos de diversas dimensões
depositados em suspensão, que são responsáveis pela escavação das marmitas de
turbilhonamento (Figura 2).
Figura 2 - Esquema demonstrando o movimento de turbilhonamento responsável por escavar as
“marmitas de gigante” na rocha. Processo semelhante ao que ocorre em Pilões/PB. Fonte:
http://geografia2bachillerato.files.wordpress.com/2011/12/09_formacic3b3n_marmita.jpg
As “marmitas de gigante”, além do seu valor geológico e geomorfológico,
representam um importante elemento da cultura pilonense, uma vez que se configuram
em identidade cultural do município. Relatos históricos afirmam que no fim do século
XVIII e início do século XIX, a região era palco das travessias de tropeiros e carros de
bois que transportavam as riquezas do Vale do Mamanguape ao Sertão paraibano.
Acredita-se que foi graças ao trajeto desses tropeiros e mercadores que transportavam
produtos nos lombos de animais, que aconteceram neste lugar as primeiras transações
comerciais, isto porque os usuários daquele arcaico sistema de transporte, em épocas
chuvosas quando o acesso se tornava muito difícil pelas estradas carroçais, não tinham
como levar seus produtos (em sua grande maioria perecíveis) e, para evitar prejuízo
maior, “desfaziam-se” das mercadorias vendendo-as a baixos preços aos caminhantes.
Essa aglomeração peridica de pessoas, com o tempo, deu inicio ao povoado batizado de
“Pilões” em razão das pedras esculpidas pelo rio Araçagi-Mirim em forma de “pilão” e,
por serem abundante na região, deu se a origem ao topônimo “Pilões” (no plural). Deste
modo, uma feição geológico-geomorfológica ganha um maior valor, enraizando-se na
identidade cultural de um povo, nomeando seu território e configurando-se em parte do
seu patrimônio natural em sua porção abiótica: o patrimônio geológico, que representa
um conjunto de geossítios que se destacam entre a geodiversidade local.
De acordo com Stanley (2000), a geodiversidade pode ser entendida como a
“variedade de ambientes geológicos, fenômenos e processos ativos geradores de
paisagem (relevo), rochas, minerais, fósseis, solos e outros depósitos superficiais que
constituem a base para a vida na Terra”. Os geossítios são partes excepcionais da
geodiversidade de uma região (afloramentos, cachoeiras, feições geomorfológicas
peculiares) e, o conjunto desses, configura-se no patrimônio geológico desta mesma
região. Em Pilões/PB, cada um das “marmitas de gigante” constitui em um elemento da
geodiversidade local. Sua singularidade as agrupa como um elemento que se destaca na
paisagem, justamente por atribuir identidade cultural a região, além de elementos de
caráter educativo e cientifico, podendo ser classificada como um potencial geossítio.
Segundo Brilha (2005), uma área pode ser considerada “geossítio” quando houver
um ou mais elementos da geodiversidade, que se encontrem bem delimitados
geograficamente e que apresentem um valor singular do ponto de vista científico,
pedagógico, cultural, turístico ou outro. Desta forma, é inegável a aptidão para o
conjunto de “marmitas de gigante” de Poço Escuro - Pilões/PB ser considerado um
potencial geossítio, uma vez que, além de todo esse arcabouço cultural a elas atribuído,
pode se configurar em um importante subsídio para a divulgação das Geociências entre
os visitantes e também, servir de “laboratório ao ar livre” para aulas de campo de cursos
de Geografia e Geologia, destacando especialmente os resultados dos processos
erosivos decorrentes da ação fluvial para construção das paisagens (Figura 3).
Figura 3 - Ação erosiva das águas no processo de formação de “marmitas de gigante” no rio
Araçagi-Mirin. Foto: Jailson Cardoso (2012).
O patrimônio geológico pode ser definido como “um conjunto de recursos
naturais não renováveis, de valor científico, cultural ou educativo, que permitem
conhecer, estudar e interpretar a evolução da história geológica da Terra e os processos
que a modelaram.” (Valcarce & Cortés 1996 apud Araújo, 2005). Pelos mesmos
motivos que justificam as “marmitas de gigante” de Pilões/PB como potencial geossítio,
as mesmas podem também ser consideradas como o principal elemento do “patrimônio
geológico” pilonense, uma vez que simbolizam a identidade natural e cultural do lugar.
Desta forma, as mesmas merecem ser protegidas através de uma estratégia de
geoconservação adequada para a realidade local, visando o uso sustentável das mesmas
(Figura 4).
Brilha et al. (2006), enfatiza ainda que a geoconservação tem como objetivo
principal em proteger e valorizar o patrimônio geológico, patrimônio o qual consiste no
conjunto de geossítios previamente inventariados e caracterizados numa determinada
região. Dentre algumas medidas que podem ser consideradas interessantes, o
geoturismo é o que mais se aplicaria a realidade local, uma vez que ordenaria o turismo
já existente, criando mecanismos para divulgação de conhecimento sobre a
geologia/geomorfologia da área e, além disso, envolveria a comunidade local em
atividades sustentáveis que gerariam renda e desenvolvimento local sustentável.
De acordo com Ruckys (2007), o geoturismo pode ser entendido como:
“Um segmento da atividade turística que tem o patrimônio geológico como
seu principal atrativo e busca sua proteção por meio da conservação de seus
recursos e da sensibilização do turista, utilizando, para isto, a interpretação
deste patrimônio tornando-o acessível ao público leigo, além de promover a
sua divulgação e o desenvolvimento das ciências da Terra.”
Figura 4 - Esquema mostrando os pilares da geoconservação.
Fonte: http://cipgeo.iesa.ufg.br/uploads/195/original_logo.jpg?1347980977
O potencial geoturístico do Poço Escuro, onde estão situadas as “marmitas de
gigante” é muito expressivo, uma vez que a comunidade em questão já apresenta
relevância turística para o município de Pilões. Na área já é comum a prática de turismo
de lazer, especialmente nas piscinas naturais formadas pelo represamento das águas do
rio Araçagi-Mirim em escavações provocadas pela erosão no leito rochoso, atraindo um
fluxo considerável de visitantes, especialmente nos feriados e finais de semana.
A área é conhecida localmente como um balneário ecológico que, além de outros
elementos da geodiversidade, abriga ainda um das mais importantes elementos que
constituem o patrimônio geológico de Pilões/PB, as “marmitas de gigante” escavadas ao
longo do curso do rio e que configuram uma singularidade belíssima a paisagem, além
de servir como atrativo a visitantes que se impressionam com o formato circular dessas
feições, polidas pelas forças das águas (Figura 5).
Figura 5 – (A, B, C e D) “Marmitas de gigante”, geoformas esculpidas pela ação erosiva das
águas no leito do rio Araçagi- Mirim, Pilões/PB. Foto: Jailson Cardoso (2012).
À montante da área onde estão as marmitas, encontra-se uma cachoeira, em cuja
base também se encontra piscinas naturais. Nas paredes rochosas da mesma há
escrituras rupestres ainda não estudadas, elemento arqueológico este que ressalta ainda
mais a necessidade de geoconservação deste potencial geossítio. Nas proximidades
existe ainda a “Pedra do espinho”, formação rochosa com mais de 400m de altitude,
muito utilizada para o turismo de aventura e prática de esportes radicais (como o
rappel), além de servir, por exemplo, como área para treinamento de soldados do corpo
A B
C D
de bombeiros. Próximo ao sopé desse grande afloramento rochoso encontra-se uma
gruta conhecida por “Loca do Major”, ainda a ser estudada e explorada.
Atualmente o município de Pilões, recebe muitos turistas para suas cachoeiras e
piscinas naturais, porém ocorre um turismo desequilibrado e sem planejamento
ambiental adequado. Contudo, no município há um potencial enorme para a exploração
do turismo natural, especialmente em seu meio abiótico (geoturismo), porem, sem
esquecer que este está intimamente ligada aos elementos do meio biótico
(biodiversidade), servindo como base para sua existência.
O grande problema encontrado é a poluição dos rios que cortam o município de
Pilões, pois detritos e esgotos são lançados diretamente e sem tratamento algum nos
cursos d’água, contaminando suas águas. As condições de saneamento básico no
município são precárias, o que de fato contribui pra a diminuição do interesse pelos
banhos de rio, subutilizando essas riquezas geológicas e geomorfológicas, que tanto
carecem de estratégias de geoconservação adequadas a sua realidade e que incentivem
na conservação do patrimônio geológico pilonense dada sua importância, uma vez que,
além de relevância educacional e cientifica, o mesmo faz parte da identidade local, sem
contar que este patrimônio está sujeito a degradações através da ação antrópica, que
interfere negativamente em muitos casos, com atitudes pouco conscientes como a
deposição de lixo nos afloramentos e e derrubada da mata ciliar, intensificando os
processos erosivos nos rios (erosão lateral) e assoreamento dos mesmos.
4. CONCLUSÕES
De acordo com as informações coletadas e levando em consideração o quadro
natural do município de Pilões/PB, que apresenta um notável patrimônio geológico,
composta por elementos da geodiversidade como cachoeiras, furnas, piscinas naturais,
esculturas rupestres, afloramentos rochosos e as conhecidas “marmitas de gigante” que
deram nome ao município, a implantação do geoturismo seria uma alternativa muito
válida, pois valorizaria o contexto histórico-cultural, além de repassar conhecimentos
geológicos e geomorfológicos em linguagem acessível para os visitantes (turistas).
Através das analises in lócus realizadas para este trabalho, sugere-se que seja
desenvolvida, em caráter de urgência, uma estratégia de geoconservação voltada para o
potencial geossítio das “marmitas de gigante” presentes no povoado de Poço Escuro,
objeto de estudo deste trabalho. Essa estratégia deve conter medidas que se adaptem as
peculiaridades da região, de modo a garantir que estas áreas estarão protegidas contra
vandalismos e demais depredações, para só então, começar a ser instalado o turismo de
base geológica (geoturismo) e os meios interpretativos para divulgar a geodiversidade
local entre os visitantes, de modo a promover sua valorização.
Os moradores da localidade também se beneficiariam, pois poderiam aumentar
sua fonte renda de maneira sustentável, utilizando os recursos da geodiversidade local
(“marmitas”) através de trilhas guiadas ao longo dos rios, além de oferecer serviços
correlacionados (prática de esportes radicais, hospedagem, alimentação). Desta forma,
os mesmo poderiam desfrutar das paisagens de forma mais satisfatória, agregando lazer
e aprendizado, além de contribuir para a geoconservação dessas áreas.
REFERÊNCIAS
AB’SABER, A. N., MARIGO, L. C. Ecossistemas do Brasil. São Paulo: Metalivre,
2009.
ARAÚJO, E. L. da S. Geoturismo: conceptualização, implementação e exemplo de
aplicação ao Vale do Rio Douro no Setor Porto-Pinhão. 2005. Dissertação (Mestrado
em Ciências do Ambiente). Escola de Ciências, Universidade do Minho, Minho, 2005.
219 f.
BRILHA. J. Patrimônio Geológico e Geoconservação: A conservação da natureza
na sua vertente geológica. Braga-Portugal, 2005. Disponível em:
http://www.dct.uminho.pt/docentes/pdfs/jb_livro.pdf, acesso em: 08/01/13.
BRILHA, J., Dias, G., Pereira, D. I.. A geoconservação e o ensino/aprendizagem da
Geologia. In: SIMPÓSIO IBÉRICO DO ENSINO DA GEOLOGIA. 2006. Aveiro-
Portugal. Anais. Universidade de Aveiro, 2006. p. 445-448. Disponível em:
http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/5368/1/brilha_dias_pereira_sieg.pdf
, acesso em: 10/02/2013.
CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia. 2ª Ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1980.
CPRM - Serviço Geológico do Brasil. Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por
Água Subterrânea. Diagnóstico do município de Pilões, Estado da Paraíba.
Organização: MASCARENHAS, J. C., BELTRÃO, B. A., SOUZA JUNIOR, L. C.,
MORAIS, F., MENDES, V. A., MIRANDA J. L. F.. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.
11 p. + anexos.
HENRIQUE, F. M.; FERNANDES, H.. Análise dos processos erosivos no município de
Pilões/PB. Revista Sociedade e Território. Natal/RN, v. 23, nº 2, p. 74-89.
Julho/dezembro, 2011. Disponível em:
http://www.cchla.ufrn.br/revset/index.php/revset/article/view/27/12< Acessado em:
05/12/12.
GUERRA, A. T,; GUERRA, A. J. T.. Novo dicionário geológico-geomorfológico.
7ª.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. 2009. 648 p.
IBGE. Dados do município de Pilões/PB. IBGE-Cidades. Censo 2010. Disponível em:
http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?, acesso em 08/02/13
PRESS, F., SIEVER, R., GROTZINGER, J., JORDAN, T. H. Para entender a Terra.
4. ed. Bookman. Porto Alegre, 2006.
RUCHKYS, U. A. Patrimônio Geológico e Geoconservação no Quadrilátero
Ferrífero, Minas Gerais: potencial para a criação de um geoparque da UNESCO.
2007. Tese de Doutorado. Instituto de Geociências, Universidade Federal de Minas
Gerais, Belo Horizonte, 211p.
STANLEY, M. Geodiversity. In: Earth Heritage. 14: 15-18. 2000.

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Potencial Geoturístico PB

  • 1. O Potencial Geoturístico do Município de Pilões/PB: as “marmitas de gigante” e seu valor geológico e geomorfológico e cultural Jailson da Silva Cardoso¹; Gilvânia Ribeiro Rocha¹; Edjane Maria dos Santos² ¹ Graduandos em Geografia do Depto. de Geografia, UEPB/Guarabira. Emails: jailsongeografia2010@hotmail.com; gilvaniaribeirorocha@hotmail.com ² Doutoranda e Msc. em Geociências pelo Programa de Pós-Graduação em Geociências, UFPE. (Orientadora). Email: edjane.maria@ufpe.br Resumo: O presente trabalho apresenta um levantamento a respeito do patrimônio geológico/geomorfológico da comunidade de Poço Escuro, município de Pilões/PB, destacando a presença das geoformas conhecidas como “marmitas de gigante”, formas circulares e côncavas esculpidas em decorrência da erosão fluvial. Através dessa análise, estimou-se ainda o potencial para implantação do turismo de base geológica (geoturismo) na região, levando em consideração a realidade local, seja no caráter natural, político e socioeconômico. Para conseguir chegar aos objetivos propostos, o trabalho de pesquisa foi dividido em etapas de gabinete e campo. Na fase de gabinete foi realizada ampla revisão bibliográfica a repeito do meio físico da referida área de estudos, além de temas voltados para a questão do patrimônio geológico, geodiversidade, geoconservação e geoturismo. Em campo, foram realizadas análises através de fichas de catalogação do geossítio específicas, além de documentação fotográfica e medições da área. Como resultados, pode-se concluir que as “marmitas de gigante” presentes em Pilões/PB, além de sua importância cultural, uma vez que dão nome ao município e representam um importante elemento da identidade local, possuem um grande valor estético, cultural e educativo, agrupando qualidades que as tornam aptas a se tornarem em um novo roteiro geoturístico para a região. Porém, para instalar mecanismos para o geoturismo é necessário que seja elaborada, primeiramente, uma estratégia de geoconservação adaptada à realidade local e que vise, além da valorização do patrimônio geológico da região, medidas de proteção adequadas para que essas estruturas não sejam degradadas pelos impactos causados pelo grande fluxo de visitantes. Desta forma, o geoturismo instalado no município de Pilões/PB, tende a se configurar em uma importante ferramenta para o uso sustentável dessas áreas, promovendo uma maior consciência ambiental, a divulgação da ciência e a geoconservação do patrimônio geológico, além do desenvolvimento socioeconômico da região, envolvendo a comunidade local. Palavras-Chave: geoturismo, geoconservação, Pilões/PB, Poço Escuro, “marmitas de gigante”
  • 2. 1. INTRODUÇÃO Os rios possuem grande importância na construção das paisagens e contribuem para a modificação das mesmas através dos processos erosivos e de transporte e deposição de sedimentos. Ao longo de cursos de rios surgiram grandes civilizações e inegável é sua importância para a humanidade, seja no caráter econômico, histórico ou cultural. São muitas as histórias e lendas construídas às margens dos mesmos que, na maioria dos casos, são repassadas entre diversas gerações e configuram um forte elemento da identidade cultural dos habitantes dessas áreas ribeirinhas. No município de Pilões/PB, os rios Araçagi e Araçagi-Mirim possuem um conjunto de valores, práticas e crenças que apresentam significados especiais para os moradores da região. Ambos servem ainda como limites naturais de demarcação geográfica, ou seja, a territorialidade do município está diretamente ligada à existência desses rios. Outro fator interessante que é característico do município de Pilões está pautado na geomorfologia do local, com destaque para a presença de geoformas circulares e côncavas, ocasionadas pela ação erosiva das águas fluviais, que escavam as rochas. Essas formas são conhecidas popularmente como “marmitas de gigante” e representam um atrativo turístico para visitantes da localidade e de regiões próximas. No intuído de valorizar e proteger essas áreas de interesse geológico, além de promover o uso sustentável das mesmas como fonte de renda e conhecimento para a população do entorno e divulgação do patrimônio geológico da região entre os visitantes, o presente trabalho tem como principal objetivo trazer um levantamento da geodiversidade presente no município de Pilões/PB, mais precisamente na comunidade conhecida como Poço Escuro, que se destaca pela presença das “marmitas de gigante”. Através dessa analise, tornou-se possível avaliar o potencial da área para a implantação do turismo de base geológica ou geoturismo, além de sugerir mecanismos que facilitem sua implantação, através de uma estratégia de geoconservação adaptada a realidade local e que contempla uma série de medidas específicas. 2. MATERIAL E MÉTODOS O trabalho de pesquisa foi dividido em etapas de gabinete e campo. Na fase de gabinete foi realizada revisão bibliográfica e cartográfica da área de estudos para caracterização do meio físico, além de leituras sobre temáticas envolvendo temas como geodiversidade, patrimônio geológico, geoconservação e geoturismo. Na etapa de campo foram realizadas sucessivas visitas a área de estudos para realização de levantamento fotográfico, coleta de dados in situ e preenchimento de fichas de campo pré-elaboradas para caracterização dos geossítios. Por fim, os dados foram organizados e analisados de modo a identificar o potencial geoturístico das “marmitas de gigante” presentes no município de Pilões/PB. 3. RESULTADOS E DISCUSSÕES O município de Pilões está localizado na Microrregião do Brejo e na Mesorregião Agreste Paraibano do Estado da Paraíba CPRM (2005). De acordo com dados do mais recente Censo (IBGE, 2010), o município abrange uma área territorial de 64 km² e abriga uma população de 6.978 habitantes (Figura 1). A área em estudo está inserida na unidade geoambiental do Planalto da Borborema com relevo característico do Pré- Cambriano o relevo local destaca-se por apresentar relevo ondulado a fortemente ondulado, com trechos montanhosos, formando um conjunto de topos arredondados, vertentes convexas e valas em forma de “V”.
  • 3. Segundo Ab’saber (2009) ressalta que no Planalto da Borborema uma espécie de “maciço central” do Nordeste, posição para o leste, há a predominância de matas de encostas na vertente leste e sudeste no platô cristalino. E que em alguns casos, a umidade vinda de sudeste e leste contribuem para o desenvolvimento de matas cimeiras, de encostas e de piemonte. Figura 1 - Mapa de localização da microrregião do Brejo e do município de Pilões/PB. Fonte: Henrique e Fernandes (2011). A malha hidrográfica do município é composta, entre outros cursos d’água, pelo rio Araçagi-Mirim, afluente do rio Mamanguape. Geomorfologicamente, é notória a formação de feições conhecidas como “marmitas de gigante”, que se tratam de geoformas circulares e côncavas esculpidas nas rochas através da ação erosiva das águas ao longo do curso do rio. Para este trabalho, foram estudadas as evidencias de “marmitas de gigante”, mais precisamente, na comunidade do Poço Escuro, município de Pilões/PB. A comunidade do Poço Escuro é famosa pela presença desses elementos da geodiversidade, que já se configuram em atrativos turísticos de influencia local e regional, porém, com estrutura carente e sem meios interpretativos adequados. Segundo Press et al. (2006), um dos principais agentes geológicos que atuam na superfície da Terra são os rios, na medida em que ocasionam a erosão das rochas e transportam e depositam areia, lama e cascalho. Todos os rios, desde que sejam pequenos riachos até os caudalosos, são proeminentes escultores da paisagem. De acordo com Christofoletti (1980):
  • 4. “A turbulência e a velocidade estão intimamente relacionadas com o trabalho que o rio executa, isto é, erosão, transporte e deposição dos detritos. Para que o trabalho se efetue, é necessário verificar a energia de um rio, tanto a potencial quanto a cinética.” Guerra e Guerra (2009) mencionam as cachoeiras como sendo, uma queda d’água no curso de um rio, ocasionada pela existência de um degrau no perfil longitudinal do mesmo. As causas da existência dessas diferenças de nível no leito do rio podem estar ligadas a falhas, dobras, erosão diferencial, diques. No sopé das cachoeiras geralmente há o aparecimento de “marmitas de gigante” ou caldeirões, produzidos pelo choque das correntes fluviais. Geralmente as águas carregam sedimentos de diversas dimensões depositados em suspensão, que são responsáveis pela escavação das marmitas de turbilhonamento (Figura 2). Figura 2 - Esquema demonstrando o movimento de turbilhonamento responsável por escavar as “marmitas de gigante” na rocha. Processo semelhante ao que ocorre em Pilões/PB. Fonte: http://geografia2bachillerato.files.wordpress.com/2011/12/09_formacic3b3n_marmita.jpg As “marmitas de gigante”, além do seu valor geológico e geomorfológico, representam um importante elemento da cultura pilonense, uma vez que se configuram em identidade cultural do município. Relatos históricos afirmam que no fim do século XVIII e início do século XIX, a região era palco das travessias de tropeiros e carros de bois que transportavam as riquezas do Vale do Mamanguape ao Sertão paraibano. Acredita-se que foi graças ao trajeto desses tropeiros e mercadores que transportavam produtos nos lombos de animais, que aconteceram neste lugar as primeiras transações comerciais, isto porque os usuários daquele arcaico sistema de transporte, em épocas chuvosas quando o acesso se tornava muito difícil pelas estradas carroçais, não tinham como levar seus produtos (em sua grande maioria perecíveis) e, para evitar prejuízo maior, “desfaziam-se” das mercadorias vendendo-as a baixos preços aos caminhantes. Essa aglomeração peridica de pessoas, com o tempo, deu inicio ao povoado batizado de “Pilões” em razão das pedras esculpidas pelo rio Araçagi-Mirim em forma de “pilão” e,
  • 5. por serem abundante na região, deu se a origem ao topônimo “Pilões” (no plural). Deste modo, uma feição geológico-geomorfológica ganha um maior valor, enraizando-se na identidade cultural de um povo, nomeando seu território e configurando-se em parte do seu patrimônio natural em sua porção abiótica: o patrimônio geológico, que representa um conjunto de geossítios que se destacam entre a geodiversidade local. De acordo com Stanley (2000), a geodiversidade pode ser entendida como a “variedade de ambientes geológicos, fenômenos e processos ativos geradores de paisagem (relevo), rochas, minerais, fósseis, solos e outros depósitos superficiais que constituem a base para a vida na Terra”. Os geossítios são partes excepcionais da geodiversidade de uma região (afloramentos, cachoeiras, feições geomorfológicas peculiares) e, o conjunto desses, configura-se no patrimônio geológico desta mesma região. Em Pilões/PB, cada um das “marmitas de gigante” constitui em um elemento da geodiversidade local. Sua singularidade as agrupa como um elemento que se destaca na paisagem, justamente por atribuir identidade cultural a região, além de elementos de caráter educativo e cientifico, podendo ser classificada como um potencial geossítio. Segundo Brilha (2005), uma área pode ser considerada “geossítio” quando houver um ou mais elementos da geodiversidade, que se encontrem bem delimitados geograficamente e que apresentem um valor singular do ponto de vista científico, pedagógico, cultural, turístico ou outro. Desta forma, é inegável a aptidão para o conjunto de “marmitas de gigante” de Poço Escuro - Pilões/PB ser considerado um potencial geossítio, uma vez que, além de todo esse arcabouço cultural a elas atribuído, pode se configurar em um importante subsídio para a divulgação das Geociências entre os visitantes e também, servir de “laboratório ao ar livre” para aulas de campo de cursos de Geografia e Geologia, destacando especialmente os resultados dos processos erosivos decorrentes da ação fluvial para construção das paisagens (Figura 3). Figura 3 - Ação erosiva das águas no processo de formação de “marmitas de gigante” no rio Araçagi-Mirin. Foto: Jailson Cardoso (2012).
  • 6. O patrimônio geológico pode ser definido como “um conjunto de recursos naturais não renováveis, de valor científico, cultural ou educativo, que permitem conhecer, estudar e interpretar a evolução da história geológica da Terra e os processos que a modelaram.” (Valcarce & Cortés 1996 apud Araújo, 2005). Pelos mesmos motivos que justificam as “marmitas de gigante” de Pilões/PB como potencial geossítio, as mesmas podem também ser consideradas como o principal elemento do “patrimônio geológico” pilonense, uma vez que simbolizam a identidade natural e cultural do lugar. Desta forma, as mesmas merecem ser protegidas através de uma estratégia de geoconservação adequada para a realidade local, visando o uso sustentável das mesmas (Figura 4). Brilha et al. (2006), enfatiza ainda que a geoconservação tem como objetivo principal em proteger e valorizar o patrimônio geológico, patrimônio o qual consiste no conjunto de geossítios previamente inventariados e caracterizados numa determinada região. Dentre algumas medidas que podem ser consideradas interessantes, o geoturismo é o que mais se aplicaria a realidade local, uma vez que ordenaria o turismo já existente, criando mecanismos para divulgação de conhecimento sobre a geologia/geomorfologia da área e, além disso, envolveria a comunidade local em atividades sustentáveis que gerariam renda e desenvolvimento local sustentável. De acordo com Ruckys (2007), o geoturismo pode ser entendido como: “Um segmento da atividade turística que tem o patrimônio geológico como seu principal atrativo e busca sua proteção por meio da conservação de seus recursos e da sensibilização do turista, utilizando, para isto, a interpretação deste patrimônio tornando-o acessível ao público leigo, além de promover a sua divulgação e o desenvolvimento das ciências da Terra.” Figura 4 - Esquema mostrando os pilares da geoconservação. Fonte: http://cipgeo.iesa.ufg.br/uploads/195/original_logo.jpg?1347980977
  • 7. O potencial geoturístico do Poço Escuro, onde estão situadas as “marmitas de gigante” é muito expressivo, uma vez que a comunidade em questão já apresenta relevância turística para o município de Pilões. Na área já é comum a prática de turismo de lazer, especialmente nas piscinas naturais formadas pelo represamento das águas do rio Araçagi-Mirim em escavações provocadas pela erosão no leito rochoso, atraindo um fluxo considerável de visitantes, especialmente nos feriados e finais de semana. A área é conhecida localmente como um balneário ecológico que, além de outros elementos da geodiversidade, abriga ainda um das mais importantes elementos que constituem o patrimônio geológico de Pilões/PB, as “marmitas de gigante” escavadas ao longo do curso do rio e que configuram uma singularidade belíssima a paisagem, além de servir como atrativo a visitantes que se impressionam com o formato circular dessas feições, polidas pelas forças das águas (Figura 5). Figura 5 – (A, B, C e D) “Marmitas de gigante”, geoformas esculpidas pela ação erosiva das águas no leito do rio Araçagi- Mirim, Pilões/PB. Foto: Jailson Cardoso (2012). À montante da área onde estão as marmitas, encontra-se uma cachoeira, em cuja base também se encontra piscinas naturais. Nas paredes rochosas da mesma há escrituras rupestres ainda não estudadas, elemento arqueológico este que ressalta ainda mais a necessidade de geoconservação deste potencial geossítio. Nas proximidades existe ainda a “Pedra do espinho”, formação rochosa com mais de 400m de altitude, muito utilizada para o turismo de aventura e prática de esportes radicais (como o rappel), além de servir, por exemplo, como área para treinamento de soldados do corpo A B C D
  • 8. de bombeiros. Próximo ao sopé desse grande afloramento rochoso encontra-se uma gruta conhecida por “Loca do Major”, ainda a ser estudada e explorada. Atualmente o município de Pilões, recebe muitos turistas para suas cachoeiras e piscinas naturais, porém ocorre um turismo desequilibrado e sem planejamento ambiental adequado. Contudo, no município há um potencial enorme para a exploração do turismo natural, especialmente em seu meio abiótico (geoturismo), porem, sem esquecer que este está intimamente ligada aos elementos do meio biótico (biodiversidade), servindo como base para sua existência. O grande problema encontrado é a poluição dos rios que cortam o município de Pilões, pois detritos e esgotos são lançados diretamente e sem tratamento algum nos cursos d’água, contaminando suas águas. As condições de saneamento básico no município são precárias, o que de fato contribui pra a diminuição do interesse pelos banhos de rio, subutilizando essas riquezas geológicas e geomorfológicas, que tanto carecem de estratégias de geoconservação adequadas a sua realidade e que incentivem na conservação do patrimônio geológico pilonense dada sua importância, uma vez que, além de relevância educacional e cientifica, o mesmo faz parte da identidade local, sem contar que este patrimônio está sujeito a degradações através da ação antrópica, que interfere negativamente em muitos casos, com atitudes pouco conscientes como a deposição de lixo nos afloramentos e e derrubada da mata ciliar, intensificando os processos erosivos nos rios (erosão lateral) e assoreamento dos mesmos. 4. CONCLUSÕES De acordo com as informações coletadas e levando em consideração o quadro natural do município de Pilões/PB, que apresenta um notável patrimônio geológico, composta por elementos da geodiversidade como cachoeiras, furnas, piscinas naturais, esculturas rupestres, afloramentos rochosos e as conhecidas “marmitas de gigante” que deram nome ao município, a implantação do geoturismo seria uma alternativa muito válida, pois valorizaria o contexto histórico-cultural, além de repassar conhecimentos geológicos e geomorfológicos em linguagem acessível para os visitantes (turistas). Através das analises in lócus realizadas para este trabalho, sugere-se que seja desenvolvida, em caráter de urgência, uma estratégia de geoconservação voltada para o potencial geossítio das “marmitas de gigante” presentes no povoado de Poço Escuro, objeto de estudo deste trabalho. Essa estratégia deve conter medidas que se adaptem as peculiaridades da região, de modo a garantir que estas áreas estarão protegidas contra vandalismos e demais depredações, para só então, começar a ser instalado o turismo de base geológica (geoturismo) e os meios interpretativos para divulgar a geodiversidade local entre os visitantes, de modo a promover sua valorização. Os moradores da localidade também se beneficiariam, pois poderiam aumentar sua fonte renda de maneira sustentável, utilizando os recursos da geodiversidade local (“marmitas”) através de trilhas guiadas ao longo dos rios, além de oferecer serviços correlacionados (prática de esportes radicais, hospedagem, alimentação). Desta forma, os mesmo poderiam desfrutar das paisagens de forma mais satisfatória, agregando lazer e aprendizado, além de contribuir para a geoconservação dessas áreas.
  • 9. REFERÊNCIAS AB’SABER, A. N., MARIGO, L. C. Ecossistemas do Brasil. São Paulo: Metalivre, 2009. ARAÚJO, E. L. da S. Geoturismo: conceptualização, implementação e exemplo de aplicação ao Vale do Rio Douro no Setor Porto-Pinhão. 2005. Dissertação (Mestrado em Ciências do Ambiente). Escola de Ciências, Universidade do Minho, Minho, 2005. 219 f. BRILHA. J. Patrimônio Geológico e Geoconservação: A conservação da natureza na sua vertente geológica. Braga-Portugal, 2005. Disponível em: http://www.dct.uminho.pt/docentes/pdfs/jb_livro.pdf, acesso em: 08/01/13. BRILHA, J., Dias, G., Pereira, D. I.. A geoconservação e o ensino/aprendizagem da Geologia. In: SIMPÓSIO IBÉRICO DO ENSINO DA GEOLOGIA. 2006. Aveiro- Portugal. Anais. Universidade de Aveiro, 2006. p. 445-448. Disponível em: http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/5368/1/brilha_dias_pereira_sieg.pdf , acesso em: 10/02/2013. CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia. 2ª Ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1980. CPRM - Serviço Geológico do Brasil. Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea. Diagnóstico do município de Pilões, Estado da Paraíba. Organização: MASCARENHAS, J. C., BELTRÃO, B. A., SOUZA JUNIOR, L. C., MORAIS, F., MENDES, V. A., MIRANDA J. L. F.. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005. 11 p. + anexos. HENRIQUE, F. M.; FERNANDES, H.. Análise dos processos erosivos no município de Pilões/PB. Revista Sociedade e Território. Natal/RN, v. 23, nº 2, p. 74-89. Julho/dezembro, 2011. Disponível em: http://www.cchla.ufrn.br/revset/index.php/revset/article/view/27/12< Acessado em: 05/12/12. GUERRA, A. T,; GUERRA, A. J. T.. Novo dicionário geológico-geomorfológico. 7ª.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. 2009. 648 p. IBGE. Dados do município de Pilões/PB. IBGE-Cidades. Censo 2010. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?, acesso em 08/02/13 PRESS, F., SIEVER, R., GROTZINGER, J., JORDAN, T. H. Para entender a Terra. 4. ed. Bookman. Porto Alegre, 2006. RUCHKYS, U. A. Patrimônio Geológico e Geoconservação no Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais: potencial para a criação de um geoparque da UNESCO. 2007. Tese de Doutorado. Instituto de Geociências, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 211p. STANLEY, M. Geodiversity. In: Earth Heritage. 14: 15-18. 2000.