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ANÁLISE PARCIAL DAS POTENCIALIDADES NATURAIS CACHOEIRA DE
OURICURÍ PILÕES/PB: UMA PERSPECTIVA PARA O DESENVOLVIMENTO DO
ECOTURISMO

    PARTIAL ANALYSIS OF NATURAL POTENTIAL OF THE OURICURI WATERFALL
       PILÕES/PB: A PERSPECTIVE FOR THE DEVELOPMENT OF ECOTOURISM

                                                                         CARDOSO, Jailson da silva
                                                  Graduando em Geografia UEPB/CH/DG/campus III
                                                         E-mail: jailsongeografia2010@hotmail.com

                                                                      SANTOS, Edinilza Barbosa dos
                                                               Profª.Ms.da UEPB/CH/DG/Campus III
                                                                      E-mail: edinilza@yahoo.com.br

                                                                 ALVES, Carlos Antônio Belarmino
                                                 Profº. Ms. da UEPB/CH/DG/Campus III - Orientador
                                                                    c_belarminoalves@hotmail.com


RESUMO

A Cachoeira de Ouricuri, situada nos domínios da bacia hidrográfica do Mamanguape e recortado
pelo rio Araçagi, sendo um dos seus afluentes na Paraíba. Encontra-se encravada numa região de
relevo pouco movimentado com vales profundos, estreitos dessecados. O objetivo dessa pesquisa e
desenvolver um levantamento parcial das potencialidades ecológicas cênicas e contemplativas do
vale do Ouricuri-pilões/PB, onde tem como ícone a cachoeira que tem atraído turistas pesquisadores
e populares de toda região. Na perspectiva de dinamizar o desenvolvimento do ecoturismo dessa
região tendo como base a manutenção do equilíbrio natural e do meio ambiente. O município de
Pilões/PB está inserido na mesorregião do agreste e microrregião do brejo paraibano, pertencente à
unidade Geoambiental do Planalto da Borborema, dotada de grandes mananciais hídricos,
cachoeiras, vegetação exuberante que facilita a contemplação de belezas cênicas sendo capaz de
atrair turistas, gerando emprego e renda. A metodologia utilizada procurou valorizar a pesquisa
qualitativa somada a pesquisa empírica, na qual ocorreram observações sistemáticas na referida em
épocas de chuvas e de estiagens, com a aplicação de questionários com perguntas semi-estruturadas
e entrevistas. Será realizado um levantamento bibliográfico que nos auxiliará na definição dos
autores utilizados nos procedimentos teóricos e metodológicos. Será ainda realizado visita in locu
para se detectar as potencialidades, versadas, através do conhecimento popular dos moradores da
área em estudo. Os resultados preliminares nos deram conta das potencialidades existente e na
certeza da geração de emprego e renda. Se bem planejadas e com a efetivação de parceria com
instituições governamentais. Podemos concluir que essa potencialidade será à base do
desenvolvimento da região, se organizado o espaço com infraestrutura para aqueles que ali
freqüentam como turista. Sendo necessária ainda a atuação eficaz da mídia para divulgar o produto
turístico.

Palavras-chave: Cachoeira do Ouricuri, meio ambiente, potencialidades naturais.


ABSTRACT

The Ouricuri waterfall, located in the areas of the Mamaguape watershed and cut by the Araçagi
river, being one of its affluents in Paraíba, is set in a little moving relief region, with deep valleys,
2

narrow and dried. The purpose of this research is to develop a partial statistics of scenic and
contemplative ecological potential of Ouricuri Pilões/PB valley, where there is as icon waterfall that
has attracted tourists, researchers and popular from the region. In order to facilitate the development
of ecotourism in this region based on maintaining the natural balance and the environment. Pilões
city is inserted in the middle region of the rough and microregion of Parayban swamp, belonging to
the Geoenvironmental unit Borborema upland, endowed with large water fountains, waterfalls, lush
vegetation, which facilitates the contemplation of the scenic beauty, being able to attract tourists,
producing employment and income. The methodology sought to make qualitative research, coupled
with empirical research, in which systematic observations occurred in that in times of rains and
droughts, with the use of questionnaires with semi-structured questions and interviews. It will be
performed a bibliographical statists that will assist us in definition of authors used in the theoretical
and methodological procedures. Visit will also be held in locus to detect the potential, versed in
residents’ popular knowledge of the area under study. Preliminary results made us realize the
existing potential and the certainty of employment and income generation. If well panned and with
criation of partnerships with government, we can conclude that this potential will be the basis for
development of the region, organizing the space with the infrastructure for those who go there as a
tourist, requiring yet effective performance of the media tospread the tourism product.

Key-words: The Ouricuri waterfall, environment, natural potential.



1. INTRODUÇÃO




            A diversidade vegetal da mata nativa do vale1 do Ouricurí apresenta uma paisagem de
belezas cênicas com a predominância de palmeiras conhecida vulgarmente por ouricuri (Syagrus
Coronata) no entorno da cachoeira. De acordo com RAMALHO C.I, (s.d) o ouricuri é uma espécie
de palmeira de característica da vegetação da região seca e semi- árida do Nordeste é uma planta
extrativista, de um potencial paisagístico e alimentício, ornamental. Sendo ainda conhecida por
Aricuri, Nicuri, Alicurí.


                        A vegetação do vale é constituída por árvores com tais características: caule longo,
                        com folheamentos densos, com característica da caatinga hipoxerófila a mesma
                        contém poucas cactáceas e bromélias. Em grande contraste com a cobertrura
                        vegetal dos diferentes tipos de caatinga ocorrem serras úmidas, baixos e brejos,
                        revestidos de florestas tropicais. O contraste ecossistêmico hidrológico é berrante
                        nesses setores de mudança rápida e radical de vegetação. Em meios as serras
                        úmidas, ocorrem solos de decomposição funda e pedogênese generalizada,
                        incluindo espécies arbóreas de Mata Atlânticas e relictas da flora Amazônica.
                        (LIMA 1966 apud AB’SABER 2009)

            As potencialidades paisagísticas do vale do Ouricuri bem como de formação de relevo.
De acordo com Guerra (1993) são características de vales topográficos em forma de V com terrenos

1
 GUERRA, Dicionário Geológico Geomorfológico, p.427. “Os vales são formas topográficas constituídas
por talvegues e duas vertentes com dois sistemas declives convergentes.”
3

argilosos a predominância de rochas cristalinas ou até mesmo de arenitos, onde aparecem vales
como vertentes abruptas, ou seja, vales em garganta. Na área em estudo percebe-se uma interligação
com a vegetação nativa e o relevo.
             O curso fluvial que recortam a declividade dos afloramentos rochosos2, ocasionando
uma grande queda d’água origina as cachoeiras. Segundo Jatobá; Lins (2003) com o aumento da
declividade de uma área causada pelo um rio ocorre um acréscimo da velocidade deste, quando esse
desnível topográfico é vertical formam-se as cachoeiras. Levando-se em conta os fatores
morfogenéticos, podem ser classificar nos seguintes tipos: cachoeiras em escarpa de falha e pelas
diferenças de durezas dos terrenos.
            Guerra e Guerra (2008) mencionam: A cachoeira como sendo, uma queda d’água no
curso de um rio, ocasionada pela existência de um degrau no perfil longitudinal do mesmo. As
causas da existência dessas diferenças de nível no leito do rio podem estar ligadas a falhas, dobras,
erosão diferencial, diques. No sopé da cachoeira geralmente há o aparecimento de marmitas ou
caldeirões, produzidos pelo choque das correntes fluviais. Geralmente as águas carregam
sedimentos de diversas dimensões depositados em suspensão, que são responsáveis pela escavação
das marmitas3 de turbilhonamento.
            Para Mariano Neto (2006) apud Costa (2006) A mesorregião agreste é influenciada pela
semi-aridez do sertão (clima quente-seco) e a umidade vinda do litoral (clima quente-úmido),
criando uma zona de transição natural. No entorno do brejo, a temperatura diminui em função do
Planalto da Borborema e dos ventos alísios do sudeste, provocando chuvas orográficas4 e deixando
o ambiente com clima mais ameno (frio).
            Segundo a Companhia de Pesquisa e de Recursos Minerais (CPRM, 2005), a cachoeira
de Ouricurí pertence ao município de Pilões que está localizado no estado da Paraíba inserido na
microrregião do brejo e na Mesorregião do Agreste paraibano, na unidade geoambiental no Planalto
da Borborema. Sua formação de relevo é de vales profundos, estreitos e dissecados5, e possui
afloramentos das rochas, há uma variação com altitude entre 650 a 1000 metros. A sede do
município possui uma altitude aproximada de 334 metros, com distância da capital de 117 km com
acesso a partir de Guarabira/PB a João Pessoa, pelas rodovias BR 230, BR 104, PB 079 e PB 067.




2
GUERRA, Dicionário Geológico Geomorfológico, p.5. “Toda e qualquer exposição de rocha na superfície da Terra.
3
  GUERRA, Dicionário Geológico Geomorfológico, p.6. “Buracos que aparecem nos leitos dos rios
produzidas pelas águas turbilhonares.”
4
  Ocorrem com a ascensão e o resfriamento do ar, quando tem de ultrapassar barreiras montanhosas.
(ALVES, s.d p.2)
5
  GUERRA, Dicionário Geológico Geomorfológico, p. 138. “Diz-se da paisagem trabalhada pelos agentes
erosivos."
4

           A pesquisa é de grande importância para messoregião do agreste paraibano visto está
localizado em um recorte de grande beleza cênica e complexos geomorfológicos que creditam ao
município potencialidades turísticas capazes de gerar emprego e renda.
           Essa pesquisa tem por objetivo desenvolver um levantamento parcial das
potencialidades ecológicas do vale do Ouricurí - Pilões/PB, na perspectiva de dinamizar o
desenvolvimento do ecoturismo dessa região, tendo como base a manutenção do equilíbrio natural e
do meio ambiente e sustentabilidade, utilizando-se dos recursos de maneira racional, deixando
como legado para futura geração sem intervir no meio ambiente.




2. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA




           Segundo Guerra e Cunha (2008), eles ressaltam que o meio ambiente é hoje, sem
dúvida, uma das grandes preocupações da humanidade, ao buscar melhorias na qualidade de vida e
na tentativa de preservar o patrimônio que a natureza produziu.
           Mendonça (1994) afirma que o meio ambiente é visto como um recurso a ser utilizado e
como tal deve ser analisado e protegido, de acordo com suas diferentes condições, numa atitude de
respeito, conservação e preservação. Em suas declarações Lacerda e Barbosa (2006) ressaltam que a
vegetação da caatinga do estado da Paraíba foi classificada em quatro tipologias, cada característica
própria de sua área ou região são essas tipologias: caatinga arbustiva- arbórea caatinga arbustiva-
arbórea fechada, caatinga arbórea fechada e um tipo que inclui além das espécies caducifólias as
espécies da mata úmida.
           As características da caatinga conceituam-se pelo clima, vegetação acompanhada de
insolações, elevadas temperaturas, altas taxas de evapotranspiração, baixa umidade relativa
distribuição irregular de chuvas restringindo-se de três a quatro meses do ano e com ocorrências de
chuvas erráticas”. (ARAÚJO et. al., 2007).
           Ab’saber (2009) ressalta que no Planalto da Borborema uma espécie de “maciço
central” do Nordeste, posição para o leste, há a predominância de matas de encostas na vertente
leste e sudeste no platô cristalino. E que em alguns casos, a umidade vinda de sudeste e leste
contribui para o desenvolvimento de matas cimeiras, de encostas e de piemonte. Na região do
agreste as espécies de matas da caatinga são constituídas por uma vegetação arbóreas e por
matinhas entremeadas típica do tropical.
           Como afirmação, Mendes (1997) expõe que o padrão fisionômico e florístico da
caatinga são alterados pelas matas ciliares que recobrem as margens aluviais dos rios intermitentes
5

que cortam o semiárido. A vegetação do vale ouricurí apresenta uma grande diversidade florística e
estrutural, e a ocorrência da mata ciliar nessa área é pouco conhecida e estudada esse patrimônio
paisagístico e utilizado para o desenvolvimento do turismo de lazer, faltando um gerenciamento das
riquezas naturais.
            Ruchmann (1997) chama a atenção para os problemas e conflitos encarados pelos
responsáveis do turismo, bem como pelos responsáveis do meio ambiente, para que possam criar
condições para conviverem e administrar essa situação no futuro. “Embora o turismo no nordeste
esteja centrado no litoral existem paisagens interiores riquíssimas em atrativos cênicas pouco
exploradas turisticamente.” (SEABRA, 2001).
            De acordo com Guerra e Marçal (2006) o turismo pode estar totalmente relacionado aos
meios físicos, como também é uma atividade que pode estar ligada intimamente e vinculada à
exploração de áreas naturais, oferecendo um turismo de aventura, um turismo ecológico, ou
qualquer outra modalidade ou termo que se crie.


                       O turismo ecológico compreende uma viagem ambientalmente responsável, com
                       visitação de áreas naturais relativamente preservadas, no sentido de vivenciar e
                       apreciar a natureza, que promove a conservação, tem baixo impacto e promove, de
                       forma benéfica, o envolvimento socioeconômico ativo das populações locais.
                       (CEBALLOS-LASCURÁIN (1993) Apud SEABRA 2001).



3. MATERIAL E MÉTODOS




            A área em estudo encontra-se no município de Pilões, inserido nos domínios da bacia
hidrográfica do rio Mamanguape. A pesquisa desenvolveu-se com base nos seguintes
procedimentos: levantamento bibliográfico fundamentado em autores que abordam as discussões
que destacam as potencialidades naturais: Ruschmann (1997) que relacionam o turismo ao
planejamento sustentável e enfatizam a preservação do meio ambiente; Rodrigues (1999), dentre
outros conteúdos, trabalha com o conceito de patrimônio ambiental, implicações e exploração
turística dos recursos naturais; Seabra (2001) faz uma arbodagem do turismo ecológico; Guerra e
Marçal (2006) com ênfase no meio ambiente;Lacerda e Barbosa (2006) ressalta a importância do
bioma caatinga nos seus domínios nordestinos.Ab’saber (2009) ecossistemas do Brasil.
            O trabalho empírico ocorreu através da observação do objeto de estudo, especificamente
ao fazer um estudo da localização e da caracterização da área, na qual se fez uso de registro
fotográfico, anotações em caderneta de campo, somados a levantamento de dados através de
conversas informais e, principalmente, aplicação de 20 questionários semi estruturado lista livre
6

(com moradores do local e turista), para compreensão das potencialidades naturais como das
belezas cênicas. Portanto, foi levada em consideração a visão dos moradores do entorno da
cachoeira e a visão dos visitantes, em relação das riquezas naturais.
            Foram realizadas pesquisas em periódicos na internet e sítios oficiais, os quais
contribuíram para o desenvolvimento do estudo, como: Companhia de Pesquisa e Recursos
Minerais (CPRM) com caracterização do município e da respectiva bacia hidrográfica do rio
Araçagi e Araçagi – Mirim.




4. RESULTADOS E DICUSSÃO




            A vegetação do vale do Ouricurí destaca-se pelo potencial natural com matas fechadas,
característica do bioma caatinga com uma diversidade vegetal, uma potencialidade exuberante
natural e hídrica principalmente em tempos chuvosos, permanecendo com fluxo de água e queda
d’água o ano todo. Na cachoeira percebe-se uma formação rochosa com característica topográfica
de vale estreito e encaixado com forte declive em forma de V.




             Figura1 - visão parcial do vale do Ouricurí pilões/PB
             Fonte: Pesquisa de campo, 2011.
7

           A cachoeira é usada como espaço de lazer pelos turistas, no resultado obtido nos
questionamentos. 90% afirmaram que deveria ser mais utilizada, enquanto que 10% optaram para
serem menos utilizados e preservados os recursos naturais.
           Segundo SEABRA (2001) o turismo sustentável é uma forma de lazer harmoniosa que
valoriza as populações nativas, bem como respeita o meio ambiente, mas é preciso ser
fundamentado na autodeterminação. Conforme os dados levantados, metade (50%) dos moradores
utiliza a cachoeira como espaço de lazer e a outra metade afirmaram não utilizar a cachoeira para
qualquer atividade.

                         60%
                                       50%     50%
                         50%
                                                                         Sim
                         40%
                                                                         Não
                         30%

                         20%

                         10%

                           0%

                      Gráfico 1 - Opinião dos moradores quanto utilização da cachoeira
                      como espaço de lazer.
                      Fonte: Pesquisa de campo, 2011.


           Uma parcela significativa dos moradores não utiliza a cachoeira como ponto de lazer
assegura que se banham nas águas do rio Araçagi, já que o mesmo fornece um espaço de
relaxamento ou de lazer nos finais de semana e feriados, daí pode-se perceber a potencialidade e
grande volume hídrico que esse rio advindo da cachoeira possui, sendo um dos afluentes da bacia
do Mamanguape.Western (1995, p. 55) ao fazer uma reflexão sobre o desenvolvimento do turismo
em áreas naturais, afirma que se deve explorar o potencial natural para o desenvolvimento turístico
visando à conservação, e deve-se evitar o impacto negativo à ecologia, à cultura e a estética.
Queremos enfatizar, portanto, que isto não ocorre na área em estudo.
8




                Figura 2 – Cachoeira do Ouricurí/PB
                Fonte: Pesquisa de campo, 2011


4.1 Visão dos turistas entrevistados


            Os turistas entrevistados que sempre visitam a cachoeira de Ouricuri foi questionado o
que eles faziam com o lixo produzido no local, 80% responderam que recolhem o seu lixo, mas
deixam no local e 20% afirmaram que recolhem o próprio lixo e levam de volta, podemos então
perceber um problema para a vegetação, bem como para os seres bióticos e abióticos, que
possivelmente acarretará na aceleração da degradação ambiental, se não for tomada nenhuma
providência por parte dos gestores públicos, na reciclagem ou retirada do lixo. Conforme o
demonstrado no gráfico (02).



                      80%        80%

                                                               Recolho e
                      60%                                      deixo
                                                               Recolho e
                                                               levo
                      40%

                      20%              20%


                        0%
                   Gráfico 2 - Destino dos resíduos sólidos produzido pelos turistas
                   da cachoeira de Ouricuri.
                   Fonte: Pesquisa de campo, 2011.
9

            A pesquisa demonstrou que (60%) dos turistas foi conhecer pela primeira vez a referida
cachoeira por influência da mídia e 40% afirmaram não terem sofrido qualquer influência da mídia.
Esses turistas que sempre estão indo até a cachoeira para descansar no momento de lazer e
contemplar as belezas naturais do local, ao serem questionados sobre o motivo da(s) sua(s) visita(s)
50% dos entrevistados disseram que foram atraídos pela beleza do local, outros 40% afirmaram que
foram atraídos pela curiosidade e um pequeno percentual de 10% disseram que foram apenas pelo
encontro com os amigos.
            As belezas naturais da referida cachoeira, com paisagem bastante destacada pela
vegetação, rios, favorecem um belo aconchego natural, harmonioso, com uma arte que só a natureza
pode promover para os aventureiros, com relevo bastante diversificado o rapel ganha destaque
como esporte de aventura. Segundo Costa (2006) o local possibilita um turismo de aventura, onde a
paisagem natural contribui com serras, encostas cristalinas, com uma enorme queda d’água, um
atrativo natural aos apaixonados pela prática desse tipo de esporte.




5. CONSIDERAÇÕES FINAIS




            Consideramos que a presente pesquisa foi de grande valia, por tomarmos conhecimento
da potencialidade que a cachoeira tem em todos os âmbitos que não tem sido discutida por nenhum
seguimento da sociedade, e de podermos nos posicionar e chamar a atenção dos diversos agentes
produtores do espaço principalmente dos gestores públicos.
            Há uma demanda considerável de visitantes na cachoeira, e isto ratifica o seu potencial
turístico, principalmente nos dias feriados. A beleza natural da área chama a atenção daquelas
pessoas que gostam de apreciar a natureza, pois, nas imediações da cachoeira ainda é preservada a
sua vegetação natural e, isto pode ser explorado culturalmente e economicamente de forma bem
planejada para que esta beleza possa ser apreciada por gerações futuras.




6. REFERÊNCIAS




AB’SABER, Aziz, MARIGO, Luis Claudio. Ecossistema do Brasil. São Paulo, Metalivre, 2009.

ARAUJO, Gisele Maria de. Dissertação.
Disponível em: http://www.pgb.ufrpe.br/doctos/2009/dissertacoes< acessado em 05/06/11>
10


COSTA, Evilimar Lourenço da. Geografia e turismo de aventura no sítio Poço Escuro município
de Pilões/ PB.( Mono). Guarabira: UEPB, 2006.

CPRM- Serviço geológico do Brasil. Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água
subterrânea. Diagnostico do município de Pilões, estado da Paraíba/ organizado [por] João de
Castro Mascarenhas, Breno Augusto Beltrão, Luiz Carlos de Souza Junior, Franklin de Morais,
Vanildo Almeida Mendes, Jorge Luiz Fortunato de Miranda. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

GUERRA, Antônio Teixeira. Dicionário geológico- Geomorfológico. 8ªEd. Rio de Janeiro: IBGE,
1993.

GUERRA, Antonio José Teixeira; MARÇAL, Mônica dos Santos. Geomorfologia Ambiental. Rio
de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006.

GUERRA, Antônio José Teixeira, Cunha, S. Baptista. Geomorfologia uma atualização e conceitos.
8ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2008.
JATOBÁ, Lucivânio. Introdução a geomorfologia. Ed 4ª Recife: revista ampliada, 2003.

LACERDA, Alecksandra Vieira de; BARBOSA, Francisco Maria. Matas ciliares nos domínios das
caatingas. São Paulo: UFPB, 2006.

MENDONÇA, Francisco. Geografia e meio ambiente. 2ªEd. São Paulo: contexto, 1994.

RODRIGUES, Adyr Balastreri. Turismo e ambiente; reflexões e propostas. 2 ed. São Paulo:
Hucitec, 1999.

RUSCHMANN, Doris Van de Meene. Turismo e planejamento sustentável: a proteção do meio
Ambiente. 10 ed. São Paulo: Pantirus, 2007.

RAMALHO,       Cícera     Izabel:      Licuri     (syagrus    Coronata).    Disponível    em:
<www.cca.ufpb.br/lavouraxerofila/pdf/licuri.pdf> Acesso em: 08/06/11

SEABRA, Geovani de Farias. Ecos do turismo. Campinas, S/P: Papirus, 2001.
http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1 Acesso em: 05/ 03/ 2011

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Potencialidades naturais da Cachoeira de Ouricuri para o ecoturismo

  • 1. ANÁLISE PARCIAL DAS POTENCIALIDADES NATURAIS CACHOEIRA DE OURICURÍ PILÕES/PB: UMA PERSPECTIVA PARA O DESENVOLVIMENTO DO ECOTURISMO PARTIAL ANALYSIS OF NATURAL POTENTIAL OF THE OURICURI WATERFALL PILÕES/PB: A PERSPECTIVE FOR THE DEVELOPMENT OF ECOTOURISM CARDOSO, Jailson da silva Graduando em Geografia UEPB/CH/DG/campus III E-mail: jailsongeografia2010@hotmail.com SANTOS, Edinilza Barbosa dos Profª.Ms.da UEPB/CH/DG/Campus III E-mail: edinilza@yahoo.com.br ALVES, Carlos Antônio Belarmino Profº. Ms. da UEPB/CH/DG/Campus III - Orientador c_belarminoalves@hotmail.com RESUMO A Cachoeira de Ouricuri, situada nos domínios da bacia hidrográfica do Mamanguape e recortado pelo rio Araçagi, sendo um dos seus afluentes na Paraíba. Encontra-se encravada numa região de relevo pouco movimentado com vales profundos, estreitos dessecados. O objetivo dessa pesquisa e desenvolver um levantamento parcial das potencialidades ecológicas cênicas e contemplativas do vale do Ouricuri-pilões/PB, onde tem como ícone a cachoeira que tem atraído turistas pesquisadores e populares de toda região. Na perspectiva de dinamizar o desenvolvimento do ecoturismo dessa região tendo como base a manutenção do equilíbrio natural e do meio ambiente. O município de Pilões/PB está inserido na mesorregião do agreste e microrregião do brejo paraibano, pertencente à unidade Geoambiental do Planalto da Borborema, dotada de grandes mananciais hídricos, cachoeiras, vegetação exuberante que facilita a contemplação de belezas cênicas sendo capaz de atrair turistas, gerando emprego e renda. A metodologia utilizada procurou valorizar a pesquisa qualitativa somada a pesquisa empírica, na qual ocorreram observações sistemáticas na referida em épocas de chuvas e de estiagens, com a aplicação de questionários com perguntas semi-estruturadas e entrevistas. Será realizado um levantamento bibliográfico que nos auxiliará na definição dos autores utilizados nos procedimentos teóricos e metodológicos. Será ainda realizado visita in locu para se detectar as potencialidades, versadas, através do conhecimento popular dos moradores da área em estudo. Os resultados preliminares nos deram conta das potencialidades existente e na certeza da geração de emprego e renda. Se bem planejadas e com a efetivação de parceria com instituições governamentais. Podemos concluir que essa potencialidade será à base do desenvolvimento da região, se organizado o espaço com infraestrutura para aqueles que ali freqüentam como turista. Sendo necessária ainda a atuação eficaz da mídia para divulgar o produto turístico. Palavras-chave: Cachoeira do Ouricuri, meio ambiente, potencialidades naturais. ABSTRACT The Ouricuri waterfall, located in the areas of the Mamaguape watershed and cut by the Araçagi river, being one of its affluents in Paraíba, is set in a little moving relief region, with deep valleys,
  • 2. 2 narrow and dried. The purpose of this research is to develop a partial statistics of scenic and contemplative ecological potential of Ouricuri Pilões/PB valley, where there is as icon waterfall that has attracted tourists, researchers and popular from the region. In order to facilitate the development of ecotourism in this region based on maintaining the natural balance and the environment. Pilões city is inserted in the middle region of the rough and microregion of Parayban swamp, belonging to the Geoenvironmental unit Borborema upland, endowed with large water fountains, waterfalls, lush vegetation, which facilitates the contemplation of the scenic beauty, being able to attract tourists, producing employment and income. The methodology sought to make qualitative research, coupled with empirical research, in which systematic observations occurred in that in times of rains and droughts, with the use of questionnaires with semi-structured questions and interviews. It will be performed a bibliographical statists that will assist us in definition of authors used in the theoretical and methodological procedures. Visit will also be held in locus to detect the potential, versed in residents’ popular knowledge of the area under study. Preliminary results made us realize the existing potential and the certainty of employment and income generation. If well panned and with criation of partnerships with government, we can conclude that this potential will be the basis for development of the region, organizing the space with the infrastructure for those who go there as a tourist, requiring yet effective performance of the media tospread the tourism product. Key-words: The Ouricuri waterfall, environment, natural potential. 1. INTRODUÇÃO A diversidade vegetal da mata nativa do vale1 do Ouricurí apresenta uma paisagem de belezas cênicas com a predominância de palmeiras conhecida vulgarmente por ouricuri (Syagrus Coronata) no entorno da cachoeira. De acordo com RAMALHO C.I, (s.d) o ouricuri é uma espécie de palmeira de característica da vegetação da região seca e semi- árida do Nordeste é uma planta extrativista, de um potencial paisagístico e alimentício, ornamental. Sendo ainda conhecida por Aricuri, Nicuri, Alicurí. A vegetação do vale é constituída por árvores com tais características: caule longo, com folheamentos densos, com característica da caatinga hipoxerófila a mesma contém poucas cactáceas e bromélias. Em grande contraste com a cobertrura vegetal dos diferentes tipos de caatinga ocorrem serras úmidas, baixos e brejos, revestidos de florestas tropicais. O contraste ecossistêmico hidrológico é berrante nesses setores de mudança rápida e radical de vegetação. Em meios as serras úmidas, ocorrem solos de decomposição funda e pedogênese generalizada, incluindo espécies arbóreas de Mata Atlânticas e relictas da flora Amazônica. (LIMA 1966 apud AB’SABER 2009) As potencialidades paisagísticas do vale do Ouricuri bem como de formação de relevo. De acordo com Guerra (1993) são características de vales topográficos em forma de V com terrenos 1 GUERRA, Dicionário Geológico Geomorfológico, p.427. “Os vales são formas topográficas constituídas por talvegues e duas vertentes com dois sistemas declives convergentes.”
  • 3. 3 argilosos a predominância de rochas cristalinas ou até mesmo de arenitos, onde aparecem vales como vertentes abruptas, ou seja, vales em garganta. Na área em estudo percebe-se uma interligação com a vegetação nativa e o relevo. O curso fluvial que recortam a declividade dos afloramentos rochosos2, ocasionando uma grande queda d’água origina as cachoeiras. Segundo Jatobá; Lins (2003) com o aumento da declividade de uma área causada pelo um rio ocorre um acréscimo da velocidade deste, quando esse desnível topográfico é vertical formam-se as cachoeiras. Levando-se em conta os fatores morfogenéticos, podem ser classificar nos seguintes tipos: cachoeiras em escarpa de falha e pelas diferenças de durezas dos terrenos. Guerra e Guerra (2008) mencionam: A cachoeira como sendo, uma queda d’água no curso de um rio, ocasionada pela existência de um degrau no perfil longitudinal do mesmo. As causas da existência dessas diferenças de nível no leito do rio podem estar ligadas a falhas, dobras, erosão diferencial, diques. No sopé da cachoeira geralmente há o aparecimento de marmitas ou caldeirões, produzidos pelo choque das correntes fluviais. Geralmente as águas carregam sedimentos de diversas dimensões depositados em suspensão, que são responsáveis pela escavação das marmitas3 de turbilhonamento. Para Mariano Neto (2006) apud Costa (2006) A mesorregião agreste é influenciada pela semi-aridez do sertão (clima quente-seco) e a umidade vinda do litoral (clima quente-úmido), criando uma zona de transição natural. No entorno do brejo, a temperatura diminui em função do Planalto da Borborema e dos ventos alísios do sudeste, provocando chuvas orográficas4 e deixando o ambiente com clima mais ameno (frio). Segundo a Companhia de Pesquisa e de Recursos Minerais (CPRM, 2005), a cachoeira de Ouricurí pertence ao município de Pilões que está localizado no estado da Paraíba inserido na microrregião do brejo e na Mesorregião do Agreste paraibano, na unidade geoambiental no Planalto da Borborema. Sua formação de relevo é de vales profundos, estreitos e dissecados5, e possui afloramentos das rochas, há uma variação com altitude entre 650 a 1000 metros. A sede do município possui uma altitude aproximada de 334 metros, com distância da capital de 117 km com acesso a partir de Guarabira/PB a João Pessoa, pelas rodovias BR 230, BR 104, PB 079 e PB 067. 2 GUERRA, Dicionário Geológico Geomorfológico, p.5. “Toda e qualquer exposição de rocha na superfície da Terra. 3 GUERRA, Dicionário Geológico Geomorfológico, p.6. “Buracos que aparecem nos leitos dos rios produzidas pelas águas turbilhonares.” 4 Ocorrem com a ascensão e o resfriamento do ar, quando tem de ultrapassar barreiras montanhosas. (ALVES, s.d p.2) 5 GUERRA, Dicionário Geológico Geomorfológico, p. 138. “Diz-se da paisagem trabalhada pelos agentes erosivos."
  • 4. 4 A pesquisa é de grande importância para messoregião do agreste paraibano visto está localizado em um recorte de grande beleza cênica e complexos geomorfológicos que creditam ao município potencialidades turísticas capazes de gerar emprego e renda. Essa pesquisa tem por objetivo desenvolver um levantamento parcial das potencialidades ecológicas do vale do Ouricurí - Pilões/PB, na perspectiva de dinamizar o desenvolvimento do ecoturismo dessa região, tendo como base a manutenção do equilíbrio natural e do meio ambiente e sustentabilidade, utilizando-se dos recursos de maneira racional, deixando como legado para futura geração sem intervir no meio ambiente. 2. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA Segundo Guerra e Cunha (2008), eles ressaltam que o meio ambiente é hoje, sem dúvida, uma das grandes preocupações da humanidade, ao buscar melhorias na qualidade de vida e na tentativa de preservar o patrimônio que a natureza produziu. Mendonça (1994) afirma que o meio ambiente é visto como um recurso a ser utilizado e como tal deve ser analisado e protegido, de acordo com suas diferentes condições, numa atitude de respeito, conservação e preservação. Em suas declarações Lacerda e Barbosa (2006) ressaltam que a vegetação da caatinga do estado da Paraíba foi classificada em quatro tipologias, cada característica própria de sua área ou região são essas tipologias: caatinga arbustiva- arbórea caatinga arbustiva- arbórea fechada, caatinga arbórea fechada e um tipo que inclui além das espécies caducifólias as espécies da mata úmida. As características da caatinga conceituam-se pelo clima, vegetação acompanhada de insolações, elevadas temperaturas, altas taxas de evapotranspiração, baixa umidade relativa distribuição irregular de chuvas restringindo-se de três a quatro meses do ano e com ocorrências de chuvas erráticas”. (ARAÚJO et. al., 2007). Ab’saber (2009) ressalta que no Planalto da Borborema uma espécie de “maciço central” do Nordeste, posição para o leste, há a predominância de matas de encostas na vertente leste e sudeste no platô cristalino. E que em alguns casos, a umidade vinda de sudeste e leste contribui para o desenvolvimento de matas cimeiras, de encostas e de piemonte. Na região do agreste as espécies de matas da caatinga são constituídas por uma vegetação arbóreas e por matinhas entremeadas típica do tropical. Como afirmação, Mendes (1997) expõe que o padrão fisionômico e florístico da caatinga são alterados pelas matas ciliares que recobrem as margens aluviais dos rios intermitentes
  • 5. 5 que cortam o semiárido. A vegetação do vale ouricurí apresenta uma grande diversidade florística e estrutural, e a ocorrência da mata ciliar nessa área é pouco conhecida e estudada esse patrimônio paisagístico e utilizado para o desenvolvimento do turismo de lazer, faltando um gerenciamento das riquezas naturais. Ruchmann (1997) chama a atenção para os problemas e conflitos encarados pelos responsáveis do turismo, bem como pelos responsáveis do meio ambiente, para que possam criar condições para conviverem e administrar essa situação no futuro. “Embora o turismo no nordeste esteja centrado no litoral existem paisagens interiores riquíssimas em atrativos cênicas pouco exploradas turisticamente.” (SEABRA, 2001). De acordo com Guerra e Marçal (2006) o turismo pode estar totalmente relacionado aos meios físicos, como também é uma atividade que pode estar ligada intimamente e vinculada à exploração de áreas naturais, oferecendo um turismo de aventura, um turismo ecológico, ou qualquer outra modalidade ou termo que se crie. O turismo ecológico compreende uma viagem ambientalmente responsável, com visitação de áreas naturais relativamente preservadas, no sentido de vivenciar e apreciar a natureza, que promove a conservação, tem baixo impacto e promove, de forma benéfica, o envolvimento socioeconômico ativo das populações locais. (CEBALLOS-LASCURÁIN (1993) Apud SEABRA 2001). 3. MATERIAL E MÉTODOS A área em estudo encontra-se no município de Pilões, inserido nos domínios da bacia hidrográfica do rio Mamanguape. A pesquisa desenvolveu-se com base nos seguintes procedimentos: levantamento bibliográfico fundamentado em autores que abordam as discussões que destacam as potencialidades naturais: Ruschmann (1997) que relacionam o turismo ao planejamento sustentável e enfatizam a preservação do meio ambiente; Rodrigues (1999), dentre outros conteúdos, trabalha com o conceito de patrimônio ambiental, implicações e exploração turística dos recursos naturais; Seabra (2001) faz uma arbodagem do turismo ecológico; Guerra e Marçal (2006) com ênfase no meio ambiente;Lacerda e Barbosa (2006) ressalta a importância do bioma caatinga nos seus domínios nordestinos.Ab’saber (2009) ecossistemas do Brasil. O trabalho empírico ocorreu através da observação do objeto de estudo, especificamente ao fazer um estudo da localização e da caracterização da área, na qual se fez uso de registro fotográfico, anotações em caderneta de campo, somados a levantamento de dados através de conversas informais e, principalmente, aplicação de 20 questionários semi estruturado lista livre
  • 6. 6 (com moradores do local e turista), para compreensão das potencialidades naturais como das belezas cênicas. Portanto, foi levada em consideração a visão dos moradores do entorno da cachoeira e a visão dos visitantes, em relação das riquezas naturais. Foram realizadas pesquisas em periódicos na internet e sítios oficiais, os quais contribuíram para o desenvolvimento do estudo, como: Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais (CPRM) com caracterização do município e da respectiva bacia hidrográfica do rio Araçagi e Araçagi – Mirim. 4. RESULTADOS E DICUSSÃO A vegetação do vale do Ouricurí destaca-se pelo potencial natural com matas fechadas, característica do bioma caatinga com uma diversidade vegetal, uma potencialidade exuberante natural e hídrica principalmente em tempos chuvosos, permanecendo com fluxo de água e queda d’água o ano todo. Na cachoeira percebe-se uma formação rochosa com característica topográfica de vale estreito e encaixado com forte declive em forma de V. Figura1 - visão parcial do vale do Ouricurí pilões/PB Fonte: Pesquisa de campo, 2011.
  • 7. 7 A cachoeira é usada como espaço de lazer pelos turistas, no resultado obtido nos questionamentos. 90% afirmaram que deveria ser mais utilizada, enquanto que 10% optaram para serem menos utilizados e preservados os recursos naturais. Segundo SEABRA (2001) o turismo sustentável é uma forma de lazer harmoniosa que valoriza as populações nativas, bem como respeita o meio ambiente, mas é preciso ser fundamentado na autodeterminação. Conforme os dados levantados, metade (50%) dos moradores utiliza a cachoeira como espaço de lazer e a outra metade afirmaram não utilizar a cachoeira para qualquer atividade. 60% 50% 50% 50% Sim 40% Não 30% 20% 10% 0% Gráfico 1 - Opinião dos moradores quanto utilização da cachoeira como espaço de lazer. Fonte: Pesquisa de campo, 2011. Uma parcela significativa dos moradores não utiliza a cachoeira como ponto de lazer assegura que se banham nas águas do rio Araçagi, já que o mesmo fornece um espaço de relaxamento ou de lazer nos finais de semana e feriados, daí pode-se perceber a potencialidade e grande volume hídrico que esse rio advindo da cachoeira possui, sendo um dos afluentes da bacia do Mamanguape.Western (1995, p. 55) ao fazer uma reflexão sobre o desenvolvimento do turismo em áreas naturais, afirma que se deve explorar o potencial natural para o desenvolvimento turístico visando à conservação, e deve-se evitar o impacto negativo à ecologia, à cultura e a estética. Queremos enfatizar, portanto, que isto não ocorre na área em estudo.
  • 8. 8 Figura 2 – Cachoeira do Ouricurí/PB Fonte: Pesquisa de campo, 2011 4.1 Visão dos turistas entrevistados Os turistas entrevistados que sempre visitam a cachoeira de Ouricuri foi questionado o que eles faziam com o lixo produzido no local, 80% responderam que recolhem o seu lixo, mas deixam no local e 20% afirmaram que recolhem o próprio lixo e levam de volta, podemos então perceber um problema para a vegetação, bem como para os seres bióticos e abióticos, que possivelmente acarretará na aceleração da degradação ambiental, se não for tomada nenhuma providência por parte dos gestores públicos, na reciclagem ou retirada do lixo. Conforme o demonstrado no gráfico (02). 80% 80% Recolho e 60% deixo Recolho e levo 40% 20% 20% 0% Gráfico 2 - Destino dos resíduos sólidos produzido pelos turistas da cachoeira de Ouricuri. Fonte: Pesquisa de campo, 2011.
  • 9. 9 A pesquisa demonstrou que (60%) dos turistas foi conhecer pela primeira vez a referida cachoeira por influência da mídia e 40% afirmaram não terem sofrido qualquer influência da mídia. Esses turistas que sempre estão indo até a cachoeira para descansar no momento de lazer e contemplar as belezas naturais do local, ao serem questionados sobre o motivo da(s) sua(s) visita(s) 50% dos entrevistados disseram que foram atraídos pela beleza do local, outros 40% afirmaram que foram atraídos pela curiosidade e um pequeno percentual de 10% disseram que foram apenas pelo encontro com os amigos. As belezas naturais da referida cachoeira, com paisagem bastante destacada pela vegetação, rios, favorecem um belo aconchego natural, harmonioso, com uma arte que só a natureza pode promover para os aventureiros, com relevo bastante diversificado o rapel ganha destaque como esporte de aventura. Segundo Costa (2006) o local possibilita um turismo de aventura, onde a paisagem natural contribui com serras, encostas cristalinas, com uma enorme queda d’água, um atrativo natural aos apaixonados pela prática desse tipo de esporte. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Consideramos que a presente pesquisa foi de grande valia, por tomarmos conhecimento da potencialidade que a cachoeira tem em todos os âmbitos que não tem sido discutida por nenhum seguimento da sociedade, e de podermos nos posicionar e chamar a atenção dos diversos agentes produtores do espaço principalmente dos gestores públicos. Há uma demanda considerável de visitantes na cachoeira, e isto ratifica o seu potencial turístico, principalmente nos dias feriados. A beleza natural da área chama a atenção daquelas pessoas que gostam de apreciar a natureza, pois, nas imediações da cachoeira ainda é preservada a sua vegetação natural e, isto pode ser explorado culturalmente e economicamente de forma bem planejada para que esta beleza possa ser apreciada por gerações futuras. 6. REFERÊNCIAS AB’SABER, Aziz, MARIGO, Luis Claudio. Ecossistema do Brasil. São Paulo, Metalivre, 2009. ARAUJO, Gisele Maria de. Dissertação. Disponível em: http://www.pgb.ufrpe.br/doctos/2009/dissertacoes< acessado em 05/06/11>
  • 10. 10 COSTA, Evilimar Lourenço da. Geografia e turismo de aventura no sítio Poço Escuro município de Pilões/ PB.( Mono). Guarabira: UEPB, 2006. CPRM- Serviço geológico do Brasil. Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnostico do município de Pilões, estado da Paraíba/ organizado [por] João de Castro Mascarenhas, Breno Augusto Beltrão, Luiz Carlos de Souza Junior, Franklin de Morais, Vanildo Almeida Mendes, Jorge Luiz Fortunato de Miranda. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005. GUERRA, Antônio Teixeira. Dicionário geológico- Geomorfológico. 8ªEd. Rio de Janeiro: IBGE, 1993. GUERRA, Antonio José Teixeira; MARÇAL, Mônica dos Santos. Geomorfologia Ambiental. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006. GUERRA, Antônio José Teixeira, Cunha, S. Baptista. Geomorfologia uma atualização e conceitos. 8ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2008. JATOBÁ, Lucivânio. Introdução a geomorfologia. Ed 4ª Recife: revista ampliada, 2003. LACERDA, Alecksandra Vieira de; BARBOSA, Francisco Maria. Matas ciliares nos domínios das caatingas. São Paulo: UFPB, 2006. MENDONÇA, Francisco. Geografia e meio ambiente. 2ªEd. São Paulo: contexto, 1994. RODRIGUES, Adyr Balastreri. Turismo e ambiente; reflexões e propostas. 2 ed. São Paulo: Hucitec, 1999. RUSCHMANN, Doris Van de Meene. Turismo e planejamento sustentável: a proteção do meio Ambiente. 10 ed. São Paulo: Pantirus, 2007. RAMALHO, Cícera Izabel: Licuri (syagrus Coronata). Disponível em: <www.cca.ufpb.br/lavouraxerofila/pdf/licuri.pdf> Acesso em: 08/06/11 SEABRA, Geovani de Farias. Ecos do turismo. Campinas, S/P: Papirus, 2001. http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1 Acesso em: 05/ 03/ 2011