5. Quais são as principais
características das gimnospermas?
• São plantas fanerógamas, ou seja, produzem flor e semente, duas estruturas que
aparecem pela primeira vez na evolução das plantas;
• Suas flores denominam-se estróbilos ou pinhas, elas não possuem elementos de
atração para os polinizadores, por isso são polinizadas pelo vento.
• Foram as primeiras plantas a conquistarem definitivamente o ambiente
terrestre, pois não dependem mais da água do ambiente para a fecundação e seu
“filhote ou bebê” fica protegido em uma estrutura que possui reservas e uma capa
que o protege contra a desidratação, ou seja, estou falando da semente;
• São plantas vasculares, sendo a maioria árvores lenhosas (de grande porte);
• São plantas espermatófitas (produtoras de sementes);
• São plantas sifonógamas, ou seja , produzem grão de pólen e tubo polínico;
• São comparadas com os répteis;
• São seres haplodiplobiontes, onde a fase de esporófito(2n) é duradoura e a de
gametófito(n) é passageira;
• Reproduzem-se por metagênese ou alternância de gerações, assim como todas as
plantas.
9. As gimnospermas (do grego Gymnos: 'nu'; e sperma:
'semente') são plantas terrestres que vivem, preferencialmente,
em ambientes de clima frio ou temperado. Nesse grupo
incluem-se plantas como pinheiros, as sequóias e os ciprestes.
As gimnospermas possuem raízes, caule e folhas. Possuem
também ramos reprodutivos com folhas modificadas chamadas
estróbilos. Em muitas gimnospermas, como os pinheiros e as
sequóias, os estróbilos são bem desenvolvidos e conhecidos
como cones - o que lhes confere a classificação no grupo das
coníferas.
Há produção de sementes: elas se originam nos estróbilos
femininos. No entanto, as gimnospermas não produzem frutos.
Suas sementes são "nuas", ou seja, não ficam encerradas em
frutos
10. Reprodução
Vamos usar o pinheiro-do-paraná (Araucária angustifólia) como
modelo para explicar a reprodução das gimnospermas. Nessa planta os
sexos são separados: a que possui estróbilos masculinos não possuem
estróbilos femininos e vice-versa. Em outras gimnospermas, os dois
tipos de estróbilos podem ocorrer numa mesma planta.
O estróbilo masculino produz pequenos esporos chamados grãos de
pólen. O estróbilo feminino produz estruturas denominadas óvulos. No
interior de um óvulo maduro surge um grande esporo
Quando um estróbilo masculino se abre e libera grande quantidade de
grãos de pólen, esses grãos se espalham no ambiente e podem ser
levados pelo vento até o estróbilo feminino. Então, um grão de pólen
pode formar uma espécie de tubo, o tubo polínico, onde se origina o
núcleo espermático, que é o gameta masculino. O tubo polínico cresce
até alcançar o óvulo, no qual introduz o núcleo espermático.
11. No interior do óvulo, o grande esporo que ele abriga se desenvolve e
forma uma estrutura que guarda a oosfera, o gameta feminino. Uma vez
no interior do óvulo, o núcleo espermático fecunda a oosfera, formando
o zigoto. Este, por sua vez, se desenvolve, originando um embrião. À
medida que o embrião se forma, o óvulo se transforma em semente,
estrutura que contém e protege o embrião.
Nos pinheiros, as sementes são chamadas pinhões. Uma vez formados
os pinhões, o cone feminino passa a ser chamado pinha. Se espalhadas
na natureza por algum agente disseminador, as sementes podem
germinar. Ao germinar, cada semente origina uma nova planta.
A semente pode ser entendida como uma espécie de "fortaleza
biológica", que abriga e protege o embrião contra desidratação, calor,
frio e ação de certos parasitas. Além disso, as sementes armazenam
reservas nutritivas, que alimentam o embrião e garantem o seu
desenvolvimento até que as primeiras folhas sejam formadas. A partir
daí, a nova planta fabrica seu próprio alimento pela fotossíntese.