Apostila de Informática Aplicada. Uma viagem pela história, passando pelos componentes básicos de um computador até a formação de redes de computadores.
Teoria dos conjuntos - definições e exercícios - AP 10
Informática Aplicada I - Prof. Giancarlo
1. 1111 UUUUNIDADENIDADENIDADENIDADE IIII: introdução a informática: introdução a informática: introdução a informática: introdução a informática
1.1 Conceito de Informática: dados,
informação, bit e byte;
1.2 Computador: histórico e evolução dos
computadores, funcionamento e
componentes básicos;
1.3 Processamento de dados;
1.4 Tecnologia de Hardware:
processadores, memória, periféricos,
dispositivos de entrada e saída;
2222 UNIDADE II: rede de computadoUNIDADE II: rede de computadoUNIDADE II: rede de computadoUNIDADE II: rede de computadoresresresres
2.1 Modelos, protocolos: OSIOSIOSIOSI e TCP/IPTCP/IPTCP/IPTCP/IP;
tipos de redes;
2. 2
Informática AplicadaInformática AplicadaInformática AplicadaInformática AplicadaProf. GiancarloProf. GiancarloProf. GiancarloProf. Giancarlo
OOOO QUE É INFORMÁTICAQUE É INFORMÁTICAQUE É INFORMÁTICAQUE É INFORMÁTICA????
Informática pode ser considerada como significando
“informação automática”, ou seja, a utilização de métodos e
técnicas no tratamento automático da informação. Para tal, é
preciso uma ferramenta adequada: o computador eletrônico.
OOOO CCCCOMPUTADOROMPUTADOROMPUTADOROMPUTADOR
O computador é uma máquina que processa dados,
orientada por um conjunto de instruções e destinada a produzir
resultados completos, com um mínimo de intervenção humana.
Entre vários benefícios, podemos citar:
grande velocidade no processamento e disponibilização de
informações;
precisão no fornecimento das informações;
próprio para execução de tarefas repetitivas;
propicia a redução de custos em várias atividades.
BBBBREVEREVEREVEREVE HHHHISTÓRICOISTÓRICOISTÓRICOISTÓRICO
O Ábaco, um instrumento para auxiliar nos cálculos, foi inventado por volta do ano
2000 A.C. Conhecido em chinês como Suan-pan e em japonês como Soroban, ainda é muito
utilizado nos países asiáticos e em alguns centros de ensino pelo mundo.
Blaise Pascal, matemático francês, inventou a
primeira máquina de somar (máquina Pascalina) em 1642;
construída com rodas denta- Antigo ábaco romano das,
seu intuito era simplificar o ofício do pai, que era contador.
Gottfried Wilhelm Von Leibnitz, matemático
alemão, aperfeiçoou a máquina Pascalina em torno de 1670,
introduzindo um mecanismo capaz de multiplicar e dividir.
Joseph Marie Jacquard, técnico de tecelagem
francês, criou o tear automático controlado por cartões perfurados, em 1801.
Charles P. Babbage, matemático inglês, projetou a
Máquina das Diferenças em 1822, e a Máquina Analítica, em
1833. É considerado o precursor do computador eletrônico digital,
pois sua máquina analítica possuia três estágios fundamentais
(como os computadores atuais): (a)
entrada (com cartões perfurados),
(b) processamento utilizando
memória (de engrenagens),
abrigando o programa em
execução e (c) saída.
Herman Hollerith, engenheiro americano, inventou
um conjunto de máquinas de processamento de dados que
operava com cartões perfurados (baseado no tear de Jacquard)
para processar o Censo Americano de 1890.
FIGURA 01:
Máquina analítica de Charles
Babbage
FIGURA 02:
Máquina Pascalina
FIGURA 03:
Tear aoutomático de Jacquard
FIGURA 04:
Máquina das Diferenças de Babbage
3. 3
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Mark I foi o primeiro computador eletro-mecânico, inventado pelo professor
Howard H. Aiken da Universidade de Harvard, nos E.U.A., em 1944;
AAAARMAZENAMENTORMAZENAMENTORMAZENAMENTORMAZENAMENTO:::: ENTENDENDO OSENTENDENDO OSENTENDENDO OSENTENDENDO OS BBBBITITITIT E OSE OSE OSE OS BBBBYTEYTEYTEYTE
Bit é a sigla para Binary Digit, que em português significa dígito binário, ou seja,
é a menor unidade de informação que pode ser armazenada ou transmitida. É geralmente
usada na computação e teoria da informação. Um bit pode assumir somente 2 valores, como
0 ou 1.
Os computadores são idealizados para armazenar instruções em múltiplos de bits,
que são denominados bytes. Inicialmente, byte tinha tamanho variável, mas atualmente tem
oito bits, bytes de oito bits também são chamados de octetos. Existem também alguns termos
para referir-se a múltiplos de bits, como kilobit, megabit (Mb) e gigabit (Gb).
Fisicamente, o valor de um bit é armazenado como uma carga elétrica acima ou
abaixo de um nível padrão em um único capacitor dentro de um dispositivo de memória. Mas,
bits podem ser representados fisicamente por vários meios, como pela eletricidade, fibras
ópticas, rede wireless etc.
Um byte é um dos tipos de dados integrais em computação, é usado para
especificar o tamanho ou quantidade da memória ou da capacidade de armazenamento de
um dispositivo, independentemente do tipo de dados armazenados. A codificação
padronizada de byte foi definida como sendo de 8 bits. O byte de 8 bits é mais comumente
chamado de octeto no contexto de redes de computadores e telecomunicações.
A importância de bits e bytes se deve ao fato de tudo na informática ser medido
através de bits e bytes.
IIIINFORMAÇÃONFORMAÇÃONFORMAÇÃONFORMAÇÃO
Informação é todo o conjunto de dados devidamente ordenados e organizados de
forma a terem significado.
DDDDADOSADOSADOSADOS
Em informática designa-se por dados os elementos de partida que servem de base
para o tratamento e sobre os quais o computador efetua as operações necessárias à tarefa
em questão.
Os dados são uma representação dos factos, conceitos ou instruções de uma
maneira normalizada que se adapte à comunicação, interpretação e processamento pelo ser
humano ou através de máquinas automáticas.
Os dados são representados por símbolos como por exemplo as letras do alfabeto:
a, b, c , etc, mas não são em si a informação desejada.
Exemplo 01
P E A N M
São dados mas não é informação perceptível ao homem.
A informação não é mais do que dados organizados e ordenados de forma útil.
Isto é, informação é o conhecimento produzido como resultado do processamento de dados.
4. 4
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Se processarmos os dados que tínhamos anteriormente então obtemos a informação:
P E A N M N E P A M
DDDDADOS VERSUSADOS VERSUSADOS VERSUSADOS VERSUS IIIINFORMAÇÃONFORMAÇÃONFORMAÇÃONFORMAÇÃO
A informação é encarada, actualmente, como um dos recursos mais importantes de uma
organização, contribuindo decisivamente para a sua maior ou menor competitividade. De
facto, com o aumento da concorrência tornou-se vital melhorar as capacidades de decisão a
todos os níveis.
Hoje, mais que nunca, a tomada de decisão nas organizações é um processo
complexo, dada a qualidade de informação em jogo, a sua complexidade e a frequência com
que se altera. No entanto, para que possa ser utilizada com um apoio eficaz à tomada de
decisão, a informação só tem valor se se verificarem, simultaneamente, algumas condições
(Benyon 1990):
UUUUM POUCO MAISM POUCO MAISM POUCO MAISM POUCO MAIS SOBRESOBRESOBRESOBRE A HISTÓRIAA HISTÓRIAA HISTÓRIAA HISTÓRIA DA COMPUTAÇÃODA COMPUTAÇÃODA COMPUTAÇÃODA COMPUTAÇÃO
Hoje em dia, os computadores estão presentes em nossa vida de uma forma
nunca vista anteriormente. Sejam em casa, na escola, na faculdade, na empresa ou em
qualquer outro lugar, eles estão sempre entre nós. Ao contrário do que parece, a computação
não surgiu nos últimos anos ou décadas, mas sim há mais de 7 mil anos.
Por este motivo, desenvolvemos este artigo que conta a história e a evolução da
computação e dos computadores em geral, desde a antiguidade até os dias de hoje. Desta
maneira, você poderá ficar por dentro das principais formas de computação utilizadas pela
humanidade. O texto está dividido em quatro partes e vai abordar temas diversos, como
ábaco, Máquina de Pascal, Lógica de Boole, computadores mainframes, Steve Jobs e Bill
Gates, entre vários outros.
Para começar, vamos falar sobre uma forma de calcular muito simples, mas que
também foi muito útil nas culturas antigas: o ábaco.
ÁÁÁÁBACOBACOBACOBACO,,,, AAAA PPPPRIMEIRARIMEIRARIMEIRARIMEIRA CCCCALCULADORAALCULADORAALCULADORAALCULADORA DDDDAAAA HHHHISTÓRIAISTÓRIAISTÓRIAISTÓRIA
Muitos povos da antiguidade utilizavam o ábaco
para a realização de cálculos do dia a dia,
principalmente nas áreas de comércio de mercadorias
e desenvolvimento de construções civis. Ele pode ser
considerado como a primeira máquina desenvolvida
para cálculo, pois utilizava um sistema bastante
simples, mas também muito eficiente na resolução de
problemas matemáticos. É basicamente um conjunto de
varetas de forma paralela que contém pequenas bolas
que realizam a contagem.
Seu primeiro registro é datado do ano de
5.500 a.C., pelos povos que constituíam a
Mesopotâmia. Contudo, o ábaco também foi usado
posteriormente por muitas outras culturas: Babilônia,
Egito, Grécia, Roma, Índia, China, Japão etc. Cada um desses povos possui uma versão de
PROCESSAMENTO
5. 5
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específica dessa máquina, entretanto, preservando a sua essência original. Seu nome na
Roma Antiga era "Calculus", termo de onde a palavra cálculo foi derivada.
O fato deste instrumento ter sido difundido entre todas essas culturas se deve
principalmente a dois fatores. O contato entre povos distintos é o primeiro deles, o que fez
com que o ábaco fosse copiado de um lugar para vários outros no mundo. Por outro lado, a
necessidade da representação matemática fez com que os sistemas de contagem utilizados
no cotidiano fossem implementados de forma mais prática.
Sobre as operações matemáticas, ele é bastante útil para a soma e subtração. Já
para a multiplicação e divisão, o ábaco comum não é muito recomendado, somente algumas
versões mais complexas que a padrão.
RRRRÉGUAÉGUAÉGUAÉGUA DDDDEEEE CCCCÁLCULOÁLCULOÁLCULOÁLCULO
Durante vários séculos, o ábaco foi sendo desenvolvido e aperfeiçoado, se
tornando a principal ferramenta de cálculo por muito tempo. Entretanto, os principais
intelectuais da época do Renascimento precisavam descobrir maneiras mais eficientes de
efetuar cálculos. Logo, em 1638 depois de Cristo, um padre inglês chamado William Oughtred,
criou uma tabela muito interessante para a realização de multiplicações muito grandes. A base
de sua invenção foram as pesquisas sobre logaritmos, realizadas pelo escocês John Napier.
Até o momento, a multiplicação de números muito grandes era algo muito
trabalhoso e demorado de ser realizado. Porém, Napier descobriu várias propriedades
matemáticas interessantes e deu a elas o nome de logaritmos. Após o fato, multiplicar valores
se tornou uma tarefa mais simples.
O mecanismo consistia em uma régua que já possuía uma boa quantidade de
valores pré-calculados, organizados de forma que os resultados fossem acessados
automaticamente. Uma espécie de ponteiro indicava o resultado do valor desejado.
MMMMÁQUINAÁQUINAÁQUINAÁQUINA DDDDEEEE PPPPASCALASCALASCALASCAL
Apesar da régua de cálculo de William Oughtred ser útil, os valores presentes nela
ainda eram pré-definidos, o que não funcionaria para calcular números que não estivessem
presentes na tábua. Pouco tempo depois, em 1642, o matemático francês Bleise Pascal
desenvolveu o que pode ser chamado de primeira calculadora mecânica da História, a
Máquina de Pascal.
6. 6
Informática AplicadaInformática AplicadaInformática AplicadaInformática AplicadaProf. GiancarloProf. GiancarloProf. GiancarloProf. Giancarlo
Seu funcionamento era baseado no uso de rodas interligadas que giravam na
realização dos cálculos. A ideia inicial de Pascal era desenvolver uma máquina que realizasse
as quatro operações matemáticas básicas, o que não aconteceu na prática, pois ela era capaz
apenas de somar e subtrair. Por esse motivo, a tecnologia não foi muito bem acolhida na
época.
Alguns anos após a Máquina de Pascal, em 1672, o alemão Gottfried Leibnitz
conseguiu o que Pascal não tinha conseguido: criar uma calculadora que efetuava a soma e
a divisão, além da raiz quadrada.
AAAA PPPPROGRAMAÇÃOROGRAMAÇÃOROGRAMAÇÃOROGRAMAÇÃO FFFFUNCIONALUNCIONALUNCIONALUNCIONAL
Em todas as máquinas e mecanismos mostrados, as operações já estavam
previamente programadas, não sendo possível inserir novas funções. Contudo, no ano de
1801, o costureiro Joseph Marie Jacquard desenvolveu um sistema muito interessante nesta
área.
A indústria de Jacquard atuava no ramo de desenhos em tecidos, tarefa que
ocupava muito tempo de trabalho manual. Vendo esse problema, Joseph construiu a primeira
máquina realmente programável, com o objetivo de recortar os tecidos de forma automática.
Tal mecanismo foi chamado de Tear Programável, pois aceitava cartões
perfuráveis com entrada do sistema. Dessa maneira, Jacquard perfurava o cartão com o
desenho desejado e a máquina o reproduzia no tecido. A partir desse momento, muitos
esquemas foram influenciados pelo tear, incluindo o que vamos explicar logo abaixo.
AAAA MMMMÁQUINAÁQUINAÁQUINAÁQUINA DDDDEEEE DDDDIFERENÇASIFERENÇASIFERENÇASIFERENÇAS EEEE OOOO EEEENGENHONGENHONGENHONGENHO AAAANALÍTICONALÍTICONALÍTICONALÍTICO
No ano de 1822, foi publicado um artigo científico que prometia revolucionar tudo
o que existia até então no ramo do cálculo eletrônico. O seu autor, Charles Babbage, afirmou
que sua máquina era capaz de calcular funções de diversas naturezas (trigonometria,
logaritmos) de forma muito simples. Esse projeto possuía o nome de Máquina de Diferenças.
7. 7
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Houve um grande boom na época por causa disso, pois as ideias aplicadas no
projeto estavam muito à frente do seu tempo. Devido a limitações técnicas e financeiras, a
Máquina de Diferenças só pôde ser implementada muitos anos depois.
Após um período, no ano de 1837, Babbage
lançou uma nova máquina, chamada de Engenho
Analítico (Máquina Analítica). Ela aproveitava todos os
conceitos do Tear Programável, como o uso dos cartões.
Além disso, instruções e comandos também poderiam
ser informados pelos cartões, fazendo uso de
registradores primitivos. A precisão chegava a 50 casas
decimais.
Novamente, ela não pôde ser implementada
naquela época, pelo mesmo motivo de limitações
técnicas e financeiras. A tecnologia existente não era
avançada o suficiente para a execução do projeto.
Contudo, a contribuição teórica de Babbage foi tão
grande que muitas de suas ideias são usadas até hoje.
AAAA TTTTEORIAEORIAEORIAEORIA DDDDEEEE BBBBOOLEOOLEOOLEOOLE
Se Babbage é o avô da computador do ponto de vista de arquitetura de hardware,
o matemático George Boole pode ser considerado o pai da lógica moderna. Boole
desenvolveu, em 1847, um sistema lógico que reduzia a representação de valores através de
dois algarismos: 0 ou 1.
Em sua teoria, o número “1” tem significados como: ativo, ligado, existente,
verdadeiro. Por outro lado, o “0” representa o inverso: não ativo, desligado, não existente,
falso. Para representar valores intermediários, como “mais ou menos” ativo, é possível usar
dois ou mais algarismos (bits) para a representação. Por exemplo:
00 – desligado
01 – carga baixa
10 – carga moderada
11 – carga alta
Todo o sistema lógico dos computadores atuais, inclusive o do qual você está
usando, usa a teoria de Boole de forma prática. Para mais informações sobre o assunto, visite
o link <http://www.baixaki.com.br/1527-logica-booleana-saiba-um-pouco-mais-sobre-esta-
logica-e-como-ela-funciona.htm>.
MMMMÁQUINAÁQUINAÁQUINAÁQUINA DDDDEEEE HHHHOLLERITHOLLERITHOLLERITHOLLERITH
O conceito de cartões desenvolvidos na máquina de Tear Programável também
foi muito útil para a realização do censo de 1890, nos Estados Unidos. Nessa ocasião,
Hermann Hollerith desenvolveu uma máquina que acelerava todo o processo de computação
dos dados.
Em vez da clássica caneta para marcar X em “sim” e “não” para perguntas como
sexo e idade, os agentes do censo perfuravam essas opções nos cartões. Uma vez que os
dados fossem coletados, o processo de computação da informação demorou
aproximadamente 1/3 do comum. Foi praticamente uma revolução na maneira de coleta de
informações.
8. 8
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Aproveitando todo o sucesso ocasionado por sua máquina, Hollerith fundou sua
própria empresa, a Tabulation Machine Company, no ano de 1896. Após algumas fusões com
outras empresas e anos no comando do empreendimento, Hoolerith veio a falecer. Quando
um substituto assumiu o seu lugar, em 1916, o nome da empresa foi alterado para
Internacional Business Machine, a mundialmente famosa IBM.
CCCCOMPUTADORESOMPUTADORESOMPUTADORESOMPUTADORES PPPPRÉRÉRÉRÉ----MMMMODERNOSODERNOSODERNOSODERNOS
Na primeira metade do século XX, vários computadores mecânicos foram
desenvolvidos, sendo que, com o passar do tempo, componentes eletrônicos foram sendo
adicionados aos projetos. Em 1931, Vannevar Bush implementou um computador com uma
arquitetura binária propriamente dita, usando os bits 0 e 1. A base decimal exigia que a
eletricidade assumisse 10 voltagens diferentes, o que era muito difícil de ser controlado. Por
isso, Bush fez uso da lógica de Boole, onde somente dois níveis de voltagem já eram
suficientes.
A Segunda Guerra
Mundial foi um grande incentivo
no desenvolvimento de
computadores, visto que as
máquinas estavam se tornando
mais úteis em tarefas de
desencriptação de mensagens
inimigas e criação de novas
armas mais inteligentes. Entre os
projetos desenvolvidos nesse
período, o que mais se destacou
foi o Mark I, no ano de 1944,
criado pela Universidade de
Harvard (EUA), e o Colossus, em
1946, criado por Allan Turing.
Sendo uma das figuras mais importantes da computação, Allan Turing focou sua
pesquisa na descoberta de problemas formais e práticos que poderiam ser resolvidos através
9. 9
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de computadores. Para aqueles que apresentavam solução, foi criada a famosa teoria da
“Máquina de Turing”, que, através de um número finito de operações, resolvia problemas
computacionais de diversas ordens. A máquina de Turing foi colocada em prática através do
computador Colosssus, citado acima.
CCCCOMPUTAÇÃOOMPUTAÇÃOOMPUTAÇÃOOMPUTAÇÃO MMMMODERNAODERNAODERNAODERNA:::: UUUUMMMM PPPPASSEIOASSEIOASSEIOASSEIO PPPPELASELASELASELAS GGGGERAÇÕESERAÇÕESERAÇÕESERAÇÕES
A computação moderna pode ser definida pelo uso de computadores digitais, que
não utilizam componentes analógicos com base de seu funcionamento. Ela pode ser dividida
em várias gerações.
PPPPRIMEIRA GERAÇÃORIMEIRA GERAÇÃORIMEIRA GERAÇÃORIMEIRA GERAÇÃO (1946(1946(1946(1946 ———— 1959)1959)1959)1959)
A primeira geração de computadores modernos tinha com principal característica
o uso de válvulas eletrônicas, possuindo dimensões enormes. Eles utilizavam quilômetros de
fios, chegando a atingir temperaturas muito elevadas, o que frequentemente causava
problemas de funcionamento. Normalmente, todos os programas eram escritos diretamente
na linguagem de máquina. Existiram várias máquinas dessa época, contudo, vamos focar no
ENIAC, que foi a mais famosa de todas.
ENIACENIACENIACENIAC
No ano de 1946, ocorreu uma revolução no mundo da computação com o
lançamento do computador ENIAC (Electrical Numerical Integrator and Calculator),
desenvolvido pelos cientistas norte-americanos John Eckert e John Mauchly. Esta máquina
era em torno de mil vezes mais rápida que qualquer outra que existia na época.
10. 10
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A principal inovação nesta máquina é a computação digital, muito superior aos
projetos mecânicos-analógicos desenvolvidos até então. Com o ENIAC, a maioria das
operações era realizada sem a necessidade de movimentar peças de forma manual, mas sim
pela entrada de dados no painel de controle. Cada operação podia ser acessada através de
configurações-padrão de chaves e switches.
As dimensões desta máquina são muito grandes, com aproximadamente 25
metros de comprimento por 5,50 metros de altura. O seu peso total era de 30 toneladas. Esse
valor representa algo como um andar inteiro de um prédio.
SSSSEGUNDA GERAÇÃOEGUNDA GERAÇÃOEGUNDA GERAÇÃOEGUNDA GERAÇÃO (1959(1959(1959(1959 ———— 1964)1964)1964)1964)
Na segunda geração, houve a substituição das válvulas eletrônicas por
transístores, o que diminui em muito tamanho do hardware. A tecnologia de circuitos
impressos também foi criada, evitando que os fios e cabos elétricos ficassem espalhados por
todo lugar. É possível dividir os computadores desta geração em duas grandes categorias:
supercomputadores e minicomputadores.
IBMIBMIBMIBM 7030703070307030
O IBM 7030, também conhecido por
Strech, foi o primeiro supercomputador lançado
na segunda geração, desenvolvido pela IBM.
Seu tamanho era bem reduzido comparado
com máquinas como o ENIAC, podendo ocupar
somente uma sala comum. Ele era utilzado por
grandes companhias, custando em torno de 13
milhões de dólares na época.
Esta máquina executava cálculos
na casa dos microssegundos, o que permitia
até um milhão de operações por segundo.
Dessa maneira, um novo patamar de
velocidade foi atingido. Comparado com os da
primeira geração, os supercomputadores,
como o IBM 7030, eram mais confiáveis.
Várias linguagens foram
desenvolvidas para os computadores de
segunda geração, como Fortran, Cobol e Algol.
Assim, softwares já poderiam ser criados com
mais facilidade. Muitos mainframes (modo
como as máquinas dessa época são chamadas) ainda estão em funcionamento em várias
empresas no dias de hoje, como na própria IBM.
PDPPDPPDPPDP----8888
PDP-8 foi um dos minicomputadores mais conhecidos da segunda geração.
Basicamente, foi uma versão mais basica do supercomputador, sendo mais atrativo do ponto
de vista financeiro (centenas de milhões de dólares a menos). Eram menores do que os
supercomputadores, mas mesmo assim ainda ocupavam um bom espaço no cômodo.
11. 11
Informática AplicadaInformática AplicadaInformática AplicadaInformática AplicadaProf. GiancarloProf. GiancarloProf. GiancarloProf. Giancarlo
TTTTERCEIRA GERAÇÃOERCEIRA GERAÇÃOERCEIRA GERAÇÃOERCEIRA GERAÇÃO (1964(1964(1964(1964 ———— 1970)1970)1970)1970)
Os computadores desta geração foram conhecidos pelo uso de circuitos
integrados, ou seja, permitiram que uma mesma placa armazenasse vários circuitos que se
comunicavam com hardwares distintos ao mesmo tempo. Desta maneira, as máquinas se
tornaram mais velozes, com um número maior de funcionalidades. O preço também diminuiu
consideravelmente.
Um dos principais exemplos da terceira
geração é o IBM 360/91, lançado em 1967, sendo
um grande sucesso em vendas na época. Esta
máquina já trabalhava com dispositivos de entrada
e saída modernos, como discos e fitas de
armazenamento, além da possibilidade de imprimir
todos os resultados em papel.
O IBM 360/91 foi um dos primeiros a
permitir programação da CPU por microcódigo, ou
seja, as operações usadas por um processador
qualquer poderiam ser gravadas através de
softwares, sem a necessidade do projetar todo o
circuito de forma manual.
No final deste período, houve um
preocupação com a falta de qualidade no
desenvolvimento de softwares, visto que grande
parte das empresas estava só focada no hardware.
QQQQUARTA GERAÇÃOUARTA GERAÇÃOUARTA GERAÇÃOUARTA GERAÇÃO (1970(1970(1970(1970 ATÉATÉATÉATÉ HOJEHOJEHOJEHOJE))))
A quarta geração é conhecida pelo advento dos microprocessadores e
computadores pessoais, com a redução drástica do tamanho e preço das máquinas. As CPUs
atingiram o incrível patamar de bilhões de operações por segundo, permitindo que muitas
tarefas fossem implementadas.
Os circuitos acabaram se tornando ainda mais integrados e menores, o que
permitiu o desenvolvimento dos microprocessadores. Quanto mais o tempo foi passando,
mais fácil foi comprar um computador pessoal. Nesta era, os softwares e sistemas se tornaram
tão importantes quanto o hardware.
AAAALTAIRLTAIRLTAIRLTAIR 8800880088008800
O Altair 8800, lançado em 1975,
revolucionou tudo o que era conhecido como
computador até aquela época. Com um
tamanho que cabia facilmente em uma mesa
e um formato retangular, também era muito
mais rápido que os computadores anteriores.
O projeto usava o processador 8080 da Intel,
fato que propiciou todo esse desempenho.
Com todo o boom do Altair, um
jovem programador chamado Bill Gates se
12. 12
Informática AplicadaInformática AplicadaInformática AplicadaInformática AplicadaProf. GiancarloProf. GiancarloProf. GiancarloProf. Giancarlo
interessou pela máquina, criando a sua linguagem de programação Altair Basic. O Altair
funcionava através de cartões de entradas e saída, sem uma interface gráfica propriamente
dita.
AAAAPPLEPPLEPPLEPPLE,,,, LLLLISA EISA EISA EISA E MMMMACINTOSHACINTOSHACINTOSHACINTOSH
Vendo o sucesso do Altair,
Steve Jobs (fundador da Apple) sentiu
que ainda faltava algo no projeto: apesar
de suas funcionalidades, este computador
não era fácil de ser utilizado por pessoas
comuns.
Steve sempre foi conhecido
por ter um lado artístico apurado,
portanto, em sua opinião, um computador
deveria representar de maneira gráfica o
seu funcionamento, ao contrário de luzes
que acendiam e apagavam. Por isso, o
Apple I, lançado em 1976, pode ser
considerado como o primeiro computador
pessoal, pois acompanhava um pequeno
monitor gráfico que exibia o que estava
acontecendo no PC. Como o sucesso da
máquina foi muito grande, em 1979 foi
lançado o Apple II, que seguia a mesma
ideia.
Seguindo na mesma linha, os computadores Lisa (1983) e Macintosh (1984) foram
os primeiros a usar o mouse e possuir a interface gráfica como nós conhecemos hoje em dia,
com pastas, menus e área de trabalho. Não é um preciso dizer que esses PCs tiveram um
sucesso estrondoso, vendendo um número enorme de máquinas.
MMMMICROSOFT E OS PROCESICROSOFT E OS PROCESICROSOFT E OS PROCESICROSOFT E OS PROCESSADORESSADORESSADORESSADORES IIIINTELNTELNTELNTEL
Paralelamente à Apple, Bill Gates fundou a Microsoft, que também desenvolvia
computadores principiais. No começo de sua existência, no final dos anos 70 e até meados
dos anos 80, Gates usou as ideias contidas nas outras máquinas para construir a suas
próprias. Utilizando processadores 8086 da Intel, o primeiro sistema operacional da Microsof,
MS-DOS, estava muito aquém dos desenvolvidos por Steve Jobs.
Por esse motivo, Bill Gates acabou criando uma parceria com Jobs e, após algum
tempo, copiou toda a tecnologia gráfica do Macintosh para o seu novo sistema operacional, o
Windows.
Desta forma, em meados dos anos 80, O Machintosh e o Windows se tornaram
fortes concorrentes. Com a demissão de Steve Jobs da Apple, a empresa acabou muito
enfraquecida. Assim, a Microsoft acabou se tornando a líder do mercado de computadores
pessoais.
13. 13
Informática AplicadaInformática AplicadaInformática AplicadaInformática AplicadaProf. GiancarloProf. GiancarloProf. GiancarloProf. Giancarlo
Desde aquela época, vários processadores da Intel foram lançados,
acompanhados de várias versões de Windows. Entre os modelos da Intel, podemos citar:
8086, 286, 386, 486, Pentium, Pentium 2, Pentium 3, Pentium 4, Core 2 Duo e i7. A AMD
entrou no ramo de processadores em 1993, com o K5, lançando posteriormente o K6, K7,
Athlon, Duron, Sempron, entre outros.
Todos os computadores pessoais que são lançados atualmente são bastante
derivados das ideias criadas pela Apple e pela Microsoft.
MMMMULTIULTIULTIULTI----CORECORECORECORE
Uma das principais tendências dos últimos anos do mercado de desktops é a
chamada “multi-core”, que consiste em vários processadores trabalhando paralelamente.
Assim, as tarefas podem ser divididas e executadas de maneira mais eficiente. No início da
década de 2000, os transístores usados no processador já estavam muito pequenos,
causando um aquecimento maior que o normal. Desta maneira, foi necessário dividir a CPU
em vários núcleos.
CCCCOMPUTAÇÃO DE BOLSO EOMPUTAÇÃO DE BOLSO EOMPUTAÇÃO DE BOLSO EOMPUTAÇÃO DE BOLSO E TABLETSTABLETSTABLETSTABLETS
Finalizando este artigo, vamos falar sobre a computação
de bolso, que está cada vez mais presente nas nossas vidas. De
alguns anos para cá, cada vez mais computadores móveis são
lançados no mercado, os quais podem ser carregados dentro do
bolso — por isso o seu nome.
Entre esses dispositivos, podemos citar primeiramente os
celulares, que cada vez mais executam funções existentes nos
computadores, possuindo sistemas operacionais completos, além de
palmtops, pendrives, câmeras fotográficas, TVs portáteis etc.
Na verdade, a principal tendência do futuro, que já está
ocorrendo agora, é a união de muitas funcionalidades em um mesmo
aparelho. Por isso, após alguns anos, vai ser muito comum que as pessoas tenham somente
um único dispositivo portátil, que vai executar todas as tarefas desejadas. A chegada dos
tablets ao mercado foi outro grande passo para que isso se tornasse realidade.
14. 14
Informática AplicadaInformática AplicadaInformática AplicadaInformática AplicadaProf. GiancarloProf. GiancarloProf. GiancarloProf. Giancarlo
Como funcionam os ComputadoresComo funcionam os ComputadoresComo funcionam os ComputadoresComo funcionam os Computadores
Quando falamos a palavra "tecnologia", a maioria
das pessoas pensam logo em computadores. Há
componentes computadorizados ao nosso redor o tempo
todo. Os aparelhos em nossas casas
possuem microprocessadores embutidos, como, por
exemplo, as televisões. Até mesmo nossos carros têm
um computador. Mas o computador que vem à mente de todo
mundo é o computador pessoal, ou PC.
Um PC é uma ferramenta de propósito geral
construída em torno de um microprocessador. Ele tem muitas partes diferentes: memória,
disco rígido, modem, etc, que funcionam juntas. O "propósito geral" significa que você pode
fazer muitas coisas diferentes com um PC. É possível usá-lo para digitar documentos, enviar
e-mails, navegar na Internet e jogar.
Nesta apostila, vamos falar sobre os PCs e as diferentes partes que o compõem.
Você vai conhecer os vários componentes e saber como eles funcionam juntos em uma
operação básica. Você também descobrirá o que o futuro reserva para estas máquinas.
Um computador pode ser dividido basicamente em duas partes: Hardware e
Software.
HardwareHardwareHardwareHardware
O hardware, circuitaria, material ou ferramental. É a parte física do computador,
ou seja, é o conjunto de componentes eletrônicos, circuitos integrados e placas, que se
comunicam através de barramentos. Em complemento ao hardware, o software é a parte
lógica, ou seja, o conjunto de instruções e dados processado pelos circuitos eletrônicos do
hardware.
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Informática AplicadaInformática AplicadaInformática AplicadaInformática AplicadaProf. GiancarloProf. GiancarloProf. GiancarloProf. Giancarlo
Toda interação dos usuários de computadores modernos é realizada através do
software, que é a camada, colocada sobre o hardware, que transforma o computador em algo
útil para o ser humano. Além de todos os componentes de hardware, o computador também
precisa de um software chamado Sistema Operacional. O Sistema Operacional torna o
computador utilizável. Ele é o responsável por gerenciar os dispositivos de hardware do
computador (como memória, unidade de disco rígido, unidade de CD) e oferecer o suporte
para os outros programas funcionarem (como Word, Excel etc).
O termo hardware não se refere apenas aos computadores pessoais, mas
também aos equipamentos embarcados em produtos que necessitam de processamento
computacional, como o dispositivos encontrados em equipamentos hospitalares, automóveis,
aparelhos celulares, entre outros.
Na ciência da computação a disciplina que trata das soluções de projeto de
hardware é conhecida como arquitetura de computadores.
Para fins contábeis e financeiros, o hardware é considerado um bem de capital.
Conexões do hardwareConexões do hardwareConexões do hardwareConexões do hardware
Para funcionar, o computador necessita de algumas conexões físicas que
permitam que os componentes de hardware se comuniquem e se inter-relacionem. O
barramento constitui um sistema comum de interconexão, composto por um conjunto de vias
ou trilhas que coordenam e transportam as informações entre as partes internas e externas
do computador.
Uma conexão para comunicação em série é feita através de um cabo ou grupo de
cabos utilizados para transferir informações entre a CPU e um dispositivo externo como o
mouse e o teclado, um modem, um digitalizador (scanner) e alguns tipos de impressora. Esse
tipo de conexão transfere um bit de dado de cada vez, muitas vezes de forma lenta. A
vantagem de transmissão em série é que é mais eficaz a longas distâncias.
Exemplos de hardware:
Caixas de som
Cooler ou Dissipador de calor
CPU ou Microprocessador
Dispositivo de armazenamento
(CD/DVD/Blu-ray, Disco Rídido
(HD), pendrive/cartão de memória)
Estabilizador
Gabinete
Hub ou Concentrador
Impressora
Joystick
Memória RAM
Microfone
Modem
Monitor
Mouse
Nobreak ou Fonte de
alimentação ininterrupta
Placa de captura
Placa sintonizadora de TV
Placa de som
Placa de vídeo
Placa-Mãe
Scanner ou Digitalizador
Teclado
Webcam
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SoftwareSoftwareSoftwareSoftware
Software, logiciário ou suporte lógico é
uma sequência de instruções a serem seguidas
e/ou executadas, na manipulação,
redirecionamento ou modificação de um
dado/informação ou acontecimento. Software
também é o nome dado ao comportamento exibido
por essa sequência de instruções quando
executada em um computador ou máquina
semelhante além de um produto desenvolvido
pela Engenharia de software, e inclui não só o
programa de computador propriamente dito, mas
também manuais e especificações. Para fins contábeis e financeiros, o Software é
considerado um Bens de capital.
Este produto passa por várias etapas como: análise econômica, análise de
requisitos, especificação, codificação, teste, documentação, Treinamento, manutenção e
implantação nos ambientes.
Software como programaSoftware como programaSoftware como programaSoftware como programa de computadorde computadorde computadorde computador
Um programa de computador é
composto por uma sequência de
instruções, que é interpretada e executada
por um processador ou por uma máquina
virtual. Em um programa correto e
funcional, essa sequência segue padrões
específicos que resultam em um
comportamento desejado.
Um programa pode ser
executado por qualquer dispositivo capaz
de interpretar e executar as instruções de
que é formado.
Quando um software está
representado como instruções que podem
ser executadas diretamente por um
processador dizemos que está escrito em
linguagem de máquina. A execução de um
software também pode ser intermediada
por um programa interpretador,
responsável por interpretar e executar cada uma de suas instruções. Uma categoria especial
e notável de interpretadores são as máquinas virtuais, como a Máquina virtual Java (JVM),
que simulam um computador inteiro, real ou imaginado.
O dispositivo mais conhecido que dispõe de um processador é o computador.
Atualmente, com o barateamento dos microprocessadores, existem outras máquinas
programáveis, como telefone celular, máquinas de automação industrial, calculadora, etc.
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Informática AplicadaInformática AplicadaInformática AplicadaInformática AplicadaProf. GiancarloProf. GiancarloProf. GiancarloProf. Giancarlo
Tipos de programas de computadorTipos de programas de computadorTipos de programas de computadorTipos de programas de computador
Qualquer computador moderno tem uma variedade de programas que fazem
diversas tarefas.
Eles podem ser classificados em duas grandes categorias:
1. Software de sistema que incluiu o firmware (O BIOS dos computadores
pessoais, por exemplo), drivers de dispositivos, o sistema operacional e
tipicamente uma interface gráfica que, em conjunto, permitem ao usuário
interagir com o computador e seus periféricos.
2. Software aplicativo, que permite ao usuário fazer uma ou mais tarefas
específicas. Aplicativos podem ter uma abrangência de uso de larga
escala, muitas vezes em âmbito mundial; nestes casos, os programas
tendem a ser mais robustos e mais padronizados. Programas escritos para
um pequeno mercado têm um nível de padronização menor.
Ainda é possível usar a categoria Software embutido ou Software embarcado,
indicando software destinado a funcionar dentro de uma máquina que não é um computador
de uso geral e normalmente com um destino muito específico
Atualmente temos um novo tipo de software. O software como serviço, que é um
tipo que roda diretamente na internet, não sendo necessário instalar nada no computador do
usuário. Geralmente esse tipo de software é gratuito e tem as mesmas funcionalidades das
versões desktop.
A PlacaA PlacaA PlacaA Placa----MãeMãeMãeMãe
A Placa-Mãe é a parte do computador responsável por conectar e interligar todos
os componentes do computador, ou seja, processador com memória RAM, disco rígido, placa
gráfica, entre outros.
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Informática AplicadaInformática AplicadaInformática AplicadaInformática AplicadaProf. GiancarloProf. GiancarloProf. GiancarloProf. Giancarlo
FuncionamentoFuncionamentoFuncionamentoFuncionamento
A Placa-Mãe realiza a interconexão das peças componentes dos
microcomputadores. Assim, processador, memória, placa de vídeo, HD, teclado, mouse,
etc. estão ligados diretamente à Placa-Mãe. Ela possui diversos componentes eletrônicos
(circuitos integrados, capacitores, resistores, etc) e entradas especiais (slots) para que seja
possível conectar os vários dispositivos. A manutenção é feita por pessoas treinadas, técnicos
e engenheiros da área. Uma forma de remover algumas sujeiras e oxidação simples, que
qualquer pessoa pode fazer é a lavagem com álcool isopropílico. Mas, também se deve ter
um conhecimento mínimo de montagem e manutenção de microcomputadores.
ComponentesComponentesComponentesComponentes e Conectorese Conectorese Conectorese Conectores
Vamos destacar os mais importantes componentes e conectores de uma placa
mãe:
Processador (conectado ao soquete)
Memória RAM
Bios (memória ROM)
Bateria (CR 2032)
Chipset (norte e sul)
Slots de expansão (PCI, AGP, PCI Express...)
Conector IDE
Conector Serial ATA (SATA)
Conector Mouse (PS/2 ou USB)
Conector Teclado (PS/2 ou USB)
Conector Impressora (porta paralela)
Conector USB (2.0 e 3.0)
A seguir temos uma ilustração que mostra os componentes básico necessários ao
funcionamento de um computador.
Monitor
Teclado
Mouse
Processado
r
Memória
RAM
Fonte de
Alimentação
Multimídia
(Som)
Disco Rígido
(HD)
Placa-Mãe
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Informática AplicadaInformática AplicadaInformática AplicadaInformática AplicadaProf. GiancarloProf. GiancarloProf. GiancarloProf. Giancarlo
Como funcionam os microprocessadoresComo funcionam os microprocessadoresComo funcionam os microprocessadoresComo funcionam os microprocessadores
Unidade central de processamento (UCP). O "cérebro" do microprocessador do
sistema de computador é chamado de unidade central de processamento. Tudo o que um
computador faz é supervisionado pela CPU.
O computador no qual você está lendo esta página utiliza um
microprocessador para fazer este trabalho. O microprocessador é o coração de qualquer
computador normal, seja um computador de mesa, seja um servidor, seja
um laptop. Possivelmente a marca do seu processador é Intel ou AMD, e o tipo, Atom, Core
2 Duo, Celeron, Phenon, Turyon ou Athlon. Todos fazem praticamente a mesma coisa de
maneira bastante semelhante.
Um microprocessador (também conhecido como CPU ou
unidade central de processamento) é uma máquina completa de
computação embutida em um único chip. O primeiro
microprocessador foi o Intel 4004, lançado em 1971. O i4004 não era
muito poderoso, já que ele só podia somar e subtrair 4bits por vez.
Mesmo assim, era incrível ver tudo isso em um único chip naquela
época. Antes do 4004, os engenheiros construíram computadores
com vários chips (transistores ligados um a um). O 4004 foi utilizado
em uma das primeiras calculadoras eletrônicas portáteis (que, na
verdade eram um trambolhão).
MMMMemóriaemóriaemóriaemória
A Memória é uma área de armazenamento
rápida usada para guardar dados. Ela tem de ser rápida
porque se conecta diretamente ao microprocessador. Há
vários tipos específicos de memória em um computador:
memória RAM - usada para armazenar
temporariamente as informações que o
computador está manipulando no momento;
memória apenas de leitura (ROM) - um tipo permanente de
armazenamento de memória usado pelo computador para dados
importantes que não mudam;
Basic input/output system (BIOS) - um tipo de ROM que é usado pelo
computador para estabelecer a comunicação básica quando o
computador é iniciado;
Cache - a área de armazenamento dos dados frequentemente usados
em memória RAM, extremamente rápida, conectada diretamente à CPU;
Memória virtual - espaço no disco rígido usado para armazenar
temporariamente dados na memória RAM, chaveando-os quando
necessário. Com a memória virtual, o computador pode procurar por
áreas da RAM que não foram usadas recentemente e copiá-las para
o disco rígido. Isso liberará espaço na RAM para carregar um novo
aplicativo.
Chip 4004, o primeiro
processador do mundo,
criado pela Intel
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Memória RAMMemória RAMMemória RAMMemória RAM
A função da memória RAM é guardar
dados temporariamente para que o processador
possa acessar informações importantes com
rapidez. Só para deixar mais claro, todo aplicativo
ou jogo que você abre precisa guardar os arquivos
mais usados em algum lugar, daí a necessidade da
RAM.
Tipos de memória RAM existentesTipos de memória RAM existentesTipos de memória RAM existentesTipos de memória RAM existentes
O formato é uma das características mais importantes de uma memória RAM,
sendo que existe uma placa-mãe específica por fabricante para cada um deles. Em outras
palavras, um computador aceita somente um modelo por placa. Existem vários tipos de
memórias, entretanto, os mais conhecidos atualmente são o DDR, DDR2, DDR3 e DDR4:
DDR: era padrão até alguns anos atrás, sendo que não é mais adotado em
PCs novos. Todavia, muitas máquinas antigas ainda usam este tipo de
memória. Caso você encontre um PC que ainda use esse tipo de memória,
sua compra não é recomendada.
DDR2: esse modelo suporta o recurso "Dual Channel", o qual permite que dois
pentes idênticos instalados na máquina obtenham um ganho de performance
de até 25%. Embora esteja se tornando cada vez mais rara, ainda é possível
encontrá-la em computadores com configurações mais modestas.
DDR3: padrão atual seguido pela indústria, as memória DDR 3 já são bastante
difundidas e passam por uma queda constante de preços.
DDR4: atualmente em fase de testes, o padrão ainda não começou a ser
amplamente difundido entre as fabricantes. A expectativa é que a adoção em
grande escala da tecnologia seja iniciada ainda no primeiro semestre de 2013.
FrequFrequFrequFrequênciaênciaênciaência
A frequência de uma memória, medida em MHz, determina a sua velocidade
máxima de transferência de dados para o processador. Em outras palavras, quanto maior a
frequência, maior será o desempenho obtido. Para um melhor desempenho, é sempre
recomendado possuir pentes de memória que trabalham na frequência máxima permitida de
um formato qualquer.
MóduloMóduloMóduloMódulo
O módulo de uma memória é uma forma de identificar um formato e uma
frequência de maneira única, através de um rótulo, também indicando qual a sua velocidade
máxima de transferência. A tabela abaixo mostra como o módulo determina seus atributos:
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Informática AplicadaInformática AplicadaInformática AplicadaInformática AplicadaProf. GiancarloProf. GiancarloProf. GiancarloProf. Giancarlo
Módulo Nome Padrão Formato Frequência
PC1600 DDR-200 DDR 200 MHZ
PC2100 DDR-266 DDR 266 MHZ
PC2400 DDR-300 DDR 300 MHZ
PC2700 DDR-333 DDR 333 MHZ
PC3200 DDR-400 DDR 400 MHZ
PC2-3200 DDR2-400 DDR2 400 MHZ
PC2-4200 DDR2-533 DDR2 533 MHZ
PC2-5300 DDR2-667 DDR2 667 MHZ
PC2-6400 DDR2-800 DDR2 800 MHZ
PC2-8500 DDR2-1066 DDR2 1066 MHZ
PC3-6400 DDR3-800 DDR3 800 MHZ
PC3-8500 DDR3-1066 DDR3 1066 MHZ
PC3-10600 DDR3-1333 DDR3 1333 MHZ
PC3-12800 DDR3-1600 DDR3 1600 MHZ
Disco RígDisco RígDisco RígDisco Rígidoidoidoido
Os discos rígidos foram inventados nos anos 50.
Eles começaram como grandes discos de até cerca de
50 cm de diâmetro que guardavam somente
poucos megabytes. Originalmente, eles eram chamados de
"discos fixos" ou "winchesters" (um nome usado para um
produto popular da IBM). Mais tarde, ficaram conhecidos
como "discos rígidos" para distingui-los dos "disquetes" ou
floppy disks (literalmente discos flexíveis). Nos discos
rígidos o meio magnético de gravação de dados fica numa
superfície rígida (um disco ou prato), enquanto nas fitas
magnéticas e nos disquetes há uma película plástica flexível.
Um computador de mesa típico tem um disco rígido com uma capacidade entre 80
gigabytes a 1 Terabyte. Os dados são armazenados no disco na forma dearquivos. Um
arquivo é simplesmente uma coleção de bytes. Os bytes podem ser códigos ASCII para os
caracteres de um arquivo de texto, instruções de um aplicativo de software para o computador
executar, os registros de um banco de dados ou as cores dos pixels de uma imagem no
formato GIF. Entretanto, independentemente do que ele contiver, um arquivo é simplesmente
uma seqüência de bytes. Quando um programa executado no computador solicita um arquivo,
o disco rígido recupera seus bytes e os envia para a CPU, um de cada vez.
Há duas maneiras de medir o desempenho de um disco rígido:
• Taxa de transferência de dados (data rate) - número de bytes por segundo que a
unidade de disco pode entregar à CPU. Taxas entre 5 e 40 megabytes por segundo
são comuns.
• Tempo de busca (seek time) - intervalo entre o momento em que a CPU solicita um
arquivo e o envio para a CPU do primeiro byte do arquivo. Tempos entre 10 e 20
milissegundos são comuns.
O outro parâmetro importante é a capacidade da unidade (drive), que é o número
de bytes que ela pode guardar.
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Informática AplicadaInformática AplicadaInformática AplicadaInformática AplicadaProf. GiancarloProf. GiancarloProf. GiancarloProf. Giancarlo
Por dentro: discos e cabeçasPor dentro: discos e cabeçasPor dentro: discos e cabeçasPor dentro: discos e cabeças
Para aumentar a quantidade de informações
que a unidade pode armazenar, a maioria dos discos
rígidos tem múltiplos discos (ou pratos). Esta unidade
tem três discos e seis cabeças (cabeças magnéticas de
leitura/gravação):
O mecanismo que move os braços de um disco
rígido tem de ser incrivelmente rápido e preciso. Ele pode
ser construído usando um motor linear de alta velocidade.
Muitas unidades usam uma abordagem
de bobina de voz, a mesma técnica que é usada para
mover o cone de um alto-falante no seu aparelho de som
estéreo é usada para mover o braço.
TecladoTecladoTecladoTeclado
O teclado de computador é um
tipo de periférico de entrada utilizado pelo
usuário para a entrada manual no sistema de
dados e comandos. Possui teclas
representando letras, números, símbolos e
outras funções, baseado no modelo de
teclado das antigas máquinas de escrever.
Os teclados mais comuns são
projetados para a escrita de textos e inserção de comandos de sistema. Juntamente ao rato,
é uma das principais interfaces entre o computador e o utilizador.
EstruturaEstruturaEstruturaEstrutura
Os teclados são essencialmente formados por um arranjo de teclas ou botões.
Cada botão tem um ou mais caracteres impressos ou gravados face, sendo que cerca de
cinquenta por cento dos botões produzem caracteres gráficos [carece de fontes].
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Informática AplicadaInformática AplicadaInformática AplicadaInformática AplicadaProf. GiancarloProf. GiancarloProf. GiancarloProf. Giancarlo
As teclas são ligadas a um chip dentro do teclado, responsável por identificar a
tecla pressionada e por enviar as informações para o PC. O meio de transporte dessas
informações entre o teclado e o computador pode ser sem fio (via rede sem fio, bluetooth ou
infravermelho) ou a cabo (os conectores mais comuns são PS/2 e USB, mas computadores
mais antigos utilizavam padrão DIN).
DesignDesignDesignDesign
Comumente, os teclados são formados por teclas paralelas em uma estrutura
plana, horizontal, sobre a qual o utilizador posiciona as mãos a fim de pressionar, com os
dedos, as teclas necessárias à operação. Entretanto, há diversos desenhos de teclados
voltados para fins específicos. Há também teclados ergonômicos, em que o posicionamento
das teclas busca maior conforto para quem digita.
Arranjo das TeclasArranjo das TeclasArranjo das TeclasArranjo das Teclas
O número de teclas em um teclado padrão varia de 101 a 104 teclas, entretanto,
considerando-se teclas de atalho e outros recursos, é comum encontrar teclados de até 130
teclas. Também há variantes compactas com menos de 90 teclas, geralmente encontradas
em laptops e em computadores de mesa compactos.
Os arranjos mais comuns em países ocidentais se baseiam no padrão QWERTY
e variantes próximas, como o plano de AZERTY francês.
MouseMouseMouseMouse
O rato (português europeu) ou mouse
(português brasileiro) é um periférico de entrada que,
historicamente, se juntou ao teclado como auxiliar no
processo de entrada de dados, especialmente em
programas com interface gráfica. O rato ou mouse
(estrangeirismo, empréstimo do inglês "mouse", que
significa "camundongo") tem como função movimentar o
cursor (apontador) pelo ecrã ou tela do computador.
Embora tenha sido inventado por Bill English,
a sua patente pertence a Douglas Engelbart, com a patente nr. 3.541.541 nos EUA datando
de 1970.
Engelbart apresentou este periférico pela
primeira vez em 9 de dezembro de 1968 denominando-
o de "XY Position Indicator For A Display System".
Constituía-se então em uma pequena caixa de madeira
com apenas um botão. O invento de Engelbart ficou
sem muita utilização devido a falta de necessidade de
tal dispositivo. Afinal a maioria dos computadores
utilizavam apenas textos sem cursores na tela. Foi
criado pela Xerox mas somente se tornou um produto
com a Apple.
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Informática AplicadaInformática AplicadaInformática AplicadaInformática AplicadaProf. GiancarloProf. GiancarloProf. GiancarloProf. Giancarlo
O rato funciona como um apontador sobre o ecrã do computador e disponibiliza
normalmente quatro tipos de operações: movimento, clique, duplo clique e arrastar e largar
(drag and drop).
Existem modelos com um, dois, três ou mais botões cuja funcionalidade depende
do ambiente de trabalho e do programa que está a ser utilizado. Claramente, o botão esquerdo
é o mais utilizado.
O rato é normalmente ligado ao computador através de uma porta serial, PS2 ou,
mais recentemente, USB (Universal Serial Bus). Também existem conexões sem fio, as mais
antigas em infravermelho, as atuais em Bluetooth.
Outros dispositivos de entrada competem com o rato: touchpads (usados
basicamente em notebooks) e trackballs. Também é possível ver o joystick como um
concorrente, mas os joysticks não são comuns em computadores. É interessante notar que
uma trackball pode ser vista como um rato de cabeça para baixo.
Rede de compRede de compRede de compRede de computadoresutadoresutadoresutadores
Uma rede de computadores é formada por um conjunto de módulos
processadores capazes de trocar informações e compartilhar recursos, interligados por um
subsistema de comunicação, ou seja, é quando há pelo menos 2 ou mais computadores e
outros dispositivos interligados entre si de modo a poderem compartilhar recursos físicos e
lógicos, estes podem ser do tipo: dados, impressoras, mensagens (e-mails), entre outros.
InternetInternetInternetInternet
A Internet é um amplo sistema de comunicação que conecta muitas redes de
computadores. Existem várias formas e recursos de vários equipamentos que podem ser
interligados e compartilhados, mediante meios de acesso, protocolos e requisitos de
segurança.
Os meios de comunicação podem ser: linhas telefónicas, cabo, satélite ou
comunicação sem fios (wireless).
O objetivo das redes de computadores é permitir a troca de dados entre
computadores e a partilha de recursos de hardware e software.
Modelagem de rede deModelagem de rede deModelagem de rede deModelagem de rede de computadores segundo Tanenbaumcomputadores segundo Tanenbaumcomputadores segundo Tanenbaumcomputadores segundo Tanenbaum
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Informática AplicadaInformática AplicadaInformática AplicadaInformática AplicadaProf. GiancarloProf. GiancarloProf. GiancarloProf. Giancarlo
Uma rede pode ser definida por seu tamanho, topologia, meio físico e protocolo
utilizado. A seguir temos os principais tipos de redes definidas por seu tamanho.
PAN (Personal Area Network, ou rede pessoal)PAN (Personal Area Network, ou rede pessoal)PAN (Personal Area Network, ou rede pessoal)PAN (Personal Area Network, ou rede pessoal)
Uma PAN é uma rede de computadores usada para
comunicação entre dispositivos de computador (incluindo telefones
e assistentes pessoais digitais) perto de uma pessoa. É uma
tecnologia de rede formada por nós (dispositivos conectados à
rede) muito próximos uns dos outros (geralmente não mais de uma
dezena de metros). Por exemplo, um computador portátil
conectando-se a um outro e este a uma impressora.
LAN (Local Area Network, ou Rede Local)LAN (Local Area Network, ou Rede Local)LAN (Local Area Network, ou Rede Local)LAN (Local Area Network, ou Rede Local)
É uma rede de computadores utilizada
na interconexão de equipamentos processadores
com a finalidade de troca de dados. Um conceito
mais preciso seria: é um conjunto de hardware e
software que permite a computadores individuais
estabelecerem comunicação entre si, trocando e
compartilhando informações e recursos. Tais redes
são denominadas locais por cobrirem apenas uma
área limitada (1 km no máximo, além do que passam
a ser denominadas MANs).
MAN (Metropolitan Area Network, ou rede metropolitana)MAN (Metropolitan Area Network, ou rede metropolitana)MAN (Metropolitan Area Network, ou rede metropolitana)MAN (Metropolitan Area Network, ou rede metropolitana)
A MAN é uma rede onde temos por exemplo, uma rede de farmácias, em uma
cidade, onde todas acessam uma base de dados comum.
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Informática AplicadaInformática AplicadaInformática AplicadaInformática AplicadaProf. GiancarloProf. GiancarloProf. GiancarloProf. Giancarlo
WAN (Wide Area Network, ou rede de longa distância)WAN (Wide Area Network, ou rede de longa distância)WAN (Wide Area Network, ou rede de longa distância)WAN (Wide Area Network, ou rede de longa distância)
Uma WAN integra equipamentos
em diversas localizações geográficas (hosts,
computadores, routers/gateways, etc.),
envolvendo diversos países e continentes como
a Internet. As WAN tornaram-se necessárias
devido ao crescimento das empresas, onde as
LAN não eram mais suficientes para atender a
demanda de informações, pois era necessária
uma forma de passar informação de uma
empresa para outra de forma rápida e eficiente.
Topologia de RedeTopologia de RedeTopologia de RedeTopologia de Rede
A topologia de rede é o padrão no qual o meio de rede está conectado aos
computadores e outros componentes de rede. Essencialmente, é a estrutura topológica da
rede, e pode ser descrito fisicamente ou logicamente. Há várias formas nas quais se pode
organizar a interligação entre cada um dos nós (computadores) da rede.
A topologia física é a verdadeira aparência ou layout da rede, enquanto que a
lógica descreve o fluxo dos dados através da rede.
Existem duas categorias básicas de topologias de rede:
Topologias físicas
Topologias lógicas
A topologia física representa como as redes estão conectadas (layout físico) e o
meio de conexão dos dispositivos de redes (nós ou nodos). A forma com que os cabos são
conectados, e que genericamente chamamos de topologia da rede (física), influencia em
diversos pontos considerados críticos, como a flexibilidade, velocidade e segurança. A
topologia lógica refere-se à maneira como os sinais agem sobre os meios de rede, ou a
maneira como os dados são transmitidos através da rede a partir de um dispositivo para o
outro sem ter em conta a interligação física dos dispositivos. Topologias lógicas são
frequentemente associadas à Media Access Control métodos e protocolos. Topologias lógicas
são capazes de serem reconfiguradas dinamicamente por tipos especiais de equipamentos
como roteadores e switches.
O estudo da topologia da rede reconhece oito topologias básicas:
Ponto-a-ponto
Barramento
Estrela
Anel ou circular
PontoPontoPontoPonto----aaaa----PontoPontoPontoPonto
Ponto-a-ponto A topologia ponto a ponto é a mais
simples. Une dois computadores, através de um meio de
transmissão qualquer. Dela pode-se formar novas topologias,
incluindo novos nós em sua estrutura.
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Informática AplicadaInformática AplicadaInformática AplicadaInformática AplicadaProf. GiancarloProf. GiancarloProf. GiancarloProf. Giancarlo
BarramentoBarramentoBarramentoBarramento
Todos os computadores são ligados
em um mesmo barramento físico de dados.1 2
Apesar de os dados não passarem por dentro de
cada um dos nós, apenas uma máquina pode
“escrever” no barramento num dado momento.
Todas as outras “escutam” e recolhem para si os
dados destinados a elas. Quando um
computador estiver a transmitir um sinal, toda a rede fica ocupada e se outro computador
tentar enviar outro sinal ao mesmo tempo, ocorre uma colisão e é preciso reiniciar a
transmissão.
Essa topologia utiliza cabos coaxiais.2 Para cada barramento existe um único
cabo, que vai de uma ponta a outra. O cabo é seccionado em cada local onde um computador
será inserido na rede. Com o seccionamento do cabo formam-se duas pontas e cada uma
delas recebe um conector BNC. No computador é colocado um "Y" conectado à placa que
junta apenas uma ponta. Embora ainda existam algumas instalações de rede que utilizam
esse modelo, é uma tecnologia recente.
Na topologia de barramento apenas um dos computadores estão ligados a um
cabo contínuo que é terminado em ambas as extremidades por uma pequena ficha com uma
resistência ligada entre a malha e o fio central do cabo (terminadores). A função dos
“terminadores” é de adaptarem a linha, isto é, fazerem com que a impedância vista para
interior e para o exterior do cabo seja a mesma, senão constata-se que há reflexão do sinal
e, consequentemente, perda da comunicação. Neste tipo de topologia a comunicação é feita
por broadcast , isto é, os dados são enviados para o barramento e todos os computadores
vêem esses dados, no entanto, eles só serão recebidos pelo destinatário.
AnelAnelAnelAnel
Na topologia em anel os dispositivos são conectados em
série, formando um circuito fechado (anel).1 Os dados são
transmitidos unidirecionalmente de nó em nó até atingir o seu
destino.1 Uma mensagem enviada po r uma estação passa por outras
estações, através das retransmissões, até ser retirada pela estação
destino ou pela estação fonte.1 Os sinais sofrem menos distorção e
atenuação no enlace entre as estações, pois há um repetidor em cada
estação. Há um atraso de um ou mais bits em cada estação para processamento de dados.
Há uma queda na confiabilidade para um grande número de estações. A cada estação
inserida, há um aumento de retardo na rede.2 É possível usar anéis múltiplos para aumentar
a confiabilidade e o desempenho.
EstrelaEstrelaEstrelaEstrela
A mais comum atualmente, a topologia em estrela
utiliza cabos de par trançado e um concentrador como ponto
central da rede. O concentrador se encarrega de retransmitir
todos os dados para todas as estações, mas com a vantagem
de tornar mais fácil a localização dos problemas, já que se um
dos cabos, uma das portas do concentrador ou uma das placas
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Informática AplicadaInformática AplicadaInformática AplicadaInformática AplicadaProf. GiancarloProf. GiancarloProf. GiancarloProf. Giancarlo
de rede estiver com problemas, apenas o nó ligado ao componente defeituoso ficará fora da
rede. Esta topologia se aplica apenas a pequenas redes, já que os concentradores costumam
ter apenas oito ou dezesseis portas. Em redes maiores é utilizada a topologia de árvore, onde
temos vários concentradores interligados entre si por comutadores ou roteadores.
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Informática AplicadaInformática AplicadaInformática AplicadaInformática AplicadaProf. GiancarloProf. GiancarloProf. GiancarloProf. Giancarlo
ATIVIDADE 1
Questão 1
O que é um computador?
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Questão 2
Quais benefícios podemos destacar com o surgimento dos computadores?
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Questão 3
Quem inventou a primeira máquina de somar? Quando? Qual sua motivação?
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Questão 4
Por que Charles P. Babbage é considerado o precursor do computador eletrônico digital?
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Questão 5
Quais as características do primeiro computador eletrônico inventado?
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Questão 6
Quais computadores dominam a primeira geração de computadores? Quais suas características?
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Questão 7
Quais os componentes básicos de um computador?
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Questão 8
O que é hardware?
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Questão 9
O que é software?
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Questão 10
Como é organizado o funcionamento dos computadores?
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Questão 11
O que são periféricos de entrada? Cite 3 exemplos.
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Questão 12
O que são periféricos de saída? Cite 3 exemplos.
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Questão 13
Preencha a tabela de acordo com as definições das teclas especiais de um teclado.
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Questão 14
Qual a diferença entre CPU e gabinete?
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Questão 15
O que são Impressoras?
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Questão 16
Cite algumas características da memória RAM no funcionamento de um computador.
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Questão 17
Dos dispositivos básicos de um computador, qual deles é responsável pelo armazenamento das
informações por tempo determinado ou não.
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Questão 18
Qual a importância da realização frequente do “back up”?
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Questão 19
Qual a função do mouse?
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Questão 20
Diferencie a impressora a jato de tinta da impressora a laser?
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Questão 21
Qual as diferenças entre disquete e o CD-ROM?
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Questão 22
O que você entende por Redes de Computadores?
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Questão 23
Em uma Rede de Computadores, qual a função do servidor?
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Questão 24
Em uma Rede de Computadores, qual a função das estações?
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Questão 25
Cite pelo menos 3 funcionalidades para uma Rede de Computadores.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
[01] ________. Dicionário Eletrônico Michaelis Inglês. DTS Software Brasil Ltda, Versão 5.1,
1998.
[02] ________. A evolução dos computadores. Disponível em
<http://www.tecmundo.com.br/infografico/9421-a-evolucao-dos-computadores.htm>.
Acesso e 04.set.2013.
[03] BRASÍLIA, Escola Técnica. Técnicas de Leitura em Inglês. Disponível em
<http://www.mundovestibular.com.br/articles/5929/1/Tecnicas-de-Leitura-em-
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[04] FERRARI, Mariza & Rubin, Sarah G. Inglês: Novo Manual Nova Cultura. São Paulo: Ed.
Nova Cultura Ltda, 1993.
[05] FRAENKEL, Benjamin B. Dicionário de termos técnicos. São Paulo: Ed. Egéria.
[06] HOLLAENDER, Amon & Sanders, Sidney. The landmark dicionary : English/Portuguese,
Portuguese/English. São Paulo: Ed. Moderna Ltda, 1998.
[07] MIKULECKY, Beatrice; JEFFRIES, Linda. More reading power. Ed. Addison Wesley
Publishings.