3. Conceito Bullying é um termo de língua inglesa ( bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.
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7. Índices sobre o bullying Uma pesquisa divulgada em fevereiro de 2009 pelo Núcleo de Análise do Comportamento da Universidade Federal do Paraná (UFPR) mostrou que 66% dos alunos do ensino fundamental e médio sofreram ou cometeram agressões contra seus colegas de escola nos seis meses anteriores ao levantamento. É o chamado bullying. "Nessa forma de brincadeira inadequada, só quem brinca tem prazer", explica Lino de Macedo, professor do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP).
8. O que caracteriza o bullying? Para que uma ação seja considerada bullying, ela precisa ter certas características: ● Ser repetida contra uma mesma pessoa; ● Apresentar um desequilíbrio de poder que dificulte a defesa da vítima; ● Não possuir razão aparente; ● E contar com atitudes deliberadas e que tragam prejuízo: material, físico, emocional ou de aprendizado. Há estudos sobre bullying entre alunos e professores, porém, o mais conhecido é entre alunos, apenas.
9. Categorias do bullying O bullying se divide em duas categorias: ● Bullying direto : é a forma mais comum entre os agressores masculinos; ● Bullying indireto : é a forma mais comum entre mulheres e crianças, tendo como característica o isolamento social da vítima.
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25. Como a escola deve trabalhar? A escola não pode se limitar a identificar e punir os alunos que praticam bullying. É preciso tratar o tema abertamente. "Os professores e os orientadores da escola têm de identificar o bullying no cotidiano. E, por meio de atividades em grupo, como vídeos, músicas e dramatizações, levar os jovens a refletir criticamente sobre as diferenças de cada um. Para que eles possam aprender a conviver, respeitando o outro, e a aceitar a própria individualidade", diz Lavínia Ximenes, psicóloga do Serviço de Orientação Educacional do Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Pernambuco (UFPE), de Recife.