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Editorial
Já não está muito fácil sonhar. As obrigações do dia a dia
parecem bloquear qualquer ação neste sentido. “Ando
preocupado com a falta de sonhos das pessoas . Vivem um
dia depois do outro, enfiadas em uma rotina”, lembra bem o
psicólogo Alexandre Caprio. Tão preocupante quanto isso é
sonhar sem método. A reportagem de capa desta edição se
volta a lições práticas de como organizar esses desejos meio
difusos na mente e no coração e realizar com meta, foco e
força de vontade, dentro daquilo que é possível. Boa leitura.
24
Temperaturas mais amenas no Alasca
durante o verão revelam belezas
naturais antes escondidas na neve
16
Humorista Marcos Veras fala sobre o
trabalho na internet, no teatro e agora
na TV, em programas da Rede Globo
13
Odontologista diz que o HPV, doença
causada por vírus, pode ocasionar
câncer na cavidade bucal, mesmo
em pessoas com a dentição normal
Poesia
Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que se quer.
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.
As pessoas mais felizes
não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor
das oportunidades que aparecem
em seus caminhos.
A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem a importância
das pessoas que passam por suas vidas.
O futuro mais brilhante
é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida
quando perdoar os erros
e as decepções do passado.
A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar
duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar
porque um belo dia se morre.
Clarice Lispector
BONDADE
O altruísmo, esta capacidade de fazer o bem sem
esperar nada em troca, eleva o espírito e promove
bem-estar Páginas 4 e 5
SENTIMENTO
Reportagem oferece teste capaz de medir o seu nível
de raiva. Especialistas dão dicas de como ter equilíbrio
para não “explodir” Páginas 8 e 9
RELACIONAMENTO
Entenda o “efeito aura”, nome dado à nossa incapacidade
de avaliar, no início de uma relação, o parceiro pelo que ele
realmente é Páginas 10, 11 e 12
Agência O Globo/Divulgação
Divulgação
Turismo
Guilherme Baffi
Televisão
Desejos difusos
Silvio PardoDIÁRIO DA REGIÃO
Editor-chefe
Fabrício Carareto
fabricio.carareto@diarioweb.com.br
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Matérias
Agência Estado
Agência O Globo
2 / São José do Rio Preto, 18 de agosto de 2013 DIÁRIO DA REGIÃO
ALÉM DAS FLORES
Artigo
Kátia Ricardi de Abreu
Elame disseentusiasmada:es-
tou fazendo arranjos, buquês, va-
sosdecorativos, olhasóesta foto (e
num piscar de olhos a foto apare-
ceu na tela – que beleza!). E ela
continuou teclando absurdamen-
terápido,compartilhandocomigo
todos os detalhes da sua mais re-
cente conquista: transformar so-
nho em realidade.
A professora doutora que es-
tá virando florista planejou dei-
xar de dar aulas, saturada e des-
gastada com a profissão, para se
dedicar a uma atividade que pa-
rece fazê-la sentir-se leve e feliz.
Virar a mesa, mudar o rumo
da vida envolve motivação, cora-
gem, planejamento. Eric Berne
afirmava que podemos fazer nos-
so plano de vida consciente e li-
vre de destino. O mundo está re-
pleto de histórias assim: sonhei,
fui lá e fiz! Geraldo Vandré can-
tou: “quem sabe faz a hora, não
espera acontecer”. É a revolu-
ção da alma, da carreira, do que
quisermos!
Vamos então falar das flores.
Aquelas que você colhe porque
plantou. Aquelas que você culti-
va dia após dia torcendo para
que todas as variáveis contri-
buam para o seu esplendor:
água, sol, sombra, terra, adubos,
o que mais vier!
Não vamos falar das
lamentações enfadonhas que
chegam às raias da irritação
após o período de tentativas
compreensíveis sobre a constru-
ção da infelicidade. Sim, por-
que existem pessoas altamente
capacitadas e preparadas, diplo-
madas e sacramentadas neste as-
sunto: o que fazer para as coisas
não darem certo. Quais coisas?
Tudo. O casamento, a carreira,
os relacionamentos, a vida nave-
ga sempre na contramão da feli-
cidade para elas.
Vamos falar só das flores.
Aquelas cuja semente germi-
na no âmago de cada um quan-
do não poupa credibilidade
em si para se adentrar em pro-
jetos calculadamente estuda-
dos. Aquelas flores que nos fa-
zem lembrar à generosidade
do Universo, que por meio de
tantas espécies encantam os
olhos de quem as vê, na sua
singular existência em cada es-
tação do tempo. Somos criatu-
ras nascidas para cultivar nos-
sos dons em benefício da hu-
manidade. É o que fazemos
quando colocamos no traba-
lho o prazer de trabalhar.
Não vamos falar das lutas e
labutas para ganhar dinheiro a
qualquer preço, sem respeitar a
ética das relações com os nossos
semelhantes e com a natureza,
fazendo da profissão, seja ela
qual for, o caminho mais fácil
para a amargura de uma cons-
ciência pesada e endividada.
Com a conta bancária em crédi-
to, mas com a conta moral em
débito é possível ser feliz?
Vamos continuar a falar de-
las, das flores! Da parte boa de
cada um que floresce quando en-
contra sua vocação para a vida,
quando descobre a paixão de
acordar a cada manhã para fazer
o que gosta e voltar para casa tra-
zendo cansaço e realização em
todos os sentidos, inclusive fi-
nanceiro, que neste caso se tor-
na mera consequência.
E assim, tricotei longamente
sobre os planos da mais jovem
empresária no ramo das flores,
a professora doutora que se can-
sou de alunos que não querem
aprender, de provas que não
quer mais aplicar nem corrigir.
No final da nossa conversa
virtual, pedi permissão para
ela: “posso escrever algo sobre
sua história? Posso falar das
flores e da sua coragem de mu-
dar o rumo da sua carreira pro-
fissional?” Ela sorriu larga-
mente e disse: “sobre as flo-
res? Claro... mas então aprovei-
te e escreva que eu estou soltei-
ra e que quero mudar também
sobre isso, quem sabe alguém
se interessa por este detalhe”.
Foi então a minha vez de abrir
um largo sorriso. A mudança
estava acontecendo muito
além das flores. E você, leitor?
Também abriu um sorriso nes-
te momento? I
Virar a mesa, mudar o rumo da vida envolve motivação, coragem, planejamento
KÁTIA RICARDI DE ABREU
psicóloga 5 especialista em
análise transacional. Mais
informações no site
www.katiaricardi.com.br
Quem é
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 18 de agosto de 2013 / 3
As religiões sempre defenderam o altruísmo como
instrumento de elevação espiritual. Agora, até a
ciência começa a comprovar que ajudar o
próximo faz bem à saúde física e emocional
Somos maiores
quando somos úteis
Bondade
4 / São José do Rio Preto, 18 de agosto de 2013 DIÁRIO DA REGIÃO
Gisele Bortoleto
Gisele.bortoleto@diarioweb.com.br
Todo mundo certamente já
ouviu falar em altruísmo. Mas
será que sabe o significado real-
mente desta palavra? Altruís-
mo significa ajudar os outros
sem esperar qualquer tipo de re-
compensa. É o sentimento de
bondade desinteressada, que
coloca outra pessoa ou propósi-
to acima de si próprio.
Altruísmo não é caridade.
A palavra foi criada em 1830 pe-
lo filósofo francês Augusto
Comte (1798-1857), fundador
da sociologia e do positivismo
para caracterizar o conjunto
das disposições humanas que
inclinam os seres a se dedicar
aos outros. Ou seja: é o contrá-
rio do egoísmo.
E ser altruísta, garantem os
especialistas, nos faz crescer in-
terna e externamente. Quando
reconhecemos as necessidades
alheias, sentimos nossa percep-
ção do mundo ampliar. A vida
tem significados maiores quan-
do somos úteis, nos sentimos
mais ativos socialmente e nos
tornamos pessoas melhores.
A sabedoria através dos tem-
pos tem constatado que dar aos
outrostambém é um presente pa-
ra si, pois a lei do retorno, uma
das leis universais, prevê que tu-
do o que fizermos ou desejarmos
aos outros volta para nós. Na cul-
turaocidental,aBíbliatrazapará-
bola do bom samaritano e diz: “é
melhordar doquereceber”.Aex-
pressão foi generalizada e “bom
samaritano” passou a designar
qualquer pessoa que se preocupa
com os outros, que age sempre a
favor do bem, que procura ajudar
em qualquer circunstância, sem
falsos interesses. Por sua vez, Bu-
da,nooriente,ensinavaque“age-
nerosidadetrazabundância,puri-
fica o coração e a mente e propor-
ciona a maior felicidade”.
E já existem pesquisas que
comprovam que ajudar aos outros
fazbemàsaúdefísicaeemocional.
O psicólogo norte-america-
no Abraham Maslow
(1908-1970) concluiu que o
comportamento altruísta é refle-
xo do bem-estar psicológico do
indivíduo. De acordo com Mas-
low, a pessoa “totalmente huma-
na” é aquela que reflete o “bodi-
satva” (ser iluminado) oriental.
Essa pessoa é compassiva por
entender que toda a vida está in-
terligada e não ninguém deve ja-
mais vivê-la de forma isolada.
Ele afirmava que o altruísmo, a
compaixão, o amor e a amizade
significam o desabrochar das se-
mentes com as quais todos os se-
res humanos nasceram.
“É como se fosse uma práti-
ca da solidariedade constante”,
diz o psiquiatra Ururahy Boto-
si Barroso, dirigente espírita.
O altruísta não vive apenas de
praticar gestos de solidarieda-
de como ajudar desabrigados
em uma situação de calamida-
de. Ele vai atrás delas e tem is-
so por hábito. “Altruísmo é o
amor na sua plenitude, em que
você rompe com o instinto do
egoísmo”, complementa.
“Quando pensamos no al-
truísmo, a intenção é boa e os
efeitos são sempre positivos, já
que não existe o risco do benefí-
cio determinar o enfraquecimen-
to daquele que recebe (excluído,
é claro, o caso de esmolas dadas a
esmo e que, como regra, estão
mesmo é a serviço de aplacar os
sentimentos de culpa de quem
dá)”, diz o psiquiatra Flávio Gi-
kovate, psicoterapeuta, conferen-
cista e escritor, autor de livros co-
mo “O Mal, O Bem E Mais
Além - Egoístas,Generosos eJus-
tos”, “A Liberdade Possível” e
“Ensaios sobre o Amor e a Soli-
dão” (todos pela MG Editores).
No altruísmo, aquele que re-
cebe se beneficia e o uso positi-
vo daquilo que recebe pode lhe
ajudar a recuperar a saúde, a
aprender mais ou recuperar
uma vida digna de trabalho.
Aquele que ajuda pode experi-
mentar um grande prazer por
ter dado algo de si, por ter sido
realmente útil. Pode, com pro-
priedade, experimentar o ge-
nuíno prazer de dar, já que não
existe o risco de prejudicar
aquele que recebe. “Neste caso,
e só nesse, cabe a máxima fran-
ciscana de que ‘é dando que se
recebe´”, afirma.
Mas o que torna uma pessoa
altruísta, afinal? Um estudo fei-
to pela Universidade da
Califórnia, nos Estados Unidos,
coordenado pelo professor de
antropologia Chris Kiefer, des-
cobriu, nas pessoas entrevista-
das, que “altruístas naturais”
cresceram em um lar carinhoso.
As pessoas criadas por famílias
onde não existia amor, ou onde
o amor era distribuído de forma
injusta, eram menos generosas -
lhes faltava confiança e apresen-
tavam um grau de altruísmo e
saúde mental bastante inferior.
O pesquisador estudou também
pessoas que se tornaram altruís-
tas apesar de infâncias desfavo-
ráveis. Algumas se sentiam alie-
nadas na juventude, porém,
mais tarde, devido a uma expe-
riência que os converteu, desco-
briram quem eram e qual sua
missão. Outros souberam supe-
rar uma infância infeliz por
meio de um difícil processo de
autodesenvolvimento, pelo qual
compreenderam que seu cresci-
mento e realização implicavam
na preocupação com o próximo.
Segundo Kiefer, a transforma-
ção resulta na “união do intelec-
to com a emoção”.
O esforço e tempo dedica-
dos a fazer o bem pode levar à
ideia de que o altruísmo tam-
bém pode prejudicar. Mas não
são poucos os estudiosos que
mostram que ajudar os outros,
mesmo por meio de tarefas
mais estressantes, pode, ao con-
trário, acrescentar vários anos
à nossa vida.
“Quando nos dedicamos vo-
luntariamente a essa situação,
os efeitos do estresse são diferen-
tes dos efeitos do estresse causa-
do pelo trabalho, independente
da própria vontade, que rara-
mente podemos controlar”, diz
Kenneth R. Pelletier, psicólogo
clínico da Faculdade de Medici-
na da Universidade Stanford.
Herbert Benson, professor ad-
junto de medicina da Faculda-
de de Medicina de Harvard, ga-
rante que ocorre justamente o
oposto do estresse. “Nós relaxa-
mos”, afirma. “O metabolismo,
a pressão arterial, os batimentos
cardíacos e a respiração dimi-
nuem, assim como a ansiedade,
a depressão e a irritação.”
“Quando a pessoa chega
nesse nível, se beneficia pelo
que ela é propriamente e não
apenas o que faz pelo bem cole-
tivo”, diz Ururahy Barroso. E
esse é, justamente, na visão de-
le, o propósito de tudo: chegar-
mos ao ponto de ter uma visão
da vida interligada. I
Altruísmo é o amor na sua
plenitude, em que você rompe
com o instinto do egoísmo
Ururahy Botosi Barroso, psiquiatra
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 18 de agosto de 2013 / 5
Traçar metas a curto,
médio e longo prazo e
não perder o foco
estão entre as ações
necessárias para você
realizar tudo aquilo
que está preso
na sua mente e
no seu coração
Gisele Bortoleto
gisele.bortoleto@diarioweb.com.br
O sonho é certamente a força mo-
triz que impulsiona o coração. Ele
garante a energia necessária para al-
cançar um desejo ou uma paixão. O
problema é que apenas sonhar não
traz o resultado. É preciso mais que
isso. São necessárias ações contí-
nuas. Mas quais ações?
Grande parte das pessoas hoje es-
tá insatisfeita com a vida que leva e a
dificuldade encontrada para mudar
isso faz com que até deixem de so-
nhar. E quando questionada sobre o
que espera do futuro, muita gente
não sabe dizer com clareza o que
quer. “Quero dinheiro” ou “quero
ser bem sucedido” são respostas co-
muns, mas imprecisas. É preciso tra-
çar metas claras, pois elas servirão
de bússolas, que guiarão suas atitu-
des na direção dos seus objetivos.
Pretende ter sucesso? Estabeleça
em que área: “quero ser presidente
da minha empresa”, por exemplo.
Quer dinheiro? Diga: “quero ganhar
R$ 10 mil por mês”. É fundamental
você estabelecer prazos realistas pa-
ra isso. Quanto tempo vai precisar
realmente? Um ano? Cinco anos?
Mas seja realista.
Você já sentiu alguma vez a sensa-
ção de quase? Quase conseguiu um
emprego, quase fechou um negócio,
quase terminou os estudos, quase
conseguiu emagrecer, quase obteve
uma promoção. O que será que faz as
coisas quase darem certo na sua vi-
da? As dificuldades, que, aliadas a
um dia a dia conturbado, fazem com
que as pessoas abandonem seus anti-
gos sonhos e projetos.
No livro “Transforme Seus So-
nhos em Vida” (ed. Gente), o escritor
Eduardo Shinyashiki, palestrante e es-
pecialista em desenvolvimento das
competências de liderança e prepara-
ção de equipes, diz que, para construir
uma vida diferente, “você precisa dei-
xar de lado os hábitos, as desculpas e
as falsas bases que o distanciam de
seus sonhos e expandir seu poder pes-
soal para fazer acontecer." Como? Con-
seguindo ouvir sua voz interior, ter fo-
co, atenção e concentração para reali-
zar. "Reconhecer aquilo que queremos
mudar e identificar o comportamento
automático que nos limita é um passo
muito importante para atingirmos
nossas metas...”, completa.
“Ando preocupado com a falta de
sonhos das pessoas. Tem pouca gente
sonhando. Vivem um dia depois do
outro, enfiadas em uma rotina. Quan-
do pergunto nas palestras quem tem
metas e sonhos: menos de 10% levan-
tam a mão", diz o psicólogo cognitivo
comportamental Alexandre Caprio.
O problema dos sonhos é eles es-
tarem relativamente distantes ou fo-
ra do alcance. Imagine que o sonho
esteja em cima de uma nuvem, no
céu. Você está aqui, na terra. Olha
para ele lá em cima. Gostaria de es-
tar lá, mas não tem a menor ideia do
que fazer para chegar lá. Isso pode fa-
zer com que a pessoa passe a acredi-
tar que seus sonhos são só sonhos.
Talvez por isso muitas desistam.
“Existem sonhos realistas, que vo-
cê é capaz de realizar se colocar ener-
gia, motivação e planejamento, e traba-
lhar em cima deles”, diz a psicóloga
Kátia Ricardi de Abreu, especialista
em análise transacional. O mesmo não
é possível com os que são fantasiosos.
“Sonhar com o possível é a nos-
sa melhor possibilidade”, diz a
psicóloga Karina Younan.
Possivelmente, assim co-
mo a maioria das pes-
soas, você deve possuir
hábitos, comporta-
mentos e vícios que
podem atrapalhar
sua jornada rumo à
realização dos seus so-
nhos. Os principais en-
traves geralmente são a pre-
guiça, falta de comprometimen-
to, desorganização, gastos desnecessá-
rios, entre outros. E geralmente não
admitimos esses defeitos e tentamos
escondê-los até de nós mesmos.
“Os motivos que levam as pessoas
a desistir dos sonhos são os mais varia-
dos”, diz a psicóloga Patrícia Nunes
Abbud. “Só não esqueça que grandes
conquistas não dependem apenas de
grandes atitudes. Elas têm origem nas
pequenas ações que podemos realizar
no dia a dia. Certamente as dificulda-
des vão surgir, mas as pessoas que con-
seguem atingir seus sonhos não desa-
nimaram diante dos problemas.”
Com a ajuda desses especialistas,
confira outras dicas que vão ajudá-lo a
“presidir” seu próprio destino.
Do sonho
à realidade
Atitude
Coloque o coração e a razão juntos
nesse sonho. “Estabeleça o que quer
como prioridade e parta para a ação”, diz a
psicóloga Kátia Ricardi de Abreu. Isso
possivelmente significa que você vai ter de
deixar de fazer muita coisa e passar a fazer
outras para conseguir atingi-lo. “Não
desista diante dos obstáculos que irão
surgir. É possível até que você tenha de
redefinir o sonho, dar um novo formato
para ajustá-lo à realidade”, explica. Muitas
vezes, idealizamos uma coisa, mas
quando partimos para a ação descobrimos
que ela não é viável. A saída é redefinir,
mas não desistir
Parta para a ação
6 / São José do Rio Preto, 18 de agosto de 2013 DIÁRIO DA REGIÃO
A melhor forma de realizar um sonho é
olharmos para dentro de nós, de nossas
possibilidades e daí estabelecermos uma busca”,
diz a psicóloga Karina Younan. Um exemplo?
Podemos sonhar com coisas difíceis, como ser
uma personalidade famosa, um atleta de
sucesso. Mas não podemos sonhar ter uma
altura diferente, ou outra raça. Entre o sonho e a
possibilidade de conquista deve haver uma ajuda
da razão e da ponderação
Trace metas
Tenha força de vontade
Mantenha o foco
Sonhe com o possível
“Para perseguir um sonho, nós precisamos traçar um
plano para chegar até ele. Devemos construir uma escada,
degrau por degrau, mas o projeto dessa escada deve vir
antes. Se não projetamos a escada, erramos seu tamanho e
sua direção”, diz o psicólogo Alexandre Caprio. As metas são
a matéria-prima de nossa escada. Devemos traçar metas a
pequeno, médio e longo prazo. “Apenas 3% da população
mundial realmente traça objetivos e metas em suas vidas”,
explica. Você deve dar passos sólidos e possíveis na direção
de seu sonho. Precisa definir o que irá fazer a curto, médio e
longo prazo. Seu sonho é ser um profissional no exterior?
Quais os passos para chegar até a imagem que vê em seus
sonhos? Você precisará se qualificar? Seria interessante um
curso de inglês? É preciso pensar (e planejar) tudo isso
O maior aliado do sonho é a força de vontade. Sem
ela, dificilmente conseguiremos atingir nosso sonho.
Pode ter certeza que pelo caminho vão surgir várias
distrações para que você desista da sua jornada.
Também não vão faltar pessoas para dizer que você está
sonhando muito alto e que não vai nunca conseguir. “Se
buscou esse desejo do fundo da alma, você encara a
descrença dos outros, dificuldades e privações sem se
abater”, diz a psicóloga Karina Younan I
Mesmo que tenhamos estabelecido o que queremos, definido
metas para atingir o sonho, a falta de foco é um grande empecilho. “É
muito importante não perder esse foco”, recomenda a psicóloga
Patrícia Nunes Abbud. Se você quer enriquecer de maneira lícita, por
exemplo, é preciso focar no trabalho e dar seu melhor a cada dia. Se
sonha com um relacionamento amoroso, é bom não ter uma
expectativa muito alta e querer um ator de Hollywood. Comece a
prestar atenção nas pessoas que estão ao seu redor e tenha em
mente que seu foco é o relacionamento, sem ter uma expectativa
muito alta e sim real
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 18 de agosto de 2013 / 7
Homens e mulheres
manifestam sua ira
de maneira
diferente. Veja se
você está a ponto
de “explodir”
e o que fazer para
encontrar o
equilíbrio entre
razão e emoção
Teste seu
nível de raiva
Sentimento
Aumente seu autocontrole
para conseguir conter
seus impulsos
Aumente seu lado racional
para conseguir avaliar situações
também pela lógica
Abra mão da necessidade
de ter razão e veja que isso não
é importante
Nãodeixe a“águaferver”. Se o
climaestiveresquentando, mude o
assuntoousaia decena
Mantenhaarespiração na
regiãodoabdômen inferiore
propositalmentediminua oseu ritmo
Fonte: Marcelle Vecchi, psicoterapeuta
comportamental neurolinguista
Administre
sua ira
8 / São José do Rio Preto, 18 de agosto de 2013 DIÁRIO DA REGIÃO
Elen Valereto
elen.valereto@diarioweb.com.br
Homens e mulheres po-
dem sentir raiva em diversos
momentos da vida, quando a
emoção bloqueia a razão. Co-
mo resultado, surgem ações im-
pulsivas e descontroladas. Mas
a raiva pode se manifestar tam-
bém de forma mais introspecti-
va e incômoda.
Os dois sexos geralmente
comportam-se de maneiras di-
ferentes quando sofrem um ata-
que de nervos ou quando são
colocados em situações que ti-
ram a estabilidade emocional.
Uma pesquisa do Centro Psico-
lógico de Controle do Estresse,
em Campinas, destaca que a
mulher tende a segurar a raiva,
enquanto o homem tem lá
seus dias de fúria. Nenhum
dos comportamentos é reco-
mendável.
Segundo a terapeuta em pro-
gramação neurolinguística Mar-
celle Vecchi, o ideal seria que to-
dos conseguissem encontrar um
equilíbrio entre emoção e razão.
“Araivaéumsentimentopu-
ramente emocional. Quando a
sentimos, bloqueamos nossa ra-
zão,porissoagimosdeformaim-
pulsivaemuitasvezesdescontro-
lada. Há situações em que só a
emoção toma conta do cenário, e
seessaemoçãofornegativaapon-
todeagredirnossascrençasreagi-
mos com raiva”, diz.
Para Marcelle, as mulheres
são mais propensas à raiva se
comparado aos homens, devido
a questões hormonais por altera-
ções que acontecem com mais
frequência e intensidade. Mas
acredita que, quando as crenças
e os valores são colocados em jo-
go, os dois ficam suscetíveis à
raiva com discussões, silêncios,
agressões verbais ou físicas, e
até casos mais extremos que aca-
bam resultando em crimes.
Deacordo como “Manualda
Raiva” (editora Thomas Nelson
Brasil), escrito pelos psicólogos
norte-americanos Les Carter e
Frank Minirth, a raiva é uma
emoção comum a qualquer pes-
soa, mas pode se manifestar de
formas diferentes e em indiví-
duos com perfis nada semelhan-
tes. Segundo a obra, tímidos, ex-
trovertidos, perfeccionistas e de-
sencanados demonstram raiva
de formas diversas.
“Essas reações indepen-
dem do sexo, é mais uma ques-
tão de saúde emocional”, com-
plementa a terapeuta de Rio
Preto. Isso porque a raiva é um
sentimento que agride dois ní-
veis, emocional e físico, pois é
responsável por alterar a
frequência cardíaca ao aumen-
tar a fabricação de adrenalina e
cortisol, este último caracterís-
tico no estresse.
Cultivar a raiva e guardá-la
a longo prazo em todas as situa-
ções que ela surgir pode provo-
car complicações não somente
emocionais, mas também físi-
cas, como dores no estômago e
de cabeça, alteração na pressão
arterial e mal-estar geral.
A medicina chinesa, segun-
do Marcelle, faz uma associação
direta entre a raiva e o fígado.
“Se temos raiva, agredimos nos-
so fígado, e se nosso fígado não
estiver com suas energias circu-
lando adequadamente, ficamos
com raiva mais facilmente.” I
A impaciência me domina com mais
frequência do que gostaria
Tenho facilidade em incorrer em
pensamentos repletos de crítica
Quando estou insatisfeito com
alguém, costumo cortar toda
comunicação ou me isolar
Sinto-me incomodado quando minha
família ou meus amigos não
compreendem minhas necessidades
Fico muito tenso quando tenho de
lidar com uma tarefa que exige muito de
mim
Sinto-me frustrado quando vejo que
alguém tem menos dificuldade em fazer
o mesmo que eu
Quando algum evento importante
se aproxima, fico pensando
obsessivamente em como lidar
com a situação
Às vezes, mudo meu próprio caminho
para evitar encontrar alguém de quem
não gosto
Quando discuto algum assunto
controverso, é comum minha voz
assumir um tom mais persuasivo
Posso aceitar uma pessoa que
admite os próprios erros, mas tenho
dificuldade em lidar com pessoas que
se recusam a assumir as próprias
fraquezas
Na verdade, quando converso sobre
algo que me irrita, não gosto de ouvir um
ponto de vista diferente
Tenho dificuldade em perdoar
quando alguém erra comigo
Quando alguém mal informado me
confronta, já começo a pensar na
resposta enquanto a pessoa
ainda está falando
Às vezes, o desânimo me faz
querer desistir
Posso ser bastante agressivo para
alcançar objetivos profissionais ou
mesmo jogando apenas por diversão
Tenho dificuldades emocionais em
lidar com as injustiças da vida
Apesar de saber que não é certo, às
vezes, culpo outras pessoas pelos meus
problemas
Quando alguém fala mal de mim
abertamente, minha reação inicial é
pensar em como me defender
Às vezes, falo coisas sobre certas
pessoas sem me importar como isso
pode afetar a reputação delas
Sou capaz de agir com um sorriso
no rosto mesmo estando
frustrado por dentro
O sarcasmo é um recurso que uso
bastante para expressar meu humor
Quando alguém está claramente irritado
comigo, não hesito em criar um conflito
Às vezes, enfrento períodos de
depressão ou desânimo
Sou conhecido por minha atitude de
“não estou nem aí” em relação às
necessidades dos outros
Quando estou em posição de
autoridade, às vezes, falo de modo rude
ou duro demais
O autocontrole pode ser treinado, o que não blinda ninguém
de continuar sentindo emoções não desejadas, mas minimiza e
ensina a lidar melhor com a raiva. “É possível evitar os impulsos
e controlar nossas reações”, destaca a terapeuta em
programação neurolinguística Marcelle Vecchi
Outro foco da raiva é a necessidade de sentir que está com
a razão e que todos concordam com seu ponto de vista ou
abordagem discutida. Quanto mais emocional é o indivíduo, mais
intensas são as emoções, positivas ou não, o que, no caso da
raiva, exige mais exercício racional para diminuir sua intensidade
De acordo com pesquisa do Centro Psicológico de
Controle do Stress, de Campinas, a mulher tende a guardar
mais seus momentos de raiva para que não seja tachada
como histérica ou muito estressada. Os homens também
guardam, mas quando “esvaziam” a raiva acabam
fazendo isso até de forma mais agressiva
Avalie seu grau de nervosismo
Resultado:
Apartir dedez frasesassinaladas, amanifestação daraivaé maisconstanteque odesejado. Se
forammais 15, háumadificuldadepara lidarcomdecepções eirritações, sendomais vulnerávelaos
malefíciosemocionaiscausados pela raiva.Mas fiqueatento,a raivapode sercontrolada
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DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 18 de agosto de 2013 / 9
Pessoas sob “efeito aura” projetam expectativas demais no parceiro e não conseguem avaliar
uma pessoa pelo que ela realmente é. Comportamento aumenta o risco da desilusão
Gisele Bortoleto
Gisele.bortoleto@diarioweb.com.br
A maioria das pessoas ainda
está aprisionada pela ideia de
que só é possível haver felicida-
de se existir um grande amor.
Não importa muito se a relação
amorosa é limitante ou tediosa.
Para elas, qualquer coisa é me-
lhor do que ficar sozinho. Acre-
ditam que o fundamental é ter
alguém ao lado - e o restante se
constrói ou se modifica como
num passe de mágica. Busca-se
então desesperadamente o
amor pelo medo da solidão. A
pessoa amada não é percebida
com clareza, mas através de
uma névoa que distorce o real.
Na ânsia de encontrar um
alguém para amar, muita gen-
te se deixa enganar pelo que o
psicanalista Paulo Sternick
chama de “efeito aura”, ou se-
ja, apegar-se à impressão ini-
cial que se tem de alguém -
uma visão muitas vezes turva-
da pela atração física, por isso
não muito “confiável”.
O “efeito aura” é o famoso
“pars pro todo” no latim, ou to-
mar-se a parte pelo todo.
“Vamos combinar que sen-
tir tremores ou palpitações e
corar à presença do parceiro
não são os únicos critérios pa-
ra se concluir que tal pessoa
é o tesouro da sua vida”, ex-
plica Sternick. “Esses indí-
cios são apenas a primeira
instância de avaliação. É fun-
damental uma segunda, que
inclui saber melhor quem o
outro é e como é seu caráter.”
Infelizmente, não há escu-
do contra o “efeito aura”, es-
ta ilusão causada pelo desta-
que de um aspecto positivo
do objeto supostamente ama-
do e sua extensão à pessoa co-
mo um todo.
Pessoas são complexas, ain-
da que possamos esperar dos se-
res de quem gostamos um prin-
cípio unificador que possamos
chamar de caráter. Na verdade,
o verdadeiro amor começa com
o amor do caráter, e por não se
observar esse fato simples e bá-
sico que há tantos sofrimentos
e desencontros na vida.
Muitas pessoas carregam o
desejo de amar e acreditam
que só lhes falta o personagem
principal, e acabam não sele-
cionando realmente o parcei-
ro. Ficam procurando alguém
que se encaixe em seus sonhos,
suas fantasias. Assim, correm
o risco de sofrer com desencon-
tros e frustrações. Não querem
amar o outro, mas um persona-
gem de seus sonhos travestido
de pessoa real.
Não existe um parceiro
ideal, existem parceiros possí-
veis e reais em seus aspectos po-
sitivos e negativos. Amor é mui-
to mais tolerar o outro do que
propriamente estar o tempo to-
do apaixonado por ele. “Quan-
do se tolera o outro e se aceita
viver perto dele mantendo o in-
teresse, o desejo, o afeto e o cui-
dado, isso é amor. O resto é alu-
cinação, ou romantismo de iní-
cio de relação”, diz Sternick.
Escolha
“Se o relacionamento possui
bomcomeço,comtudoindotran-
quilo, a tendência é a coisa seguir
bem”,diz o psicólogo clínicoAil-
ton Amélio, professor do Institu-
to de Psicologia da USP. Isso sig-
nifica escolher alguém por quem
setenhaatraçãoeque sejacompa-
tível. Não se casar com uma pes-
soa que acaba de sair de um rela-
cionamento, e que não esteja em
condições psicológicas, que pos-
saestar querendo usar você como
tábua de salvação. “É ilusão
achar que vai conseguir mudar o
outro. A pessoa, movida pela pai-
xão, pode até adotar um novo pa-
drão de comportamento no iní-
cio, mas com o tempo volta a ad-
quirir os velhos hábitos.”
Erro de cálculo
Relacionamento
10 / São José do Rio Preto, 18 de agosto de 2013 DIÁRIO DA REGIÃO
Amor e dependência: não confunda
Basear as escolhas amorosas
em status ou mesmo em aparên-
cia é algo que pode trazer mui-
ta insatisfação. É preciso dar a
chance a si mesmo e ao outro
de relacionar-se com o que o ou-
tro é e não com aquilo que se
planeja viver com o outro. Para
fazer isso, é preciso tempo para
conhecer o outro e disposição
para relacionar-se com o outro
como ele é.
É importante conhecer-se e
saber em que momentos da vi-
da se está mais vulnerável e sus-
cetível a esse tipo de situação.
“Uma relação construída ape-
nas no ideal daquilo que o ou-
tro possa proporcionar está fa-
dada a acabar, ou no sacrifício
de uma das partes, que acabará
se anulando pela relação, o que
pode fazer com que se tenha
um relacionamento infeliz pa-
ra ambos”, diz a psicóloga Gise-
le Lelis Vilela.
Uma relação é construída a
partir de enfrentamentos, co-
nhecimento e crescimento de
um e de outro na relação, além
dos projetos em comum. “Bus-
que não criar tantas expectati-
vas diante da aparência ou do
status, isso não diz quem o ou-
tro é”, orienta a psicóloga. “Dê
a chance de conhecer o outro e
de saber que ele pode, sim, ser
diferente de você e contribuir
muito para o crescimen-
to da relação. Enten-
da que, quanto maio-
res as expectativas
com relação ao que
você acha que deva
ser uma relação, maio-
res podem ser suas frus-
trações com relação a
ela”, completa. (GB)
Há uma grande diferença entre
escolher livremente uma pessoa pa-
ra se relacionar e precisar de uma
pessoa para se sentir bem. Com
frequência, as pessoas confundem
dependência com amor. A necessi-
dade de encontrar alguém elimina
por completo a naturalidade com
que isso deveria acontecer, assim
como afeta seriamente o processo
de escolha.
Se você precisa estar acompa-
nhado a qualquer custo, terá gran-
de chance de estar com a pessoa
errada quando a certa surgir. Pro-
vavelmente, ela nem será notada
quando isso acontecer, já que seu
foco será sua relação atual.
“Tomemos como exemplo uma
mulher que mal conhece um ho-
mem e já deposita nele todas suas
expectativas. Ela tenta ‘apressar’ as
coisas dentro de sua mente, objeti-
vando amenizar o sofrimento que
sua condição - no caso, a de se sen-
tir sozinha - gera em si mesma. A
ansiedade em tentar resolver a situa-
ção o mais rapidamente possível for-
ça uma espécie de trapaça das fases
naturais da relação”, diz o psicólo-
go cognitivo-comportamental Ale-
xandre Caprio.
Claro, não é possível conhecer
uma pessoa em todos os seus aspec-
tos em pouco tempo. Por isso, to-
das as características ainda desco-
nhecidas no pretendente são preen-
chidas com expectativas.
“A pessoa então supõe que o ou-
tro tem todos os atributos que tor-
nará a relação possível e passa a de-
positar nisso a sua felicidade, e
seu alívio em, finalmente, pres-
tar suas justificativas familiares
e sociais”, reforça Caprio. “É co-
mo uma pessoa que espera rece-
ber uma indenização que
ainda está em trâmite na
justiça e já faz planos e
realiza gastos contando
com essa quantia.” (GB)
Dê tempo
ao tempo
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 18 de agosto de 2013 / 11
Precisar de outra pessoa para
se apresentar como alguém
completo ou inteiro
inevitavelmente leva a um
processo de dependência, e
dependência não é escolha
Alexandre Caprio, psicólogo
Crençascausam ‘pressa’nabusca doparceiro
Segundo o psicólogo Ale-
xandre Caprio, este comporta-
mento que leva ao “efeito aura”
pode ter início na infância, du-
rante a formação de conceitos e
crenças. “A criança é uma ver-
dadeira antena de captação. Em
meio a conversas da mãe com as
amigas em chás, festas, na mesa
da cozinha, ela ouve constante-
mente histórias sobre as agru-
ras e tragédias de quem se sepa-
rou. Também aprende que a
mulher tem tempo para se esta-
bilizar no casamento. Quase co-
mo um prazo de validade.”
Pensamentos como “não po-
de passar dos trinta” ou “ela já
está ficando velha para dar fi-
lhos a um homem” vão se acu-
mulando e pesando pouco a
pouco, como a areia de uma am-
pulheta que se esgota na parte
superior e vai se acumulando
na parte de baixo. Todos nós
queremos ser aceitos em nossos
grupos sociais, a começar pela
família. Por isso, ressalta Ca-
prio, um desconforto sombrio
e desconhecido começa a to-
mar conta à medida que a ida-
de avança sobre as histórias
aprendidas e repetidas no passa-
do. Sozinha, a pessoa sente-se
em débito consigo mesma e
com todos ao seu redor. Uma
mescla de vergonha e rejeição
começa a tomar forma e cresce
como uma erva daninha, geran-
do a pressa e o desconforto que
a fará procurar qualquer pessoa
que possa ao menos amenizar
essa sensação tão desagradável.
Essas crenças, claro, são ex-
tremamente prejudiciais, por-
que lançam a pessoa em um ci-
clo de relacionamentos instá-
veis. Quando passa a cobrar do
pretendente uma postura ou
comportamento que ele não
tem e nem pode oferecer, tenta-
se moldar seu comportamento.
E é nesse ponto que os atritos co-
meçam. Uma fala muito co-
mum nas brigas é que o outro
mudou e que, no começo, ele
não era assim. Mas em muitos
casos o indivíduo nunca mu-
dou. O que o fazia parecer dife-
rente eram as expectativas lança-
das e subentendidas nele que,
dia a dia, foram se chocando
com a realidade. Essa queda da
ilusão para a realidade é que
cria a impressão de mudança e
também a desilusão. Depois des-
sa desagradável descoberta, ten-
ta-se desesperadamente modifi-
car a natureza do cônjuge, para
aproximá-lo da imagem ideal.
“Precisar de outra pessoa pa-
ra se apresentar como alguém
completo ou inteiro inevitavel-
mente leva a um processo de de-
pendência, e dependência não é
escolha”, diz o psicólogo. “Não
podemos ser metade. O conceito
de que só o outro pode nos com-
pletar,nospreencheretornarpos-
sívelnossapaz,equilíbrioeaceita-
çãonostira opoder deconquistar
todas essas coisas”, completa.
Cabe a você ser feliz e a
mais ninguém. Não transfira es-
se privilégio a quem não dará o
mesmo valor que você. Quando
estiver bem consigo mesmo e
desvencilhado das cobranças e
pressões alheias, terá a verda-
deira oportunidade de conhe-
cer alguém especial e viver
uma vida cheia de belas histó-
rias para contar.
“Temos hoje uma valoriza-
ção grande com relação a sta-
tus, com relação àquilo que o
outro possui em termos mate-
riais. Nossa sociedade tem valo-
rizado as relações de consumo,
mais o ter do que o ser. Muda-
ram-se as referências com rela-
ção aos critérios de escolha, in-
clusive amorosa”, diz a psicólo-
ga Gisele Lelis Vilela.
Há, na verdade, segundo ela,
uma idealização daquilo que a
posição social, o status ou mes-
mo o nome podem proporcio-
nar. No entanto, sabemos que,
no dia a dia, a longo prazo, aqui-
lo que inicialmente era visto co-
mo qualidade no parceiro passa
a incomodar. As escolhas in-
fluenciadas pelo que o outro po-
de proporcionar estão fadadas a
situações de frustração ou até
mesmo significar sacrifício para
uma das partes, que acaba se
anulando para manter a relação.
Conhecer realmente o ou-
tro e suas características exige
tempo e disponibilidade para
entrar em contato com aquilo
que o outro é, e não com expec-
tativas do que ele seja. I (G B)
12 / São José do Rio Preto, 18 de agosto de 2013 DIÁRIO DA REGIÃO
Trinta por cento das pessoas com câncer na boca têm menos de 40 anos,
nunca fumaram, têm a dentição normal e não são alcoólatras,
contrariando o que dizia a literatura médica poucos anos atrás
Silvio Pardo
Odontologista
Trinta por cento das lesões
cancerizáveis da boca são causa-
das por HPV
Atépoucosanos,aliteraturaas-
sociava câncer oral com pessoas
com mais de50 anos, fumantes, al-
coólatras de bebidas destiladas e
pessoasquetinhamtraumaderepe-
tição na cavidade oral (raízes resi-
duais, restaurações com pontas,
dentes quebrados e próteses remo-
víveismaladaptadas).
Pois saiba que esse quadro foi
alterado,emuito!Pesquisasrecen-
tes de vários centros oncológicos,
entre eles o Hospital A.C. Camar-
go,responsávelpor74%daprodu-
çãocientíficasobreotemanoBra-
sil, sinalizam para mudança desse
perfil. Atualmente, 30% das pes-
soas com câncer na cavidade bu-
caltemorigempeloHPV,têmme-
nos de 40 anos, muitos nunca fu-
maram, têm a dentição normal e
nãosãoalcoólatras.Segundoopes-
quisador Luiz Paulo Kowalski,
dentre os que desenvolvem cân-
cer na garganta, a contaminação
por HPV alcança 80%.
Estima-se que, no Brasil, ha-
ja cerca de 500 mil a 1 milhão de
casos novos por ano da infecção
pelo HPV,enquanto são registra-
dos 80 mil casos de aids, 200 mil
a 500 mil casos de herpes e 100
mil casos de sífilis.
AtransmissãopeloHPVéba-
sicamente de forma sexual. Tan-
to os homens quanto as mulheres
estão envolvidos na cadeia
epidemiológicadainfecçãoesãoca-
pazes, ao mesmo tempo, de serem
portadores assintomáticos, trans-
missoresevítimas dainfecçãopelo
HPV. Nesse sentido, os fatores de
risco estão claramente associados
com o comportamento sexual. Os
mais importantes são idade preco-
ce no início das primeiras relações
sexuais, número elevado de parcei-
rossexuaisaolongodavidaeconta-
tos sexuais com indivíduos de alto
risco(no casodos homens, contato
frequentecom mulheres que prati-
cam prostituição; no caso das mu-
lheres, relação com homens com
múltiplasparceirassexuais).
Há muitos tipos de HPV, mais
de 100, mas os que mais provocam
tumores na cavidade oral e orofa-
ringesãootipo16eo18.Oprimei-
roéresponsávelpor90%daslesões
de orofaringe. Esses dois tipos de-
sencadeiam o câncer nas mucosas
em que se instalam, sempre no re-
vestimentoexternodos órgãos.
Uma característica do carci-
noma por essa doença sexual-
mente transmissível é que ele de-
mora a aparecer e, às vezes, as le-
sões nem sequer se manifestam.
O que é ótimo para o quadro clí-
nicodos pacientes,porém dificul-
ta o diagnóstico pelos profissio-
nais da área de saúde, médicos e
dentistas, quando de suas visitas
de rotinas. De forma que, quan-
dosurgem, aslesõessãofacilmen-
te visualizadas ao exame clínico
oral e, então, facilmente diagnos-
ticadas e podem ser tratadas.
Os dentistas conseguem de-
tectar as lesões nas bochechas,
ponta da língua, nas gengivas, no
assoalhoe nocéuboca. Começam
com algo parecido como uma afta
que não desaparece, mudam para
pequenas feridas ou verrugas que
até podem sangrar. Mas se não
sarar em até duas semanas, é pre-
ciso buscar a avaliação profissio-
nal. Quando evolui mais, fica
com aspecto de couve-flor.
Visualmente, o aglomerado de
célulasmalignascausadopelopapi-
lomavirus se assemelha a qualquer
outro tipo tumor – por isso sóuma
biópsia pode confirmar a culpa do
HPV. Seja qual for o resultado, o
tratamento segue o padrão indica-
doaoutrostiposdetumores.Seale-
são é pequena, é feita sua remoção,
se é grande, segue-se um protocolo
depreservaçãodoórgãoparaevitar
umagrande mutilação.
Já existem vacinas disponí-
veis em clínicas particulares con-
tra alguns tipos de HPV, a biva-
lente, que só protege contra al-
guns variantes que causam o cân-
cer, e a quadrivalente, que inclui
ostipos 1e11,causadoresdasver-
rugas genitais.
Apartirdemarçode2014,ava-
cina contra HPV estará disponível
na rede pública. Serão vacinadas
meninas de dez e 11 anos; de 2015
emdiante,sóasdedezanos.Foies-
colhidaessafaixaetáriaparagaran-
tir que as meninas estejam imuni-
zadasantesdoiníciodequalquerti-
po deatividade sexual.
Sabemos o quão impactante
do ponto de vista populacional a
doença por HPV é significativa.
Sabemos também, contudo, que
ações em todos os níveis de pre-
venção são muito importantes,
desde a vacinae proteções sexuais
paraevitarocontágioatéoconhe-
cimento sobre suas manifestações
sistêmicas e orais para o seu diag-
nósticoprecoceetratamentoapro-
priado. Portanto, faça sua parte!
Proteja-se,vacine-se,evitea expo-
siçãoaoagente,nãohesiteemvisi-
tar os profissionais de saúde co-
mo médicos e dentistas, eles aju-
darão muito nessa luta contra o
câncer causado pelo HPV. I
HPV e câncer bucal
Guilherme Baffi 8/8/2013
Stock Images/Divulgação
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 18 de agosto de 2013 / 13
Gloria Pires comemora 50 anos vivendo sua primeira personagem homossexual
Agência Estado
Esta semana é de festa para
Gloria Pires, que completa 50
anos de idade no dia 23 de agos-
to. A atriz, que cresceu diante
das câmeras de televisão, come-
mora suas cinco décadas de vi-
da com um trabalho muito ou-
sado nas telonas. Ela interpreta
pela primeira vez uma homos-
sexual em uma produção am-
bientada no Rio de Janeiro dos
anos 1950. Além de encarar ce-
nas de sexo com outra mulher
em "Flores Raras", que acaba
de estrear nos cinemas de todo
o país, Gloria atua falando em
outro idioma, o inglês.
Para muitos, o rosto dela é
quase como o de uma pessoa da
família, afinal Gloria Pires está
presente em nossas casas há 45
anos, desde que estreou na no-
vela "A Pequena Órfã" (1968).
Ela é dona de uma trajetória re-
cheada de bons papéis, como a
Maria de Fátima de "Vale Tu-
do" (1988) e a Norma de "Insen-
sato Coração" (2011),atuação
que lhe rendeu o prêmio de me-
lhor atriz, na categoria televi-
são, concedido pela Associação
Paulista de Críticos de Arte
(APCA). "Em todas as persona-
gens que caíram na minha
mão, eu procurei contar o que
interessava e aprender com
elas", comenta Gloria.
Dedicando-se cada vez mais
ao seu amadurecimento profis-
sional, a atriz revela por que
considera Lota o papel mais ou-
sado de sua carreira e por que te-
ve de enfrentar uma série de de-
safios para interpretá-la. Vale
ressaltar que "Flores Raras" tem
como foco o romance entre Eli-
zabeth Bishop - poeta norte-
americana vencedorado Prê-
mio Pulitzer em 1956 - e a arqui-
teta Lota de Macedo Soares,
que idealizou e supervisionou a
construção do Parque do Fla-
mengo, no Rio de Janeiro.
Gloria interpreta Lota. "Ce-
nas de sexo são sempre descon-
fortáveis para nós, atores. Mas
essa história não poderia ser
contada sem essas cenas", diz a
atriz, que afirma que o fato de a
personagem ser homossexual
não era um problema e, sim,
uma solução. "Eu busco desa-
fios. São quarenta e tantos anos
fazendo telenovelas. Quando es-
se convite veio para mim, dei
pulos. Foi um presente".
No entanto, ela tinha uma
grande preocupação na execu-
ção desse trabalho. "A questão
de o filme ser falado em inglês
foi complicado e me preocupa-
vam mais as cenas de emoção.
Filmar em uma língua que não
é a sua é muito difícil", explica
Gloria, que já morou um ano
nos Estados Unidos e também
contou com a ajuda de uma pro-
fessora durante as filmagens.
A atriz australiana Miranda
Otto veio ao Brasil para enca-
rar a parceria em cena com Glo-
ria. Ela dá vida a Elizabeth
Bishop. "Amei o Rio, assim co-
mo a vida e a estética dos cario-
cas. Percebi que os brasileiros
lidam com as coisas de uma for-
ma diferente e gostei muito dis-
so", conta Miranda, conhecida
por suas atuações em "Guerra
dos Mundos" (2005), "O Se-
nhor dos Anéis - O Retorno do
Rei" (2003) e "O Senhor dos
Anéis - Duas Torres" (2002).
O filme, dirigido por Bruno
Barreto, entrou na vida de Glo-
ria há 17 anos, quando Lucy
Barreto comprou os direitos do
livro "Flores Raras e Banalíssi-
mas" e procurou a atriz para fa-
lar sobre Lota. "Não tinha mui-
to material sobre ela, que não
gostava de fotos, mas achei li-
vros que retratavam como Lota
falava e agia. Ela tinha intimi-
dade com os peões das obras, ro-
lava uma camaradagem mascu-
lina", diz a atriz.
A produção foi rodada no
ano passado, mas seu lançamen-
to coincide com discussões so-
bre homoafetividade em toda a
sociedade. "Acho que o filme é
um advogado não da causa, mas
do bom senso e do respeito, pois
mostra de forma simples a vida
de duas pessoas do mesmo sexo
que se amam. Desmistifica o uni-
verso gay", aponta Gloria.
"Flores Raras" custou R$ 13
milhões e abriu o Festival de
Cinema de Gramado deste ano.
Gloria, inclusive, foi a atriz ho-
menageada na abertura com o
Troféu Oscarito. O filme tam-
bém promete projetar a brasilei-
ra mundo afora. Foi vendido
para vários países, como Alema-
nha, Coreia e Escandinávia.
Nos Estados Unidos, a produ-
ção será lançada em novembro
em cinco cidades e a ideia dos
produtores é que o longa-metra-
gem concorra em categorias do
Globo de Ouro e, posteriormen-
te, a uma vaga entre os indica-
dos ao Oscar. I
Virada na carreira
Perfil
Divulgação/Estadão Conteúdo
TV - 14 / São José do Rio Preto, 18 de agosto de 2013 DIÁRIO DA REGIÃO
Na gringa
Morando nos Estados Unidos desde junho deste
ano, parece mesmo que Tom Cavalcante não tem pla-
nos de voltar tão cedo ao Brasil. Lá, ele está produ-
zindo um curta-metragem de comédia intitulado "Pi-
zza Me, Mafia", com a participação de Joe Stevens
("Bravura Indômita"). Em princípio, a ideia do hu-
morista é lançar o vídeo somente fora do país.
Repeteco
Vinte e quatro anos depois de mediar o "Roda Vi-
va" (TV Cultura), Augusto Nunes está de volta
ao programa de entrevistas. A partir do dia 26,
ele retorna à bancada da atração. Criado em
1986, o jornalístico ficou famoso por abrir espa-
ço para a apresentação de ideias, conceitos e aná-
lises sobre temas diversos.
Para o futuro
Aparentemente inspirados pelo rentável "Porta dos
Fundos", de Fábio Porchat e Gregorio Duvivier,
Paulinho Serra e Bento Ribeiro devem dar uma for-
ça ao recém-criado canal de humor "Amada Foca",
no YouTube. Com o fim da MTV no Grupo Abril, a
dupla e outros artistas do casting da emissora pas-
sam a engatilhar novos projetos.
Mais tensão
Fabinho (Humberto Carrão) não para de armar em
"Sangue Bom" (Globo). Nos próximos capítulos, es-
tão previstas cenas em que Salma (Louise Cardoso)
e Gilson (Daniel Dantas) descobrirão que o rapaz
furtou folhas de um talão de cheque e revirou um co-
fre. Imediatamente, Gilson deverá ligar ao banco pa-
ra prevenir-se de um golpe.
Preparativos
Corre nos bastidores que a Eyeworks-Cuatro Ca-
bezas está preparando um programa de varieda-
des para a nova MTV, sob o comando da Viacom.
O primeiro passo é testar alguns apresentadores.
No Brasil, a produtora é responsável pelo "CQC",
"A Liga" e "Mulheres Ricas", resultados de uma
parceria com a Band.
Na fila
Ao agendar a estreia da trama de Carlos Lombar-
di, "Pecado Mortal", para outubro, a Record conse-
guiu definir o fim das gravações de "Dona Xepa".
Até setembro, os atores da novela seguem traba-
lhando em seus respectivos núcleos. Nas próxi-
mas semanas, eles receberão um bloco com os últi-
mos capítulos do folhetim.
Na fila (2)
Por falar em "Pecado Mortal", Fernando Pavão, ator
de "Máscaras" e "Poder Paralelo", estará na novela.
Desta vez, ele interpretará Carlão, um homem casa-
do com Patrícia (Simone Spoladore) e conhecido na
vizinhança pelo seu bom humor e pela sua simpatia.
No entanto, o personagem guarda alguns mistérios
e fala pouco sobre seu passado.
Outras telas
O sucesso de Mateus Solano na pele do vilão Félix,
em "Amor à Vida" (Globo), tem chamado a atenção
dos produtores de cinema. Ao que tudo indica, ele
deverá encarar o "Tremendão" Erasmo Carlos na te-
la grande. Mas essa não seria a primeira vez do galã
em longas-metragens. Em 2008, o ator fez "Linha de
Passe", de Walter Salles e Daniela Thomas.
Cabala
Depois de inserir temas relacionados ao espiritismo
em suas tramas mais recentes, como "Amor Eterno
Amor" e"Escrito nas Estrelas", a novelista Elizabeth
Jhin tratará de cabala em sua próxima história. Ain-
da sem data de estreia definida, a trama irá ocupar o
horário das 18h, na Globo.
Somente seu
Alec Baldwin não ficou sem emprego com o fim da
série "30 Rock" (Sony). O ator está agora negociando
a apresentação de um programa semanal no canal a
cabo norte-americano MSNBC, possivelmente às
sextas-feiras em horário nobre. Fora das telas, ele foi
ainda cogitado para ser candidato a prefeito da cida-
de de Nova York neste ano.
Muito dinheiro
Simon Cowell, do "The X Factor" (Fox), e Ho-
ward Stern, do "America's Got Talent" (Sony), en-
cabeçam a lista das personalidades mais bem pa-
gas da televisão norte-americana, segundo a revis-
ta Forbes. De acordo com a publicação, entre ju-
nho de 2012 e junho de 2013, cada um deles eles
teria ganhado US$ 95 milhões.
Seguindo a onda
O filme o "Mágico de Oz" pode virar série pelo ca-
nal CBS, nos Estados Unidos. Segundo o site
"Deadline", os produtores de "Elementary" (Uni-
versal), Carl Beverly e Sarah Timberman, são os
responsáveis pelo projeto. A ideia da dupla é fazer
uma adaptação da trama retratada no longa-metra-
gem de Victor Fleming, inserindo os personagens
em um hospital de Nova York.
Seguindo a onda (2)
Outro que deve chegar às telinhas em breve é "O
Exorcista". Morgan Creek, detentor dos direitos da
marca, quer fazer um seriado inspirado no livro ho-
mônimo de William Peter Blatty, que também deu
origem ao filme. O projeto ainda está no início e ain-
da não há emissora confirmada nem atores escalados.
Escolhida
AmberTamblyn,dasérie"House"(Universal),éaatrizes-
colhida para viver a filha lésbica de Charlie Harper, inter-
pretado por Charlie Sheen, em "Two and a Half Men"
(Warner). Sua personagem entrará na 11ª temporada, ao
tentar carreira de atriz em Los Angeles. Nos Estados Uni-
dos,a série voltaráao ar no próximodia26de setembro.
Sem futuro
"Magic City", a série sessentista sobre máfia do canal
Starz,nãoterá segundatemporada.Deacordocomosite
"Deadline", o canal decidiu cancelar a série protagoniza-
daporJeffreyDeanMorgan("Watchmen"e"Grey'sAna-
tomy")ea"bondgirl"OlgaKurylenko.Aatraçãofoicria-
da por Mitch Glazer, o mesmo do filme "O Novato".
Melhor da TV
A produção do programa "Metrópolis", da TV Cultura.
Tanto dentro como fora do estúdio, a equipe da atração,
que funciona como uma agenda cultural, atrai a atenção
por estar sempre em sintonia com as novidades. Nomes
como Bibi Ferreira, Daniela Mercury e Rosi Campos
renderam bons momentos recentemente.
Pior da TV
A "viagem cósmica" da personagem Nicole (Marina
Ruy Barbosa) em "Amor à Vida" foi de uma breguice
sem tamanho. No chamado "outro lado", a noiva foi ro-
deada por efeitos especiais lisérgicos, que marcaram o
momento em que ela, diante de um espírito sem rosto
em vestes esvoaçantes, decidiu voltar à Terra para as-
sombrar seus algozes, no caso o noivo Thales (Ricardo
Tozzi) e a amante dele, Leila (Fernanda Machado). Co-
menta-se até que foi um "castigo" pelo fato de a atriz ter
se negado a cortar os lindos cabelos ruivos.
Fique Ligado
Agência Estado
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 18 de agosto de 2013 / 15 - TV
Marcos Veras conta como é se equilibrar entre os três canais
onde atua simultaneamente: a TV, o teatro e a internet
Agência Estado
Ir ou não para a TV aberta é
um dos dilemas de muitos hu-
moristas que fazem sucesso na
internet e nos teatros Geralmen-
te eles são desencorajados pelo
fato de algumas emissoras se es-
quivarem de assuntos polêmi-
cos. Esse, entretanto, nunca foi
um problema para o humorista
Marcos Veras. Sucesso na rede
mundial de computadores com
a trupe do "Porta dos Fundos",
o ator também pode ser visto
diariamente no "Encontro com
Fátima Bernardes" e, aos sába-
dos, no "Zorra Total", ambos
programas da Rede Globo.
"A pressão por ibope não me
atinge nem um pouco. A audiên-
cia da manhã tem uma média.
Nós (do 'Encontro com Fátima
Bernardes') estamos dentro des-
sa média e, muitas vezes, acima
dela. Temos de nos preocupar é
com o conteúdo", diz Veras.
O atual reconhecimento na
Rede Globo não veio de graça.
O ator começou na televisão fa-
zendo figuração no extinto "Xu-
xa no Mundo da Imaginação"
(2002) e nas telenovelas da Re-
de Record. Após um pequeno
papel em "Amore Intrigas"
(2007) e duas temporadas como
apresentador de um programa
de vendas no canal Shoptime,
ele finalmente foi escalado para
uma participação no programa
"Por Toda a Minha Vida"
(2008). No ano seguinte, já era
membro fixo do elenco do hu-
morístico "Zorra Total".
O convite para integrar a
equipe do "Encontro com Fáti-
ma Bernardes" viria apenas em
2011, quando a própria jornalis-
ta o viu sendo entrevistado por
Angélica, no programa "Estre-
las", também da Globo, e apro-
vou suas piadas. O humorista
confessa que já estava de olho
no novo projeto de Fátima an-
tes de ser convidado. "Logo
que eu soube do programa, co-
mentei com amigos meus reda-
tores e diretores, que estavam
envolvidos na criação,que eu ti-
nha interesse de fazer parte da
equipe. Depois, soube que a
própria Fátima já havia pensa-
do no meu nome", lembra
O ritmo desenfreado de gra-
vações na TV e na internet tam-
pouco tirou Veras do teatro: ele
viaja o Brasil comas peças "Falan-
do a Veras", que tem supervisão
de Fábio Porchat, e "Atreva-se",
que é dirigia por Jô Soares. "Eu
também não sei como eu dou
conta de tantos projetos. Acho
que ajuda o fato de eu gostar de-
mais do que faço", confessa.
A seguir, Veras avalia seus úl-
timos trabalhos na televisão, re-
flete sobre a boa fase do humor
no Brasil e revela as gafes que já
cometeu ao vivo no "Encontro
com Fátima Bernardes".
Pergunta - Como surgiu
o convite para participar do
"Encontro com Fátima Ber-
nardes"?
Marcos Veras - Logo que
eu soube do programa, comen-
tei com amigos meus redato-
res e diretores, que estavam
envolvidos na criação, que eu
tinha interesse em fazer parte
da equipe. Depois, soube que
a própria Fátima já havia pen-
sado no meu nome. Eu e ela
nos reunimos para conversar
e nos demos bem desde o pri-
meiro bate-papo.
Pergunta - Você já sabia
de antemão como seria a sua
participação?
Veras - Mais ou menos. Sa-
bíamos que teria humor no pro-
grama, mas fomos descobrin-
do, aos poucos, como seria esse
humor. O legal é que hoje já te-
mos vários quadros de humor
no "Encontro", como matéria
na rua, paródia musical, esque-
tes e dinâmicas de palco.
Pergunta - Qual o maior de-
safio de colaborar com um pro-
jeto como este?
Veras - É o fato de ser um
programa diário. Fazer um pro-
grama diferente todo dia é desa-
fiador. São muitos assuntos,
muitas pautas e gravações. Fa-
zer humor pela manhã é outro
desafio.
Pergunta - A pressão por
ibope lhe atinge de alguma
forma?
Veras - Nem um pouco!
Nem a mim nem a ninguém
da equipe. A audiência de ma-
nhã tem uma média. Nós esta-
mos dentro dessa média e,
muitas vezes, acima dela. Te-
mos de nos preocupar é com o
conteúdo, com os assuntos a
serem discutidos e em fazer
um programa de qualidade.
Hoje, o "Encontro" é um pro-
grama consolidado.
Pergunta - Como é traba-
lhar com a Fátima?
Veras - A Fátima é uma mu-
lher fora de série. É inteligente,
parceira e muito generosa. E is-
so não é uma opinião só minha,
mas de toda a equipe. A Fátima
conseguiu reunir um time mui-
to competente e unido para fa-
zer este programa.
Pergunta - Como funciona
a sua participação? Você ela-
bora algo de acordo com o te-
ma pautado ou funciona mais
no improviso?
Veras - Na verdade, existem
as duas coisas. A participação
do humor entra em determina-
dos assuntos. Sabendo disso,
decidimos se será com matéria
na rua, com link ao vivo ou
com esquete. Em cima dessa de-
cisão, a liberdade de improvisa-
ção é total. Já, quando não há
nenhum quadro de humor pre-
visto para entrar no ar, aí, sim,
toda a minha participação é
100% improviso, durante o ba-
te-papo no programa.
Pergunta - Houve alguma
gafe ou situação inusitada
neste primeiro ano de progra-
ma ao vivo?
Veras - Sim. Um dia, o Carli-
nhos Brown entrou de surpresa
no programa e eu perguntei se
ele tinha trazido a caxirola, um
instrumento que ele inventou
para a Copa (do Mundo), mas
HUMORISTA
ONIPRESENTE
Entrevista
Nenhum de
nós esperava.
Foi muito
rápido. Não
temos nem
um ano ainda
Sobre o sucesso instantâneo do
Porta dos Fundos
TV - 16 / São José do Rio Preto, 18 de agosto de 2013 DIÁRIO DA REGIÃO
que foi proibido. Eu não sabia
dessa proibição. Ele me respon-
deu numa boa, mas os colegas
me zoaram muito depois.
Pergunta - Diversos humo-
ristas questionam o formato
do "Zorra Total". Até o "Porta
dos Fundos" já fez piadas so-
bre isso. Como você avalia o
programa?
Veras - O "Zorra Total" é
um programa popular, ou seja,
feito para o povo. Tem o hu-
mor de bordão, que todos repe-
tem na rua. Ele faz um humor
clássico na TV, que já foi reali-
zado por outros programas, co-
mo o "Balança Mas Não Cai" e
o "Planeta dos Homens", entre
outros. Então, diria que é um
programa clássico e com um
elenco extraordinário.
Pergunta - Você está atual-
mente na TV aberta, no teatro
e com o "Porta dos Fundos".
Como faz para dar conta dos
três projetos?
Veras - Eu também me faço
essa pergunta (risos). Só sei
que vou fazendo e vai dando
certo. Acho que ajuda o fato de
eu gostar demais do que faço e
de me divertir muito fazendo
esses trabalhos. Claro, que tam-
bém conto com uma ajuda mui-
to grande das produções de to-
dos esses projetos.
Pergunta - Você esperava o
sucessodo"PortadosFundos"?
Veras - Nenhum de nós es-
perava. Foi muito rápido. Não
temos nem um ano ainda.
Pergunta - Em sua opinião,
qual foi o segredo do "Porta
dos Fundos"?
Veras - Acho que são vários
os segredos: a liberdade da in-
ternet, o roteiro muito bem es-
crito, um elenco de comedian-
tes diferentes uns dos outros, o
fato de sermos um grupo de
amigos e a direção primorosa
do Ian SBF. Tudo isso, junto,
fez o sucesso.
Pergunta - Sua esposa, a
atriz Júlia Rabello, também es-
tá na equipe do "Porta dos
Fundos". Como é trabalhar
em família?
Veras - Além do "Porta dos
Fundos", estamos juntos tam-
bém na peça "Atreva-se", dirigi-
da pelo Jô Soares. Como nós
dois trabalhamos e viajamos
muito, ter dois trabalhos em
que podemos estar juntos ajuda
a matar a saudade, a namorar.
E nós nos damos muito bem no
trabalho, nossa química é co-
mentada até entre os amigos.
Pergunta - Sua carreira conta
comumainusitadapassagemco-
mo apresentador de um progra-
ma de televendas. O que você le-
vou dessa experiência?
Veras- Hojeeu penso:"Agora
eu posso fazer qualquer coisa (ri-
sos)". Ali, era ao vivo, na base do
improviso e com ponto eletrôni-
co, mas foi legal. Eu não tenho
medo de fazer mais nada.
Pergunta - Você também
está viajando com a peça "Fa-
lando a Veras". O que é possí-
vel abordar no teatro, que não
dá para falar na TV aberta ou
na web?
Veras - O teatro, para mim,
é sagrado. É a arte do ator. O
"Falando a Veras" é um show de
humor, onde eu posso falar do
que quiser e da maneira que eu
quiser. Até porque eu sou o do-
no do projeto. Já a web se apro-
xima do teatro, quando pensa-
mos em abordar assuntos mais
polêmicos. Ao contrário da TV,
que tem de ter mais cuidado, já
que aquilo vai atingir um núme-
ro maior de pessoas. I
Eu também
me faço essa
pergunta.
Só sei que
vou fazendo
e vai dando
certo
Sobre como faz para trabalhar
na internet, na TV e no teatro
ao mesmo tempo
TV Globo/Divulgação
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 18 de agosto de 2013 / 17 - TV
Prostituição, luxo e marketing são os ingredientes de “O Negócio”
Agência Estado
Três mulheres determina-
das e estratégias de marketing
são a base do roteiro da série
brasileira "O Negócio", que es-
treia dia 18, às 21h, no canal
por assinatura HBO. Logo no
primeiro episódio, o telespecta-
dor vai ver que se trata de uma
atração para adultos, recheada
de cenas eróticas. Karin, perso-
nagem de Rafaela Mandelli,
surge em cena mostrando deta-
lhes de sua rotina como garota
de programa de alto padrão e as
dificuldades dessa profissão.
"A série conta a história de
três mulheres profissionais,
que resolvem fazer uma revolu-
ção financeira na área em que
elas trabalham: a prostituição",
resume um dos criadores do se-
riado, Luca Paiva Mello.
Bonita, porém, não tão jo-
vem, Karin é preterida por seu
cafetão, Ariel (Guilherme We-
ber), no que ela chama de "o
grande evento da prostituição
de luxo paulistana". Ele dá pre-
ferência às garotas de 18 e 19
anos. O negócio entre os dois é
rompido e Karin tem uma vi-
são empresarial, que resolve co-
locar em prática.
Assim, ao longo dos 13 epi-
sódios da série, ela vai se tornar
uma empreendedora. "Meu in-
teresse em fazer esse trabalho é
muito grande porque mostra
um outro lado dessas meninas.
Elas querem estar nesse negó-
cio e as três se completam por
serem totalmente diferentes",
declara Rafaela Mandelli.
Tanto a personagem de Ra-
faela quanto a de Juliana Schal-
ch (Luna) aparecem bem defini-
das no capítulo de estreia, que
termina deixando no ar a per-
gunta: como elas vão promover
as estratégias de marketing ao
vender sexo? "A minha persona-
gem entra no segundo episó-
dio. Ela é a mais nova das três e
mais impulsiva. Sua imaturida-
de vai dar o ritmo perfeito ao
trio", adianta a atriz Michelle
Batista, que dá vida a Magali.
"O Negócio" quer mostrar a
profissão mais antiga do mun-
do de uma forma diferente. De
acordo com Juliana, as três ga-
rotas de programa investem
muita energia naquilo que fa-
zem, apesar de ser um caminho
tortuoso e cheio de intempé-
ries. "Esse desejo delas de fazer
acontecer é o que é mais gosto-
so", diz ela.
As atrizes não fizeram labo-
ratório. A preparação foi feita
com a direção de elenco porque
as jovens retratadas na história
são garotas iguais a qualquer
uma que se pode encontrar nas
ruas, shoppings e baladas paulis-
tanas. Elas têm ensino superior,
moram em bairros nobres e se
vestem muito bem. Por isso,
não ter contato com garotas de
programa foi uma exigência da
produção para que as atrizes
não tornassem suas persona-
gens estereótipos de prostitutas.
"Elas vendem o corpo, mas
são de alta classe", avisa Julia-
na, que revela que buscou em
algumas produções cinemato-
gráficas a devida inspiração pa-
ra construir Luna. "Natalie
Portman, no filme 'Closer -
Perto Demais', tem muita iden-
tificação com o que eu quero
passar. A gente traz uma certa
bagagem do que viu e do que
leu a respeito desse universo.
Não é um assunto novo, o desa-
fio é fazer com outra aborda-
gem", completa atriz.
A série pretende propor
uma reflexão sobre o desejo de
ter poder Além de belas, as pro-
tagonistas são muito inteligen-
tes e querem provar que são po-
derosas. Mesmo sendo garotas
de programa, Karin, Luna e Ma-
gali vão tomar as rédeas de suas
vidas. "Elas se apropriam das es-
tratégias de marketing para en-
caminhar o produto delas no
mercado", aponta o Luca, que
conta também que, para desen-
volver o roteiro, foi necessária a
consultoria de profissionais de
marketing e entrevistas com ga-
rotas de programa de luxo.
As gravações de "O Negó-
cio" foram feitas todas em São
Paulo e somam 189 locações.
Entre os ensaios e as gravações,
as atrizes e a produção passa-
ram cinco meses mergulhados
no projeto, trabalhando cerca
de 12 horas por dia. O elenco
conta também com os atores
Gabriel Godoy e João Gabriel
Vasconcelos, além de participa-
ções especiais.
"O Negócio" é a quinta pro-
dução nacional da HBO Latin
America, que desde 2004 lan-
çou "Mandrake", "Filhos do Car-
naval", "Alice" e "Mulher de Fa-
ses". O primeiro episódio da sé-
rie estará disponível no site
www.hbomax.tv após a estreia
na TV. No final de semana do
lançamento do seriado, entre os
dias 16 e 18 de agosto, os canais
HBO estarão com o sinal aberto
em várias operadoras, como
Sky, Net, ClaroTV e Vivo. I
Estreia
Novo tipo de ‘programa’
Karin (Rafaela Mandelli)
- É a idealizadora do negócio
e a mais racional das três.
Aos 31 anos, ela está
determinada a não precisar
mais dos cafetões. Seu
plano é guardar dinheiro
para poder se "aposentar"
Luna (Juliana Schalch) -
Jovem de Campinas (interior
de São Paulo), ela mente
para a família, fingindo ter
um namorado e um emprego
"normal" na capital paulista,
quando na verdade se
prostitui em uma boate
Magali (Michelle
Batista) - É a mais ingênua e
imatura das três. Ao se
mudar para São Paulo,
descobre como ter uma vida
sofisticada ao oferecer sexo
em troca de hospedagens
em hotéis e jantares em
restaurantes de luxo
Perfil das
protagonistas
HBO/Divulgação/Estadão Conteúdo
TV - 18 / São José do Rio Preto, 18 de agosto de 2013 DIÁRIO DA REGIÃO
Programa especial com 22 episódios conta a história da telenovela no Brasil
Agência Estado
Há quem o rejeite, enquan-
to outros o veem como uma ho-
menagem por uma carreira de
glórias e êxitos. Independente-
mente das preferências pes-
soais, o termo "Damas da TV"
atravessa gerações, indicando
nomes que ganharam respeito
e admiração durante os 50 anos
de novela diária no Brasil. Vin-
te e três atrizes desse gabarito
são as estrelas de um especial
homônimo, que o canal Viva
começa a exibir no dia 28 próxi-
mo, às 21h.
"O público vai conhecer a
história da televisão por inter-
médio desses ícones da teledra-
maturgia brasileira. Afinal, a
maioria das entrevistadas come-
çou a carreira com a novela diá-
ria no Brasil", revela Leticia
Muhana, diretora do Viva, fa-
zendo referência à primeira no-
vela exibida diariamente:
"2-5499 Ocupado", de Dulce
Santucci, que estreou em 22 de
julho de 1963, na extinta TV
Excelsior.
A protagonista desse marco
no país, Glória Menezes, é uma
das eleitas pelo idealizador e
produtor Hermes Frederico pa-
ra falar sobre seu trabalho em
"Damas da TV". Além da mu-
lher de Tarcísio Meira, Fernan-
da Montenegro, Regina Duar-
te, Marieta Severo, Marília Pê-
ra e Eva Wilma, todas elas com
pelo menos 40 anos de carreira,
revelam casos e relembram os
bastidores de seus trabalhos de
sucesso. As entrevistas são in-
tercaladas com imagens de ce-
nas e fotos de acervo, em forma-
to de documentário biográfico.
"É prazeroso viajar no tem-
po, afinal a tarefa de relembrar
tem muita força. Sendo assim,
posso dizer que foi divertido
participar do programa e resga-
tar histórias, personagens, difi-
culdades e prazeres dos primei-
ros aprendizados. Foram tem-
pos de desafios e conquistas im-
portantes", diz Regina Duarte
sobre sua participação. Ainda
de acordo com a atriz, o título
de "dama" não lhe incomoda.
"Pensando bem, na verdade,
não é mesmo o que somos? Pio-
neiras e desbravadoras, inven-
tando, nos anos 1950, 1960 e
1970, um jeito de vivenciar com
dignidade uma profissão que,
até pouco tempo atrás, não era
regulamentada?", questiona.
Na opinião de Frederico, o
termo é "um respeito pelo traba-
lho, pela carreira, pelo tempo e
pela dignidade profissional".
Após realizar com o GNT a sé-
rie "Grandes Damas", que ho-
menageava atrizes de teatro, o
produtor teve vontade de reali-
zar uma nova empreitada. "Eu
tinha cinco anos quando vi
'2-5499 Ocupado' e a comoção
foi total. Nesses anos, quase to-
das as principais atrizes estão
ainda trabalhando. Daí, com os
50 anos da telenovela diária, ti-
ve a ideia de fazer o programa".
Ao todo, são 22 episódios de
25 minutos cada. As conversas
com as atrizes giram em torno
de memórias, tanto profissio-
nais quanto afetivas, que cada
uma delas tem de seus respecti-
vos trabalhos. Muitas falam so-
bre as técnicas interpretativas e
como a arte de atuar evoluiu
nas últimas décadas. "Na mi-
nha opinião, o trabalho de uma
boa atriz deve ser um pouqui-
nho de inspiração e talento e
muito de estudo, esforço e dedi-
cação", orienta Eva Wilma. I
Canal Viva
Damas
da TV
Divulgação/EstadãoConteúdo
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 18 de agosto de 2013 / 19 - TV
Depois de
16 anos de MTV,
Cazé Peçanha
se “reencontra”
nos temas
sociais
complexos
apresentados
em “A Liga”,
da Band
Agência Estado
O rosto de Cazé Peçanha
permaneceu associado à MTV
durante anos. Não poderia ser
diferente: entre idas e vindas, o
apresentador acumulou 16
anos na emissora musical, on-
de esteve à frente de inúmeras
atrações e foi responsável pela
criação de bordões antológicos,
como o "na cara", do extinto
"Teleguiado". Sua presença no
programa "A Liga", da Band,
mostra que os tempos de VJ fa-
zem parte do passado. Mais ma-
duro, ele agora mostra ao públi-
co temas sociais complexos de
uma forma diferenciada.
Para ele, sua atual missão é
bastante enriquecedora. "O
maior desafio de 'A Liga' é vol-
tar para casa. A produção dos
programas é longa, mas eu costu-
mo levar bem mais tempo que is-
so, meses até para reequacionar
o mundo à luz das novas expe-
riências que vivi", desabafa.
A trajetória profissional de
Cazé não deixa de ser bastante
peculiar. Carlos José de Araújo
Pecini - seu nome de batismo -
foi descoberto em 1994 em
uma seleção que buscava uma
nova cara para a MTV. Aprova-
do, tornou-se o VJ mais conhe-
cido da emissora na ocasião, o
que lhe garantiu um convite pa-
ra ingressar na Rede Globo, em
1999. Amargou 15 meses na ge-
ladeira até a estreia do "Socieda-
de Anônima" (2001), uma espé-
cie de game show com desco-
nhecidos. Mesmo com críticas
positivas e algumas parcas vitó-
rias no ibope no confronto com
o programa comandado por Sil-
vio Santos, no SBT, a atração
não deslanchou e Cazé foi cata-
pultado para quadros periódi-
cos no "Fantástico".
Meses depois, ele estava no-
vamente de volta à MTV. "É
sempre difícil participar de um
projeto que acaba não vingan-
do", comenta ele, que agora es-
tá com 45 anos.
Cazé também chegou a ser
sondado para liderar a bancada
do "CQC" antes de o humorísti-
co estrear na Band, proposta
que recusou. Porém, no ano
passado, disse sim ao convite
para ingressar em "A Liga".
Pergunta - Qual o maior de-
safio de "A Liga"?
Cazé Peçanha - É voltar pa-
ra casa. A produção dos progra-
mas é longa: costuma levar de
quatro a seis semanas. Já as gra-
vações duram de um a quatro
dias. Mas eu costumo levar
bem mais tempo que isso, me-
ses até para reequacionar o
mundo à luz das novas expe-
riências que vivi.
Pergunta - Alguma história
lhe marcou?
Cazé - A de um rapaz que
era morador da favela do Pio-
lho (zona sul de São Paulo).
Quando o incêndio começou,
ele estava em sua casa e dois vi-
zinhos disseram que o imóvel
da sua mãe, que também mora-
va na comunidade, estava pe-
gando fogo com ela dentro. Ele
correu para lá e vasculhou tudo
para tentar salvá-la. Sofreu vá-
rias queimaduras para, ao sair,
descobrir que não só a sua mãe
nunca esteve lá, como, durante
o incêndio, a sua casa havia si-
do roubada. Quando eu o en-
contrei, ele estava todo queima-
do e sem nada. Mas ele não ti-
nha perdido suas coisas no in-
cêndio: tinha sido roubado.
Pergunta - Você já mudou
de posicionamento em rela-
ção a algum assunto após
acompanhá-lo no programa?
Cazé - Então, não é simples-
mente que eu mude de opinião
a cada programa que fazemos,
mas que eu elabore ainda mais
aquela questão. Os temas que
abordamos em "A Liga" costu-
mam ser muito complexos.
Quando você tem a oportunida-
de de conhecer as histórias e as
pessoas de perto, você acaba
aprimorando sua visão sobre
aquela situação.
Pergunta - Em 2013, "A Li-
ga" ganhou três novos apresen-
tadores: a ex-modelo Mariana
Weickert, a jornalista Rita Ba-
tistae o ex-VJ China. O que eles
acrescentam à atração?
Cazé - Cada um deles é de
um estado do país e de diferen-
tes universos de atuação. Isso
dá uma riqueza enorme para o
conteúdo final. Cada um de
nós tem uma percepção diferen-
te dos temas abordados no pro-
grama.
Pergunta - O que mais "A
Liga" traz de novidades na
temporada deste ano?
Cazé - A estética está ainda
mais bacana, com o uso de câme-
ras 5D e uma edição muito ágil.
Pergunta - Você estrou na
MTV em 1994. Como chegou
à televisão?
Cazé - Eu participei da pri-
meira "seleção pública" de
VJ?s que a MTV fez, que se
chamava "MTV Pega Para
Criar". Foi um concurso que
teve 7 mil pessoas inscritas em
São Paulo, Belo Horizonte,
Rio de Janeiro e Porto Alegre.
Você se inscrevia e, se sua fi-
cha fosse selecionada, passava
por uma entrevista presencial.
Se fosse aprovado na entrevis-
ta, fazia um teste de vídeo.
Pergunta - Você ficou an-
sioso para o teste?
Cazé - Eu ficava treinando,
assistindo aos programas do
Thunderbird e da Astrid (Fon-
tenelle). Era a época em que vo-
cê ainda tinha que colocar Bom-
bril na antena da televisão para
conseguir que a MTV pegasse.
Pergunta - O ano de 2013
marca o fim da MTV como ca-
nal aberto e sua reformulação
como canal pago. Como você
avalia essa atual fase da
emissora?
Cazé - Eu fiquei feliz em sa-
ber que a MTV vai continuar a
ser exibida. É um canal diferen-
ciado. Sempre foi inovador,
sempre esteve na vanguarda es-
tética, lançando moda e sendo
celeiro de novos talentos. Acho
que o canal tem um papel im-
portantíssimo. É bom saber
que a MTV vai continuar a
cumprir esse papel.
Pergunta - Do que você sen-
te saudade dos tempos de VJ?
Cazé - Sinto muita saudade
de fazer programas ao vivo, co-
mo o "Teleguiado".
Pergunta - Por quê?
Cazé - Quando você faz um
programa ao vivo, há uma res-
posta imediata do público. Por
ser em tempo real, não tem co-
mo mascarar os erros e a pala-
vra de ordem é improviso. Vo-
cê precisa saber como lidar
com as situações conforme elas
vão aparecendo. Isso é muito
gostoso e desafiador.
Pergunta - Da sua estreia
em 1994 até a sua saída no
ano passado, o que você viu
mudar no mercado musical?
Cazé - A grande mudança
que aconteceu foi a chegada da
internet. Antes era mais difícil
mostrar seu trabalho e conquis-
tar espaço. Hoje, todos têm
acesso aos meios de produção e
distribuição dos seus projetos.
Ficou tudo mais democrático e
competitivo.
Pergunta - Você teve uma
curta passagem pela Rede
Globo. O que você levou des-
sa experiência?
Cazé - Foi uma experiência
muito rica. Pela primeira fez,
eu precisei montar toda uma
equipe para tocar um programa
grande e complexo. Participei
da criação do seu conceito des-
de o início, junto com Zé Lavig-
ne (José, diretor) e a turma do
"Casseta & Planeta" (Cláudio
Entrevista
'O maior desafio é
voltar para casa'
TV - 20 / São José do Rio Preto, 18 de agosto de 2013 DIÁRIO DA REGIÃO
Manoel, Hélio de La Peña e
Bussunda). Além de trabalhar
com uma equipe, cujos inte-
grantes eram pessoas muito
próximas a mim, o que fez des-
sa época um momento muito
prazeroso
Pergunta - E teve um lado
negativo?
Cazé - É sempre difícil par-
ticipar de um projeto que aca-
ba não vingando. Aprendi
que são muitos os fatores que
determinam o sucesso de um
programa. Não é simplesmen-
te reunir uma equipe de gran-
des profissionais e ter uma es-
trutura boa que faz um proje-
to dar certo. Existe sempre o
imponderável.
Pergunta - Você foi sonda-
do para ser da bancada do
"CQC" antes de o programa
estrear. Por que não aceitou?
Cazé - Eu estava muito fe-
liz na MTV e com a equipe
com a qual eu trabalhava.
Não era o momento para tro-
car de emissora.
Pergunta - Além de "A Li-
ga", tem outros planos para
este ano?
Cazé - Estou fazendo um
projeto no Nat Geo (canal), on-
de apresento uma programação
especial sobre o cérebro, que se
chama "Noites Mentais". A pre-
visão de estreia é para setembro.
Pergunta - Pensa em tra-
balhar por trás das câme-
ras algum dia?
Cazé - Eu sou sócio do Mar-
co Pavão e do Thiago Martins
na Estricnina, produtora de ani-
mação responsável por sucessos
como "Fudêncio" e "Infortúnio
com a Funérea", ambos exibi-
dos pela MTV. Produzir um
programa aumenta muito suas
possibilidades de atuação. I
Band/Divulgação/Estadão Conteúdo
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 18 de agosto de 2013 / 21 - TV
MALHAÇÃO - 17H45
Segunda-feira - Renata discute
com Verônica. Damáris decide
usar as roupas de Nice. Giane
conta para Bento que era ela
quem o beijava enquanto ele dor-
mia, e Caio fica com ciúmes. Ma-
lu mostra o closet de Amora no
programa de Sueli. Renata desis-
te de contar a verdade para Érico.
Érico se recusa a ouvir o que
Verônica tem a dizer e decide ficar
com ela. Bento afirma a Gilson
que quer ficar sozinho. Érico afir-
ma a Verônica que não vai se de-
cepcionar com ela. Fabinho conse-
gue entrar na festa de Karmita,
mas é expulso por Camilinha.
Terça-feira - Fabinho se enfure-
ce com Camilinha. Odila e Rose-
mere não concordam com o pe-
dido de demissão de Renata.
Brenda afirma que Xande vai
ajudá-la a continuar casada
com Perácio. Malu e Amora se
enfrentam. Áurea fala para Tina
e Pau de Jacu que eles só serão
felizes depois que saírem da ca-
sa de Bárbara. Renata se recu-
sa a falar para Érico o motivo de
sua demissão.
Quarta-feira - Fabinho pede para
falar com Malu, e Bárbara se irri-
ta. Bento se comove com o sofri-
mento de Amora. Fabinho pede
ajuda a Malu. Glória elogia Nel-
son, e Perácio fica arrasado. Wil-
son exige que Charlene confirme
se teve um caso com Bento. Na-
tan revela para Érico e Maurício
que Verônica é Palmira Valente.
Quinta-feira - Verônica pede para
conversar com Érico. Wilson dis-
cute com Charlene e Isaura fla-
gra os dois. Érico fica revoltado
com Verônica. Nancy conta pa-
ra Nice e Lucindo sobre Gládis.
Salma repreende Socorro por
anular sua vida por causa de
Amora. Bento fica chateado por
não conseguir mostrar para Gia-
ne a foto de sua campanha com
Malu. Isaura ameaça impedir
que Charlene fique com a guar-
da de Pedrinho. Amora ameaça
Fabinho. Verônica pede para
conversar com Érico.
Sexta-feira - Érico se sensibiliza
com a explicação de Verônica.
Bento fica chateado ao ver Gia-
ne sair com Caio. Bluma flagra
Camilinha com Natan. Damáris
diz a Lucindo que vai cozinhar pa-
ra ele e Tina na casa de Bárbara.
Vinny pede para Charlene matri-
cular Pedrinho em seu colégio.
Malu pergunta para Amora, na
frente dos repórteres, por que
ela ameaçou Fabinho.
Sábado - Amora consegue desviar
a atenção da imprensa para Ma-
lu. Bento pensa em conversar
com Malu sobre Fabinho. Maurí-
cio apoia o relacionamento de
Verônica e Érico. Cardoso exige
que Lara expulse Maurício de sua
casa. Irene pede para Plínio levá-
la para ver Fabinho. Fabinho en-
contra Pixinguinha, e Giane o vê le-
var o animal para Nestor. Amora e
Bento se beijam.
Segunda-feira - Valdirene e Már-
cia comemoram o pedido de casa-
mento de Ignácio. Ciça consegue
pegar o celular de Ninho. Alejan-
dra pressiona Félix para conse-
guir mais dinheiro. Ciça telefona
para Paloma, mas Ninho a inter-
cepta antes que ela revele o seu
paradeiro. Niko e Eron contam pa-
ra Amarylis que entraram com um
pedido para adotar uma criança.
Lutero pede para Atílio ajudá-lo a
denunciar Félix. Márcia compra o
vestido de casamento de Valdire-
ne na loja de Edith. César flagra
Patrícia e Michel na sala dos médi-
cos. Edith e Félix firmam um acor-
do para o retorno dela à mansão.
Eron e Amarylis decidem fazer
uma nova tentativa de fertiliza-
ção, e Niko se surpreende. Pilar
descobre que Félix pagou para Edi-
th voltar para casa. Paulinha con-
fronta Alejandra.
Terça-feira - Ciça repreende Pauli-
nha por contrariar Alejandra, en-
quanto Ninho elogia a menina. Val-
direne passa a noite com Ignácio,
deixando Carlito arrasado. Edith
se recusa a ficar no mesmo quar-
to de Félix. Michel não resiste às
investidas de Silvia. Patrícia não
deixa Guto se aproximar dela.
Atílio se preocupa com o que Gigi
possa exigir do ex-marido. Pilar
afirma a César que vai se separar
dele, se confirmar que ele tem ou-
tra mulher. Ignácio convida Valdi-
rene e Márcia para almoçar com
sua mãe. Niko presencia a fertili-
zação de Amarylis. Ninho decide
levar Paulinha à praia.
Quarta-feira - Ciça orienta Pauli-
nha a tentar fugir quando chegar à
praia. Eudóxia não gosta de Valdi-
rene. Félix revela para Vega o en-
dereço do cartório onde Atílio se
casou com Márcia. Joana deixa o
apartamento que dividia com Per-
séfone. Thales vê Nicole e não
consegue ficar com Leila. Lutero
estranha que Aline seja amiga de
Bernarda. Atílio decide denunciar
Félix. Aline garante a César que
não deixará Pilar descobrir o caso
entre eles. Valdirene e Carlito fi-
cam juntos novamente. Ninho le-
va Paulinha à praia e ela tenta pe-
dir socorro em um quiosque.
Quinta-feira - Ninho consegue im-
pedir Paulinha de pedir ajuda. Ale-
jandra vai embora com Ciça, que
fica apavorada. Ninho tranca Pau-
linha no quarto. Atílio é preso de-
pois de uma denúncia de Félix, e
Vega comemora. Valdirene cha-
ma Carlito e Gina para serem
seus padrinhos de casamento.
Alejandra dá um jeito em Ciça e
avisa a Ninho que não deixará
Paulinha atrapalhar seus planos.
Pérsio se recusa a atender uma
paciente, e Lutero o recrimina.
Alejandra ameaça fazer algo con-
tra Bruno se Paulinha não coope-
rar. Ninho fica arrasado por brigar
com a filha. Michel e Patrícia com-
binam de ficar juntos. César des-
cobre que Félix pode ter superfatu-
rado alguns contratos do hospital
e Aline incentiva o médico a afas-
tar o filho de seu cargo.
Sexta-feira - Félix chora por ser
obrigado a sair do hospital. Atílio
descobre que Márcia o denunciou
e fica triste. César pede para Eron
ocupar o lugar de Félix. Amarylis
tem um sangramento e fica arrasa-
da. Eron flagra Michel e Patrícia
dentro do carro e os repreende.
Valdirene se despede de Ignácio e
corre para se encontrar Carlito.
Eudóxia critica Ignácio por não
contar o seu segredo para Valdire-
ne. Um pescador encontra Ciça de-
sacordada. Alejandra avisa a Ni-
nho que eles viajarão disfarçados.
Eron e Amarylis dormem juntos.
Perséfone anuncia no refeitório
que Joana e Luciano estão juntos,
e Ordália se preocupa. Patrícia pe-
de para Guto sair de seu aparta-
mento. Félix implora que Pilar o
ajude a voltar para o hospital.
Sábado - Pilar exige que Félix volte
para o hospital e discute com Cé-
sar. Félix avisa a Alejandra que Pa-
loma descobriu o plano de levar
Paulinha para o Peru. Bruno co-
menta com Paloma que não con-
fia em Félix. Guto sofre com as in-
sinuações de Patrícia. Silvia fica
arrasada com o desprezo de Mi-
chel. Perséfone decide sair com
mais um pretendente e Daniel fi-
ca chateado. Paloma tenta con-
vencer César a reconsiderar sua
decisão sobre Félix. Ciça é monito-
rada no hospital em estado grave.
Lutero avisa a Bernarda que Félix
é perigoso. Valentim descobre
que Alejandra está no Rio de Ja-
neiro e que vai viajar com Pauli-
nha para o Peru. Paloma e Bruno
viajam para o Rio de Janeiro.
FLOR DO CARIBE - 18H15
A emissora não disponibilizou os capítulos.
Segunda-feira - Ben, Vera e Anita
cuidam de Sofia. Paulino perde a
lista com os exercícios de Vitor, e
Fábio a encontra na quadra do co-
légio. Maura se impressiona com
seu novo cliente. Abelardo recebe
um adiantamento de Maura e fica
satisfeito. Giovana finge gostar
de ter sido escolhida como a voca-
lista do coral. Flaviana percebe
Sofia com ciúmes de Ben. Sofia
vê Anita e Ben entrarem no salão
de Serguei e vai atrás, achando
que var desmascarar o segredo
dos dois.
Terça-feira - Sofia reage surpre-
sa, disfarça e se prontifica a in-
tegrar o grupo para ajudar Ben.
Flaviana se atrapalha ao pas-
sar as orientações para Soraia
pelo telefone. Caetano e Abe-
lardo jogam videogame juntos.
Guilherme e Clara temem que
Giovana apronte na apresenta-
ção do coral. Abelardo fica cha-
teado com Caetano e sai. Sem
dinheiro, Giovana conta que se-
guirá os passos de sua tia, e
Ronaldo se preocupa. Flaviana
recebe uma mensagem de Mar-
tin. Sofia decide estudar com
Ben. Paulino confessa que es-
tá com medo de invadir a esco-
la. Luciana flagra Sofia dormin-
do nos braços de Ben.
Quarta-feira - Ben explica seu en-
volvimento com Sofia para Lu-
ciana. Maura decide comprar
um perfume para tentar seduzir
seu cliente. Vitor foge quando
vê Fábio na quadra, e o profes-
sor corre atrás dele. Luciana
descobre que Flaviana recebeu
a mensagem que deveria ser
para Anita e corre para o lugar
do piquenique. Caetano denun-
cia Abelardo para Maura. Mar-
tin se surpreende ao encontrar
Flaviana no lugar de Anita.
Quinta-feira - Martin destrata Fla-
viana, que promete se vingar. Cae-
tano humilha Abelardo. Vera termi-
na o bolo para a festa de Maura.
Giovana garante a Guilherme e
Clara que cantará no sarau. Ben
desabafa com Frédéric sobre es-
tar apaixonado. Anita cai num bar-
ranco ao fugir de Martin. Ben se ir-
rita com a falta de interesse de So-
fia por Anita. Maura se preocupa
com sua festa. Ben procura Anita
pela estrada. Anita pede socorro
a Martin para sair do barranco.
Sexta-feira - Martin não sabe co-
mo salvar Anita. Fábio se preocu-
pa com o atraso de um dos joga-
dores do time de vôlei. Aurélio pe-
de para Paulino ajudá-lo a com-
pletar um jogo no videogame.
Maura finge não perceber o assé-
dio de Dino. Ronaldo, Vera, João
Luiz e Fábio procuram por Ben,
Anita e Martin na mata. Ben con-
segue soltar Anita e pede para
ela pular para sair do barranco.
GLOBO
Resumo das novelas
AMOR À VIDA - 21 HORAS
SANGUE BOM - 19H30
TV - 22 / São José do Rio Preto, 18 de agosto de 2013 DIÁRIO DA REGIÃO
Segunda-feira - Beto explica para
Claritaquenãolhedeumuitaatenção
apósoencontro,poisnãoquernamo-
rarninguém.Tati,AnaeVivipercebem
que os meninos deixaram o banheiro
do orfanato todo bagunçado. Pata,
Bia, Mili e Cris vão até a sala e obser-
vam toda sujeira deixada no local por
Mosca, Rafa e Binho. Pata fala ao ir-
mão que eles precisam obedecer as
regras do lugar. As chiquititas deci-
dem se vingar dos meninos, mas Pa-
ta não concorda Mili explica que a fai-
xaqueelas colocaram no meioda sa-
la é para dividir o lado das meninas e
dosmeninos.Moscarasgaafaixa,diz
quenãoseimportacomadivisão,em-
purraCriseAnaesentanosofáquefi-
ca no território das meninas. Ernesti-
na escuta os gritos e corre para ver o
que acontece. A zeladora promete co-
locartodos decastigo.
Terça-feira - Sofia reúne todas as
criançasna sala ediz estar tristecom
a atitude de todos. Durante o jogo da
verdade,Crisrevelaqueomeninoque
elaacha mais bonito éMosca. Aschi-
quititassearrumamparadormirquan-
doBiaperguntaseCrisestáapaixona-
da por Mosca. No quarto dos meni-
nos Binho, Rafa e Mosca não param
decoçaracabeça.Milicontinuaacon-
tar ahistória da princesa e do plebeu.
Apósas meninasdormirem,Pata per-
guntacomoMilichegouaoorfanato.A
menina diz que não conheceu seus
pais e que Sofia lhe contou que ela
chegou ao Raio de Luz em uma noite
bemestrelada.Milicontaquequando
a diretora abriu a porta lhe encontrou
em um cesto sem nenhum sinal de
quemtinha adeixado ali.
Quarta-feira - Os meninos conti-
nuam com coceira na cabeça. Rafa
lembraqueelescolocarampiolhosna
cama das meninas e com certeza
elas já pegaram. Mosca diz que nin-
guém pode descobrir que foram eles
que trouxeram os piolhos para o orfa-
nato. Carol fica responsável por levar
Daniaocolégio,poisLeticiafoifazeral-
guns exames periódicos. As meninas
chegam da escola e reclamam para
Carol sobre a coceira na cabeça. Ca-
rol diz que todos estão com piolhos
Mosca, Rafa e Binho confessam que
foramelesquepassaramparaasme-
ninas. Sofia avisa as chiquititas e os
meninos que fará um jantar especial
para comemorar a chegada de Mos-
ca,Rafa eBinho.
Quinta-feira - Na cozinha, Binho, Pa-
ta, Ana e Bia ajudam Chico a fazer o
jantar Na casa da família Almeida
Campos, Carmen conta para José Ri-
cardo que o orfanato está infestado
de piolho. No Café Boutique, Tobias
resolve ir embora mais cedo. Clarita
estranha o jeito do amigo e pergunta
seestá tudo bem.O rapaz afirma que
sim. Maria Cecília desce para a loja e
pergunta para Clarita se é ela que irá
fechar a loja. A garota diz que sim e a
supervisoraestranha.Valentinaestra-
nha à maneira que Gabi está A gover-
nantafalaparaJuniorquesuairmães-
tá estranha. O rapaz fica preocupado
e vai falar com Gabi. A moça aperta a
mãodeJuniorcomosequisessefalar
algo.Orapazlevaairmãparaoquarto
paraqueela durma edescanse.
Sexta-feira - No orfanato, Mosca, Ra-
fa e Binho se questionam quem será
a admiradora secreta que enviou
uma carta a Mosca. Eduarda visita
Dr. José Ricardo no escritório e se
convidaparajogargolfecomoempre-
sário.Noorfanato,Ernestinanãogos-
ta da ideia de Carol ajudá-la a cuidar
das crianças. Ernestina ordena que
Carol limpe o pátio e os banheiros.
Carol retruca dizendo que a divisão
dazeladoranãoestásendojusta.Ta-
ti, Ana e Pata conversam com Carol
sobre namorados.
Segunda-feira - Rosália pede ajuda a
Benitoeobeijaapaixonadamente.Da-
fnesainojornalcomomulhertutti-frut-
ti. Xepa faz sopa para vender pela in-
ternetcomaajudadeBenito.Esmeral-
dino diz a Rosália que irá ajuda-la a fi-
car rica. Xepa planeja fazer alguma
surpresa no aniversário de Rosália.
Rosália fica determinada a reconquis-
tarVitor Hugo.
Terça-feira - Esmeraldino pede a
Rosália que confie nele. Xepa fica re-
ceosacomoplanodeBenitoempedir
Rosália em casamento. Xepa sente
ciúmesdarelaçãodeRosáliacomEs-
meraldino. Dafne dá entrevista para
uma TV comunitária. François diz a
Rosália que Vitor Hugo voltou. Alda
conseguealistagemdosfuncionários
quetrabalharamnohospitalnodiade
seuparto.Benitoaproveitaafestasur-
presa de Rosália e a pede em casa-
mento. Esmeraldino ajuda nos prepa-
rativos da festa na Vila. Rosália diz a
Esmeraldinoqueestá grávida.
Quarta-feira - Esmeraldino diz a
Rosália que ela pode estar grávida de
Vitor Hugo. Pérola descobre o telefo-
ne da enfermeira que trabalhava no
hospitalemquefezseuparto.Matilda
seirritaapós perceberqueEsmeraldi-
noestá comandando toda a organiza-
ção da festa da Vila. Vitor Hugo é frio
com Rosália e a deixa incomodada.
Lis confessaàCíntiaque está apaixo-
nadapor Édison. Meg chama Robério
até sua casa para uma massagem e
deixa Júlio César irritado. François vai
até a casa de Xepa para falar com
Rosália.
Quinta-feira - Rosália fica tensa ao
servisitadaemcasaporFrançois.Be-
nito flagra François jogando charme
paraRosália.Felicianoconvenceaen-
fermeiraamentirparaPérola.VitorHu-
go conta toda a verdade sobre
RosáliaparaLis.FelicianodizaPérola
quepretende ir à festa davila.Rosália
e Esmeraldino traçam um plano para
impedirqueXepaváaojantardenegó-
cios. Vitor Hugo visita Pérola e relem-
bra os bons momentos com Isabela.
LisdizaÉdisonqueRosáliacontouto-
daaverdade para VitorHugo.Meg diz
aLadyquepretendefazerdojantarde
negóciosumareuniãosimplesepopu-
lar. Robério segura Graxinha e tenta
usar o famoso tratamento do
escovão.YasminajudaXepaaseves-
tir para o jantar. Graxinha e Inocência
se agarram e se beijam após o mecâ-
nico ter feito o tratamento do
Escovão. Xepa vai até o salão de Ro-
bériopara mudar ovisual.
Sexta-feira - Rosália e Benito ficam
surpresoscomonovovisualdeXepa.
Aantigaenfermeiradohospitalligapa-
raPérola.MatildaeXepadiscutemso-
bre o jantar. Vitor Hugo conta toda a
verdade sobre Rosália para Júlio Cé-
sar e diz que ela pode ter engravida-
do. Lis e Rosália se estapeiam até
que a filha de Xepa revela estar grávi-
dadeVitorHugo.Miro tentadescobrir
a verdade sobre os fiscais que apare-
ceram na Vila. Lis fica atordoada ao
saber que Rosália está grávida de Vi-
tor Hugo. Esmeraldino pede ajuda a
Feliciano.CíntiamostraaÉdisonagra-
vação em que Lis se declara. Lis e
YasminconversamsobreRosália.Ino-
cência se irrita ao ver Dafne pegando
seu lugar no show de Robério e Graxi-
nha.Xepasedescontrolaapósmistu-
rarchampanhe comremédio.
Terça-feira - Vitória avisa a Carlito que
está levando Zico para o hospital. Gi-
bão leva um tiro e pede para o irmão
levá-loparacasa.VitóriachegacomZi-
coaohospitaleconversacomomédi-
co. Helena e Laura concordam em
não contar para Candinha e Stela o
que aconteceu com Zico. Vitória deci-
depermanecernohospitalaté queZi-
co melhore. Leocádia tenta conven-
cerGibão air paraohospital. Marcina
sedesesperaaosaberqueseunamo-
radolevouumtiro.LauraeHelenaob-
servam Vitória na sala de espera do
hospital.Gibão permiteque Rochinha
entre no quarto para ajudá-lo. Pupu e
Belisário se preocupam com
Aristóbulo. Fifi fala para Dona Redon-
daeAparadeiraqueGibãoestáàbei-
ra da morte. Rochinha garante a Gi-
bão que não contará seu segredo a
ninguém. Saramandaia vence o ple-
biscito. Aparadeira se surpreende ao
saber que Gibão está fora de perigo.
Laura vê Vitória próxima do leito de
seu pai. Carlito fala que Saraman-
daia venceu e Zico tenta se levantar
da cama.
Quarta-feira - Zicoficainconformado
com o resultado do plebiscito, e Vitó-
riasepreocupacomele.Rochinhater-
mina o curativo em Gibão e se sur-
preende com suas asas. Cazuza e
Aparadeira ficam pasmos com a vi-
são que Gibão teve sobre Dona Re-
donda. As visitas a Zico são suspen-
sas, e Carlito reage com irritação à in-
quietação de Vitória. Zélia se desani-
maaosaberqueamudançadonome
da cidade vai demorar a acontecer.
Leocádia conversa com Rochinha so-
bre Gibão. Cazuza e Aparadeira te-
mem que Dona Redonda exploda na
casa deles. Stela se preocupa com o
avô.LauraconfirmacomCarlitoqueVi-
tória é a amante de Zico. Zélia estra-
nha a irritação de Pedro com Vitória.
Marcina decide pedir Gibão em casa-
mento. Zico afirma a Carlito que vai
anular o plebiscito. Marcina encontra
Rosaliceno quarto deGibão.
Quinta-feira - Marcina discute com
Gibão. Pedro ofende Vitória, que o es-
bofeteia. Stela acredita que foi Carlito
quemlevouZicoaohospitaleeledes-
conversa.BiadeixaafazendaVilar.Ti-
bérioquestionaafilhasobresuabriga
com Pedro. Vitória teme que o filho
mais velho conte a verdade a Zélia.
Saramandistasebolebolensesdiscu-
temsobreatrocadonomedacidade.
Zico decide se afastar de Vitória. Gi-
bão pergunta a Aristóbulo como ele
se sentiu quando se expôs para a ci-
dade. Aristóbulo encontra Risoleta na
biblioteca ea convidapara sair. Laura
chantageia Zico para que ele aceite
sedivorciardeHelena.Aristóbulocon-
ta para os pais a verdade sobre sua
primeira namorada. Vitória fala para
LeocádiaquecontouparaZicoqueZé-
lia é sua filha. Carlito avisa a Vitória
que Zico não quer mais falar com ela.
Stela e Tiago pensam em como arru-
mar um encontro entre Candinha e Ti-
bério. Fifi vê Bia se hospedar na pen-
são de Risoleta e avisa Dona Redon-
da.Vitória exige falarcomZico.
Sexta-feira - Zico se recusa a falar
comVitória.StelaeTiagopensamem
promover o encontro entre Candinha
e Tibério durante o casamento de Zé-
lia, enquanto todos estiverem fora da
fazenda. Encolheu faz a previsão do
tempo para a rádio. Dona Redonda
discute com Bia na pensão, e Risole-
taacabasemachucando.Fifiespalha
a notícia sobre a visão de Gibão com
Dona Redonda. Tiago fala para Stela
que não vai mais voltar para São Pau-
lo. Vitória se emociona quando Zélia
faladeseupai.CazuzaeAristóbulose
enfrentam por causa de Risoleta. Gi-
bão conta para Bia como foi a visão
que teve com sua mãe. Embriagado,
Carlitofaladeseusnegóciosescusos
para Rosalice. Zico tem alta do hospi-
tal.Rochinha conversa com Gibão so-
bre suas asas. Candinha se arruma
para se encontrar com Tibério. Gibão
decide não aparar suas asas e Leo-
cádia se surpreende. Zico avisa a He-
lenaquenãovaiaocasamentodeZé-
lia. Dona Redonda chega à igreja e to-
dos se preocupam com sua presen-
ça. Candinha e Tibério se encontram.
PupueBelisáriovisitamRisoleta.Zico
entrega para Zélia, na porta da igreja,
osdocumentosdaimpugnaçãodore-
sultadodoplebiscito.
Resumo das novelas
DONA XEPA - 22H30
XIQUITITAS - 20H30
SARAMANDAIA – 23H00
GLOBO
RECORD
SBT
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 18 de agosto de 2013 / 23 - TV
Revista bem estar-20130818
Revista bem estar-20130818
Revista bem estar-20130818
Revista bem estar-20130818
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Revista bem estar-20130818

  • 1.
  • 2. Editorial Já não está muito fácil sonhar. As obrigações do dia a dia parecem bloquear qualquer ação neste sentido. “Ando preocupado com a falta de sonhos das pessoas . Vivem um dia depois do outro, enfiadas em uma rotina”, lembra bem o psicólogo Alexandre Caprio. Tão preocupante quanto isso é sonhar sem método. A reportagem de capa desta edição se volta a lições práticas de como organizar esses desejos meio difusos na mente e no coração e realizar com meta, foco e força de vontade, dentro daquilo que é possível. Boa leitura. 24 Temperaturas mais amenas no Alasca durante o verão revelam belezas naturais antes escondidas na neve 16 Humorista Marcos Veras fala sobre o trabalho na internet, no teatro e agora na TV, em programas da Rede Globo 13 Odontologista diz que o HPV, doença causada por vírus, pode ocasionar câncer na cavidade bucal, mesmo em pessoas com a dentição normal Poesia Sonhe com aquilo que você quiser. Seja o que você quer ser, porque você possui apenas uma vida e nela só se tem uma chance de fazer aquilo que se quer. Tenha felicidade bastante para fazê-la doce. Dificuldades para fazê-la forte. Tristeza para fazê-la humana. E esperança suficiente para fazê-la feliz. As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas. Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos. A felicidade aparece para aqueles que choram. Para aqueles que se machucam. Para aqueles que buscam e tentam sempre. E para aqueles que reconhecem a importância das pessoas que passam por suas vidas. O futuro mais brilhante é baseado num passado intensamente vivido. Você só terá sucesso na vida quando perdoar os erros e as decepções do passado. A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar duram uma eternidade. A vida não é de se brincar porque um belo dia se morre. Clarice Lispector BONDADE O altruísmo, esta capacidade de fazer o bem sem esperar nada em troca, eleva o espírito e promove bem-estar Páginas 4 e 5 SENTIMENTO Reportagem oferece teste capaz de medir o seu nível de raiva. Especialistas dão dicas de como ter equilíbrio para não “explodir” Páginas 8 e 9 RELACIONAMENTO Entenda o “efeito aura”, nome dado à nossa incapacidade de avaliar, no início de uma relação, o parceiro pelo que ele realmente é Páginas 10, 11 e 12 Agência O Globo/Divulgação Divulgação Turismo Guilherme Baffi Televisão Desejos difusos Silvio PardoDIÁRIO DA REGIÃO Editor-chefe Fabrício Carareto fabricio.carareto@diarioweb.com.br Editora-executiva Rita Magalhães rita.magalhaes@diarioweb.com.br Coordenação Ligia Ottoboni ligia.ottoboni@diarioweb.com.br Editor de Bem-Estar e TV Igor Galante igor.galante@diarioweb.com.br Editora de Turismo Cecília Demian cecilia.demian@diarioweb.com.br Editor de Arte César A. Belisário cesar.belisario@diarioweb.com.br Pesquisa de fotos Mara Lúcia de Sousa Diagramação Claudia Paixão Tratamento de Imagens Edson Saito, Luciana Nardelli e Luis Antonio Matérias Agência Estado Agência O Globo 2 / São José do Rio Preto, 18 de agosto de 2013 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 3. ALÉM DAS FLORES Artigo Kátia Ricardi de Abreu Elame disseentusiasmada:es- tou fazendo arranjos, buquês, va- sosdecorativos, olhasóesta foto (e num piscar de olhos a foto apare- ceu na tela – que beleza!). E ela continuou teclando absurdamen- terápido,compartilhandocomigo todos os detalhes da sua mais re- cente conquista: transformar so- nho em realidade. A professora doutora que es- tá virando florista planejou dei- xar de dar aulas, saturada e des- gastada com a profissão, para se dedicar a uma atividade que pa- rece fazê-la sentir-se leve e feliz. Virar a mesa, mudar o rumo da vida envolve motivação, cora- gem, planejamento. Eric Berne afirmava que podemos fazer nos- so plano de vida consciente e li- vre de destino. O mundo está re- pleto de histórias assim: sonhei, fui lá e fiz! Geraldo Vandré can- tou: “quem sabe faz a hora, não espera acontecer”. É a revolu- ção da alma, da carreira, do que quisermos! Vamos então falar das flores. Aquelas que você colhe porque plantou. Aquelas que você culti- va dia após dia torcendo para que todas as variáveis contri- buam para o seu esplendor: água, sol, sombra, terra, adubos, o que mais vier! Não vamos falar das lamentações enfadonhas que chegam às raias da irritação após o período de tentativas compreensíveis sobre a constru- ção da infelicidade. Sim, por- que existem pessoas altamente capacitadas e preparadas, diplo- madas e sacramentadas neste as- sunto: o que fazer para as coisas não darem certo. Quais coisas? Tudo. O casamento, a carreira, os relacionamentos, a vida nave- ga sempre na contramão da feli- cidade para elas. Vamos falar só das flores. Aquelas cuja semente germi- na no âmago de cada um quan- do não poupa credibilidade em si para se adentrar em pro- jetos calculadamente estuda- dos. Aquelas flores que nos fa- zem lembrar à generosidade do Universo, que por meio de tantas espécies encantam os olhos de quem as vê, na sua singular existência em cada es- tação do tempo. Somos criatu- ras nascidas para cultivar nos- sos dons em benefício da hu- manidade. É o que fazemos quando colocamos no traba- lho o prazer de trabalhar. Não vamos falar das lutas e labutas para ganhar dinheiro a qualquer preço, sem respeitar a ética das relações com os nossos semelhantes e com a natureza, fazendo da profissão, seja ela qual for, o caminho mais fácil para a amargura de uma cons- ciência pesada e endividada. Com a conta bancária em crédi- to, mas com a conta moral em débito é possível ser feliz? Vamos continuar a falar de- las, das flores! Da parte boa de cada um que floresce quando en- contra sua vocação para a vida, quando descobre a paixão de acordar a cada manhã para fazer o que gosta e voltar para casa tra- zendo cansaço e realização em todos os sentidos, inclusive fi- nanceiro, que neste caso se tor- na mera consequência. E assim, tricotei longamente sobre os planos da mais jovem empresária no ramo das flores, a professora doutora que se can- sou de alunos que não querem aprender, de provas que não quer mais aplicar nem corrigir. No final da nossa conversa virtual, pedi permissão para ela: “posso escrever algo sobre sua história? Posso falar das flores e da sua coragem de mu- dar o rumo da sua carreira pro- fissional?” Ela sorriu larga- mente e disse: “sobre as flo- res? Claro... mas então aprovei- te e escreva que eu estou soltei- ra e que quero mudar também sobre isso, quem sabe alguém se interessa por este detalhe”. Foi então a minha vez de abrir um largo sorriso. A mudança estava acontecendo muito além das flores. E você, leitor? Também abriu um sorriso nes- te momento? I Virar a mesa, mudar o rumo da vida envolve motivação, coragem, planejamento KÁTIA RICARDI DE ABREU psicóloga 5 especialista em análise transacional. Mais informações no site www.katiaricardi.com.br Quem é DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 18 de agosto de 2013 / 3
  • 4. As religiões sempre defenderam o altruísmo como instrumento de elevação espiritual. Agora, até a ciência começa a comprovar que ajudar o próximo faz bem à saúde física e emocional Somos maiores quando somos úteis Bondade 4 / São José do Rio Preto, 18 de agosto de 2013 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 5. Gisele Bortoleto Gisele.bortoleto@diarioweb.com.br Todo mundo certamente já ouviu falar em altruísmo. Mas será que sabe o significado real- mente desta palavra? Altruís- mo significa ajudar os outros sem esperar qualquer tipo de re- compensa. É o sentimento de bondade desinteressada, que coloca outra pessoa ou propósi- to acima de si próprio. Altruísmo não é caridade. A palavra foi criada em 1830 pe- lo filósofo francês Augusto Comte (1798-1857), fundador da sociologia e do positivismo para caracterizar o conjunto das disposições humanas que inclinam os seres a se dedicar aos outros. Ou seja: é o contrá- rio do egoísmo. E ser altruísta, garantem os especialistas, nos faz crescer in- terna e externamente. Quando reconhecemos as necessidades alheias, sentimos nossa percep- ção do mundo ampliar. A vida tem significados maiores quan- do somos úteis, nos sentimos mais ativos socialmente e nos tornamos pessoas melhores. A sabedoria através dos tem- pos tem constatado que dar aos outrostambém é um presente pa- ra si, pois a lei do retorno, uma das leis universais, prevê que tu- do o que fizermos ou desejarmos aos outros volta para nós. Na cul- turaocidental,aBíbliatrazapará- bola do bom samaritano e diz: “é melhordar doquereceber”.Aex- pressão foi generalizada e “bom samaritano” passou a designar qualquer pessoa que se preocupa com os outros, que age sempre a favor do bem, que procura ajudar em qualquer circunstância, sem falsos interesses. Por sua vez, Bu- da,nooriente,ensinavaque“age- nerosidadetrazabundância,puri- fica o coração e a mente e propor- ciona a maior felicidade”. E já existem pesquisas que comprovam que ajudar aos outros fazbemàsaúdefísicaeemocional. O psicólogo norte-america- no Abraham Maslow (1908-1970) concluiu que o comportamento altruísta é refle- xo do bem-estar psicológico do indivíduo. De acordo com Mas- low, a pessoa “totalmente huma- na” é aquela que reflete o “bodi- satva” (ser iluminado) oriental. Essa pessoa é compassiva por entender que toda a vida está in- terligada e não ninguém deve ja- mais vivê-la de forma isolada. Ele afirmava que o altruísmo, a compaixão, o amor e a amizade significam o desabrochar das se- mentes com as quais todos os se- res humanos nasceram. “É como se fosse uma práti- ca da solidariedade constante”, diz o psiquiatra Ururahy Boto- si Barroso, dirigente espírita. O altruísta não vive apenas de praticar gestos de solidarieda- de como ajudar desabrigados em uma situação de calamida- de. Ele vai atrás delas e tem is- so por hábito. “Altruísmo é o amor na sua plenitude, em que você rompe com o instinto do egoísmo”, complementa. “Quando pensamos no al- truísmo, a intenção é boa e os efeitos são sempre positivos, já que não existe o risco do benefí- cio determinar o enfraquecimen- to daquele que recebe (excluído, é claro, o caso de esmolas dadas a esmo e que, como regra, estão mesmo é a serviço de aplacar os sentimentos de culpa de quem dá)”, diz o psiquiatra Flávio Gi- kovate, psicoterapeuta, conferen- cista e escritor, autor de livros co- mo “O Mal, O Bem E Mais Além - Egoístas,Generosos eJus- tos”, “A Liberdade Possível” e “Ensaios sobre o Amor e a Soli- dão” (todos pela MG Editores). No altruísmo, aquele que re- cebe se beneficia e o uso positi- vo daquilo que recebe pode lhe ajudar a recuperar a saúde, a aprender mais ou recuperar uma vida digna de trabalho. Aquele que ajuda pode experi- mentar um grande prazer por ter dado algo de si, por ter sido realmente útil. Pode, com pro- priedade, experimentar o ge- nuíno prazer de dar, já que não existe o risco de prejudicar aquele que recebe. “Neste caso, e só nesse, cabe a máxima fran- ciscana de que ‘é dando que se recebe´”, afirma. Mas o que torna uma pessoa altruísta, afinal? Um estudo fei- to pela Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, coordenado pelo professor de antropologia Chris Kiefer, des- cobriu, nas pessoas entrevista- das, que “altruístas naturais” cresceram em um lar carinhoso. As pessoas criadas por famílias onde não existia amor, ou onde o amor era distribuído de forma injusta, eram menos generosas - lhes faltava confiança e apresen- tavam um grau de altruísmo e saúde mental bastante inferior. O pesquisador estudou também pessoas que se tornaram altruís- tas apesar de infâncias desfavo- ráveis. Algumas se sentiam alie- nadas na juventude, porém, mais tarde, devido a uma expe- riência que os converteu, desco- briram quem eram e qual sua missão. Outros souberam supe- rar uma infância infeliz por meio de um difícil processo de autodesenvolvimento, pelo qual compreenderam que seu cresci- mento e realização implicavam na preocupação com o próximo. Segundo Kiefer, a transforma- ção resulta na “união do intelec- to com a emoção”. O esforço e tempo dedica- dos a fazer o bem pode levar à ideia de que o altruísmo tam- bém pode prejudicar. Mas não são poucos os estudiosos que mostram que ajudar os outros, mesmo por meio de tarefas mais estressantes, pode, ao con- trário, acrescentar vários anos à nossa vida. “Quando nos dedicamos vo- luntariamente a essa situação, os efeitos do estresse são diferen- tes dos efeitos do estresse causa- do pelo trabalho, independente da própria vontade, que rara- mente podemos controlar”, diz Kenneth R. Pelletier, psicólogo clínico da Faculdade de Medici- na da Universidade Stanford. Herbert Benson, professor ad- junto de medicina da Faculda- de de Medicina de Harvard, ga- rante que ocorre justamente o oposto do estresse. “Nós relaxa- mos”, afirma. “O metabolismo, a pressão arterial, os batimentos cardíacos e a respiração dimi- nuem, assim como a ansiedade, a depressão e a irritação.” “Quando a pessoa chega nesse nível, se beneficia pelo que ela é propriamente e não apenas o que faz pelo bem cole- tivo”, diz Ururahy Barroso. E esse é, justamente, na visão de- le, o propósito de tudo: chegar- mos ao ponto de ter uma visão da vida interligada. I Altruísmo é o amor na sua plenitude, em que você rompe com o instinto do egoísmo Ururahy Botosi Barroso, psiquiatra DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 18 de agosto de 2013 / 5
  • 6. Traçar metas a curto, médio e longo prazo e não perder o foco estão entre as ações necessárias para você realizar tudo aquilo que está preso na sua mente e no seu coração Gisele Bortoleto gisele.bortoleto@diarioweb.com.br O sonho é certamente a força mo- triz que impulsiona o coração. Ele garante a energia necessária para al- cançar um desejo ou uma paixão. O problema é que apenas sonhar não traz o resultado. É preciso mais que isso. São necessárias ações contí- nuas. Mas quais ações? Grande parte das pessoas hoje es- tá insatisfeita com a vida que leva e a dificuldade encontrada para mudar isso faz com que até deixem de so- nhar. E quando questionada sobre o que espera do futuro, muita gente não sabe dizer com clareza o que quer. “Quero dinheiro” ou “quero ser bem sucedido” são respostas co- muns, mas imprecisas. É preciso tra- çar metas claras, pois elas servirão de bússolas, que guiarão suas atitu- des na direção dos seus objetivos. Pretende ter sucesso? Estabeleça em que área: “quero ser presidente da minha empresa”, por exemplo. Quer dinheiro? Diga: “quero ganhar R$ 10 mil por mês”. É fundamental você estabelecer prazos realistas pa- ra isso. Quanto tempo vai precisar realmente? Um ano? Cinco anos? Mas seja realista. Você já sentiu alguma vez a sensa- ção de quase? Quase conseguiu um emprego, quase fechou um negócio, quase terminou os estudos, quase conseguiu emagrecer, quase obteve uma promoção. O que será que faz as coisas quase darem certo na sua vi- da? As dificuldades, que, aliadas a um dia a dia conturbado, fazem com que as pessoas abandonem seus anti- gos sonhos e projetos. No livro “Transforme Seus So- nhos em Vida” (ed. Gente), o escritor Eduardo Shinyashiki, palestrante e es- pecialista em desenvolvimento das competências de liderança e prepara- ção de equipes, diz que, para construir uma vida diferente, “você precisa dei- xar de lado os hábitos, as desculpas e as falsas bases que o distanciam de seus sonhos e expandir seu poder pes- soal para fazer acontecer." Como? Con- seguindo ouvir sua voz interior, ter fo- co, atenção e concentração para reali- zar. "Reconhecer aquilo que queremos mudar e identificar o comportamento automático que nos limita é um passo muito importante para atingirmos nossas metas...”, completa. “Ando preocupado com a falta de sonhos das pessoas. Tem pouca gente sonhando. Vivem um dia depois do outro, enfiadas em uma rotina. Quan- do pergunto nas palestras quem tem metas e sonhos: menos de 10% levan- tam a mão", diz o psicólogo cognitivo comportamental Alexandre Caprio. O problema dos sonhos é eles es- tarem relativamente distantes ou fo- ra do alcance. Imagine que o sonho esteja em cima de uma nuvem, no céu. Você está aqui, na terra. Olha para ele lá em cima. Gostaria de es- tar lá, mas não tem a menor ideia do que fazer para chegar lá. Isso pode fa- zer com que a pessoa passe a acredi- tar que seus sonhos são só sonhos. Talvez por isso muitas desistam. “Existem sonhos realistas, que vo- cê é capaz de realizar se colocar ener- gia, motivação e planejamento, e traba- lhar em cima deles”, diz a psicóloga Kátia Ricardi de Abreu, especialista em análise transacional. O mesmo não é possível com os que são fantasiosos. “Sonhar com o possível é a nos- sa melhor possibilidade”, diz a psicóloga Karina Younan. Possivelmente, assim co- mo a maioria das pes- soas, você deve possuir hábitos, comporta- mentos e vícios que podem atrapalhar sua jornada rumo à realização dos seus so- nhos. Os principais en- traves geralmente são a pre- guiça, falta de comprometimen- to, desorganização, gastos desnecessá- rios, entre outros. E geralmente não admitimos esses defeitos e tentamos escondê-los até de nós mesmos. “Os motivos que levam as pessoas a desistir dos sonhos são os mais varia- dos”, diz a psicóloga Patrícia Nunes Abbud. “Só não esqueça que grandes conquistas não dependem apenas de grandes atitudes. Elas têm origem nas pequenas ações que podemos realizar no dia a dia. Certamente as dificulda- des vão surgir, mas as pessoas que con- seguem atingir seus sonhos não desa- nimaram diante dos problemas.” Com a ajuda desses especialistas, confira outras dicas que vão ajudá-lo a “presidir” seu próprio destino. Do sonho à realidade Atitude Coloque o coração e a razão juntos nesse sonho. “Estabeleça o que quer como prioridade e parta para a ação”, diz a psicóloga Kátia Ricardi de Abreu. Isso possivelmente significa que você vai ter de deixar de fazer muita coisa e passar a fazer outras para conseguir atingi-lo. “Não desista diante dos obstáculos que irão surgir. É possível até que você tenha de redefinir o sonho, dar um novo formato para ajustá-lo à realidade”, explica. Muitas vezes, idealizamos uma coisa, mas quando partimos para a ação descobrimos que ela não é viável. A saída é redefinir, mas não desistir Parta para a ação 6 / São José do Rio Preto, 18 de agosto de 2013 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 7. A melhor forma de realizar um sonho é olharmos para dentro de nós, de nossas possibilidades e daí estabelecermos uma busca”, diz a psicóloga Karina Younan. Um exemplo? Podemos sonhar com coisas difíceis, como ser uma personalidade famosa, um atleta de sucesso. Mas não podemos sonhar ter uma altura diferente, ou outra raça. Entre o sonho e a possibilidade de conquista deve haver uma ajuda da razão e da ponderação Trace metas Tenha força de vontade Mantenha o foco Sonhe com o possível “Para perseguir um sonho, nós precisamos traçar um plano para chegar até ele. Devemos construir uma escada, degrau por degrau, mas o projeto dessa escada deve vir antes. Se não projetamos a escada, erramos seu tamanho e sua direção”, diz o psicólogo Alexandre Caprio. As metas são a matéria-prima de nossa escada. Devemos traçar metas a pequeno, médio e longo prazo. “Apenas 3% da população mundial realmente traça objetivos e metas em suas vidas”, explica. Você deve dar passos sólidos e possíveis na direção de seu sonho. Precisa definir o que irá fazer a curto, médio e longo prazo. Seu sonho é ser um profissional no exterior? Quais os passos para chegar até a imagem que vê em seus sonhos? Você precisará se qualificar? Seria interessante um curso de inglês? É preciso pensar (e planejar) tudo isso O maior aliado do sonho é a força de vontade. Sem ela, dificilmente conseguiremos atingir nosso sonho. Pode ter certeza que pelo caminho vão surgir várias distrações para que você desista da sua jornada. Também não vão faltar pessoas para dizer que você está sonhando muito alto e que não vai nunca conseguir. “Se buscou esse desejo do fundo da alma, você encara a descrença dos outros, dificuldades e privações sem se abater”, diz a psicóloga Karina Younan I Mesmo que tenhamos estabelecido o que queremos, definido metas para atingir o sonho, a falta de foco é um grande empecilho. “É muito importante não perder esse foco”, recomenda a psicóloga Patrícia Nunes Abbud. Se você quer enriquecer de maneira lícita, por exemplo, é preciso focar no trabalho e dar seu melhor a cada dia. Se sonha com um relacionamento amoroso, é bom não ter uma expectativa muito alta e querer um ator de Hollywood. Comece a prestar atenção nas pessoas que estão ao seu redor e tenha em mente que seu foco é o relacionamento, sem ter uma expectativa muito alta e sim real DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 18 de agosto de 2013 / 7
  • 8. Homens e mulheres manifestam sua ira de maneira diferente. Veja se você está a ponto de “explodir” e o que fazer para encontrar o equilíbrio entre razão e emoção Teste seu nível de raiva Sentimento Aumente seu autocontrole para conseguir conter seus impulsos Aumente seu lado racional para conseguir avaliar situações também pela lógica Abra mão da necessidade de ter razão e veja que isso não é importante Nãodeixe a“águaferver”. Se o climaestiveresquentando, mude o assuntoousaia decena Mantenhaarespiração na regiãodoabdômen inferiore propositalmentediminua oseu ritmo Fonte: Marcelle Vecchi, psicoterapeuta comportamental neurolinguista Administre sua ira 8 / São José do Rio Preto, 18 de agosto de 2013 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 9. Elen Valereto elen.valereto@diarioweb.com.br Homens e mulheres po- dem sentir raiva em diversos momentos da vida, quando a emoção bloqueia a razão. Co- mo resultado, surgem ações im- pulsivas e descontroladas. Mas a raiva pode se manifestar tam- bém de forma mais introspecti- va e incômoda. Os dois sexos geralmente comportam-se de maneiras di- ferentes quando sofrem um ata- que de nervos ou quando são colocados em situações que ti- ram a estabilidade emocional. Uma pesquisa do Centro Psico- lógico de Controle do Estresse, em Campinas, destaca que a mulher tende a segurar a raiva, enquanto o homem tem lá seus dias de fúria. Nenhum dos comportamentos é reco- mendável. Segundo a terapeuta em pro- gramação neurolinguística Mar- celle Vecchi, o ideal seria que to- dos conseguissem encontrar um equilíbrio entre emoção e razão. “Araivaéumsentimentopu- ramente emocional. Quando a sentimos, bloqueamos nossa ra- zão,porissoagimosdeformaim- pulsivaemuitasvezesdescontro- lada. Há situações em que só a emoção toma conta do cenário, e seessaemoçãofornegativaapon- todeagredirnossascrençasreagi- mos com raiva”, diz. Para Marcelle, as mulheres são mais propensas à raiva se comparado aos homens, devido a questões hormonais por altera- ções que acontecem com mais frequência e intensidade. Mas acredita que, quando as crenças e os valores são colocados em jo- go, os dois ficam suscetíveis à raiva com discussões, silêncios, agressões verbais ou físicas, e até casos mais extremos que aca- bam resultando em crimes. Deacordo como “Manualda Raiva” (editora Thomas Nelson Brasil), escrito pelos psicólogos norte-americanos Les Carter e Frank Minirth, a raiva é uma emoção comum a qualquer pes- soa, mas pode se manifestar de formas diferentes e em indiví- duos com perfis nada semelhan- tes. Segundo a obra, tímidos, ex- trovertidos, perfeccionistas e de- sencanados demonstram raiva de formas diversas. “Essas reações indepen- dem do sexo, é mais uma ques- tão de saúde emocional”, com- plementa a terapeuta de Rio Preto. Isso porque a raiva é um sentimento que agride dois ní- veis, emocional e físico, pois é responsável por alterar a frequência cardíaca ao aumen- tar a fabricação de adrenalina e cortisol, este último caracterís- tico no estresse. Cultivar a raiva e guardá-la a longo prazo em todas as situa- ções que ela surgir pode provo- car complicações não somente emocionais, mas também físi- cas, como dores no estômago e de cabeça, alteração na pressão arterial e mal-estar geral. A medicina chinesa, segun- do Marcelle, faz uma associação direta entre a raiva e o fígado. “Se temos raiva, agredimos nos- so fígado, e se nosso fígado não estiver com suas energias circu- lando adequadamente, ficamos com raiva mais facilmente.” I A impaciência me domina com mais frequência do que gostaria Tenho facilidade em incorrer em pensamentos repletos de crítica Quando estou insatisfeito com alguém, costumo cortar toda comunicação ou me isolar Sinto-me incomodado quando minha família ou meus amigos não compreendem minhas necessidades Fico muito tenso quando tenho de lidar com uma tarefa que exige muito de mim Sinto-me frustrado quando vejo que alguém tem menos dificuldade em fazer o mesmo que eu Quando algum evento importante se aproxima, fico pensando obsessivamente em como lidar com a situação Às vezes, mudo meu próprio caminho para evitar encontrar alguém de quem não gosto Quando discuto algum assunto controverso, é comum minha voz assumir um tom mais persuasivo Posso aceitar uma pessoa que admite os próprios erros, mas tenho dificuldade em lidar com pessoas que se recusam a assumir as próprias fraquezas Na verdade, quando converso sobre algo que me irrita, não gosto de ouvir um ponto de vista diferente Tenho dificuldade em perdoar quando alguém erra comigo Quando alguém mal informado me confronta, já começo a pensar na resposta enquanto a pessoa ainda está falando Às vezes, o desânimo me faz querer desistir Posso ser bastante agressivo para alcançar objetivos profissionais ou mesmo jogando apenas por diversão Tenho dificuldades emocionais em lidar com as injustiças da vida Apesar de saber que não é certo, às vezes, culpo outras pessoas pelos meus problemas Quando alguém fala mal de mim abertamente, minha reação inicial é pensar em como me defender Às vezes, falo coisas sobre certas pessoas sem me importar como isso pode afetar a reputação delas Sou capaz de agir com um sorriso no rosto mesmo estando frustrado por dentro O sarcasmo é um recurso que uso bastante para expressar meu humor Quando alguém está claramente irritado comigo, não hesito em criar um conflito Às vezes, enfrento períodos de depressão ou desânimo Sou conhecido por minha atitude de “não estou nem aí” em relação às necessidades dos outros Quando estou em posição de autoridade, às vezes, falo de modo rude ou duro demais O autocontrole pode ser treinado, o que não blinda ninguém de continuar sentindo emoções não desejadas, mas minimiza e ensina a lidar melhor com a raiva. “É possível evitar os impulsos e controlar nossas reações”, destaca a terapeuta em programação neurolinguística Marcelle Vecchi Outro foco da raiva é a necessidade de sentir que está com a razão e que todos concordam com seu ponto de vista ou abordagem discutida. Quanto mais emocional é o indivíduo, mais intensas são as emoções, positivas ou não, o que, no caso da raiva, exige mais exercício racional para diminuir sua intensidade De acordo com pesquisa do Centro Psicológico de Controle do Stress, de Campinas, a mulher tende a guardar mais seus momentos de raiva para que não seja tachada como histérica ou muito estressada. Os homens também guardam, mas quando “esvaziam” a raiva acabam fazendo isso até de forma mais agressiva Avalie seu grau de nervosismo Resultado: Apartir dedez frasesassinaladas, amanifestação daraivaé maisconstanteque odesejado. Se forammais 15, háumadificuldadepara lidarcomdecepções eirritações, sendomais vulnerávelaos malefíciosemocionaiscausados pela raiva.Mas fiqueatento,a raivapode sercontrolada Fotos: Stock Images/Divulgação DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 18 de agosto de 2013 / 9
  • 10. Pessoas sob “efeito aura” projetam expectativas demais no parceiro e não conseguem avaliar uma pessoa pelo que ela realmente é. Comportamento aumenta o risco da desilusão Gisele Bortoleto Gisele.bortoleto@diarioweb.com.br A maioria das pessoas ainda está aprisionada pela ideia de que só é possível haver felicida- de se existir um grande amor. Não importa muito se a relação amorosa é limitante ou tediosa. Para elas, qualquer coisa é me- lhor do que ficar sozinho. Acre- ditam que o fundamental é ter alguém ao lado - e o restante se constrói ou se modifica como num passe de mágica. Busca-se então desesperadamente o amor pelo medo da solidão. A pessoa amada não é percebida com clareza, mas através de uma névoa que distorce o real. Na ânsia de encontrar um alguém para amar, muita gen- te se deixa enganar pelo que o psicanalista Paulo Sternick chama de “efeito aura”, ou se- ja, apegar-se à impressão ini- cial que se tem de alguém - uma visão muitas vezes turva- da pela atração física, por isso não muito “confiável”. O “efeito aura” é o famoso “pars pro todo” no latim, ou to- mar-se a parte pelo todo. “Vamos combinar que sen- tir tremores ou palpitações e corar à presença do parceiro não são os únicos critérios pa- ra se concluir que tal pessoa é o tesouro da sua vida”, ex- plica Sternick. “Esses indí- cios são apenas a primeira instância de avaliação. É fun- damental uma segunda, que inclui saber melhor quem o outro é e como é seu caráter.” Infelizmente, não há escu- do contra o “efeito aura”, es- ta ilusão causada pelo desta- que de um aspecto positivo do objeto supostamente ama- do e sua extensão à pessoa co- mo um todo. Pessoas são complexas, ain- da que possamos esperar dos se- res de quem gostamos um prin- cípio unificador que possamos chamar de caráter. Na verdade, o verdadeiro amor começa com o amor do caráter, e por não se observar esse fato simples e bá- sico que há tantos sofrimentos e desencontros na vida. Muitas pessoas carregam o desejo de amar e acreditam que só lhes falta o personagem principal, e acabam não sele- cionando realmente o parcei- ro. Ficam procurando alguém que se encaixe em seus sonhos, suas fantasias. Assim, correm o risco de sofrer com desencon- tros e frustrações. Não querem amar o outro, mas um persona- gem de seus sonhos travestido de pessoa real. Não existe um parceiro ideal, existem parceiros possí- veis e reais em seus aspectos po- sitivos e negativos. Amor é mui- to mais tolerar o outro do que propriamente estar o tempo to- do apaixonado por ele. “Quan- do se tolera o outro e se aceita viver perto dele mantendo o in- teresse, o desejo, o afeto e o cui- dado, isso é amor. O resto é alu- cinação, ou romantismo de iní- cio de relação”, diz Sternick. Escolha “Se o relacionamento possui bomcomeço,comtudoindotran- quilo, a tendência é a coisa seguir bem”,diz o psicólogo clínicoAil- ton Amélio, professor do Institu- to de Psicologia da USP. Isso sig- nifica escolher alguém por quem setenhaatraçãoeque sejacompa- tível. Não se casar com uma pes- soa que acaba de sair de um rela- cionamento, e que não esteja em condições psicológicas, que pos- saestar querendo usar você como tábua de salvação. “É ilusão achar que vai conseguir mudar o outro. A pessoa, movida pela pai- xão, pode até adotar um novo pa- drão de comportamento no iní- cio, mas com o tempo volta a ad- quirir os velhos hábitos.” Erro de cálculo Relacionamento 10 / São José do Rio Preto, 18 de agosto de 2013 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 11. Amor e dependência: não confunda Basear as escolhas amorosas em status ou mesmo em aparên- cia é algo que pode trazer mui- ta insatisfação. É preciso dar a chance a si mesmo e ao outro de relacionar-se com o que o ou- tro é e não com aquilo que se planeja viver com o outro. Para fazer isso, é preciso tempo para conhecer o outro e disposição para relacionar-se com o outro como ele é. É importante conhecer-se e saber em que momentos da vi- da se está mais vulnerável e sus- cetível a esse tipo de situação. “Uma relação construída ape- nas no ideal daquilo que o ou- tro possa proporcionar está fa- dada a acabar, ou no sacrifício de uma das partes, que acabará se anulando pela relação, o que pode fazer com que se tenha um relacionamento infeliz pa- ra ambos”, diz a psicóloga Gise- le Lelis Vilela. Uma relação é construída a partir de enfrentamentos, co- nhecimento e crescimento de um e de outro na relação, além dos projetos em comum. “Bus- que não criar tantas expectati- vas diante da aparência ou do status, isso não diz quem o ou- tro é”, orienta a psicóloga. “Dê a chance de conhecer o outro e de saber que ele pode, sim, ser diferente de você e contribuir muito para o crescimen- to da relação. Enten- da que, quanto maio- res as expectativas com relação ao que você acha que deva ser uma relação, maio- res podem ser suas frus- trações com relação a ela”, completa. (GB) Há uma grande diferença entre escolher livremente uma pessoa pa- ra se relacionar e precisar de uma pessoa para se sentir bem. Com frequência, as pessoas confundem dependência com amor. A necessi- dade de encontrar alguém elimina por completo a naturalidade com que isso deveria acontecer, assim como afeta seriamente o processo de escolha. Se você precisa estar acompa- nhado a qualquer custo, terá gran- de chance de estar com a pessoa errada quando a certa surgir. Pro- vavelmente, ela nem será notada quando isso acontecer, já que seu foco será sua relação atual. “Tomemos como exemplo uma mulher que mal conhece um ho- mem e já deposita nele todas suas expectativas. Ela tenta ‘apressar’ as coisas dentro de sua mente, objeti- vando amenizar o sofrimento que sua condição - no caso, a de se sen- tir sozinha - gera em si mesma. A ansiedade em tentar resolver a situa- ção o mais rapidamente possível for- ça uma espécie de trapaça das fases naturais da relação”, diz o psicólo- go cognitivo-comportamental Ale- xandre Caprio. Claro, não é possível conhecer uma pessoa em todos os seus aspec- tos em pouco tempo. Por isso, to- das as características ainda desco- nhecidas no pretendente são preen- chidas com expectativas. “A pessoa então supõe que o ou- tro tem todos os atributos que tor- nará a relação possível e passa a de- positar nisso a sua felicidade, e seu alívio em, finalmente, pres- tar suas justificativas familiares e sociais”, reforça Caprio. “É co- mo uma pessoa que espera rece- ber uma indenização que ainda está em trâmite na justiça e já faz planos e realiza gastos contando com essa quantia.” (GB) Dê tempo ao tempo DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 18 de agosto de 2013 / 11
  • 12. Precisar de outra pessoa para se apresentar como alguém completo ou inteiro inevitavelmente leva a um processo de dependência, e dependência não é escolha Alexandre Caprio, psicólogo Crençascausam ‘pressa’nabusca doparceiro Segundo o psicólogo Ale- xandre Caprio, este comporta- mento que leva ao “efeito aura” pode ter início na infância, du- rante a formação de conceitos e crenças. “A criança é uma ver- dadeira antena de captação. Em meio a conversas da mãe com as amigas em chás, festas, na mesa da cozinha, ela ouve constante- mente histórias sobre as agru- ras e tragédias de quem se sepa- rou. Também aprende que a mulher tem tempo para se esta- bilizar no casamento. Quase co- mo um prazo de validade.” Pensamentos como “não po- de passar dos trinta” ou “ela já está ficando velha para dar fi- lhos a um homem” vão se acu- mulando e pesando pouco a pouco, como a areia de uma am- pulheta que se esgota na parte superior e vai se acumulando na parte de baixo. Todos nós queremos ser aceitos em nossos grupos sociais, a começar pela família. Por isso, ressalta Ca- prio, um desconforto sombrio e desconhecido começa a to- mar conta à medida que a ida- de avança sobre as histórias aprendidas e repetidas no passa- do. Sozinha, a pessoa sente-se em débito consigo mesma e com todos ao seu redor. Uma mescla de vergonha e rejeição começa a tomar forma e cresce como uma erva daninha, geran- do a pressa e o desconforto que a fará procurar qualquer pessoa que possa ao menos amenizar essa sensação tão desagradável. Essas crenças, claro, são ex- tremamente prejudiciais, por- que lançam a pessoa em um ci- clo de relacionamentos instá- veis. Quando passa a cobrar do pretendente uma postura ou comportamento que ele não tem e nem pode oferecer, tenta- se moldar seu comportamento. E é nesse ponto que os atritos co- meçam. Uma fala muito co- mum nas brigas é que o outro mudou e que, no começo, ele não era assim. Mas em muitos casos o indivíduo nunca mu- dou. O que o fazia parecer dife- rente eram as expectativas lança- das e subentendidas nele que, dia a dia, foram se chocando com a realidade. Essa queda da ilusão para a realidade é que cria a impressão de mudança e também a desilusão. Depois des- sa desagradável descoberta, ten- ta-se desesperadamente modifi- car a natureza do cônjuge, para aproximá-lo da imagem ideal. “Precisar de outra pessoa pa- ra se apresentar como alguém completo ou inteiro inevitavel- mente leva a um processo de de- pendência, e dependência não é escolha”, diz o psicólogo. “Não podemos ser metade. O conceito de que só o outro pode nos com- pletar,nospreencheretornarpos- sívelnossapaz,equilíbrioeaceita- çãonostira opoder deconquistar todas essas coisas”, completa. Cabe a você ser feliz e a mais ninguém. Não transfira es- se privilégio a quem não dará o mesmo valor que você. Quando estiver bem consigo mesmo e desvencilhado das cobranças e pressões alheias, terá a verda- deira oportunidade de conhe- cer alguém especial e viver uma vida cheia de belas histó- rias para contar. “Temos hoje uma valoriza- ção grande com relação a sta- tus, com relação àquilo que o outro possui em termos mate- riais. Nossa sociedade tem valo- rizado as relações de consumo, mais o ter do que o ser. Muda- ram-se as referências com rela- ção aos critérios de escolha, in- clusive amorosa”, diz a psicólo- ga Gisele Lelis Vilela. Há, na verdade, segundo ela, uma idealização daquilo que a posição social, o status ou mes- mo o nome podem proporcio- nar. No entanto, sabemos que, no dia a dia, a longo prazo, aqui- lo que inicialmente era visto co- mo qualidade no parceiro passa a incomodar. As escolhas in- fluenciadas pelo que o outro po- de proporcionar estão fadadas a situações de frustração ou até mesmo significar sacrifício para uma das partes, que acaba se anulando para manter a relação. Conhecer realmente o ou- tro e suas características exige tempo e disponibilidade para entrar em contato com aquilo que o outro é, e não com expec- tativas do que ele seja. I (G B) 12 / São José do Rio Preto, 18 de agosto de 2013 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 13. Trinta por cento das pessoas com câncer na boca têm menos de 40 anos, nunca fumaram, têm a dentição normal e não são alcoólatras, contrariando o que dizia a literatura médica poucos anos atrás Silvio Pardo Odontologista Trinta por cento das lesões cancerizáveis da boca são causa- das por HPV Atépoucosanos,aliteraturaas- sociava câncer oral com pessoas com mais de50 anos, fumantes, al- coólatras de bebidas destiladas e pessoasquetinhamtraumaderepe- tição na cavidade oral (raízes resi- duais, restaurações com pontas, dentes quebrados e próteses remo- víveismaladaptadas). Pois saiba que esse quadro foi alterado,emuito!Pesquisasrecen- tes de vários centros oncológicos, entre eles o Hospital A.C. Camar- go,responsávelpor74%daprodu- çãocientíficasobreotemanoBra- sil, sinalizam para mudança desse perfil. Atualmente, 30% das pes- soas com câncer na cavidade bu- caltemorigempeloHPV,têmme- nos de 40 anos, muitos nunca fu- maram, têm a dentição normal e nãosãoalcoólatras.Segundoopes- quisador Luiz Paulo Kowalski, dentre os que desenvolvem cân- cer na garganta, a contaminação por HPV alcança 80%. Estima-se que, no Brasil, ha- ja cerca de 500 mil a 1 milhão de casos novos por ano da infecção pelo HPV,enquanto são registra- dos 80 mil casos de aids, 200 mil a 500 mil casos de herpes e 100 mil casos de sífilis. AtransmissãopeloHPVéba- sicamente de forma sexual. Tan- to os homens quanto as mulheres estão envolvidos na cadeia epidemiológicadainfecçãoesãoca- pazes, ao mesmo tempo, de serem portadores assintomáticos, trans- missoresevítimas dainfecçãopelo HPV. Nesse sentido, os fatores de risco estão claramente associados com o comportamento sexual. Os mais importantes são idade preco- ce no início das primeiras relações sexuais, número elevado de parcei- rossexuaisaolongodavidaeconta- tos sexuais com indivíduos de alto risco(no casodos homens, contato frequentecom mulheres que prati- cam prostituição; no caso das mu- lheres, relação com homens com múltiplasparceirassexuais). Há muitos tipos de HPV, mais de 100, mas os que mais provocam tumores na cavidade oral e orofa- ringesãootipo16eo18.Oprimei- roéresponsávelpor90%daslesões de orofaringe. Esses dois tipos de- sencadeiam o câncer nas mucosas em que se instalam, sempre no re- vestimentoexternodos órgãos. Uma característica do carci- noma por essa doença sexual- mente transmissível é que ele de- mora a aparecer e, às vezes, as le- sões nem sequer se manifestam. O que é ótimo para o quadro clí- nicodos pacientes,porém dificul- ta o diagnóstico pelos profissio- nais da área de saúde, médicos e dentistas, quando de suas visitas de rotinas. De forma que, quan- dosurgem, aslesõessãofacilmen- te visualizadas ao exame clínico oral e, então, facilmente diagnos- ticadas e podem ser tratadas. Os dentistas conseguem de- tectar as lesões nas bochechas, ponta da língua, nas gengivas, no assoalhoe nocéuboca. Começam com algo parecido como uma afta que não desaparece, mudam para pequenas feridas ou verrugas que até podem sangrar. Mas se não sarar em até duas semanas, é pre- ciso buscar a avaliação profissio- nal. Quando evolui mais, fica com aspecto de couve-flor. Visualmente, o aglomerado de célulasmalignascausadopelopapi- lomavirus se assemelha a qualquer outro tipo tumor – por isso sóuma biópsia pode confirmar a culpa do HPV. Seja qual for o resultado, o tratamento segue o padrão indica- doaoutrostiposdetumores.Seale- são é pequena, é feita sua remoção, se é grande, segue-se um protocolo depreservaçãodoórgãoparaevitar umagrande mutilação. Já existem vacinas disponí- veis em clínicas particulares con- tra alguns tipos de HPV, a biva- lente, que só protege contra al- guns variantes que causam o cân- cer, e a quadrivalente, que inclui ostipos 1e11,causadoresdasver- rugas genitais. Apartirdemarçode2014,ava- cina contra HPV estará disponível na rede pública. Serão vacinadas meninas de dez e 11 anos; de 2015 emdiante,sóasdedezanos.Foies- colhidaessafaixaetáriaparagaran- tir que as meninas estejam imuni- zadasantesdoiníciodequalquerti- po deatividade sexual. Sabemos o quão impactante do ponto de vista populacional a doença por HPV é significativa. Sabemos também, contudo, que ações em todos os níveis de pre- venção são muito importantes, desde a vacinae proteções sexuais paraevitarocontágioatéoconhe- cimento sobre suas manifestações sistêmicas e orais para o seu diag- nósticoprecoceetratamentoapro- priado. Portanto, faça sua parte! Proteja-se,vacine-se,evitea expo- siçãoaoagente,nãohesiteemvisi- tar os profissionais de saúde co- mo médicos e dentistas, eles aju- darão muito nessa luta contra o câncer causado pelo HPV. I HPV e câncer bucal Guilherme Baffi 8/8/2013 Stock Images/Divulgação DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 18 de agosto de 2013 / 13
  • 14. Gloria Pires comemora 50 anos vivendo sua primeira personagem homossexual Agência Estado Esta semana é de festa para Gloria Pires, que completa 50 anos de idade no dia 23 de agos- to. A atriz, que cresceu diante das câmeras de televisão, come- mora suas cinco décadas de vi- da com um trabalho muito ou- sado nas telonas. Ela interpreta pela primeira vez uma homos- sexual em uma produção am- bientada no Rio de Janeiro dos anos 1950. Além de encarar ce- nas de sexo com outra mulher em "Flores Raras", que acaba de estrear nos cinemas de todo o país, Gloria atua falando em outro idioma, o inglês. Para muitos, o rosto dela é quase como o de uma pessoa da família, afinal Gloria Pires está presente em nossas casas há 45 anos, desde que estreou na no- vela "A Pequena Órfã" (1968). Ela é dona de uma trajetória re- cheada de bons papéis, como a Maria de Fátima de "Vale Tu- do" (1988) e a Norma de "Insen- sato Coração" (2011),atuação que lhe rendeu o prêmio de me- lhor atriz, na categoria televi- são, concedido pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). "Em todas as persona- gens que caíram na minha mão, eu procurei contar o que interessava e aprender com elas", comenta Gloria. Dedicando-se cada vez mais ao seu amadurecimento profis- sional, a atriz revela por que considera Lota o papel mais ou- sado de sua carreira e por que te- ve de enfrentar uma série de de- safios para interpretá-la. Vale ressaltar que "Flores Raras" tem como foco o romance entre Eli- zabeth Bishop - poeta norte- americana vencedorado Prê- mio Pulitzer em 1956 - e a arqui- teta Lota de Macedo Soares, que idealizou e supervisionou a construção do Parque do Fla- mengo, no Rio de Janeiro. Gloria interpreta Lota. "Ce- nas de sexo são sempre descon- fortáveis para nós, atores. Mas essa história não poderia ser contada sem essas cenas", diz a atriz, que afirma que o fato de a personagem ser homossexual não era um problema e, sim, uma solução. "Eu busco desa- fios. São quarenta e tantos anos fazendo telenovelas. Quando es- se convite veio para mim, dei pulos. Foi um presente". No entanto, ela tinha uma grande preocupação na execu- ção desse trabalho. "A questão de o filme ser falado em inglês foi complicado e me preocupa- vam mais as cenas de emoção. Filmar em uma língua que não é a sua é muito difícil", explica Gloria, que já morou um ano nos Estados Unidos e também contou com a ajuda de uma pro- fessora durante as filmagens. A atriz australiana Miranda Otto veio ao Brasil para enca- rar a parceria em cena com Glo- ria. Ela dá vida a Elizabeth Bishop. "Amei o Rio, assim co- mo a vida e a estética dos cario- cas. Percebi que os brasileiros lidam com as coisas de uma for- ma diferente e gostei muito dis- so", conta Miranda, conhecida por suas atuações em "Guerra dos Mundos" (2005), "O Se- nhor dos Anéis - O Retorno do Rei" (2003) e "O Senhor dos Anéis - Duas Torres" (2002). O filme, dirigido por Bruno Barreto, entrou na vida de Glo- ria há 17 anos, quando Lucy Barreto comprou os direitos do livro "Flores Raras e Banalíssi- mas" e procurou a atriz para fa- lar sobre Lota. "Não tinha mui- to material sobre ela, que não gostava de fotos, mas achei li- vros que retratavam como Lota falava e agia. Ela tinha intimi- dade com os peões das obras, ro- lava uma camaradagem mascu- lina", diz a atriz. A produção foi rodada no ano passado, mas seu lançamen- to coincide com discussões so- bre homoafetividade em toda a sociedade. "Acho que o filme é um advogado não da causa, mas do bom senso e do respeito, pois mostra de forma simples a vida de duas pessoas do mesmo sexo que se amam. Desmistifica o uni- verso gay", aponta Gloria. "Flores Raras" custou R$ 13 milhões e abriu o Festival de Cinema de Gramado deste ano. Gloria, inclusive, foi a atriz ho- menageada na abertura com o Troféu Oscarito. O filme tam- bém promete projetar a brasilei- ra mundo afora. Foi vendido para vários países, como Alema- nha, Coreia e Escandinávia. Nos Estados Unidos, a produ- ção será lançada em novembro em cinco cidades e a ideia dos produtores é que o longa-metra- gem concorra em categorias do Globo de Ouro e, posteriormen- te, a uma vaga entre os indica- dos ao Oscar. I Virada na carreira Perfil Divulgação/Estadão Conteúdo TV - 14 / São José do Rio Preto, 18 de agosto de 2013 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 15. Na gringa Morando nos Estados Unidos desde junho deste ano, parece mesmo que Tom Cavalcante não tem pla- nos de voltar tão cedo ao Brasil. Lá, ele está produ- zindo um curta-metragem de comédia intitulado "Pi- zza Me, Mafia", com a participação de Joe Stevens ("Bravura Indômita"). Em princípio, a ideia do hu- morista é lançar o vídeo somente fora do país. Repeteco Vinte e quatro anos depois de mediar o "Roda Vi- va" (TV Cultura), Augusto Nunes está de volta ao programa de entrevistas. A partir do dia 26, ele retorna à bancada da atração. Criado em 1986, o jornalístico ficou famoso por abrir espa- ço para a apresentação de ideias, conceitos e aná- lises sobre temas diversos. Para o futuro Aparentemente inspirados pelo rentável "Porta dos Fundos", de Fábio Porchat e Gregorio Duvivier, Paulinho Serra e Bento Ribeiro devem dar uma for- ça ao recém-criado canal de humor "Amada Foca", no YouTube. Com o fim da MTV no Grupo Abril, a dupla e outros artistas do casting da emissora pas- sam a engatilhar novos projetos. Mais tensão Fabinho (Humberto Carrão) não para de armar em "Sangue Bom" (Globo). Nos próximos capítulos, es- tão previstas cenas em que Salma (Louise Cardoso) e Gilson (Daniel Dantas) descobrirão que o rapaz furtou folhas de um talão de cheque e revirou um co- fre. Imediatamente, Gilson deverá ligar ao banco pa- ra prevenir-se de um golpe. Preparativos Corre nos bastidores que a Eyeworks-Cuatro Ca- bezas está preparando um programa de varieda- des para a nova MTV, sob o comando da Viacom. O primeiro passo é testar alguns apresentadores. No Brasil, a produtora é responsável pelo "CQC", "A Liga" e "Mulheres Ricas", resultados de uma parceria com a Band. Na fila Ao agendar a estreia da trama de Carlos Lombar- di, "Pecado Mortal", para outubro, a Record conse- guiu definir o fim das gravações de "Dona Xepa". Até setembro, os atores da novela seguem traba- lhando em seus respectivos núcleos. Nas próxi- mas semanas, eles receberão um bloco com os últi- mos capítulos do folhetim. Na fila (2) Por falar em "Pecado Mortal", Fernando Pavão, ator de "Máscaras" e "Poder Paralelo", estará na novela. Desta vez, ele interpretará Carlão, um homem casa- do com Patrícia (Simone Spoladore) e conhecido na vizinhança pelo seu bom humor e pela sua simpatia. No entanto, o personagem guarda alguns mistérios e fala pouco sobre seu passado. Outras telas O sucesso de Mateus Solano na pele do vilão Félix, em "Amor à Vida" (Globo), tem chamado a atenção dos produtores de cinema. Ao que tudo indica, ele deverá encarar o "Tremendão" Erasmo Carlos na te- la grande. Mas essa não seria a primeira vez do galã em longas-metragens. Em 2008, o ator fez "Linha de Passe", de Walter Salles e Daniela Thomas. Cabala Depois de inserir temas relacionados ao espiritismo em suas tramas mais recentes, como "Amor Eterno Amor" e"Escrito nas Estrelas", a novelista Elizabeth Jhin tratará de cabala em sua próxima história. Ain- da sem data de estreia definida, a trama irá ocupar o horário das 18h, na Globo. Somente seu Alec Baldwin não ficou sem emprego com o fim da série "30 Rock" (Sony). O ator está agora negociando a apresentação de um programa semanal no canal a cabo norte-americano MSNBC, possivelmente às sextas-feiras em horário nobre. Fora das telas, ele foi ainda cogitado para ser candidato a prefeito da cida- de de Nova York neste ano. Muito dinheiro Simon Cowell, do "The X Factor" (Fox), e Ho- ward Stern, do "America's Got Talent" (Sony), en- cabeçam a lista das personalidades mais bem pa- gas da televisão norte-americana, segundo a revis- ta Forbes. De acordo com a publicação, entre ju- nho de 2012 e junho de 2013, cada um deles eles teria ganhado US$ 95 milhões. Seguindo a onda O filme o "Mágico de Oz" pode virar série pelo ca- nal CBS, nos Estados Unidos. Segundo o site "Deadline", os produtores de "Elementary" (Uni- versal), Carl Beverly e Sarah Timberman, são os responsáveis pelo projeto. A ideia da dupla é fazer uma adaptação da trama retratada no longa-metra- gem de Victor Fleming, inserindo os personagens em um hospital de Nova York. Seguindo a onda (2) Outro que deve chegar às telinhas em breve é "O Exorcista". Morgan Creek, detentor dos direitos da marca, quer fazer um seriado inspirado no livro ho- mônimo de William Peter Blatty, que também deu origem ao filme. O projeto ainda está no início e ain- da não há emissora confirmada nem atores escalados. Escolhida AmberTamblyn,dasérie"House"(Universal),éaatrizes- colhida para viver a filha lésbica de Charlie Harper, inter- pretado por Charlie Sheen, em "Two and a Half Men" (Warner). Sua personagem entrará na 11ª temporada, ao tentar carreira de atriz em Los Angeles. Nos Estados Uni- dos,a série voltaráao ar no próximodia26de setembro. Sem futuro "Magic City", a série sessentista sobre máfia do canal Starz,nãoterá segundatemporada.Deacordocomosite "Deadline", o canal decidiu cancelar a série protagoniza- daporJeffreyDeanMorgan("Watchmen"e"Grey'sAna- tomy")ea"bondgirl"OlgaKurylenko.Aatraçãofoicria- da por Mitch Glazer, o mesmo do filme "O Novato". Melhor da TV A produção do programa "Metrópolis", da TV Cultura. Tanto dentro como fora do estúdio, a equipe da atração, que funciona como uma agenda cultural, atrai a atenção por estar sempre em sintonia com as novidades. Nomes como Bibi Ferreira, Daniela Mercury e Rosi Campos renderam bons momentos recentemente. Pior da TV A "viagem cósmica" da personagem Nicole (Marina Ruy Barbosa) em "Amor à Vida" foi de uma breguice sem tamanho. No chamado "outro lado", a noiva foi ro- deada por efeitos especiais lisérgicos, que marcaram o momento em que ela, diante de um espírito sem rosto em vestes esvoaçantes, decidiu voltar à Terra para as- sombrar seus algozes, no caso o noivo Thales (Ricardo Tozzi) e a amante dele, Leila (Fernanda Machado). Co- menta-se até que foi um "castigo" pelo fato de a atriz ter se negado a cortar os lindos cabelos ruivos. Fique Ligado Agência Estado DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 18 de agosto de 2013 / 15 - TV
  • 16. Marcos Veras conta como é se equilibrar entre os três canais onde atua simultaneamente: a TV, o teatro e a internet Agência Estado Ir ou não para a TV aberta é um dos dilemas de muitos hu- moristas que fazem sucesso na internet e nos teatros Geralmen- te eles são desencorajados pelo fato de algumas emissoras se es- quivarem de assuntos polêmi- cos. Esse, entretanto, nunca foi um problema para o humorista Marcos Veras. Sucesso na rede mundial de computadores com a trupe do "Porta dos Fundos", o ator também pode ser visto diariamente no "Encontro com Fátima Bernardes" e, aos sába- dos, no "Zorra Total", ambos programas da Rede Globo. "A pressão por ibope não me atinge nem um pouco. A audiên- cia da manhã tem uma média. Nós (do 'Encontro com Fátima Bernardes') estamos dentro des- sa média e, muitas vezes, acima dela. Temos de nos preocupar é com o conteúdo", diz Veras. O atual reconhecimento na Rede Globo não veio de graça. O ator começou na televisão fa- zendo figuração no extinto "Xu- xa no Mundo da Imaginação" (2002) e nas telenovelas da Re- de Record. Após um pequeno papel em "Amore Intrigas" (2007) e duas temporadas como apresentador de um programa de vendas no canal Shoptime, ele finalmente foi escalado para uma participação no programa "Por Toda a Minha Vida" (2008). No ano seguinte, já era membro fixo do elenco do hu- morístico "Zorra Total". O convite para integrar a equipe do "Encontro com Fáti- ma Bernardes" viria apenas em 2011, quando a própria jornalis- ta o viu sendo entrevistado por Angélica, no programa "Estre- las", também da Globo, e apro- vou suas piadas. O humorista confessa que já estava de olho no novo projeto de Fátima an- tes de ser convidado. "Logo que eu soube do programa, co- mentei com amigos meus reda- tores e diretores, que estavam envolvidos na criação,que eu ti- nha interesse de fazer parte da equipe. Depois, soube que a própria Fátima já havia pensa- do no meu nome", lembra O ritmo desenfreado de gra- vações na TV e na internet tam- pouco tirou Veras do teatro: ele viaja o Brasil comas peças "Falan- do a Veras", que tem supervisão de Fábio Porchat, e "Atreva-se", que é dirigia por Jô Soares. "Eu também não sei como eu dou conta de tantos projetos. Acho que ajuda o fato de eu gostar de- mais do que faço", confessa. A seguir, Veras avalia seus úl- timos trabalhos na televisão, re- flete sobre a boa fase do humor no Brasil e revela as gafes que já cometeu ao vivo no "Encontro com Fátima Bernardes". Pergunta - Como surgiu o convite para participar do "Encontro com Fátima Ber- nardes"? Marcos Veras - Logo que eu soube do programa, comen- tei com amigos meus redato- res e diretores, que estavam envolvidos na criação, que eu tinha interesse em fazer parte da equipe. Depois, soube que a própria Fátima já havia pen- sado no meu nome. Eu e ela nos reunimos para conversar e nos demos bem desde o pri- meiro bate-papo. Pergunta - Você já sabia de antemão como seria a sua participação? Veras - Mais ou menos. Sa- bíamos que teria humor no pro- grama, mas fomos descobrin- do, aos poucos, como seria esse humor. O legal é que hoje já te- mos vários quadros de humor no "Encontro", como matéria na rua, paródia musical, esque- tes e dinâmicas de palco. Pergunta - Qual o maior de- safio de colaborar com um pro- jeto como este? Veras - É o fato de ser um programa diário. Fazer um pro- grama diferente todo dia é desa- fiador. São muitos assuntos, muitas pautas e gravações. Fa- zer humor pela manhã é outro desafio. Pergunta - A pressão por ibope lhe atinge de alguma forma? Veras - Nem um pouco! Nem a mim nem a ninguém da equipe. A audiência de ma- nhã tem uma média. Nós esta- mos dentro dessa média e, muitas vezes, acima dela. Te- mos de nos preocupar é com o conteúdo, com os assuntos a serem discutidos e em fazer um programa de qualidade. Hoje, o "Encontro" é um pro- grama consolidado. Pergunta - Como é traba- lhar com a Fátima? Veras - A Fátima é uma mu- lher fora de série. É inteligente, parceira e muito generosa. E is- so não é uma opinião só minha, mas de toda a equipe. A Fátima conseguiu reunir um time mui- to competente e unido para fa- zer este programa. Pergunta - Como funciona a sua participação? Você ela- bora algo de acordo com o te- ma pautado ou funciona mais no improviso? Veras - Na verdade, existem as duas coisas. A participação do humor entra em determina- dos assuntos. Sabendo disso, decidimos se será com matéria na rua, com link ao vivo ou com esquete. Em cima dessa de- cisão, a liberdade de improvisa- ção é total. Já, quando não há nenhum quadro de humor pre- visto para entrar no ar, aí, sim, toda a minha participação é 100% improviso, durante o ba- te-papo no programa. Pergunta - Houve alguma gafe ou situação inusitada neste primeiro ano de progra- ma ao vivo? Veras - Sim. Um dia, o Carli- nhos Brown entrou de surpresa no programa e eu perguntei se ele tinha trazido a caxirola, um instrumento que ele inventou para a Copa (do Mundo), mas HUMORISTA ONIPRESENTE Entrevista Nenhum de nós esperava. Foi muito rápido. Não temos nem um ano ainda Sobre o sucesso instantâneo do Porta dos Fundos TV - 16 / São José do Rio Preto, 18 de agosto de 2013 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 17. que foi proibido. Eu não sabia dessa proibição. Ele me respon- deu numa boa, mas os colegas me zoaram muito depois. Pergunta - Diversos humo- ristas questionam o formato do "Zorra Total". Até o "Porta dos Fundos" já fez piadas so- bre isso. Como você avalia o programa? Veras - O "Zorra Total" é um programa popular, ou seja, feito para o povo. Tem o hu- mor de bordão, que todos repe- tem na rua. Ele faz um humor clássico na TV, que já foi reali- zado por outros programas, co- mo o "Balança Mas Não Cai" e o "Planeta dos Homens", entre outros. Então, diria que é um programa clássico e com um elenco extraordinário. Pergunta - Você está atual- mente na TV aberta, no teatro e com o "Porta dos Fundos". Como faz para dar conta dos três projetos? Veras - Eu também me faço essa pergunta (risos). Só sei que vou fazendo e vai dando certo. Acho que ajuda o fato de eu gostar demais do que faço e de me divertir muito fazendo esses trabalhos. Claro, que tam- bém conto com uma ajuda mui- to grande das produções de to- dos esses projetos. Pergunta - Você esperava o sucessodo"PortadosFundos"? Veras - Nenhum de nós es- perava. Foi muito rápido. Não temos nem um ano ainda. Pergunta - Em sua opinião, qual foi o segredo do "Porta dos Fundos"? Veras - Acho que são vários os segredos: a liberdade da in- ternet, o roteiro muito bem es- crito, um elenco de comedian- tes diferentes uns dos outros, o fato de sermos um grupo de amigos e a direção primorosa do Ian SBF. Tudo isso, junto, fez o sucesso. Pergunta - Sua esposa, a atriz Júlia Rabello, também es- tá na equipe do "Porta dos Fundos". Como é trabalhar em família? Veras - Além do "Porta dos Fundos", estamos juntos tam- bém na peça "Atreva-se", dirigi- da pelo Jô Soares. Como nós dois trabalhamos e viajamos muito, ter dois trabalhos em que podemos estar juntos ajuda a matar a saudade, a namorar. E nós nos damos muito bem no trabalho, nossa química é co- mentada até entre os amigos. Pergunta - Sua carreira conta comumainusitadapassagemco- mo apresentador de um progra- ma de televendas. O que você le- vou dessa experiência? Veras- Hojeeu penso:"Agora eu posso fazer qualquer coisa (ri- sos)". Ali, era ao vivo, na base do improviso e com ponto eletrôni- co, mas foi legal. Eu não tenho medo de fazer mais nada. Pergunta - Você também está viajando com a peça "Fa- lando a Veras". O que é possí- vel abordar no teatro, que não dá para falar na TV aberta ou na web? Veras - O teatro, para mim, é sagrado. É a arte do ator. O "Falando a Veras" é um show de humor, onde eu posso falar do que quiser e da maneira que eu quiser. Até porque eu sou o do- no do projeto. Já a web se apro- xima do teatro, quando pensa- mos em abordar assuntos mais polêmicos. Ao contrário da TV, que tem de ter mais cuidado, já que aquilo vai atingir um núme- ro maior de pessoas. I Eu também me faço essa pergunta. Só sei que vou fazendo e vai dando certo Sobre como faz para trabalhar na internet, na TV e no teatro ao mesmo tempo TV Globo/Divulgação DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 18 de agosto de 2013 / 17 - TV
  • 18. Prostituição, luxo e marketing são os ingredientes de “O Negócio” Agência Estado Três mulheres determina- das e estratégias de marketing são a base do roteiro da série brasileira "O Negócio", que es- treia dia 18, às 21h, no canal por assinatura HBO. Logo no primeiro episódio, o telespecta- dor vai ver que se trata de uma atração para adultos, recheada de cenas eróticas. Karin, perso- nagem de Rafaela Mandelli, surge em cena mostrando deta- lhes de sua rotina como garota de programa de alto padrão e as dificuldades dessa profissão. "A série conta a história de três mulheres profissionais, que resolvem fazer uma revolu- ção financeira na área em que elas trabalham: a prostituição", resume um dos criadores do se- riado, Luca Paiva Mello. Bonita, porém, não tão jo- vem, Karin é preterida por seu cafetão, Ariel (Guilherme We- ber), no que ela chama de "o grande evento da prostituição de luxo paulistana". Ele dá pre- ferência às garotas de 18 e 19 anos. O negócio entre os dois é rompido e Karin tem uma vi- são empresarial, que resolve co- locar em prática. Assim, ao longo dos 13 epi- sódios da série, ela vai se tornar uma empreendedora. "Meu in- teresse em fazer esse trabalho é muito grande porque mostra um outro lado dessas meninas. Elas querem estar nesse negó- cio e as três se completam por serem totalmente diferentes", declara Rafaela Mandelli. Tanto a personagem de Ra- faela quanto a de Juliana Schal- ch (Luna) aparecem bem defini- das no capítulo de estreia, que termina deixando no ar a per- gunta: como elas vão promover as estratégias de marketing ao vender sexo? "A minha persona- gem entra no segundo episó- dio. Ela é a mais nova das três e mais impulsiva. Sua imaturida- de vai dar o ritmo perfeito ao trio", adianta a atriz Michelle Batista, que dá vida a Magali. "O Negócio" quer mostrar a profissão mais antiga do mun- do de uma forma diferente. De acordo com Juliana, as três ga- rotas de programa investem muita energia naquilo que fa- zem, apesar de ser um caminho tortuoso e cheio de intempé- ries. "Esse desejo delas de fazer acontecer é o que é mais gosto- so", diz ela. As atrizes não fizeram labo- ratório. A preparação foi feita com a direção de elenco porque as jovens retratadas na história são garotas iguais a qualquer uma que se pode encontrar nas ruas, shoppings e baladas paulis- tanas. Elas têm ensino superior, moram em bairros nobres e se vestem muito bem. Por isso, não ter contato com garotas de programa foi uma exigência da produção para que as atrizes não tornassem suas persona- gens estereótipos de prostitutas. "Elas vendem o corpo, mas são de alta classe", avisa Julia- na, que revela que buscou em algumas produções cinemato- gráficas a devida inspiração pa- ra construir Luna. "Natalie Portman, no filme 'Closer - Perto Demais', tem muita iden- tificação com o que eu quero passar. A gente traz uma certa bagagem do que viu e do que leu a respeito desse universo. Não é um assunto novo, o desa- fio é fazer com outra aborda- gem", completa atriz. A série pretende propor uma reflexão sobre o desejo de ter poder Além de belas, as pro- tagonistas são muito inteligen- tes e querem provar que são po- derosas. Mesmo sendo garotas de programa, Karin, Luna e Ma- gali vão tomar as rédeas de suas vidas. "Elas se apropriam das es- tratégias de marketing para en- caminhar o produto delas no mercado", aponta o Luca, que conta também que, para desen- volver o roteiro, foi necessária a consultoria de profissionais de marketing e entrevistas com ga- rotas de programa de luxo. As gravações de "O Negó- cio" foram feitas todas em São Paulo e somam 189 locações. Entre os ensaios e as gravações, as atrizes e a produção passa- ram cinco meses mergulhados no projeto, trabalhando cerca de 12 horas por dia. O elenco conta também com os atores Gabriel Godoy e João Gabriel Vasconcelos, além de participa- ções especiais. "O Negócio" é a quinta pro- dução nacional da HBO Latin America, que desde 2004 lan- çou "Mandrake", "Filhos do Car- naval", "Alice" e "Mulher de Fa- ses". O primeiro episódio da sé- rie estará disponível no site www.hbomax.tv após a estreia na TV. No final de semana do lançamento do seriado, entre os dias 16 e 18 de agosto, os canais HBO estarão com o sinal aberto em várias operadoras, como Sky, Net, ClaroTV e Vivo. I Estreia Novo tipo de ‘programa’ Karin (Rafaela Mandelli) - É a idealizadora do negócio e a mais racional das três. Aos 31 anos, ela está determinada a não precisar mais dos cafetões. Seu plano é guardar dinheiro para poder se "aposentar" Luna (Juliana Schalch) - Jovem de Campinas (interior de São Paulo), ela mente para a família, fingindo ter um namorado e um emprego "normal" na capital paulista, quando na verdade se prostitui em uma boate Magali (Michelle Batista) - É a mais ingênua e imatura das três. Ao se mudar para São Paulo, descobre como ter uma vida sofisticada ao oferecer sexo em troca de hospedagens em hotéis e jantares em restaurantes de luxo Perfil das protagonistas HBO/Divulgação/Estadão Conteúdo TV - 18 / São José do Rio Preto, 18 de agosto de 2013 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 19. Programa especial com 22 episódios conta a história da telenovela no Brasil Agência Estado Há quem o rejeite, enquan- to outros o veem como uma ho- menagem por uma carreira de glórias e êxitos. Independente- mente das preferências pes- soais, o termo "Damas da TV" atravessa gerações, indicando nomes que ganharam respeito e admiração durante os 50 anos de novela diária no Brasil. Vin- te e três atrizes desse gabarito são as estrelas de um especial homônimo, que o canal Viva começa a exibir no dia 28 próxi- mo, às 21h. "O público vai conhecer a história da televisão por inter- médio desses ícones da teledra- maturgia brasileira. Afinal, a maioria das entrevistadas come- çou a carreira com a novela diá- ria no Brasil", revela Leticia Muhana, diretora do Viva, fa- zendo referência à primeira no- vela exibida diariamente: "2-5499 Ocupado", de Dulce Santucci, que estreou em 22 de julho de 1963, na extinta TV Excelsior. A protagonista desse marco no país, Glória Menezes, é uma das eleitas pelo idealizador e produtor Hermes Frederico pa- ra falar sobre seu trabalho em "Damas da TV". Além da mu- lher de Tarcísio Meira, Fernan- da Montenegro, Regina Duar- te, Marieta Severo, Marília Pê- ra e Eva Wilma, todas elas com pelo menos 40 anos de carreira, revelam casos e relembram os bastidores de seus trabalhos de sucesso. As entrevistas são in- tercaladas com imagens de ce- nas e fotos de acervo, em forma- to de documentário biográfico. "É prazeroso viajar no tem- po, afinal a tarefa de relembrar tem muita força. Sendo assim, posso dizer que foi divertido participar do programa e resga- tar histórias, personagens, difi- culdades e prazeres dos primei- ros aprendizados. Foram tem- pos de desafios e conquistas im- portantes", diz Regina Duarte sobre sua participação. Ainda de acordo com a atriz, o título de "dama" não lhe incomoda. "Pensando bem, na verdade, não é mesmo o que somos? Pio- neiras e desbravadoras, inven- tando, nos anos 1950, 1960 e 1970, um jeito de vivenciar com dignidade uma profissão que, até pouco tempo atrás, não era regulamentada?", questiona. Na opinião de Frederico, o termo é "um respeito pelo traba- lho, pela carreira, pelo tempo e pela dignidade profissional". Após realizar com o GNT a sé- rie "Grandes Damas", que ho- menageava atrizes de teatro, o produtor teve vontade de reali- zar uma nova empreitada. "Eu tinha cinco anos quando vi '2-5499 Ocupado' e a comoção foi total. Nesses anos, quase to- das as principais atrizes estão ainda trabalhando. Daí, com os 50 anos da telenovela diária, ti- ve a ideia de fazer o programa". Ao todo, são 22 episódios de 25 minutos cada. As conversas com as atrizes giram em torno de memórias, tanto profissio- nais quanto afetivas, que cada uma delas tem de seus respecti- vos trabalhos. Muitas falam so- bre as técnicas interpretativas e como a arte de atuar evoluiu nas últimas décadas. "Na mi- nha opinião, o trabalho de uma boa atriz deve ser um pouqui- nho de inspiração e talento e muito de estudo, esforço e dedi- cação", orienta Eva Wilma. I Canal Viva Damas da TV Divulgação/EstadãoConteúdo DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 18 de agosto de 2013 / 19 - TV
  • 20. Depois de 16 anos de MTV, Cazé Peçanha se “reencontra” nos temas sociais complexos apresentados em “A Liga”, da Band Agência Estado O rosto de Cazé Peçanha permaneceu associado à MTV durante anos. Não poderia ser diferente: entre idas e vindas, o apresentador acumulou 16 anos na emissora musical, on- de esteve à frente de inúmeras atrações e foi responsável pela criação de bordões antológicos, como o "na cara", do extinto "Teleguiado". Sua presença no programa "A Liga", da Band, mostra que os tempos de VJ fa- zem parte do passado. Mais ma- duro, ele agora mostra ao públi- co temas sociais complexos de uma forma diferenciada. Para ele, sua atual missão é bastante enriquecedora. "O maior desafio de 'A Liga' é vol- tar para casa. A produção dos programas é longa, mas eu costu- mo levar bem mais tempo que is- so, meses até para reequacionar o mundo à luz das novas expe- riências que vivi", desabafa. A trajetória profissional de Cazé não deixa de ser bastante peculiar. Carlos José de Araújo Pecini - seu nome de batismo - foi descoberto em 1994 em uma seleção que buscava uma nova cara para a MTV. Aprova- do, tornou-se o VJ mais conhe- cido da emissora na ocasião, o que lhe garantiu um convite pa- ra ingressar na Rede Globo, em 1999. Amargou 15 meses na ge- ladeira até a estreia do "Socieda- de Anônima" (2001), uma espé- cie de game show com desco- nhecidos. Mesmo com críticas positivas e algumas parcas vitó- rias no ibope no confronto com o programa comandado por Sil- vio Santos, no SBT, a atração não deslanchou e Cazé foi cata- pultado para quadros periódi- cos no "Fantástico". Meses depois, ele estava no- vamente de volta à MTV. "É sempre difícil participar de um projeto que acaba não vingan- do", comenta ele, que agora es- tá com 45 anos. Cazé também chegou a ser sondado para liderar a bancada do "CQC" antes de o humorísti- co estrear na Band, proposta que recusou. Porém, no ano passado, disse sim ao convite para ingressar em "A Liga". Pergunta - Qual o maior de- safio de "A Liga"? Cazé Peçanha - É voltar pa- ra casa. A produção dos progra- mas é longa: costuma levar de quatro a seis semanas. Já as gra- vações duram de um a quatro dias. Mas eu costumo levar bem mais tempo que isso, me- ses até para reequacionar o mundo à luz das novas expe- riências que vivi. Pergunta - Alguma história lhe marcou? Cazé - A de um rapaz que era morador da favela do Pio- lho (zona sul de São Paulo). Quando o incêndio começou, ele estava em sua casa e dois vi- zinhos disseram que o imóvel da sua mãe, que também mora- va na comunidade, estava pe- gando fogo com ela dentro. Ele correu para lá e vasculhou tudo para tentar salvá-la. Sofreu vá- rias queimaduras para, ao sair, descobrir que não só a sua mãe nunca esteve lá, como, durante o incêndio, a sua casa havia si- do roubada. Quando eu o en- contrei, ele estava todo queima- do e sem nada. Mas ele não ti- nha perdido suas coisas no in- cêndio: tinha sido roubado. Pergunta - Você já mudou de posicionamento em rela- ção a algum assunto após acompanhá-lo no programa? Cazé - Então, não é simples- mente que eu mude de opinião a cada programa que fazemos, mas que eu elabore ainda mais aquela questão. Os temas que abordamos em "A Liga" costu- mam ser muito complexos. Quando você tem a oportunida- de de conhecer as histórias e as pessoas de perto, você acaba aprimorando sua visão sobre aquela situação. Pergunta - Em 2013, "A Li- ga" ganhou três novos apresen- tadores: a ex-modelo Mariana Weickert, a jornalista Rita Ba- tistae o ex-VJ China. O que eles acrescentam à atração? Cazé - Cada um deles é de um estado do país e de diferen- tes universos de atuação. Isso dá uma riqueza enorme para o conteúdo final. Cada um de nós tem uma percepção diferen- te dos temas abordados no pro- grama. Pergunta - O que mais "A Liga" traz de novidades na temporada deste ano? Cazé - A estética está ainda mais bacana, com o uso de câme- ras 5D e uma edição muito ágil. Pergunta - Você estrou na MTV em 1994. Como chegou à televisão? Cazé - Eu participei da pri- meira "seleção pública" de VJ?s que a MTV fez, que se chamava "MTV Pega Para Criar". Foi um concurso que teve 7 mil pessoas inscritas em São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Você se inscrevia e, se sua fi- cha fosse selecionada, passava por uma entrevista presencial. Se fosse aprovado na entrevis- ta, fazia um teste de vídeo. Pergunta - Você ficou an- sioso para o teste? Cazé - Eu ficava treinando, assistindo aos programas do Thunderbird e da Astrid (Fon- tenelle). Era a época em que vo- cê ainda tinha que colocar Bom- bril na antena da televisão para conseguir que a MTV pegasse. Pergunta - O ano de 2013 marca o fim da MTV como ca- nal aberto e sua reformulação como canal pago. Como você avalia essa atual fase da emissora? Cazé - Eu fiquei feliz em sa- ber que a MTV vai continuar a ser exibida. É um canal diferen- ciado. Sempre foi inovador, sempre esteve na vanguarda es- tética, lançando moda e sendo celeiro de novos talentos. Acho que o canal tem um papel im- portantíssimo. É bom saber que a MTV vai continuar a cumprir esse papel. Pergunta - Do que você sen- te saudade dos tempos de VJ? Cazé - Sinto muita saudade de fazer programas ao vivo, co- mo o "Teleguiado". Pergunta - Por quê? Cazé - Quando você faz um programa ao vivo, há uma res- posta imediata do público. Por ser em tempo real, não tem co- mo mascarar os erros e a pala- vra de ordem é improviso. Vo- cê precisa saber como lidar com as situações conforme elas vão aparecendo. Isso é muito gostoso e desafiador. Pergunta - Da sua estreia em 1994 até a sua saída no ano passado, o que você viu mudar no mercado musical? Cazé - A grande mudança que aconteceu foi a chegada da internet. Antes era mais difícil mostrar seu trabalho e conquis- tar espaço. Hoje, todos têm acesso aos meios de produção e distribuição dos seus projetos. Ficou tudo mais democrático e competitivo. Pergunta - Você teve uma curta passagem pela Rede Globo. O que você levou des- sa experiência? Cazé - Foi uma experiência muito rica. Pela primeira fez, eu precisei montar toda uma equipe para tocar um programa grande e complexo. Participei da criação do seu conceito des- de o início, junto com Zé Lavig- ne (José, diretor) e a turma do "Casseta & Planeta" (Cláudio Entrevista 'O maior desafio é voltar para casa' TV - 20 / São José do Rio Preto, 18 de agosto de 2013 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 21. Manoel, Hélio de La Peña e Bussunda). Além de trabalhar com uma equipe, cujos inte- grantes eram pessoas muito próximas a mim, o que fez des- sa época um momento muito prazeroso Pergunta - E teve um lado negativo? Cazé - É sempre difícil par- ticipar de um projeto que aca- ba não vingando. Aprendi que são muitos os fatores que determinam o sucesso de um programa. Não é simplesmen- te reunir uma equipe de gran- des profissionais e ter uma es- trutura boa que faz um proje- to dar certo. Existe sempre o imponderável. Pergunta - Você foi sonda- do para ser da bancada do "CQC" antes de o programa estrear. Por que não aceitou? Cazé - Eu estava muito fe- liz na MTV e com a equipe com a qual eu trabalhava. Não era o momento para tro- car de emissora. Pergunta - Além de "A Li- ga", tem outros planos para este ano? Cazé - Estou fazendo um projeto no Nat Geo (canal), on- de apresento uma programação especial sobre o cérebro, que se chama "Noites Mentais". A pre- visão de estreia é para setembro. Pergunta - Pensa em tra- balhar por trás das câme- ras algum dia? Cazé - Eu sou sócio do Mar- co Pavão e do Thiago Martins na Estricnina, produtora de ani- mação responsável por sucessos como "Fudêncio" e "Infortúnio com a Funérea", ambos exibi- dos pela MTV. Produzir um programa aumenta muito suas possibilidades de atuação. I Band/Divulgação/Estadão Conteúdo DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 18 de agosto de 2013 / 21 - TV
  • 22. MALHAÇÃO - 17H45 Segunda-feira - Renata discute com Verônica. Damáris decide usar as roupas de Nice. Giane conta para Bento que era ela quem o beijava enquanto ele dor- mia, e Caio fica com ciúmes. Ma- lu mostra o closet de Amora no programa de Sueli. Renata desis- te de contar a verdade para Érico. Érico se recusa a ouvir o que Verônica tem a dizer e decide ficar com ela. Bento afirma a Gilson que quer ficar sozinho. Érico afir- ma a Verônica que não vai se de- cepcionar com ela. Fabinho conse- gue entrar na festa de Karmita, mas é expulso por Camilinha. Terça-feira - Fabinho se enfure- ce com Camilinha. Odila e Rose- mere não concordam com o pe- dido de demissão de Renata. Brenda afirma que Xande vai ajudá-la a continuar casada com Perácio. Malu e Amora se enfrentam. Áurea fala para Tina e Pau de Jacu que eles só serão felizes depois que saírem da ca- sa de Bárbara. Renata se recu- sa a falar para Érico o motivo de sua demissão. Quarta-feira - Fabinho pede para falar com Malu, e Bárbara se irri- ta. Bento se comove com o sofri- mento de Amora. Fabinho pede ajuda a Malu. Glória elogia Nel- son, e Perácio fica arrasado. Wil- son exige que Charlene confirme se teve um caso com Bento. Na- tan revela para Érico e Maurício que Verônica é Palmira Valente. Quinta-feira - Verônica pede para conversar com Érico. Wilson dis- cute com Charlene e Isaura fla- gra os dois. Érico fica revoltado com Verônica. Nancy conta pa- ra Nice e Lucindo sobre Gládis. Salma repreende Socorro por anular sua vida por causa de Amora. Bento fica chateado por não conseguir mostrar para Gia- ne a foto de sua campanha com Malu. Isaura ameaça impedir que Charlene fique com a guar- da de Pedrinho. Amora ameaça Fabinho. Verônica pede para conversar com Érico. Sexta-feira - Érico se sensibiliza com a explicação de Verônica. Bento fica chateado ao ver Gia- ne sair com Caio. Bluma flagra Camilinha com Natan. Damáris diz a Lucindo que vai cozinhar pa- ra ele e Tina na casa de Bárbara. Vinny pede para Charlene matri- cular Pedrinho em seu colégio. Malu pergunta para Amora, na frente dos repórteres, por que ela ameaçou Fabinho. Sábado - Amora consegue desviar a atenção da imprensa para Ma- lu. Bento pensa em conversar com Malu sobre Fabinho. Maurí- cio apoia o relacionamento de Verônica e Érico. Cardoso exige que Lara expulse Maurício de sua casa. Irene pede para Plínio levá- la para ver Fabinho. Fabinho en- contra Pixinguinha, e Giane o vê le- var o animal para Nestor. Amora e Bento se beijam. Segunda-feira - Valdirene e Már- cia comemoram o pedido de casa- mento de Ignácio. Ciça consegue pegar o celular de Ninho. Alejan- dra pressiona Félix para conse- guir mais dinheiro. Ciça telefona para Paloma, mas Ninho a inter- cepta antes que ela revele o seu paradeiro. Niko e Eron contam pa- ra Amarylis que entraram com um pedido para adotar uma criança. Lutero pede para Atílio ajudá-lo a denunciar Félix. Márcia compra o vestido de casamento de Valdire- ne na loja de Edith. César flagra Patrícia e Michel na sala dos médi- cos. Edith e Félix firmam um acor- do para o retorno dela à mansão. Eron e Amarylis decidem fazer uma nova tentativa de fertiliza- ção, e Niko se surpreende. Pilar descobre que Félix pagou para Edi- th voltar para casa. Paulinha con- fronta Alejandra. Terça-feira - Ciça repreende Pauli- nha por contrariar Alejandra, en- quanto Ninho elogia a menina. Val- direne passa a noite com Ignácio, deixando Carlito arrasado. Edith se recusa a ficar no mesmo quar- to de Félix. Michel não resiste às investidas de Silvia. Patrícia não deixa Guto se aproximar dela. Atílio se preocupa com o que Gigi possa exigir do ex-marido. Pilar afirma a César que vai se separar dele, se confirmar que ele tem ou- tra mulher. Ignácio convida Valdi- rene e Márcia para almoçar com sua mãe. Niko presencia a fertili- zação de Amarylis. Ninho decide levar Paulinha à praia. Quarta-feira - Ciça orienta Pauli- nha a tentar fugir quando chegar à praia. Eudóxia não gosta de Valdi- rene. Félix revela para Vega o en- dereço do cartório onde Atílio se casou com Márcia. Joana deixa o apartamento que dividia com Per- séfone. Thales vê Nicole e não consegue ficar com Leila. Lutero estranha que Aline seja amiga de Bernarda. Atílio decide denunciar Félix. Aline garante a César que não deixará Pilar descobrir o caso entre eles. Valdirene e Carlito fi- cam juntos novamente. Ninho le- va Paulinha à praia e ela tenta pe- dir socorro em um quiosque. Quinta-feira - Ninho consegue im- pedir Paulinha de pedir ajuda. Ale- jandra vai embora com Ciça, que fica apavorada. Ninho tranca Pau- linha no quarto. Atílio é preso de- pois de uma denúncia de Félix, e Vega comemora. Valdirene cha- ma Carlito e Gina para serem seus padrinhos de casamento. Alejandra dá um jeito em Ciça e avisa a Ninho que não deixará Paulinha atrapalhar seus planos. Pérsio se recusa a atender uma paciente, e Lutero o recrimina. Alejandra ameaça fazer algo con- tra Bruno se Paulinha não coope- rar. Ninho fica arrasado por brigar com a filha. Michel e Patrícia com- binam de ficar juntos. César des- cobre que Félix pode ter superfatu- rado alguns contratos do hospital e Aline incentiva o médico a afas- tar o filho de seu cargo. Sexta-feira - Félix chora por ser obrigado a sair do hospital. Atílio descobre que Márcia o denunciou e fica triste. César pede para Eron ocupar o lugar de Félix. Amarylis tem um sangramento e fica arrasa- da. Eron flagra Michel e Patrícia dentro do carro e os repreende. Valdirene se despede de Ignácio e corre para se encontrar Carlito. Eudóxia critica Ignácio por não contar o seu segredo para Valdire- ne. Um pescador encontra Ciça de- sacordada. Alejandra avisa a Ni- nho que eles viajarão disfarçados. Eron e Amarylis dormem juntos. Perséfone anuncia no refeitório que Joana e Luciano estão juntos, e Ordália se preocupa. Patrícia pe- de para Guto sair de seu aparta- mento. Félix implora que Pilar o ajude a voltar para o hospital. Sábado - Pilar exige que Félix volte para o hospital e discute com Cé- sar. Félix avisa a Alejandra que Pa- loma descobriu o plano de levar Paulinha para o Peru. Bruno co- menta com Paloma que não con- fia em Félix. Guto sofre com as in- sinuações de Patrícia. Silvia fica arrasada com o desprezo de Mi- chel. Perséfone decide sair com mais um pretendente e Daniel fi- ca chateado. Paloma tenta con- vencer César a reconsiderar sua decisão sobre Félix. Ciça é monito- rada no hospital em estado grave. Lutero avisa a Bernarda que Félix é perigoso. Valentim descobre que Alejandra está no Rio de Ja- neiro e que vai viajar com Pauli- nha para o Peru. Paloma e Bruno viajam para o Rio de Janeiro. FLOR DO CARIBE - 18H15 A emissora não disponibilizou os capítulos. Segunda-feira - Ben, Vera e Anita cuidam de Sofia. Paulino perde a lista com os exercícios de Vitor, e Fábio a encontra na quadra do co- légio. Maura se impressiona com seu novo cliente. Abelardo recebe um adiantamento de Maura e fica satisfeito. Giovana finge gostar de ter sido escolhida como a voca- lista do coral. Flaviana percebe Sofia com ciúmes de Ben. Sofia vê Anita e Ben entrarem no salão de Serguei e vai atrás, achando que var desmascarar o segredo dos dois. Terça-feira - Sofia reage surpre- sa, disfarça e se prontifica a in- tegrar o grupo para ajudar Ben. Flaviana se atrapalha ao pas- sar as orientações para Soraia pelo telefone. Caetano e Abe- lardo jogam videogame juntos. Guilherme e Clara temem que Giovana apronte na apresenta- ção do coral. Abelardo fica cha- teado com Caetano e sai. Sem dinheiro, Giovana conta que se- guirá os passos de sua tia, e Ronaldo se preocupa. Flaviana recebe uma mensagem de Mar- tin. Sofia decide estudar com Ben. Paulino confessa que es- tá com medo de invadir a esco- la. Luciana flagra Sofia dormin- do nos braços de Ben. Quarta-feira - Ben explica seu en- volvimento com Sofia para Lu- ciana. Maura decide comprar um perfume para tentar seduzir seu cliente. Vitor foge quando vê Fábio na quadra, e o profes- sor corre atrás dele. Luciana descobre que Flaviana recebeu a mensagem que deveria ser para Anita e corre para o lugar do piquenique. Caetano denun- cia Abelardo para Maura. Mar- tin se surpreende ao encontrar Flaviana no lugar de Anita. Quinta-feira - Martin destrata Fla- viana, que promete se vingar. Cae- tano humilha Abelardo. Vera termi- na o bolo para a festa de Maura. Giovana garante a Guilherme e Clara que cantará no sarau. Ben desabafa com Frédéric sobre es- tar apaixonado. Anita cai num bar- ranco ao fugir de Martin. Ben se ir- rita com a falta de interesse de So- fia por Anita. Maura se preocupa com sua festa. Ben procura Anita pela estrada. Anita pede socorro a Martin para sair do barranco. Sexta-feira - Martin não sabe co- mo salvar Anita. Fábio se preocu- pa com o atraso de um dos joga- dores do time de vôlei. Aurélio pe- de para Paulino ajudá-lo a com- pletar um jogo no videogame. Maura finge não perceber o assé- dio de Dino. Ronaldo, Vera, João Luiz e Fábio procuram por Ben, Anita e Martin na mata. Ben con- segue soltar Anita e pede para ela pular para sair do barranco. GLOBO Resumo das novelas AMOR À VIDA - 21 HORAS SANGUE BOM - 19H30 TV - 22 / São José do Rio Preto, 18 de agosto de 2013 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 23. Segunda-feira - Beto explica para Claritaquenãolhedeumuitaatenção apósoencontro,poisnãoquernamo- rarninguém.Tati,AnaeVivipercebem que os meninos deixaram o banheiro do orfanato todo bagunçado. Pata, Bia, Mili e Cris vão até a sala e obser- vam toda sujeira deixada no local por Mosca, Rafa e Binho. Pata fala ao ir- mão que eles precisam obedecer as regras do lugar. As chiquititas deci- dem se vingar dos meninos, mas Pa- ta não concorda Mili explica que a fai- xaqueelas colocaram no meioda sa- la é para dividir o lado das meninas e dosmeninos.Moscarasgaafaixa,diz quenãoseimportacomadivisão,em- purraCriseAnaesentanosofáquefi- ca no território das meninas. Ernesti- na escuta os gritos e corre para ver o que acontece. A zeladora promete co- locartodos decastigo. Terça-feira - Sofia reúne todas as criançasna sala ediz estar tristecom a atitude de todos. Durante o jogo da verdade,Crisrevelaqueomeninoque elaacha mais bonito éMosca. Aschi- quititassearrumamparadormirquan- doBiaperguntaseCrisestáapaixona- da por Mosca. No quarto dos meni- nos Binho, Rafa e Mosca não param decoçaracabeça.Milicontinuaacon- tar ahistória da princesa e do plebeu. Apósas meninasdormirem,Pata per- guntacomoMilichegouaoorfanato.A menina diz que não conheceu seus pais e que Sofia lhe contou que ela chegou ao Raio de Luz em uma noite bemestrelada.Milicontaquequando a diretora abriu a porta lhe encontrou em um cesto sem nenhum sinal de quemtinha adeixado ali. Quarta-feira - Os meninos conti- nuam com coceira na cabeça. Rafa lembraqueelescolocarampiolhosna cama das meninas e com certeza elas já pegaram. Mosca diz que nin- guém pode descobrir que foram eles que trouxeram os piolhos para o orfa- nato. Carol fica responsável por levar Daniaocolégio,poisLeticiafoifazeral- guns exames periódicos. As meninas chegam da escola e reclamam para Carol sobre a coceira na cabeça. Ca- rol diz que todos estão com piolhos Mosca, Rafa e Binho confessam que foramelesquepassaramparaasme- ninas. Sofia avisa as chiquititas e os meninos que fará um jantar especial para comemorar a chegada de Mos- ca,Rafa eBinho. Quinta-feira - Na cozinha, Binho, Pa- ta, Ana e Bia ajudam Chico a fazer o jantar Na casa da família Almeida Campos, Carmen conta para José Ri- cardo que o orfanato está infestado de piolho. No Café Boutique, Tobias resolve ir embora mais cedo. Clarita estranha o jeito do amigo e pergunta seestá tudo bem.O rapaz afirma que sim. Maria Cecília desce para a loja e pergunta para Clarita se é ela que irá fechar a loja. A garota diz que sim e a supervisoraestranha.Valentinaestra- nha à maneira que Gabi está A gover- nantafalaparaJuniorquesuairmães- tá estranha. O rapaz fica preocupado e vai falar com Gabi. A moça aperta a mãodeJuniorcomosequisessefalar algo.Orapazlevaairmãparaoquarto paraqueela durma edescanse. Sexta-feira - No orfanato, Mosca, Ra- fa e Binho se questionam quem será a admiradora secreta que enviou uma carta a Mosca. Eduarda visita Dr. José Ricardo no escritório e se convidaparajogargolfecomoempre- sário.Noorfanato,Ernestinanãogos- ta da ideia de Carol ajudá-la a cuidar das crianças. Ernestina ordena que Carol limpe o pátio e os banheiros. Carol retruca dizendo que a divisão dazeladoranãoestásendojusta.Ta- ti, Ana e Pata conversam com Carol sobre namorados. Segunda-feira - Rosália pede ajuda a Benitoeobeijaapaixonadamente.Da- fnesainojornalcomomulhertutti-frut- ti. Xepa faz sopa para vender pela in- ternetcomaajudadeBenito.Esmeral- dino diz a Rosália que irá ajuda-la a fi- car rica. Xepa planeja fazer alguma surpresa no aniversário de Rosália. Rosália fica determinada a reconquis- tarVitor Hugo. Terça-feira - Esmeraldino pede a Rosália que confie nele. Xepa fica re- ceosacomoplanodeBenitoempedir Rosália em casamento. Xepa sente ciúmesdarelaçãodeRosáliacomEs- meraldino. Dafne dá entrevista para uma TV comunitária. François diz a Rosália que Vitor Hugo voltou. Alda conseguealistagemdosfuncionários quetrabalharamnohospitalnodiade seuparto.Benitoaproveitaafestasur- presa de Rosália e a pede em casa- mento. Esmeraldino ajuda nos prepa- rativos da festa na Vila. Rosália diz a Esmeraldinoqueestá grávida. Quarta-feira - Esmeraldino diz a Rosália que ela pode estar grávida de Vitor Hugo. Pérola descobre o telefo- ne da enfermeira que trabalhava no hospitalemquefezseuparto.Matilda seirritaapós perceberqueEsmeraldi- noestá comandando toda a organiza- ção da festa da Vila. Vitor Hugo é frio com Rosália e a deixa incomodada. Lis confessaàCíntiaque está apaixo- nadapor Édison. Meg chama Robério até sua casa para uma massagem e deixa Júlio César irritado. François vai até a casa de Xepa para falar com Rosália. Quinta-feira - Rosália fica tensa ao servisitadaemcasaporFrançois.Be- nito flagra François jogando charme paraRosália.Felicianoconvenceaen- fermeiraamentirparaPérola.VitorHu- go conta toda a verdade sobre RosáliaparaLis.FelicianodizaPérola quepretende ir à festa davila.Rosália e Esmeraldino traçam um plano para impedirqueXepaváaojantardenegó- cios. Vitor Hugo visita Pérola e relem- bra os bons momentos com Isabela. LisdizaÉdisonqueRosáliacontouto- daaverdade para VitorHugo.Meg diz aLadyquepretendefazerdojantarde negóciosumareuniãosimplesepopu- lar. Robério segura Graxinha e tenta usar o famoso tratamento do escovão.YasminajudaXepaaseves- tir para o jantar. Graxinha e Inocência se agarram e se beijam após o mecâ- nico ter feito o tratamento do Escovão. Xepa vai até o salão de Ro- bériopara mudar ovisual. Sexta-feira - Rosália e Benito ficam surpresoscomonovovisualdeXepa. Aantigaenfermeiradohospitalligapa- raPérola.MatildaeXepadiscutemso- bre o jantar. Vitor Hugo conta toda a verdade sobre Rosália para Júlio Cé- sar e diz que ela pode ter engravida- do. Lis e Rosália se estapeiam até que a filha de Xepa revela estar grávi- dadeVitorHugo.Miro tentadescobrir a verdade sobre os fiscais que apare- ceram na Vila. Lis fica atordoada ao saber que Rosália está grávida de Vi- tor Hugo. Esmeraldino pede ajuda a Feliciano.CíntiamostraaÉdisonagra- vação em que Lis se declara. Lis e YasminconversamsobreRosália.Ino- cência se irrita ao ver Dafne pegando seu lugar no show de Robério e Graxi- nha.Xepasedescontrolaapósmistu- rarchampanhe comremédio. Terça-feira - Vitória avisa a Carlito que está levando Zico para o hospital. Gi- bão leva um tiro e pede para o irmão levá-loparacasa.VitóriachegacomZi- coaohospitaleconversacomomédi- co. Helena e Laura concordam em não contar para Candinha e Stela o que aconteceu com Zico. Vitória deci- depermanecernohospitalaté queZi- co melhore. Leocádia tenta conven- cerGibão air paraohospital. Marcina sedesesperaaosaberqueseunamo- radolevouumtiro.LauraeHelenaob- servam Vitória na sala de espera do hospital.Gibão permiteque Rochinha entre no quarto para ajudá-lo. Pupu e Belisário se preocupam com Aristóbulo. Fifi fala para Dona Redon- daeAparadeiraqueGibãoestáàbei- ra da morte. Rochinha garante a Gi- bão que não contará seu segredo a ninguém. Saramandaia vence o ple- biscito. Aparadeira se surpreende ao saber que Gibão está fora de perigo. Laura vê Vitória próxima do leito de seu pai. Carlito fala que Saraman- daia venceu e Zico tenta se levantar da cama. Quarta-feira - Zicoficainconformado com o resultado do plebiscito, e Vitó- riasepreocupacomele.Rochinhater- mina o curativo em Gibão e se sur- preende com suas asas. Cazuza e Aparadeira ficam pasmos com a vi- são que Gibão teve sobre Dona Re- donda. As visitas a Zico são suspen- sas, e Carlito reage com irritação à in- quietação de Vitória. Zélia se desani- maaosaberqueamudançadonome da cidade vai demorar a acontecer. Leocádia conversa com Rochinha so- bre Gibão. Cazuza e Aparadeira te- mem que Dona Redonda exploda na casa deles. Stela se preocupa com o avô.LauraconfirmacomCarlitoqueVi- tória é a amante de Zico. Zélia estra- nha a irritação de Pedro com Vitória. Marcina decide pedir Gibão em casa- mento. Zico afirma a Carlito que vai anular o plebiscito. Marcina encontra Rosaliceno quarto deGibão. Quinta-feira - Marcina discute com Gibão. Pedro ofende Vitória, que o es- bofeteia. Stela acredita que foi Carlito quemlevouZicoaohospitaleeledes- conversa.BiadeixaafazendaVilar.Ti- bérioquestionaafilhasobresuabriga com Pedro. Vitória teme que o filho mais velho conte a verdade a Zélia. Saramandistasebolebolensesdiscu- temsobreatrocadonomedacidade. Zico decide se afastar de Vitória. Gi- bão pergunta a Aristóbulo como ele se sentiu quando se expôs para a ci- dade. Aristóbulo encontra Risoleta na biblioteca ea convidapara sair. Laura chantageia Zico para que ele aceite sedivorciardeHelena.Aristóbulocon- ta para os pais a verdade sobre sua primeira namorada. Vitória fala para LeocádiaquecontouparaZicoqueZé- lia é sua filha. Carlito avisa a Vitória que Zico não quer mais falar com ela. Stela e Tiago pensam em como arru- mar um encontro entre Candinha e Ti- bério. Fifi vê Bia se hospedar na pen- são de Risoleta e avisa Dona Redon- da.Vitória exige falarcomZico. Sexta-feira - Zico se recusa a falar comVitória.StelaeTiagopensamem promover o encontro entre Candinha e Tibério durante o casamento de Zé- lia, enquanto todos estiverem fora da fazenda. Encolheu faz a previsão do tempo para a rádio. Dona Redonda discute com Bia na pensão, e Risole- taacabasemachucando.Fifiespalha a notícia sobre a visão de Gibão com Dona Redonda. Tiago fala para Stela que não vai mais voltar para São Pau- lo. Vitória se emociona quando Zélia faladeseupai.CazuzaeAristóbulose enfrentam por causa de Risoleta. Gi- bão conta para Bia como foi a visão que teve com sua mãe. Embriagado, Carlitofaladeseusnegóciosescusos para Rosalice. Zico tem alta do hospi- tal.Rochinha conversa com Gibão so- bre suas asas. Candinha se arruma para se encontrar com Tibério. Gibão decide não aparar suas asas e Leo- cádia se surpreende. Zico avisa a He- lenaquenãovaiaocasamentodeZé- lia. Dona Redonda chega à igreja e to- dos se preocupam com sua presen- ça. Candinha e Tibério se encontram. PupueBelisáriovisitamRisoleta.Zico entrega para Zélia, na porta da igreja, osdocumentosdaimpugnaçãodore- sultadodoplebiscito. Resumo das novelas DONA XEPA - 22H30 XIQUITITAS - 20H30 SARAMANDAIA – 23H00 GLOBO RECORD SBT DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 18 de agosto de 2013 / 23 - TV