1. Galeão de Notícias
Docente Carlos Oliveira
não docente. Digamos que
Carlos Oliveira é uma refe-
rência da nossa Escola quan- éramos quase como que uma
do se fala de Cursos de Edu- família. Naturalmente que
cação e Formação também haviam alguns pro-
(anteriormente Currículos blemas, mas nada que se
Alternativos). Sempre bem compare com os atuais.
disposto, como é seu timbre,
5-Gosta do que faz?
acedeu responder às nossas
questões. Sim. Gosto muito.
Ano IV—2011-2012
encaminhados. Na minha
Novembro-dezembro Entrevista 6-Há quanto tempo é coor-
2ª edição
opinião, algumas vezes, por
denador dos CEF? E quais
1- Há quanto tempo dá motivos que poderiam ou
deveriam ser resolvidos den- os cursos que já coorde-
aulas?
Nesta edição: tro da própria aula. nou?
Iniciei a minha atividade no
Os Cursos de Educação e
Visita de estudo 2 ano letivo de 1975/1976 na 4-Diz-se que hoje em dia
os alunos são mais indis- Formação (CEF), inicialmente
ao Parque Temáti- Escola Industrial e Comer-
designados por Currículos
co cial do Funchal (atual Escola ciplinados. Qual é a sua
Alternativos, começaram no
Secundária Francisco Fran- opinião sobre isso?
Exposição de 2 ano letivo de 1998/1999 em
co).No final do corrente ano
cestaria É evidente que atualmente três escolas da Região, das
letivo completarei 30 anos
os alunos são mais indisci- quais a nossa foi uma delas.
de ensino.
Visita preparatória 2
plinados que outrora. Fre- Só a partir do ano letivo de
do Projeto Come- 2– Em quantas escolas já quentemente chegam à 2006/2007 é que tomaram a
nius trabalhou? escola alguns alunos sem atual designação.
qualquer ambição, respeito e
Em 3. educação e com enormes Feitas as contas, este ano
Rosa dos ventos 3 carências culturais, afetivas letivo completarei 14 anos
3-Sabemos que costuma
em exposição como Coordenador e Forma-
estar no gabinete de apoio e sociais. Para este tipo de
dor deste tipo de Cursos:
ao aluno. Costumam apa- alunos não existem regras,
Visita de estudo à 3 Eletricista de Instalações;
recer frequentemente alu- como consequência, aca-
Universidade da Mecânica de Automóveis
nos no gabinete? Porquê? bam prejudicando os demais
Madeira e o bom funcionamento da Ligeiros e Pesados; Manuten-
Já faço parte da equipa de escola. ção Hoteleira; Mecânica de
Bandeira verde na 3 trabalho do Gabinete de Automóveis Ligeiros.
nossa escola Apoio ao Aluno (GAA), des- Estes alunos, não são, de
todo, os únicos culpados. 7-Para além de ser profes-
de que este foi criado, em
sor já teve outras profis-
A exposição de 4 setembro de 2010.
Outros fatores contribuíram sões?
Natal para que chegassem a este
Penso que a criação do GAA
ponto, tais como o meio Desde muito cedo, era ainda
foi importante para a Escola
O magusto do 7º 1 4 onde a escola está inserida, estudante, comecei a traba-
e que neste momento, já
estratos sociais das famílias, lhar como desenhador, para
com um ano de experiência,
horários de trabalho e esco- um Engenheiro que tinha sido
temos desenvolvido um bom
O “Principezinho” 4 lares divergentes e como meu professor, de Arquitetura;
trabalho em prol dos alunos
consequência a falta assí- Estruturas e betão armado;
que nos têm sido encami-
dua de diálogo entre pais e Projetos de redes de águas e
Ficha Técnica : nhados e por outros que
filhos, etc. Depois, pede-se esgotos; Projetos de eletrici-
vieram por iniciativa própria.
Coordenador Docente Bruno Men- ou exige-se aos professores dade. Eletricista.
donça É de salientar que, para que os eduquem, quando a 8-Quando era pequeno, o
além do atendimento direto verdadeira função destes é a
Colaboradores / redatores e mem- que dizia que queria ser
aos alunos, a equipa do de formá-los.
bros do Clube-O Galeão de Notí- quando fosse grande? Por-
GAA tem realizado vigilância
cias : Tiago Soares, Diana Vieira e
de pátios e jardins da esco- Tenho saudades dos tempos quê?
Leandro Freitas do 7º 1 , Hugo Gil, que comecei a lecionar, há Piloto de aviação. Porque vivi
la, de forma a colmatar con-
José Sousa e AndréFernandes do cerca de três décadas, na muitos anos muito perto do
flitos entre alunos e o absen-
7º2; Olavo Soares 5º 5; Diogo Mar- minha escola “Escola aeroporto de Luanda (Angola)
tismo escolar.
tins 7º4; Secundária do Funchal” . e via diariamente aviões a
Os comportamentos des-
Sandro Nóbrega; Ana Gomes; Ânge- partir e a chegar. Gostava
viantes, dentro das salas de Havia um ambiente e uma
la Freitas muito de os ver a aterrar e a
aula, são a principal causa interação muito boa entre descolar no aeroporto.
dos alunos que nos são alunos, pessoal docente e
Tiago Soares

2. Galeão de Notícias Página 2
Visita de estudo ao parque temático Exposição de cesta-
ria
No dia 8 de Novembro de Todos gostaram de (re) A turma de PCA do 9º3 reali-
2011 os alunos, com e sem visitar os diferentes pavi- zou uma exposição de ces-
“O convívio lhões, de andar nos barcos a taria no átrio da nossa esco-
necessidades especiais, das
entre alunos e remos e de reviver as tradi- la. Os materiais utilizados
turmas do 5.º4, 8.º3 e 9.º3
ções madeirenses através nesses trabalhos consistiram
professores da EB2/3 de São Roque do artesanato. em jornais e madeira.
realizaram uma visita de
foi uma Os trabalhos foram desen-
estudo ao Parque Temático Os melhores momentos da
constante ao de Santana acompanhados visita ao Parque Temático de volvidos na aula de Educa-
Santana foram guardados ção Tecnológica com a
longo de todo por quatro docentes do ensi-
neste vídeo. supervisão das professoras
no regular (Maria José Araú- Maria José Araújo e Ambró-
o dia. “
jo, Ambrósia Nunes, Pedro sia Nunes.
Costa e Filomena Lopes) e
A docente Este projeto sensibiliza para
dois da Educação Especial especializada em a regra dos 3 R: Reduzir,
(Ângela Freitas e Jackeline Educação Especial Reciclar e Reutilizar.
Vieira). Ângela Freitas
HugoGil
A visita de estudo foi um
sucesso, pois a alegria, a
brincadeira e o convívio
entre alunos e professores
foi uma constante ao longo
de todo o dia.
Visita preparatória do projeto Comenius
O clube europeu, orientado pelos professores Alexandra Franco e Sandro Nóbrega, teve o pra-
zer de receber o parceiro alemão, o professor Christian Karlstetter, na sua visita preparatória à
”Um dos nossa região. Um dos pontos altos desta visita foi o hino europeu tocado em flauta pela turma
6º2 , com as bandeiras da Alemanha como pano de fundo e um painel a desejar-lhe as boas
pontos altos vindas na sua língua materna. Ficámos emocionados com tal sintonia.
desta visita foi O professor Christian, que é também diretor da sua escola (na Bavária alemã) ficou impressiona-
o hino do com a nossa, pois segundo ele é uma escola viva, na qual os alunos gostam de deixar a sua
marca, nomeadamente através de pinturas murais e na conservação do jardim e da horta.
europeu
Ficámos a saber que as duas escolas, apesar de todas as diferenças culturais, eram muito
tocado em semelhantes, sobretudo no meio sociocultural onde estão inseridas!
flauta pela
turma 6º2 “ Quanto ao programa desta emocionante visita, além da preparação do próximo projeto europeu
Comenius, há a destacar as seguintes atividades realizadas com os alunos do Clube: assistir à
peça de teatro “Vida e obra de Baltazar Dias”, pelos alunos do Conservatório das Artes da
Madeira, na novíssima Escola Profissional de São Martinho, visitar as maravilhosas Grutas de S.
Vicente e o seu Centro de Vulcanologia, e o jantar de São Martinho com outros professores da
escola.
Ficámos a conhecer um amigo novo e, no caso de o projeto ser aprovado, conheceremos muito
mais.
Sandro Nóbrega

3. Galeão de Notícias Página 3
Visita preparatória: projeto Grundtvig
Entre os dias 26 e 30 de novembro, o professor Sandro Nóbrega, em
representação da escola, esteve presente numa reunião preparatória
para o projeto Grundtvig em Craiova, na Roménia.
Após uma longa viagem e um primeiro encontro com a professora
romena que acolheu a visita, foi possível conhecer a cidade e alguns
dos seus locais mais caraterísticos, como a Câmara Municipal, o
teatro, a sede da municipalidade, algumas igrejas ortodoxas, alguns
museus e alguns mercados tradicionais, assim como o bonito parque
da cidade.
Para além das reuniões de trabalho para ultimar um projeto Grundtvig
para apresentar à Agência Nacional para a Aprendizagem ao Longo
da Vida, ainda foi realizada uma visita a uma escola profissional, a
uma escola de artes e a duas escolas básicas.
Alguns alunos apresentaram algumas danças tradicionais da
Roménia.
Os professores convidados puderam ainda provar pratos típicos da região e assistir a concertos de música e dança.
Em breve mais notícias irão surgir.
Sandro Nóbrega
Rosa dos ventos em exposição AAE 7º2
No início de Dezembro foram expostos alguns trabalhos de Geogra- A turma do 7º2 está a elaborar um projeto para
fia com o tema «A Rosa Dos Ventos». Duas turmas participaram remodelar a sala de estudo para um maior aprovei-
com trabalhos. As turmas escolhidas foram o 7º2 e a turma de PCA tamento da sala .de estudo.
7º3. Dividimos as tarefas em diferentes grupos:
Para esta exposição foram selecionados os melhores trabalhos. 1-Fazem a carta para o conselho pedagógico.
José Sousa 2-Fazem a decoração.
3-Medem e criam a planificação da sala de estudo
com a ajuda do programa “Sweet Home 3D”.
4-Um grupo de vendas.
Hugo Gil e José Sousa
Visita à Universidade da Madeira Bandeira Verde na nossa Escola
No dia 07 de dezembro 2011 eu e outros colegas da nossa escola fomos A nossa Escola recebeu no dia 16 de dezembro o 5º
à Universidade da Madeira, para experimentar um jogo sobre instrumen- galardão “Bandeira Verde”.
tos musicais e ver uma história sobre o “Faroleiro e o espadeta” , ambos
virtuais. Durante um ano, esta e outras escolas da Região
desenvolveram atividades ambientais, sob a temática
A seguir tivemos de preencher um inquérito para saber se gostámos e da “Floresta”.
para sugerir o que poderia ser melhorado.
Presente nesta cerimónia, o diretor regional Ambiente
Gostámos muito desta atividade. recordou a importância deste galardão que, neste
momento já é atribuído a 123 escolas da Madeira.
Olavo Soares
O diretor regional do Ambiente, João Correia, relevou
o empenho e dedicação dos professores para concre-
tizar uma vez mais este galardão.
Bruno Mendonça

4. Galeão de Notícias Página 4
A exposição de Natal
Nesta época natalícia, a nossa escola esteve engalanada com inúmeros enfeites
típicos deste período muito especial.
Na sala Multidisciplinar montou-se um presépio, feito com figuras em barro, que
foi criado na antiga barraca que estava lá. O “telhado” foi feito com palha e a
barraca foi revestida com papel pardo. Também foram-lhe acrescentadas gam-
biarras de Natal. Ainda podemos encontrar ali pinhas feitas a partir de jornais.
Na entrada principal do edifício foram expostos vários trabalhos. O Clube de
Inglês elaborou os tradicionais postais com mensagens alusivas ao Natal. A tur-
ma do 6º2 elaborou um pinheiros com garrafas de plástico, evidenciando a
importância da reutilização destes materiais.
Alguns professores de Educação visual compuseram os corredores com estrelas
e um quadro de esferovite.
Também não faltou a tradicional lapinha junto à porta da Direção Executiva,
bem como um presépio na nossa biblioteca.
Hugo Gil
Alguns trabalhos feitos a partir de materiais recicláveis
O Principezinho O magusto do 7º 1
No mês de dezembro, as turmas de 9º ano elaboraram uma A turma do 7º1, no dia 23 de outubro teve a iniciativa de reali-
exposição alusiva à obra O Principezinho, de Saint-Exupéry, no zar um magusto com a colaboração de alguns alunos. A turma
obteve autorização do Conselho Executivo para assar casta-
átrio principal da nossa Escola.
nhas ao pé da cantina. O objetivo era angariar dinheiro para
ajudar a turma no projeto de A.A.E. que consiste em remodelar
Inserido nos conteúdos programáticos do departamento de Lín- o pátio das salas 100.
guas (Português e Francês em articulação disciplinar), os alu-
nos, após a leitura da obra deram azo à sua imaginação e cria- O fundo é para comprar tintas, pincéis e outros materiais para
realizar o trabalho. Alguns familiares estão a contribuir com
ram cenas alusivas de algumas passagens que acharam inte-
ideias e alguns materiais.
ressantes.
Outros também voluntariaram-se para arregaçar as mangas e
“O Galeão” deixa aqui um “cheirinho” da qualidade apresentada ajudar na mão de obra.
em muitos trabalhos dos miúdos. Também arregaçaram as mangas, para assar castanhas,
alguns professores da equipa multidisciplinar.
Bruno Mendonça Diana Vieira e Tiago Soares