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9º AN0   ARTE PÓS-MODERNA
PÓS –MODERNISMO
 (baseado no texto de Luciana de A. Leite)

A arte Pós Moderna surge a partir da década de 50, na verdade é um conjunto de tendências
artísticas heterogêneas, que possuem uma mesma característica, a ausência de um método
específico.
Pós-Modernismo é o nome aplicado às mudanças ocorridas nas ciências, nas artes e nas
sociedades a partir dos meados do século XX, após a 2ª Grande Guerra quando o cotidiano é
invadido pela tecnologia eletrônica, fornecendo ao espectador um amontoado de informações,
segundo os pós modernistas, essa nova sociedade era artificial e buscava o prazer através do
consumismo. Os meios de comunicação não informam sobre o mundo, eles o transforma num
espetáculo de simulacros para satisfazer a ávida sociedade de consumo.
Diferentes estilos convivem sem choques formando ecletismos e pluralismos culturais. Não há
grupos ou movimentos unificados. Além disso, ele não se desfaz do passado que é agregado ao
pós-moderno, apenas o tradicional foi eliminado.
Um clima de incertezas e uma dificuldade de sentir ou representar o mundo são as condições
do pós-moderno. Diante da sensação de irrealidade, da desordem e do vazio, a sociedade cada
vez mais se individualiza e se torna apática. Ela não encontra valores e sentido para a vida,
somente se entrega ao prazer imediato e ao consumismo. Portanto, ela não desenvolve
pensamentos profundos ou existenciais, mas apenas repostas rápidas e adequadas à era do
consumismo exacerbado. O público passa ser a chave central da realização da arte. O
espectador entra e faz intervenções na obra. Em uma manobra onde artista é suprimido, o
observador pode recompor a obra em qualquer rdem que faça sentido para si próprio.
A desordem é fértil no campo artístico. Ela propicia multiplicidade nas expressões artísticas
através de infinitas técnicas sobre os mais variados materiais e suportes como pintura,
escultura, desenho, cinema, artes gráficas, arte corporal, vídeo e música, isto é, infinidades de
possibilidades construtivas na materialização de um sentido que procura impactar o público. É
um movimento que não finda e que vive em constante reorganização.
POP ART
Movimento principalmente americano e britânico, sua denominação foi
empregada pela primeira vez em 1954, pelo crítico inglês Lawrence
Alloway, para designar os produtos da cultura popular da civilização
ocidental, sobretudo os que eram provenientes dos Estados Unidos.

Com raízes no dadaísmo de Marcel Duchamp, a POP ART começou a
tomar forma no final da década de 1950, quando alguns artistas, após
estudar os símbolos e produtos do mundo da propaganda nos Estados
Unidos, passaram a transformá-los em tema de suas obras.

Representavam, assim, os componentes mais ostensivos da cultura
popular, de poderosa influência na vida cotidiana na segunda metade do
século XX. Era a volta a uma arte figurativa. Sua iconografia era a da
televisão, da fotografia, dos quadrinhos, do cinema e da publicidade.
Com o objetivo da crítica irônica do bombardeamento da sociedade
pelos objetos de consumo, ela operava com signos estéticos massificados
da publicidade, quadrinhos, ilustrações e design, usando como materiais
                                       látex,
principais, tinta acrílica, poliéster, látex, produtos com cores intensas,
brilhantes e vibrantes, reproduzindo objetos do cotidiano em tamanho
consideravelmente grande, transformando o real em hiper-real Mas ao
                                                         hiper-real.
mesmo tempo que produzia a crítica, a Pop Art se apoiava e necessitava
dos objetivos de consumo, nos quais se inspirava e muitas vezes o
próprio aumento do consumo, como aconteceu por exemplo, com as
Sopas Campbell, de Andy Warhol, um dos principais artistas da Pop Art.
Além disso, muito do que era considerado brega, virou moda, e já que
tanto o gosto, como a arte tem um determinado valor e significado
conforme o contexto histórico em que se realiza, a Pop Art
proporcionou a transformação do que era considerado vulgar, em
refinado, e aproximou a arte das massas, desmitificando, já que se
utilizava de objetos próprios delas, a arte para poucos.
Principais artistas:
ROBERT RAUSCHENBERG , ROY LICHENSTEIN, ANDY
WARHOL
OP ARTE
O termo foi incorporado à história e à crítica de arte após a exposição The
Responsive Eye [O olhar compreensivo, MoMA/Nova York, 1965), para se referir
a um movimento artístico que conhece seu auge entre 1965 e 1968. Os artistas
envolvidos com essa vertente realizam pesquisas que privilegiam efeitos óticos, em
função de um método ancorado na interação entre ilusão e superfície plana, entre
visão e compreensão. Dialogando diretamente com o mundo da indústria e da
mídia (publicidade, moda, design, cinema e televisão), os trabalhos da op art
enfatizam a percepção a partir do movimento do olho sobre a superfície da tela.
Nas composições - em geral, abstratas - linhas e formas seriadas se organizam em
termos de padrões dinâmicos, que parecem vibrar, tremer e pulsar. O olhar,
convocado a transitar entre a figura e o fundo, a passear pelos efeitos de sombra e
luz produzidos pelos jogos entre o preto e o branco ou pelos contrastes tonais, é
fisgado pelas artimanhas visuais e ilusionismos.

O húngaro Victor de Vasarely (1908) é um dos maiores nomes da op art. A partir
de 1930, em Paris, o artista começa a explorar efeitos óticos pela utilização de
dominós, tabuleiros de xadrez, dados, réguas, zebras e arlequins. Mas é a partir de
1947 que envereda pela abstração geométrica.”Não foi senão em 1947, diz ele,
que o abstrato revelou-se para mim, realmente e verdadeiramente, quando me dei
conta que a pura forma-cor era capaz de significar o mundo”. A idéia de forma-
cor remete diretamente à concepção de unidade plástica de Vasarely. Nessa
estrutura irredutível - molécula pictural -, o pintor reencontra o ponto, do
pontilhismo de Georges Seurat (1859-1891), e o quadrado de Kazimir Malevich
(1878-1935), uma espécie de forma zero. A partir dessa estrutura elementar, o
pintor cria uma gramática de possibilidades com o auxílio do preto e branco (com
os quais trabalhou em boa parte de sua obra) e da progressiva introdução da cor.
A inglesa Bridget Riley (1931) é outro grande expoente da op art. Como os demais
artistas ligados ao movimento, ela investiga formas e unidade seriadas para a
composição de padrões gerais, que apelam diretamente à visão, pelos seus efeitos
de vibração e ofuscamento. Realiza pinturas de grande porte, cenários e a
decoração do interior do Hospital Real de Liverpool. Os trabalhos de Vasarely,
Riley e outros propagaram-se pelo mundo todo.
VÍDEO ARTE
A videoarte é uma forma de expressão artística, na qual o vídeo é o elemento principal.
Supõe uma nova linguagem, uma nova inter-relação entre imagem e espectador, em que a
primeira sai da tela para interagir com o resto do meio, integrando as imagens junto aos
demais elementos que a formam. Ajudado pelas novas tecnologias, esta arte consegue
projetar as imagens além do monitor e para diferentes direções, obrigando ao público a
iniciar um percorrido sobre um espaço, de um todo, do qual as projeções fazem parte.
Surgiu na década de sessenta, como meio artístico, num contexto no qual os artistas
procuravam uma arte contrária à comercial. Entre seus princípios está a crítica à
televisão,a qual representa, em certo modo, a cultura atual. Durante os anos oitenta,as
imagens utilizadas por esta arte procuram provocar na audiência estados anímicos e
evocar sensações. Na atualidade, os avanços da tecnologia, permitem ampliar o leque de
suas possibilidades criativas. Surgiu na década de 60 através dos trabalhos de integrantes
do grupo Fluxus, e os pioneiros foram o coreano Naum June Paik e o alemãoWolf Vostell.
Antes disso, o vídeo era usado apenas para fins comerciais,como para a televisão e
treinamento em empresas. Além disso, seu início foi marcado pelo alto preço dos
equipamentos o que limitou essa linguagem a artistas de países desenvolvidos, onde o
acesso à tecnologia era menos custoso. Os artistas do Fluxus procuravam, através dos
novos suportes audiovisuais, criar uma espécie de “contra-televisão”e justamente fazer
uma crítica aos ideais desse meio e dos modelos comerciais da época, subvertendo seu uso
mais freqüente.GRUPO FLUXUS (Foi um movimento artístico organizado primeiramente
em 1961 pelo lituano George Maciunas, através da Revista Fluxus que tinha como objetivo
publicar textos dos artistas da vanguarda de várias nacionalidades que colaboravam entre si.
Todavia, ‘Fluxus’incorporou diferentes tipos de arte como performances, vídeos e
música.Participaram do movimento, entre outros artistas, George Brecht,John Cage, Jackson
Mac Low e Toshi Ichijanagi, Joseph Beuys, Dick Higgins, Gustav Metzger, Nam June Paik
,Wolf Vostell e Yoko Ono. Allan Kaprov e Marcel Duchamp.O grupo Fluxus desenvolveu
uma atuação social e política radical que contestava o sistema museológico, tiveram um
profundo impacto nas artes das décadas de 60 e 70 a partir de sua
postura radical e subversiva, trabalhava com o efêmero, misturando arte e cotidiano, visando
destruir convenções e valorizar a criação coletiva. O estilo dos artistas e da teoria do Fluxus foi
muito comparada a estética do Dadaísmo e da Pop art. A partir da década de 90 a
comunidade Fluxus começou a se reorganizar através da internet e comunidades on-line em
todo mundo trocando experiências reais de poesias visuais, performances culturais, música e
vídeo. A unidade entre arte e vida é a ideia principal do grupo fluxus.www.fluxus.org).
PERFORMANCE
Forma de arte que combina elementos do teatro, das artes visuais e da música. Nesse
sentido, a performance liga-se ao happening (os dois termos aparecem em diversas ocasiões
como sinônimos), sendo que neste o espectador participa da cena proposta pelo artista,
enquanto na performance, de modo geral, não há participação do público. A performance
deve ser compreendida a partir dos desenvolvimentos da arte pop, do minimalismo e da arte
conceitual, que tomam a cena artística nas décadas de 1960 e 1970. Nesse contexto,
instalações, happenings e performances são amplamente realizados, sinalizando um certo
espírito das novas orientações da arte: as tentativas de dirigir a criação artística às coisas do
mundo, à natureza e à realidade urbana. Cada vez mais as obras articulam diferentes
modalidades de arte - dança, música, pintura, teatro, escultura, literatura etc. - desafiando as
classificações habituais e colocando em questão a própria definição de arte. As relações
entre arte e vida cotidiana, assim como o rompimento das barreiras entre arte e não-arte
constituem preocupações centrais para a performance
As performances conhecem inflexões distintas no interior do grupo Fluxus. As exibições
organizadas por Georges Maciunas (1931-1978), entre 1961 e 1963, dão uma projeção
inédita a essa nova forma de arte. Os experimentos de Nam June Paik (1932), assim como os
de John Cage (1912-1992) - por exemplo, Theather Piece # 1, 1952 -, que associam
performance, música, vídeo e televisão, estão comprometidos com a exploração de sons e
ruídos tirados do cotidiano, desenhando claramente o projeto do Fluxus de romper as
barreiras entre arte/não-arte. O nome de Joseph Beuys (1921-1986) liga-se também ao
grupo e à realização de performances - nome que ele recusava, preferindo o termo "ação" -
que se particularizam pelas conexões que estabelecem com um universo mitológico, mágico
e espiritual.
Trabalhos muito diferentes entre si, realizados entre 1960 e 1970, aparecem descritos como
performances, o que chama a atenção para as dificuldades de delimitar os contornos
específicos dessa modalidade de arte. Por exemplo, em contexto anglo-saxão, Gilbert &
George (Gilbert Proesch, 1943, e George Passmore, 1942) conferem novo caráter às
performances utilizando-se do conceito de escultura viva e da fotografia que pretende
rivalizar com a pintura. Uma ênfase maior no aspecto ritualístico da performance é o
objetivo das intervenções do grupo de Viena, o Actionismus, que reúne Rudolf
Schwarzkogler (1941-1969), Günther Brüs (1938), Herman Nitsch (1938) e outros. Um
diálogo mais decidido entre performance e a body art pode ser observado em trabalhos de
Bruce Nauman (1941), Schwarzkogler e Vito Acconci (1940). As performances de Acconci
são emblemáticas dessa junção: em Trappings (1971), por exemplo, o artista leva horas
vestindo o seu pênis com roupas de bonecas e conversando com ele. Em Seedbed (1970),
masturba-se ininterruptamente.
No Brasil, Flávio de Carvalho (1899-1973), foi um pioneiro nas performances a partir de
meados dos anos de 1950 (por exemplo a relatada no livro Experiência nº 2). O Grupo Rex,
criado em São Paulo por Wesley Duke Lee (1931), Nelson Leirner (1932), Carlos Fajardo
(1941), José Resende (1945), Frederico Nasser (1945), entre outros, realiza uma série de
happenings, por exemplo, o concebido por Wesley Duke Lee, em 1963 no João Sebastião
Bar (alguns críticos apontam parentescos entre o Grupo Rex e o movimento Fluxus). A
produção de Hélio Oiticica (1937-1980) dos anos de 1960 - por exemplo os Parangolé -
guardam relação com a performance, por sua ênfase na execução e no "comportamento-
corpo", como define o artista. Nos anos 1970, chama a atenção as propostas de Hudinilson
Jr. (1957). Na década seguinte, devemos mencionar as Eletro performances, espetáculos
multimídia concebidos por Guto Lacaz (1948).
FOTOGRAFIA
A primeira fotografia reconhecida é uma imagem produzida em 1826 pelo francês Joseph
Nicéphore Niépce, numa placa de estanho coberta com um derivado de petróleo fotossensível
chamado Betume da Judéia. A imagem foi produzida com uma câmera, sendo exigidas cerca de
oito horas de exposição à luz solar. Nièpce chamou o processo de "heliografia", gravura com a luz
do Sol. Paralelamente, outro francês, Daguerre, produzia com uma câmera escura efeitos visuais
em um espetáculo denominado "Diorama". Daguerre e Niépce trocaram correspondência durante
alguns anos, vindo finalmente a firmarem sociedade.
Contudo, a invenção da fotografia não é obra de um só autor, mas um processo de acúmulo de
avanços por parte de muitas pessoas, trabalhando juntas ou em paralelo ao longo de muitos anos.
Se por um lado os princípios fundamentais da fotografia se estabeleceram há décadas e, desde a
introdução do filme fotográfico colorido, quase não sofreram mudanças, por outro, os avanços
tecnológicos têm sistematicamente possibilitado melhorias na qualidade das imagens produzidas,
agilização das etapas do processo de produção e a redução de custos, popularizando o uso da
fotografia.
A fotografia então popularizou-se como produto de consumo a partir de 1888 com a introdução da
câmera tipo "caixão" e pelo filme em rolos substituíveis criados por George Eastman.
Desde então, o mercado fotográfico tem experimentado uma crescente evolução tecnológica. Essas
inovações indubitavelmente facilitam a captação da imagem, melhoram a qualidade de
reprodução ou a rapidez do processamento, mas muito pouco foi alterado nos princípios básicos
da fotografia.
A grande mudança recente, produzida a partir do final do século XX, foi a digitalização dos
sistemas fotográficos. A fotografia digital mudou paradigmas no mundo da fotografia,
minimizando custos, reduzindo etapas, acelerando processos e facilitando a produção,
manipulação, armazenamento e transmissão de imagens pelo mundo. O aperfeiçoamento da
tecnologia de reprodução de imagens digitais tem quebrado barreiras de restrição em relação a
este sistema por setores que ainda prestigiam o tradicional filme.
A simplificação dos processos de captação, armazenagem, impressão e reprodução de imagens
proporcionados intrinsecamente pelo ambiente digital, aliada à facilidade de integração com os
recursos da informática, como organização em álbuns, incorporação de imagens em documentos e
distribuição via Internet, têm ampliado e democratizado o uso da imagem fotográfica nas mais
diversas aplicações. A incorporação da câmera fotográfica aos aparelhos de telefonia móvel têm
definitivamente levado a fotografia ao cotidiano particular do indivíduo.
Dessa forma, a fotografia, à medida que se torna uma experiência cada vez mais pessoal, deverá
ampliar, através dos diversos perfis de fotógrafos amadores ou profissionais, o já amplo espectro
de significado da experiência de se conservar um momento em uma imagem.



                         FAMOSOS:Robert Doisneau, Henri Cartier,
ALGUNS FOTÓGRAFOS FAMOSOS:
Alfred Stieglitz,Tina Modotti e Bill Brandt.
GRAFITE OU GRAFITO
Grafite ou grafito (do italiano graffiti, plural de graffito) é o nome dado às inscrições feitas em paredes, desde o
Império Romano. Considera-se grafite uma inscrição caligrafada ou um desenho pintado ou gravado sobre um
suporte que não é normalmente previsto para esta finalidade. Atualmente o grafite já é considerado como forma de
expressão incluída no âmbito das artes visuais,mais especificamente, da street art ou arte urbana - em que o artista
aproveita os espaços públicos, criando uma linguagem intencional para interferir na cidade. Entretanto ainda há
quem não concorde, comparando o grafite com a pichação.
Muitos grafiteiros respeitáveis, como OS GEMEOS, autores de importantes trabalhos em várias paredes do mundo,
aí incluída a grande fachada da TATE MODERN de Londres, admitem ter um passado de pichadores. Na língua
inglesa, contudo, usa-se o termo graffiti para ambas as expressões.
A partir do movimento contracultural de maio de 1968, quando os muros de Paris foram suporte para inscrições de
caráter poético-político, a prática do grafite generalizou-se pelo mundo, em diferentes contextos, tipos e estilos,
ganhando status de verdadeiras obras de arte. Os grafites podem também estar associados a diferentes movimentos
e tribos urbanas, como o hip-hop, e a variados graus de transgressão.
Dentre os grafiteiros, talvez o mais célebre seja JEAN-MICHEL BASQUIAT, que, no final dos anos 1970, despertou a
atenção da imprensa novaiorquina, sobretudo pelas mensagens poéticas que deixava nas paredes dos prédios
abandonados de Manhattan. Posteriormente Basquiat ganhou o rótulo de neo-expressionista e foi reconhecido
como um dos mais significativos artistas do final do século XX. Atualmente no século XXI, muitas pessoas usam o
grafite como arte em museus de arte.
GRAFITE NO BRASIL
Alex Vallauri (1949-1987) é considerado um dos precursores do grafite no Brasil. Etíope, chegou a São Paulo em
1965. Estudou gravura e formou-se em Comunicação Visual pela FAAP. Em 1978, passou a fazer grafites em espaços
públicos da cidade. Produziu silhuetas de figuras, utilizando tinta spray sobre moldes de papelão.Morou em Nova
York entre 1982 e 1983. Durante esse período, também fez grafites nos muros da cidade. Em sua produção destaca-
se a série A Rainha do Frango Assado, que também foi tema de instalação apresentada na 18ª Bienal Internacional
de São Paulo, em 1985. Sua obra foi apresentada na retrospectiva "Viva Vallauri", realizada no Museu da Imagem e
do Som - MIS, em São Paulo, em 1998.
O Dia Nacional do Grafite é 27 de março e foi instituído após a morte de Vallauri, que ocorreu nesse dia, no ano de
1987.
TERMOS E GÍRIAS
3D - Estilo tridimensional, baseado num trabalho de brilho / sombra das letras.
Bite - Cópia, influência directa de um estilo de outro writer.
Bombing - Grafite rápido, associado à ilegalidade, com letras mais simples e eficazes.
Bubble Style - Estilo de letras arredondadas, mais simples e "primárias", mas que é ainda hoje um dos estilos mais presentes no grafite.
Cap - Cápsula aplicável às latas para a pulverização do spray. Existem variados caps, que variam consoante a pressão, originando um traço mais
suave ou mais grosso (ex: Skinny", "Fat", "NY Fat Cap", etc.).
Characters - Retratos, caricaturas, bonecos pintados a grafite.
Crew - "Equipa", grupo de amigos que habitualmente pintam juntos e que representam todos o mesmo nome. É regra geral os writers
assinarem o seu tag e respectiva crew (normalmente sigla com 2 a 4 letras) em cada obra.
Cross - Pintar um grafite ou assinatura por cima de um trabalho de um outro writer.
Degradé - Passagem de uma cor para a outra sem um corte directo. Por exemplo uma graduação de diferentes tons da mesma cor.
Hall of Fame - Trabalho geralmente legal, mural mais trabalhado onde normalmente pinta mais do que um artista na mesma obra, explorando
as técnicas mais evoluídas.
Highline - Contorno geral de toda o grafite, posterior ao outline.
Hollow - Grafite ou Bomb que não tem fill (preenchimento) algum e, geralmente, é ilegal
Inline - Contorno das letras, realizado na parte de dentro das letras.
Kings - Writer que adquiriu respeito e admiração dentro da comunidade do grafite. Um estatuto que todos procuram e que está
inevitavelmente ligado à qualidade, postura e anos de experiência.
Outline - Contorno das letras cuja cor é aplicada igualmente ao volume das mesmas, dando uma noção de tridimensionalidade.
Roof-top - Grafite aplicado em telhados, outdoors ou outras superfícies elevadas. Um estilo associado ao risco e ao difícil acesso mas que é
uma das vertentes mais respeitáveis entre os writers.Spot - Denominação dada ao lugar onde é feito um grafite.
Tag - Nome/Pseudónimo do artista.
Throw-up - Estilo situado entre o "tag"/assinatura de rua e o bombing. Letras rápidas normalmente sem preenchimento de cor (apenas
contorno).
Toy - O oposto de King. Writer inexperiente, no começo ou que não consegue atingir um nível de qualidade e respeito dentro da comunidade.
Train - Denominação de um comboio pintado.
Whole Train - Carruagem ou carruagens inteiramente pintadas, de uma ponta à outra e de cima a baixo.
Wild Style - Estilo de letras quase ilegível. Um dos primeiros estilos a ser utilizado no surgimento do grafite.
Writer - Escritor de grafite.
INSTALAÇÃO
Uma instalação (krafts) é uma manifestação artística onde a obra é composta de
elementos organizados em um ambiente . A disposição de elementos no espaço
tem a intenção de criar uma relação com o espectador. É uma obra de arte que só
"existe" na hora da exposição, é montada na hora, e após isto é desmontada,
sendo que de lembrança da mesma só ficam fotos e recordações.
Uma das possibilidades da instalação é provocar sensações: frio, calor, odores,
som ou coisas que simplesmente chamem a atenção do público ao redor.
A primeira instalação artística da história foi o "Merz Bau", ou "Casa Merz", o
apartamento do poeta e artista plástico Kurt Schwitters, transformado por ele em
uma obra de arte, de 1923, na cidade alemã de Hannover.
O termo instalação é incorporado ao vocabulário das artes visuais na década de
1960, designando assemblage ou ambiente construído em espaços de galerias e
museus. As dificuldades de definir os contornos específicos de uma instalação
datam de seu início e talvez permaneçam até hoje. Quais os limites que permitem
distinguir com clareza a arte ambiental, a assemblage, certos trabalhos minimalistas
e a instalações? As ambigüidades que apresentam desde a origem não podem ser
esquecidas, tampouco devem afastar o esforço de pensar as particularidades dessa
modalidade de produção artística que lança a obra no espaço, com o auxílio de
materiais muito variados, na tentativa de construir um certo ambiente ou cena, cujo
movimento é dado pela relação entre objetos, construções, o ponto de vista e o
corpo do observador. Para a apreensão da obra é preciso percorrê-la, passar entre
suas dobras e aberturas, ou simplesmente caminhar pelas veredas e trilhas que ela
constrói por meio da disposição das peças, cores e objetos.
Nas décadas de 1980 e 1990, a voga da instalação leva ao uso e abuso desse
gênero de arte em todo o mundo, o que torna impossível a tarefa de mapear a
produção recente. Da nova leva de artistas que investe na produção de instalações,
é possível destacar a obra da norte-americana Jessica Stockholder (1959) pelas
soluções originais. Suas instalações tematizam de algum modo a própria idéia de
construção, lembram "canteiros de obras" ou "ambientes em reforma". Os
andaimes, fiações soltas, tijolos, cavaletes de madeira etc. estão à mostra,
recusando a idéia de finalização, e as cores vibrantes que tomam a cena permitem
recuperar a pintura e a ideia de acabamento.
Um olhar sobre a produção brasileira coloca o observador, mais uma vez, diante
das ambigüidades que acompanham a designação de instalação. Artistas de
distintas procedências experimentam o gênero, mais ou menos declaradamente.
Podem ser destacados, nos anos de 1960, alguns trabalhos de Lygia Pape (1927-
2004) - o Ovo e o Divisor, por exemplo -, além das teias, ninhos e penetráveis
realizados por Hélio Oiticica (1937-1980). Ensaiam ainda instalações, José
Resende (1945), trabalho sem título, 1982, com borracha, tubo e compressor de ar;
Tunga (1952), Lagarte III, 1989; Mira Schendel (1919-1988), com Ondas Paradas
de Probabilidade, na 10ª Bienal Internacional de São Pauo, em 1969 e Nuno
Ramos (1960, com 111, 1992. Pode-sel mencionar ainda os nomes de Cildo
Meireles (1948), Carlos Fajardo (1941) e Antonio Manuel (1947).
JACKSON POLLOCK
Paul Jackson Pollock nasce em Cody, Wyoming, mas cresce na
Califórnia e no Arizona. Em 1930 muda-se para Nova York e
estuda no Art Students League com o pintor        Thomas Hart
Benton. Teve contato com a cultura nativa america pois viajava
muito ainda na infância. Isso somada à influência do psicólogo
Carl Jung e de murais mexicanos. Pollock era       um artista
extraordinário. Não só se tornou o maior expoente do movimento
batizado de Expressionismo Abstrato nos anos 40 e 50, como
talvez seja o
No final da década de 40, desenvolveu o estilo que o tornou
célebre criou a   "action painting", técnica singular em que
o pintor usa os pincéis não para aplicar a tinta, mas, sim,
para jogá-la sobre a tela. "Prefiro atacar a tela não
esticada, na parede ou no chão... no chão fico mais à
vontade. Me sinto mais próximo, mais uma parte da pintura, já
que desse modo posso andar em volta dela, trabalhar dos
quatro lados, e literalmente estar na pintura... Quando estou
em minha pintura, não tenho consciência do que estou
fazendo." Estas palavras de JACKSON POLLOCK definem a action
painting.
Pollock casou-se    com Lee Krasner, uma nova-iorquina muito
despachada, percebeu de imediato que estava diante de um
talento incomum. Apaixonada por Pollock – talvez mais pelo
artista que pelo homem – , tomou as rédeas do relacionamento e
da carreira. Foi por sua influência que Pollock ganhou uma
mecenas: Peggy Guggenheim, a milionária sobrinha do fundador
do Museu Guggenheim. Peggy adorava pintores. Casou-se com um
– o surrealista Max Ernst – e usou seu dinheiro para lançar a
carreira de vários artistas , entre os quais Pollock.
Após 1947 inova utilizando tintas de alumínio e esmalte
comercial em seus quadros. Em 1948 o crítico de arte Clement
                              1948,
Greenberg faz elogios à Jackson Pollock. Em agosto de 1949 a
                                                       1949,
revista Life publicou em sua capa uma manchete dizendo: "
Jackson Pollock Será ele o maior artista vivo dos Estados
        Pollock:
Unidos?". Já conhecido no mundo da arte de Nova York, Pollock
agora passava a ser conhecido nacionalmente como a primeira
celebridade americana no mundo das artes plásticas. Em 1951 e
1952 pinta quase que exclusivamente em branco e preto.
Pollock, morreu na noite de 11 de agosto de 1956, aos 44 anos,
num acidente de automóvel. Pintou 340 telas.
Obras:
Uma das obras mais conhecidas do pintor é o “Nevoeiro de
                                                  Nevoeiro
Lavanda”, foi pintado em 1950.
Pintura de 1948, Nº5 foi sem dúvida sua maior obra-prima, a
mais viva expressão do estilo único do pintor. Quando foi
vendido em 2006, tornou-se a pintura mais cara do mundo na
história,149,70 milhões de dólares
Number 31" (1950) - tela pintada a óleo e a tinta de esmalte
"Autumn Rhythm: Number 30" (1950) - tela pintada a óleo.
Alexander Calder
 Alexander Calder (Lawton, Pensilvânia, 22 de julho de 1898 - New York, 11 de novembro de
1976), também conhecido por Sandy Calder, foi um escultor e artista plástico famoso por
desenvolver seus móbiles.
Filho de escultora e pintor, nascido nos Estados Unidos da América, Alexander Calder quando
criança fazia seus próprios brinquedos. Formou-se em engenharia e antes de se dedicar à
escultura foi pintor e ilustrador.
Em 1926 , após visitar a Grã-Bretanha, fixou-se em Paris, onde conheceu surrealistas,
dadaístas e os componentes do grupo De Stijl. Data dessa época sua amizade com Joan Miro.
Construiu um circo em miniatura, com animais de madeira e arame. Os seus “espetáculos”
eram assistidos por artistas e intelectuais. Fez, também em arame, as suas primeiras
esculturas: Josephine Baker (1926), Romulu and Remus (1928), Spring (1929).
De 1931 datam as suas primeiras construções abstratas, nitidamente influenciadas por
Mondrian. Os primeiros móbiles são de 1932.
Em 1933 Calder voltou aos Estados Unidos. Em 1948 viajou à América do Sul e de novo em
1959. Nessa última ocasião, visitou o Brasil, onde expôs no Museu de Arte de São Paulo. Em
1950 foi à Escandinávia.
Calder ocupa lugar especial entre os escultores modernos. Criador dos stabiles, sólidas
esculturas fixas, e dos móbiles, placas e discos metálicos unidos entre si por fios que se
agitam tocados pelo vento, assumindo as formas mais imprevistas – a sua arte, no dizer de
Marcel Duchamp, “é a sublimação de uma árvore ao vento”.
Alexander Calder foi um artista da forma e do equilíbrio, que aliou com perfeição, arte e
técnica. Com lâminas de metal e arame criou "esculturas em movimento", os móbiles, que
lhe atribuíram grande popularidade.Usou objetos do dia -a-dia, tais como latas de café, latas
de sardinha, caixas de fósforos e pedaços de vidro colorido.Os seus materias preferidos eram
a madeira e mais tarde o metal, pintado nas cores primárias, ou em preto e branco.
Calder deu uma contribuição original para o retrato com suas figuras de arame, que
perpetuaram de um modo significativo as inovações alcançadas na escultura pelos cubistas e
futuristas. Fez retratos demuitos dos seus amigoa com esse meio de expressão.Tinha sempre
um alicate no bolso de trás, pronto para fazer mais um retrato de arame, ou para criar uma
peça de joalheria de arame, ali mesmo e naquele momento para um amigo.
No período de 1948 a 1960, o artista americano teve uma forte ligação com o Brasil, que
incluiu a amizade dos arquitetos Henrique Mindlin e Oscar Niemeyer. Entre exposições suas e
visitas à construção de Brasília, o pintor e escultor montou um ateliê no Rio de Janeiro. Ali
Calder produziu e recebeu intelectuais, como o crítico Mário Pedrosa, apaixonado por sua
obra.Chegou a retratá-los em desenhos. Calder morreu em 1976, aos 78 anos.
Algumas obras:
Cão- (1909) Folha latão dobrado. Feito como presente para os pais dele.
O trapézio voando- (1925), óleo sobre tela,
 Elefante- (em torno de 1928) Fio e madeira. Uma figura no Circo Calder, 29 x 17 x 74 cm.
Sem título - (1931), fio, madeira, e motor. Um dos primeiros móbeis cinéticos.
Ébano - (1933), barra do metal e fio. Primeiro móbil suspenso.
Esfera perfurada por cilindros- (1939), fio e tinta.
Armadilha da lagosta e cauda de peixe -(1939), metal de folha, fio, e tinta. Móbil suspendido,
o desenho para a escadaria do Museum of Modern Art, Nova Iorque.
Besta preta - (1940), metal de folha, parafusos, e tinta. Estável.
Homem - (1967), placa de aço inoxidável, parafusos, e tinta. 165 x 211 x 135 cm, estável
monumental, Montréal, Canadá.
Cavalo vermelho - (1974), metal de folha pintado vermelho, no Hirshorn Museum and
Sculpture Garden, Washington DC, EUA.
Flamingo - (1974), metal de folha pintado vermelho, na Federal Plaza, Chicago, Illinois, EUA.
A pena vermelha -(1975), aço pintado preto e vermelho, 3,35 x 1,91 x 3,40 m, o Kentuc
Sem título - (1976), favo de mel de alumínio, tubos, e tinta, 9,11 x 23,16 m, National Gallery
of Art, Washington DC, EUA.
Vick Muniz
Vicente José de Oliveira Muniz (São Paulo SP 1961). Fotógrafo,
desenhista, pintor e gravador.Cursou publicidade na Fundação
Armando Álvares Penteado - Faap, em São Paulo.
Em 1983, passa a viver e trabalhar em Nova York. Realiza, desde
1988, séries de trabalhos nas quais investiga, principalmente,
temas relativos à memória, à percepção e à representação de
imagens do mundo das artes e dos meios de comunicação. Faz
uso de técnicas diversas e emprega nas obras, com freqüência,
materiais inusitados como açúcar, chocolate líquido, doce de leite,
catchup, gel para cabelo, lixo e poeira. Em 1988, realiza a série de
desenhos The Best of Life, na qual reproduz, de memória, uma
parte das famosas fotografias veiculadas pela revista americana
Life. Convidado a expor os desenhos, o artista fotografa-os e dá às
fotografias um tratamento de impressão em periódico, simulando
um caráter de realidade às imagens originárias de sua memória.
Com essa operação inaugura sua abordagem das questões
envolvidas na circulação e retenção de imagens. Nas séries
seguintes, que recebem, em geral, o nome do material utilizado -
Imagens de Arame, Imagens de Terra, Imagens de Chocolate,
Crianças de Açúcar etc. -, passa a empregar os elementos para
recriar figuras referentes tanto ao universo da história da arte
como do cotidiano. Seu processo de trabalho consiste em compor
as imagens com os materiais, normalmente instáveis e perecíveis,
sobre uma superfície e fotografá-las. Nessas séries, as fotografias,
em edições limitadas, são o produto final do trabalho. Sua obra
também se estende para outras experiências artísticas como a
earthwork e as questões envolvidas no registro dessas criações.
BLIOGRAFIA
ENCICLOPÉDIAS

O MUNDO DA ARTE – Enciclopédia das Artes Plásticas em todos os tempos – ARTE MODERNA – Ed. Expressão e
Cultura ,1966
HISTÓRIA UNIVERSAL DA ARTE –G. Pischel- livros 2 e 3 – Ed. Melhoramentos,1979
HISTÓRIA GERAL DA ARTE – ESCULTURA II e III – Ed. Ediciones Del Prado, 1996
GENIOS DA PINTURA

CD-ROOM
500 ANOS DA PINTURA BRASILEIRA
OUTROS:
CATÁLOGOS DE EXPOSIÇÕES
CATALAGOS DE LEILÕES EVANDRO CARNEIRO
TEXTOS DIVERSOS
TEXTO DE ROSA ARTIGAS EXTRAÍDO DO LIVRO BIENAL 50 ANOS, SÃO PAULO, FUNDAÇÃO BIENAL DE SÃO PAULO, 2001

LIVROS:
       FISCHER,Ernst.A Necessidade da Arte.GUANABARA/KOOGAN 9ªed.2002
       HARRISON,C.,FRASCINA,F. e PERRY G. Primitivismo,Cubismo,Abstração, tradução de Otacílio Nunes.COSAC
&NAIFY,1998
       JAMESON,Fredric.Pós-Modernismo,ÁTICA,
       LEITE, José Roberto Teixeira Leite. 500 anos da Pintura Brasileira,Uma Enciclopédia Interativa.Raul Luiz
Mendes Silva e Log On Informática Ltda,2000
       SANTOS, Jair Ferreira dos.O que é Pós - Moderno.BRASILIENSE,1986
       VALLS,Álvaro.L.M. Estudos de Estética e Filosofia da Arte – Numa perspectiva Adorniana.EDITORA DA
UNIVERSIDADE/UFRGS,2002
       GULLAR, Ferreira. Etapas da arte contemporânea: do cubismo à arte neoconcreta. 3 edição, Rio de
       Janeiro, Revan: 1999.

 SITES:
       www.itaucultural.org.br
       www.pitoresco.com
       www.historiadaarte.com.br
       www.dezenovevinte.com.br
       www.wikipedia.org

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9ano

  • 1.
  • 2. 9º AN0 ARTE PÓS-MODERNA
  • 3. PÓS –MODERNISMO (baseado no texto de Luciana de A. Leite) A arte Pós Moderna surge a partir da década de 50, na verdade é um conjunto de tendências artísticas heterogêneas, que possuem uma mesma característica, a ausência de um método específico. Pós-Modernismo é o nome aplicado às mudanças ocorridas nas ciências, nas artes e nas sociedades a partir dos meados do século XX, após a 2ª Grande Guerra quando o cotidiano é invadido pela tecnologia eletrônica, fornecendo ao espectador um amontoado de informações, segundo os pós modernistas, essa nova sociedade era artificial e buscava o prazer através do consumismo. Os meios de comunicação não informam sobre o mundo, eles o transforma num espetáculo de simulacros para satisfazer a ávida sociedade de consumo. Diferentes estilos convivem sem choques formando ecletismos e pluralismos culturais. Não há grupos ou movimentos unificados. Além disso, ele não se desfaz do passado que é agregado ao pós-moderno, apenas o tradicional foi eliminado. Um clima de incertezas e uma dificuldade de sentir ou representar o mundo são as condições do pós-moderno. Diante da sensação de irrealidade, da desordem e do vazio, a sociedade cada vez mais se individualiza e se torna apática. Ela não encontra valores e sentido para a vida, somente se entrega ao prazer imediato e ao consumismo. Portanto, ela não desenvolve pensamentos profundos ou existenciais, mas apenas repostas rápidas e adequadas à era do consumismo exacerbado. O público passa ser a chave central da realização da arte. O espectador entra e faz intervenções na obra. Em uma manobra onde artista é suprimido, o observador pode recompor a obra em qualquer rdem que faça sentido para si próprio. A desordem é fértil no campo artístico. Ela propicia multiplicidade nas expressões artísticas através de infinitas técnicas sobre os mais variados materiais e suportes como pintura, escultura, desenho, cinema, artes gráficas, arte corporal, vídeo e música, isto é, infinidades de possibilidades construtivas na materialização de um sentido que procura impactar o público. É um movimento que não finda e que vive em constante reorganização.
  • 4. POP ART Movimento principalmente americano e britânico, sua denominação foi empregada pela primeira vez em 1954, pelo crítico inglês Lawrence Alloway, para designar os produtos da cultura popular da civilização ocidental, sobretudo os que eram provenientes dos Estados Unidos. Com raízes no dadaísmo de Marcel Duchamp, a POP ART começou a tomar forma no final da década de 1950, quando alguns artistas, após estudar os símbolos e produtos do mundo da propaganda nos Estados Unidos, passaram a transformá-los em tema de suas obras. Representavam, assim, os componentes mais ostensivos da cultura popular, de poderosa influência na vida cotidiana na segunda metade do século XX. Era a volta a uma arte figurativa. Sua iconografia era a da televisão, da fotografia, dos quadrinhos, do cinema e da publicidade. Com o objetivo da crítica irônica do bombardeamento da sociedade pelos objetos de consumo, ela operava com signos estéticos massificados da publicidade, quadrinhos, ilustrações e design, usando como materiais látex, principais, tinta acrílica, poliéster, látex, produtos com cores intensas, brilhantes e vibrantes, reproduzindo objetos do cotidiano em tamanho consideravelmente grande, transformando o real em hiper-real Mas ao hiper-real. mesmo tempo que produzia a crítica, a Pop Art se apoiava e necessitava dos objetivos de consumo, nos quais se inspirava e muitas vezes o próprio aumento do consumo, como aconteceu por exemplo, com as Sopas Campbell, de Andy Warhol, um dos principais artistas da Pop Art. Além disso, muito do que era considerado brega, virou moda, e já que tanto o gosto, como a arte tem um determinado valor e significado conforme o contexto histórico em que se realiza, a Pop Art proporcionou a transformação do que era considerado vulgar, em refinado, e aproximou a arte das massas, desmitificando, já que se utilizava de objetos próprios delas, a arte para poucos. Principais artistas: ROBERT RAUSCHENBERG , ROY LICHENSTEIN, ANDY WARHOL
  • 5. OP ARTE O termo foi incorporado à história e à crítica de arte após a exposição The Responsive Eye [O olhar compreensivo, MoMA/Nova York, 1965), para se referir a um movimento artístico que conhece seu auge entre 1965 e 1968. Os artistas envolvidos com essa vertente realizam pesquisas que privilegiam efeitos óticos, em função de um método ancorado na interação entre ilusão e superfície plana, entre visão e compreensão. Dialogando diretamente com o mundo da indústria e da mídia (publicidade, moda, design, cinema e televisão), os trabalhos da op art enfatizam a percepção a partir do movimento do olho sobre a superfície da tela. Nas composições - em geral, abstratas - linhas e formas seriadas se organizam em termos de padrões dinâmicos, que parecem vibrar, tremer e pulsar. O olhar, convocado a transitar entre a figura e o fundo, a passear pelos efeitos de sombra e luz produzidos pelos jogos entre o preto e o branco ou pelos contrastes tonais, é fisgado pelas artimanhas visuais e ilusionismos. O húngaro Victor de Vasarely (1908) é um dos maiores nomes da op art. A partir de 1930, em Paris, o artista começa a explorar efeitos óticos pela utilização de dominós, tabuleiros de xadrez, dados, réguas, zebras e arlequins. Mas é a partir de 1947 que envereda pela abstração geométrica.”Não foi senão em 1947, diz ele, que o abstrato revelou-se para mim, realmente e verdadeiramente, quando me dei conta que a pura forma-cor era capaz de significar o mundo”. A idéia de forma- cor remete diretamente à concepção de unidade plástica de Vasarely. Nessa estrutura irredutível - molécula pictural -, o pintor reencontra o ponto, do pontilhismo de Georges Seurat (1859-1891), e o quadrado de Kazimir Malevich (1878-1935), uma espécie de forma zero. A partir dessa estrutura elementar, o pintor cria uma gramática de possibilidades com o auxílio do preto e branco (com os quais trabalhou em boa parte de sua obra) e da progressiva introdução da cor. A inglesa Bridget Riley (1931) é outro grande expoente da op art. Como os demais artistas ligados ao movimento, ela investiga formas e unidade seriadas para a composição de padrões gerais, que apelam diretamente à visão, pelos seus efeitos de vibração e ofuscamento. Realiza pinturas de grande porte, cenários e a decoração do interior do Hospital Real de Liverpool. Os trabalhos de Vasarely, Riley e outros propagaram-se pelo mundo todo.
  • 6. VÍDEO ARTE A videoarte é uma forma de expressão artística, na qual o vídeo é o elemento principal. Supõe uma nova linguagem, uma nova inter-relação entre imagem e espectador, em que a primeira sai da tela para interagir com o resto do meio, integrando as imagens junto aos demais elementos que a formam. Ajudado pelas novas tecnologias, esta arte consegue projetar as imagens além do monitor e para diferentes direções, obrigando ao público a iniciar um percorrido sobre um espaço, de um todo, do qual as projeções fazem parte. Surgiu na década de sessenta, como meio artístico, num contexto no qual os artistas procuravam uma arte contrária à comercial. Entre seus princípios está a crítica à televisão,a qual representa, em certo modo, a cultura atual. Durante os anos oitenta,as imagens utilizadas por esta arte procuram provocar na audiência estados anímicos e evocar sensações. Na atualidade, os avanços da tecnologia, permitem ampliar o leque de suas possibilidades criativas. Surgiu na década de 60 através dos trabalhos de integrantes do grupo Fluxus, e os pioneiros foram o coreano Naum June Paik e o alemãoWolf Vostell. Antes disso, o vídeo era usado apenas para fins comerciais,como para a televisão e treinamento em empresas. Além disso, seu início foi marcado pelo alto preço dos equipamentos o que limitou essa linguagem a artistas de países desenvolvidos, onde o acesso à tecnologia era menos custoso. Os artistas do Fluxus procuravam, através dos novos suportes audiovisuais, criar uma espécie de “contra-televisão”e justamente fazer uma crítica aos ideais desse meio e dos modelos comerciais da época, subvertendo seu uso mais freqüente.GRUPO FLUXUS (Foi um movimento artístico organizado primeiramente em 1961 pelo lituano George Maciunas, através da Revista Fluxus que tinha como objetivo publicar textos dos artistas da vanguarda de várias nacionalidades que colaboravam entre si. Todavia, ‘Fluxus’incorporou diferentes tipos de arte como performances, vídeos e música.Participaram do movimento, entre outros artistas, George Brecht,John Cage, Jackson Mac Low e Toshi Ichijanagi, Joseph Beuys, Dick Higgins, Gustav Metzger, Nam June Paik ,Wolf Vostell e Yoko Ono. Allan Kaprov e Marcel Duchamp.O grupo Fluxus desenvolveu uma atuação social e política radical que contestava o sistema museológico, tiveram um profundo impacto nas artes das décadas de 60 e 70 a partir de sua postura radical e subversiva, trabalhava com o efêmero, misturando arte e cotidiano, visando destruir convenções e valorizar a criação coletiva. O estilo dos artistas e da teoria do Fluxus foi muito comparada a estética do Dadaísmo e da Pop art. A partir da década de 90 a comunidade Fluxus começou a se reorganizar através da internet e comunidades on-line em todo mundo trocando experiências reais de poesias visuais, performances culturais, música e vídeo. A unidade entre arte e vida é a ideia principal do grupo fluxus.www.fluxus.org).
  • 7. PERFORMANCE Forma de arte que combina elementos do teatro, das artes visuais e da música. Nesse sentido, a performance liga-se ao happening (os dois termos aparecem em diversas ocasiões como sinônimos), sendo que neste o espectador participa da cena proposta pelo artista, enquanto na performance, de modo geral, não há participação do público. A performance deve ser compreendida a partir dos desenvolvimentos da arte pop, do minimalismo e da arte conceitual, que tomam a cena artística nas décadas de 1960 e 1970. Nesse contexto, instalações, happenings e performances são amplamente realizados, sinalizando um certo espírito das novas orientações da arte: as tentativas de dirigir a criação artística às coisas do mundo, à natureza e à realidade urbana. Cada vez mais as obras articulam diferentes modalidades de arte - dança, música, pintura, teatro, escultura, literatura etc. - desafiando as classificações habituais e colocando em questão a própria definição de arte. As relações entre arte e vida cotidiana, assim como o rompimento das barreiras entre arte e não-arte constituem preocupações centrais para a performance As performances conhecem inflexões distintas no interior do grupo Fluxus. As exibições organizadas por Georges Maciunas (1931-1978), entre 1961 e 1963, dão uma projeção inédita a essa nova forma de arte. Os experimentos de Nam June Paik (1932), assim como os de John Cage (1912-1992) - por exemplo, Theather Piece # 1, 1952 -, que associam performance, música, vídeo e televisão, estão comprometidos com a exploração de sons e ruídos tirados do cotidiano, desenhando claramente o projeto do Fluxus de romper as barreiras entre arte/não-arte. O nome de Joseph Beuys (1921-1986) liga-se também ao grupo e à realização de performances - nome que ele recusava, preferindo o termo "ação" - que se particularizam pelas conexões que estabelecem com um universo mitológico, mágico e espiritual. Trabalhos muito diferentes entre si, realizados entre 1960 e 1970, aparecem descritos como performances, o que chama a atenção para as dificuldades de delimitar os contornos específicos dessa modalidade de arte. Por exemplo, em contexto anglo-saxão, Gilbert & George (Gilbert Proesch, 1943, e George Passmore, 1942) conferem novo caráter às performances utilizando-se do conceito de escultura viva e da fotografia que pretende rivalizar com a pintura. Uma ênfase maior no aspecto ritualístico da performance é o objetivo das intervenções do grupo de Viena, o Actionismus, que reúne Rudolf Schwarzkogler (1941-1969), Günther Brüs (1938), Herman Nitsch (1938) e outros. Um diálogo mais decidido entre performance e a body art pode ser observado em trabalhos de Bruce Nauman (1941), Schwarzkogler e Vito Acconci (1940). As performances de Acconci são emblemáticas dessa junção: em Trappings (1971), por exemplo, o artista leva horas vestindo o seu pênis com roupas de bonecas e conversando com ele. Em Seedbed (1970), masturba-se ininterruptamente. No Brasil, Flávio de Carvalho (1899-1973), foi um pioneiro nas performances a partir de meados dos anos de 1950 (por exemplo a relatada no livro Experiência nº 2). O Grupo Rex, criado em São Paulo por Wesley Duke Lee (1931), Nelson Leirner (1932), Carlos Fajardo (1941), José Resende (1945), Frederico Nasser (1945), entre outros, realiza uma série de happenings, por exemplo, o concebido por Wesley Duke Lee, em 1963 no João Sebastião Bar (alguns críticos apontam parentescos entre o Grupo Rex e o movimento Fluxus). A produção de Hélio Oiticica (1937-1980) dos anos de 1960 - por exemplo os Parangolé - guardam relação com a performance, por sua ênfase na execução e no "comportamento- corpo", como define o artista. Nos anos 1970, chama a atenção as propostas de Hudinilson Jr. (1957). Na década seguinte, devemos mencionar as Eletro performances, espetáculos multimídia concebidos por Guto Lacaz (1948).
  • 8. FOTOGRAFIA A primeira fotografia reconhecida é uma imagem produzida em 1826 pelo francês Joseph Nicéphore Niépce, numa placa de estanho coberta com um derivado de petróleo fotossensível chamado Betume da Judéia. A imagem foi produzida com uma câmera, sendo exigidas cerca de oito horas de exposição à luz solar. Nièpce chamou o processo de "heliografia", gravura com a luz do Sol. Paralelamente, outro francês, Daguerre, produzia com uma câmera escura efeitos visuais em um espetáculo denominado "Diorama". Daguerre e Niépce trocaram correspondência durante alguns anos, vindo finalmente a firmarem sociedade. Contudo, a invenção da fotografia não é obra de um só autor, mas um processo de acúmulo de avanços por parte de muitas pessoas, trabalhando juntas ou em paralelo ao longo de muitos anos. Se por um lado os princípios fundamentais da fotografia se estabeleceram há décadas e, desde a introdução do filme fotográfico colorido, quase não sofreram mudanças, por outro, os avanços tecnológicos têm sistematicamente possibilitado melhorias na qualidade das imagens produzidas, agilização das etapas do processo de produção e a redução de custos, popularizando o uso da fotografia. A fotografia então popularizou-se como produto de consumo a partir de 1888 com a introdução da câmera tipo "caixão" e pelo filme em rolos substituíveis criados por George Eastman. Desde então, o mercado fotográfico tem experimentado uma crescente evolução tecnológica. Essas inovações indubitavelmente facilitam a captação da imagem, melhoram a qualidade de reprodução ou a rapidez do processamento, mas muito pouco foi alterado nos princípios básicos da fotografia. A grande mudança recente, produzida a partir do final do século XX, foi a digitalização dos sistemas fotográficos. A fotografia digital mudou paradigmas no mundo da fotografia, minimizando custos, reduzindo etapas, acelerando processos e facilitando a produção, manipulação, armazenamento e transmissão de imagens pelo mundo. O aperfeiçoamento da tecnologia de reprodução de imagens digitais tem quebrado barreiras de restrição em relação a este sistema por setores que ainda prestigiam o tradicional filme. A simplificação dos processos de captação, armazenagem, impressão e reprodução de imagens proporcionados intrinsecamente pelo ambiente digital, aliada à facilidade de integração com os recursos da informática, como organização em álbuns, incorporação de imagens em documentos e distribuição via Internet, têm ampliado e democratizado o uso da imagem fotográfica nas mais diversas aplicações. A incorporação da câmera fotográfica aos aparelhos de telefonia móvel têm definitivamente levado a fotografia ao cotidiano particular do indivíduo. Dessa forma, a fotografia, à medida que se torna uma experiência cada vez mais pessoal, deverá ampliar, através dos diversos perfis de fotógrafos amadores ou profissionais, o já amplo espectro de significado da experiência de se conservar um momento em uma imagem. FAMOSOS:Robert Doisneau, Henri Cartier, ALGUNS FOTÓGRAFOS FAMOSOS: Alfred Stieglitz,Tina Modotti e Bill Brandt.
  • 9. GRAFITE OU GRAFITO Grafite ou grafito (do italiano graffiti, plural de graffito) é o nome dado às inscrições feitas em paredes, desde o Império Romano. Considera-se grafite uma inscrição caligrafada ou um desenho pintado ou gravado sobre um suporte que não é normalmente previsto para esta finalidade. Atualmente o grafite já é considerado como forma de expressão incluída no âmbito das artes visuais,mais especificamente, da street art ou arte urbana - em que o artista aproveita os espaços públicos, criando uma linguagem intencional para interferir na cidade. Entretanto ainda há quem não concorde, comparando o grafite com a pichação. Muitos grafiteiros respeitáveis, como OS GEMEOS, autores de importantes trabalhos em várias paredes do mundo, aí incluída a grande fachada da TATE MODERN de Londres, admitem ter um passado de pichadores. Na língua inglesa, contudo, usa-se o termo graffiti para ambas as expressões. A partir do movimento contracultural de maio de 1968, quando os muros de Paris foram suporte para inscrições de caráter poético-político, a prática do grafite generalizou-se pelo mundo, em diferentes contextos, tipos e estilos, ganhando status de verdadeiras obras de arte. Os grafites podem também estar associados a diferentes movimentos e tribos urbanas, como o hip-hop, e a variados graus de transgressão. Dentre os grafiteiros, talvez o mais célebre seja JEAN-MICHEL BASQUIAT, que, no final dos anos 1970, despertou a atenção da imprensa novaiorquina, sobretudo pelas mensagens poéticas que deixava nas paredes dos prédios abandonados de Manhattan. Posteriormente Basquiat ganhou o rótulo de neo-expressionista e foi reconhecido como um dos mais significativos artistas do final do século XX. Atualmente no século XXI, muitas pessoas usam o grafite como arte em museus de arte. GRAFITE NO BRASIL Alex Vallauri (1949-1987) é considerado um dos precursores do grafite no Brasil. Etíope, chegou a São Paulo em 1965. Estudou gravura e formou-se em Comunicação Visual pela FAAP. Em 1978, passou a fazer grafites em espaços públicos da cidade. Produziu silhuetas de figuras, utilizando tinta spray sobre moldes de papelão.Morou em Nova York entre 1982 e 1983. Durante esse período, também fez grafites nos muros da cidade. Em sua produção destaca- se a série A Rainha do Frango Assado, que também foi tema de instalação apresentada na 18ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1985. Sua obra foi apresentada na retrospectiva "Viva Vallauri", realizada no Museu da Imagem e do Som - MIS, em São Paulo, em 1998. O Dia Nacional do Grafite é 27 de março e foi instituído após a morte de Vallauri, que ocorreu nesse dia, no ano de 1987. TERMOS E GÍRIAS 3D - Estilo tridimensional, baseado num trabalho de brilho / sombra das letras. Bite - Cópia, influência directa de um estilo de outro writer. Bombing - Grafite rápido, associado à ilegalidade, com letras mais simples e eficazes. Bubble Style - Estilo de letras arredondadas, mais simples e "primárias", mas que é ainda hoje um dos estilos mais presentes no grafite. Cap - Cápsula aplicável às latas para a pulverização do spray. Existem variados caps, que variam consoante a pressão, originando um traço mais suave ou mais grosso (ex: Skinny", "Fat", "NY Fat Cap", etc.). Characters - Retratos, caricaturas, bonecos pintados a grafite. Crew - "Equipa", grupo de amigos que habitualmente pintam juntos e que representam todos o mesmo nome. É regra geral os writers assinarem o seu tag e respectiva crew (normalmente sigla com 2 a 4 letras) em cada obra. Cross - Pintar um grafite ou assinatura por cima de um trabalho de um outro writer. Degradé - Passagem de uma cor para a outra sem um corte directo. Por exemplo uma graduação de diferentes tons da mesma cor. Hall of Fame - Trabalho geralmente legal, mural mais trabalhado onde normalmente pinta mais do que um artista na mesma obra, explorando as técnicas mais evoluídas. Highline - Contorno geral de toda o grafite, posterior ao outline. Hollow - Grafite ou Bomb que não tem fill (preenchimento) algum e, geralmente, é ilegal Inline - Contorno das letras, realizado na parte de dentro das letras. Kings - Writer que adquiriu respeito e admiração dentro da comunidade do grafite. Um estatuto que todos procuram e que está inevitavelmente ligado à qualidade, postura e anos de experiência. Outline - Contorno das letras cuja cor é aplicada igualmente ao volume das mesmas, dando uma noção de tridimensionalidade. Roof-top - Grafite aplicado em telhados, outdoors ou outras superfícies elevadas. Um estilo associado ao risco e ao difícil acesso mas que é uma das vertentes mais respeitáveis entre os writers.Spot - Denominação dada ao lugar onde é feito um grafite. Tag - Nome/Pseudónimo do artista. Throw-up - Estilo situado entre o "tag"/assinatura de rua e o bombing. Letras rápidas normalmente sem preenchimento de cor (apenas contorno). Toy - O oposto de King. Writer inexperiente, no começo ou que não consegue atingir um nível de qualidade e respeito dentro da comunidade. Train - Denominação de um comboio pintado. Whole Train - Carruagem ou carruagens inteiramente pintadas, de uma ponta à outra e de cima a baixo. Wild Style - Estilo de letras quase ilegível. Um dos primeiros estilos a ser utilizado no surgimento do grafite. Writer - Escritor de grafite.
  • 10. INSTALAÇÃO Uma instalação (krafts) é uma manifestação artística onde a obra é composta de elementos organizados em um ambiente . A disposição de elementos no espaço tem a intenção de criar uma relação com o espectador. É uma obra de arte que só "existe" na hora da exposição, é montada na hora, e após isto é desmontada, sendo que de lembrança da mesma só ficam fotos e recordações. Uma das possibilidades da instalação é provocar sensações: frio, calor, odores, som ou coisas que simplesmente chamem a atenção do público ao redor. A primeira instalação artística da história foi o "Merz Bau", ou "Casa Merz", o apartamento do poeta e artista plástico Kurt Schwitters, transformado por ele em uma obra de arte, de 1923, na cidade alemã de Hannover. O termo instalação é incorporado ao vocabulário das artes visuais na década de 1960, designando assemblage ou ambiente construído em espaços de galerias e museus. As dificuldades de definir os contornos específicos de uma instalação datam de seu início e talvez permaneçam até hoje. Quais os limites que permitem distinguir com clareza a arte ambiental, a assemblage, certos trabalhos minimalistas e a instalações? As ambigüidades que apresentam desde a origem não podem ser esquecidas, tampouco devem afastar o esforço de pensar as particularidades dessa modalidade de produção artística que lança a obra no espaço, com o auxílio de materiais muito variados, na tentativa de construir um certo ambiente ou cena, cujo movimento é dado pela relação entre objetos, construções, o ponto de vista e o corpo do observador. Para a apreensão da obra é preciso percorrê-la, passar entre suas dobras e aberturas, ou simplesmente caminhar pelas veredas e trilhas que ela constrói por meio da disposição das peças, cores e objetos. Nas décadas de 1980 e 1990, a voga da instalação leva ao uso e abuso desse gênero de arte em todo o mundo, o que torna impossível a tarefa de mapear a produção recente. Da nova leva de artistas que investe na produção de instalações, é possível destacar a obra da norte-americana Jessica Stockholder (1959) pelas soluções originais. Suas instalações tematizam de algum modo a própria idéia de construção, lembram "canteiros de obras" ou "ambientes em reforma". Os andaimes, fiações soltas, tijolos, cavaletes de madeira etc. estão à mostra, recusando a idéia de finalização, e as cores vibrantes que tomam a cena permitem recuperar a pintura e a ideia de acabamento. Um olhar sobre a produção brasileira coloca o observador, mais uma vez, diante das ambigüidades que acompanham a designação de instalação. Artistas de distintas procedências experimentam o gênero, mais ou menos declaradamente. Podem ser destacados, nos anos de 1960, alguns trabalhos de Lygia Pape (1927- 2004) - o Ovo e o Divisor, por exemplo -, além das teias, ninhos e penetráveis realizados por Hélio Oiticica (1937-1980). Ensaiam ainda instalações, José Resende (1945), trabalho sem título, 1982, com borracha, tubo e compressor de ar; Tunga (1952), Lagarte III, 1989; Mira Schendel (1919-1988), com Ondas Paradas de Probabilidade, na 10ª Bienal Internacional de São Pauo, em 1969 e Nuno Ramos (1960, com 111, 1992. Pode-sel mencionar ainda os nomes de Cildo Meireles (1948), Carlos Fajardo (1941) e Antonio Manuel (1947).
  • 11. JACKSON POLLOCK Paul Jackson Pollock nasce em Cody, Wyoming, mas cresce na Califórnia e no Arizona. Em 1930 muda-se para Nova York e estuda no Art Students League com o pintor Thomas Hart Benton. Teve contato com a cultura nativa america pois viajava muito ainda na infância. Isso somada à influência do psicólogo Carl Jung e de murais mexicanos. Pollock era um artista extraordinário. Não só se tornou o maior expoente do movimento batizado de Expressionismo Abstrato nos anos 40 e 50, como talvez seja o No final da década de 40, desenvolveu o estilo que o tornou célebre criou a "action painting", técnica singular em que o pintor usa os pincéis não para aplicar a tinta, mas, sim, para jogá-la sobre a tela. "Prefiro atacar a tela não esticada, na parede ou no chão... no chão fico mais à vontade. Me sinto mais próximo, mais uma parte da pintura, já que desse modo posso andar em volta dela, trabalhar dos quatro lados, e literalmente estar na pintura... Quando estou em minha pintura, não tenho consciência do que estou fazendo." Estas palavras de JACKSON POLLOCK definem a action painting. Pollock casou-se com Lee Krasner, uma nova-iorquina muito despachada, percebeu de imediato que estava diante de um talento incomum. Apaixonada por Pollock – talvez mais pelo artista que pelo homem – , tomou as rédeas do relacionamento e da carreira. Foi por sua influência que Pollock ganhou uma mecenas: Peggy Guggenheim, a milionária sobrinha do fundador do Museu Guggenheim. Peggy adorava pintores. Casou-se com um – o surrealista Max Ernst – e usou seu dinheiro para lançar a carreira de vários artistas , entre os quais Pollock. Após 1947 inova utilizando tintas de alumínio e esmalte comercial em seus quadros. Em 1948 o crítico de arte Clement 1948, Greenberg faz elogios à Jackson Pollock. Em agosto de 1949 a 1949, revista Life publicou em sua capa uma manchete dizendo: " Jackson Pollock Será ele o maior artista vivo dos Estados Pollock: Unidos?". Já conhecido no mundo da arte de Nova York, Pollock agora passava a ser conhecido nacionalmente como a primeira celebridade americana no mundo das artes plásticas. Em 1951 e 1952 pinta quase que exclusivamente em branco e preto. Pollock, morreu na noite de 11 de agosto de 1956, aos 44 anos, num acidente de automóvel. Pintou 340 telas. Obras: Uma das obras mais conhecidas do pintor é o “Nevoeiro de Nevoeiro Lavanda”, foi pintado em 1950. Pintura de 1948, Nº5 foi sem dúvida sua maior obra-prima, a mais viva expressão do estilo único do pintor. Quando foi vendido em 2006, tornou-se a pintura mais cara do mundo na história,149,70 milhões de dólares Number 31" (1950) - tela pintada a óleo e a tinta de esmalte "Autumn Rhythm: Number 30" (1950) - tela pintada a óleo.
  • 12. Alexander Calder Alexander Calder (Lawton, Pensilvânia, 22 de julho de 1898 - New York, 11 de novembro de 1976), também conhecido por Sandy Calder, foi um escultor e artista plástico famoso por desenvolver seus móbiles. Filho de escultora e pintor, nascido nos Estados Unidos da América, Alexander Calder quando criança fazia seus próprios brinquedos. Formou-se em engenharia e antes de se dedicar à escultura foi pintor e ilustrador. Em 1926 , após visitar a Grã-Bretanha, fixou-se em Paris, onde conheceu surrealistas, dadaístas e os componentes do grupo De Stijl. Data dessa época sua amizade com Joan Miro. Construiu um circo em miniatura, com animais de madeira e arame. Os seus “espetáculos” eram assistidos por artistas e intelectuais. Fez, também em arame, as suas primeiras esculturas: Josephine Baker (1926), Romulu and Remus (1928), Spring (1929). De 1931 datam as suas primeiras construções abstratas, nitidamente influenciadas por Mondrian. Os primeiros móbiles são de 1932. Em 1933 Calder voltou aos Estados Unidos. Em 1948 viajou à América do Sul e de novo em 1959. Nessa última ocasião, visitou o Brasil, onde expôs no Museu de Arte de São Paulo. Em 1950 foi à Escandinávia. Calder ocupa lugar especial entre os escultores modernos. Criador dos stabiles, sólidas esculturas fixas, e dos móbiles, placas e discos metálicos unidos entre si por fios que se agitam tocados pelo vento, assumindo as formas mais imprevistas – a sua arte, no dizer de Marcel Duchamp, “é a sublimação de uma árvore ao vento”. Alexander Calder foi um artista da forma e do equilíbrio, que aliou com perfeição, arte e técnica. Com lâminas de metal e arame criou "esculturas em movimento", os móbiles, que lhe atribuíram grande popularidade.Usou objetos do dia -a-dia, tais como latas de café, latas de sardinha, caixas de fósforos e pedaços de vidro colorido.Os seus materias preferidos eram a madeira e mais tarde o metal, pintado nas cores primárias, ou em preto e branco. Calder deu uma contribuição original para o retrato com suas figuras de arame, que perpetuaram de um modo significativo as inovações alcançadas na escultura pelos cubistas e futuristas. Fez retratos demuitos dos seus amigoa com esse meio de expressão.Tinha sempre um alicate no bolso de trás, pronto para fazer mais um retrato de arame, ou para criar uma peça de joalheria de arame, ali mesmo e naquele momento para um amigo. No período de 1948 a 1960, o artista americano teve uma forte ligação com o Brasil, que incluiu a amizade dos arquitetos Henrique Mindlin e Oscar Niemeyer. Entre exposições suas e visitas à construção de Brasília, o pintor e escultor montou um ateliê no Rio de Janeiro. Ali Calder produziu e recebeu intelectuais, como o crítico Mário Pedrosa, apaixonado por sua obra.Chegou a retratá-los em desenhos. Calder morreu em 1976, aos 78 anos. Algumas obras: Cão- (1909) Folha latão dobrado. Feito como presente para os pais dele. O trapézio voando- (1925), óleo sobre tela, Elefante- (em torno de 1928) Fio e madeira. Uma figura no Circo Calder, 29 x 17 x 74 cm. Sem título - (1931), fio, madeira, e motor. Um dos primeiros móbeis cinéticos. Ébano - (1933), barra do metal e fio. Primeiro móbil suspenso. Esfera perfurada por cilindros- (1939), fio e tinta. Armadilha da lagosta e cauda de peixe -(1939), metal de folha, fio, e tinta. Móbil suspendido, o desenho para a escadaria do Museum of Modern Art, Nova Iorque. Besta preta - (1940), metal de folha, parafusos, e tinta. Estável. Homem - (1967), placa de aço inoxidável, parafusos, e tinta. 165 x 211 x 135 cm, estável monumental, Montréal, Canadá. Cavalo vermelho - (1974), metal de folha pintado vermelho, no Hirshorn Museum and Sculpture Garden, Washington DC, EUA. Flamingo - (1974), metal de folha pintado vermelho, na Federal Plaza, Chicago, Illinois, EUA. A pena vermelha -(1975), aço pintado preto e vermelho, 3,35 x 1,91 x 3,40 m, o Kentuc Sem título - (1976), favo de mel de alumínio, tubos, e tinta, 9,11 x 23,16 m, National Gallery of Art, Washington DC, EUA.
  • 13. Vick Muniz Vicente José de Oliveira Muniz (São Paulo SP 1961). Fotógrafo, desenhista, pintor e gravador.Cursou publicidade na Fundação Armando Álvares Penteado - Faap, em São Paulo. Em 1983, passa a viver e trabalhar em Nova York. Realiza, desde 1988, séries de trabalhos nas quais investiga, principalmente, temas relativos à memória, à percepção e à representação de imagens do mundo das artes e dos meios de comunicação. Faz uso de técnicas diversas e emprega nas obras, com freqüência, materiais inusitados como açúcar, chocolate líquido, doce de leite, catchup, gel para cabelo, lixo e poeira. Em 1988, realiza a série de desenhos The Best of Life, na qual reproduz, de memória, uma parte das famosas fotografias veiculadas pela revista americana Life. Convidado a expor os desenhos, o artista fotografa-os e dá às fotografias um tratamento de impressão em periódico, simulando um caráter de realidade às imagens originárias de sua memória. Com essa operação inaugura sua abordagem das questões envolvidas na circulação e retenção de imagens. Nas séries seguintes, que recebem, em geral, o nome do material utilizado - Imagens de Arame, Imagens de Terra, Imagens de Chocolate, Crianças de Açúcar etc. -, passa a empregar os elementos para recriar figuras referentes tanto ao universo da história da arte como do cotidiano. Seu processo de trabalho consiste em compor as imagens com os materiais, normalmente instáveis e perecíveis, sobre uma superfície e fotografá-las. Nessas séries, as fotografias, em edições limitadas, são o produto final do trabalho. Sua obra também se estende para outras experiências artísticas como a earthwork e as questões envolvidas no registro dessas criações.
  • 14. BLIOGRAFIA ENCICLOPÉDIAS O MUNDO DA ARTE – Enciclopédia das Artes Plásticas em todos os tempos – ARTE MODERNA – Ed. Expressão e Cultura ,1966 HISTÓRIA UNIVERSAL DA ARTE –G. Pischel- livros 2 e 3 – Ed. Melhoramentos,1979 HISTÓRIA GERAL DA ARTE – ESCULTURA II e III – Ed. Ediciones Del Prado, 1996 GENIOS DA PINTURA CD-ROOM 500 ANOS DA PINTURA BRASILEIRA OUTROS: CATÁLOGOS DE EXPOSIÇÕES CATALAGOS DE LEILÕES EVANDRO CARNEIRO TEXTOS DIVERSOS TEXTO DE ROSA ARTIGAS EXTRAÍDO DO LIVRO BIENAL 50 ANOS, SÃO PAULO, FUNDAÇÃO BIENAL DE SÃO PAULO, 2001 LIVROS: FISCHER,Ernst.A Necessidade da Arte.GUANABARA/KOOGAN 9ªed.2002 HARRISON,C.,FRASCINA,F. e PERRY G. Primitivismo,Cubismo,Abstração, tradução de Otacílio Nunes.COSAC &NAIFY,1998 JAMESON,Fredric.Pós-Modernismo,ÁTICA, LEITE, José Roberto Teixeira Leite. 500 anos da Pintura Brasileira,Uma Enciclopédia Interativa.Raul Luiz Mendes Silva e Log On Informática Ltda,2000 SANTOS, Jair Ferreira dos.O que é Pós - Moderno.BRASILIENSE,1986 VALLS,Álvaro.L.M. Estudos de Estética e Filosofia da Arte – Numa perspectiva Adorniana.EDITORA DA UNIVERSIDADE/UFRGS,2002 GULLAR, Ferreira. Etapas da arte contemporânea: do cubismo à arte neoconcreta. 3 edição, Rio de Janeiro, Revan: 1999. SITES: www.itaucultural.org.br www.pitoresco.com www.historiadaarte.com.br www.dezenovevinte.com.br www.wikipedia.org