1. Conselho de Alunos EMEF Maria Quitéria
Objetivo: Abrir espaço para o protagonismo do aluno, diante de questões relativas ao cotidiano
deles na escola; buscar resoluções pacíficas de conflitos entre alunos nos momentos de convívio
escolar; responsabilizar os alunos diante das regras estabelecidas dentro do ambiente escolar.
Justificativa: No cotidiano escolar, enfrentamos situações onde os alunos deixam de seguir as
regras estabelecidas, gerando conflitos e acidentes. O envolvimento dos alunos na construção de
regras e combinações, a partir da identificação de desequilíbrios presentes no convívio escolar,
promove a apropriação das mesmas e a auto-regulação da conduta dos alunos dentro do espaço
escolar.
Metodologia: A partir da escolha de alunos representantes nas turmas e da consolidação dos
Repórteres Ambientais Mirins, um grupo de alunos se reunirá para analisar, debater e propor
soluções para questões referentes ao cotidiano escolar como:
Recreio; alimentação; cuidado com a água; separação do lixo; datas comemorativas; organização
dos espaços escolares; entre outros, levando em consideração os seguintes critérios:
• Os alunos representantes serão escolhidos democraticamente e serão responsáveis por
levantarem as demandas da turma, defendendo os interesses comuns e contribuindo para a
construção de propostas que visem a resolução das questões debatidas.
• As propostas serão apresentadas pelos alunos representantes nas turmas e deverão ser
aprovadas pela maioria dos alunos da escola pra serem consideradas válidas.
• Os alunos representantes também serão responsáveis por participar da comunicação entre o
corpo discente, a direção, os funcionários e o corpo docente da escola, levando questões que
surgirem no cotidiano escolar.
• Na primeira reunião, o grupo vai organizar um cronograma de trabalho inicial.
• As produções do Conselho de Alunos MQ fará parte das atividades do ComVida MQ,
ampliando as questões e debates para outros segmentos da comunidade escolar.
Considerações Finais: É preciso abrir espaço para a auto-expressão dos alunos, fazendo-os
perceberem que suas considerações são ouvidas e valorizadas. Inicialmente, os alunos podem ter
dificuldades para se apropriarem deste espaço, porém é importante exercitar o jogo democrático
como um exercício para o convívio cidadão na comunidade onde a escola está inserida e não apenas
dentro dos muros da escola.