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Concreto armado como
   material estrutural



Acadêmicos: Marcela Leonel
                             Sistemas Estruturais 01
            Rafael Mentone
                             Professor Carlos Barbosa
            Thaís Rubioli
INTRODUÇÃO
Concreto armado é um material da construção civil que se tornou um dos
mais importantes elementos da arquitetura do século XX. A diferenciação
do concreto, se da pelo fato dele receber uma armadura metálica, que lhe
atribui um caráter de resistência maior à compressão e as forças por
tração, enquanto que o concreto em si resiste apenas ao primeiro item.
HISTÓRICO

•   O cimento Portland, tal como hoje conhecido, foi descoberto na
    Inglaterra em meados de 1824, e sua produção industrial foi iniciada
    após 1850.

•   A primeira associação de um metal à argamassa se deu no período
    romano.

•    No ano de 1770, em Paris, associou-se ferro com pedra para formar
    vigas como as modernas.

•   A partir de 1861, Mounier, que era um paisagista, horticultor e
    comerciante de plantas ornamentais, fabricou uma enorme
    quantidade de vasos de flores de argamassa de cimento com
    armadura de arame, e depois reservatórios. Foi o início do que hoje
    se conhece como “Concreto Armado‟‟
Histórico no Brasil

•   Em 1901 temos a primeira aparição do cimento armado, sendo
    utilizado em galerias de água, já em 1904 surgem casas e sobrados
    em Copacabana, RJ, construídas com o material.

•   Em São Paulo, no ano de 1910, foi construída uma ponte de
    concreto armado com 28 m de comprimento
COMPOSIÇÃO DO CONCRETO

Esquematicamente pode-se indicar que:

•   a pasta é o cimento misturado com a água,
•   a argamassa é a pasta misturada com a areia,
•   o concreto é a argamassa misturada com a pedra ou brita, também
    chamado concreto simples (concreto sem armaduras).
COMPOSIÇÃO DO CONCRETO




         CIMENTO                     AREIA
 propriedades aglomerantes,      agregado natural
 aglutinantes ou ligantes, que
 endurece sob ação da água
COMPOSIÇÃO DO CONCRETO




                            ÁGUA
 é necessária no concreto para possibilitar as reações químicas
 do cimento, hidratação, que trará as propriedades de
 resistência e durabilidade ao concreto. Tem também a função
 de lubrificar as demais partículas para proporcionar o
 manuseio do concreto. Normalmente indica-se água potável
 para a confecção dos concretos.
COMPOSIÇÃO DO CONCRETO




            BRITA                                PASTA
       Agregado artificial



AGREGADOS           São muito importantes no concreto pois estão em 70%
de sua composição, e são a parte de menor custo do concreto
COMPOSIÇÃO DO CONCRETO




  ARGAMASSA   CONCRETO SIMPLES
ADERÊNCIA
   De forma esquemática pode-se indicar que concreto armado é:
  Concreto armado = concreto simples + armadura + aderência.




é essencial e deve obrigatoriamente existir entre o concreto e a armadura, pois
não basta apenas juntar os dois materiais para se ter o concreto armado. Para a
existência do concreto armado é imprescindível que haja real solidariedade entre
ambos o concreto e o aço, e que o trabalho seja realizado de forma conjunta.
FISSURAÇÃO
•   Causada pela baixa resistência à tração do concreto.
•   Apesar de indesejável, o fenômeno da fissuração é natural (dentro de
    certos limites) no concreto armado.
•   O controle da fissuração é importante para a segurança estrutural em
    serviço, condições de funcionalidade e estética (aparência),
    desempenho (durabilidade, impermeabilidade, etc.).
•   Deve-se garantir, no projeto, que as fissuras que venham a ocorrer
    apresentem aberturas menores do que os limites estabelecidos,
    considerados nocivos
FISSURAÇÃO
Considerando um tirante de concreto armado, como exemplo, se
aplicarmos uma força de tração externa, sendo ela pequena ou inferior
a resistência do concreto, as fissuras não apareceram, mas se
aplicarmos uma força de tração se igualando a resistência do concreto,
teremos como resultado a primeira fissura.
FISSURAÇÃO
 Quando o concreto fissura, ele passa a não resistir mais às tensões
de tração, vindo daí a necessidade de uma armadura resistente. Pois
se não mais fissuras apareceram e de maiores aberturas.
VANTAGENS
a)   Economia: facilidade para encontrar componentes
b)   Conservação: boa durabilidade, respeitando as normas
c)   Adaptabilidade:fácil modelagem
d)   Rapidez de construção:
e)   Segurança contra o fogo: respeitando as normas
f)   Impermeabilidade: desde que dosado e executado de forma correta;
g)   Resistência a choques e vibrações: menores problemas de fadiga
DESVANTAGENS

a)   Peso próprio: elevado, relativamente à resistência:
b)   Reformas e adaptações: são de difícil execução;
c)   Fissuração: existe, ocorre e deve ser controlada;
d)   Transmite calor e som.
NBR’s

•   A principal norma para o projeto de estruturas de concreto armado e
    protendido é a NBR6118/2003 - Projeto de estruturas de
    concreto – Procedimento.

•   Ela indica uma série de notações (simbologia) para as estruturas de
    concreto

•   Ainda há várias que regulamentam o uso de concreto armado,
    cerca de 20.
CLASSIFICAÇÃO GEOMÉTRICA
• Elementos Lineares:
  - Espessura e largura da mesma
  ordem de grandeza
  - Ambas muito menores que o
  comprimento
  - São chamados de „barras‟
Exemplos: vigas e pilares
  Caso particular:
  Espessura é muito menor
  que a altura. Forma de „H‟
• Elementos Bidimensionais
  - As dimensões de comprimento e largura
  são da mesma ordem de grandeza
  - Ambas muito maiores que a espessura
  - Elementos de superfície
Exemplos: lajes e paredes de reservatórios




                                 Classificação
                                 - Casca: superfície curva
                                 - Placas ou Chapas: superfície plana



Exemplo de estrutura em casca
• Elementos Tridimensionais
  - As três dimensões têm a mesma ordem de grandeza
  - Elementos de volume
Exemplos: blocos e sapatas de fundação




                               Bloco concretado
PRINCIPAIS ELEMENTOS
             ESTRUTURAIS

•   Mais importantes: lajes, vigas e pilares
•   Outros elementos: blocos e sapatas de fundação, estacas, tubulões,
    etc.
    - dependem do sistema construtivo utilizado na obra
• Laje

  - Função de receber a maior parte das ações aplicadas numa
  construção (pessoas, móveis, paredes, pisos, etc)
  - Ações perpendiculares ao plano da laje
        - distribuídas na área: peso próprio, revestimento de piso
        - distribuídas linearmente: paredes
        - forças concentradas: pilar apoiado sobre a laje
  - As ações de força geralmente são transimitidas para as vigas de
  apoio nas bordas da laje. Mas podem também ser transimtidas
  diretamente aos pilares
Lajes maciças
                                   - espessura varia de 7cm a 15cm
                                   - Comuns em construções de
                                   grande porte (edifícios de vários
                                   pavimentos, escolas, indústrias,
                                   hospitais, pontes, etc.)
                                   - sem vazios
                                   - apoiadas em vigas nas bordas



Lajes maciças de concreto armado
Laje lisa
E
Laje cogumelo




             Laje lisa (apoiada diretamente nos pilares)   Capitel de laje cogumelo


    - também não têm vazios, porém são apoiadas diretamente nos
    pilares, sem viga.
    “Lajes cogumelo são lajes apoiadas diretamente em pilares com capitéis,
    enquanto lajes lisas são as apoiadas nos pilares sem capitéis” (NBR
    6118/03, item 14.7.8).
    - Vantagens em relação às lajes maciças: eliminação de grande parte das
    vigas, menores custos e maior rapidez de construção.
    - Desvantagens: maior espessura e suscetíveis a maiores deformações
Exemplo de laje lisa e laje cogumelo
Laje com nervuras

 - Pré-moldadas ou pré-fabricadas
 - Existem também lajes nervuradas moldadas no local. Sem
 enchimento. Feitas com moldes de plástico removíveis
 - Bom comportamento estrutural e facilidade de execução




Exemplo de laje nervurada




                             Laje pré-fabricada do tipo treliçada com enchimento em blocos
                                                                      cerâmicos e de isopor
• Viga
 “são elementos lineares em que a flexão é preponderante” NBR
 6118/03 (item 14.4.1.1)
 - Barras geralmente retas e horizontais
 - Destinada a receber ações das lajes, outras vigas, paredes de
 alvenaria e eventualmente pilares
 - Função básica: vencer vãos e transmitir ações para apoios: pilares
 - Ações perpendiculares ao seu eixo longitudinal
Exemplos de Vigas




Viga invertida na base de uma parede     Viga baldrame
• Pilar
  “elementos lineares de eixo reto, usualmente dispostos na vertical,
  em que as forças normais de compressão são preponderantes”
  (NBR 6118/2003, item 14.4.1.2)
  - Elementos destinados a transmitir as ações às fundações ou
  outros elementos de apoio
  - Elementos estrutural mais importante no que diz respeito à
  capacidade resistente do edifício e à segurança




                                                       Pilar em uma edificação
• Tubulão e Bloco de fundação
  - Utilizados para receber as ações de força dos pilares e transmiti-
   las ao solo, diretamente ou através de estacas ou tubulões
   - Estacas são elementos destinados a transmitir as ações ao solo.
   Isso se dá pelo atrito ao longo da superfície de contato e pelo apoio
   da ponta inferior no solo
   - Tubulões transmitem as ações diretamente pro solo pelo atrito do
   fuste com o solo
Tubulão   Estacas para apoio do bloco
• Sapatas
 - Função: receber as ações dos pilares es as transmitir diretamente
 ao solo
 - Podem ser localizadas ou isoladas, conjuntas ou corridas




                  Sapata isolada                   Sapata corrida



  - Sapatas isoladas servem de apoio para apenas um pilar
  - Sapatas conjuntas servem para transmissão simultânea do
  carregamento de dois ou mais pilares
  - Sapatas corridas são dispostas ao longo de todo o elemento que
  lhe aplica o carregamento
  - Comuns em obras de pequeno porte onde o solo tem
  capacidade de suportar carga a baixas profundidades.
Sapata isolada numa construção de pequeno porte
DURABILIDADE DAS
ESTRUTURAS DE CONCRETO
- Estruturas de concreto têm que ser projetadas e construídas para
que, quando utilizadas conforme as condições ambientais previstas
no projeto, visando segurança, estabilidade e aptidão em serviço,
durante o período correspondente à sua vida útil.
- Vida útil de projeto: período de tempo durante o qual se mantêm
as características das estruturas de concreto, desde que os
requisitos de uso e manutenção prescritos pelo projetista e pelo
construtor sejam atendidos.
- devem ser considerados, ao menos, os mecanismos de
envelhecimento e deterioração da estrutura relativos ao concreto,
ao aço e à própria estrutura
• Mecanismos de deterioração do concreto
Os principais mecanismos de deterioração do concreto são, segundo a
NBR 6118/03, item 6.3.2:

- lixiviação: por ação de águas puras, carbônicas agressivas ou
       ácidas que dissolvem e carreiam os compostos hidratados         da
       pasta de cimento;

- expansão por ação de águas e solos que contenham ou    estejam
contaminados com sulfatos, dando origem a reações expansivas e
deletérias com a pasta de cimento hidratado;

- expansão por ação das reações entre os álcalis do cimento e
     certos agregados reativos;

- reações deletérias superficiais de certos agregados decorrentes de
     transformações de produtos

- ferruginosos presentes na sua constituição mineralógica.
• Mecanismos de deterioração da estrutura


  Todos aqueles relacionados às ações mecânicas, movimentações
  de origem térmica, impactos, ações cíclicas, retração, fluência e
  relaxação .
  - As movimentações de origem térmica causam a variação de
  volume das estruturas e conseqüentemente fazem surgir esforços
  adicionais nas estruturas
  - As ações cíclicas são aquelas que se repetem, que causam fadiga
  nos materiais
  - A retração e a fluência são deformações que acontecem no
  concreto e que levam à diminuição do seu volume, o que pode levar
  a esforços adicionais nas estruturas.
• Mecanismos de deterioração da armadura


 Os principais mecanismos de deterioração da armadura descritos
 pela norma são:
  – despassivação por carbonatação, ou seja, por ação do gás
    carbônico da atmosfera;
  – despassivação por elevado teor de íon cloro (cloreto).
• Agressividade do ambiente
  Relacionada às ações físicas e químicas que atuam sobre as
  estruturas de concreto, independentemente das variações
  volumétricas de origem térmica, das ações mecânicas, da retração
  hidráulica e outras previstas no dimensionamento das estruturas de
  concreto.
• Qualidade do concreto de cobrimento


  “durabilidade das estruturas é altamente dependente das
  características do concreto e da espessura e qualidade do concreto
  do cobrimento da armadura.” NBR 6118/03
CONCRETO ECOLÓGICO

Produção de cimento          aumento da emissão de CO2

     5% das emissões mundiais de gás carbônico



                      Clínquer – principal componente do cimento
                              CaCO3          CaO + CO2




É preciso alternativas para diminuir a poluição causada
               pela produção do cimento
 Concreto verde com adição de superplastificante

                                            Vida útil superior ao
                                            concreto tradicional


                                            Economicamente viável
                                            para a construção civil




     Resistência superior   Menos concreto para levantar
                            a mesma obra
Diminui a quantidade de cimento e inclui na fórmula um aditivo
          superplastificante composto por policarboxílicos.




                                 seu peso já é suficiente para moldá-lo
Torna o concreto mais fluido
                                 acaba com porosidades do concreto
 Concreto com a substituição de parte do cimento

               Feito com boa parte de material reciclável


     Diminui danos ao meio ambiente          Barateiam a obra


                    Substituem até 40% do cimento


 Sobras do bagaço da cana-de-açúcar          Transformados em partículas
 Resíduos cerâmicos                          menores para serem integradas
 Casca de arroz                              ao novo concreto


 Cinzas de lodo sanitário

 Entulho de obras           Substitui a brita e a areia na mistura do concreto
O potencial de cada material é aproveitado, pois juntos eles reagem melhor



                      Melhor qualidade do concreto



                      Concreto durável e ecológico



      Construção de grandes estruturas, como prédios e barragens.




            Reduz os depósitos de resíduos no meio ambiente
 Cimento com a substituição de parte do clínquer


  Reduzir a porcentagem de clínquer utilizado na fabricação do cimento


         Escórias siderúrgicas – pequenos detritos resultantes do
         processo de fusão de metais



                         Cimento CPIII

        Região Sudeste         Principais fabricantes de aço



       Reaproveita 70% de resíduo gerado pelas siderúrgicas
Representa 17% do consumo de cimento no Brasil


Mais resistente, durável, estável e impermeável em relação ao
                       cimento comum


           Ideal para fundações, lajes e pilares.




   Região Sul       Cimento pozolânico (CPIV)

                           Resíduos das termoelétricas

                           Desempenho semelhante ao do CPIII
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Marcela, Rafael e Thais - Concreto Armado

  • 1. Concreto armado como material estrutural Acadêmicos: Marcela Leonel Sistemas Estruturais 01 Rafael Mentone Professor Carlos Barbosa Thaís Rubioli
  • 2. INTRODUÇÃO Concreto armado é um material da construção civil que se tornou um dos mais importantes elementos da arquitetura do século XX. A diferenciação do concreto, se da pelo fato dele receber uma armadura metálica, que lhe atribui um caráter de resistência maior à compressão e as forças por tração, enquanto que o concreto em si resiste apenas ao primeiro item.
  • 3. HISTÓRICO • O cimento Portland, tal como hoje conhecido, foi descoberto na Inglaterra em meados de 1824, e sua produção industrial foi iniciada após 1850. • A primeira associação de um metal à argamassa se deu no período romano. • No ano de 1770, em Paris, associou-se ferro com pedra para formar vigas como as modernas. • A partir de 1861, Mounier, que era um paisagista, horticultor e comerciante de plantas ornamentais, fabricou uma enorme quantidade de vasos de flores de argamassa de cimento com armadura de arame, e depois reservatórios. Foi o início do que hoje se conhece como “Concreto Armado‟‟
  • 4. Histórico no Brasil • Em 1901 temos a primeira aparição do cimento armado, sendo utilizado em galerias de água, já em 1904 surgem casas e sobrados em Copacabana, RJ, construídas com o material. • Em São Paulo, no ano de 1910, foi construída uma ponte de concreto armado com 28 m de comprimento
  • 5. COMPOSIÇÃO DO CONCRETO Esquematicamente pode-se indicar que: • a pasta é o cimento misturado com a água, • a argamassa é a pasta misturada com a areia, • o concreto é a argamassa misturada com a pedra ou brita, também chamado concreto simples (concreto sem armaduras).
  • 6. COMPOSIÇÃO DO CONCRETO CIMENTO AREIA propriedades aglomerantes, agregado natural aglutinantes ou ligantes, que endurece sob ação da água
  • 7. COMPOSIÇÃO DO CONCRETO ÁGUA é necessária no concreto para possibilitar as reações químicas do cimento, hidratação, que trará as propriedades de resistência e durabilidade ao concreto. Tem também a função de lubrificar as demais partículas para proporcionar o manuseio do concreto. Normalmente indica-se água potável para a confecção dos concretos.
  • 8. COMPOSIÇÃO DO CONCRETO BRITA PASTA Agregado artificial AGREGADOS São muito importantes no concreto pois estão em 70% de sua composição, e são a parte de menor custo do concreto
  • 9. COMPOSIÇÃO DO CONCRETO ARGAMASSA CONCRETO SIMPLES
  • 10. ADERÊNCIA De forma esquemática pode-se indicar que concreto armado é: Concreto armado = concreto simples + armadura + aderência. é essencial e deve obrigatoriamente existir entre o concreto e a armadura, pois não basta apenas juntar os dois materiais para se ter o concreto armado. Para a existência do concreto armado é imprescindível que haja real solidariedade entre ambos o concreto e o aço, e que o trabalho seja realizado de forma conjunta.
  • 11. FISSURAÇÃO • Causada pela baixa resistência à tração do concreto. • Apesar de indesejável, o fenômeno da fissuração é natural (dentro de certos limites) no concreto armado. • O controle da fissuração é importante para a segurança estrutural em serviço, condições de funcionalidade e estética (aparência), desempenho (durabilidade, impermeabilidade, etc.). • Deve-se garantir, no projeto, que as fissuras que venham a ocorrer apresentem aberturas menores do que os limites estabelecidos, considerados nocivos
  • 12. FISSURAÇÃO Considerando um tirante de concreto armado, como exemplo, se aplicarmos uma força de tração externa, sendo ela pequena ou inferior a resistência do concreto, as fissuras não apareceram, mas se aplicarmos uma força de tração se igualando a resistência do concreto, teremos como resultado a primeira fissura.
  • 13. FISSURAÇÃO Quando o concreto fissura, ele passa a não resistir mais às tensões de tração, vindo daí a necessidade de uma armadura resistente. Pois se não mais fissuras apareceram e de maiores aberturas.
  • 14. VANTAGENS a) Economia: facilidade para encontrar componentes b) Conservação: boa durabilidade, respeitando as normas c) Adaptabilidade:fácil modelagem d) Rapidez de construção: e) Segurança contra o fogo: respeitando as normas f) Impermeabilidade: desde que dosado e executado de forma correta; g) Resistência a choques e vibrações: menores problemas de fadiga
  • 15. DESVANTAGENS a) Peso próprio: elevado, relativamente à resistência: b) Reformas e adaptações: são de difícil execução; c) Fissuração: existe, ocorre e deve ser controlada; d) Transmite calor e som.
  • 16. NBR’s • A principal norma para o projeto de estruturas de concreto armado e protendido é a NBR6118/2003 - Projeto de estruturas de concreto – Procedimento. • Ela indica uma série de notações (simbologia) para as estruturas de concreto • Ainda há várias que regulamentam o uso de concreto armado, cerca de 20.
  • 17. CLASSIFICAÇÃO GEOMÉTRICA • Elementos Lineares: - Espessura e largura da mesma ordem de grandeza - Ambas muito menores que o comprimento - São chamados de „barras‟ Exemplos: vigas e pilares Caso particular: Espessura é muito menor que a altura. Forma de „H‟
  • 18. • Elementos Bidimensionais - As dimensões de comprimento e largura são da mesma ordem de grandeza - Ambas muito maiores que a espessura - Elementos de superfície Exemplos: lajes e paredes de reservatórios Classificação - Casca: superfície curva - Placas ou Chapas: superfície plana Exemplo de estrutura em casca
  • 19. • Elementos Tridimensionais - As três dimensões têm a mesma ordem de grandeza - Elementos de volume Exemplos: blocos e sapatas de fundação Bloco concretado
  • 20. PRINCIPAIS ELEMENTOS ESTRUTURAIS • Mais importantes: lajes, vigas e pilares • Outros elementos: blocos e sapatas de fundação, estacas, tubulões, etc. - dependem do sistema construtivo utilizado na obra
  • 21. • Laje - Função de receber a maior parte das ações aplicadas numa construção (pessoas, móveis, paredes, pisos, etc) - Ações perpendiculares ao plano da laje - distribuídas na área: peso próprio, revestimento de piso - distribuídas linearmente: paredes - forças concentradas: pilar apoiado sobre a laje - As ações de força geralmente são transimitidas para as vigas de apoio nas bordas da laje. Mas podem também ser transimtidas diretamente aos pilares
  • 22. Lajes maciças - espessura varia de 7cm a 15cm - Comuns em construções de grande porte (edifícios de vários pavimentos, escolas, indústrias, hospitais, pontes, etc.) - sem vazios - apoiadas em vigas nas bordas Lajes maciças de concreto armado
  • 23. Laje lisa E Laje cogumelo Laje lisa (apoiada diretamente nos pilares) Capitel de laje cogumelo - também não têm vazios, porém são apoiadas diretamente nos pilares, sem viga. “Lajes cogumelo são lajes apoiadas diretamente em pilares com capitéis, enquanto lajes lisas são as apoiadas nos pilares sem capitéis” (NBR 6118/03, item 14.7.8). - Vantagens em relação às lajes maciças: eliminação de grande parte das vigas, menores custos e maior rapidez de construção. - Desvantagens: maior espessura e suscetíveis a maiores deformações
  • 24. Exemplo de laje lisa e laje cogumelo
  • 25. Laje com nervuras - Pré-moldadas ou pré-fabricadas - Existem também lajes nervuradas moldadas no local. Sem enchimento. Feitas com moldes de plástico removíveis - Bom comportamento estrutural e facilidade de execução Exemplo de laje nervurada Laje pré-fabricada do tipo treliçada com enchimento em blocos cerâmicos e de isopor
  • 26. • Viga “são elementos lineares em que a flexão é preponderante” NBR 6118/03 (item 14.4.1.1) - Barras geralmente retas e horizontais - Destinada a receber ações das lajes, outras vigas, paredes de alvenaria e eventualmente pilares - Função básica: vencer vãos e transmitir ações para apoios: pilares - Ações perpendiculares ao seu eixo longitudinal
  • 27. Exemplos de Vigas Viga invertida na base de uma parede Viga baldrame
  • 28. • Pilar “elementos lineares de eixo reto, usualmente dispostos na vertical, em que as forças normais de compressão são preponderantes” (NBR 6118/2003, item 14.4.1.2) - Elementos destinados a transmitir as ações às fundações ou outros elementos de apoio - Elementos estrutural mais importante no que diz respeito à capacidade resistente do edifício e à segurança Pilar em uma edificação
  • 29. • Tubulão e Bloco de fundação - Utilizados para receber as ações de força dos pilares e transmiti- las ao solo, diretamente ou através de estacas ou tubulões - Estacas são elementos destinados a transmitir as ações ao solo. Isso se dá pelo atrito ao longo da superfície de contato e pelo apoio da ponta inferior no solo - Tubulões transmitem as ações diretamente pro solo pelo atrito do fuste com o solo
  • 30. Tubulão Estacas para apoio do bloco
  • 31. • Sapatas - Função: receber as ações dos pilares es as transmitir diretamente ao solo - Podem ser localizadas ou isoladas, conjuntas ou corridas Sapata isolada Sapata corrida - Sapatas isoladas servem de apoio para apenas um pilar - Sapatas conjuntas servem para transmissão simultânea do carregamento de dois ou mais pilares - Sapatas corridas são dispostas ao longo de todo o elemento que lhe aplica o carregamento - Comuns em obras de pequeno porte onde o solo tem capacidade de suportar carga a baixas profundidades.
  • 32. Sapata isolada numa construção de pequeno porte
  • 33. DURABILIDADE DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO - Estruturas de concreto têm que ser projetadas e construídas para que, quando utilizadas conforme as condições ambientais previstas no projeto, visando segurança, estabilidade e aptidão em serviço, durante o período correspondente à sua vida útil. - Vida útil de projeto: período de tempo durante o qual se mantêm as características das estruturas de concreto, desde que os requisitos de uso e manutenção prescritos pelo projetista e pelo construtor sejam atendidos. - devem ser considerados, ao menos, os mecanismos de envelhecimento e deterioração da estrutura relativos ao concreto, ao aço e à própria estrutura
  • 34. • Mecanismos de deterioração do concreto Os principais mecanismos de deterioração do concreto são, segundo a NBR 6118/03, item 6.3.2: - lixiviação: por ação de águas puras, carbônicas agressivas ou ácidas que dissolvem e carreiam os compostos hidratados da pasta de cimento; - expansão por ação de águas e solos que contenham ou estejam contaminados com sulfatos, dando origem a reações expansivas e deletérias com a pasta de cimento hidratado; - expansão por ação das reações entre os álcalis do cimento e certos agregados reativos; - reações deletérias superficiais de certos agregados decorrentes de transformações de produtos - ferruginosos presentes na sua constituição mineralógica.
  • 35. • Mecanismos de deterioração da estrutura Todos aqueles relacionados às ações mecânicas, movimentações de origem térmica, impactos, ações cíclicas, retração, fluência e relaxação . - As movimentações de origem térmica causam a variação de volume das estruturas e conseqüentemente fazem surgir esforços adicionais nas estruturas - As ações cíclicas são aquelas que se repetem, que causam fadiga nos materiais - A retração e a fluência são deformações que acontecem no concreto e que levam à diminuição do seu volume, o que pode levar a esforços adicionais nas estruturas.
  • 36. • Mecanismos de deterioração da armadura Os principais mecanismos de deterioração da armadura descritos pela norma são: – despassivação por carbonatação, ou seja, por ação do gás carbônico da atmosfera; – despassivação por elevado teor de íon cloro (cloreto).
  • 37. • Agressividade do ambiente Relacionada às ações físicas e químicas que atuam sobre as estruturas de concreto, independentemente das variações volumétricas de origem térmica, das ações mecânicas, da retração hidráulica e outras previstas no dimensionamento das estruturas de concreto.
  • 38. • Qualidade do concreto de cobrimento “durabilidade das estruturas é altamente dependente das características do concreto e da espessura e qualidade do concreto do cobrimento da armadura.” NBR 6118/03
  • 39. CONCRETO ECOLÓGICO Produção de cimento aumento da emissão de CO2 5% das emissões mundiais de gás carbônico Clínquer – principal componente do cimento CaCO3 CaO + CO2 É preciso alternativas para diminuir a poluição causada pela produção do cimento
  • 40.  Concreto verde com adição de superplastificante Vida útil superior ao concreto tradicional Economicamente viável para a construção civil Resistência superior Menos concreto para levantar a mesma obra
  • 41. Diminui a quantidade de cimento e inclui na fórmula um aditivo superplastificante composto por policarboxílicos. seu peso já é suficiente para moldá-lo Torna o concreto mais fluido acaba com porosidades do concreto
  • 42.  Concreto com a substituição de parte do cimento Feito com boa parte de material reciclável Diminui danos ao meio ambiente Barateiam a obra Substituem até 40% do cimento Sobras do bagaço da cana-de-açúcar Transformados em partículas Resíduos cerâmicos menores para serem integradas Casca de arroz ao novo concreto Cinzas de lodo sanitário Entulho de obras Substitui a brita e a areia na mistura do concreto
  • 43. O potencial de cada material é aproveitado, pois juntos eles reagem melhor Melhor qualidade do concreto Concreto durável e ecológico Construção de grandes estruturas, como prédios e barragens. Reduz os depósitos de resíduos no meio ambiente
  • 44.  Cimento com a substituição de parte do clínquer Reduzir a porcentagem de clínquer utilizado na fabricação do cimento Escórias siderúrgicas – pequenos detritos resultantes do processo de fusão de metais Cimento CPIII Região Sudeste Principais fabricantes de aço Reaproveita 70% de resíduo gerado pelas siderúrgicas
  • 45. Representa 17% do consumo de cimento no Brasil Mais resistente, durável, estável e impermeável em relação ao cimento comum Ideal para fundações, lajes e pilares. Região Sul Cimento pozolânico (CPIV) Resíduos das termoelétricas Desempenho semelhante ao do CPIII