A resiliência urbana abrange as diversas dimensões de risco, às quais as cidades estão cada vez mais expostas. Um planeamento urbano responsável e sustentável precisa de considerar a prevenção, a mitigação e a capacidade de regeneração das cidades, face aos eventos extremos que as podem ameaçar. Os riscos, que podem ter causas naturais, tecnológicas ou sociais, precisam de ser evitados com um Planeamento Urbano competente e de ser mitigados com uma gestão urbanística rigorosa, que partem do conhecimento em tempo real do estado de todos os processos dinâmicos que podem ameaçar as cidades. A resiliência urbana de uma cidade constitui-se como responsabilidade de todos que a planeiam, a gerem e dos cidadãos que a habitam.
1. CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL SOLUÇÕES PARA UMA PROSPERIDADE RENOVÁVEL Iniciativa CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL www.construcaosustentavel.pt WORKSHOP RESILIÊNCIA URBANA PREVENÇÃO – MITIGAÇÃO - REGENERAÇÃO
2. Como erradicar a pobreza ? Como assegurar o bem-estar das populações ? Fonte: National Geagraphic Magazine Ainda em 2011 seremos 7.000 milhões de habitantes! (em 1960 éramos 3.000 milhões) Pelo menos até 2050 a população planetária continuará a crescer... Teremos recursos naturais finitos para responder a todos? Os recursos naturais finitos estarão distribuídos de forma equitativa? Prosperidade Renovável – Contexto:
3. “ O sistema terrestre é finito, materialmente fechado e não cresce… ” Herman Daly “ Devemos apenas explorar recursos naturais provenientes de ecossistemas bem geridos, utilizando-os da forma mais eficiente e produtiva, exercendo cautela em todas as modificações que fazemos à Natureza. ” Karl-Henrik Robert RECURSOS NATURAIS E ECOSSISTEMAS
4. O valor de mercado dos edifícios aumenta automaticamente quando os utilizadores se identificam com a sua qualidade; É por isso importante conhecer concretamente o que o mercado entende como qualidade; Klas Tham INVESTIMENTO SOCIALMENTE RESPONSÁVEL
5. INTEGRAÇ ÃO DO CUSTO REAL DA DIMENSÃO AMBIENTAL “ No novo modelo económico, o progresso não pode ser visto com a expansão quantitativa, mas terá que ser visto como a melhoria qualitativa que assenta no facto do sistema terrestre ser finito, não crescente e materialmente fechado. ” Herman Daly, Beyond Growth
6. “ Portugal pode ser um dos países mais prósperos da Europa logo que saiba transformar de um modo descentralizado e equitativo os seus recursos endógenos renováveis.” Livia Tirone Prosperidade Renovável – Proposta:
10. “ O bom planeamento urbano não pode ser destruído pela má arquitectura, mas nem a melhor arquitectura pode salvar o mau planeamento urbano ” Klas Tham; São os contextos urbanos dinâmicos e repletos de diversidade que mais estimulam o bem estar das pessoas; BO01 Malmö Suécia DIVERSIDADE DE COR, TEXTURA, FORMA, USO, PROPRIEDADE, TIPOLOGIA... DIVERSIDADE
11. SISTEMAS DE APROVEITAMENTO DE ÁGUAS DA CHUVA Toda a água da chuva que cai nas coberturas dos edifícios, deve ser recolhida e, com o devido tratamento, reutilizada para as funções que não carecem de água potável; FLAXIBILIDADE (ADAPTABILIDADE)
16. Os novos instrumentos de planeamento urbano terão que salvaguardar a qualidade de vida das populações; Quais são os indicadores da sustentabilidade na cidade compacta ? C IDADE COMPACTA COMPLETA E CONECTADA
17. O conceito cidade compacta e multifuncional obriga à definição de novos parâmetros de desempenho para o ambiente edificado: saúde, conforto, gestão racional dos recursos naturais e a salvaguarda dos eco-sistemas. Considerar: ganhos solares adequados, qualidade do ar interior e exterior, conforto térmico, acústico e visual... Inverno Verão CIDADES COMPACTAS E MULTIFUNCIONAIS
19. H ≈ 0,6 d + h H - Altura do edifício 2 (edifício que sombreia) d - Distância entre edifícios h - Altura do piso 0 do edifício 1 (medida entre a cota de soleira e o pavimento do piso 1). ORIENTAÇÃO SOLAR DOS EDIFÍCIOS CIDADES COMPACTAS E MULTIFUNCIONAIS
22. CLIMA – Efeito Ilha de Calor O impacte dos edifícios no efeito Ilha de Calor:
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24. Durabilidade do Meio Edificado Espaços urbanos acolhedores que respondem às nossas necessidades são apreciados e bem tratados; Uma sociedade pr óspera consegue operar e manter o seu edificado adequadamente; As melhores tecnologias dispon íveis contribuem para aumentar a resistência às intempéries; CONFORTO, IDENTIDADE E DURABILIDADE DO MEIO EDIFICADO
25. A qualidade do espaço habitado é uma condição essencial para o bem-estar das pessoas; A transformação da forma como vivemos ao longo das últimas décadas tem de ser acompanhada por composições espaciais que permitem um melhor desempenho funcional e emocional; COMUNIDADES RESILIENTES