Este documento fornece informações sobre operação segura de ponte rolante de acordo com a NR-11. Ele explica os componentes e operação de ponte rolante, causas comuns de acidentes, procedimentos de içamento seguro e inspeção/manutenção de equipamentos. O objetivo é instruir trabalhadores a operar pontes rolantes de forma segura e cumprir a legislação aplicável.
4. Objetivo
O objetivo do curso de Operador de Ponte Rolante é
instruir os trabalhadores a operar o equipamento de
maneira segurança e consciente, cumprindo assim o
disposto na Norma Regulamentado – NR-11 e
garantindo assim a prevenção de acidentes.
6. Legislação
1977 – Foi estabelecida a Lei 6.514 regularizada pela portaria 3.214/78
NBR ISO 4309 – Guindastes - Cabo de Aço - Critério de Inspeção e Descarte.
NBR 8400 – Cálculo de equipamento para levantamento e movim. de cargas.
2004 – É publicada a Norma Regulamentadora (NR) numero 11.
8. Acidentes do Trabalho
Acidente durante operação de descarregamento e desfile de tubos.
Três tubos de 800 kg, foram içados utilizado duas cintas, uma com
capacidade de 4000 kg e outra de 6000 kg, ocorreu o rompimento da
cinta de menor capacidade, fazendo com que os tubos atingissem o
funcionário.
12. História
Durante séculos as cargas eram movimentadas utilizando
principalmente a força física dos trabalhadores.
13. O QUE É PONTE ROLANTE?
Pontes rolantes são máquinas transportadoras
utilizadas, em meio industrial, no içamento e locomoção
de cargas de um local para o outro. Conta com três
movimentos independentes ou simultâneos (longitudinal,
transversal e vertical). Basicamente uma Ponte rolante é
composta de viga, carro e talha.
14. COMPONENTES - VIGA
VIGA: Estrutura superior de sustentação (realiza o
movimento na longitudinal “p/ frente - p/ trás”)
15. COMPONENTES - TROLLEY
TROLLEY: ou carro (realiza o movimento na Transversal
“p/ esquerda - p/ direita”)
16. COMPONENTES – BATENTE
BATENTE: São instalados no final do percurso das vigas
de sustentação da máquina, para que não hajam
colisões/queda da máquina.
17. COMPONENTES - TALHA
TALHA: Componente para içamento que pode conter
balança integrada (realiza o movimento na Vertical “p/
cima - p/ baixo”)
22. COMPONENTES – SIRENE
SIRENE: De acordo com a exigência da NR - 11 , toda
máquina transportadora deverá possuir sinalização de
advertência durante a sua movimentação. Esta
sinalização pode ser áudio ( sirenes/alarmes ) e/ou visual
( lâmpadas com acionamento alternado ).
26. Principais causas de
Acidentes
Falhas existentes no próprio ambiente de trabalho, que podem vir
a provocar acidentes, exemplos:
Cabos de Aço Rompidos, Amassados, Sujos e etc;
Botoeira com Defeitos;
Roldanas Corroídas Abrasivamente;
Acessórios inadequados;
Fios da Rede Elétrica Desencapados;
Buracos e degraus no piso, pisos molhados,etc
27. Principais causas de
Falhas humanas:
Acidentes
http://pt.slideshare.net/luizcarlosdealmeida/acidentes-com-pontes-rolantes
29. IÇAMENTO DE PEÇAS
Carga de Ruptura (Breaking Strength - BS): É a força ou peso a qual o elemento sofre
algum tipo de ruptura.
Carga Limite de Trabalho (Working Load Limit – WLL): É a carga máxima que o
equipamento pode sustentar verticalmente. Corresponde a carga ou força máxima de
trabalho. Está informação deve estar contida nas tabelas de restência e pode variar de
acordó com o tipo de amarra feito.
Fator ou Coeficiênte de Segurança (Safe Factor – SF): Mais recentimente chamado
Fator de Desenho, é a razão entre a carga de ruptura (BS) e a carga Limite (WLL) a qual
o equipamento será submetido. Conforme a norma europeia EN 1492-1 es 7.
Carga Segura de Trabalho (Safe Working Load – SWL): É a carga maxima a ser
suspensa segundo as recomendações do fabricante, que leva em conta o uso de cintas.
30. IÇAMENTO DE PEÇAS
É preciso recordar que o peso que se aplica sobre uma corda é
igual ao peso da carga somente com um angulo zero; ou seja,
içando de forma vertical.
34. Centro de Gravidade
É o ponto de equilíbrio, onde está determinada a resultante total das
massas de um objeto.
SÍMBOLO GRÁFICO:
Para a localização do Centro de Gravidade no espaço, é necessário
definir as 3 coordenadas espaciais X, Y e Z
ATENÇÃO: Para toda operação com um guindaste o içamento deverá ser feito pelo
centro de gravidade da carga.
36. Centro de Gravidade
Os cabos de sustentação não devem se cruzar. Pode ocorrer também
que a carga maior esteja dividido em apenas alguns dos cabos.
37. IÇAMENTO DE PEÇAS
Zona de manobra
Se entende por zona de manobra todo o espaço que cubra o
equipamento de içamento e movimento, e sua tragetória, desde o
ponto de carregamento até o local de colocação da mesma.
Está zona deve estar livre de obstáculos e previamente
sinalizada.
38. IÇAMENTO DE PEÇAS
Içamentos críticos
Como parte da planificação, deve-se estabelecer se o trabalho é um
“Içamento Crítico”, tal classificação se enquadra quando:
• A carga excede a 80% da capacidade indicada do equipamento.
• Quando a carga suspensa possui pouca estabilidade ou risco
eminente.
• Onde exista a possibilidade de quedas de cargas sobre produtos
inflamáveis, explosivos ou em locais com alta tensão.
• Pasa sobre áreas de trabalho ativas ou sobre vías de acceso público.
39. IÇAMENTO DE PEÇAS
2- Choker – As configurações do tipo “Choker”, reduzem as
capacidades das lingadas em aproximadamente de 20 a 25%. Se a
carga está pendurada livre, o ângulo normal do “choker” é
aproximadamente de 135º. Quando o ângulo do choker é menos de
120º, um ajuste na capacidade tabelada deve ser feito, (veja ilustração
ao lado).
Cuidado extremo deve ser tomado para se determinar o ângulo o mais
exato possível.
40. Sinalização para içamento
l. Içar - com antebraço vertical, indicador
apontando para cima, mova a mão em
pequenos círculos horizontais.
2. Abaixar- com o braço estendido para baixo,
dedo indicador apontando para baixo, mova a
mão em pequenos círculos horizontais.
3. Erguer lança- braço direito esticado na
horizontal, dedos fechados, apontar o polegar
para cima.
41. Sinalização para içamento
4. Baixar lança - braço direito esticado na
horizontal, dedos fechados, apontar o
polegar para baixo.
5. Parar - braço esquerdo esticado na horizontal,
manter a palma da mão para baixo.
6. Parada de emergência - braço esquerdo
esticado na horizontal, palma da mão para
baixo, mover a mão rapidamente, para a direita
e para a esquerda.
43. FALHAS NOS EQUIPAMENTOS
Gaiola de Passarinho
Gerada por alívio repentino de
tensão.
Rabo de Porco
Gerada por trabalho do cabo
em diâmetros pequenos.
44. FALHAS NOS EQUIPAMENTOS
Rompimento
Cabo de aço que trabalhou
fora da polia. (amassamento +
sobrecarga)
Alma Saltada
Gerada por alívio repentino de
tensão.
45. FALHAS NOS EQUIPAMENTOS
Perna da Cachorro
Gerada durante o manuseio
do caso.
Esmagamento
Dano causado pelo
enrolamento desordenado
de cabos.
46. FALHAS NOS EQUIPAMENTOS
Esmagamento
Gerado por acidentes na amarração ou suspenção
das cargas.
50. EQUIPAMENTOS – MANUTENÇÃO E
CERTIFICAÇÃO
Teste Certificação
Inspeção
Análise
Reprovado
Aprovado
Reparo
Descarte
51. Check List
Ponte Rolante
- Inspeção dos cabos
- Ruídos Anormais
- Perda de Potência
- Identificação dos Botões
- Integridade das Cintas
- Inspeção dos Guanchos
52. Lembre-se:
NR – 11
PONTE ROLANTE
“Qualquer um pode operar Pontes Rolantes, mas
somente operadores treinados conseguem fazê-lo
com segurança”.
“PORQUE VOCÊ É IMPORTANTE”
53. CONTATOS
Ligue ou envie-nos um e-mail:
Fone: (41) 9156-3392
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* As dúvidas não esclarecidas serão respondidas por e-mail