1. BOA ESPERANÇA
História
Segundo os historiadores, a povoação do local que viria a ser a cidade de Boa Esperança, teve início final do
século XVIII, quando bandeirantes desbravaram florestas atrás de ouro das Minas Gerai. Comprovadamente,
antes de 1776, aventureiros de São João Del Rei vieram até Lavras, na esperança de ali encontrar um lugar
propício às suas buscas. Um deles, João de Sousa Pinto Bueno, parente de Bartolomeu Bueno do Prado,
este neto do célebre Anhanguera, caminhando mais que os outros, que pararam na região de Três Pontas,
enveredou-se pelas matas da região e montou acampamento às margens do Córrego do Ouro, na intenção de
explorar as vertentes do riacho, exatamente nos atuais limites do município de Boa Esperança.
Vieram ter ao acampamento de João de Sousa Pinto Bueno, dois desbravadores, vindos
de Serranos e Baependi, rumo ao Rio Sapucaí: o Capitão-Mor de Milícias José Álvares de Figueiredo (por
vezes, erroneamente, registrado como Alves, apelido que, inadvertidamente, foi passado a alguns de seus
descendentes) e seu amigo Constantino de Albuquerque, para os quais João de Souza Pinto Bueno abriu
caminho pela mata, até o Ribeirão de São Pedro, onde o Capitão-Mor José Álvares de Figueiredo resolveu se
estabelecer, optando por adquirir os terrenos que transpusera desde o Córrego da Capitinga e, também, os
avistados ao longo da serra. Tratou ele da concessão da sesmaria, pelo que desembolsou oito mil cruzados,
recebendo uma extensão aproximada de seis léguas de terras em quadra. É importante notar que a sesmaria
era única, uma só, e não duas como informam algumas fontes. A Confusão surgiu, porque após a morte do
capitão-mor José Álvares de Figueiredo, em 1822, a Sesmaria foi dividida pelos seus herdeiros em duas
grandes fazendas: Fazenda São Pedro e Fazenda das Águas Verdes.
Quanto a Constantino de Albuquerque, este prosseguiu até o local onde está o município de Carmo do Rio
Claro. Ali instalado, resolveu, então, o Capitão José Álvares de Figueiredo, tomar providências para formar um
povoado, conseguindo, para isso, a vinda do Padre Joaquim Cleto de Lana e de algumas famílias. Conseguiu-
se assim a ereção de uma capela curada.
De forte convicção religiosa, o Capitão-Mor não poupou esforços para conseguir a criação da Freguesia. Para
tanto, era necessário formar o patrimônio.
Baseando-se em Antônio Augusto da Costa Portugal e em Waldemar de Almeida Barbosa, Figueiredo informa
que, por volta de 1784, o Capitão-Mor, para constituir o patrimônio, convocou os chefes das famílias
Bernardes, Barbosa, Cardoso, Meireles, Vieira e Barros que, prontamente, lhe acataram.
Assim, foi feita a doação de quarenta alqueires de terras para a formação do patrimônio da capela, com
parcerias dos faiscadores da região, que procuravam ouro nos córregos e ribeirões; pelo que o Capitão-Mor
José Álvares de Figueiredo, solicitou que assinassem, com ele, o documento desta doação: Antônio Vieira
(posse no atual “Dique”), Manuel Leitão de Barros (posse no “Barro” – Foi proprietário na Lazenda do Leitão ),
José Meireles de Matos (posse no “Mombó”, no local denominado “Meireles”), Antônio Cardoso (na região das
“Cardosas”) e Francisco José Serrote (da Fazenda do Serrote).
Os quarenta alqueires eram limitados e banhados pelos córregos: Meireles, Cardosos e Cascavel e pelo
Ribeirão das Três Pontas. Tal patrimônio, por subtração dos confrontantes, foi diminuindo, sendo que,
em 1868, ficou reduzido a pouco menos que a metade. Figueiredo explica que, conforme afirma Antônio
Augusto da Costa Portugal, o primeiro historiador de Boa Esperança, secundado por Monsenhor José do
Patrocínio Lefort: estando constituído o patrimônio, a capela, cujo orago foi Nossa Senhora das Dores, foi
construída, às expensas do Capitão-Mor, no primeiro plano da colina (atual início da Avenida da Saudade, no
trevo de confluência com a Avenida Esmeralda).
Ao lado da capela primitiva, o capitão-Mor mandou fazer dois arruamentos de casas, formando um largo ou
praça, que foi denominado “Largo da Boa Morte”, que ia da Capela até imediações da árvore de óleo,
existente até hoje, no limite da Santa Casa. A 9 de junho de 1813, por Alvará Régio, a Capela foi elevada
a Freguesia, com o nome de Freguesia de Nossa Senhora das Dores da Boa Esperança, inspirada na
magnífica visão de sua Serra. A instalação deu-se no ano seguinte. A Freguesia foi elevada à categoria de
vila com a denominação de Dores da Boa Esperança, pela lei provincial nº 1303, de 3 de novembro de 1866,
desmembrada das vilas de Três Pontas, Lavras, Piui e Itapecerica. A Câmara Municipal foi instalada em 27 de
janeiro de 1868.
Por fim, a vila é elevada à categoria de cidade, a 15 de outubro de 1869 , pela lei provincial nº 1611, com
nome de Dores da Boa Esperança (donde o gentílico também poder ser: “dorense”), nome que foi simplificado
para Boa Esperança, pelo decreto lei estadual nº 148, de 17 de dezembro de 1938.
HISTÓRICO POLÍTICO Primeiro Chefe do Município: Coronel Joaquim Ferreira da Silva Chaves. Segundo
Chefe do Município: Joaquim Manuel de Figueiredo. Terceiro Chefe Município: Antônio Rodrigues de
Figueiredo A intendência municipal, com a instauração da República foi substituída por uma junta
2. governamental, para comandar os destinos administrativos do município. A primeira junta teve como seu
presidente Domingos Francisco Carvalho. Restaurada a Câmara o Chefe Executivo foi Antônio Ferreira de
Brito, seguindo-lhe o Monsenhor José Lourenço Leite, vindo para administrar os negócios do município o
Coronel Antônio Cândido Rodrigues Neves. Em pleno século XX, o Capitão Joaquim Cândido governou o
município por um período de vinte anos, sucedido por Belini Augusto Maia , de 1927 a 1930; que foi sucedido
pelo Capitão Neves. Em 1934, assumiu interinamente a Administração o farmacêutico José Freire da Silva e,
em 1936, com a separação dos cargos executivo o presidente da câmara, foi eleito pelos votos dos
camaristas o Dr. Joaquim Vilela, que permaneceu no poder durante 15 anos, isto é até 1945, quando se
instalou novamente o regime democrático no País. Até as eleições de outubro de 1945, respondeu pelo
município o Dr. Pedro Salles Pereira, sendo eleito o Dr. Antônio Cândido de Figueiredo para o quatriênio que
iniciou-se em janeiro de 1946. Em 1950, foi eleito o Farmacêutico João Júlio de Faria. Novamente eleito,
em 1954, o Dr. Joaquim Vilela. Em 1958, foi eleito prefeito João Vilela Lemos, que foi substituído por Júlio de
Azevedo Oliveira, que governou de 1961 a 1962. Em 31 de janeiro de 1963, foi eleito novamente o Dr.
Joaquim Vilela. Em 1967 o município foi administrado pelo Farmacêutico José Lourenço Leite Naves.
De 1971 a 1972, foi eleito o Farmacêutico João Júlio de Faria, ocupando o cargo de prefeito em seu segundo
mandado. Laércio Freire Silva foi eleito para comandar o Município, de janeiro de 1977 a1982. Tomou posse,
novamente, como prefeito o Farmacêutico José Lourenço Leite Naves, pelo período de janeiro
de 1983 a 1988. Assumindo a Prefeitura, em 1989, Ludwig von Klaus Dovik Gischewski, ficou até 1993, sendo
seu vice-prefeito José Maria de Oliveira. Rabindranth Antônio Balbino Gambogi foi eleito, a 3 de
outubro de 1992, para a gestão 1993/1996, sendo empossado em 1 de janeiro de 1993, tendo como vice-
prefeito Eugênio Alves Monteiro. O prefeito Rabindranath Antônio Balbino Gambogi, faleceu em trágico
acidente, a 24 de janeiro de 1994, assumindo então o poder o Vice-Prefeito, Eugênio Alves Monteiro. O
Prefeito atual é Jair Alves de Oliveira.
Cronologia
Ensina José Nicodemos de Figueiredo que no último quartel do século XVIII, faiscadores de ouro da região
de São João Del Rey , aventurando-se na mineração, atingiram a região de Lavras. Dentre eles, estava João
de Souza Pinto Bueno, parente do célebre bandeiranteBartolomeu Bueno do Prado (neto do Anhanguera),
que procurava o rumo de Jacuí, onde haviam sido descobertas jazidas de ouro. Descendo para o lado da
atual cidade de Três Pontas , aí se deteve, adentrando pelas matas, em busca de riquezas. Ao chegar às
margens do Córrego de Ouro, montou acampamento, na intenção de explorar as vertentes do riacho (que,
hoje, delimitam o município de Boa Esperança).
Antes de 1776, o Capitão-Mor de Milícias José Álvares de Figueiredo (que, mais tarde, teria em alguns
registros seu sobrenome adulterado para “Alves”) e seu amigo Constantino de Albuquerque, provenientes um
da região de Serranos e outro da de Baependi, rumo ao Rio Sapucaí, chegaram ao acampamento de João de
Souza Pinto Bueno, no Córrego de Ouro, que abriu para eles o caminho pela floresta até oRibeirão de São
Pedro. Constantino de Albuquerque seguiu para as margens do Rio Sapucaí estabelecendo-se no campo que
margeava o rio, nas terras do atual município de Carmo do Rio Claro. O Capitão-Mor José Álvares de
Figueiredo preferiu se estabelecer naquelas terras, adquirindo os terrenos que transpusera desde o córrego
da Capitinga, bem como os que avistava ao longo da serra (Serra da Boa Esperança). O Capitão-Mor José
Álvares de Figueiredo era português, tendo nascido em São Martinho das Moitas, e pertencia à antigafamília
Figueiredo, da região de Viseu.
Explicando, detalhadamente, este estabelecimento, Figueiredo informa que, em 21 de julho de 1778 (Cód.
206, fls. 155, APM), a coroa concedeu a dita sesmaria ao Capitão-Mor José Álvares de Figueiredo. E
corroborado por Waldemar de Almeida Barbosa, esclarece que o Capitão-Mor José Álvares de Figueiredo, de
acordo com a legislação então vigente, para conseguir esta sesmaria, deveria já estar de posse da mesma há,
pelo menos, dois anos completos, no mínimo; para, só então, receber a devida e definitiva concessão.
1804 O Padre Cleto e algumas famílias chegaram no povoado. Os proprietários de terras da região: Francisco
José da Silva Serrote e José Meireles de Matos, proprietários do Serrote, dos Meireles, do Mombó, das
Cardosas, do Leitão, e Manoel de Barros, proprietário do Barro, deram cada um pedaço de terra para o
patrimônio do povoado denominado Freguesia do Pântano e iníciaram à construção da Capela de Nossa
Senhora da Dores.
1813 – 9 de junho, o povoado tornou-se Freguesia, tendo sido suprimido de seu nome a palavra Pântano,
substituída por Boa Esperança, inspirada na magnífica visão de sua Serra. Passou, então, a chamar-se Dores
da Boa Esperança. Ainda sob a cura do Padre Cleto.
1814 Instalação da Freguesia de Nossa Senhora da Dores, sendo nomeado a 5 de novembro deste ano, o
primeiro pároco, Padre José Francisco Morato.
3. 1822 – 18 de janeiro, morre o fundador da cidade, Capitão-Mor José Álvares de Figueiredo, “O Velho”.
1832 Com a criação da Freguesia de Três Pontas a demarcação entre as cidades se estabeleceu com o
Córrego da Capetinga.
1854 Morre o Capitão José Álvares de Figueiredo, “O Moço” , sucessor de seu pai na liderança local.
1855 Os limites da cidade estão firmados entre os Córregos dos Pintos, do Caxambu, do Servo e o Rio
Grande.
1868 Sob a Lei Provincial datada de 22 de junho desmembrou-se do Distrito da Tutela do Município de Três
Pontas, instalando-se a Vila de Dores de Boa Esperança. (eis o porquê dos esperancenses serem também
chamados de dorenses).
1869 - 15 de outubro, sob a Lei Provincial de 1611 que elevou a Vila à categoria de Cidade: Dores de Boa
Esperança.
1873 Foi traçado o limite de território com o Campos Gerais.
1891 Construção da Igreja de Nossa Senhora Aparecida
1892 Instalação da Comarca com o Juiz de Direito o Dr. João Batista Rabelo.
1894 Instalação da primeira tipografia e primeira edição do Jornal "O Almirante".
1897 Fundado o “Colégio Dorense” pelo jovem Mário Chaves, que era admirado pela sua inteligência e que
veio a ser o diretor. O colégio funcionava na Praça da Matriz e oferecia ensino normal e "superior", em moldes
de internato e externato. (Cf. Revista do Arquivo Público Mineiro - Ouro Preto - 1 de maio de 1898 - pag. 421;
“O Almirante”- (periódico local) - Nº 153 – 13 de fevereiro de 1898).
1905 Supressão da Comarca.
1907 Invasão de gafanhotos produzindo devastação.
1911 Canalização da água na cidade.
1915 Fundação do Radium Clube Dorense.
1916 Instalação do primeiro serviço telefônico.
1918 Epidemia da Gripe espanhola trazida pelo Circo Tak-Shawa. Instalação de ponto de socorro.
1919 Chega à cidade o primeiro automóvel, de propriedade de Pedro Xavier Moura Júnior.
1920 Instalação de energia elétrica na cidade.
1924 Instalação de Itaci. Parte do município é desmembrado com a emancipação da cidade de Guapé.
1926 Instalação de sistema de telegrafia.
1928 Construção da estrada até Ilicinea e da canalização de água até Coqueiral.
1929 Construção do Jardim Municipal. Inauguração do 1º Rádio.
1930 Canalização da água em Itaci e instalação de energia elétrica em Coqueiral.
1934 Agência do Banco Mineiro do Café
1937 Construção do Cemitério Municipal
1939 Mudança de nome: Dores de Boa Esperança para Boa Esperança. Captação de água potável para a
cidade.
1940 Construção do Centro Espírita.
1941 Instalação da Agência do Banco do Brasil.
1942 Início do calçamento das ruas a paralelepípedos. Criação do Aero Clube. Queda do 1º avião na cidade.
1943 Grandes inundações por causa das chuvas intensas do verão.
1944 Grandes inundações por causa das chuvas intensas do verão.
1945 Volta dos Soldados Dorenses que lutaram nos campos da Itália contra as Forças Alemãs invasoras da
2ª Guerra Mundial.
1946 Instalação da Agência do Banco de Minas Gerais.
1951 Inauguração da Vila Moscardini, Vila Nova Era, Laboratório de Pesquisas Clínicas, Vila Maringá, Vila
Prefeito João Julio de Faria, Vila Neusa. Abastecimento de água por poços artesianos. Forum Dr. Silveira
1953 Inauguração da Estação Rodoviária e do Posto de Higiene.Parte do município é desmembrado com a
emancipação da cidade de Ilicínea.
1999 – 10 de julho, o Soberano Pontífice , Papa João Paulo II, então gloriosamente reinante, elevou a antiga e
veneranda Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores à dignidade de Basílica Menor, concedendo-lhe o título
anexo.
2002 – 29 de dezembro, Solene Instalação da Basílica Menor de Nossa Senhora das Dores, sendo primeiro
reitor Monsenhor Victor Vieira Arantes.
2007 - 16 de maio - Criação do Parque Estadual da Serra da Boa Esperança, com 5.873,9960 hectares de
área, pelo decreto estadual nº 44.520.
4. 2010 - 09 - 12 de fevereiro - Parque Estadual da Serra da Boa Esperança pega fogo. 500 hectares foram
queimados.
2010 - 16 de fevereiro - Recorde de Blocos no Carnaval de Rua da Cidade (Carnaboa 2010)
2010 - 17 de fevereiro - Rebelião na Cadeia Municipal; Transferência de Presos; Cadeia Municipal é
interditada, deve ser feita uma reforma geral ou a construção de um novo prédio.
Geografia
Altitude máxima: 1392 m (Serra da Boa Esperança)
Altitude Média: 775 m (Beira Lago)
Temperatura Média Anual: 27°C
Precipitação Média Anual: 1500 mm
Bairros / Comunidades Rurais: Sapezinho, Rancharia, Barro Preto, Lagoinha, Córrego do Ouro, Felícias
Ruas: Diversas
Praças: Pça. Coronel Neves (Jardinzão); Pça. Drº Joaquim Vilela (Jardinzinho); Pça. da Cx. D'água; Pça. da
Rodoviária
Clima: tropical de altitude
Distâncias
Belo Horizonte.......... 283 km
São Paulo ............. 390 km
Rio de Janeiro ......... 460 km
Brasília................ 830 km
[editar]Relevo
Composição topográfica:
Ondulado
Montanhoso
[editar]Solo
Predominante é o tipo “Lê-Latossolo Vermelho Escuro” com textura argilosa.
Fontes: Instituto de Geociências Aplicadas (IGA – CETEC) Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística – IBGE
Clima
Situado nos limites meridionais da zona intertropical e, sob influência da elevada altitude da região, o clima da
região é do tipo tropical mesotérmico. A temperatura anual é de 19°C.
Verão e a primavera são as estações mais quentes, com máximas diárias variando de 25 a 29°C, novembro,
dezembro e janeiro são os meses mais quentes chegando de 36 a 37°C e mínima de 9 e 10°C.
Com raras temperaturas abaixo de 0°C, que podem resultar em geadas.
Em relação ao regime de chuvas, o clima é úmido, com precipitação média anual de aproximadamente
1500 mm.
[editar]Recursos Hídricos
Rio Grande, da bacia do Rio Paraná e de alguns de seus afluentes foram inundados pelo reservatório de
Furnas, que circunda o município.
Rios e córregos
Ribeirão São Pedro
Ribeirão das Três Pontas
Ribeirão Marimbondo
Ribeirão da Maricota
Represa de Furnas - 1ª Usina Hidrelétrica de Furnas Centrais Elétricas, na bacia do Rio Grande.
[editar]Sistema viário
BR 369
MG 167
Próxima a BR 381 (Rodovia Fernão Dias)
[editar]Aeroporto
Aeroporto próximo: Aeroporto Municipal de Alfenas - Pista de 1.600 m com balizamento noturno.
5. Aeroporto próximo: Aeroporto Municipal de Varginha - Pista de ???? m com balizamento noturno.
Bairros
Centro Bela Vista
Jardim Beira Lago Jardim Novo Horizonte
Nova Era Jardim Sol Nascente
Sagrado Coração de Jesus Eldorado
Jardim Belvedere Santa Rita
Alvorada Cristo Rei ou Alan Kardeck
Vila Belém Jardim Primavera
Sinara Marconi
Jardim das Acácias Frederico Ozanan
Magnólias Jardim Aeroporto
Maringá Vista Bonita
Centenário Jardim das Palmeiras
Jardim Progresso Jardim Das Acácias
Santa Terezinha Jardim Progresso
São Sebastião Santa Terezinha ou Vila Neusa
Jardim Alvorada Principais bairros :
Santa Cruz Centro
Jardim das Magnólias Nova Era
Geraldo Freire Jardim Beira Lago
Aguinha Jardim Maringá
Sagrado Coração de Jesus ou Vila do toco Jardim Belvedere
Nova Esperança Sinara
[Economia
Considerada o núcleo urbano de bastante importância na região.
Tradicionalmente, agro-pastoril e centro produtor de café.
Agricultura: Desenvolve-se a cultura do arroz, alho, batata-inglesa, feijão, milho, café, cana-de-açúcar,
mandioca, soja, tomate e frutas, cada uma delas com mais de 100 hectares de terra cultivada. Em primeiro
plano esta o café, principal produto que vem mantendo um nível bom de produção. É consumido internamente
e exportado para outros municípios e estados do país.
Pecuária: Uma das mais antigas atividades econômicas do município conta com rebanho leiteiro e de corte. A
suinocultura e a avicultura também têm destaque.
As Lojas são bem diversificados, dentre elas:
Magazine Luiza
EletroZema
Lojas Edmil
Lojas Mobilar
Ideal Supermecados (lojas 1, 2, 3 e 4)
GF Supermecados
Drogaria Americana
Drogaria São Geraldo
Farmais
Nova Loja do Srº Antônio Pedro
Posto Petrobrás
Posto Cidade (Ipiranga)
Posto Esso (Capebe)
Loja da Capebe
Wizard - Inglês e Espanhol
Laticinio Capebe
Laticinio Poliminas
Etc.
6. [editar]Fauna
Abriga diversas espécies de aves conhecidas como:
Biguatinga, Garça, Irerê, Gavião-carijó, Saracura-preta, Frango-d'água, Saracura-três-potes, Saracura-do-
brejo, Quero-quero, Asa-branca,Tuim, Jandaia, Anu-preto, Anu-branco, Coruja-do-mato, Martim-pescador, Joã
o-de-barro, Maria-branca, Bem-te-vi, Tico-tico, Sanhaço-cinzento, Tiziu, Pássaro-preto-de-brejo, [[Dó-ré-mi].
Mamíferos silvestres como:
Capirava, Veado-mateiro, Macaco-prego, Cachorro-do-mato, Lontra, Paca, Cutia, Morcego
frugívoro, Gambá, Pica-Pau e outros. Sendo que alguns destes podem ter migrado para outras áreas.
[editar]Flora
Floresta do tipo Estacional Semidecidual e Ombrófila Mista. Espécies que ocorrem nesta vegetação:
Açoita-cavalo, Angico, Cedro,Canela, Sassafraz, Massaranduba, Canjerana, Amoreira, Jatobá, Óleo
copaíba, Jequitibá, Peroba rosa eGuatambu. Nas matas ciliares, Capixingui, Ingá, Pinheiro do brejo e Ipê do
brejo, árvores esparsas e cobertura de arbustos e sub-arbustos apresentando
o Marolo, Barbatimão, Espinheira santa, Cagáita, Ipê do cerrado e Pau santo como exemplo.
[editar]Educação
[editar]Ensino Infantil, Fundamental e Ensino Médio de Escolas Municipais, Estaduais e Particulares
Escola Infantil Vivinfância - Particular
Colégio POSITIVO - SEI / Doce Tempo - Particular
Colégio Padre Júlio Maria - Particular
Escola Comendador Geraldo Freire da Silva - Educação Profissional
Centro Estadual de Educação Continuada - CESEC
EE. Pe. João Vieira da Fonsêca
EE. Drº Joaquim Vilela
EE. Sílvia Mesquita
EE. Casimiro Silva
EE. Belmiro Braga
EE. Drº Sá Brito
EE. Achiles Naves
EM. Anita Bandeira
EM. Vovó Valdete
EM. José Aldo dos Santos
EM. Nestor Lacerda
[editar]Ensino Superior
No município de Boa Esperança está sediado um polo de apoio presencial da Universidade Aberta do
Brasil[6], onde são oferecidos cursos de graduação e pós-graduação na modalidade a
distância pela Universidade Federal de Juiz de Fora e pela Universidade Federal de Itajubá.
- FAFIBE - Faculdade de Ciências e Letras de Boa Esperança
[editar]Religiosidade
- Basílica Menor de Nossa Senhora das Dores
- Matriz de Santa Rita
- Santuário Bom Jesus
Muitas capelas (inclusive rurais) A mais antiga igreja da cidade é a Basílica de Nossa Senhora das Dores; O
município pertence à Diocese da Campanha. Existem também muitas igrejas evangélicas, dentre elas a
Assembléia de Deus, Congregação Cristã no Brasil, Igreja Universal do Reino de Deus, Igreja Mundial do
Poder de Deus, Centros Espíritas.
[editar]Eventos
Festas religiosas e oficiais por datas:
Maio/Junho - Campeonato Brasileiro de Jet Sky - FINAL
Fevereiro/Março - Carnaval (carnaboa / carnaval na boa)
Setembro - Festival Nacional da Canção FENAC (O Maior Festival de Música do Brasil)
Setembro - Dia 15: Dia da Padroeira, Nossa Senhora das Dores
Outubro – Dia 15: Aniversário da cidade.
[editar]Filhos ilustres
Newton Freire Maia - cientista e geneticista
Rubem Alves - educador
7. Nelson Freire - pianista
Dom Dimas Lara Barbosa - Bispo e secretário-geral da CNBB
[editar]Bibliografia