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Texto: PAI, ME COMPRA UM AMIGO?

                                                Bebeto olhou o sinal de tráfego. Cor era coisa que confundia mesmo.
                                                Confundia só, não. Via tudo preto, branco e cinza mais forte ou mais fraco. O
                                                sol não era amarelo, o céu não era azul, a mata não era verde. Na vida do
                                                menino tudo era mais ou menos complicado. Nada se resolvia a favor.
                                                - O menino nasceu de sete meses! –vivia dizendo a mãe.
                                                Bebeto levou tempo para descobrir que as crianças nascem de nove.
                                                Quando quis andar não houve nem rebuliço. Não teve aquele apoio de
                                                entusiasmo de todo mundo, gente torcendo, pai suando comovido, mãe de
                                                lágrimas na boca de espera, avó já aprontando conquista do neto. Não.
                                                Quando tentou o primeiro passo, foi só uma palmada da babá, que estava
                                                vendo novela. Andar era coisa errada, pelo visto. Sentiu, mais do que
                                                compreendeu, que pensamento de criança, no começo é sentimento
                                                purinho. E olhe lá!
                                                Bebeto lembrou do dia em que sonhou ter um cachorro só para ele, isto já com
                                                cinco anos. E explicava:
                                                - Eu não tenho irmão. Cachorro serve.
                                                - Cachorro da hidrofobia – disse a avó.
                                                - Dá o quê?
                                                - Doença!
                                                - Mas a gente cuida dele, ué!
                                                - Apartamento não é lugar pra cachorro – decreta o pai – e sabe quanto um
                                                gigante desses custa só em comida?
                                                - Eu quero um pequenininho.
                                                Bebeto dizia potenininho. Precisava corrigir.
                                                - Pequeno é pior ainda. Fica doente à toa.
                                                - Então eu quero um amigo. Você compra?
                                                O pai, Ronaldo, bom administrador de empresa, mas péssimo psicólogo,
                                                explodiu, sem perceber direito o que o garoto pedia:
                                                - E onde é que a gente vai fabricar um amigo pra você?
                                                Bebeto se sentia rejeitado mesmo. A mãe não tinha tempo para ele. Era artista.
                                                Não artista de televisão. Pintura. Muita gente dizia até que era boa. Pintava
                                                umas coisas, como é mesmo?... ah, sim!...abstratas.
                                                (Pedro Bloch. Pai, me compra uma amigo? Ed. De Ouro, 1977 pags. 7 a 9)
1. Enumere corretamente as palavras aos            2. Indique a personagem a quem são atribuídas as seguintes falas:
seus sinônimos:                                    a) - Eu não tenho irmão. (...........................................................)
(1) rejeitado      ( ) observador                  b) - Cachorro da hidrofobia. (....................................................)
(2) tráfego       ( ) fora da realidade            c) - Apartamento nao e lugar para cachorro. (..............................)
(3) abstratas     ( ) recusado                     d) - Então eu quero um amigo. (....................................................)
(4) psicólogo    ( ) trânsito
3. Retorne ao texto e grife todas as palavras     5. Responda com atenção:
formadas por dígrafos consonantais.               a) Quais são os personagens do texto? Indique suas características
                                                  anteriores.
                                                  b) “O sol não era amarelo, o céu não era azul, a mata não era verde.” Por
                                                  que o mundo de Bebeto era sem cor?
4. Transcreva do texto palavras que formem        c) Quais são os motivos que levam Bebeto a ser tão carente?
hiato e ditongo.                                  d) O que indica o fato de o menino pedir um amigo ao pai?
                                                  e) O que Bebeto esperava de sua família?

ESCANSÃO/METRIFICAÇÃO -                                            Acerca do poema:
Poema de Luís Vaz de Camões                                        1. Esse texto é considerado um soneto. Explique essa
                                                                   afirmação.
"Alma minha gentil, que te partiste                                2. Faça a metrificação deste poema, classificando-o quanto:
Tão cedo desta vida, descontente,                                  a) Ao número de sílabas métricas.
Repousa lá no céu eternamente,                                     b) Destancando se houver, elisões.
E viva eu cá na terra sempre triste.                               c) Os tipos de rima.
                                                                   d) Identifique (destacando) qual é a sílaba tônica em cada
Se lá no assento etéreo, onde subiste,                             verso.
Memória desta vida se consente,
Não te esqueças daquele amor ardente                               3. No poema, há palavras que indicam uma adversidade,
Que já nos olhos meus tão puro viste.                              uma oposição de ideias. Transcreva da 1ª estrofe palavras
                                                                   que confirmem essa afirmação.
E se vires que pode merecer-te
Alguma coisa a dor que me ficou
Da mágoa, sem remédio, de perder-te,
                                                                   4. Transcreva do poema um verso em que se nota a
Roga a Deus, que teus anos encurtou,                               separação do casal.
Que tão cedo de cá me leve a ver-te,
Quão cedo de meus olhos te levou."
3. Classifique as orações coordenadas grifadas nas
                                                                      frases abaixo:
- Período composto por coordenação                                    a) Ele estudou o ano inteiro para o vestibular, logo
1. Sublinhe os verbos e classifique os períodos em simples ou         conseguiu entrar na tão sonhada faculdade.
compostos.                                                            b) Não deixe de estudar, pois amanhã haverá prova.
a) Amanheceu.                                                         c) Fale depressa que eu preciso ir embora.
b) Vimos os primeiros raios solares enquanto caminhávamos na          d) A desintegração do núcleo libera o calor; logo fornece
areia.                                                                energia.
c) A brisa do mar ainda era fria quando acordamos do sonho.           e) Ou você me conta a verdade / ou sai daqui.
d) João casou-se pela segunda vez.                                    f) Terminou toda a obrigação; portanto pôde sair.
e) Ela era japonesa, inteligente, artista plástica e vivia nos EUA.   g) Queriam caminhar muito; contudo não tiveram forças.
                                                                      h) Sempre foi atenta às aulas, mas nunca gostou da
2. Transforme os períodos simples em períodos compostos,              matéria.
acrescentando as conjunções coordenativas adequadas. Depois,          i) Foram ao shopping; nada compraram. (oração coord.
classifique as orações.                                               assindética)
a) Vinícius de Moraes já morreu.                                      j) Netuno é deus do mar, mas Baco tem afogado muita
Não morreram seus poemas e músicas.                                   gente.
Sua criação artística é eterna.                                       l) A árvore devia estar meio podre; o vento a derrubou,
                                                                      pois.
b) Faltava dinheiro para o lazer.                                     m) Pensou em mim; esqueceu-se de si mesmo.
O jeito era participar da pelada aos domingos.                        n) Não era uma beldade; contudo impunha-se pela sua
c) Observei o comentário do diretor.                                  simpatia.
Percebi o meu engano.                                                 o) Ela não estaria morrendo nem de frio, nem de fome.
                                                                      p) O governo aumentará o preço do álcool e imporá
d) Olhou-me duramente.                                                novas medidas de racionamento de combustível.
Foi-se embora.                                                        q) O governo precisa fazer a economia crescer; deve,
e) O marceneiro chegou.                                               pois, estimular o consumo.
Começou o serviço.




                                                                                                            (Mário Prata)
- Senta aqui mais perto, Chapeuzinho. Fica aqui mais pertinho da vovó, fica.
- Mas vovó, que olho vermelho... E grandão... Queque houve?
- Ah, minha netinha, estes olhos estão assim de tanto olhar para você. Aliás, está queimada, hein?
- Guarujá, vovó. Passei o fim de semana lá. A senhora não me leva a mal, não, mas a senhora está com um nariz tão grande,
mas tão grande! Tá tão esquisito, vovó.
- Ora, Chapéu, é a poluição. Desde que começou a industrialização do bosque que é um Deus nos acuda. Fico o dia todo
respirando este ar horrível. Chegue mais perto, minha netinha, chegue.
- Mas em compensação, antes eu levava mais de duas horas para vir de casa até aqui e agora , com a estrada asfaltada, em
menos de quinze minutos chego aqui com a minha moto.
- Pois é, minha filha. E o que tem aí nesta cesta enorme?
- Puxa, já ia me esquecendo: a mamãe mandou umas coisas para a senhora. Olha aí: margarina, Helmmans, Danone de frutas
e até uns pacotinhos de Knorr, mas é para a senhora comer um só por dia, viu? Lembra da indigestão do carnaval?
- Se lembro, se lembro...
- Vovó, sem querer ser chata.
- Ora, diga.
- As orelhas. A orelha da senhora está tão grande. E ainda por cima, peluda. Credo, vovó!
- Ah, mas a culpada é você. São estes discos malucos que você me deu. Onde já se viu fazer música deste tipo? Um horror!
Você me desculpe, porque foi você que me deu, mas estas guitarras, é guitarra que diz, não é? Pois é; estas guitarras são
muito barulhentas. Não há ouvido que aguente, minha filha. Música é a do meu tempo. Aquilo sim, eu e seu finado avô,
dançando valsas... Ah, esta juventude está perdida mesmo.
- Por falar em juventude, o cabelo da senhora está um barato, hein? Todo desfiado, pra cima, encaracolado. Que qué isso?
- Também tenho que entrar na moda, não é, minha filha? Ou você queria que eu fosse domingo ao prograQuanma do
Chacrinha de coque e com vestido preto com bolinhas brancas?
Chapeuzinho pula para trás:
- E esta boca imensa???!!! A avó pula da cama e coloca as mãos na cintura, brava:
- Escuta aqui, queridinha: você veio aqui hoje para me criticar é?!
A respeito do texto:
1. Após leitura, faça um resumo de 8 a 10 linhas da história.
2. faça um quadro com as semelhanças e diferenças entre essa história e a original de Chapeuzinho Vermelho.
3. Pode-se afirmar que nessa história há uma crítica à sociedade. Comente a respeito.
4.Quanto à linguagem presente no texto, podemos defini-la como formal ou informal? Transcreva um fragmento que comprove
sua resposta.
5. Crie você a sua história! Você imaginará a sua Chapeuzinho, a sua cor e dará asas a sua imaginação! Não se esqueça de
dar um título a sua história
1. Nas frases a seguir use as palavras entre parênteses para estabelecer a(s) concordância(s) correta(s):
a) Recebemos _______________ o recibo da administradora do prédio. (incluso)
b) É_______________________ a luta pela democracia. (necessário)
c) As mãos estavam _______________ fechadas, escondendo o tremor de susto.(meio)
d)______________________ a esta carta segue a fotografia das crianças. (anexo)
e) ____________________ a esta carta seguem os comprovantes do Imposto de Renda. (anexo)
f) Era ela _______________________ que cozinhava todos os dias. (mesmo)
g) Ao meio-dia e __________ nós estávamos__________ com o carnê, evitando que a dívida fosse a cartório. (meio – quite)
h) É _______________ gritaria. (proibido)
i) Pimenta em dose certa é _____________ para o paladar. (bom)
j) As duas caminhavam esquecidas de si, _________________ (mesmo)
k) Eles viveram _____________ e morreram também sozinhos. (só)
l) Eles estavam ___________________________ olhando. (só)
m) Estou _________________ com você, mas você não pode dizer que estamos ___________ (quite)
2. Complete as lacunas com os adjetivos entre parênteses. Se houver duas possibilidades de concordância, aponte-as:
a) Naquela região existem animais e plantas ___________________ (exótico)
b) Ela sempre me demonstrou afeto e amizade _________________ (profundo)
c) No último ano, enfrentamos calor e poluição ________________ (intenso)
d) No último ano, enfrentamos poluição e calor __________________ (intenso)
e) Comprei um fogão e uma geladeira __________________________(novo)
f) Viajamos por mares e terras ____________________________(longínquo)
g) Viajamos por ___________________ terras e mares (longínquo)
h) Conserva no cofre selos e moedas ____________________ (antigo)
i) Comiam apenas alface e carne _______________________ (bovino)
3. Assinale a frase correta quanto à concordância nominal:
a) Ela mesmo disse isso.
b) Já ouvi isso bastante vezes.
c) A remessa chegou meio atrasada.
d) Será cobrado este mês a nova taxa.

4. Quanto à concordância nominal, a única frase “certa” é:
a) Eles mesmos preencherão a declaração de bagagem.
b) Seguem anexo as provas do processo.
c) Estamos quite como fisco.
d) A adolescente estava meia escondida.
e) É proibida entrada de frutas.



1. Separe o sujeito do predicado e depois classifique o sujeito:
a) Os meninos e as meninas foram à festa de aniversário.
b) Aquele rapaz viajou para João Pessoa.
c) Eles não gostaram da prova de Biologia.
d) O advogado defendeu o réu.
e) Os políticos participam da sessão na Assembleia Legislativa.
f) Polícia Rodoviária Federal confirma 87 acidentes na Paraíba.
g) Beija-Flor é a campeã do carnaval do Rio de Janeiro em 2011.
h) UFCG realiza concurso de redação e artigo científico.
i) Estudei bastante para aquela avaliação.
j) O bebê e seus pais viajaram ontem.
k) Tocaram a campainha daquela mansão.

2. Circule o sujeito e sublinhe o núcleo.
a. O gato de pelo branco dormiu no telhado.
b. Os meus dois irmãos são morenos.
c. Despreocupadas, as pessoas passeavam.
d. Não concordo com você.
e ”Todos os ligeiros rumores da mata tinham uma voz para a selvagem filha do sertão.” (José de Alencar)

3. Classifique os sujeitos em simples ou compostos. Cuidado, o sujeito pode estar em ordem indireta!!!
a. Eu fiz o teste.
b. As doenças e as guerras ceifam milhares de vidas.
c. "Agora só buscas as praias ardentes." (José de Alencar)
d. Pedro, eu passei no vestibular!!!!
e. Devido às fortes chuvas, os rios estavam cheios.
f. Também são meios de comunicação cartazes, filmes e fotografias
ANALISE AS
TIRAS seguintes para
responder as questões
seguintes:

1. Identifique todos os
advérbios das tiras a, b e c.
2. Tendo como referência
esses advérbios, conceitue
essa classe gramatical.
3. Teça um comentário
(interprete) todas as tiras.
Analise cada texto ou imagem citada e, em seguida, associe-as às definições que se encontram entre parênteses:
     (variedade histórica- variedade regional - variedade social)


a)                                                                 b)




c)                                                                 d)




e)                                                                 f)
                                                                   Antigamente"Antigamente, as moças chamavam-se
                                                                   mademoiselles e eram todas mimosas e muito prendadas.
                                                                   Não faziam anos: completavam primaveras, em geral
                                                                   dezoito. Os janotas, mesmo sendo rapagões, faziam-lhes
                                                                   pé-de-alferes, arrastando a asa, mas ficavam longos
                                                                   meses debaixo do balaio." (C.D.A)
Foi mais ou menos assim que aconteceu a reportagem de Mariovaldo Lourenço com seu Durvalino da Silva, lá pras bandas
de Ponte Pequena:
          - Bom dia, seu Durvalino!
          - Dia, seu moço.
          - Estou aqui para fazer uma reportagem sobre a sua vida de lavrador, pode ser?
          - Uai, sô! Se eu num tivé que pagá nada...
          - Não, não. Pode ficar tranqüilo que é de graça.
          - Qué dizê que vô saí no jornar da cidade?
 - Vai, sim senhor, mas primeiro terá que responder algumas perguntas que vou lhe fazer, certo?
          - Óia, seu moço, é de graça mesmo?
          - É, seu Durvalino, é de graça. Posso começar?
- Se fô de graça mesmo, pode.
- Onde o senhor nasceu?
- Nasci aqui mesmo em Ponte Pequena, sim senhô.
- Estado civil?
- Vô dizê umas coisas pro senhô, seu moço; esse negócio de política, eu não entendo não.
- Não é política não, seu Durvalino. Eu quero saber se o senhor é casado.
- Ah, bão! Pra lhe falá a verdade, sou, sim senhô, de paper passado e tudo. Tá lá a Conceição que num me deixa menti.
- Não é preciso comprovar, seu Durvalino, sua palavra basta. O senhor possui prole?
- Bão, seu moço, prole das grandes eu num possuo não. Se o senhô oiá dereito, pode vê que meu sítio é dos pequenininhos, tá mais
pra prolezinha mesmo, sim senhô.
- Desculpe, seu Durvalino, eu vou ser mais claro. O senhor possui filhos?
- Ah! Prole é fio?
- É, seu Durvalino.
- Antão eu possuo, sim senhô.
- Quantos?
- Óia, seu moço, eu num sô muito bão das aritimética, não senhô. Mas tenho um punhado, sim senhô.
- Certo, mas eu preciso saber o número exato de filhos. O senhor me diga os nomes, que eu faço a soma, tá bem?
- Tá bão, sim senhô. Mas óia que é guri que num acaba mais!
 - Não tem importância, seu Durvalino. Pode dizer.
- Sim senhô, seu moço. Bão, de fio hômi, eu tenho o Valdi, o Valdemá, o Valdiano, o Valdo, o Vantuí e o Valenciano que a Conceição
pariu o meis passado. E de fia muié, eu tenho a Valdirene, a Valdivina, a Valdiciana, a Valquíria, a Valéria, a Valmeire e a Gertrudes,
sim senhô.
- Puxa vida, treze filhos! Mas só por curiosidade, seu Durvalino, por que a Gertrudes tem nome totalmente diferente das demais?
 - É que a Gertrudes é de criação, sim senhô. E óia que ela tá veia e ainda sai muito leite das suas teta. Óia o Valdemá tirando leite
dela lá!
- Quer dizer que a Gertrudes é aquela vaquinha ali?
- É, sim senhô. Nóis trata ela como se fosse da famia.
- Então na verdade são doze filhos. O senhor é um herói, hein, seu Durvalino?
- Sô não, seu moço. Eu sô hômi mesmo.
- Eu tô vendo, eu tô vendo. Como é que o senhor faz para sustentar tanta gente assim?
- Eu pranto, sim senhô. Nóis cóie tudo que a terra dá. Na mesa num farta nada. E ainda tem a Gertrudes pra garanti os leite das
criança, sim senhô.
- E o senhor se sente um homem feliz aqui no sítio?
- Pra falá a verdade, seu moço, sinto, sim senhô. Num farta nada, tenho minha terrinha, minha muié, meus fio, minha Gertrudes. E óia
que o Valdemá inda tá tirando leite dela, eu num falei pro senhô? Eta vaquinha das boa, sô! O senhô num qué prová um tiquinho do
leite dela?
- Não obrigado, seu Durvalino. Agora, pra terminar, vamos tirar uma foto da família reunida, que é pra sair amanhã cedo no jornal,
certo?
- Certo, sim senhô, seu moço! Ô Conceição, ô Conceição! Vai passá prefume e chama toda a gurizada, que nóis vai tirá fotografia!
- Está todo mundo aí, seu Durvalino?
- Tá, sim senhô, seu moço.
- Ótimo, então lá vai!
- Peraí! Peraí, seu moço. Tá fartando gente! Tá fartando gente!
- Está não, seu Durvalino. Eu contei, está todo mundo aí.
- Óia, seu moço, e o senhô acha que a Gertrudes ia ficá de fora! De jeito manera, sim senhô! ( Alexandre Azevedo. Que azar,
Godofredo! São Paulo, Atual, 1989).
     QUESTÕES:
1. Qual é o assunto central deste texto?                            4. Por quantos parágrafos o texto é formado?

2. Tendo com referência as falas de seu Durvalino e                 5. Por que esta história é engraçada? Comente.
Mariovaldo, explique a diferença entre o modo de falar
de cada um deles.                                                   6. Reescreva os parágrafos 3,º 5º, 7º , 9º e 11º de modo
                                                                    a prevalecer a norma padrão da língua portuguesa.
3. Quem são os personagens do texto?
                                                                    7. A maneira de seu Durvalino falar é considerada
                                                                    errada? Explique.

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Prova de arte 4b 7 ano (reparado)
 

Pai, me compra um amigo

  • 1. Texto: PAI, ME COMPRA UM AMIGO? Bebeto olhou o sinal de tráfego. Cor era coisa que confundia mesmo. Confundia só, não. Via tudo preto, branco e cinza mais forte ou mais fraco. O sol não era amarelo, o céu não era azul, a mata não era verde. Na vida do menino tudo era mais ou menos complicado. Nada se resolvia a favor. - O menino nasceu de sete meses! –vivia dizendo a mãe. Bebeto levou tempo para descobrir que as crianças nascem de nove. Quando quis andar não houve nem rebuliço. Não teve aquele apoio de entusiasmo de todo mundo, gente torcendo, pai suando comovido, mãe de lágrimas na boca de espera, avó já aprontando conquista do neto. Não. Quando tentou o primeiro passo, foi só uma palmada da babá, que estava vendo novela. Andar era coisa errada, pelo visto. Sentiu, mais do que compreendeu, que pensamento de criança, no começo é sentimento purinho. E olhe lá! Bebeto lembrou do dia em que sonhou ter um cachorro só para ele, isto já com cinco anos. E explicava: - Eu não tenho irmão. Cachorro serve. - Cachorro da hidrofobia – disse a avó. - Dá o quê? - Doença! - Mas a gente cuida dele, ué! - Apartamento não é lugar pra cachorro – decreta o pai – e sabe quanto um gigante desses custa só em comida? - Eu quero um pequenininho. Bebeto dizia potenininho. Precisava corrigir. - Pequeno é pior ainda. Fica doente à toa. - Então eu quero um amigo. Você compra? O pai, Ronaldo, bom administrador de empresa, mas péssimo psicólogo, explodiu, sem perceber direito o que o garoto pedia: - E onde é que a gente vai fabricar um amigo pra você? Bebeto se sentia rejeitado mesmo. A mãe não tinha tempo para ele. Era artista. Não artista de televisão. Pintura. Muita gente dizia até que era boa. Pintava umas coisas, como é mesmo?... ah, sim!...abstratas. (Pedro Bloch. Pai, me compra uma amigo? Ed. De Ouro, 1977 pags. 7 a 9) 1. Enumere corretamente as palavras aos 2. Indique a personagem a quem são atribuídas as seguintes falas: seus sinônimos: a) - Eu não tenho irmão. (...........................................................) (1) rejeitado ( ) observador b) - Cachorro da hidrofobia. (....................................................) (2) tráfego ( ) fora da realidade c) - Apartamento nao e lugar para cachorro. (..............................) (3) abstratas ( ) recusado d) - Então eu quero um amigo. (....................................................) (4) psicólogo ( ) trânsito 3. Retorne ao texto e grife todas as palavras 5. Responda com atenção: formadas por dígrafos consonantais. a) Quais são os personagens do texto? Indique suas características anteriores. b) “O sol não era amarelo, o céu não era azul, a mata não era verde.” Por que o mundo de Bebeto era sem cor? 4. Transcreva do texto palavras que formem c) Quais são os motivos que levam Bebeto a ser tão carente? hiato e ditongo. d) O que indica o fato de o menino pedir um amigo ao pai? e) O que Bebeto esperava de sua família? ESCANSÃO/METRIFICAÇÃO - Acerca do poema: Poema de Luís Vaz de Camões 1. Esse texto é considerado um soneto. Explique essa afirmação. "Alma minha gentil, que te partiste 2. Faça a metrificação deste poema, classificando-o quanto: Tão cedo desta vida, descontente, a) Ao número de sílabas métricas. Repousa lá no céu eternamente, b) Destancando se houver, elisões. E viva eu cá na terra sempre triste. c) Os tipos de rima. d) Identifique (destacando) qual é a sílaba tônica em cada Se lá no assento etéreo, onde subiste, verso. Memória desta vida se consente, Não te esqueças daquele amor ardente 3. No poema, há palavras que indicam uma adversidade, Que já nos olhos meus tão puro viste. uma oposição de ideias. Transcreva da 1ª estrofe palavras que confirmem essa afirmação. E se vires que pode merecer-te Alguma coisa a dor que me ficou Da mágoa, sem remédio, de perder-te, 4. Transcreva do poema um verso em que se nota a Roga a Deus, que teus anos encurtou, separação do casal. Que tão cedo de cá me leve a ver-te, Quão cedo de meus olhos te levou."
  • 2. 3. Classifique as orações coordenadas grifadas nas frases abaixo: - Período composto por coordenação a) Ele estudou o ano inteiro para o vestibular, logo 1. Sublinhe os verbos e classifique os períodos em simples ou conseguiu entrar na tão sonhada faculdade. compostos. b) Não deixe de estudar, pois amanhã haverá prova. a) Amanheceu. c) Fale depressa que eu preciso ir embora. b) Vimos os primeiros raios solares enquanto caminhávamos na d) A desintegração do núcleo libera o calor; logo fornece areia. energia. c) A brisa do mar ainda era fria quando acordamos do sonho. e) Ou você me conta a verdade / ou sai daqui. d) João casou-se pela segunda vez. f) Terminou toda a obrigação; portanto pôde sair. e) Ela era japonesa, inteligente, artista plástica e vivia nos EUA. g) Queriam caminhar muito; contudo não tiveram forças. h) Sempre foi atenta às aulas, mas nunca gostou da 2. Transforme os períodos simples em períodos compostos, matéria. acrescentando as conjunções coordenativas adequadas. Depois, i) Foram ao shopping; nada compraram. (oração coord. classifique as orações. assindética) a) Vinícius de Moraes já morreu. j) Netuno é deus do mar, mas Baco tem afogado muita Não morreram seus poemas e músicas. gente. Sua criação artística é eterna. l) A árvore devia estar meio podre; o vento a derrubou, pois. b) Faltava dinheiro para o lazer. m) Pensou em mim; esqueceu-se de si mesmo. O jeito era participar da pelada aos domingos. n) Não era uma beldade; contudo impunha-se pela sua c) Observei o comentário do diretor. simpatia. Percebi o meu engano. o) Ela não estaria morrendo nem de frio, nem de fome. p) O governo aumentará o preço do álcool e imporá d) Olhou-me duramente. novas medidas de racionamento de combustível. Foi-se embora. q) O governo precisa fazer a economia crescer; deve, e) O marceneiro chegou. pois, estimular o consumo. Começou o serviço. (Mário Prata) - Senta aqui mais perto, Chapeuzinho. Fica aqui mais pertinho da vovó, fica. - Mas vovó, que olho vermelho... E grandão... Queque houve? - Ah, minha netinha, estes olhos estão assim de tanto olhar para você. Aliás, está queimada, hein? - Guarujá, vovó. Passei o fim de semana lá. A senhora não me leva a mal, não, mas a senhora está com um nariz tão grande, mas tão grande! Tá tão esquisito, vovó. - Ora, Chapéu, é a poluição. Desde que começou a industrialização do bosque que é um Deus nos acuda. Fico o dia todo respirando este ar horrível. Chegue mais perto, minha netinha, chegue. - Mas em compensação, antes eu levava mais de duas horas para vir de casa até aqui e agora , com a estrada asfaltada, em menos de quinze minutos chego aqui com a minha moto. - Pois é, minha filha. E o que tem aí nesta cesta enorme? - Puxa, já ia me esquecendo: a mamãe mandou umas coisas para a senhora. Olha aí: margarina, Helmmans, Danone de frutas e até uns pacotinhos de Knorr, mas é para a senhora comer um só por dia, viu? Lembra da indigestão do carnaval? - Se lembro, se lembro... - Vovó, sem querer ser chata. - Ora, diga. - As orelhas. A orelha da senhora está tão grande. E ainda por cima, peluda. Credo, vovó! - Ah, mas a culpada é você. São estes discos malucos que você me deu. Onde já se viu fazer música deste tipo? Um horror! Você me desculpe, porque foi você que me deu, mas estas guitarras, é guitarra que diz, não é? Pois é; estas guitarras são muito barulhentas. Não há ouvido que aguente, minha filha. Música é a do meu tempo. Aquilo sim, eu e seu finado avô, dançando valsas... Ah, esta juventude está perdida mesmo. - Por falar em juventude, o cabelo da senhora está um barato, hein? Todo desfiado, pra cima, encaracolado. Que qué isso? - Também tenho que entrar na moda, não é, minha filha? Ou você queria que eu fosse domingo ao prograQuanma do Chacrinha de coque e com vestido preto com bolinhas brancas? Chapeuzinho pula para trás: - E esta boca imensa???!!! A avó pula da cama e coloca as mãos na cintura, brava: - Escuta aqui, queridinha: você veio aqui hoje para me criticar é?! A respeito do texto: 1. Após leitura, faça um resumo de 8 a 10 linhas da história. 2. faça um quadro com as semelhanças e diferenças entre essa história e a original de Chapeuzinho Vermelho. 3. Pode-se afirmar que nessa história há uma crítica à sociedade. Comente a respeito. 4.Quanto à linguagem presente no texto, podemos defini-la como formal ou informal? Transcreva um fragmento que comprove sua resposta. 5. Crie você a sua história! Você imaginará a sua Chapeuzinho, a sua cor e dará asas a sua imaginação! Não se esqueça de dar um título a sua história
  • 3. 1. Nas frases a seguir use as palavras entre parênteses para estabelecer a(s) concordância(s) correta(s): a) Recebemos _______________ o recibo da administradora do prédio. (incluso) b) É_______________________ a luta pela democracia. (necessário) c) As mãos estavam _______________ fechadas, escondendo o tremor de susto.(meio) d)______________________ a esta carta segue a fotografia das crianças. (anexo) e) ____________________ a esta carta seguem os comprovantes do Imposto de Renda. (anexo) f) Era ela _______________________ que cozinhava todos os dias. (mesmo) g) Ao meio-dia e __________ nós estávamos__________ com o carnê, evitando que a dívida fosse a cartório. (meio – quite) h) É _______________ gritaria. (proibido) i) Pimenta em dose certa é _____________ para o paladar. (bom) j) As duas caminhavam esquecidas de si, _________________ (mesmo) k) Eles viveram _____________ e morreram também sozinhos. (só) l) Eles estavam ___________________________ olhando. (só) m) Estou _________________ com você, mas você não pode dizer que estamos ___________ (quite) 2. Complete as lacunas com os adjetivos entre parênteses. Se houver duas possibilidades de concordância, aponte-as: a) Naquela região existem animais e plantas ___________________ (exótico) b) Ela sempre me demonstrou afeto e amizade _________________ (profundo) c) No último ano, enfrentamos calor e poluição ________________ (intenso) d) No último ano, enfrentamos poluição e calor __________________ (intenso) e) Comprei um fogão e uma geladeira __________________________(novo) f) Viajamos por mares e terras ____________________________(longínquo) g) Viajamos por ___________________ terras e mares (longínquo) h) Conserva no cofre selos e moedas ____________________ (antigo) i) Comiam apenas alface e carne _______________________ (bovino) 3. Assinale a frase correta quanto à concordância nominal: a) Ela mesmo disse isso. b) Já ouvi isso bastante vezes. c) A remessa chegou meio atrasada. d) Será cobrado este mês a nova taxa. 4. Quanto à concordância nominal, a única frase “certa” é: a) Eles mesmos preencherão a declaração de bagagem. b) Seguem anexo as provas do processo. c) Estamos quite como fisco. d) A adolescente estava meia escondida. e) É proibida entrada de frutas. 1. Separe o sujeito do predicado e depois classifique o sujeito: a) Os meninos e as meninas foram à festa de aniversário. b) Aquele rapaz viajou para João Pessoa. c) Eles não gostaram da prova de Biologia. d) O advogado defendeu o réu. e) Os políticos participam da sessão na Assembleia Legislativa. f) Polícia Rodoviária Federal confirma 87 acidentes na Paraíba. g) Beija-Flor é a campeã do carnaval do Rio de Janeiro em 2011. h) UFCG realiza concurso de redação e artigo científico. i) Estudei bastante para aquela avaliação. j) O bebê e seus pais viajaram ontem. k) Tocaram a campainha daquela mansão. 2. Circule o sujeito e sublinhe o núcleo. a. O gato de pelo branco dormiu no telhado. b. Os meus dois irmãos são morenos. c. Despreocupadas, as pessoas passeavam. d. Não concordo com você. e ”Todos os ligeiros rumores da mata tinham uma voz para a selvagem filha do sertão.” (José de Alencar) 3. Classifique os sujeitos em simples ou compostos. Cuidado, o sujeito pode estar em ordem indireta!!! a. Eu fiz o teste. b. As doenças e as guerras ceifam milhares de vidas. c. "Agora só buscas as praias ardentes." (José de Alencar) d. Pedro, eu passei no vestibular!!!! e. Devido às fortes chuvas, os rios estavam cheios. f. Também são meios de comunicação cartazes, filmes e fotografias
  • 4. ANALISE AS TIRAS seguintes para responder as questões seguintes: 1. Identifique todos os advérbios das tiras a, b e c. 2. Tendo como referência esses advérbios, conceitue essa classe gramatical. 3. Teça um comentário (interprete) todas as tiras.
  • 5. Analise cada texto ou imagem citada e, em seguida, associe-as às definições que se encontram entre parênteses: (variedade histórica- variedade regional - variedade social) a) b) c) d) e) f) Antigamente"Antigamente, as moças chamavam-se mademoiselles e eram todas mimosas e muito prendadas. Não faziam anos: completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas, mesmo sendo rapagões, faziam-lhes pé-de-alferes, arrastando a asa, mas ficavam longos meses debaixo do balaio." (C.D.A)
  • 6. Foi mais ou menos assim que aconteceu a reportagem de Mariovaldo Lourenço com seu Durvalino da Silva, lá pras bandas de Ponte Pequena: - Bom dia, seu Durvalino! - Dia, seu moço. - Estou aqui para fazer uma reportagem sobre a sua vida de lavrador, pode ser? - Uai, sô! Se eu num tivé que pagá nada... - Não, não. Pode ficar tranqüilo que é de graça. - Qué dizê que vô saí no jornar da cidade? - Vai, sim senhor, mas primeiro terá que responder algumas perguntas que vou lhe fazer, certo? - Óia, seu moço, é de graça mesmo? - É, seu Durvalino, é de graça. Posso começar? - Se fô de graça mesmo, pode. - Onde o senhor nasceu? - Nasci aqui mesmo em Ponte Pequena, sim senhô. - Estado civil? - Vô dizê umas coisas pro senhô, seu moço; esse negócio de política, eu não entendo não. - Não é política não, seu Durvalino. Eu quero saber se o senhor é casado. - Ah, bão! Pra lhe falá a verdade, sou, sim senhô, de paper passado e tudo. Tá lá a Conceição que num me deixa menti. - Não é preciso comprovar, seu Durvalino, sua palavra basta. O senhor possui prole? - Bão, seu moço, prole das grandes eu num possuo não. Se o senhô oiá dereito, pode vê que meu sítio é dos pequenininhos, tá mais pra prolezinha mesmo, sim senhô. - Desculpe, seu Durvalino, eu vou ser mais claro. O senhor possui filhos? - Ah! Prole é fio? - É, seu Durvalino. - Antão eu possuo, sim senhô. - Quantos? - Óia, seu moço, eu num sô muito bão das aritimética, não senhô. Mas tenho um punhado, sim senhô. - Certo, mas eu preciso saber o número exato de filhos. O senhor me diga os nomes, que eu faço a soma, tá bem? - Tá bão, sim senhô. Mas óia que é guri que num acaba mais! - Não tem importância, seu Durvalino. Pode dizer. - Sim senhô, seu moço. Bão, de fio hômi, eu tenho o Valdi, o Valdemá, o Valdiano, o Valdo, o Vantuí e o Valenciano que a Conceição pariu o meis passado. E de fia muié, eu tenho a Valdirene, a Valdivina, a Valdiciana, a Valquíria, a Valéria, a Valmeire e a Gertrudes, sim senhô. - Puxa vida, treze filhos! Mas só por curiosidade, seu Durvalino, por que a Gertrudes tem nome totalmente diferente das demais? - É que a Gertrudes é de criação, sim senhô. E óia que ela tá veia e ainda sai muito leite das suas teta. Óia o Valdemá tirando leite dela lá! - Quer dizer que a Gertrudes é aquela vaquinha ali? - É, sim senhô. Nóis trata ela como se fosse da famia. - Então na verdade são doze filhos. O senhor é um herói, hein, seu Durvalino? - Sô não, seu moço. Eu sô hômi mesmo. - Eu tô vendo, eu tô vendo. Como é que o senhor faz para sustentar tanta gente assim? - Eu pranto, sim senhô. Nóis cóie tudo que a terra dá. Na mesa num farta nada. E ainda tem a Gertrudes pra garanti os leite das criança, sim senhô. - E o senhor se sente um homem feliz aqui no sítio? - Pra falá a verdade, seu moço, sinto, sim senhô. Num farta nada, tenho minha terrinha, minha muié, meus fio, minha Gertrudes. E óia que o Valdemá inda tá tirando leite dela, eu num falei pro senhô? Eta vaquinha das boa, sô! O senhô num qué prová um tiquinho do leite dela? - Não obrigado, seu Durvalino. Agora, pra terminar, vamos tirar uma foto da família reunida, que é pra sair amanhã cedo no jornal, certo? - Certo, sim senhô, seu moço! Ô Conceição, ô Conceição! Vai passá prefume e chama toda a gurizada, que nóis vai tirá fotografia! - Está todo mundo aí, seu Durvalino? - Tá, sim senhô, seu moço. - Ótimo, então lá vai! - Peraí! Peraí, seu moço. Tá fartando gente! Tá fartando gente! - Está não, seu Durvalino. Eu contei, está todo mundo aí. - Óia, seu moço, e o senhô acha que a Gertrudes ia ficá de fora! De jeito manera, sim senhô! ( Alexandre Azevedo. Que azar, Godofredo! São Paulo, Atual, 1989). QUESTÕES: 1. Qual é o assunto central deste texto? 4. Por quantos parágrafos o texto é formado? 2. Tendo com referência as falas de seu Durvalino e 5. Por que esta história é engraçada? Comente. Mariovaldo, explique a diferença entre o modo de falar de cada um deles. 6. Reescreva os parágrafos 3,º 5º, 7º , 9º e 11º de modo a prevalecer a norma padrão da língua portuguesa. 3. Quem são os personagens do texto? 7. A maneira de seu Durvalino falar é considerada errada? Explique.