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EMPRENDEDORISMO 
Plano Suncinto de Negocio 
S o l C o r k , L d a 
P L A N O D E N E G Ó C I O 
f e v e r e i r o , 2 0 1 3 
Bruno Garcia ; Ana Barreiros ; Aderito Paulino ; Carla Paulino
Plano de Negócios SolCork, LDA 
Í N D I C E 
1 Ap r e s e n t a ç ã o d o Ne g ó c i o .......................................................................5 
1.1 Identificação da empresa...........................................................................5 
1.2 Denominação e Forma Jurídica adoptadas ...........................................5 
1.3 Historial da empresa....................................................................................6 
1.4 Visão................................................................................................................6 
1.5 Missão.............................................................................................................6 
1.6 Vectores Estratégicos.................................................................................7 
1.7 Localização das instalações e descrição do local ...............................8 
1.8 Justificações técnicas para a escolha da localização ........................9 
2 An á l i s e d o P r o d u t o / S e r v i ç o ................................................................1 0 
2.1 Descrição sumária do produto................................................................10 
2.2 Vantagens distintivas................................................................................11 
11 
2.3 Desenvolvimentos previsíveis do produto...........................................11 
2.4 Tecnologias a utilizar e direitos de propriedade industrial ............12 
2.5 Processo Produtivo....................................................................................12 
2.6 Layout das instalações.............................................................................13 
3 An á l i s e d e Me r c a d o ..................................................................................1 3 
3.1 Evolução histórica e previsional do sector (Problemas e Tendências) 
13 
3.2 Enquadramento do negócio no sector ..................................................15 
3.3 Caracterização do mercado alvo............................................................15 
3.4 Análise da Concorrência..........................................................................16 
3.4.1 Identificação............................................................................................................16 
3.4.2 Avaliação da empresa com os seus principais concorrentes ................16 
3.5 Fornecedores...............................................................................................17 
4 E s t u d o s t é c n i c o s d e “ e n g i n e e r i n g ” e d ime n s ã o ...................1 7 
4.1 Fases de implementação do projecto...................................................17 
4.2 O Produto.....................................................................................................18 
4.3 Desempenho e economia.........................................................................19 
4.4 Matérias-primas e consumíveis ..............................................................19 
Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 2
Plano de Negócios SolCork, LDA 
4.5 Tempo de execução e valorização da mão-de-obra.........................23 
4.6 Estimativa de custos de produção e equipamentos ..........................23 
4.7 O Preço.........................................................................................................24 
4.8 Distribuição..................................................................................................25 
4.9 Promoção......................................................................................................25 
5 Or g a n i z a ç ã o e Ge s t ã o .............................................................................2 5 
5.1 Experiência dos promotores ..................................................................25 
5.2 Especialização funcional da Organização...........................................26 
5.2.1 Organigrama............................................................................................................26 
5.3 Análise da adequação do perfil às funções ........................................26 
5.4 Processo de decisão.................................................................................27 
5.5 Qualificações do quadro de Recursos Humanos ...............................27 
5.6 Profissionais Externos .............................................................................27 
6 Ri s c o s d o Ne g ó c i o ....................................................................................2 7 
6.1 Análise Externa – Ameaças e Oportunidades ....................................27 
6.1.1 Ambiente Geral ou Macroambiente .................................................................27 
6.1.2 Ambiente da Indústria ou Competitivo...........................................................28 
6.1.3 Análise Interna – Forças e Fraquezas ...........................................................28 
6.2 Análise SWOT.............................................................................................30 
6.3 Modelo das 5 Forças de Porter ..............................................................30 
6.3.1 Ameaça de novas entradas................................................................................30 
6.3.2 Ameaça de serviços substitutos .......................................................................31 
6.3.3 Rivalidade entre os concorrentes ....................................................................31 
6.3.4 Poder Negocial dos Clientes .............................................................................31 
6.3.5 Poder Negocial dos Fornecedores ..................................................................31 
7 An á l i s e d a v i a b i l i d a d e e c o n ómi c a e f i n a n c e i r a .....................3 2 
7.1 Pressupostos do Projecto.......................................................................32 
7.2 Investimento e Financiamento Previsionais ........................................33 
7.3 Proveitos e Custos Previsionais ...........................................................35 
8 An á l i s e d e V i a b i l i d a d e : Ca s h - F l ow , V AL , T I R e P a yBa c k . 3 9 
9 An á l i s e d e S e n s i b i l i d a d e ......................................................................4 0 
1 0 An e x o s ..........................................................................................................4 1 
Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 3
Plano de Negócios SolCork, LDA 
E x e c u t i v e S umma r y 
O plano de negócio destina-se à criação de uma unidade de produção de equipamentos de 
climatização sorar a ar-quente. 
SolCork, Lda, sociedade por quotas limitada, 
O conceito de negócio é a produção de equipamentos recicláveis, com matérias-primas 
endógenas, com vista ao aquecimento ambiente e renovação do ar interior. 
Os promotores são profissionais do sector com vasta experiencia industrial e alunos do mestrado 
de TVAPE que responderam ao desafio de criar um plano de negócios e de investimentos viável. 
Dados Financeiros: 
Considerando uma taxa de avaliação com risco de 10%, relativamente elevada, mas que se 
considera apropriada ao tipo de projecto em causa, face ao nível de risco envolvido, os cash-flows 
previsionais do projecto, a 6 anos, apontam notoriamente para a viabilidade económica do mesmo, 
traduzindo-se num VAL claramente positivo de mais de 1.779.701 euros, uma TIR extremamente 
prometedora de mais de 104,92% e um período de recuperação do investimento igualmente 
atractivo, de 4 anos. 
Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 4
Plano de Negócios SolCork, LDA 
1 A p r e s e n t a ç ã o d o N e g ó c i o 
1.1 Identificação da empresa 
Designação Social: SolCorK, Lda 
Nº de Contribuinte: 
Distrito: Portalegre 
Concelho: Portalegre 
Localidade: Portalegre 
Morada (Sede Social): Rua Eng. Mira Amaral n.º10, 7300-058 Portalegre 
Telefone: 245 202 682 
Fax: 245 202 682 
URL: 
E-mail: Solcork.geral@sapo.pt 
Responsável: Bruno Garcia 
Cargo: Diretor Executivo 
Móvel: 963985892 
Fax: 245 202 682 
E-mail: bb_gar@estgp.pt 
Data de Constituição e 
Inicio de Actividade: 11-12-2013 
Forma Jurídica: Sociedade por Cotas 
Capital Social: 
Principais Accionistas: 
CAE: 
Classificação Portuguesa das 
Actividades Económicas 
- Rev. 3 (Dec-Lei 197/2003) 
35113: Produção de electricidade de origem eólica, geotérmica, 
solar e de origem, n.e. 
1.2 Denominação e Forma Jurídica adoptadas 
SolCork, Lda; Portalegre. 
Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 
5
Plano de Negócios SolCork, LDA 
1.3 Historial da empresa 
A ideia de empresa criada em Fevereiro de 2013, Surgiu no contexto do projeto da acção 
de formação Empreendedorismo no Centro de Formação Profissional de Portalegre. 
A Ideia surgiu da constatação do enorme potencial por explorar para aproveitamento da 
Energia Solar para o aquecimento de espaços, e na conjugação do know-how regional do 
uso de matérias-primas endógenas e científico. 
1.4 Visão 
No que diz respeito manter-se quente o meu gato sabe mais dos muitos… 
Num mundo em que a busca incessável por mais energia, com os recursos fosseis cada 
vez mais escassos, o meu gato grita a todos silenciosamente que existe outro caminho, 
outras energias as explorar. 
A energia Solar para aquecimento de 
espaços é a mais gritante de todas. 
É a visão desta organização. Produzir 
equipamento capaz de aproveitar este calor 
abundante de baixa entalpia. 
Queremos ser os pioneiros na massificação 
mainstream destas tecnologias. 
1.5 Missão 
Quando pensamos em edifícios e energia, numa perspectivas de aproveitamento de 
recursos renováveis, pensamos de imediato na energia solar. Tanto a tecnologia de solar 
térmico como a tecnologia solar fotovoltaica são por excelência as tecnologias de 
produção energética renovável dos consumidores e dos edifícios. Por um lado, na 
perspectiva do consumidor, são tecnologias de caráter distribuído e grande simplicidade 
funcional, adequadas à integração nos edifícios. São das poucas tecnologias disponíveis 
com capacidade de captar no edificado recurso energético renovável grátis e de forma 
eficiente. Por outro lado, numa perspectiva de produção fotovoltaica, são tecnologias 
modulares cuja relação custo benefício é muito mais interessante quando integrado nos 
sistemas de consumo em vez das grandes produções centralizadas. 
Mas ao procedermos a uma análise breve do consumo de energia chegamos rapidamente 
a conclusão que a grande fatia da fatura energética de uma habitação é no aquecimento. 
Assim é missão desta organização estudar produzir equipamentos de energia de baixa 
entalpia. 
Todos conhecemos os sistemas Agua Quente Sanitária Solar. 
Mas a adaptação destes sistemas não são os mais eficientes para aquecimento do 
espaço. Porque tem muitas perdas. Existe o ditado “o Ar Aquece, a agua armazena!” 
Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 6
Plano de Negócios SolCork, LDA 
wwww.topten.pt 
1.6 Vectores Estratégicos 
Apesar do crescente interesse mundial na energia solar, do favorável recurso solar 
nacional, da evolução das tecnologias solares para níveis de competitividade com as 
tecnologias energéticas concorrentes e poluentes, o setor solar em Portugal está a passar 
tempos difíceis. A razão é precisamente por ser uma tecnologia do consumidor. Havendo 
retração do consumidor, tanto ao nível de investimento como ao nível das preocupações 
ambientais, essa retração far-se-á sentir no setor solar. Adicionalmente, no setor 
energético, o consumidor é visto simplesmente como o pagador passivo do sistema, não 
tem capacidade de influência de decisão nas políticas energéticas, como consequência as 
alternativas energéticas para o consumidor, como é o caso do solar, são ignoradas e até 
bloqueadas, para que estes consumidores continuem a sustentar os agentes dos sistemas 
energéticos que exploram estes pagadores passivos. 
Existem atualmente em Portugal cerca de 500 empresas, a maior parte PME, com 
atividade no setor solar. Estas empresas asseguram cerca de 5000 empregos diretos, a 
trabalhar no setor solar, o que é mais que o número de empregados da EDP em Portugal. 
No entanto o volume de negócios anual do setor solar é apenas de 100 m2, divididos entre 
solar térmico e fotovoltaico, o que está muito longe do volume de negócio necessário para 
garantir a sustentabilidade do setor. Consequentemente tem-se assistido no último ano à 
falência de muitas destas PME. Aquelas empresas que vão conseguindo resistir estão a 
reorientar-se para outros serviços, reduzindo os seus recursos humanos, ou reorientando 
estratégias para a internacionalização, que raras vezes resultam bem-sucedidas. 
O futuro do setor solar está muito dependente da capacidade dos consumidores exigirem 
políticas energéticas efetivamente orientadas para os seus interesses. Os sistemas 
energéticos servem simplesmente para servir os interesses dos consumidores, a política 
energética deve servir os interesses de quem paga o sistema e não de quem explora o 
sistema. Os consumidores devem ter o direito de instalar e investir nas suas próprias 
soluções energética, em especial se essas soluções são economicamente competitivas e 
ambientalmente valorizáveis. A revolução dos consumidores de energia está a chegar e a 
sua maior arma é a energia solar. 
Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 7
Plano de Negócios SolCork, LDA 
A fase “proof of concept”. Destina-se a obter uma optimização do produto e do processo 
de fabrico como também o teste dos mesmos e consequente certificação energética. Ao 
demonstrar a capacidade do nosso produto, o mesmo poderá ao ser instalado servir para 
aumentar a certificação energética de uma casa. 
Durante esta fase iremos recorrer apoio técnico, material e infra-estrutural do centro de 
formação de Portalegre e da ESTGP. As oficinas da serraria mecânica, carpintaria e 
energia solar do C.F.P. possuem as ferramentas como capacidade para numa fase de pré-produção 
podermos realizar todas as nossas operações de fabrico. O adjacente CACE 
fornecerá as instalações para a sede da empresa bem como fornecer consultoria na área 
de gestão. A ESTGP poderá ser um parceiro bicéfalo, ajudado no processo de teste e 
verificação como também sendo um parceiro independente no mesmo processo “confia, 
mas verifica.” Alem na parte de “Product Enginering “ a ESTGP pode ainda na sua 
capacidade interdisciplinar vir a revelar-se um parceiro importante nas áreas de Marketing, 
Publicidade e Management, bem como estudos de mercado, “Trends Researching” 
1.7 Localização das instalações e descrição do local 
A sede da SolCork, Lda é em Portalegre, mais precisamente no CACE – 
Incubadora - Associação para o Desenvolvimento de Actividades de Incubação de 
Ideias e Empresas. 
A SolCork, Lda está inserida numa zona industrial, próxima de um conjunto 
importante de industrias de relevância para a actividade e de empresas que 
prestam serviços avançados, nas mais variadas áreas. O local é de fácil acesso, 
as instalações são recentes e aprazíveis. As infra-estruturas estão devidamente 
equipadas e existe flexibilidade de adaptação das salas às necessidades de cada 
empresa. 
Por outro lado a Incubadora fica próximo de um pólo universitário e engloba uma 
série de serviços de transferência de tecnologia e de promoção de iniciativas 
empresariais de base tecnológica e inovadora. 
Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 8
Plano de Negócios SolCork, LDA 
O interesse dos autores é que a indústria se situe em Portalegre, por razões de 
interesse pessoal, o desenvolvimento da ideia de negócio teve como princípio a 
utilização de meios locais de desenvolvimento do produto, pelo que o local da 
cidade de Portalegre ficou próximo dos possíveis fornecedores de matéria-prima, 
assim como central aos potenciais mercados clientes: Portugal e Espanha. 
1.8 Justificações técnicas para a escolha da localização 
Para além das razões directamente relacionadas com o espaço físico, que ficaram bem 
evidenciadas no ponto anterior, a escolha em muito se deve à possibilidade de 
aproximação às fontes do conhecimento e saber científico, mas também à oportunidade 
de interagir com outras empresas incubadas, e com entidades do sistema Científico 
Nacional, como é o caso da futura 
incubadora tecnologia do IPP da ESTGP. 
Outro aspecto que nos levou a procurar a 
localização escolhida , tem a ver com a 
possibilidade de poder aceder aos 
serviços da Nerpor nas mais diversas 
áreas de apoio à indústria. 
Por último, a Incubadora disponibiliza 
óptimas condições para a implantação e 
desenvolvimento desta empresa, graças ao apoio que presta durante a fase inicial de 
novos projectos empresariais, nomeadamente: 
- Orientação técnica na fase de constituição e arranque da empresa. 
- Disponibilização de espaço físico para instalação. 
- Serviços de logística: salas de reuniões, correio, telefone, fax, internet, fotocópias. 
- Possibilidade de recorrer a uma bolsa de consultores especializados em distintas áreas 
em condições vantajosas. 
O interesse dos autores é de que a unidade se instale em Portalegre, por estar a meio 
caminho entre o mercado nacional e o da zona escolhida do país vizinho. 
No entanto, o estudo de localização tem por objectivo determinar o local ou locais onde se 
torna viável e de menor custo global implantar a unidade produtiva. 
O estudo de localização parte da análise prévia das forças locais para a determinação do 
custo mínimo associado a essas forças, e a sua relação com a dimensão do mercado e da 
unidade produtiva. 
As principais matérias primas são o aglomerado de cortiça de alta densidade (AEC) e o 
Filme de PET de alta temperatura Ovenblok seguidamente designado PET. 
Os locais de produção de AEC são : 
Amorim Isolamentos SA – Unidade de Vendas Novas; 
Amorim Isolamentos SA – Unidade de Silves; 
Robcork SA – Portalegre; 
O único produtor de PET é: 
Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 9
Plano de Negócios SolCork, LDA 
Evertis – Portalegre; 
Disponibilidade e custo de factores. 
Custo 
unitário 
Factores 
Coeficiente 
de 
ponderação 
Alternativas de localização 
Silves Portalegre Vendas 
Novas 
Matéria-prima AEC 0,10 27,38 € 27,38 € 27,38 € 
Matéria-prima PET 0,20 6,69 € 6,04 € 6,49 € 
Matéria-prima Al 0,10 41, 90 € 11,72€ 41,90 € 
Mão-de-obra 0,3 12,17 € 11,75 € 12,67 € 
Distancia a 
0,3 66,82 € 42,25 € 56,16 € 
clientes 
Soma ponderada 1,00 31,96 € 21,32 € 28,88 € 
Custos 
Custos de transporte (de factores e produtos). 
Transporte rolo filme PET fonte MRW.PT: 
Vendas Novas: 59,10 € 
Silves: 83,00 € 
Portalegre: 5,00 € 
O custo de transporte de um rolo de filme produz 120 unidades, os valores da tabela 
anterior são valores à peça somado o custo de material. 
Custos de Mão-de-obra, segundo INE variação de MO de trabalhadores qualificados para 
a industria entre. 
Portalegre: 565 € 
Silves: 3,62% - 585 € 
Vendas Novas:7,78% - 609 € 
O custo de fabrico por unidade será de 2,08% 
dos custos estimados de MO de acordo com o 
nosso estudo técnico. 
Distancia a clientes, para o calcula da distância a 
clientes, calculou-se a distancia de cada local ao 
centro geográfico da Península Ibérica, Getafe (perto de Madrid) e a um custo de km de 
0,13 €. 
Vendas Novas - Getafe: 432 km – 56,16 € 
Silves-Getafe : 514 km – 66,82 € 
Portalegre-Getafe : 325 km – 42,25 € 
O custo de transporte de um rolo de filme produz 120 unidades, os valores da tabela 
anterior são valores à peça somado o custo de material. 
2 A n á l i s e d o P r o d u t o / S e r v i ç o 
2.1 Descrição sumária do produto 
Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 10
Plano de Negócios SolCork, LDA 
COLECTOR 
SOLAR SOLCORK 
AR QUENTE 
É um sistema de Aquecimento Solar de Ar 
O sistema de aquecimento de ar proposto é uma solução de engenharia 
modular. 
Utilizando a energia solar para aquecer espaços interiores, assim como 
para aquecer o ar para o processo de fabrico e aplicações de secagem de 
culturas agrícolas. 
O projecto do sistema é optimizado para maximizar a entrega de energia 
com um montante mínimo de pressão estática no fluxo de ar. 
2.2 Vantagens distintivas 
Descrição 
Vantagens Distintivas 
COLECTOR 
SOLAR SOLCORK 
AR QUENTE 
O produto é inovador, não consome energia eléctrica ou fóssil e é 
totalmente reciclável, é produto um produto totalmente “VERDE”. 
O colector é constituído por cortiça e PET, sendo extramente leve. 
Não existe concorrência directa ao produto apresentado, é um produto 
inovador, “VERDE”, sem consumo energético (fóssil ou eléctrico) e 
retorno rápido pelo abaixamento do custo energético. 
Permite aquecer o ambiente e simultaneamente renovar o ar interior. 
2.3 Desenvolvimentos previsíveis do produto 
No médio/longo prazo, prevê-se a evolução do produto (>5 anos), as linhas de 
desenvolvimento serão : 
Instalação de sistemas de ar forçado com alimentação solar. 
Sistemas de acumulação de calor por sais de mudança de fase, para alargar o 
funcionamento das horas de serviço do produto. 
Associar outros meios de produção de calor com base em energias renováveis 
(eólico, geotérmico), com o propósito de aumentar o nº de horas de serviço. 
Para concretização do objectivo anterior foi integrado um técnico para o departamento de 
I&D, o qual se pretende que seja funcione em parceria com o pólo universitário do IPP. 
Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 
11
Plano de Negócios SolCork, LDA 
Os resultados obtidos com o I&D e a experiencia alcançada, espera-se poder contribuir 
para alargar o leque para outros mercados a norte da Europa, não considerados nesta 
fase do projecto. 
2.4 Tecnologias a utilizar e direitos de propriedade industrial 
O produto SOLKORK é um produto inovador e será alvo de protecção dos direitos de 
propriedade industrial, cujo custo se estima em 146 €. 
2.5 Processo Produtivo 
Comercial 
Marketing 
Vendas 
directas 
Vendas 
distribuidores 
Planeamento 
produção 
Logística 
Transporte 
Clientes 
Finais; 
Distribuidor 
Armazém FIFO (1 semana) 
Produto acabado 
Armazém FIFO (45 dias) 
Matérias-primas 
Aquisição 
Matérias 
Primas (compras) 
Cortes 
AGC/PET 
Montagem 
Alumínios 
Montagem 
e 
Colagem 
Secagem 
Placas 
Embalagem 
Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 
12
Plano de Negócios SolCork, LDA 
2.6 Layout das instalações 
3 A n á l i s e d e M e r c a d o 
3.1 Evolução histórica e previsional do sector (Problemas e Tendências) 
A Solkork, LDA, insere-se no sector das energias renováveis e equipamentos de 
aquecimento para o sector doméstico e industrial. 
Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 13
Plano de Negócios SolCork, LDA 
O sector das energias renováveis tem tido um desenvolvimento progressivo de acordo 
com o gráfico seguinte: 
Em 2011, registava um valor ainda baixo em cerca de 59X103 tep instalados em Portugal, 
com um elevado potencial de crescimento. 
Segundo o INE em 2010 registava-se 1546 tep para o aquecimento ambiente doméstico 
através de fonte de energia solar térmico: 
O mercado português segundo dados da Apisolar situa-se 
abaixo da média europeia. Tendo em consideração que a 
península ibérica apresenta um enorme potencial de 
instalação de sistemas térmicos face aos restantes países 
europeus estima-se um potencial de crescimento nos 
próximos anos. 
De acordo com os dados de equipamentos solar térmicos 
instalados até 2011 e seguindo as curvas de tendência, 
Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 14
Plano de Negócios SolCork, LDA 
podemos considerar que em 2019 poderemos ter em Portugal cerca de 127.000 tep ano 
instalados. 
Tendo em conta o mercado do aquecimento ambiente através de sistemas solar térmicos em 2010 
tínhamos 1.546 tep para um valor global de equipamentos solares térmicos de 48.100 tep. 
Podemos concluir que o mercado de aquecimento ambiente representa cerca de 3,2% do 
mercado solar térmico em Portugal. 
Mantendo-se a mesma distribuição teríamos em 2019 cerca de 4.039 tep/ano em Portugal. 
3.2 Enquadramento do negócio no sector 
Sendo um projecto inteiramente novo para o público em geral, existe uma maior incerteza 
quanto à aceitação e penetração no mercado. Porém, o mercado está sensibilizado para 
as questões do ambiente e para as questões relacionadas com a economia energética 
face à previsão do aumento sucessivo dos custos e da dependência externa energética. 
Face ao exposto anteriormente a meta definida para a penetração do mercado do 
aquecimento ambiente da Solkork é de 0,55%. 
3.3 Caracterização do mercado alvo 
Tendo em consideração os dados anteriores e extrapolando para o período do projecto 
Solkork de 2014-2019, obtém-se a seguinte perspectiva de mercado. 
Os valores previstos para a Solkork são de 22,13 tep/ano para 2019. 
As horas de insulação no período de aquecimento (6 meses) médias para a península ibérica são 
de 1300 horas/ano. 
A potência média produzida por equipamento Solkork (dados do estudo técnico aplicados à 
radiação solar média na península ibérica), é de 400 W. 
Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 15
Plano de Negócios SolCork, LDA 
Estima-se pelos valores anteriores uma produção média anual de 520 kWh por unidade, 
representando 44,712 x 10-3 tep/ano por unidade Solkork. 
Obteve-se assim o objectivo de produção para 2019 de 495 unidades Solkork (22,13 tep/ 
44,712x10-3 tep). 
Para os restantes anos efectuou-se o mesmo cálculo, obtendo-se a curva de unidades a produzir 
referenciada no gráfico acima. 
Em relação ao mercado espanhol prevê-se para 2019, sensivelmente o dobro do mercado 
português, tendo em conta que o potencial de mercado em Espanha é mais do que o dobro do 
mercado português. 
O valor previsto para o mercado espanhol será de 1067 as quais somadas com as vendidas para 
o mercado nacional representam a capacidade máxima de produção de acordo com os recursos 
dimensionados neste projecto. 
Apesar do mercado espanhol ser significativamente superior ao português, a inexperiência neste 
mercado leva-nos a considerar uma produção inicial de 300 unidades semelhante ao do mercado 
nacional. 
3.4 Análise da Concorrência 
3.4.1 Identificação 
Não estão identificados produtos concorrentes directos, tendo em consideração que a Solkork 
efectua o aquecimento ambiente e simultaneamente a renovação do ar interior, contribuindo para 
a redução de consumos energéticos dos equipamentos concorrentes indirectos. 
Nacional Internacional 
Produto 
Solkork 
A.Q.S.; 
Ar-condicionado; 
Caldeiras, biomassa ou gás. 
3.4.2 Avaliação da empresa com os seus principais concorrentes 
Legenda: “+” A empresa é melhor; “0” A empresa é igual; “-“ A empresa é pior 
+/0/- Porquê 
Produtos + 
Produto inovador com base em fonte energia solar, não paga, e de maior 
rendimento que os A.Q.S, tendo ainda a função de contribuir para a 
qualidade do ar interior. 
Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 16
Plano de Negócios SolCork, LDA 
Qualidade dos 
Serviços + 
Devido ao know-how local no tratamento das matérias-primas, e ao apoio 
d base tecnológica do polo universitário da ESTGP-IPP, a qualidade é 
excelente face à concorrência. 
Serviços 
complementares 0 Serviço de apoio técnico pós-venda via telefone . 
Dimensão - A estrutura é pequena face à concorrência. 
Notoriedade - A empresa /promotores não são reconhecidos ainda no seu sector. 
Imagem 0 O mercado ainda não formou uma imagem da empresa? No entanto os 
produtos utilizados são muito reconhecidos e valorizados (Cortiça e PET). 
Preço + O período de retorno do investimento para o consumidor final situa-se 
entre os 2,5 a 3,9 sendo um retorno melhor face à concorrência. 
Rapidez de 
execução + 
A Solkork consegue produzir em regime de laboração normal cerca de 40 
unidades semanais (um turno), possuindo uma semana de produção em 
stock. 
Garantias + A garantia de fábrica é de dois anos, no entanto os materiais utilizados 
estimam-se tempos de vida útil superior a 15 anos. 
3.5 Fornecedores 
A escolha dos fornecedores de matérias primas foi apresentada no ponto 2.8 deste 
projecto. Sendo os principais: 
Robcork SA, 
Evertis SA, 
Extrusal SA. 
Prazos médios de entrega de 15 dias úteis. 
Prevê-se um stock de matérias primas de cerca de 45 dias tendo em consideração a 
unidade a rolo de PET vendido. 
Os prazos médios de pagamento estipulados são 30 dias? 
4 E s t u d o s t é c n i c o s d e “ e n g i n e e r i n g ” e 
d i m e n s ã o 
4.1 Fases de implementação do projecto 
A abordagem tomada ao estudo técnico destina-se a colmatar as falhas detectadas pela 
análise SWOT na justificação do projecto, decidindo-se realizar não só o estudo em três 
fases representando capacidades diferentes, mas também os investimentos. 
As 3 fases são: 
Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 17
Plano de Negócios SolCork, LDA 
FASE 1 - “PROOF OF CONCEPT” 
A fase “proof of concept” é uma fase de “pré-produção” com uma forte componente R & D. 
Destina-se a obter uma optimização do produto e do processo de fabrico como também o 
teste dos mesmos e consequente certificação energética. 
Ao demonstrar a capacidade do nosso produto, o mesmo poderá ao ser instalado servir 
para aumentar a certificação energética de uma casa. 
Durante esta fase iremos recorrer apoio técnico, material e infra-estrutural do centro de 
formação de Portalegre e da ESTGP. 
As oficinas da serraria mecânica, carpintaria e energia solar do C.F.P. possuem as 
ferramentas como capacidade para numa fase de pré-produção podermos realizar todas 
as nossas operações de fabrico. 
O adjacente CACE fornecerá as instalações para a sede da empresa bem como fornecer 
consultoria na área de gestão. 
A ESTGP poderá ser um parceiro bicéfalo, ajudado no processo de teste e verificação 
como também sendo um parceiro independente no mesmo processo “confia, mas verifica.” 
Alem na parte de “Product Enginering “ a ESTGP pode ainda na sua capacidade 
interdisciplinar vir a revelar-se um parceiro importante nas áreas de Marketing, Publicidade 
e Management, bem como estudos de mercado, “Trends Researching” 
FASE 2 - “START-UP” 
Da fase embrionária ao ninho. 
Como a primeira fase depende essencialmente da boa vontade das instituições anfitriãs 
teremos que obrigatoriamente “sair do ovo para o ninho”. 
Que na prática representa, passeando-se nos resultados obtidos na primeira fase, da 
aquisição de equipamento e capacidade própria de produção se bem que a capacidade 
bem como os métodos e processos pouco se alterem do que era realizado no C.F.P. 
Na eventualidade da Fase 1 ser um sucesso acima das espectativas e baseados no “data-points” 
da mesma podemos passar da Fase 1 á Fase 3 sem obrigatoriamente passar pela 
fase 2 
FASE 3 - “FULL PRODUCTION “ 
Na face 3 teríamos uma produção em larga escala industrial de painéis solares de ar 
quente com um elevado nível de automatização e capacidade de produção. 
4.2 O Produto 
Descrição do produto: O sistema de Aquecimento solar de Ar 
O sistema de aquecimento de ar proposto é uma solução de engenharia modular. 
Utilizando a energia solar para aquecer espaços interiores, assim como para aquecer o ar 
para o processo de fabrico e aplicações de secagem de culturas agrícolas. 
O projecto do sistema é optimizado para maximizar a entrega de energia com um 
montante mínimo de pressão estática no fluxo de ar. 
Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 18
Plano de Negócios SolCork, LDA 
O componente mais visível do sistema tende a ser a caixa de cortiça e pelicula 
transparente de plástico, no entanto uma quantidade significativa do segredo por detrás 
está na estrutura de alumínio e no seu revestimento seletivo TiNOX. 
O revestimento é aquecido pela radiação solar do sol criando pressão negativa de 
termosifão forçando o ar quente sobre as preformações do colector e aquecendo o ar 
ainda mais. 
O ar é geralmente retirado da parte superior do painel (uma vez que o ar quente sobe) e 
que garante que todo o calor solar produzido seja recolhido. 
O ar aquecido é conduzido para o edifício através de uma ligação normalizada de 
climatização. Recorrendo com apoio a uma ventoinha de 12v ligada a um pequeno painel 
fotovoltaico de 12v 
Num dia de sol, o ar que entra na unidade de tratamento de ar já vai ser aquecido a 
temperatura de 20 a 55° C. 
Isto reduz, ou mesmo elimina, a carga convencional de aquecimento durante o dia. 
No geral, décadas de pesquisa e experiência de campo garante que quaisquer que sejam 
as considerações de projeto pode ter, o sistema irá realizar o trabalho com uma eficiência 
ideal. 
4.3 Desempenho e economia 
• O desempenho das tecnologias será estabelecido através de extensos testes e 
monitoramento de terceiros por organizações como a ESTGP. 
• A tecnologia fornece calor livre para a vida útil do edifício 
• Proporciona aumento da temperatura do ar (16-55 ° C) acima da temperatura ambiente 
dependendo da taxa de fluxo 
• Gera uma economia anual de CO2 de 1 tonelada para cada 5 metros quadrados de 
coletor 
• Reduz os custos de aquecimento anuais independentes do tipo e custo do combustível 
substituído. 
• Ele oferece ventilação de ar que pode representar até 50% das necessidades energéticas 
de aquecimento de um edifício 
• Contribui entre 1.5 a 3.5 GJ/m2 de energia por ano 
• Alta eficiência solar (até 80%) 
• Mesmo em dias nublados, o sistema proporciona economia significativa de energia como 
um sistema de pré-aquecimento para o ar. 
4.4 Matérias-primas e consumíveis 
Aglomerado expandido de cortiça 
Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 19
Plano de Negócios SolCork, LDA 
A SOLUÇÃO 
Revestimento de fachadas com aglomerado de cortiça expandida especial MDFACHADA, 
como acabamento da parede exterior, apresentando o aspecto natural da cortiça à vista. 
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS: 
Densidade: 140 a 160 kg/m3 
Condutibilidade térmica: λ = 0,040 a 0,042 W/m°C 
Óptimo comportamento em grandes amplitudes térmicas (-180°C a 120°C) 
Compressão a 10%: 180kPa 
Absorção de água: 0,30Wp (kg/m2) 
Excelente isolamento acústico 
CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS 
Processo industrial 100% natural e sem aditivos 
Excelente durabilidade sem perda de características 
Totalmente reciclável 
LINHAS DE PRODUTO 
Dimensões: 1000 x 500 x 60 mm 
RECOMENDAÇÕES DE APLICAÇÃO 
Fixação mecânica oculta (parafuso) ou colada (adesivo) das placas de MDFACHADA diretamente 
à alvenaria ou chapa metálica do paramento. 
Custo matéria-prima - 21,90€ /m2 
Painéis de cobertura Pet da Evertis-Selenis - Portalegre 
http://www.evertis.com/downloads/CGV-Evertis_PT.pdf 
Como resultado da análise em laboratório realizada por alunos de Mestrado, determinou-se que o 
filme de plástico PET tem propriedade para trabalho em baixas e medias entalpias superiores aos 
vidros comuns e até semelhantes aos vidros pobres em ferro. 
Revelando-se assim um inesperado material com elevado potencial e excelente custo beneficio 
deste tipo de aplicações. 
Optou-se assim pela escolha desta matéria para cobertura do painel. 
Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 20
Plano de Negócios SolCork, LDA 
“As Soluções de Temperatura da Evertis são compostas por lâminas multicamada com todas as 
propriedades do PET, que asseguram um desempenho excelente quando expostas a altas 
temperaturas, permitindo a sua utilização em fornos tradicionais ou de micro-ondas. 
Trata-se de um produto ideal para refeições prontas (refrigeradas ou congeladas), conveniente e 
prático. 
Características 
• Transparente. 
• Brilho 
• Para os dois tipos de forno 
Principais Aplicações 
• Processos FFS 
• Aplicações MAP 
• Micro-ondas ou Forno Tradicional…” 
Material: PET Espessura: 0.02mm-15mm 
Cor: Transparente Comprimentos: 1.22m/1.56m/1.82m/2.1m 
Largura: 1000mm Dimensões do 
Rolos: 
30m/60m Transparência: 80%-95% 
Condutiv. 
Termica: 0.21w/㎡℃ 
P. max adm: ≥65MPa Tensão: ≥60N/mm 
Custo por metro de filme: 12€ 
Placa solar de alumínio: 
Fomos pelo uso do alumínio devido ao baixo custo relativo a outros materiais com 
propriedade térmicas semelhantes (como o cobre) 
As caraterísticas principais do alumínio são: 
 Baixa densidade: 2,7 g / cm3; 
 Boa resistência à corrosão atmosférica (devido à formação de um filme auto-protector 
de alumina); 
 Módulo de Elasticidade: 70.000 MPa 
 Ponto de fusão moderado, que facilita a obtenção de ligas: 660ºC; 
 Elevada condutibilidade elétrica e térmica; 
 Bom poder refletor; 
 Não tóxico; 
 Reciclável. 
Optamos ainda pela escolha da liga de alumínio que nos pareceu mais adequada nas 
ligas disponíveis no mercado 
Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 21
Plano de Negócios SolCork, LDA 
• Liga EN AW-6060 [AI MgSi]: Devido à sua versatilidade, é uma das ligas mais 
usadas deste grupo, principalmente em aplicações onde se pretendem propriedades 
mecânicas moderadas, em simultâneo com uma boa resposta à anodização. Apresenta 
uma boa resistência à corrosão e boas caraterísticas de soldabilidade. É usada em perfis 
de construção, sobretudo em caixilharia, na indústria automóvel e indústria em geral. 
http://www.extrusal.pt/downloads/file19_pdf 
Assim apos uma análise do mercado optamos por recorrer ao factoring dos componentes 
de alumínio. Ou seja comprar a empresa “EXTRUSAL, S.A.”, o Sistema de Revestimento 
de Edifícios e Espaços F.018 
 Lâmina em alumínio extrudido com revestimento personalizado para nós de 
TiNox); 
 Peça de suporte (pronta a instalar) em alumínio extrudido e anodizado (não pode 
ser lacado); 
 Fixação das peças por clipagem. Permite a consolidação da ligação por rebites ou 
parafusos; 
 Perfil em alumínio para aplicação direta das peças de suporte, fixas por parafusos 
à estrutura de suporte ou à parede 
Esta opção apesar de dispendiosa acaba por representar uma poupança enorme pois não 
necessitamos de todo um conjunto de maquinaria e equipamento próprio para trabalha 
com alumínio. 
Custo por unidade 875 X 375 mm 41,90 € 
Consumíveis 
 Cola tudo silicone preto de alta temperatura - 8,75€/500g 
 Tinta preta refletora de alta temperatura para pintura com pistola - 18 €/L 
Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 22
Plano de Negócios SolCork, LDA 
4.5 Tempo de execução e valorização da mão-de-obra 
Ajustamento da mesa de corte e corte das placas - 0,25 hora; 
Montagem dos elementos de alumínio - 0,25 hora; 
Colagem dos vários elementos e montagem dos elementos - 0,40 hora; 
Tempo total “start to finish” “one by one” - 0,90 horas homem. 
4.6 Estimativa de custos de produção e equipamentos 
CUSTO DE APROXIMADO DE MATERIAIS POR PAINEL CONSTRUIDO: 
Placa de AGC 2,5 unidades 27,38 € 
Filme PET 6,00 € 
Absorsor Alumínio 41,90 € 
Consumíveis aprox 3,00 € 
Mão-de-obra: 11.72 € 
Custo unitário painel 90,00 € 
Nota: Estes valores são apenas de referência “one-off” com a produção em larga escala 
podemos prever uma redução de custos de 40% a 60% 
BREVE ANALISE CUSTOS DA FASE EMBRIONÁRIA: 
Graças ao recurso às instalações do IEFP poderemos considerar que os custos de 
Operações e Manutenção podem ser menosprezados 
ANÁLISE DE CUSTOS INICIAIS DA FASE “START-UP” 
Bancada de corte Javelin 500 € 
Bancada Montagem 550 € 
Mesas de corte regulável 1250 € 
Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 23
Plano de Negócios SolCork, LDA 
Compressor 600 € 
Furador Alumínio 100€ 
Pistola Pintura 50€ 
Pistola de impacto 135€ 
Prateiras 280€ 
Cavaletes 50€ 
TOTAL 3650 € 
4.7 O Preço 
O preço do produto para Portugal foi obtido pela ponderação dos custos de produção, do 
montante de adequado à viabilização do projecto tendo em consideração a concorrência 
indirecta e preço psicológico do produto no mercado, sendo este o de maior importância 
na determinação do mesmo. 
Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 24
Plano de Negócios SolCork, LDA 
A escolha do preço teve em consideração um retorno directo na utilização do produto que 
rondaria os 3 anos, consistindo um retorno aliciante e inferior aos de concorrência 
indirecta, A.Q.S. 
Partindo dos valores de 520 kWh/ano justificado no ponto 4.5 e partindo do custo da 
energia eléctrica para o sector doméstico de 0,14 €/kWh teremos uma economia anual 
estimada por painel de 72,8 €/ano. 
Para um tempo de retorno inferior a 4 anos teremos um preço alvo aproximado de 291,2 €. 
Desta forma, considerámos para efeito do presente projecto o preço psicológico de 285 €. 
4.8 Distribuição 
A distribuição é efectuada através de venda directa a clientes e instaladores com recursos 
a transportadoras. 
A venda será assegurada nos primeiros anos pelo administrador, coadjuvado pelo 
administrativo, sendo no 3º ano reforçado por um comercial. 
Os clientes vão poder consultar a página web da empresa e contactar por e-mail 
SolCork.geral@sapo.pt ou através dos canais telefónicos. 
4.9 Promoção 
MEIOS S / N Justificação/Descrição 
Venda personalizada S O acto de venda será por telefone ou pontualmente face a face 
com um colaborador. 
Promoção de vendas S Reduções do preço unitário face ao volume de vendas 
superior a 25 unidades. 
Feiras e Exposições S Feiras da especialidade e da região (Alentejo e Extremadura) 
através dos canais de promoção da NERPOR. 
Marketing directo S Envio de brochuras, news leters, e-mails, 
Relações Públicas S Contacto pessoal e directo com o cliente. 
Cartazes e Outdoors S Durante os períodos das feiras. 
Publicidade S Em jornais, revistas da especialidade, rádio, televisão internet. 
Outros S Markting Viral. 
5 O r g a n i z a ç ã o e G e s t ã o 
5.1 Experiência dos promotores 
Experiência 
Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 25
Plano de Negócios SolCork, LDA 
José Filipe Rosado e Silva 
(58 anos), 
Sócio fundador 
· Engº técnico electrotécnico 
· Director de unidade de ensino secundário e 
profissional. 
· Com vasta experiencia industrial, 
· Montagem de instalações industriais e 
orçamentação 
· Negociação com os clientes. 
José Luís de Sousa Carita Frade 
(45 anos), 
Sócio fundador 
· Engº técnico electrotécnico 
· Gestor de negócios na área da qualidade da 
energia eléctrica. 
· Técnico comercial na área da energia reactiva. 
· Director de manutenção sector industria 
automóvel. 
Bruno Guilherme Casimiro Bagina 
Garcia 
(35 anos) 
Sócio fundador e director 
operacional. 
· Engº Electromecânico. 
· 15 anos de experiencia em investigação cientifica 
na industria, 
· Consultadoria na área ambiente energia e 
resíduos 
· CAP de Higiene e Segurança no Trabalho 
· Técnico instalador de instalação de painéis solares 
térmicos. 
5.2 Especialização funcional da Organização 
5.2.1 Organigrama 
Direcção Geral 
Bruno Garcia 
Direcção Geral 
Bruno Garcia 
Administrativo 
Ana Barreiros 
Administrativo 
Ana Barreiros 
Produção 
Aderito Paulino 
3 Operários 
Produção 
Aderito Paulino 
3 Operários 
5.3 Análise da adequação do perfil às funções 
Comercial 
Carla Paulino 
Comercial 
Carla Paulino 
Função de direcção, atribuído ao sócio Bruno Garcia, o qual apresenta capacidades 
multifacetadas de trabalho e relacionamento interpessoal e conhecimento profundo do 
sector. 
Função administrativa com formação em acessória de administração da ESTGP-IPP e 
domínio da língua espanhola. 
Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 
26
Plano de Negócios SolCork, LDA 
Operários técnicos especializados no trabalho com cortiça. 
Função comercial com formação em relações públicas e secretariado da ESTGP-IPP, com 
domínio da língua espanhola com experiencia na área da eco-construção. 
5.4 Processo de decisão 
As decisões estratégicas são da responsabilidade do director com o apoio dos sócios. 
As decisões operacionais (dia-a-dia), são da responsabilidade do director. 
Os empregados seguem um plano de objectivos de produção previamente definidos e tem 
autonomia dentro das suas áreas de competência. 
5.5 Qualificações do quadro de Recursos Humanos 
Ano N N+1 N+1 N+3 N+4 N+5 
Mestrado/ especialista 1 1 1 1 1 1 
Licenciados 2 2 3 3 3 3 
Secundário 3 3 3 3 3 3 
Total 6 6 7 7 7 7 
5.6 Profissionais Externos 
Consultoria especializada do CACE e ESTGP-IPP. 
6 R i s c o s d o N e g ó c i o 
6.1 Análise Externa – Ameaças e Oportunidades 
6.1.1 Ambiente Geral ou Macroambiente 
Factores Análise 
Soccio-culturais 
Mercado de 
Trabalho 
Pouca influencia devido à maior oferta de mão-de-obra qualificada 
que a procura. 
Legislação Laboral A laboral está em fase de alterações e tem pouca influencia no 
processo. 
Sindicatos e grupos 
de pressão Não aplicável, empresa recente e pequena dimensão. 
Valores e Normas 
de Vida 
Existe um ambiente favorável e receptivo aos produtos ecológicos de 
alta eficiência energética. 
Macro-económicos 
Políticas sectoriais Enquadra-se nas directivas comunitária europeia 20-20-20. 
Evolução dos 
indicadores 
económicos 
Os indicadores económicos são favoráveis e o mercado das energia 
solar térmica está em crescimento. 
Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 27
Plano de Negócios SolCork, LDA 
Poder de compra 
dos consumidores Encontra-se em retracção, mas estima-se uma retoma a curto prazo. 
Distribuição do 
rendimento pelas 
regiões 
Alentejo e Extremadura são das regiões mais empobrecidas ao nível 
europeu. 
Tecnológicos 
Processos e 
métodos produtivos Processos simples e de baixo custo, 
Novas tecnologias Indiferentes ao processo. 
Politica de 
Investigação 
Cientifica 
A atitude pró-activa da empresa é a mais valia. 
6.1.2 Ambiente da Indústria ou Competitivo 
Factores Análise 
Clientes Afigura-se reduzido o poder negocial dos clientes. 
Concorrentes A concorrência é diversa, saudável, mas não directa. 
Sector Esta em expansão. 
6.1.3 Análise Interna – Forças e Fraquezas 
Factores Análise 
Situação histórica A empresa é recente pelo que não tem historial. Background dos 
promotores é elevado. 
Situação económica A empresa é viável economicamente e existem clientes interessados. 
Situação financeira A empresa é viável financeiramente. 
Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 28
Plano de Negócios SolCork, LDA 
Sistema de 
informação A informação circula de forma eficiente pelos colaboradores 
Estrutura 
organizacional A estrutura tem uma hierarquia flexível e pequena. 
Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 29
Plano de Negócios SolCork, LDA 
6.2 Análise SWOT 
AMEAÇAS OPORTUNIDADES 
Poder de compra dos 
consumidores Mercado de trabalho 
Distribuição dos rendimentos 
pelas regiões Políticas sectoriais 
Grupos de pressão 
Valores e normas de vida 
FORÇAS 
Situação económica 
Linha de crédito ao cliente, 
Contratação de MO muito 
qualificada. 
Aposta na formação 
contínua. 
Situação financeira 
Sistema de informação 
Estrutura organizacional 
FRAQUEZAS 
Situação histórica 
Reconhecer imagem. 
Registo da patente europeia. 
Leque de contactos dos 
promotores do projecto, 
permitem colmatar a falta de 
histórico da empresa. 
Facilmente replicável 
6.3 Modelo das 5 Forças de Porter 
6.3.1 Ameaça de novas entradas 
Factores S/N ? 
1. As economias de escala são baixas? S 
2. A diferenciação é baixa? N 
3. As necessidades de capital não são elevadas? S 
4. Os custos que incorrem da mudança de fornecedor são reduzidos? S 
5. Os canais de distribuição são de fácil acesso? S 
6. Não existem políticas governamentais restritivas? N 
7. A tecnologia necessária é acessível? S 
Análise 
Com economias de escala reduzidas bem como a necessidade de baixos capitais. Podemos 
definir como a maior ameaça a criação de produtos cópia dos nossos. Mas as nossas apostas 
em I&D cria uma mais-valia diferenciadora. 
Alem disso a análise de mercado sugere a existir market-share para vários concorrentes. 
Não tememos a concorrência, abraçamos-a 
Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 30
Plano de Negócios SolCork, LDA 
6.3.2 Ameaça de serviços substitutos 
Factores S/N ? 
1. A rentabilidade económica obtida com a prestação de um serviço substituto é 
superior? N 
2. Relação preço/desempenho do produto/serviço substituto é superior? N 
Análise 
O nosso produto é melhor 
6.3.3 Rivalidade entre os concorrentes 
Factores S/N ? 
1. O número de concorrentes é elevado? N 
2. Os custos fixos ou de armazenagem são elevados? N 
3. A diferenciação do produto é baixa? N 
4. As empresas estão dispostas a sacrificar a rentabilidade de curto prazo, em 
função do interesse estratégico do negócio? N 
Análise 
Não existe concorrência direta e os instaladores de produtos concorrentes poderão também 
instalar os nossos produtos bem como o nosso produto oferece a vantagem diferenciável de 
poder usada em conjunto com produtos concorrências win win. 
6.3.4 Poder Negocial dos Clientes 
Factores S/N ? 
1. Existe concentração elevada de clientes? N 
2. As compras dos clientes têm grande impacto na empresa? S 
3. Os produtos/serviços são pouco diferenciáveis? N 
4. O produto/serviço possui um peso elevado nos custos do cliente? N 
5. Os custos associados à mudança de cliente são elevados? N 
Análise 
Se por a distribuição dispersa dos clientes é aparentemente uma desvantagem o recurso a 
formas diferenciadas de transportes eliminam essa desvantagem. 
O produto pela sua inovação e inexistência de concorrência directa representa uma vantagem. 
6.3.5 Poder Negocial dos Fornecedores 
Factores S/N ? 
1. Existe uma concentração elevada de fornecedores de um determinado 
produto/serviço? S 
2. Inexistência de produtos/serviços substitutos? S 
3. A diferenciação dos produtos/serviços dos fornecedores é elevada? N 
4. A indústria a abastecer não constitui um cliente importante? S 
5. A importância do produto/serviço para o comprador é elevada? S 
Análise 
O Facto de existirem apenas poucos fornecedores no mercado iberico, e o volume de 
encomendas realizado pela empresa ser pouco significativo. 
As vantagens em termos de imagem no marketing verde onde todas tem investido massivamente 
representa uma mais-valia para ambos, dando assim uma alavancagem negocial á SolCork. 
Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 31
Plano de Negócios SolCork, LDA 
7 A n á l i s e d a v i a b i l i d a d e e c o n ó m i c a e 
f i n a n c e i r a 
7.1 Pressupostos do Projecto 
Relativamente ao conjunto de pressupostos estabelecidos para a análise que se segue, 
cabe realçar que: 
-Considera-se um período de análise previsional de 6 anos, com a exploração a 
começar em janeiro de 2014; 
-É imposto um saldo mínimo de caixa de € 8.866,00 para garantir o pagamento 
durante um mês aos fornecedores e mão-de-obra; 
-Não são considerados investimentos de reposição. 
O conjunto completo de pressupostos gerais é apresentado no quadro seguinte: 
Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 32
Plano de Negócios SolCork, LDA 
Empresa: SolCork, Lda 
Pressupostos Gerais 
Valide os pressupostos aqui indicados e ajuste-os de acordo com o seu projecto 
Unidade monetária Euros 
1º Ano activ idade 2014 
Prazo médio de Recebimento (dias) / (meses) 30 1,0 
Prazo médio de Pagamento (dias) / (meses) 30 1,0 
Prazo médio de Stockagem (dias) / (meses) 45 1,5 
Tax a de IVA - Vendas 23% 
Tax a de IVA - Prestação Serv iços 23% 
Tax a de IVA - CMVMC 23% 
Tax a de IVA - FSE 23% 
Tax a de IVA - Inv estimento 23% 
Tax a de Segurança Social - entidade - órgãos sociais 20,30% 
Tax a de Segurança Social - entidade - colaboradores 23,75% 
Tax a de Segurança Social - pessoal - órgãos sociais 9,30% 
Tax a de Segurança Social - pessoal - colaboradores 11,00% 
Tax a média de IRS 15,00% 
Tax a de IRC 25,00% 
Tax a de Aplicações Financeiras Curto Prazo 0,70% 
Tax a de juro de empréstimo Curto Prazo 5,60% 
Tax a de juro de empréstimo ML Prazo 6,60% 
Tax a de juro de activ os sem risco - Rf 1,60% 
Prémio de risco de mercado - (Rm-Rf)* ou pº 10,00% 
Beta empresas equiv alentes 100,00% - Beta = 100% 
Tax a de crescimento dos cash flows na perpetuidade 0,05 
* Rendimento esperado de mercado 
Métodos de avaliação considerados: 
Free Cash Flow to Firm 
NOTA: Quando não se aplica Beta , colocar: 
- O prémio de risco (pº) adequado ao projecto 
==> R(Tx actualização) = Rf + pº 
Em linhas gerais, o método dos flux os de caix a descontados consiste em estimar-se os flux os de caix a futuros da empresa e trazê-los a v alor presente por 
uma determinada tax a de desconto (WACC). Em outras palav ras, o v alor de uma empresa pode ser ex presso como o v alor presente do flux o FCFF (flux o de 
caix a líquido para a firma, do inglês Free Cash Flow to Firm). 
Free Cash Flow to Equity 
No método de av aliação pelo desconto de flux os de caix a líquido do acionista (FCFE – do inglês Free Cashflow to Equity ), o objetiv o é av aliar directamente o 
património líquido da empresa. 
7.2 Investimento e Financiamento Previsionais 
No quadro seguinte, apresentam-se os valores, sem IVA, do conjunto de investimentos tidos 
como indispensáveis para arranque do projecto. 
Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 33
Plano de Negócios SolCork, LDA 
Empresa: SolCork, Lda 
Euros 
Investimento 
2014 2015 2016 2017 2018 2019 
Investimento por ano 
Propriedades de investimento 
Terrenos e recursos naturais 
Edificios e Outras construções 
Outras propriedades de inv estimento 
Total propriedades de investimento 
Activos fixos tangíveis 
Terrenos e Recursos Naturais 
Edificios e Outras Construções 
Equipamento Básico 3.650 
Equipamento de Transporte 
Equipamento Administrativ o 1.000 
Equipamentos biológicos 
Outros activ os fix os tangiv eis 
4.650 
Total Activos Fixos Tangíveis 
Activos Intangíveis 
Goodwill 
Projectos de desenv olv imento 
Programas de computador 400 
Propriedade industrial 146 
Outros activ os intangív eis 
546 
Total Activos Intangíveis 
Total Investimento 5.196 
Justificação do Investimento 
Para além do capital fixo corpóreo e incorpóreo, calculou-se, baseado nos pressupostos 
antes expostos, o investimento previsional em Fundo de Maneio necessário à actividade, o 
qual se apresenta no quadro seguinte: 
Empresa: SolCork, Lda 
Euros 
Investimento em Fundo Maneio Necessário 
2014 2015 2016 2017 2018 2019 
Necessidades Fundo Maneio 
Reserv a Segurança Tesouraria 8.866 8.866 8.866 8.866 8.866 8.866 
Clientes 14.250 15.692 18.732 24.615 33.211 46.192 
Inv entários 7.089 7.772 9.164 11.678 15.278 20.669 
Estado 
30.205 32.329 36.762 45.158 57.356 75.727 
TOTAL 
* 
* 
Recursos Fundo Maneio 
Fornecedores 8.335 8.938 10.065 11.967 14.627 18.546 
Estado 3.841 4.366 5.189 5.705 6.326 7.165 
12.176 13.304 15.254 17.672 20.953 25.711 
TOTAL 
* 
Fundo Maneio Necessário 18.029 19.025 21.508 27.486 36.403 50.016 
Investimento em Fundo de Maneio 18.029 997 2.483 5.978 8.917 13.613 
* A considerar caso seja necessário 
ESTADO 3.841 4.366 5.189 5.705 6.326 7.165 
SS 1.649,24 1.698,71 2.031,04 2.091,96 2.154,72 2.219,37 
IRS 745,85 768,23 912,72 940,10 968,30 997,36 
IVA 1.446,07 1.898,59 2.244,92 2.672,96 3.203,07 3.947,95 
Do ponto de vista do financiamento do investimento total previsto, apresenta-se de 
seguida o mapa de fontes consideradas: 
Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 34
Plano de Negócios SolCork, LDA 
Empresa: SolCork, Lda 
Euros 
2014 2015 2016 2017 2018 2019 
Investimento 23.225 997 2.483 5.978 8.917 13.613 
Margem de segurança 2% 2% 2% 2% 2% 2% 
Necessidades de financiamento 23.700 1.000 2.500 6.100 9.100 13.900 
Fontes de Financiamento 2014 2015 2016 2017 2018 2019 
Meios Libertos 29.528 79.785 156.578 
Capital 6.305 
Outros instrumentos de capital 
Empréstimos de Sócios 
Financiamento bancário e outras Inst. Crédito 
Subsidios 
6.305 29.528 79.785 156.578 
N.º de anos reembolso 4 
Taxa de juro associada 6,60% 
Financiamento 
TOTAL 
Relativamente à forma de financiamento do investimento apresentada, cabe assinalar o 
seguinte: 
a) Trata-se de um quadro dinâmico, pelo que é tido em conta o auto-financiamento 
previsional da actividade como fonte de financiamento; 
b) A linha de controlo valida que as fontes de financiamento são suficientes para 
cobertura do investimento preconizado para cada ano. 
7.3 Proveitos e Custos Previsionais 
Proveitos 
Nos quadros seguintes é possível observar as projecções completas de Prestação de 
Serviços (a preços correntes) associados ao projecto, a 6 anos, baseadas nos 
pressupostos explicitados: 
Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 35
Plano de Negócios SolCork, LDA 
Empresa: SolCork, Lda 
s Euros 
Vendas + Prestações de Serviços 
2014 2015 2016 2017 2018 2019 
Taxa de variação dos preços 3,00% 3,00% 3,00% 3,00% 3,00% 
2014 2015 2016 2017 2018 2019 
85.500 92.468 104.767 119.780 138.178 163.672 
VENDAS - MERCADO NACIONAL 
COLECTOR SOLCORK AR QUENTE 
Quantidades v endidas 300 315 347 385 431 495 
Tax a de crescimento das unidades v endidas 0% 5,00% 10,00% 11,00% 12,00% 15,00% 
Preço Unitário 285,00 293,55 302,36 311,43 320,77 330,39 
0 0 0 0 0 0 
Quantidades v endidas 0 0 0 0 0 
Tax a de crescimento das unidades v endidas 
Preço Unitário 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 
0 0 0 0 0 0 
Quantidades v endidas 0 0 0 0 0 
Tax a de crescimento das unidades v endidas 
Preço Unitário 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 
0 0 0 0 0 0 
Quantidades v endidas 0 0 0 0 0 
Tax a de crescimento das unidades v endidas 
Preço Unitário 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 
85.500 92.468 104.767 119.780 138.178 163.672 
2014 2015 2016 2017 2018 2019 
65.550 74.268 95.620 147.733 228.248 352.643 
TOTAL 
VENDAS - EXPORTAÇÃO 
COLECTOR SOLCORK AR QUENTE 
Quantidades v endidas 230 253 316 474 712 1.067 
Tax a de crescimento das unidades v endidas 0% 10,00% 25,00% 50,00% 50,00% 50,00% 
Preço Unitário 285,00 293,55 302,36 311,43 320,77 330,39 
0 0 0 0 0 0 
Quantidades v endidas 0 0 0 0 0 
Tax a de crescimento das unidades v endidas 
Preço Unitário 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 
65.550 74.268 95.620 147.733 228.248 352.643 
TOTAL 
* Produtos / Familias de Produtos / Mercadorias 
NOTA: Caso não tenha conhecimento das quantidades, colocar o valor das vendas na linha das "Quantidades Vendidas" e o valor 1 na linha do "Preço Unitário". 
2014 2015 2016 2017 2018 2019 
80 82 84 87 92 97 
PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS - MERCADO NACIONAL 
Serviço A 
Tax a de crescimento 0% 2,00% 3,00% 4,00% 5,00% 6,00% 
0 0 0 0 0 
Serviço B 
Tax a de crescimento 
0 0 0 0 0 
Serviço C 
Tax a de crescimento 
0 0 0 0 0 
Serviço D 
Tax a de crescimento 
80 82 84 87 92 97 
2014 2015 2016 2017 2018 2019 
190 194 200 208 218 231 
TOTAL 
PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS - EXPORTAÇÕES 
Serviço A 
Tax a de crescimento 0% 2,00% 3,00% 4,00% 5,00% 6,00% 
0 0 0 0 0 
Serviço B 
Tax a de crescimento 
0 0 0 0 0 
Serviço C 
Tax a de crescimento 
0 0 0 0 0 
Serviço D 
Tax a de crescimento 
190 194 200 208 218 231 
85.500 92.468 104.767 119.780 138.178 163.672 
65.550 74.268 95.620 147.733 228.248 352.643 
151.050 166.736 200.387 267.513 366.426 516.315 
TOTAL 
TOTAL VENDAS - MERCADO NACIONAL 
TOTAL VENDAS - EXPORTAÇÕES 
TOTAL VENDAS 
IVA VENDAS 23% 19.665 21.268 24.096 27.549 31.781 37.644 
80 82 84 87 92 97 
190 194 200 208 218 231 
270 275 284 295 310 328 
TOTAL PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS - MERCADO NACIONAL 
TOTAL PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS - EXPORTAÇÕES 
TOTAL PRESTAÇÕES SERVIÇOS 
IVA PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS 23% 18 19 19 20 21 22 
151.320 167.012 200.670 267.808 366.735 516.643 
19.683 21.286 24.116 27.569 31.802 37.667 
171.003 188.298 224.786 295.377 398.537 554.310 
TOTAL VOLUME DE NEGÓCIOS 
IVA 
TOTAL VOLUME DE NEGÓCIOS + IVA 
Perdas por imparidade 0 0 0 0 0 0 
Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 36
Plano de Negócios SolCork, LDA 
Custos 
- Fornecimentos e Serviços Externos (FSE): 
Empresa: SolCork, Lda 
Euros 
2014 2015 2016 2017 2018 2019 
Nº Meses 12 12 12 12 12 12 
Taxa de crescimento 3,00% 3,00% 3,00% 3,00% 3,00% 
Tx IVA CF CV Valor Mensal 2014 2015 2016 2017 2018 2019 
Subcontratos 23% 100% 
Serv iços especializados 
Trabalhos especializados 23% 100% 
Publicidade e propaganda 23% 100% 500,00 6.000,00 6.180,00 6.365,40 6.556,36 6.753,05 6.955,64 
Vigilância e segurança 23% 100% 
Honorários 23% 100% 300,00 3.600,00 3.708,00 3.819,24 3.933,82 4.051,83 4.173,39 
Comissões 23% 100% 
Conserv ação e reparação 23% 100% 
Materiais 
Ferramentas e utensilios de desgaste rápido 23% 85% 15% 50,00 600,00 618,00 636,54 655,64 675,31 695,56 
Liv ros e documentação técnica 23% 100% 60,00 720,00 741,60 763,85 786,76 810,37 834,68 
Material de escritório 23% 100% 50,00 600,00 618,00 636,54 655,64 675,31 695,56 
Artigos para oferta 23% 100% 
Energia e fluidos 
Electricidade 23% 70% 30% 150,00 1.800,00 1.854,00 1.909,62 1.966,91 2.025,92 2.086,69 
Combustív eis 23% 90% 10% 300,00 3.600,00 3.708,00 3.819,24 3.933,82 4.051,83 4.173,39 
Água 6% 60% 40% 70,00 840,00 865,20 891,16 917,89 945,43 973,79 
Deslocações, estadas e transportes 
Deslocações e Estadas 23% 100% 
Transportes de pessoal 23% 100% 
Transportes de mercadorias 23% 100% 200,00 2.400,00 2.472,00 2.546,16 2.622,54 2.701,22 2.782,26 
Serv iços div ersos 
Rendas e alugueres 23% 100% 640,00 7.680,00 7.910,40 8.147,71 8.392,14 8.643,91 8.903,22 
Comunicação 23% 90% 10% 100,00 1.200,00 1.236,00 1.273,08 1.311,27 1.350,61 1.391,13 
Seguros 100% 60,00 720,00 741,60 763,85 786,76 810,37 834,68 
Roy alties 23% 100% 
Contencioso e notariado 23% 100% 
Despesas de representação 23% 100% 
Limpeza, higiene e conforto 23% 80% 20% 60,00 720,00 741,60 763,85 786,76 810,37 834,68 
Outros serv iços 23% 100% 
30.480,00 31.394,40 32.336,23 33.306,32 34.305,51 35.334,67 
26.490,00 27.284,70 28.103,24 28.946,34 29.814,73 30.709,17 
3.990,00 4.109,70 4.232,99 4.359,98 4.490,78 4.625,50 
30.480,00 31.394,40 32.336,23 33.306,32 34.305,51 35.334,67 
3.555,60 3.662,27 3.772,14 3.885,30 4.001,86 4.121,91 
34.035,60 35.056,67 36.108,37 37.191,62 38.307,37 39.456,59 
FSE - Custos Fixos 
FSE - Custos Variáveis 
TOTAL FSE 
FSE + IVA 
FSE - Fornecimentos e Serviços Externos 
TOTAL FSE 
IVA 
Valores obtidos por consulta ao CACE e empresas fornecedoras. 
- Custos com Pessoal: 
Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 37
Plano de Negócios SolCork, LDA 
Empresa: SolCork, Lda 
Euros 
2014 2015 2016 2017 2018 2019 
Nº Meses 14 14 14 14 14 14 
Incremento Anual (Vencimentos + Sub. Almoço) 3,00% 3,00% 3,00% 3,00% 3,00% 
2014 2015 2016 2017 2018 2019 
Administração / Direcção 1 1 1 1 1 1 
Administrativa Financeira 1 1 1 1 1 1 
Comercial / Marketing 1 1 1 1 
Produção / Operacional 3 3 3 3 3 3 
Qualidade 
Manutenção 
Aprov isionamento 
Inv estigação & Desenv olv imento 1 1 1 1 1 1 
Outros 
6 6 7 7 7 7 
Quadro de Pessoal 
TOTAL 
Gastos com o Pessoal 
2014 2015 2016 2017 2018 2019 
Administração / Direcção 1.309 1.348 1.389 1.430 1.473 1.517 
Administrativ a Financeira 565 582 599 617 636 655 
Comercial / Marketing 694 715 736 758 
Produção / Operacional 565 582 599 617 636 655 
Qualidade 
Manutenção 
Aprov isionamento 
Inv estigação & Desenv olv imento 693 714 735 757 780 803 
Outros 
2014 2015 2016 2017 2018 2019 
Remuneração base anual - TOTAL Colaboradores 
Administração / Direcção 18.326 18.876 19.442 20.025 20.626 21.245 
Administrativ a Financeira 7.910 8.147 8.392 8.643 8.903 9.170 
Comercial / Marketing 9.716 10.007 10.308 10.617 
Produção / Operacional 23.730 24.442 25.175 25.930 26.708 27.510 
Qualidade 
Manutenção 
Aprov isionamento 
Inv estigação & Desenv olv imento 9.702 9.993 10.293 10.602 10.920 11.247 
Outros 
59.668 61.458 73.018 75.208 77.464 79.789 
2014 2015 2016 2017 2018 2019 
TOTAL 
Segurança Social 
Órgãos Sociais 20,30% 3.720 3.832 3.947 4.065 4.187 4.313 
Pessoal 23,75% 9.819 10.113 12.724 13.106 13.499 13.904 
Seguros Acidentes de Trabalho 1% 597 615 730 752 775 798 
Subsídio Alimentação 93,94 6.200 6.386 7.674 7.904 8.141 8.385 
Comissões & Prémios 
Órgãos Sociais 
Pessoal 
Formação 1.000 1.000 
Outros custos com pessoal 
21.336 20.946 25.075 26.827 26.602 27.400 
81.004 82.404 98.093 102.036 104.066 107.189 
Remuneração base mensal 
Outros Gastos 
TOTAL OUTROS GASTOS 
TOTAL GASTOS COM PESSOAL 
A rubrica outros custos, contempla essencialmente gastos com subsidio de alimentação e 
com formação. 
Foi considerada uma taxa real de crescimento dos salários de 1%. 
Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 38
Plano de Negócios SolCork, LDA 
2014 2015 2016 2017 2018 2019 
QUADRO RESUMO 
Remunerações 
Órgãos Sociais 18.326 18.876 19.442 20.025 20.626 21.245 
Pessoal 41.342 42.582 53.576 55.183 56.838 58.544 
Encargos sobre remunerações 13.539 13.945 16.671 17.171 17.686 18.217 
Seguros Acidentes de Trabalho e doenças profissionais 597 615 730 752 775 798 
Gastos de acção social 6.200 6.386 7.674 7.904 8.141 8.385 
Outros gastos com pessoal 1.000 1.000 
81.004 82.404 98.093 102.036 104.066 107.189 
2014 2015 2016 2017 2018 2019 
TOTAL GASTOS COM PESSOAL 
Retenções Colaboradores 
Retenção SS Colaborador 
Gerência / Administração 9,30% 1.704 1.755 1.808 1.862 1.918 1.976 
Outro Pessoal 11,00% 4.548 4.684 5.893 6.070 6.252 6.440 
Retenção IRS Colaborador 15,00% 8.950 9.219 10.953 11.281 11.620 11.968 
15.202 15.658 18.654 TOTAL Retenções 19.214 19.790 20.384 
8 A n á l i s e d e V i a b i l i d a d e : C a s h - F l o w , 
V A L , T I R e P a y B a c k . 
Cenário 1 - Análise de Cash Flows para os 6 primeiros anos de exploração do 
projecto. 
Apresenta-se em seguida o quadro de cash-flows previsionais do projecto e cálculo dos 
indicadores típicos de viabilidade. 
Empresa: SolCork, Lda 
Euros 
Mapa de Cash Flows Operacionais 
2014 2015 2016 2017 2018 2019 
Meios Libertos do Projecto 
Resultados Operacionais (EBIT) x (1-IRC) -13.526 -7.593 -3.175 28.548 79.055 156.578 
Depreciações e amortizações 1.162 1.162 1.162 980 730 
Prov isões do ex ercício 
-12.364 -6.431 -2.013 29.528 79.785 156.578 
Investim./Desinvest. em Fundo Maneio 
Fundo de Maneio -18.029 -997 -2.483 -5.978 -8.917 -13.613 
CASH FLOW de Exploração -30.393 -7.427 -4.496 23.550 70.869 142.965 
Investim./Desinvest. em Capital Fixo 
Capital Fix o -5.196 
Free cash-flow -35.589 -7.427 -4.496 23.550 70.869 142.965 
CASH FLOW acumulado -35.589 -43.016 -47.512 -23.962 46.907 189.872 
Empresa: SolCork, Lda 
Avaliação do Projecto / Empresa 
Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 39
Plano de Negócios SolCork, LDA 
2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 
Na perspectiva do Projecto 
Free Cash Flow to Firm -35.589 -7.427 -4.496 23.550 70.869 142.965 2.189.895 
WACC 0,22% -3,51% -4,64% 5,05% 11,80% 11,85% 11,85% 
Factor de actualização 1 0,965 0,920 0,967 1,081 1,209 1,352 
Fluxos actualizados -35.589 -7.697 -4.886 24.364 65.579 118.273 1.619.657 
-35.589 -43.286 -48.173 -23.808 41.770 160.043 1.779.701 
Valor Actual Líquido (VAL) 1.779.701 
#NÚM! #NÚM! #NÚM! -24% 22% 48% 105% 
Taxa Interna de Rentibilidade 104,92% 
Pay Back period 4 Anos 
Como é possível verificar no quadro acima, considerando um custo médio ponderado do 
capital (WACC) 11,85%, relativamente elevada, mas que se considera apropriada ao tipo 
de projecto em causa, face ao nível de risco envolvido, os cash-flows previsionais do 
projecto, a 6 anos, apontam notoriamente para a viabilidade económica do mesmo, 
traduzindo-se num VAL claramente positivo de mais de 1.779.701 euros, uma TIR 
extremamente prometedora de mais de 104,92%% e um período de recuperação do 
investimento igualmente atractivo, de apenas 4 anos. 
Resumindo, temos neste cenário: 
VAL1 : ≥ 1.779.701 
TIR:1 ≥ 104,92% 
PAY-BACK1: 4 anos, 
9 A n á l i s e d e S e n s i b i l i d a d e 
Utilizando o cenário base anterior, e fazendo variar a taxa de cumprimento de objectivos 
das variáveis críticas fundamentais que é o nível de Prestação de Serviços do projecto, 
apresenta-se de seguida dois cenários possíveis: 
A) Para uma quantidade mínima produzida de 181 unidades para Portugal e 111 
para Espanha temos: 
VAL1A : ≥ 0 
TIR:1A ≥ 12,75% 
PAY-BACK1A: 6 anos. 
B) Custo mínimo possível para a viabilidade do negócio. 
VAL1B : ≥ 0 
TIR:1B ≥ 12,69% 
PAY-BACK1B: 6 anos, 
Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 40
Plano de Negócios SolCork, LDA 
Verifica-se portanto, que cumprindo-se as expectativas com um TIR superior a 12%, o 
projecto continua a ser perfeitamente viável, apresentando indicadores mais moderados 
mas ainda bastante interessantes. 
Do ponto de vista financeiro, dado o investimento relativamente modesto implícito, o 
modelo de financiamento considerado nos pressupostos resiste bem a estas possíveis 
quebras de expectativas, não se verificando problemas a este nível no período 
considerado. 
Conclui-se que o projecto apresenta elevadas potencialidades de viabilidade económica e 
financeira. 
1 0 A n e x o s 
Plano de investimento SolCork - Cenario Optimo.xls 
Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 41

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  • 1. EMPRENDEDORISMO Plano Suncinto de Negocio S o l C o r k , L d a P L A N O D E N E G Ó C I O f e v e r e i r o , 2 0 1 3 Bruno Garcia ; Ana Barreiros ; Aderito Paulino ; Carla Paulino
  • 2. Plano de Negócios SolCork, LDA Í N D I C E 1 Ap r e s e n t a ç ã o d o Ne g ó c i o .......................................................................5 1.1 Identificação da empresa...........................................................................5 1.2 Denominação e Forma Jurídica adoptadas ...........................................5 1.3 Historial da empresa....................................................................................6 1.4 Visão................................................................................................................6 1.5 Missão.............................................................................................................6 1.6 Vectores Estratégicos.................................................................................7 1.7 Localização das instalações e descrição do local ...............................8 1.8 Justificações técnicas para a escolha da localização ........................9 2 An á l i s e d o P r o d u t o / S e r v i ç o ................................................................1 0 2.1 Descrição sumária do produto................................................................10 2.2 Vantagens distintivas................................................................................11 11 2.3 Desenvolvimentos previsíveis do produto...........................................11 2.4 Tecnologias a utilizar e direitos de propriedade industrial ............12 2.5 Processo Produtivo....................................................................................12 2.6 Layout das instalações.............................................................................13 3 An á l i s e d e Me r c a d o ..................................................................................1 3 3.1 Evolução histórica e previsional do sector (Problemas e Tendências) 13 3.2 Enquadramento do negócio no sector ..................................................15 3.3 Caracterização do mercado alvo............................................................15 3.4 Análise da Concorrência..........................................................................16 3.4.1 Identificação............................................................................................................16 3.4.2 Avaliação da empresa com os seus principais concorrentes ................16 3.5 Fornecedores...............................................................................................17 4 E s t u d o s t é c n i c o s d e “ e n g i n e e r i n g ” e d ime n s ã o ...................1 7 4.1 Fases de implementação do projecto...................................................17 4.2 O Produto.....................................................................................................18 4.3 Desempenho e economia.........................................................................19 4.4 Matérias-primas e consumíveis ..............................................................19 Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 2
  • 3. Plano de Negócios SolCork, LDA 4.5 Tempo de execução e valorização da mão-de-obra.........................23 4.6 Estimativa de custos de produção e equipamentos ..........................23 4.7 O Preço.........................................................................................................24 4.8 Distribuição..................................................................................................25 4.9 Promoção......................................................................................................25 5 Or g a n i z a ç ã o e Ge s t ã o .............................................................................2 5 5.1 Experiência dos promotores ..................................................................25 5.2 Especialização funcional da Organização...........................................26 5.2.1 Organigrama............................................................................................................26 5.3 Análise da adequação do perfil às funções ........................................26 5.4 Processo de decisão.................................................................................27 5.5 Qualificações do quadro de Recursos Humanos ...............................27 5.6 Profissionais Externos .............................................................................27 6 Ri s c o s d o Ne g ó c i o ....................................................................................2 7 6.1 Análise Externa – Ameaças e Oportunidades ....................................27 6.1.1 Ambiente Geral ou Macroambiente .................................................................27 6.1.2 Ambiente da Indústria ou Competitivo...........................................................28 6.1.3 Análise Interna – Forças e Fraquezas ...........................................................28 6.2 Análise SWOT.............................................................................................30 6.3 Modelo das 5 Forças de Porter ..............................................................30 6.3.1 Ameaça de novas entradas................................................................................30 6.3.2 Ameaça de serviços substitutos .......................................................................31 6.3.3 Rivalidade entre os concorrentes ....................................................................31 6.3.4 Poder Negocial dos Clientes .............................................................................31 6.3.5 Poder Negocial dos Fornecedores ..................................................................31 7 An á l i s e d a v i a b i l i d a d e e c o n ómi c a e f i n a n c e i r a .....................3 2 7.1 Pressupostos do Projecto.......................................................................32 7.2 Investimento e Financiamento Previsionais ........................................33 7.3 Proveitos e Custos Previsionais ...........................................................35 8 An á l i s e d e V i a b i l i d a d e : Ca s h - F l ow , V AL , T I R e P a yBa c k . 3 9 9 An á l i s e d e S e n s i b i l i d a d e ......................................................................4 0 1 0 An e x o s ..........................................................................................................4 1 Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 3
  • 4. Plano de Negócios SolCork, LDA E x e c u t i v e S umma r y O plano de negócio destina-se à criação de uma unidade de produção de equipamentos de climatização sorar a ar-quente. SolCork, Lda, sociedade por quotas limitada, O conceito de negócio é a produção de equipamentos recicláveis, com matérias-primas endógenas, com vista ao aquecimento ambiente e renovação do ar interior. Os promotores são profissionais do sector com vasta experiencia industrial e alunos do mestrado de TVAPE que responderam ao desafio de criar um plano de negócios e de investimentos viável. Dados Financeiros: Considerando uma taxa de avaliação com risco de 10%, relativamente elevada, mas que se considera apropriada ao tipo de projecto em causa, face ao nível de risco envolvido, os cash-flows previsionais do projecto, a 6 anos, apontam notoriamente para a viabilidade económica do mesmo, traduzindo-se num VAL claramente positivo de mais de 1.779.701 euros, uma TIR extremamente prometedora de mais de 104,92% e um período de recuperação do investimento igualmente atractivo, de 4 anos. Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 4
  • 5. Plano de Negócios SolCork, LDA 1 A p r e s e n t a ç ã o d o N e g ó c i o 1.1 Identificação da empresa Designação Social: SolCorK, Lda Nº de Contribuinte: Distrito: Portalegre Concelho: Portalegre Localidade: Portalegre Morada (Sede Social): Rua Eng. Mira Amaral n.º10, 7300-058 Portalegre Telefone: 245 202 682 Fax: 245 202 682 URL: E-mail: Solcork.geral@sapo.pt Responsável: Bruno Garcia Cargo: Diretor Executivo Móvel: 963985892 Fax: 245 202 682 E-mail: bb_gar@estgp.pt Data de Constituição e Inicio de Actividade: 11-12-2013 Forma Jurídica: Sociedade por Cotas Capital Social: Principais Accionistas: CAE: Classificação Portuguesa das Actividades Económicas - Rev. 3 (Dec-Lei 197/2003) 35113: Produção de electricidade de origem eólica, geotérmica, solar e de origem, n.e. 1.2 Denominação e Forma Jurídica adoptadas SolCork, Lda; Portalegre. Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 5
  • 6. Plano de Negócios SolCork, LDA 1.3 Historial da empresa A ideia de empresa criada em Fevereiro de 2013, Surgiu no contexto do projeto da acção de formação Empreendedorismo no Centro de Formação Profissional de Portalegre. A Ideia surgiu da constatação do enorme potencial por explorar para aproveitamento da Energia Solar para o aquecimento de espaços, e na conjugação do know-how regional do uso de matérias-primas endógenas e científico. 1.4 Visão No que diz respeito manter-se quente o meu gato sabe mais dos muitos… Num mundo em que a busca incessável por mais energia, com os recursos fosseis cada vez mais escassos, o meu gato grita a todos silenciosamente que existe outro caminho, outras energias as explorar. A energia Solar para aquecimento de espaços é a mais gritante de todas. É a visão desta organização. Produzir equipamento capaz de aproveitar este calor abundante de baixa entalpia. Queremos ser os pioneiros na massificação mainstream destas tecnologias. 1.5 Missão Quando pensamos em edifícios e energia, numa perspectivas de aproveitamento de recursos renováveis, pensamos de imediato na energia solar. Tanto a tecnologia de solar térmico como a tecnologia solar fotovoltaica são por excelência as tecnologias de produção energética renovável dos consumidores e dos edifícios. Por um lado, na perspectiva do consumidor, são tecnologias de caráter distribuído e grande simplicidade funcional, adequadas à integração nos edifícios. São das poucas tecnologias disponíveis com capacidade de captar no edificado recurso energético renovável grátis e de forma eficiente. Por outro lado, numa perspectiva de produção fotovoltaica, são tecnologias modulares cuja relação custo benefício é muito mais interessante quando integrado nos sistemas de consumo em vez das grandes produções centralizadas. Mas ao procedermos a uma análise breve do consumo de energia chegamos rapidamente a conclusão que a grande fatia da fatura energética de uma habitação é no aquecimento. Assim é missão desta organização estudar produzir equipamentos de energia de baixa entalpia. Todos conhecemos os sistemas Agua Quente Sanitária Solar. Mas a adaptação destes sistemas não são os mais eficientes para aquecimento do espaço. Porque tem muitas perdas. Existe o ditado “o Ar Aquece, a agua armazena!” Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 6
  • 7. Plano de Negócios SolCork, LDA wwww.topten.pt 1.6 Vectores Estratégicos Apesar do crescente interesse mundial na energia solar, do favorável recurso solar nacional, da evolução das tecnologias solares para níveis de competitividade com as tecnologias energéticas concorrentes e poluentes, o setor solar em Portugal está a passar tempos difíceis. A razão é precisamente por ser uma tecnologia do consumidor. Havendo retração do consumidor, tanto ao nível de investimento como ao nível das preocupações ambientais, essa retração far-se-á sentir no setor solar. Adicionalmente, no setor energético, o consumidor é visto simplesmente como o pagador passivo do sistema, não tem capacidade de influência de decisão nas políticas energéticas, como consequência as alternativas energéticas para o consumidor, como é o caso do solar, são ignoradas e até bloqueadas, para que estes consumidores continuem a sustentar os agentes dos sistemas energéticos que exploram estes pagadores passivos. Existem atualmente em Portugal cerca de 500 empresas, a maior parte PME, com atividade no setor solar. Estas empresas asseguram cerca de 5000 empregos diretos, a trabalhar no setor solar, o que é mais que o número de empregados da EDP em Portugal. No entanto o volume de negócios anual do setor solar é apenas de 100 m2, divididos entre solar térmico e fotovoltaico, o que está muito longe do volume de negócio necessário para garantir a sustentabilidade do setor. Consequentemente tem-se assistido no último ano à falência de muitas destas PME. Aquelas empresas que vão conseguindo resistir estão a reorientar-se para outros serviços, reduzindo os seus recursos humanos, ou reorientando estratégias para a internacionalização, que raras vezes resultam bem-sucedidas. O futuro do setor solar está muito dependente da capacidade dos consumidores exigirem políticas energéticas efetivamente orientadas para os seus interesses. Os sistemas energéticos servem simplesmente para servir os interesses dos consumidores, a política energética deve servir os interesses de quem paga o sistema e não de quem explora o sistema. Os consumidores devem ter o direito de instalar e investir nas suas próprias soluções energética, em especial se essas soluções são economicamente competitivas e ambientalmente valorizáveis. A revolução dos consumidores de energia está a chegar e a sua maior arma é a energia solar. Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 7
  • 8. Plano de Negócios SolCork, LDA A fase “proof of concept”. Destina-se a obter uma optimização do produto e do processo de fabrico como também o teste dos mesmos e consequente certificação energética. Ao demonstrar a capacidade do nosso produto, o mesmo poderá ao ser instalado servir para aumentar a certificação energética de uma casa. Durante esta fase iremos recorrer apoio técnico, material e infra-estrutural do centro de formação de Portalegre e da ESTGP. As oficinas da serraria mecânica, carpintaria e energia solar do C.F.P. possuem as ferramentas como capacidade para numa fase de pré-produção podermos realizar todas as nossas operações de fabrico. O adjacente CACE fornecerá as instalações para a sede da empresa bem como fornecer consultoria na área de gestão. A ESTGP poderá ser um parceiro bicéfalo, ajudado no processo de teste e verificação como também sendo um parceiro independente no mesmo processo “confia, mas verifica.” Alem na parte de “Product Enginering “ a ESTGP pode ainda na sua capacidade interdisciplinar vir a revelar-se um parceiro importante nas áreas de Marketing, Publicidade e Management, bem como estudos de mercado, “Trends Researching” 1.7 Localização das instalações e descrição do local A sede da SolCork, Lda é em Portalegre, mais precisamente no CACE – Incubadora - Associação para o Desenvolvimento de Actividades de Incubação de Ideias e Empresas. A SolCork, Lda está inserida numa zona industrial, próxima de um conjunto importante de industrias de relevância para a actividade e de empresas que prestam serviços avançados, nas mais variadas áreas. O local é de fácil acesso, as instalações são recentes e aprazíveis. As infra-estruturas estão devidamente equipadas e existe flexibilidade de adaptação das salas às necessidades de cada empresa. Por outro lado a Incubadora fica próximo de um pólo universitário e engloba uma série de serviços de transferência de tecnologia e de promoção de iniciativas empresariais de base tecnológica e inovadora. Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 8
  • 9. Plano de Negócios SolCork, LDA O interesse dos autores é que a indústria se situe em Portalegre, por razões de interesse pessoal, o desenvolvimento da ideia de negócio teve como princípio a utilização de meios locais de desenvolvimento do produto, pelo que o local da cidade de Portalegre ficou próximo dos possíveis fornecedores de matéria-prima, assim como central aos potenciais mercados clientes: Portugal e Espanha. 1.8 Justificações técnicas para a escolha da localização Para além das razões directamente relacionadas com o espaço físico, que ficaram bem evidenciadas no ponto anterior, a escolha em muito se deve à possibilidade de aproximação às fontes do conhecimento e saber científico, mas também à oportunidade de interagir com outras empresas incubadas, e com entidades do sistema Científico Nacional, como é o caso da futura incubadora tecnologia do IPP da ESTGP. Outro aspecto que nos levou a procurar a localização escolhida , tem a ver com a possibilidade de poder aceder aos serviços da Nerpor nas mais diversas áreas de apoio à indústria. Por último, a Incubadora disponibiliza óptimas condições para a implantação e desenvolvimento desta empresa, graças ao apoio que presta durante a fase inicial de novos projectos empresariais, nomeadamente: - Orientação técnica na fase de constituição e arranque da empresa. - Disponibilização de espaço físico para instalação. - Serviços de logística: salas de reuniões, correio, telefone, fax, internet, fotocópias. - Possibilidade de recorrer a uma bolsa de consultores especializados em distintas áreas em condições vantajosas. O interesse dos autores é de que a unidade se instale em Portalegre, por estar a meio caminho entre o mercado nacional e o da zona escolhida do país vizinho. No entanto, o estudo de localização tem por objectivo determinar o local ou locais onde se torna viável e de menor custo global implantar a unidade produtiva. O estudo de localização parte da análise prévia das forças locais para a determinação do custo mínimo associado a essas forças, e a sua relação com a dimensão do mercado e da unidade produtiva. As principais matérias primas são o aglomerado de cortiça de alta densidade (AEC) e o Filme de PET de alta temperatura Ovenblok seguidamente designado PET. Os locais de produção de AEC são : Amorim Isolamentos SA – Unidade de Vendas Novas; Amorim Isolamentos SA – Unidade de Silves; Robcork SA – Portalegre; O único produtor de PET é: Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 9
  • 10. Plano de Negócios SolCork, LDA Evertis – Portalegre; Disponibilidade e custo de factores. Custo unitário Factores Coeficiente de ponderação Alternativas de localização Silves Portalegre Vendas Novas Matéria-prima AEC 0,10 27,38 € 27,38 € 27,38 € Matéria-prima PET 0,20 6,69 € 6,04 € 6,49 € Matéria-prima Al 0,10 41, 90 € 11,72€ 41,90 € Mão-de-obra 0,3 12,17 € 11,75 € 12,67 € Distancia a 0,3 66,82 € 42,25 € 56,16 € clientes Soma ponderada 1,00 31,96 € 21,32 € 28,88 € Custos Custos de transporte (de factores e produtos). Transporte rolo filme PET fonte MRW.PT: Vendas Novas: 59,10 € Silves: 83,00 € Portalegre: 5,00 € O custo de transporte de um rolo de filme produz 120 unidades, os valores da tabela anterior são valores à peça somado o custo de material. Custos de Mão-de-obra, segundo INE variação de MO de trabalhadores qualificados para a industria entre. Portalegre: 565 € Silves: 3,62% - 585 € Vendas Novas:7,78% - 609 € O custo de fabrico por unidade será de 2,08% dos custos estimados de MO de acordo com o nosso estudo técnico. Distancia a clientes, para o calcula da distância a clientes, calculou-se a distancia de cada local ao centro geográfico da Península Ibérica, Getafe (perto de Madrid) e a um custo de km de 0,13 €. Vendas Novas - Getafe: 432 km – 56,16 € Silves-Getafe : 514 km – 66,82 € Portalegre-Getafe : 325 km – 42,25 € O custo de transporte de um rolo de filme produz 120 unidades, os valores da tabela anterior são valores à peça somado o custo de material. 2 A n á l i s e d o P r o d u t o / S e r v i ç o 2.1 Descrição sumária do produto Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 10
  • 11. Plano de Negócios SolCork, LDA COLECTOR SOLAR SOLCORK AR QUENTE É um sistema de Aquecimento Solar de Ar O sistema de aquecimento de ar proposto é uma solução de engenharia modular. Utilizando a energia solar para aquecer espaços interiores, assim como para aquecer o ar para o processo de fabrico e aplicações de secagem de culturas agrícolas. O projecto do sistema é optimizado para maximizar a entrega de energia com um montante mínimo de pressão estática no fluxo de ar. 2.2 Vantagens distintivas Descrição Vantagens Distintivas COLECTOR SOLAR SOLCORK AR QUENTE O produto é inovador, não consome energia eléctrica ou fóssil e é totalmente reciclável, é produto um produto totalmente “VERDE”. O colector é constituído por cortiça e PET, sendo extramente leve. Não existe concorrência directa ao produto apresentado, é um produto inovador, “VERDE”, sem consumo energético (fóssil ou eléctrico) e retorno rápido pelo abaixamento do custo energético. Permite aquecer o ambiente e simultaneamente renovar o ar interior. 2.3 Desenvolvimentos previsíveis do produto No médio/longo prazo, prevê-se a evolução do produto (>5 anos), as linhas de desenvolvimento serão : Instalação de sistemas de ar forçado com alimentação solar. Sistemas de acumulação de calor por sais de mudança de fase, para alargar o funcionamento das horas de serviço do produto. Associar outros meios de produção de calor com base em energias renováveis (eólico, geotérmico), com o propósito de aumentar o nº de horas de serviço. Para concretização do objectivo anterior foi integrado um técnico para o departamento de I&D, o qual se pretende que seja funcione em parceria com o pólo universitário do IPP. Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 11
  • 12. Plano de Negócios SolCork, LDA Os resultados obtidos com o I&D e a experiencia alcançada, espera-se poder contribuir para alargar o leque para outros mercados a norte da Europa, não considerados nesta fase do projecto. 2.4 Tecnologias a utilizar e direitos de propriedade industrial O produto SOLKORK é um produto inovador e será alvo de protecção dos direitos de propriedade industrial, cujo custo se estima em 146 €. 2.5 Processo Produtivo Comercial Marketing Vendas directas Vendas distribuidores Planeamento produção Logística Transporte Clientes Finais; Distribuidor Armazém FIFO (1 semana) Produto acabado Armazém FIFO (45 dias) Matérias-primas Aquisição Matérias Primas (compras) Cortes AGC/PET Montagem Alumínios Montagem e Colagem Secagem Placas Embalagem Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 12
  • 13. Plano de Negócios SolCork, LDA 2.6 Layout das instalações 3 A n á l i s e d e M e r c a d o 3.1 Evolução histórica e previsional do sector (Problemas e Tendências) A Solkork, LDA, insere-se no sector das energias renováveis e equipamentos de aquecimento para o sector doméstico e industrial. Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 13
  • 14. Plano de Negócios SolCork, LDA O sector das energias renováveis tem tido um desenvolvimento progressivo de acordo com o gráfico seguinte: Em 2011, registava um valor ainda baixo em cerca de 59X103 tep instalados em Portugal, com um elevado potencial de crescimento. Segundo o INE em 2010 registava-se 1546 tep para o aquecimento ambiente doméstico através de fonte de energia solar térmico: O mercado português segundo dados da Apisolar situa-se abaixo da média europeia. Tendo em consideração que a península ibérica apresenta um enorme potencial de instalação de sistemas térmicos face aos restantes países europeus estima-se um potencial de crescimento nos próximos anos. De acordo com os dados de equipamentos solar térmicos instalados até 2011 e seguindo as curvas de tendência, Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 14
  • 15. Plano de Negócios SolCork, LDA podemos considerar que em 2019 poderemos ter em Portugal cerca de 127.000 tep ano instalados. Tendo em conta o mercado do aquecimento ambiente através de sistemas solar térmicos em 2010 tínhamos 1.546 tep para um valor global de equipamentos solares térmicos de 48.100 tep. Podemos concluir que o mercado de aquecimento ambiente representa cerca de 3,2% do mercado solar térmico em Portugal. Mantendo-se a mesma distribuição teríamos em 2019 cerca de 4.039 tep/ano em Portugal. 3.2 Enquadramento do negócio no sector Sendo um projecto inteiramente novo para o público em geral, existe uma maior incerteza quanto à aceitação e penetração no mercado. Porém, o mercado está sensibilizado para as questões do ambiente e para as questões relacionadas com a economia energética face à previsão do aumento sucessivo dos custos e da dependência externa energética. Face ao exposto anteriormente a meta definida para a penetração do mercado do aquecimento ambiente da Solkork é de 0,55%. 3.3 Caracterização do mercado alvo Tendo em consideração os dados anteriores e extrapolando para o período do projecto Solkork de 2014-2019, obtém-se a seguinte perspectiva de mercado. Os valores previstos para a Solkork são de 22,13 tep/ano para 2019. As horas de insulação no período de aquecimento (6 meses) médias para a península ibérica são de 1300 horas/ano. A potência média produzida por equipamento Solkork (dados do estudo técnico aplicados à radiação solar média na península ibérica), é de 400 W. Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 15
  • 16. Plano de Negócios SolCork, LDA Estima-se pelos valores anteriores uma produção média anual de 520 kWh por unidade, representando 44,712 x 10-3 tep/ano por unidade Solkork. Obteve-se assim o objectivo de produção para 2019 de 495 unidades Solkork (22,13 tep/ 44,712x10-3 tep). Para os restantes anos efectuou-se o mesmo cálculo, obtendo-se a curva de unidades a produzir referenciada no gráfico acima. Em relação ao mercado espanhol prevê-se para 2019, sensivelmente o dobro do mercado português, tendo em conta que o potencial de mercado em Espanha é mais do que o dobro do mercado português. O valor previsto para o mercado espanhol será de 1067 as quais somadas com as vendidas para o mercado nacional representam a capacidade máxima de produção de acordo com os recursos dimensionados neste projecto. Apesar do mercado espanhol ser significativamente superior ao português, a inexperiência neste mercado leva-nos a considerar uma produção inicial de 300 unidades semelhante ao do mercado nacional. 3.4 Análise da Concorrência 3.4.1 Identificação Não estão identificados produtos concorrentes directos, tendo em consideração que a Solkork efectua o aquecimento ambiente e simultaneamente a renovação do ar interior, contribuindo para a redução de consumos energéticos dos equipamentos concorrentes indirectos. Nacional Internacional Produto Solkork A.Q.S.; Ar-condicionado; Caldeiras, biomassa ou gás. 3.4.2 Avaliação da empresa com os seus principais concorrentes Legenda: “+” A empresa é melhor; “0” A empresa é igual; “-“ A empresa é pior +/0/- Porquê Produtos + Produto inovador com base em fonte energia solar, não paga, e de maior rendimento que os A.Q.S, tendo ainda a função de contribuir para a qualidade do ar interior. Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 16
  • 17. Plano de Negócios SolCork, LDA Qualidade dos Serviços + Devido ao know-how local no tratamento das matérias-primas, e ao apoio d base tecnológica do polo universitário da ESTGP-IPP, a qualidade é excelente face à concorrência. Serviços complementares 0 Serviço de apoio técnico pós-venda via telefone . Dimensão - A estrutura é pequena face à concorrência. Notoriedade - A empresa /promotores não são reconhecidos ainda no seu sector. Imagem 0 O mercado ainda não formou uma imagem da empresa? No entanto os produtos utilizados são muito reconhecidos e valorizados (Cortiça e PET). Preço + O período de retorno do investimento para o consumidor final situa-se entre os 2,5 a 3,9 sendo um retorno melhor face à concorrência. Rapidez de execução + A Solkork consegue produzir em regime de laboração normal cerca de 40 unidades semanais (um turno), possuindo uma semana de produção em stock. Garantias + A garantia de fábrica é de dois anos, no entanto os materiais utilizados estimam-se tempos de vida útil superior a 15 anos. 3.5 Fornecedores A escolha dos fornecedores de matérias primas foi apresentada no ponto 2.8 deste projecto. Sendo os principais: Robcork SA, Evertis SA, Extrusal SA. Prazos médios de entrega de 15 dias úteis. Prevê-se um stock de matérias primas de cerca de 45 dias tendo em consideração a unidade a rolo de PET vendido. Os prazos médios de pagamento estipulados são 30 dias? 4 E s t u d o s t é c n i c o s d e “ e n g i n e e r i n g ” e d i m e n s ã o 4.1 Fases de implementação do projecto A abordagem tomada ao estudo técnico destina-se a colmatar as falhas detectadas pela análise SWOT na justificação do projecto, decidindo-se realizar não só o estudo em três fases representando capacidades diferentes, mas também os investimentos. As 3 fases são: Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 17
  • 18. Plano de Negócios SolCork, LDA FASE 1 - “PROOF OF CONCEPT” A fase “proof of concept” é uma fase de “pré-produção” com uma forte componente R & D. Destina-se a obter uma optimização do produto e do processo de fabrico como também o teste dos mesmos e consequente certificação energética. Ao demonstrar a capacidade do nosso produto, o mesmo poderá ao ser instalado servir para aumentar a certificação energética de uma casa. Durante esta fase iremos recorrer apoio técnico, material e infra-estrutural do centro de formação de Portalegre e da ESTGP. As oficinas da serraria mecânica, carpintaria e energia solar do C.F.P. possuem as ferramentas como capacidade para numa fase de pré-produção podermos realizar todas as nossas operações de fabrico. O adjacente CACE fornecerá as instalações para a sede da empresa bem como fornecer consultoria na área de gestão. A ESTGP poderá ser um parceiro bicéfalo, ajudado no processo de teste e verificação como também sendo um parceiro independente no mesmo processo “confia, mas verifica.” Alem na parte de “Product Enginering “ a ESTGP pode ainda na sua capacidade interdisciplinar vir a revelar-se um parceiro importante nas áreas de Marketing, Publicidade e Management, bem como estudos de mercado, “Trends Researching” FASE 2 - “START-UP” Da fase embrionária ao ninho. Como a primeira fase depende essencialmente da boa vontade das instituições anfitriãs teremos que obrigatoriamente “sair do ovo para o ninho”. Que na prática representa, passeando-se nos resultados obtidos na primeira fase, da aquisição de equipamento e capacidade própria de produção se bem que a capacidade bem como os métodos e processos pouco se alterem do que era realizado no C.F.P. Na eventualidade da Fase 1 ser um sucesso acima das espectativas e baseados no “data-points” da mesma podemos passar da Fase 1 á Fase 3 sem obrigatoriamente passar pela fase 2 FASE 3 - “FULL PRODUCTION “ Na face 3 teríamos uma produção em larga escala industrial de painéis solares de ar quente com um elevado nível de automatização e capacidade de produção. 4.2 O Produto Descrição do produto: O sistema de Aquecimento solar de Ar O sistema de aquecimento de ar proposto é uma solução de engenharia modular. Utilizando a energia solar para aquecer espaços interiores, assim como para aquecer o ar para o processo de fabrico e aplicações de secagem de culturas agrícolas. O projecto do sistema é optimizado para maximizar a entrega de energia com um montante mínimo de pressão estática no fluxo de ar. Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 18
  • 19. Plano de Negócios SolCork, LDA O componente mais visível do sistema tende a ser a caixa de cortiça e pelicula transparente de plástico, no entanto uma quantidade significativa do segredo por detrás está na estrutura de alumínio e no seu revestimento seletivo TiNOX. O revestimento é aquecido pela radiação solar do sol criando pressão negativa de termosifão forçando o ar quente sobre as preformações do colector e aquecendo o ar ainda mais. O ar é geralmente retirado da parte superior do painel (uma vez que o ar quente sobe) e que garante que todo o calor solar produzido seja recolhido. O ar aquecido é conduzido para o edifício através de uma ligação normalizada de climatização. Recorrendo com apoio a uma ventoinha de 12v ligada a um pequeno painel fotovoltaico de 12v Num dia de sol, o ar que entra na unidade de tratamento de ar já vai ser aquecido a temperatura de 20 a 55° C. Isto reduz, ou mesmo elimina, a carga convencional de aquecimento durante o dia. No geral, décadas de pesquisa e experiência de campo garante que quaisquer que sejam as considerações de projeto pode ter, o sistema irá realizar o trabalho com uma eficiência ideal. 4.3 Desempenho e economia • O desempenho das tecnologias será estabelecido através de extensos testes e monitoramento de terceiros por organizações como a ESTGP. • A tecnologia fornece calor livre para a vida útil do edifício • Proporciona aumento da temperatura do ar (16-55 ° C) acima da temperatura ambiente dependendo da taxa de fluxo • Gera uma economia anual de CO2 de 1 tonelada para cada 5 metros quadrados de coletor • Reduz os custos de aquecimento anuais independentes do tipo e custo do combustível substituído. • Ele oferece ventilação de ar que pode representar até 50% das necessidades energéticas de aquecimento de um edifício • Contribui entre 1.5 a 3.5 GJ/m2 de energia por ano • Alta eficiência solar (até 80%) • Mesmo em dias nublados, o sistema proporciona economia significativa de energia como um sistema de pré-aquecimento para o ar. 4.4 Matérias-primas e consumíveis Aglomerado expandido de cortiça Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 19
  • 20. Plano de Negócios SolCork, LDA A SOLUÇÃO Revestimento de fachadas com aglomerado de cortiça expandida especial MDFACHADA, como acabamento da parede exterior, apresentando o aspecto natural da cortiça à vista. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS: Densidade: 140 a 160 kg/m3 Condutibilidade térmica: λ = 0,040 a 0,042 W/m°C Óptimo comportamento em grandes amplitudes térmicas (-180°C a 120°C) Compressão a 10%: 180kPa Absorção de água: 0,30Wp (kg/m2) Excelente isolamento acústico CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS Processo industrial 100% natural e sem aditivos Excelente durabilidade sem perda de características Totalmente reciclável LINHAS DE PRODUTO Dimensões: 1000 x 500 x 60 mm RECOMENDAÇÕES DE APLICAÇÃO Fixação mecânica oculta (parafuso) ou colada (adesivo) das placas de MDFACHADA diretamente à alvenaria ou chapa metálica do paramento. Custo matéria-prima - 21,90€ /m2 Painéis de cobertura Pet da Evertis-Selenis - Portalegre http://www.evertis.com/downloads/CGV-Evertis_PT.pdf Como resultado da análise em laboratório realizada por alunos de Mestrado, determinou-se que o filme de plástico PET tem propriedade para trabalho em baixas e medias entalpias superiores aos vidros comuns e até semelhantes aos vidros pobres em ferro. Revelando-se assim um inesperado material com elevado potencial e excelente custo beneficio deste tipo de aplicações. Optou-se assim pela escolha desta matéria para cobertura do painel. Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 20
  • 21. Plano de Negócios SolCork, LDA “As Soluções de Temperatura da Evertis são compostas por lâminas multicamada com todas as propriedades do PET, que asseguram um desempenho excelente quando expostas a altas temperaturas, permitindo a sua utilização em fornos tradicionais ou de micro-ondas. Trata-se de um produto ideal para refeições prontas (refrigeradas ou congeladas), conveniente e prático. Características • Transparente. • Brilho • Para os dois tipos de forno Principais Aplicações • Processos FFS • Aplicações MAP • Micro-ondas ou Forno Tradicional…” Material: PET Espessura: 0.02mm-15mm Cor: Transparente Comprimentos: 1.22m/1.56m/1.82m/2.1m Largura: 1000mm Dimensões do Rolos: 30m/60m Transparência: 80%-95% Condutiv. Termica: 0.21w/㎡℃ P. max adm: ≥65MPa Tensão: ≥60N/mm Custo por metro de filme: 12€ Placa solar de alumínio: Fomos pelo uso do alumínio devido ao baixo custo relativo a outros materiais com propriedade térmicas semelhantes (como o cobre) As caraterísticas principais do alumínio são:  Baixa densidade: 2,7 g / cm3;  Boa resistência à corrosão atmosférica (devido à formação de um filme auto-protector de alumina);  Módulo de Elasticidade: 70.000 MPa  Ponto de fusão moderado, que facilita a obtenção de ligas: 660ºC;  Elevada condutibilidade elétrica e térmica;  Bom poder refletor;  Não tóxico;  Reciclável. Optamos ainda pela escolha da liga de alumínio que nos pareceu mais adequada nas ligas disponíveis no mercado Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 21
  • 22. Plano de Negócios SolCork, LDA • Liga EN AW-6060 [AI MgSi]: Devido à sua versatilidade, é uma das ligas mais usadas deste grupo, principalmente em aplicações onde se pretendem propriedades mecânicas moderadas, em simultâneo com uma boa resposta à anodização. Apresenta uma boa resistência à corrosão e boas caraterísticas de soldabilidade. É usada em perfis de construção, sobretudo em caixilharia, na indústria automóvel e indústria em geral. http://www.extrusal.pt/downloads/file19_pdf Assim apos uma análise do mercado optamos por recorrer ao factoring dos componentes de alumínio. Ou seja comprar a empresa “EXTRUSAL, S.A.”, o Sistema de Revestimento de Edifícios e Espaços F.018  Lâmina em alumínio extrudido com revestimento personalizado para nós de TiNox);  Peça de suporte (pronta a instalar) em alumínio extrudido e anodizado (não pode ser lacado);  Fixação das peças por clipagem. Permite a consolidação da ligação por rebites ou parafusos;  Perfil em alumínio para aplicação direta das peças de suporte, fixas por parafusos à estrutura de suporte ou à parede Esta opção apesar de dispendiosa acaba por representar uma poupança enorme pois não necessitamos de todo um conjunto de maquinaria e equipamento próprio para trabalha com alumínio. Custo por unidade 875 X 375 mm 41,90 € Consumíveis  Cola tudo silicone preto de alta temperatura - 8,75€/500g  Tinta preta refletora de alta temperatura para pintura com pistola - 18 €/L Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 22
  • 23. Plano de Negócios SolCork, LDA 4.5 Tempo de execução e valorização da mão-de-obra Ajustamento da mesa de corte e corte das placas - 0,25 hora; Montagem dos elementos de alumínio - 0,25 hora; Colagem dos vários elementos e montagem dos elementos - 0,40 hora; Tempo total “start to finish” “one by one” - 0,90 horas homem. 4.6 Estimativa de custos de produção e equipamentos CUSTO DE APROXIMADO DE MATERIAIS POR PAINEL CONSTRUIDO: Placa de AGC 2,5 unidades 27,38 € Filme PET 6,00 € Absorsor Alumínio 41,90 € Consumíveis aprox 3,00 € Mão-de-obra: 11.72 € Custo unitário painel 90,00 € Nota: Estes valores são apenas de referência “one-off” com a produção em larga escala podemos prever uma redução de custos de 40% a 60% BREVE ANALISE CUSTOS DA FASE EMBRIONÁRIA: Graças ao recurso às instalações do IEFP poderemos considerar que os custos de Operações e Manutenção podem ser menosprezados ANÁLISE DE CUSTOS INICIAIS DA FASE “START-UP” Bancada de corte Javelin 500 € Bancada Montagem 550 € Mesas de corte regulável 1250 € Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 23
  • 24. Plano de Negócios SolCork, LDA Compressor 600 € Furador Alumínio 100€ Pistola Pintura 50€ Pistola de impacto 135€ Prateiras 280€ Cavaletes 50€ TOTAL 3650 € 4.7 O Preço O preço do produto para Portugal foi obtido pela ponderação dos custos de produção, do montante de adequado à viabilização do projecto tendo em consideração a concorrência indirecta e preço psicológico do produto no mercado, sendo este o de maior importância na determinação do mesmo. Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 24
  • 25. Plano de Negócios SolCork, LDA A escolha do preço teve em consideração um retorno directo na utilização do produto que rondaria os 3 anos, consistindo um retorno aliciante e inferior aos de concorrência indirecta, A.Q.S. Partindo dos valores de 520 kWh/ano justificado no ponto 4.5 e partindo do custo da energia eléctrica para o sector doméstico de 0,14 €/kWh teremos uma economia anual estimada por painel de 72,8 €/ano. Para um tempo de retorno inferior a 4 anos teremos um preço alvo aproximado de 291,2 €. Desta forma, considerámos para efeito do presente projecto o preço psicológico de 285 €. 4.8 Distribuição A distribuição é efectuada através de venda directa a clientes e instaladores com recursos a transportadoras. A venda será assegurada nos primeiros anos pelo administrador, coadjuvado pelo administrativo, sendo no 3º ano reforçado por um comercial. Os clientes vão poder consultar a página web da empresa e contactar por e-mail SolCork.geral@sapo.pt ou através dos canais telefónicos. 4.9 Promoção MEIOS S / N Justificação/Descrição Venda personalizada S O acto de venda será por telefone ou pontualmente face a face com um colaborador. Promoção de vendas S Reduções do preço unitário face ao volume de vendas superior a 25 unidades. Feiras e Exposições S Feiras da especialidade e da região (Alentejo e Extremadura) através dos canais de promoção da NERPOR. Marketing directo S Envio de brochuras, news leters, e-mails, Relações Públicas S Contacto pessoal e directo com o cliente. Cartazes e Outdoors S Durante os períodos das feiras. Publicidade S Em jornais, revistas da especialidade, rádio, televisão internet. Outros S Markting Viral. 5 O r g a n i z a ç ã o e G e s t ã o 5.1 Experiência dos promotores Experiência Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 25
  • 26. Plano de Negócios SolCork, LDA José Filipe Rosado e Silva (58 anos), Sócio fundador · Engº técnico electrotécnico · Director de unidade de ensino secundário e profissional. · Com vasta experiencia industrial, · Montagem de instalações industriais e orçamentação · Negociação com os clientes. José Luís de Sousa Carita Frade (45 anos), Sócio fundador · Engº técnico electrotécnico · Gestor de negócios na área da qualidade da energia eléctrica. · Técnico comercial na área da energia reactiva. · Director de manutenção sector industria automóvel. Bruno Guilherme Casimiro Bagina Garcia (35 anos) Sócio fundador e director operacional. · Engº Electromecânico. · 15 anos de experiencia em investigação cientifica na industria, · Consultadoria na área ambiente energia e resíduos · CAP de Higiene e Segurança no Trabalho · Técnico instalador de instalação de painéis solares térmicos. 5.2 Especialização funcional da Organização 5.2.1 Organigrama Direcção Geral Bruno Garcia Direcção Geral Bruno Garcia Administrativo Ana Barreiros Administrativo Ana Barreiros Produção Aderito Paulino 3 Operários Produção Aderito Paulino 3 Operários 5.3 Análise da adequação do perfil às funções Comercial Carla Paulino Comercial Carla Paulino Função de direcção, atribuído ao sócio Bruno Garcia, o qual apresenta capacidades multifacetadas de trabalho e relacionamento interpessoal e conhecimento profundo do sector. Função administrativa com formação em acessória de administração da ESTGP-IPP e domínio da língua espanhola. Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 26
  • 27. Plano de Negócios SolCork, LDA Operários técnicos especializados no trabalho com cortiça. Função comercial com formação em relações públicas e secretariado da ESTGP-IPP, com domínio da língua espanhola com experiencia na área da eco-construção. 5.4 Processo de decisão As decisões estratégicas são da responsabilidade do director com o apoio dos sócios. As decisões operacionais (dia-a-dia), são da responsabilidade do director. Os empregados seguem um plano de objectivos de produção previamente definidos e tem autonomia dentro das suas áreas de competência. 5.5 Qualificações do quadro de Recursos Humanos Ano N N+1 N+1 N+3 N+4 N+5 Mestrado/ especialista 1 1 1 1 1 1 Licenciados 2 2 3 3 3 3 Secundário 3 3 3 3 3 3 Total 6 6 7 7 7 7 5.6 Profissionais Externos Consultoria especializada do CACE e ESTGP-IPP. 6 R i s c o s d o N e g ó c i o 6.1 Análise Externa – Ameaças e Oportunidades 6.1.1 Ambiente Geral ou Macroambiente Factores Análise Soccio-culturais Mercado de Trabalho Pouca influencia devido à maior oferta de mão-de-obra qualificada que a procura. Legislação Laboral A laboral está em fase de alterações e tem pouca influencia no processo. Sindicatos e grupos de pressão Não aplicável, empresa recente e pequena dimensão. Valores e Normas de Vida Existe um ambiente favorável e receptivo aos produtos ecológicos de alta eficiência energética. Macro-económicos Políticas sectoriais Enquadra-se nas directivas comunitária europeia 20-20-20. Evolução dos indicadores económicos Os indicadores económicos são favoráveis e o mercado das energia solar térmica está em crescimento. Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 27
  • 28. Plano de Negócios SolCork, LDA Poder de compra dos consumidores Encontra-se em retracção, mas estima-se uma retoma a curto prazo. Distribuição do rendimento pelas regiões Alentejo e Extremadura são das regiões mais empobrecidas ao nível europeu. Tecnológicos Processos e métodos produtivos Processos simples e de baixo custo, Novas tecnologias Indiferentes ao processo. Politica de Investigação Cientifica A atitude pró-activa da empresa é a mais valia. 6.1.2 Ambiente da Indústria ou Competitivo Factores Análise Clientes Afigura-se reduzido o poder negocial dos clientes. Concorrentes A concorrência é diversa, saudável, mas não directa. Sector Esta em expansão. 6.1.3 Análise Interna – Forças e Fraquezas Factores Análise Situação histórica A empresa é recente pelo que não tem historial. Background dos promotores é elevado. Situação económica A empresa é viável economicamente e existem clientes interessados. Situação financeira A empresa é viável financeiramente. Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 28
  • 29. Plano de Negócios SolCork, LDA Sistema de informação A informação circula de forma eficiente pelos colaboradores Estrutura organizacional A estrutura tem uma hierarquia flexível e pequena. Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 29
  • 30. Plano de Negócios SolCork, LDA 6.2 Análise SWOT AMEAÇAS OPORTUNIDADES Poder de compra dos consumidores Mercado de trabalho Distribuição dos rendimentos pelas regiões Políticas sectoriais Grupos de pressão Valores e normas de vida FORÇAS Situação económica Linha de crédito ao cliente, Contratação de MO muito qualificada. Aposta na formação contínua. Situação financeira Sistema de informação Estrutura organizacional FRAQUEZAS Situação histórica Reconhecer imagem. Registo da patente europeia. Leque de contactos dos promotores do projecto, permitem colmatar a falta de histórico da empresa. Facilmente replicável 6.3 Modelo das 5 Forças de Porter 6.3.1 Ameaça de novas entradas Factores S/N ? 1. As economias de escala são baixas? S 2. A diferenciação é baixa? N 3. As necessidades de capital não são elevadas? S 4. Os custos que incorrem da mudança de fornecedor são reduzidos? S 5. Os canais de distribuição são de fácil acesso? S 6. Não existem políticas governamentais restritivas? N 7. A tecnologia necessária é acessível? S Análise Com economias de escala reduzidas bem como a necessidade de baixos capitais. Podemos definir como a maior ameaça a criação de produtos cópia dos nossos. Mas as nossas apostas em I&D cria uma mais-valia diferenciadora. Alem disso a análise de mercado sugere a existir market-share para vários concorrentes. Não tememos a concorrência, abraçamos-a Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 30
  • 31. Plano de Negócios SolCork, LDA 6.3.2 Ameaça de serviços substitutos Factores S/N ? 1. A rentabilidade económica obtida com a prestação de um serviço substituto é superior? N 2. Relação preço/desempenho do produto/serviço substituto é superior? N Análise O nosso produto é melhor 6.3.3 Rivalidade entre os concorrentes Factores S/N ? 1. O número de concorrentes é elevado? N 2. Os custos fixos ou de armazenagem são elevados? N 3. A diferenciação do produto é baixa? N 4. As empresas estão dispostas a sacrificar a rentabilidade de curto prazo, em função do interesse estratégico do negócio? N Análise Não existe concorrência direta e os instaladores de produtos concorrentes poderão também instalar os nossos produtos bem como o nosso produto oferece a vantagem diferenciável de poder usada em conjunto com produtos concorrências win win. 6.3.4 Poder Negocial dos Clientes Factores S/N ? 1. Existe concentração elevada de clientes? N 2. As compras dos clientes têm grande impacto na empresa? S 3. Os produtos/serviços são pouco diferenciáveis? N 4. O produto/serviço possui um peso elevado nos custos do cliente? N 5. Os custos associados à mudança de cliente são elevados? N Análise Se por a distribuição dispersa dos clientes é aparentemente uma desvantagem o recurso a formas diferenciadas de transportes eliminam essa desvantagem. O produto pela sua inovação e inexistência de concorrência directa representa uma vantagem. 6.3.5 Poder Negocial dos Fornecedores Factores S/N ? 1. Existe uma concentração elevada de fornecedores de um determinado produto/serviço? S 2. Inexistência de produtos/serviços substitutos? S 3. A diferenciação dos produtos/serviços dos fornecedores é elevada? N 4. A indústria a abastecer não constitui um cliente importante? S 5. A importância do produto/serviço para o comprador é elevada? S Análise O Facto de existirem apenas poucos fornecedores no mercado iberico, e o volume de encomendas realizado pela empresa ser pouco significativo. As vantagens em termos de imagem no marketing verde onde todas tem investido massivamente representa uma mais-valia para ambos, dando assim uma alavancagem negocial á SolCork. Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 31
  • 32. Plano de Negócios SolCork, LDA 7 A n á l i s e d a v i a b i l i d a d e e c o n ó m i c a e f i n a n c e i r a 7.1 Pressupostos do Projecto Relativamente ao conjunto de pressupostos estabelecidos para a análise que se segue, cabe realçar que: -Considera-se um período de análise previsional de 6 anos, com a exploração a começar em janeiro de 2014; -É imposto um saldo mínimo de caixa de € 8.866,00 para garantir o pagamento durante um mês aos fornecedores e mão-de-obra; -Não são considerados investimentos de reposição. O conjunto completo de pressupostos gerais é apresentado no quadro seguinte: Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 32
  • 33. Plano de Negócios SolCork, LDA Empresa: SolCork, Lda Pressupostos Gerais Valide os pressupostos aqui indicados e ajuste-os de acordo com o seu projecto Unidade monetária Euros 1º Ano activ idade 2014 Prazo médio de Recebimento (dias) / (meses) 30 1,0 Prazo médio de Pagamento (dias) / (meses) 30 1,0 Prazo médio de Stockagem (dias) / (meses) 45 1,5 Tax a de IVA - Vendas 23% Tax a de IVA - Prestação Serv iços 23% Tax a de IVA - CMVMC 23% Tax a de IVA - FSE 23% Tax a de IVA - Inv estimento 23% Tax a de Segurança Social - entidade - órgãos sociais 20,30% Tax a de Segurança Social - entidade - colaboradores 23,75% Tax a de Segurança Social - pessoal - órgãos sociais 9,30% Tax a de Segurança Social - pessoal - colaboradores 11,00% Tax a média de IRS 15,00% Tax a de IRC 25,00% Tax a de Aplicações Financeiras Curto Prazo 0,70% Tax a de juro de empréstimo Curto Prazo 5,60% Tax a de juro de empréstimo ML Prazo 6,60% Tax a de juro de activ os sem risco - Rf 1,60% Prémio de risco de mercado - (Rm-Rf)* ou pº 10,00% Beta empresas equiv alentes 100,00% - Beta = 100% Tax a de crescimento dos cash flows na perpetuidade 0,05 * Rendimento esperado de mercado Métodos de avaliação considerados: Free Cash Flow to Firm NOTA: Quando não se aplica Beta , colocar: - O prémio de risco (pº) adequado ao projecto ==> R(Tx actualização) = Rf + pº Em linhas gerais, o método dos flux os de caix a descontados consiste em estimar-se os flux os de caix a futuros da empresa e trazê-los a v alor presente por uma determinada tax a de desconto (WACC). Em outras palav ras, o v alor de uma empresa pode ser ex presso como o v alor presente do flux o FCFF (flux o de caix a líquido para a firma, do inglês Free Cash Flow to Firm). Free Cash Flow to Equity No método de av aliação pelo desconto de flux os de caix a líquido do acionista (FCFE – do inglês Free Cashflow to Equity ), o objetiv o é av aliar directamente o património líquido da empresa. 7.2 Investimento e Financiamento Previsionais No quadro seguinte, apresentam-se os valores, sem IVA, do conjunto de investimentos tidos como indispensáveis para arranque do projecto. Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 33
  • 34. Plano de Negócios SolCork, LDA Empresa: SolCork, Lda Euros Investimento 2014 2015 2016 2017 2018 2019 Investimento por ano Propriedades de investimento Terrenos e recursos naturais Edificios e Outras construções Outras propriedades de inv estimento Total propriedades de investimento Activos fixos tangíveis Terrenos e Recursos Naturais Edificios e Outras Construções Equipamento Básico 3.650 Equipamento de Transporte Equipamento Administrativ o 1.000 Equipamentos biológicos Outros activ os fix os tangiv eis 4.650 Total Activos Fixos Tangíveis Activos Intangíveis Goodwill Projectos de desenv olv imento Programas de computador 400 Propriedade industrial 146 Outros activ os intangív eis 546 Total Activos Intangíveis Total Investimento 5.196 Justificação do Investimento Para além do capital fixo corpóreo e incorpóreo, calculou-se, baseado nos pressupostos antes expostos, o investimento previsional em Fundo de Maneio necessário à actividade, o qual se apresenta no quadro seguinte: Empresa: SolCork, Lda Euros Investimento em Fundo Maneio Necessário 2014 2015 2016 2017 2018 2019 Necessidades Fundo Maneio Reserv a Segurança Tesouraria 8.866 8.866 8.866 8.866 8.866 8.866 Clientes 14.250 15.692 18.732 24.615 33.211 46.192 Inv entários 7.089 7.772 9.164 11.678 15.278 20.669 Estado 30.205 32.329 36.762 45.158 57.356 75.727 TOTAL * * Recursos Fundo Maneio Fornecedores 8.335 8.938 10.065 11.967 14.627 18.546 Estado 3.841 4.366 5.189 5.705 6.326 7.165 12.176 13.304 15.254 17.672 20.953 25.711 TOTAL * Fundo Maneio Necessário 18.029 19.025 21.508 27.486 36.403 50.016 Investimento em Fundo de Maneio 18.029 997 2.483 5.978 8.917 13.613 * A considerar caso seja necessário ESTADO 3.841 4.366 5.189 5.705 6.326 7.165 SS 1.649,24 1.698,71 2.031,04 2.091,96 2.154,72 2.219,37 IRS 745,85 768,23 912,72 940,10 968,30 997,36 IVA 1.446,07 1.898,59 2.244,92 2.672,96 3.203,07 3.947,95 Do ponto de vista do financiamento do investimento total previsto, apresenta-se de seguida o mapa de fontes consideradas: Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 34
  • 35. Plano de Negócios SolCork, LDA Empresa: SolCork, Lda Euros 2014 2015 2016 2017 2018 2019 Investimento 23.225 997 2.483 5.978 8.917 13.613 Margem de segurança 2% 2% 2% 2% 2% 2% Necessidades de financiamento 23.700 1.000 2.500 6.100 9.100 13.900 Fontes de Financiamento 2014 2015 2016 2017 2018 2019 Meios Libertos 29.528 79.785 156.578 Capital 6.305 Outros instrumentos de capital Empréstimos de Sócios Financiamento bancário e outras Inst. Crédito Subsidios 6.305 29.528 79.785 156.578 N.º de anos reembolso 4 Taxa de juro associada 6,60% Financiamento TOTAL Relativamente à forma de financiamento do investimento apresentada, cabe assinalar o seguinte: a) Trata-se de um quadro dinâmico, pelo que é tido em conta o auto-financiamento previsional da actividade como fonte de financiamento; b) A linha de controlo valida que as fontes de financiamento são suficientes para cobertura do investimento preconizado para cada ano. 7.3 Proveitos e Custos Previsionais Proveitos Nos quadros seguintes é possível observar as projecções completas de Prestação de Serviços (a preços correntes) associados ao projecto, a 6 anos, baseadas nos pressupostos explicitados: Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 35
  • 36. Plano de Negócios SolCork, LDA Empresa: SolCork, Lda s Euros Vendas + Prestações de Serviços 2014 2015 2016 2017 2018 2019 Taxa de variação dos preços 3,00% 3,00% 3,00% 3,00% 3,00% 2014 2015 2016 2017 2018 2019 85.500 92.468 104.767 119.780 138.178 163.672 VENDAS - MERCADO NACIONAL COLECTOR SOLCORK AR QUENTE Quantidades v endidas 300 315 347 385 431 495 Tax a de crescimento das unidades v endidas 0% 5,00% 10,00% 11,00% 12,00% 15,00% Preço Unitário 285,00 293,55 302,36 311,43 320,77 330,39 0 0 0 0 0 0 Quantidades v endidas 0 0 0 0 0 Tax a de crescimento das unidades v endidas Preço Unitário 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0 0 0 0 0 0 Quantidades v endidas 0 0 0 0 0 Tax a de crescimento das unidades v endidas Preço Unitário 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0 0 0 0 0 0 Quantidades v endidas 0 0 0 0 0 Tax a de crescimento das unidades v endidas Preço Unitário 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 85.500 92.468 104.767 119.780 138.178 163.672 2014 2015 2016 2017 2018 2019 65.550 74.268 95.620 147.733 228.248 352.643 TOTAL VENDAS - EXPORTAÇÃO COLECTOR SOLCORK AR QUENTE Quantidades v endidas 230 253 316 474 712 1.067 Tax a de crescimento das unidades v endidas 0% 10,00% 25,00% 50,00% 50,00% 50,00% Preço Unitário 285,00 293,55 302,36 311,43 320,77 330,39 0 0 0 0 0 0 Quantidades v endidas 0 0 0 0 0 Tax a de crescimento das unidades v endidas Preço Unitário 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 65.550 74.268 95.620 147.733 228.248 352.643 TOTAL * Produtos / Familias de Produtos / Mercadorias NOTA: Caso não tenha conhecimento das quantidades, colocar o valor das vendas na linha das "Quantidades Vendidas" e o valor 1 na linha do "Preço Unitário". 2014 2015 2016 2017 2018 2019 80 82 84 87 92 97 PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS - MERCADO NACIONAL Serviço A Tax a de crescimento 0% 2,00% 3,00% 4,00% 5,00% 6,00% 0 0 0 0 0 Serviço B Tax a de crescimento 0 0 0 0 0 Serviço C Tax a de crescimento 0 0 0 0 0 Serviço D Tax a de crescimento 80 82 84 87 92 97 2014 2015 2016 2017 2018 2019 190 194 200 208 218 231 TOTAL PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS - EXPORTAÇÕES Serviço A Tax a de crescimento 0% 2,00% 3,00% 4,00% 5,00% 6,00% 0 0 0 0 0 Serviço B Tax a de crescimento 0 0 0 0 0 Serviço C Tax a de crescimento 0 0 0 0 0 Serviço D Tax a de crescimento 190 194 200 208 218 231 85.500 92.468 104.767 119.780 138.178 163.672 65.550 74.268 95.620 147.733 228.248 352.643 151.050 166.736 200.387 267.513 366.426 516.315 TOTAL TOTAL VENDAS - MERCADO NACIONAL TOTAL VENDAS - EXPORTAÇÕES TOTAL VENDAS IVA VENDAS 23% 19.665 21.268 24.096 27.549 31.781 37.644 80 82 84 87 92 97 190 194 200 208 218 231 270 275 284 295 310 328 TOTAL PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS - MERCADO NACIONAL TOTAL PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS - EXPORTAÇÕES TOTAL PRESTAÇÕES SERVIÇOS IVA PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS 23% 18 19 19 20 21 22 151.320 167.012 200.670 267.808 366.735 516.643 19.683 21.286 24.116 27.569 31.802 37.667 171.003 188.298 224.786 295.377 398.537 554.310 TOTAL VOLUME DE NEGÓCIOS IVA TOTAL VOLUME DE NEGÓCIOS + IVA Perdas por imparidade 0 0 0 0 0 0 Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 36
  • 37. Plano de Negócios SolCork, LDA Custos - Fornecimentos e Serviços Externos (FSE): Empresa: SolCork, Lda Euros 2014 2015 2016 2017 2018 2019 Nº Meses 12 12 12 12 12 12 Taxa de crescimento 3,00% 3,00% 3,00% 3,00% 3,00% Tx IVA CF CV Valor Mensal 2014 2015 2016 2017 2018 2019 Subcontratos 23% 100% Serv iços especializados Trabalhos especializados 23% 100% Publicidade e propaganda 23% 100% 500,00 6.000,00 6.180,00 6.365,40 6.556,36 6.753,05 6.955,64 Vigilância e segurança 23% 100% Honorários 23% 100% 300,00 3.600,00 3.708,00 3.819,24 3.933,82 4.051,83 4.173,39 Comissões 23% 100% Conserv ação e reparação 23% 100% Materiais Ferramentas e utensilios de desgaste rápido 23% 85% 15% 50,00 600,00 618,00 636,54 655,64 675,31 695,56 Liv ros e documentação técnica 23% 100% 60,00 720,00 741,60 763,85 786,76 810,37 834,68 Material de escritório 23% 100% 50,00 600,00 618,00 636,54 655,64 675,31 695,56 Artigos para oferta 23% 100% Energia e fluidos Electricidade 23% 70% 30% 150,00 1.800,00 1.854,00 1.909,62 1.966,91 2.025,92 2.086,69 Combustív eis 23% 90% 10% 300,00 3.600,00 3.708,00 3.819,24 3.933,82 4.051,83 4.173,39 Água 6% 60% 40% 70,00 840,00 865,20 891,16 917,89 945,43 973,79 Deslocações, estadas e transportes Deslocações e Estadas 23% 100% Transportes de pessoal 23% 100% Transportes de mercadorias 23% 100% 200,00 2.400,00 2.472,00 2.546,16 2.622,54 2.701,22 2.782,26 Serv iços div ersos Rendas e alugueres 23% 100% 640,00 7.680,00 7.910,40 8.147,71 8.392,14 8.643,91 8.903,22 Comunicação 23% 90% 10% 100,00 1.200,00 1.236,00 1.273,08 1.311,27 1.350,61 1.391,13 Seguros 100% 60,00 720,00 741,60 763,85 786,76 810,37 834,68 Roy alties 23% 100% Contencioso e notariado 23% 100% Despesas de representação 23% 100% Limpeza, higiene e conforto 23% 80% 20% 60,00 720,00 741,60 763,85 786,76 810,37 834,68 Outros serv iços 23% 100% 30.480,00 31.394,40 32.336,23 33.306,32 34.305,51 35.334,67 26.490,00 27.284,70 28.103,24 28.946,34 29.814,73 30.709,17 3.990,00 4.109,70 4.232,99 4.359,98 4.490,78 4.625,50 30.480,00 31.394,40 32.336,23 33.306,32 34.305,51 35.334,67 3.555,60 3.662,27 3.772,14 3.885,30 4.001,86 4.121,91 34.035,60 35.056,67 36.108,37 37.191,62 38.307,37 39.456,59 FSE - Custos Fixos FSE - Custos Variáveis TOTAL FSE FSE + IVA FSE - Fornecimentos e Serviços Externos TOTAL FSE IVA Valores obtidos por consulta ao CACE e empresas fornecedoras. - Custos com Pessoal: Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 37
  • 38. Plano de Negócios SolCork, LDA Empresa: SolCork, Lda Euros 2014 2015 2016 2017 2018 2019 Nº Meses 14 14 14 14 14 14 Incremento Anual (Vencimentos + Sub. Almoço) 3,00% 3,00% 3,00% 3,00% 3,00% 2014 2015 2016 2017 2018 2019 Administração / Direcção 1 1 1 1 1 1 Administrativa Financeira 1 1 1 1 1 1 Comercial / Marketing 1 1 1 1 Produção / Operacional 3 3 3 3 3 3 Qualidade Manutenção Aprov isionamento Inv estigação & Desenv olv imento 1 1 1 1 1 1 Outros 6 6 7 7 7 7 Quadro de Pessoal TOTAL Gastos com o Pessoal 2014 2015 2016 2017 2018 2019 Administração / Direcção 1.309 1.348 1.389 1.430 1.473 1.517 Administrativ a Financeira 565 582 599 617 636 655 Comercial / Marketing 694 715 736 758 Produção / Operacional 565 582 599 617 636 655 Qualidade Manutenção Aprov isionamento Inv estigação & Desenv olv imento 693 714 735 757 780 803 Outros 2014 2015 2016 2017 2018 2019 Remuneração base anual - TOTAL Colaboradores Administração / Direcção 18.326 18.876 19.442 20.025 20.626 21.245 Administrativ a Financeira 7.910 8.147 8.392 8.643 8.903 9.170 Comercial / Marketing 9.716 10.007 10.308 10.617 Produção / Operacional 23.730 24.442 25.175 25.930 26.708 27.510 Qualidade Manutenção Aprov isionamento Inv estigação & Desenv olv imento 9.702 9.993 10.293 10.602 10.920 11.247 Outros 59.668 61.458 73.018 75.208 77.464 79.789 2014 2015 2016 2017 2018 2019 TOTAL Segurança Social Órgãos Sociais 20,30% 3.720 3.832 3.947 4.065 4.187 4.313 Pessoal 23,75% 9.819 10.113 12.724 13.106 13.499 13.904 Seguros Acidentes de Trabalho 1% 597 615 730 752 775 798 Subsídio Alimentação 93,94 6.200 6.386 7.674 7.904 8.141 8.385 Comissões & Prémios Órgãos Sociais Pessoal Formação 1.000 1.000 Outros custos com pessoal 21.336 20.946 25.075 26.827 26.602 27.400 81.004 82.404 98.093 102.036 104.066 107.189 Remuneração base mensal Outros Gastos TOTAL OUTROS GASTOS TOTAL GASTOS COM PESSOAL A rubrica outros custos, contempla essencialmente gastos com subsidio de alimentação e com formação. Foi considerada uma taxa real de crescimento dos salários de 1%. Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 38
  • 39. Plano de Negócios SolCork, LDA 2014 2015 2016 2017 2018 2019 QUADRO RESUMO Remunerações Órgãos Sociais 18.326 18.876 19.442 20.025 20.626 21.245 Pessoal 41.342 42.582 53.576 55.183 56.838 58.544 Encargos sobre remunerações 13.539 13.945 16.671 17.171 17.686 18.217 Seguros Acidentes de Trabalho e doenças profissionais 597 615 730 752 775 798 Gastos de acção social 6.200 6.386 7.674 7.904 8.141 8.385 Outros gastos com pessoal 1.000 1.000 81.004 82.404 98.093 102.036 104.066 107.189 2014 2015 2016 2017 2018 2019 TOTAL GASTOS COM PESSOAL Retenções Colaboradores Retenção SS Colaborador Gerência / Administração 9,30% 1.704 1.755 1.808 1.862 1.918 1.976 Outro Pessoal 11,00% 4.548 4.684 5.893 6.070 6.252 6.440 Retenção IRS Colaborador 15,00% 8.950 9.219 10.953 11.281 11.620 11.968 15.202 15.658 18.654 TOTAL Retenções 19.214 19.790 20.384 8 A n á l i s e d e V i a b i l i d a d e : C a s h - F l o w , V A L , T I R e P a y B a c k . Cenário 1 - Análise de Cash Flows para os 6 primeiros anos de exploração do projecto. Apresenta-se em seguida o quadro de cash-flows previsionais do projecto e cálculo dos indicadores típicos de viabilidade. Empresa: SolCork, Lda Euros Mapa de Cash Flows Operacionais 2014 2015 2016 2017 2018 2019 Meios Libertos do Projecto Resultados Operacionais (EBIT) x (1-IRC) -13.526 -7.593 -3.175 28.548 79.055 156.578 Depreciações e amortizações 1.162 1.162 1.162 980 730 Prov isões do ex ercício -12.364 -6.431 -2.013 29.528 79.785 156.578 Investim./Desinvest. em Fundo Maneio Fundo de Maneio -18.029 -997 -2.483 -5.978 -8.917 -13.613 CASH FLOW de Exploração -30.393 -7.427 -4.496 23.550 70.869 142.965 Investim./Desinvest. em Capital Fixo Capital Fix o -5.196 Free cash-flow -35.589 -7.427 -4.496 23.550 70.869 142.965 CASH FLOW acumulado -35.589 -43.016 -47.512 -23.962 46.907 189.872 Empresa: SolCork, Lda Avaliação do Projecto / Empresa Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 39
  • 40. Plano de Negócios SolCork, LDA 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 Na perspectiva do Projecto Free Cash Flow to Firm -35.589 -7.427 -4.496 23.550 70.869 142.965 2.189.895 WACC 0,22% -3,51% -4,64% 5,05% 11,80% 11,85% 11,85% Factor de actualização 1 0,965 0,920 0,967 1,081 1,209 1,352 Fluxos actualizados -35.589 -7.697 -4.886 24.364 65.579 118.273 1.619.657 -35.589 -43.286 -48.173 -23.808 41.770 160.043 1.779.701 Valor Actual Líquido (VAL) 1.779.701 #NÚM! #NÚM! #NÚM! -24% 22% 48% 105% Taxa Interna de Rentibilidade 104,92% Pay Back period 4 Anos Como é possível verificar no quadro acima, considerando um custo médio ponderado do capital (WACC) 11,85%, relativamente elevada, mas que se considera apropriada ao tipo de projecto em causa, face ao nível de risco envolvido, os cash-flows previsionais do projecto, a 6 anos, apontam notoriamente para a viabilidade económica do mesmo, traduzindo-se num VAL claramente positivo de mais de 1.779.701 euros, uma TIR extremamente prometedora de mais de 104,92%% e um período de recuperação do investimento igualmente atractivo, de apenas 4 anos. Resumindo, temos neste cenário: VAL1 : ≥ 1.779.701 TIR:1 ≥ 104,92% PAY-BACK1: 4 anos, 9 A n á l i s e d e S e n s i b i l i d a d e Utilizando o cenário base anterior, e fazendo variar a taxa de cumprimento de objectivos das variáveis críticas fundamentais que é o nível de Prestação de Serviços do projecto, apresenta-se de seguida dois cenários possíveis: A) Para uma quantidade mínima produzida de 181 unidades para Portugal e 111 para Espanha temos: VAL1A : ≥ 0 TIR:1A ≥ 12,75% PAY-BACK1A: 6 anos. B) Custo mínimo possível para a viabilidade do negócio. VAL1B : ≥ 0 TIR:1B ≥ 12,69% PAY-BACK1B: 6 anos, Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 40
  • 41. Plano de Negócios SolCork, LDA Verifica-se portanto, que cumprindo-se as expectativas com um TIR superior a 12%, o projecto continua a ser perfeitamente viável, apresentando indicadores mais moderados mas ainda bastante interessantes. Do ponto de vista financeiro, dado o investimento relativamente modesto implícito, o modelo de financiamento considerado nos pressupostos resiste bem a estas possíveis quebras de expectativas, não se verificando problemas a este nível no período considerado. Conclui-se que o projecto apresenta elevadas potencialidades de viabilidade económica e financeira. 1 0 A n e x o s Plano de investimento SolCork - Cenario Optimo.xls Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 41