2. Índice
1. Nome completo de Fernando Pessoa
2. Revistas onde Fernando Pessoa participou
3. Heterónimos de Fernando Pessoa
4. Imagens de livros que Fernando Pessoa escreveu
5. Volta definitiva a Portugal e início da carreira de
Fernando Pessoa
6. Como e quando morreu Fernando Pessoa
7. Imagens de Fernando Pessoa
8. Fim
3. O nome completo de
Fernando Pessoa
Fernando Pessoa, como todos
nós, tinha um nome completo que era o
seguinte : Fernando António Nogueira
Pessoa.
4. Revistas onde Fernando
Pessoa participou
Fernando Pessoa participou nas seguintes revistas:
Águia (1912),
Orpheu (1915),
Athena (1924),
Revista de Comércio e Contabilidade (1926),
Presença (1927).
5. Heterónimos de
Fernando Pessoa
Os 3 heterónimos principais de Fernando Pessoa foram:
Alberto Caeiro
Álvaro de Campos
Ricardo Reis
Outros heterónimos menores:
Chevalier de Pas
Alexander Search
Vicente Guedes / Bernardo Soares
…
7. Volta definitiva a Portugal e
início de carreira
Deixando a família em Durban, regressa definitivamente
à capital portuguesa, sozinho, em 1905. Passa a viver com
a avó Dionísia e as duas tias na Rua da Bela Vista, n.º 17.
A mãe e o padrasto regressam também a Lisboa, durante
um período de férias de um ano em que Pessoa volta a
morar com eles. Continua a produção de poemas em
inglês e, em 1906, matricula-se no Curso Superior de
Letras (actual Faculdade de Letras da Universidade de
Lisboa), que abandona sem sequer completar o primeiro
ano. É nesta época que entra em contato com importantes
escritores portugueses. Interessa-se pela obra de Cesário
Verde e pelos Sermões do Padre António Vieira.
8. Volta definitiva a Portugal e
início de carreira
Em Agosto de 1907, morre a sua avó Dionísia,
deixando-lhe uma pequena herança, com a qual
monta uma pequena tipografia, na Rua da
Conceição da Glória, 38-4.º, sob o nome de
«Empreza Ibis — Typographica e Editora —
Officinas a Vapor», que rapidamente faliu. A
partir de 1908, dedica-se à tradução de
correspondência comercial, uma actividade a
que poderíamos dar o nome de "correspondente
estrangeiro". Nessa profissão trabalha a vida
toda, tendo uma modesta vida pública.
9. Volta definitiva a Portugal e
início de carreira
Inicia a sua atividade de ensaísta e crítico literário com o
artigo «A Nova Poesia Portuguesa Sociologicamente
Considerada», a que se seguiriam «Reincidindo…» e «A
Nova Poesia Portuguesa no Seu Aspecto Psicológico»
publicados em 1912, pela revista A Águia, órgão da
Renascença Portuguesa. Frequenta a tertúlia literária que
se formou em torno do seu tio adoptivo, o poeta, general
aposentado Henrique Rosa, no Café A Brasileira, no Largo
do Chiado em Lisboa. Mais tarde, já nos anos vinte, o seu
café preferido seria o Martinho da Arcada, na Praça do
Comércio, onde escrevia e se encontrava com amigos e
escritores.
12. Volta definitiva a Portugal e
início de carreira
Em Outubro de 1924, juntamente com o artista
plástico Ruy Vaz, Fernando Pessoa lançou a revista
Athena, na qual fixou o «drama em gente» dos seus
heterónimos, publicando poesias de Ricardo Reis,
Álvaro de Campos e Alberto Caeiro, bem como do
ortónimo Fernando Pessoa.
13. Como e quando
Fernando Pessoa morreu
Pessoa foi internado no dia 29 de Novembro de 1935, no
Hospital de São Luís dos Franceses, em Lisboa, com diagnóstico
de "cólica hepática" causada por cálculo biliar associado a
cirrose hepática, diagnóstico que é hoje contestado por estudos
médicos, embora o excessivo consumo de álcool ao longo da
sua vida seja consensualmente considerado como um
importante factor causal. Segundo um desses estudos, Pessoa
não revelava alguns dos sintomas mais típicos de cirrose
hepática, tendo provavelmente sido vítima de uma pancreatite
aguda.[3] Morreu no dia 30 de Novembro, com 47 anos de
idade. Sua última frase foi escrita na cama do hospital, em
inglês, com a data de 29 de Novembro de 1935: "I know not
what tomorrow will bring" ("Não sei o que o amanhã trará").
15. Fim
Eu só quero dizer
que gostei muito de
fazer este trabalho.
E quero fazer
muitos mais
trabalhos de projeto.
16. Ó mar salgado, quanto do teu sal…
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
F. Pessoa, Mensagem, «Mar Português»