SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 9
Baixar para ler offline
1
SISTEMA ENDÓCRINO
O Sistema Endócrino é constituído por diversas glândulas e tecidos que secretam substâncias químicas
responsáveis pelo controle da maioria das funções biológicas. As substâncias secretadas são chamadas
hormônios (hormao = excitar) que atuam em tecidos alvos ligando-se a receptores específicos. As
glândulas que os secretam são chamadas glândulas endócrinas e seus produtos de secreção são veiculados
pela corrente circulatória. Assim as glândulas endócrinas, através da secreção de seus hormônios, são
responsáveis pelo crescimento, funcionamento e regulação de vários orgãos, incluindo a maioria das
características morfológicas masculinas e femininas, atuando inclusive no comportamento dos indivíduos.
Assim dizemos que os hormônios são os responsáveis pela manutenção da homeostase, isto é do
equilíbrio e perfeito funcionamento do organismo animal.
A atividade do sistema endócrino é regulada por mecanismo de "feedback” ou retro-controle. O
"feedback" é denominado "feedback negativo" quando a concentração do hormônio secretado por uma
glândula atinge uma concentração acima do necessário ocorrendo interrupção da secreção deste hormônio
e a conseqüente interrupção deste circuito de ação. O "feedback" é denominado "feedback positivo"
quando a concentração de um hormônio é baixa e há necessidade de a glândula secretá-lo para que uma
determinada atividade fisiológica possa ser desenvolvida.
Convém recordar que a ação hormonal ocorre devido à presença das moléculas receptoras (receptores)
sempre "ancoradas" na membrana das células dos tecidos alvos. Os hormônios, em geral, quando se ligam
aos seus receptores induzem modificações na estrutura molecular dos mesmos. Estas modificações
permitem a interação do receptor com outros "mensageiros" localizados no interior da célula que
desencadeiam as reações moleculares intracelulares para que a célula alvo exerça sua função. Muitas
dessas interações intracelulares são mediadas pelos nucleotídeos cíclicos (AMP, GMP, ATP, etc), que
por isso também são denominados de "segundo mensageiro", ou seja, são os elos de conexão entre os
receptores e outras moléculas que precisam ser "ativadas" intracelularmente (fig. 1).
1a – (a) O hormônio esteróide passa através da membrana celular e (b) combina com a proteína
receptora no núcleo.(c) O complexo proteína-esteróide ativa a síntese do RNA mensageiro.(d) O RNA
Mensageiro deixa o núcleo para (e) sua função na produção de moléculas de proteínas.
2
Fig. 1b - Ação hormonal devido à presença de moléculas receptoras
Em mamíferos o sistema nervoso e o sistema endócrino são interligados pelo hipotálamo, que regula a
atividade da hipófise.
PRINCIPAIS GLÂNDULAS ENDÓCRINAS HUMANA:
O sistema endócrino é constituído por:
HIPOTÁLAMO
HIPÓFISE OU GLÂNDULA PITUITÁRIA
GLÂNDULA TIREÓIDE
GLÂNDULAS PARATIREÓIDES
GLÂNDULAS SUPRA-RENAIS OU ADRENAIS
GLÂNDULA PINEAL
ILHOTAS DE LANGERHANS (PÂNCREAS ENDÓCRINO)
GÔNADAS (gone = semente) (glândulas sexuais)
As glândulas endócrinas são reguladas pelo sistema nervoso, e em especial pelo hipotálamo ou por
outras glândulas endócrinas, criando um complexo e sensível mecanismo de interrelações
neuroendócrinas.
A figura 2 ilustra a disposição das principais glândulas endócrinas no homem e a fig.3 esquematiza o eixo
hipotálamo/hipófise, seus hormônios e suas ações.
3
Fig. 2 - Localização das glândulas endócrinas
4
HIPOTÁLAMO - o hipotálamo, além de ser responsável pela regulação da liberação e inibição dos
hormônios da hipófise, também produz oxitocina e ADH ("antidiuretic hormone"), que são
posteriormente estocados no lobo posterior da hipófise.
HIPÓFISE: é um pequeno órgão, pesando cerca de 0,5 g, que se localiza na sela túrcica do osso
esfenóide. Ela liga-se por um pedúnculo ao hipotálamo na base do cérebro, com o qual guarda
importantes relações anatômicas e funcionais. A hipófise pode ser dividida em lobo anterior e lobo
posterior.
Na maioria dos mamíferos, os hormônios oxitocina e ADH (hormônio anti-diurético) são estocados no
lobo posterior da hipófise, após serem secretados pelo hipotálamo.
A hipófise anterior secreta seis hormônios: hormônio adrenocorticotrófico (ACTH), hormônio
tireoestimulante (TSH), hormônio de crescimento (GH), hormônio folículo estimulante (FSH),
hormônio luteinizante (LH) e Prolactina.
Suas ações e tecidos alvos estão resumidos no Quadro 1 e fig.3.
Fig.3 - Eixo Hipotálamo/Hipófise, seus Hormônios e suas ações.
5
GLÂNDULA TIREÓIDE: a glândula tireóide mantém o metabolismo dos tecidos em nível ótimo para
suas funções normais. O hormônio tireoideano estimula o consumo de oxigênio da maioria das células do
organismo, auxilia a regulação do metabolismo dos carboidratos e dos lipídeos e é necessário para o
crescimento e maturação normais. A glândula não é essencial para a vida, porém, sua ausência acarreta
menor resistência ao frio, lentidão física e mental e, em crianças, retardamento mental e nanismo. Por
outro lado, o excesso de secreção tireoideana produz desgaste corporal, nervosismo, taquicardia, tremores
e produção excessiva de calor. A função tireoideana é regulada pelo hormônio tiro-estimulante (TSH) da
hipófise anterior. A secreção deste hormônio tireoideano é regulada em parte, por retroativação inibitória,
dependente de níveis altos de hormônio tireoideano circulante sobre a hipófise e, em parte, por
mecanismos nervosos que agem por intermédio do hipotálamo.
Os principais hormônios secretados pela glândula tireóide são: tiroxina (T4), triiodotironina (T3) e
calcitonina (ver Quadro 1).
GLÂNDULAS PARATIREÓIDES: são quatro glândulas muito pequenas, cujo peso total não passa de
0,2 g. Localizam-se na face posterior da tireóide, geralmente dentro da cápsula que reveste os lobos dessa
glândula. Algumas vezes situam-se no interior da tireóide. Cada paratireóide é envolvida por uma cápsula
de tecido conjuntivo. Dessa cápsula partem trabéculas para o interior da glândula, que são contínuas com
as fibras reticulares que sustentam os grupos de células secretoras. Esses grupos celulares são alongados,
conferindo à glândula um aspecto cordonal.
O hormônio das paratireóides é o Paratormônio. Seu papel fisiológico é regular o nível de íons cálcio e
fosfato no plasma sangüíneo. A diminuição da taxa de cálcio no plasma estimula as paratireóides a liberar
seu hormônio. Por sua vez, o paratormônio atua sobre as células do tecido ósseo, aumentando o número
de osteoclastos promovendo a absorção da matriz óssea calcificada. A elevação do cálcio plasmático
deprime a produção de paratormônio. Além de elevar o cálcio, o paratormônio reduz a taxa de íon fosfato
no plasma. Este efeito é conseqüência de um aumento da perda de fosfato na urina. O paratormônio
diminui a absorção de fosfato do filtrado glomerular pelos túbulos do néfron aumentando a eliminação de
cálcio (fig.4).
Fig.4 – Ação do PTH (Paratormônio).
6
GLÂNDULAS SUPRA-RENAIS OU ADRENAIS: em número de duas, cada uma situada sobre o pólo
superior de cada rim. São achatadas e têm forma de meia-lua. O tamanho das adrenais varia com a idade e
as condições fisiológicas do indivíduo, mas em geral, no adulto, as duas glândulas juntas pesam cerca de
8 g. As adrenais são constituídas por uma camada denominada cortical ou córtex da adrenal, e outra
camada denominada camada medular ou medula da adrenal.
Essas duas camadas podem ser consideradas dois órgãos distintos, apenas unidos topograficamente. Suas
origens embrionárias são diferentes, provindo o córtex do epitélio celomático, e, portanto, do mesoderma,
enquanto a medula se origina de células da crista neural, sendo, então, de origem neuroectodérmica. As
duas camadas têm ainda morfologia e funções diferentes. A glândula é revestida por uma cápsula
conjuntiva e seu estroma é representado por uma intensa trama de fibras reticulares que suporta as
células.
Medula Adrenal
As principais secreções da medula adrenal são: adrenalina (epinefrina) e noradrenalina
(norepinefrina).
Na verdade, a medula adrenal é um gânglio simpático no qual os neurônios pós-ganglionares perderam
seus axônios e transformaram-se em células secretoras. Tais células secretam quando são estimuladas
pelas fibras nervosas pré-ganglionares que atingem a glândula, pelos nervos esplâncnicos.
Córtex Adrenal
As principais secreções do córtex adrenal são: cortisol (glicocorticóides) que são esteróides de ampla
ação sobre o metabolismo dos carboidratos e das proteínas; aldosterona (mineralocorticóides) que são
essenciais para a manutenção do balanço de sódio e do volume do líquido extra-celular. A regulação
principal da secreção adrenocortical é exercida pela hipófise por intermédio do ACTH; porém, a secreção
de mineralocorticóides está sujeita também à outra regulação independente, por intermédio de outras
substâncias, das quais a mais importante é a angiotensina II, que é um octapeptídeo formado na corrente
sangüínea pela ação da renina (uma enzima secretada pelo rim). A angiotensina II também exerce uma
função fisiológica muito importante que é a manutenção dos níveis normais da pressão sanguínea
(pressão arterial).
O sangue arterial atinge a adrenal por meio de muitos ramos pequenos oriundos das artérias frênicas,
renal e aorta; o sangue chega até os sinusóides na medular oriundo do plexo capsular. A medular recebe,
também, suprimento sangüíneo por meio de algumas arteríolas originadas diretamente da cápsula. Em
muitas espécies, como também acontece no homem, existe uma única veia adrenal. O fluxo sangüíneo
que banha a adrenal é grande como acontece com a maioria das glândulas endócrinas.
GLÂNDULA PINEAL: A glândula pineal tem um formato oval e está localizada entre os hemisférios
cerebrais, na parte superior do tálamo. Ela secreta um hormônio chamado melatonina, que é sintetizado a
partir da serotonina (um neurotransmissor). A pineal responde a estímulos luminosos do meio externo. A
informação relacionando essas condições atinge a glândula por meio dos impulsos nervosos que se
originam na retina dos olhos. Esses impulsos atingem o hipotálamo e daí são conduzidos até a medula
espinhal. Na medula espinhal são conduzidos por meio de nervos simpáticos até o cérebro, e finalmente
alcançam a glândula pineal (fig. 5). Em resposta aos estímulos luminosos a glândula diminui a secreção
da melatonina. Assim, a quantidade de luz regula essa secreção, portanto o hormônio atingirá sua
concentração máxima durante o sono. Infere-se assim que a melatonina regula o ritmo circadiano (ritmo
dia/noite).
Ela também está envolvida no controle de eventos biológicos que ocorrem ciclicamente, como o ciclo
reprodutivo feminino (ciclo menstrual).
7
O mecanismo no qual a melatonina atua ainda é pouco conhecido, porém este hormônio parece estar
envolvido no controle do início da puberdade. A melatonina teria um papel inibitório sobre o hipotálamo,
impedindo a produção de GnRH (Gonadotropin releasing hormone - hormônio liberador de
gonadotrofina). Foi observado que a diminuição ou ausência da produção de melatonina implica no
aumento de LH (hormônio luteinizante) e FSH (hormônio folículo estimulante), ambos hormônios
gonadotróficos, produzidos pela hipófise, que determinam um quadro de puberdade precoce.
Recentemente se tem relacionado a melatonina com o controle do desejo sexual.
Fig. 5 - Caminho neural do olho até a Glândula Pineal
8
ILHOTAS DE LANGERHANS: estas estruturas constituem a porção endócrina do pâncreas e
apresentam-se sob a forma de aglomerados arredondados de células, imersos no tecido pancreático
exócrino.
Cada ilhota é constituída por uma série de cordões formados por células poligonais ou arredondadas entre
as quais existe uma rede de capilares sangüíneos. Envolvendo a ilhota e separando-a do tecido
pancreático restante, existe uma fina cápsula de fibras reticulares.
Pelo menos quatro peptídeos com atividade hormonal são secretadas pelas Ilhotas de Langerhans do
pâncreas. Dois desses hormônios, a insulina e o glucagon, têm importantes funções na regulação do
metabolismo intermediário dos carboidratos, proteínas e gorduras.
A insulina tem ação anabólica, aumentando o depósito de glicose, ácidos graxos e aminoácidos, e o
glucagon tem ação catabólica, mobilizando a glicose, os ácidos graxos e os aminoácidos, dos depósitos
para a corrente sangüínea. Portanto os dois hormônios são contrários em sua ação final, e são, em muitas
circunstâncias, secretados de modo contrário.
Quase todos os tecidos têm a capacidade de metabolizar a insulina, porém mais de 80% da insulina
secretada é normalmente degradada no fígado e nos rins. O excesso de insulina causa hipoglicemia que
produz convulsões e coma.
A deficiência de insulina no organismo é denominado DIABETE. Estas doença promove extensas
alterações bioquímicas no organismo humano, porém, os distúrbios fundamentais responsáveis por quase
todas as demais alterações são: 1) redução da entrada de glicose em diversos tecidos "periféricos"; 2)
aumento da liberação de glicose na circulação, proveniente do fígado (aumento da glicogenese hepática).
9
QUADRO 1 - PRINCIPAIS GLÂNDULAS ENDÓCRINAS, SEUS HORMÔNIOS,
TECIDOS ALVOS E SUAS PRINCIPAIS AÇÕES
GLÂNDULA E
HORMÔNIO
SECRETADO
TECIDO ALVO AÇÃO
HIPOTÁLAMO -
LIBERAÇÃO E INIBIÇÃO
- HORMÔNIOS DA
HIPÓFISE
Lobo anterior da hipófise
estimula ou inibe a secreção
dos hormônios
HIPOTÁLAMO (produz) e
lobo posterior da hipófise
estoca e libera:
- oxitocina
-ADH (hormônio
antidiurético)
útero
glândulas mamárias
Rins (ductos coletores)
estimula a contração
estimula a ejeção do leite para
os ductos
estimula a reabsorção de água
Lobo anterior da hipófise
- Hormônio de crescimento
(GH)
- Prolactina
- TSH (hormônio estimulante
da tireóide)
- ACTH
(hormônio
adrenocorticotrópico)
geral
glândula mamária
glândula tiróide
cortex adrenal
estimula o crescimento por
estimular a síntese de proteínas
estimula a secreção do leite
estimula secreção de
hormônios pelas glândulas
tireóides; e o aumento de
tamanho da tiróide.
estimula a secreção de
hormônios corticais pela
adrenal
- Hormônios
gonadotrópicos
*FSH (hormônio estimulante
folicular)
*LH (hormônio luteinizante)
gônadas
Estimulam funções das
gônadas
GLÂNDULA TIREÓIDE
* T4 (tiroxina)
* T3 (triiodotiro-xina)
- calcitonina
geral
ossos
Estimulam a velocidade do
organismo.
inibição da remoção de cálcio
dos ossos quando o nível de
cálcio no sangue diminui

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Endócrino hormônios-interactive
Endócrino hormônios-interactiveEndócrino hormônios-interactive
Endócrino hormônios-interactiveedu.biologia
 
Aula sobre sistema reprodutor feminino e masculino
Aula sobre   sistema reprodutor feminino e masculinoAula sobre   sistema reprodutor feminino e masculino
Aula sobre sistema reprodutor feminino e masculinoMarcionedes De Souza
 
Aula: Sistema Endócrino (Power Point)
Aula: Sistema Endócrino (Power Point)Aula: Sistema Endócrino (Power Point)
Aula: Sistema Endócrino (Power Point)Bio
 
Sistema endócrino - Anatomia humana
Sistema endócrino - Anatomia humanaSistema endócrino - Anatomia humana
Sistema endócrino - Anatomia humanaMarília Gomes
 
Aula 07 sistema endócrino - anatomia e fisiologia
Aula 07   sistema endócrino - anatomia e fisiologiaAula 07   sistema endócrino - anatomia e fisiologia
Aula 07 sistema endócrino - anatomia e fisiologiaHamilton Nobrega
 
Sistema Endócrino
Sistema EndócrinoSistema Endócrino
Sistema EndócrinoKiller Max
 
Aula 12 sistema reprodutor masculino e feminino - anatomia e fisiologia
Aula 12   sistema reprodutor masculino e feminino - anatomia e fisiologiaAula 12   sistema reprodutor masculino e feminino - anatomia e fisiologia
Aula 12 sistema reprodutor masculino e feminino - anatomia e fisiologiaHamilton Nobrega
 
Sistema Genital Masculino
Sistema Genital MasculinoSistema Genital Masculino
Sistema Genital MasculinoMarcia Regina
 
Sistema Endócrino Humano
Sistema Endócrino HumanoSistema Endócrino Humano
Sistema Endócrino HumanoBIOGERALDO
 
Sistema Genital Feminino
Sistema Genital FemininoSistema Genital Feminino
Sistema Genital FemininoMarcia Regina
 
Sistema reprodutor masculino e feminino-2ºCiclo
Sistema reprodutor masculino e feminino-2ºCicloSistema reprodutor masculino e feminino-2ºCiclo
Sistema reprodutor masculino e feminino-2ºCicloSandra Soeiro
 

Mais procurados (20)

Endócrino hormônios-interactive
Endócrino hormônios-interactiveEndócrino hormônios-interactive
Endócrino hormônios-interactive
 
Sistema endócrino
Sistema endócrinoSistema endócrino
Sistema endócrino
 
Aula sobre sistema reprodutor feminino e masculino
Aula sobre   sistema reprodutor feminino e masculinoAula sobre   sistema reprodutor feminino e masculino
Aula sobre sistema reprodutor feminino e masculino
 
Sistema endócrino
Sistema endócrinoSistema endócrino
Sistema endócrino
 
Aula: Sistema Endócrino (Power Point)
Aula: Sistema Endócrino (Power Point)Aula: Sistema Endócrino (Power Point)
Aula: Sistema Endócrino (Power Point)
 
Sistema endócrino
Sistema endócrinoSistema endócrino
Sistema endócrino
 
Sistema endócrino - Anatomia humana
Sistema endócrino - Anatomia humanaSistema endócrino - Anatomia humana
Sistema endócrino - Anatomia humana
 
Sistema endocrino
Sistema endocrinoSistema endocrino
Sistema endocrino
 
Hormônios
HormôniosHormônios
Hormônios
 
Aula 07 sistema endócrino - anatomia e fisiologia
Aula 07   sistema endócrino - anatomia e fisiologiaAula 07   sistema endócrino - anatomia e fisiologia
Aula 07 sistema endócrino - anatomia e fisiologia
 
Sistema Endócrino
Sistema EndócrinoSistema Endócrino
Sistema Endócrino
 
Aula 12 sistema reprodutor masculino e feminino - anatomia e fisiologia
Aula 12   sistema reprodutor masculino e feminino - anatomia e fisiologiaAula 12   sistema reprodutor masculino e feminino - anatomia e fisiologia
Aula 12 sistema reprodutor masculino e feminino - anatomia e fisiologia
 
Sistema Endócrino
Sistema EndócrinoSistema Endócrino
Sistema Endócrino
 
Sistema Genital Masculino
Sistema Genital MasculinoSistema Genital Masculino
Sistema Genital Masculino
 
Sistema endócrino
Sistema endócrinoSistema endócrino
Sistema endócrino
 
GLÂNDULAS ENDÓCRINAS
GLÂNDULAS ENDÓCRINASGLÂNDULAS ENDÓCRINAS
GLÂNDULAS ENDÓCRINAS
 
Aula hipófise
Aula hipófiseAula hipófise
Aula hipófise
 
Sistema Endócrino Humano
Sistema Endócrino HumanoSistema Endócrino Humano
Sistema Endócrino Humano
 
Sistema Genital Feminino
Sistema Genital FemininoSistema Genital Feminino
Sistema Genital Feminino
 
Sistema reprodutor masculino e feminino-2ºCiclo
Sistema reprodutor masculino e feminino-2ºCicloSistema reprodutor masculino e feminino-2ºCiclo
Sistema reprodutor masculino e feminino-2ºCiclo
 

Destaque

Sistema endócrino
Sistema endócrinoSistema endócrino
Sistema endócrinorobioprof
 
Sistema EndóCrino
Sistema EndóCrinoSistema EndóCrino
Sistema EndóCrinoprofatatiana
 
Fisiologia sistema endócrino
Fisiologia sistema endócrinoFisiologia sistema endócrino
Fisiologia sistema endócrinoRaul Tomé
 
Fisiologia - Sistema Endócrino 1
Fisiologia - Sistema Endócrino 1Fisiologia - Sistema Endócrino 1
Fisiologia - Sistema Endócrino 1Pedro Miguel
 
Sistema hormonal
Sistema hormonalSistema hormonal
Sistema hormonalCatir
 
El Sistema Endocrino
El Sistema EndocrinoEl Sistema Endocrino
El Sistema EndocrinoAbril Flores
 

Destaque (7)

Sistema endocrino
Sistema endocrinoSistema endocrino
Sistema endocrino
 
Sistema endócrino
Sistema endócrinoSistema endócrino
Sistema endócrino
 
Sistema EndóCrino
Sistema EndóCrinoSistema EndóCrino
Sistema EndóCrino
 
Fisiologia sistema endócrino
Fisiologia sistema endócrinoFisiologia sistema endócrino
Fisiologia sistema endócrino
 
Fisiologia - Sistema Endócrino 1
Fisiologia - Sistema Endócrino 1Fisiologia - Sistema Endócrino 1
Fisiologia - Sistema Endócrino 1
 
Sistema hormonal
Sistema hormonalSistema hormonal
Sistema hormonal
 
El Sistema Endocrino
El Sistema EndocrinoEl Sistema Endocrino
El Sistema Endocrino
 

Semelhante a Sistema Endocrino - Resumo

Acup apostila oficial endócrino-pdf
Acup apostila oficial endócrino-pdfAcup apostila oficial endócrino-pdf
Acup apostila oficial endócrino-pdfEnfermare Home Care
 
Eixo hipotálamo hipofisário a “glândula mestra” desde criança infantil juven...
Eixo hipotálamo hipofisário a “glândula mestra” desde criança  infantil juven...Eixo hipotálamo hipofisário a “glândula mestra” desde criança  infantil juven...
Eixo hipotálamo hipofisário a “glândula mestra” desde criança infantil juven...Van Der Häägen Brazil
 
Gerenciar o crescer linear para resultados melhores em criança, adolescente
Gerenciar o crescer linear para resultados melhores em criança, adolescenteGerenciar o crescer linear para resultados melhores em criança, adolescente
Gerenciar o crescer linear para resultados melhores em criança, adolescenteVan Der Häägen Brazil
 
Sistema Endócrino - Prof. Arlei
Sistema Endócrino - Prof. ArleiSistema Endócrino - Prof. Arlei
Sistema Endócrino - Prof. ArleiCarmina Monteiro
 
Crescer sim eixo hipotálamo hipofisário a “glândula mestra” desde criança inf...
Crescer sim eixo hipotálamo hipofisário a “glândula mestra” desde criança inf...Crescer sim eixo hipotálamo hipofisário a “glândula mestra” desde criança inf...
Crescer sim eixo hipotálamo hipofisário a “glândula mestra” desde criança inf...Van Der Häägen Brazil
 
AULA 11 - SISTEMA ENDÓCRINO DO CORPO HUMANO
AULA 11 - SISTEMA ENDÓCRINO DO CORPO HUMANOAULA 11 - SISTEMA ENDÓCRINO DO CORPO HUMANO
AULA 11 - SISTEMA ENDÓCRINO DO CORPO HUMANORodrigoSousa736857
 
AULA SISTEMA ENDOCRINO.pptx
AULA SISTEMA ENDOCRINO.pptxAULA SISTEMA ENDOCRINO.pptx
AULA SISTEMA ENDOCRINO.pptxPolianaPaiva9
 
Sistema Endocrino
Sistema EndocrinoSistema Endocrino
Sistema EndocrinoDigux
 
Sistema endócrino veterinária
Sistema endócrino veterináriaSistema endócrino veterinária
Sistema endócrino veterináriaMarília Gomes
 
Glândulas e hormônios
Glândulas e hormôniosGlândulas e hormônios
Glândulas e hormôniosSâmara Mends
 
Coordenação hormonal
Coordenação hormonalCoordenação hormonal
Coordenação hormonalJoão Pereira
 
Sistema endocrino-primeiro
Sistema endocrino-primeiroSistema endocrino-primeiro
Sistema endocrino-primeiroNatasha Muzyka
 
Fisiologia_Endócrina_-_Aspectos_Introdutórios.pdf
Fisiologia_Endócrina_-_Aspectos_Introdutórios.pdfFisiologia_Endócrina_-_Aspectos_Introdutórios.pdf
Fisiologia_Endócrina_-_Aspectos_Introdutórios.pdfKarineOliveira283326
 

Semelhante a Sistema Endocrino - Resumo (20)

Acup apostila oficial endócrino-pdf
Acup apostila oficial endócrino-pdfAcup apostila oficial endócrino-pdf
Acup apostila oficial endócrino-pdf
 
Sistema endócrino
Sistema endócrinoSistema endócrino
Sistema endócrino
 
Eixo hipotálamo hipofisário a “glândula mestra” desde criança infantil juven...
Eixo hipotálamo hipofisário a “glândula mestra” desde criança  infantil juven...Eixo hipotálamo hipofisário a “glândula mestra” desde criança  infantil juven...
Eixo hipotálamo hipofisário a “glândula mestra” desde criança infantil juven...
 
Gerenciar o crescer linear para resultados melhores em criança, adolescente
Gerenciar o crescer linear para resultados melhores em criança, adolescenteGerenciar o crescer linear para resultados melhores em criança, adolescente
Gerenciar o crescer linear para resultados melhores em criança, adolescente
 
Sistema Endócrino - Prof. Arlei
Sistema Endócrino - Prof. ArleiSistema Endócrino - Prof. Arlei
Sistema Endócrino - Prof. Arlei
 
Sistema Endócrino
Sistema EndócrinoSistema Endócrino
Sistema Endócrino
 
Crescer sim eixo hipotálamo hipofisário a “glândula mestra” desde criança inf...
Crescer sim eixo hipotálamo hipofisário a “glândula mestra” desde criança inf...Crescer sim eixo hipotálamo hipofisário a “glândula mestra” desde criança inf...
Crescer sim eixo hipotálamo hipofisário a “glândula mestra” desde criança inf...
 
AULA 11 - SISTEMA ENDÓCRINO DO CORPO HUMANO
AULA 11 - SISTEMA ENDÓCRINO DO CORPO HUMANOAULA 11 - SISTEMA ENDÓCRINO DO CORPO HUMANO
AULA 11 - SISTEMA ENDÓCRINO DO CORPO HUMANO
 
AULA SISTEMA ENDOCRINO.pptx
AULA SISTEMA ENDOCRINO.pptxAULA SISTEMA ENDOCRINO.pptx
AULA SISTEMA ENDOCRINO.pptx
 
Sistema Endocrino
Sistema EndocrinoSistema Endocrino
Sistema Endocrino
 
8.sistema endocrino
8.sistema endocrino8.sistema endocrino
8.sistema endocrino
 
Sistema endócrino veterinária
Sistema endócrino veterináriaSistema endócrino veterinária
Sistema endócrino veterinária
 
Sistema endócrino
Sistema endócrinoSistema endócrino
Sistema endócrino
 
Glândulas e hormônios
Glândulas e hormôniosGlândulas e hormônios
Glândulas e hormônios
 
Coordenação hormonal
Coordenação hormonalCoordenação hormonal
Coordenação hormonal
 
Sistema endocrino
Sistema endocrinoSistema endocrino
Sistema endocrino
 
Sistema endocrino-primeiro
Sistema endocrino-primeiroSistema endocrino-primeiro
Sistema endocrino-primeiro
 
Apostila-GlandulasEndocrinasRevisada.PDF
Apostila-GlandulasEndocrinasRevisada.PDFApostila-GlandulasEndocrinasRevisada.PDF
Apostila-GlandulasEndocrinasRevisada.PDF
 
Fisiologia_Endócrina_-_Aspectos_Introdutórios.pdf
Fisiologia_Endócrina_-_Aspectos_Introdutórios.pdfFisiologia_Endócrina_-_Aspectos_Introdutórios.pdf
Fisiologia_Endócrina_-_Aspectos_Introdutórios.pdf
 
Sistema Endocrino
Sistema EndocrinoSistema Endocrino
Sistema Endocrino
 

Mais de bioemanuel

Revisão bahiana 2
Revisão bahiana 2Revisão bahiana 2
Revisão bahiana 2bioemanuel
 
Gabarito lista de revisão
Gabarito lista de revisãoGabarito lista de revisão
Gabarito lista de revisãobioemanuel
 
Doenças parasitárias - Parte I
Doenças parasitárias - Parte IDoenças parasitárias - Parte I
Doenças parasitárias - Parte Ibioemanuel
 
Organização do Corpo Humano
Organização do Corpo HumanoOrganização do Corpo Humano
Organização do Corpo Humanobioemanuel
 
Diferenciação celular linhagem somatica e germinativa
Diferenciação celular linhagem somatica e germinativaDiferenciação celular linhagem somatica e germinativa
Diferenciação celular linhagem somatica e germinativabioemanuel
 
Revisao gametogenese
Revisao gametogeneseRevisao gametogenese
Revisao gametogenesebioemanuel
 
Estudo do Corpo humano
Estudo do Corpo humanoEstudo do Corpo humano
Estudo do Corpo humanobioemanuel
 
Evolucao dos tecidos
Evolucao dos tecidosEvolucao dos tecidos
Evolucao dos tecidosbioemanuel
 
Principios do desenvolvimento embrionário
Principios do desenvolvimento embrionárioPrincipios do desenvolvimento embrionário
Principios do desenvolvimento embrionáriobioemanuel
 

Mais de bioemanuel (10)

Revisão bahiana 2
Revisão bahiana 2Revisão bahiana 2
Revisão bahiana 2
 
Gabarito lista de revisão
Gabarito lista de revisãoGabarito lista de revisão
Gabarito lista de revisão
 
Doenças parasitárias - Parte I
Doenças parasitárias - Parte IDoenças parasitárias - Parte I
Doenças parasitárias - Parte I
 
Organização do Corpo Humano
Organização do Corpo HumanoOrganização do Corpo Humano
Organização do Corpo Humano
 
Diferenciação celular linhagem somatica e germinativa
Diferenciação celular linhagem somatica e germinativaDiferenciação celular linhagem somatica e germinativa
Diferenciação celular linhagem somatica e germinativa
 
Diabetes
DiabetesDiabetes
Diabetes
 
Revisao gametogenese
Revisao gametogeneseRevisao gametogenese
Revisao gametogenese
 
Estudo do Corpo humano
Estudo do Corpo humanoEstudo do Corpo humano
Estudo do Corpo humano
 
Evolucao dos tecidos
Evolucao dos tecidosEvolucao dos tecidos
Evolucao dos tecidos
 
Principios do desenvolvimento embrionário
Principios do desenvolvimento embrionárioPrincipios do desenvolvimento embrionário
Principios do desenvolvimento embrionário
 

Último

PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxLusGlissonGud
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 

Último (20)

PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 

Sistema Endocrino - Resumo

  • 1. 1 SISTEMA ENDÓCRINO O Sistema Endócrino é constituído por diversas glândulas e tecidos que secretam substâncias químicas responsáveis pelo controle da maioria das funções biológicas. As substâncias secretadas são chamadas hormônios (hormao = excitar) que atuam em tecidos alvos ligando-se a receptores específicos. As glândulas que os secretam são chamadas glândulas endócrinas e seus produtos de secreção são veiculados pela corrente circulatória. Assim as glândulas endócrinas, através da secreção de seus hormônios, são responsáveis pelo crescimento, funcionamento e regulação de vários orgãos, incluindo a maioria das características morfológicas masculinas e femininas, atuando inclusive no comportamento dos indivíduos. Assim dizemos que os hormônios são os responsáveis pela manutenção da homeostase, isto é do equilíbrio e perfeito funcionamento do organismo animal. A atividade do sistema endócrino é regulada por mecanismo de "feedback” ou retro-controle. O "feedback" é denominado "feedback negativo" quando a concentração do hormônio secretado por uma glândula atinge uma concentração acima do necessário ocorrendo interrupção da secreção deste hormônio e a conseqüente interrupção deste circuito de ação. O "feedback" é denominado "feedback positivo" quando a concentração de um hormônio é baixa e há necessidade de a glândula secretá-lo para que uma determinada atividade fisiológica possa ser desenvolvida. Convém recordar que a ação hormonal ocorre devido à presença das moléculas receptoras (receptores) sempre "ancoradas" na membrana das células dos tecidos alvos. Os hormônios, em geral, quando se ligam aos seus receptores induzem modificações na estrutura molecular dos mesmos. Estas modificações permitem a interação do receptor com outros "mensageiros" localizados no interior da célula que desencadeiam as reações moleculares intracelulares para que a célula alvo exerça sua função. Muitas dessas interações intracelulares são mediadas pelos nucleotídeos cíclicos (AMP, GMP, ATP, etc), que por isso também são denominados de "segundo mensageiro", ou seja, são os elos de conexão entre os receptores e outras moléculas que precisam ser "ativadas" intracelularmente (fig. 1). 1a – (a) O hormônio esteróide passa através da membrana celular e (b) combina com a proteína receptora no núcleo.(c) O complexo proteína-esteróide ativa a síntese do RNA mensageiro.(d) O RNA Mensageiro deixa o núcleo para (e) sua função na produção de moléculas de proteínas.
  • 2. 2 Fig. 1b - Ação hormonal devido à presença de moléculas receptoras Em mamíferos o sistema nervoso e o sistema endócrino são interligados pelo hipotálamo, que regula a atividade da hipófise. PRINCIPAIS GLÂNDULAS ENDÓCRINAS HUMANA: O sistema endócrino é constituído por: HIPOTÁLAMO HIPÓFISE OU GLÂNDULA PITUITÁRIA GLÂNDULA TIREÓIDE GLÂNDULAS PARATIREÓIDES GLÂNDULAS SUPRA-RENAIS OU ADRENAIS GLÂNDULA PINEAL ILHOTAS DE LANGERHANS (PÂNCREAS ENDÓCRINO) GÔNADAS (gone = semente) (glândulas sexuais) As glândulas endócrinas são reguladas pelo sistema nervoso, e em especial pelo hipotálamo ou por outras glândulas endócrinas, criando um complexo e sensível mecanismo de interrelações neuroendócrinas. A figura 2 ilustra a disposição das principais glândulas endócrinas no homem e a fig.3 esquematiza o eixo hipotálamo/hipófise, seus hormônios e suas ações.
  • 3. 3 Fig. 2 - Localização das glândulas endócrinas
  • 4. 4 HIPOTÁLAMO - o hipotálamo, além de ser responsável pela regulação da liberação e inibição dos hormônios da hipófise, também produz oxitocina e ADH ("antidiuretic hormone"), que são posteriormente estocados no lobo posterior da hipófise. HIPÓFISE: é um pequeno órgão, pesando cerca de 0,5 g, que se localiza na sela túrcica do osso esfenóide. Ela liga-se por um pedúnculo ao hipotálamo na base do cérebro, com o qual guarda importantes relações anatômicas e funcionais. A hipófise pode ser dividida em lobo anterior e lobo posterior. Na maioria dos mamíferos, os hormônios oxitocina e ADH (hormônio anti-diurético) são estocados no lobo posterior da hipófise, após serem secretados pelo hipotálamo. A hipófise anterior secreta seis hormônios: hormônio adrenocorticotrófico (ACTH), hormônio tireoestimulante (TSH), hormônio de crescimento (GH), hormônio folículo estimulante (FSH), hormônio luteinizante (LH) e Prolactina. Suas ações e tecidos alvos estão resumidos no Quadro 1 e fig.3. Fig.3 - Eixo Hipotálamo/Hipófise, seus Hormônios e suas ações.
  • 5. 5 GLÂNDULA TIREÓIDE: a glândula tireóide mantém o metabolismo dos tecidos em nível ótimo para suas funções normais. O hormônio tireoideano estimula o consumo de oxigênio da maioria das células do organismo, auxilia a regulação do metabolismo dos carboidratos e dos lipídeos e é necessário para o crescimento e maturação normais. A glândula não é essencial para a vida, porém, sua ausência acarreta menor resistência ao frio, lentidão física e mental e, em crianças, retardamento mental e nanismo. Por outro lado, o excesso de secreção tireoideana produz desgaste corporal, nervosismo, taquicardia, tremores e produção excessiva de calor. A função tireoideana é regulada pelo hormônio tiro-estimulante (TSH) da hipófise anterior. A secreção deste hormônio tireoideano é regulada em parte, por retroativação inibitória, dependente de níveis altos de hormônio tireoideano circulante sobre a hipófise e, em parte, por mecanismos nervosos que agem por intermédio do hipotálamo. Os principais hormônios secretados pela glândula tireóide são: tiroxina (T4), triiodotironina (T3) e calcitonina (ver Quadro 1). GLÂNDULAS PARATIREÓIDES: são quatro glândulas muito pequenas, cujo peso total não passa de 0,2 g. Localizam-se na face posterior da tireóide, geralmente dentro da cápsula que reveste os lobos dessa glândula. Algumas vezes situam-se no interior da tireóide. Cada paratireóide é envolvida por uma cápsula de tecido conjuntivo. Dessa cápsula partem trabéculas para o interior da glândula, que são contínuas com as fibras reticulares que sustentam os grupos de células secretoras. Esses grupos celulares são alongados, conferindo à glândula um aspecto cordonal. O hormônio das paratireóides é o Paratormônio. Seu papel fisiológico é regular o nível de íons cálcio e fosfato no plasma sangüíneo. A diminuição da taxa de cálcio no plasma estimula as paratireóides a liberar seu hormônio. Por sua vez, o paratormônio atua sobre as células do tecido ósseo, aumentando o número de osteoclastos promovendo a absorção da matriz óssea calcificada. A elevação do cálcio plasmático deprime a produção de paratormônio. Além de elevar o cálcio, o paratormônio reduz a taxa de íon fosfato no plasma. Este efeito é conseqüência de um aumento da perda de fosfato na urina. O paratormônio diminui a absorção de fosfato do filtrado glomerular pelos túbulos do néfron aumentando a eliminação de cálcio (fig.4). Fig.4 – Ação do PTH (Paratormônio).
  • 6. 6 GLÂNDULAS SUPRA-RENAIS OU ADRENAIS: em número de duas, cada uma situada sobre o pólo superior de cada rim. São achatadas e têm forma de meia-lua. O tamanho das adrenais varia com a idade e as condições fisiológicas do indivíduo, mas em geral, no adulto, as duas glândulas juntas pesam cerca de 8 g. As adrenais são constituídas por uma camada denominada cortical ou córtex da adrenal, e outra camada denominada camada medular ou medula da adrenal. Essas duas camadas podem ser consideradas dois órgãos distintos, apenas unidos topograficamente. Suas origens embrionárias são diferentes, provindo o córtex do epitélio celomático, e, portanto, do mesoderma, enquanto a medula se origina de células da crista neural, sendo, então, de origem neuroectodérmica. As duas camadas têm ainda morfologia e funções diferentes. A glândula é revestida por uma cápsula conjuntiva e seu estroma é representado por uma intensa trama de fibras reticulares que suporta as células. Medula Adrenal As principais secreções da medula adrenal são: adrenalina (epinefrina) e noradrenalina (norepinefrina). Na verdade, a medula adrenal é um gânglio simpático no qual os neurônios pós-ganglionares perderam seus axônios e transformaram-se em células secretoras. Tais células secretam quando são estimuladas pelas fibras nervosas pré-ganglionares que atingem a glândula, pelos nervos esplâncnicos. Córtex Adrenal As principais secreções do córtex adrenal são: cortisol (glicocorticóides) que são esteróides de ampla ação sobre o metabolismo dos carboidratos e das proteínas; aldosterona (mineralocorticóides) que são essenciais para a manutenção do balanço de sódio e do volume do líquido extra-celular. A regulação principal da secreção adrenocortical é exercida pela hipófise por intermédio do ACTH; porém, a secreção de mineralocorticóides está sujeita também à outra regulação independente, por intermédio de outras substâncias, das quais a mais importante é a angiotensina II, que é um octapeptídeo formado na corrente sangüínea pela ação da renina (uma enzima secretada pelo rim). A angiotensina II também exerce uma função fisiológica muito importante que é a manutenção dos níveis normais da pressão sanguínea (pressão arterial). O sangue arterial atinge a adrenal por meio de muitos ramos pequenos oriundos das artérias frênicas, renal e aorta; o sangue chega até os sinusóides na medular oriundo do plexo capsular. A medular recebe, também, suprimento sangüíneo por meio de algumas arteríolas originadas diretamente da cápsula. Em muitas espécies, como também acontece no homem, existe uma única veia adrenal. O fluxo sangüíneo que banha a adrenal é grande como acontece com a maioria das glândulas endócrinas. GLÂNDULA PINEAL: A glândula pineal tem um formato oval e está localizada entre os hemisférios cerebrais, na parte superior do tálamo. Ela secreta um hormônio chamado melatonina, que é sintetizado a partir da serotonina (um neurotransmissor). A pineal responde a estímulos luminosos do meio externo. A informação relacionando essas condições atinge a glândula por meio dos impulsos nervosos que se originam na retina dos olhos. Esses impulsos atingem o hipotálamo e daí são conduzidos até a medula espinhal. Na medula espinhal são conduzidos por meio de nervos simpáticos até o cérebro, e finalmente alcançam a glândula pineal (fig. 5). Em resposta aos estímulos luminosos a glândula diminui a secreção da melatonina. Assim, a quantidade de luz regula essa secreção, portanto o hormônio atingirá sua concentração máxima durante o sono. Infere-se assim que a melatonina regula o ritmo circadiano (ritmo dia/noite). Ela também está envolvida no controle de eventos biológicos que ocorrem ciclicamente, como o ciclo reprodutivo feminino (ciclo menstrual).
  • 7. 7 O mecanismo no qual a melatonina atua ainda é pouco conhecido, porém este hormônio parece estar envolvido no controle do início da puberdade. A melatonina teria um papel inibitório sobre o hipotálamo, impedindo a produção de GnRH (Gonadotropin releasing hormone - hormônio liberador de gonadotrofina). Foi observado que a diminuição ou ausência da produção de melatonina implica no aumento de LH (hormônio luteinizante) e FSH (hormônio folículo estimulante), ambos hormônios gonadotróficos, produzidos pela hipófise, que determinam um quadro de puberdade precoce. Recentemente se tem relacionado a melatonina com o controle do desejo sexual. Fig. 5 - Caminho neural do olho até a Glândula Pineal
  • 8. 8 ILHOTAS DE LANGERHANS: estas estruturas constituem a porção endócrina do pâncreas e apresentam-se sob a forma de aglomerados arredondados de células, imersos no tecido pancreático exócrino. Cada ilhota é constituída por uma série de cordões formados por células poligonais ou arredondadas entre as quais existe uma rede de capilares sangüíneos. Envolvendo a ilhota e separando-a do tecido pancreático restante, existe uma fina cápsula de fibras reticulares. Pelo menos quatro peptídeos com atividade hormonal são secretadas pelas Ilhotas de Langerhans do pâncreas. Dois desses hormônios, a insulina e o glucagon, têm importantes funções na regulação do metabolismo intermediário dos carboidratos, proteínas e gorduras. A insulina tem ação anabólica, aumentando o depósito de glicose, ácidos graxos e aminoácidos, e o glucagon tem ação catabólica, mobilizando a glicose, os ácidos graxos e os aminoácidos, dos depósitos para a corrente sangüínea. Portanto os dois hormônios são contrários em sua ação final, e são, em muitas circunstâncias, secretados de modo contrário. Quase todos os tecidos têm a capacidade de metabolizar a insulina, porém mais de 80% da insulina secretada é normalmente degradada no fígado e nos rins. O excesso de insulina causa hipoglicemia que produz convulsões e coma. A deficiência de insulina no organismo é denominado DIABETE. Estas doença promove extensas alterações bioquímicas no organismo humano, porém, os distúrbios fundamentais responsáveis por quase todas as demais alterações são: 1) redução da entrada de glicose em diversos tecidos "periféricos"; 2) aumento da liberação de glicose na circulação, proveniente do fígado (aumento da glicogenese hepática).
  • 9. 9 QUADRO 1 - PRINCIPAIS GLÂNDULAS ENDÓCRINAS, SEUS HORMÔNIOS, TECIDOS ALVOS E SUAS PRINCIPAIS AÇÕES GLÂNDULA E HORMÔNIO SECRETADO TECIDO ALVO AÇÃO HIPOTÁLAMO - LIBERAÇÃO E INIBIÇÃO - HORMÔNIOS DA HIPÓFISE Lobo anterior da hipófise estimula ou inibe a secreção dos hormônios HIPOTÁLAMO (produz) e lobo posterior da hipófise estoca e libera: - oxitocina -ADH (hormônio antidiurético) útero glândulas mamárias Rins (ductos coletores) estimula a contração estimula a ejeção do leite para os ductos estimula a reabsorção de água Lobo anterior da hipófise - Hormônio de crescimento (GH) - Prolactina - TSH (hormônio estimulante da tireóide) - ACTH (hormônio adrenocorticotrópico) geral glândula mamária glândula tiróide cortex adrenal estimula o crescimento por estimular a síntese de proteínas estimula a secreção do leite estimula secreção de hormônios pelas glândulas tireóides; e o aumento de tamanho da tiróide. estimula a secreção de hormônios corticais pela adrenal - Hormônios gonadotrópicos *FSH (hormônio estimulante folicular) *LH (hormônio luteinizante) gônadas Estimulam funções das gônadas GLÂNDULA TIREÓIDE * T4 (tiroxina) * T3 (triiodotiro-xina) - calcitonina geral ossos Estimulam a velocidade do organismo. inibição da remoção de cálcio dos ossos quando o nível de cálcio no sangue diminui