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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
ALUNA: Roberta Garrido Fernandes
HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA
DE ENFERMAGEM:
uma realidade tangível
Profª. Luisa Maria da Silva de Barcelos
Rio de Janeiro
2011
1. INTRODUÇÃO
Linha de pesquisa e área predominante: Relacionamento e
Comunicação em Enfermagem.
Temática : a Sistematização da Assistência de Enfermagem
(SAE) como ferramenta para um cuidado humanizado.
Objeto de estudo: adota a importância da utilização da SAE
como fator primordial na prática de um cuidado
humanizado.
Motivação
Problematização: em que contexto a SAE vem a
corroborar para um cuidado mais humanizado?
Objetivo: evidenciar que a SAE, uma vez bem
aplicada, torna o cuidado dispensado ao paciente mais
individualizado e portanto humanizado.
A pesquisa se justifica pela necessidade do desenvolvimento
do cuidar humanizado, visando a individualidade do
paciente baseado não em pressupostos empíricos, mas no
conhecimento científico, visando uma assistência além de
humanizada, pautada em alicerces fortes e pouco
contestáveis. Daí a necessidade do desenvolvimento da SAE
como ferramenta norteadora nessa busca do cuidado
humanizado, sem o qual o mesmo não seria possível.
Justificativa
Ambiciona-se que o presente estudo, enquanto fonte de
pesquisa e aprimoramento, venha a servir como fonte de
crescimento profissional para os que o adotarem no decorrer
de suas vidas. E ainda contribuir como material motivador aos
acadêmicos de enfermagem, que ao articular a SAE com a
humanização do cuidar, visem uma assistência por parte do
enfermeiro, que deverá ater-se não só à enfermidade presente
no paciente, como também, de seu bem estar como indivíduo.
Relevância Acadêmica
Relevância Social
Este estudo buscará dirigir seu olhar para a valorização do
cuidado no processo saúde-doença, atentar para que o
enfermeiro reflita sobre o cuidar e as necessidades de cada
paciente em sua individualidade frente a sua patologia.
Desta forma espera-se que seja de grande relevância social, pois
utilizando como ferramenta a SAE, o enfermeiro exerce um
cuidar humanizado, que vai além de procedimentos, com isso
obtendo-se um cuidado no qual o cliente é apreciado e observado
como um todo, e não por partes.
2. METODOLOGIA:
Abordagem Qualitativa: Minayo (2003) e Richardson (1999)
Método Descritivo: Gil ( 1996)
Tipo Bibliográfico: Cervo e Bervian (2002) e Vergara (2003)
Cenários: acervos de Bibliotecas públicas e privadas do Estado
do Rio de Janeiro.
Sujeitos: livros, revistas especializadas, monografias entre
outros.
A análise de dados será realizada a partir de material
bibliográfico já existentes.
3. REVISÃO DE LITERATURA
3. 1 Comunicação Humana
Comunicação é um processo de compreender e compartilhar
mensagens enviadas e recebidas. A história da humanidade
constitui um esforço permanente de comunicação, e a sua evolução
ao longo dos séculos está ligada ao seu poder. No encontro
comunicativo descobrimos quem somos, nos compreendemos,
crescemos em humanidade, mudamos para melhor e nos tornamos
fator de transformação da realidade em que vivemos. O sucesso
das relações interpessoais está ligado ao poder da comunicação, ou
seja, é a conseqüência da boa compreensão da comunicação dos
indivíduos uns com os outros. A percepção é muito importante
durante todo o processo da comunicação. Sendo um dos principais
determinantes de como e por que um indivíduo assume e mantém
certas posições no momento exato da comunicação.
Respaldado em: Silva (1996) e Delgalarrondo (2008)
3.2 A SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
COMO INSTRUMENTO BÁSICO DO CUIDADO HUMANIZADO
Surgiu com Florence Nighthingale a preocupação de que a
enfermagem requeria conhecimentos próprios. Desde então muitas
mudanças sucederam nas instituições de saúde. É claro que a
tecnologia é necessária à modernização da assistência prestada. O
que há é uma necessidade de ter instrumentos que visem atender
as necessidades para orientar as ações que devem ser
desenvolvidas pelo enfermeiro. Está aí inserida a SAE, que
compreende um conjunto de ações que possibilitam aplicar o
método científico na prática assistencial, ao criar ligações entre o
problema de saúde, a intervenção do enfermeiro e os resultados da
assistência de enfermagem oferecida. É condição sine qua non que
o enfermeiro entenda que para proficiência do cuidar a SAE e o
cuidado humanizado são conceitos indissociáveis quando a
finalidade é dispensar ao paciente um cuidado com a
individualidade e respeito que lhe conferem sua humanidade.
Respaldado em Waldow (1998) e Tannure e Gonçalves (2008)
“Quem cuida e se deixa tocar pelo
sofrimento humano torna-se um
radar de alta sensibilidade, se
humaniza no processo e, para além
do conhecimento científico, tem a
preciosa chance e o privilégio de
crescer em sabedoria.”
Pessini
REFERÊNCIAS:
ALEXANDRE, M. J. de O. Construção do trabalho científico: um guia
para projetos, pesquisas e relatórios científicos. Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 2003.
ATKINSON, L. D.; MURRAY, M.E. Fundamentos de Enfermagem:
introdução ao processo de enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1989.
BOFF L. Saber cuidar: ética do humano – compaixão pela terra. 11 ed.
Petrópolis (RJ): Vozes; 2004.
BRASIL. Conselho Federal de Enfermagem. Decreto Lei nº 94.406, de 8
de junho de 1987. Regulamentação da Lei do Exercício Profissional de
Enfermagem. Julho 1987.
_______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Programa
Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar. Brasília: Ministério
da Saúde. 2001.
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia
científica. 5. ed. São Paulo: Prentice-Hall, 2002.
CIANCIARULLO, T. I. Instrumentos básicos para o cuidar: um desafio
para a qualidade da assistência. São Paulo: Atheneu, 2003.
CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução 358/09.
Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem. Brasil.
2009.
DELGALARRONDO, P. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos
Mentais. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
FERREIRA A.B.H. Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa. 2.
ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; 2009.
FRIEDLANDER M.R. O processo de enfermagem ontem, hoje e
amanhã. São Paulo: Revista da Escola de Enfermagem, USP, Brasília, v.
34, n. 2, p.123-137, 1981.
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GARCIA, T. R. Cuidando de adolescentes grávidas solteiras. Ribeirão
Preto, 1996. 256p. Tese (Doutorado) – Escola de Enfermagem de
Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo. 1996.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas,
1996 .
HILGARD, E; ATKINSON, R. Introdução à Psicologia. 13. ed. São
Paulo: Nacional, 2002.
HORTA W.A. Processo de enfermagem. São Paulo: EPU, 1979.
MINAYO, M. C. de S. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e
criatividade. 22. ed. Petrópolis: Vozes, 2003.
NIGHTNGALE, F. Notas sobre enfermagem. São Paulo: Cortez. 1989.
PESSINI, L. A filosofia dos cuidados paliativos: uma resposta diante
da obstinação terapêutica. São Paulo: Loyola; 2004.
RICHARDSON, R. J. Pesquisa Social: métodos e técnicas. 3. ed. São
Paulo: Atlas, 1999.
RIZZOTTO, M. L. F. As políticas de saúde e a humanização da
assistência. Revista Brasileira de Enfermagem, São Paulo, v. 55, n. 2, p.
196-199, 2002.
RUDIO, F. V. Introdução ao projeto de pesquisa científica. Petrópolis:
Vozes, 2002.
SILVA, M. J. P. Comunicação tem remédio: a comunicação nas
relações interpessoais em saúde. São Paulo: Gente, 1996.
SOUZA, M.F. de - Referencial Teórico. Revista Escola de Enfermagem
USP, São Paulo, v.18, n.03, p. 223-234, 1984.
STEFANELLI, M. C. Comunicação com paciente teoria e ensino. São
Paulo: Robe editorial, 1993.
TANNURE, M.C; GONÇALVES, A.M.P. SAE: Sistematização da
Assistência de Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em
administração. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
WALDOW, V.R. Cuidado humano: o resgate necessário. Porto Alegre:
Sagra Luzzatto; 1998.
________. Definições de cuidar e assistir: uma mera questão de
semântica? Revista Gaúcha de Enfermagem. Rio Grande do Sul,
v.19, n.01, p. 20-32, 1998.
WEIL, Pierre; TOPAKOW, Roland. O Corpo Fala: a linguagem
silenciosa da comunicação não-verbal. – Petrópolis: Vozes, 1986.
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  • 1. UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ ALUNA: Roberta Garrido Fernandes HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM: uma realidade tangível Profª. Luisa Maria da Silva de Barcelos Rio de Janeiro 2011
  • 2. 1. INTRODUÇÃO Linha de pesquisa e área predominante: Relacionamento e Comunicação em Enfermagem. Temática : a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) como ferramenta para um cuidado humanizado. Objeto de estudo: adota a importância da utilização da SAE como fator primordial na prática de um cuidado humanizado.
  • 3. Motivação Problematização: em que contexto a SAE vem a corroborar para um cuidado mais humanizado? Objetivo: evidenciar que a SAE, uma vez bem aplicada, torna o cuidado dispensado ao paciente mais individualizado e portanto humanizado.
  • 4. A pesquisa se justifica pela necessidade do desenvolvimento do cuidar humanizado, visando a individualidade do paciente baseado não em pressupostos empíricos, mas no conhecimento científico, visando uma assistência além de humanizada, pautada em alicerces fortes e pouco contestáveis. Daí a necessidade do desenvolvimento da SAE como ferramenta norteadora nessa busca do cuidado humanizado, sem o qual o mesmo não seria possível. Justificativa
  • 5. Ambiciona-se que o presente estudo, enquanto fonte de pesquisa e aprimoramento, venha a servir como fonte de crescimento profissional para os que o adotarem no decorrer de suas vidas. E ainda contribuir como material motivador aos acadêmicos de enfermagem, que ao articular a SAE com a humanização do cuidar, visem uma assistência por parte do enfermeiro, que deverá ater-se não só à enfermidade presente no paciente, como também, de seu bem estar como indivíduo. Relevância Acadêmica
  • 6. Relevância Social Este estudo buscará dirigir seu olhar para a valorização do cuidado no processo saúde-doença, atentar para que o enfermeiro reflita sobre o cuidar e as necessidades de cada paciente em sua individualidade frente a sua patologia. Desta forma espera-se que seja de grande relevância social, pois utilizando como ferramenta a SAE, o enfermeiro exerce um cuidar humanizado, que vai além de procedimentos, com isso obtendo-se um cuidado no qual o cliente é apreciado e observado como um todo, e não por partes.
  • 7. 2. METODOLOGIA: Abordagem Qualitativa: Minayo (2003) e Richardson (1999) Método Descritivo: Gil ( 1996) Tipo Bibliográfico: Cervo e Bervian (2002) e Vergara (2003) Cenários: acervos de Bibliotecas públicas e privadas do Estado do Rio de Janeiro. Sujeitos: livros, revistas especializadas, monografias entre outros. A análise de dados será realizada a partir de material bibliográfico já existentes.
  • 8. 3. REVISÃO DE LITERATURA 3. 1 Comunicação Humana Comunicação é um processo de compreender e compartilhar mensagens enviadas e recebidas. A história da humanidade constitui um esforço permanente de comunicação, e a sua evolução ao longo dos séculos está ligada ao seu poder. No encontro comunicativo descobrimos quem somos, nos compreendemos, crescemos em humanidade, mudamos para melhor e nos tornamos fator de transformação da realidade em que vivemos. O sucesso das relações interpessoais está ligado ao poder da comunicação, ou seja, é a conseqüência da boa compreensão da comunicação dos indivíduos uns com os outros. A percepção é muito importante durante todo o processo da comunicação. Sendo um dos principais determinantes de como e por que um indivíduo assume e mantém certas posições no momento exato da comunicação. Respaldado em: Silva (1996) e Delgalarrondo (2008)
  • 9. 3.2 A SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM COMO INSTRUMENTO BÁSICO DO CUIDADO HUMANIZADO Surgiu com Florence Nighthingale a preocupação de que a enfermagem requeria conhecimentos próprios. Desde então muitas mudanças sucederam nas instituições de saúde. É claro que a tecnologia é necessária à modernização da assistência prestada. O que há é uma necessidade de ter instrumentos que visem atender as necessidades para orientar as ações que devem ser desenvolvidas pelo enfermeiro. Está aí inserida a SAE, que compreende um conjunto de ações que possibilitam aplicar o método científico na prática assistencial, ao criar ligações entre o problema de saúde, a intervenção do enfermeiro e os resultados da assistência de enfermagem oferecida. É condição sine qua non que o enfermeiro entenda que para proficiência do cuidar a SAE e o cuidado humanizado são conceitos indissociáveis quando a finalidade é dispensar ao paciente um cuidado com a individualidade e respeito que lhe conferem sua humanidade. Respaldado em Waldow (1998) e Tannure e Gonçalves (2008)
  • 10. “Quem cuida e se deixa tocar pelo sofrimento humano torna-se um radar de alta sensibilidade, se humaniza no processo e, para além do conhecimento científico, tem a preciosa chance e o privilégio de crescer em sabedoria.” Pessini
  • 11. REFERÊNCIAS: ALEXANDRE, M. J. de O. Construção do trabalho científico: um guia para projetos, pesquisas e relatórios científicos. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2003. ATKINSON, L. D.; MURRAY, M.E. Fundamentos de Enfermagem: introdução ao processo de enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1989. BOFF L. Saber cuidar: ética do humano – compaixão pela terra. 11 ed. Petrópolis (RJ): Vozes; 2004. BRASIL. Conselho Federal de Enfermagem. Decreto Lei nº 94.406, de 8 de junho de 1987. Regulamentação da Lei do Exercício Profissional de Enfermagem. Julho 1987. _______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar. Brasília: Ministério da Saúde. 2001.
  • 12. CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Prentice-Hall, 2002. CIANCIARULLO, T. I. Instrumentos básicos para o cuidar: um desafio para a qualidade da assistência. São Paulo: Atheneu, 2003. CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução 358/09. Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem. Brasil. 2009. DELGALARRONDO, P. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. FERREIRA A.B.H. Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; 2009. FRIEDLANDER M.R. O processo de enfermagem ontem, hoje e amanhã. São Paulo: Revista da Escola de Enfermagem, USP, Brasília, v. 34, n. 2, p.123-137, 1981.
  • 13. FRIEDLANDER M.R. O processo de enfermagem ontem, hoje e amanhã. São Paulo: Revista da Escola de Enfermagem, USP, Brasília, v. 34, n. 2, p.123-137, 1981. GARCIA, T. R. Cuidando de adolescentes grávidas solteiras. Ribeirão Preto, 1996. 256p. Tese (Doutorado) – Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo. 1996. GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1996 . HILGARD, E; ATKINSON, R. Introdução à Psicologia. 13. ed. São Paulo: Nacional, 2002. HORTA W.A. Processo de enfermagem. São Paulo: EPU, 1979. MINAYO, M. C. de S. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 22. ed. Petrópolis: Vozes, 2003.
  • 14. NIGHTNGALE, F. Notas sobre enfermagem. São Paulo: Cortez. 1989. PESSINI, L. A filosofia dos cuidados paliativos: uma resposta diante da obstinação terapêutica. São Paulo: Loyola; 2004. RICHARDSON, R. J. Pesquisa Social: métodos e técnicas. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1999. RIZZOTTO, M. L. F. As políticas de saúde e a humanização da assistência. Revista Brasileira de Enfermagem, São Paulo, v. 55, n. 2, p. 196-199, 2002. RUDIO, F. V. Introdução ao projeto de pesquisa científica. Petrópolis: Vozes, 2002. SILVA, M. J. P. Comunicação tem remédio: a comunicação nas relações interpessoais em saúde. São Paulo: Gente, 1996. SOUZA, M.F. de - Referencial Teórico. Revista Escola de Enfermagem USP, São Paulo, v.18, n.03, p. 223-234, 1984.
  • 15. STEFANELLI, M. C. Comunicação com paciente teoria e ensino. São Paulo: Robe editorial, 1993. TANNURE, M.C; GONÇALVES, A.M.P. SAE: Sistematização da Assistência de Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2003. WALDOW, V.R. Cuidado humano: o resgate necessário. Porto Alegre: Sagra Luzzatto; 1998. ________. Definições de cuidar e assistir: uma mera questão de semântica? Revista Gaúcha de Enfermagem. Rio Grande do Sul, v.19, n.01, p. 20-32, 1998. WEIL, Pierre; TOPAKOW, Roland. O Corpo Fala: a linguagem silenciosa da comunicação não-verbal. – Petrópolis: Vozes, 1986.