SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 101
Baixar para ler offline
CERÂMICA
Bárbara Luiza, Manuela Sena, Priscila Ramalho, Thaís Ramos
Arquitetura e Urbanismo, PUC-Minas 1/2015
4º período - Projeto de Construções Industrializadas, Prof. Herbert
“Tudo o que se sonhar poderá ser feito com tijolo cerâmico. O tijolo cerâmico é
assim um “elemento finito” com um vocabulário formal infinito.”
Principais Fundamentos
• ARGILA – Boa plasticidade e resistência mecânica. Constituídas por argilominerais,
que são compostos quimicamente por silicatos hidratados de alumínio e ferro.
• O local da extração está relacionado com a localização da indústria e do mercado consumidor
• remoção da camada superficial
• drenagem da área local
• aproveitamento (extração) completa das jazidas com retroescavadeiras
• formação de plataformas para o transporte até a fábrica
• estocagem da argila é feito a céu aberto (período de 6 meses a 2 anos) – exposição desse material
ao vento e chuva provoca lavagem de sais solúveis
Obter a argila → Processar → Moldar → Secar → Queimar
• São usados equipamentos para a redução dos grãos da matéria prima:
• Britador de mandíbulas – diminuir o tamanho dos sólidos (maior superfície de
contato)
• Misturador- misturas dos sólidos para obtenção do índice de umidade desejado
• Laminador – laminação da matéria prima para desintegração da argila
• Conformação dos tijolos – peça
recebe forma e acabamento
(prensagem, extrusão)
• Secagem – eliminar a água dos tijolos
• Aplicação de energia térmica
(transformações químicas e físicas)
• É comum nesta etapa ocorrerem
defeitos de secagem nos blocos
• Natural – blocos dispostos em prateleiras em galpões cobertos
• Artificial –blocos colocados em estufas (temperaturas em torno de 80° C) – 1 a 2 dias
• Queima – tijolo adquire as propriedades
adequadas a seu uso:
• Dureza, resistência mecânica resistência às
intempéries e a agentes químicos.
• 3 ETAPAS:
• Aquecimento - 10 a 30 horas – 730°C a 870°C
• Queima em temperatura máxima – 6 a 8 horas -
900°C a 1100°C
• Resfriamento – 6 a 25 horas
• Fornos utilizados:
• Intermitentes – tipo de forno mais antigo
• Contínuos – blocos são colocados em vagões que se
movimentam ao longo do forno que é dividido em
zonas de pré-aquecimento, queima e resfriamento
• Após a queima deve ocorrer um processo de
seleção
Vantagens do Uso da Cerâmica
• A estrutura construída com tijolo cerâmico é muito acolhedora
• Não exige tratamento ou acabamento superficial
• Elevada resistência mecânica (igualam ou superam a do concreto)
• Resistência à altas temperaturas
• Estabilidade dimensional (não se retraem nem dilatam quando em condições
críticas de uso)
• São possíveis alvenarias de uma leveza inatingível com concreto ou cimento.
• Excelente isolamento térmico
• Melhor comportamento acústico por causa do menor módulo de elasticidade
• Pode-se obter um preço por metro cúbico
• É uma solução ecologicamente vantajosa
Segundo SARRABLO (2002), “consome menos energia a
produção de tijolos que a de concreto e que a de aço, numa proporção
de 1:2,5:15, ou seja, a produção de concreto consome 2,5 vezes mais
energia e a de aço, 15 vezes mais energia que a produção de tijolos.
Também o seu principal componente é a argila, que é abundante na
natureza, e sua extração não é contaminante.”
Igreja Cristo Obrero, Atlântida - Uruguai
• Data do projeto: 1952 ♦ Data de execução da obra: 1958 ♦ Projeto por: Eládio Dieste
Cobertura da Igreja da Lindéia, Brasil
• A casca é de alvenaria cerâmica de tijolos maciços
Igreja do Jardim Montanhês, Brasil
• Foi usado tijolo maciço comum de baixa resistência.
Igreja Nossa Senhora de Fátima, Belo Horizonte - MG
Data de execução da obra: 1994 ♦ Projeto por: Roney Lombardi Filgueiras
Sede da Companhia
Hidroelétrica do São
Francisco (CHESF)
Salvador - Brasil
♦ Data do projeto: 1976
♦ Data de execução da obra: 1978
♦ Projeto por: Assis Reis
Casa em Alvenaria Armada, Buenos Aires - Argentina
Data do projeto: 2006 ♦ Data de execução da obra: 2006-2009 ♦ Projeto por: Carlos Fernández, Jorge Isaías, Gabriel
Lanosa, Claudio Maslat (FILM - Obras de Arquitetura)
Casa de Veraneio, Rio Grande do Sul - Brasil
♦ Projeto por: Bruno Giugliani e Pablo Montero
CERÂMICA SUSTENTÁVEL
O que é uma cerâmica sustentável?
Denomina-se cerâmica sustentável aquela que sua produção
consegue aliar eficiência energética ao mesmo tempo em que trata os
resíduos sólidos provenientes dos processos produtivos. Ou seja,
consegue gerir seus recursos sem desperdiçar matéria prima, energia e
gerar o mínimo de resíduos sólidos.
Mas o que fazer com os resíduos provenientes da
produção da cerâmica?
• A sustentabilidade também está relacionada a uma destinação útil para o
material proveniente de resíduos na produção da cerâmica ou demolição
(os RCD, resíduos de construção e demolição).
• De acordo com a ABRECON (Associação Brasileira para Reciclagem de
Resíduos de Construção Civil e Demolição) o brasileiro produz, em média,
meia tonelada de resíduos de construção civil ao ano, somando-se
reformas pequenas de casa e construções de grande porte.
Lenha como fonte de energia
• A queima da lenha é um dos maiores fatores poluentes provenientes da
produção de cerâmica. O uso intensivo destes recursos não só potencializa
a emissão de gases poluentes na atmosfera como também acelera a
degradação das florestas.
• Entidades como o Serviço Florestal Brasileiro e o Ministério do Meio
Ambiente procuram fomentar e estabelecer práticas que racionalizam a
utilização da lenha, evitando o desperdício e diminuindo seu potencial
poluidor.
Biomassa como fonte de energia
• Como alternativa ao uso de lenha nos fornos de produção de
cerâmica, cresce cada vez mais no Brasil, principalmente no Nordeste,
a utilização de biomassa como fonte de energia.
• Entre suas vantagens estão seu baixo
custo, o reaproveitamento de
resíduos que de outra forma seriam
descartados diretamente na natureza
em aterros ou lixões e o fato de serem
menos poluentes que a lenha ou
combustíveis fósseis.
• Dentre as alternativas encontradas
pelas empresas de cerâmica no Brasil,
estão a casca da castanha de caju,
resíduos de coco, pó de madeireiras,
bagaço e palha de cana, entre outros.
• O projeto “Cerâmica Sustentável é + Vida” é uma parceria da Anicer
(Associação Nacional da Indústria Cerâmica) com o Sebrae. Com o
objetivo de promover a sustentabilidade nas micro e pequenas
indústrias de cerâmica vermelha, propõe um conjunto de ações para a
promoção da inovação tecnológica e do licenciamento ambiental,
ajudando a consolidar ações sustentáveis no meio.
• Através de consultoria empresarial, o projeto auxilia as empresas em sua
gestão, a fim de se evitar desperdício de matéria-prima, aproveitamento
maior do calor do forno, reduzir custos de produção, racionalização no
uso da energia e gestão de resíduos.
Cimento sustentável a partir de resíduos
cerâmicos
Pesquisadores de quatro universidades, sendo uma delas
brasileira, se juntaram para a criação de um cimento sustentável feito a
partir de resíduos cerâmicos. A invenção permite que esse material,
que de outra forma seria despejado em aterros e lixões, seja reutilizado
para produção de um produto ainda mais resistente.
• O cimento sustentável utiliza apenas resíduos cerâmicos, água e uma
substância ativadora para ser produzido, dispensando o uso de
Cimento Portland.
• Para os testes, foram utilizados restos de pisos, azulejos, itens
sanitários e resíduos da indústria de cerâmica.
• Estuda-se ainda a possibilidade de utilizar cinzas de cascas de arroz
para complementar os resíduos da cerâmica, deixando o novo
cimento ainda mais sustentável e barato.
Tijolos de Adobe
• Feitos de barro, um pouco de palha para dar liga e algum
estabilizante, como cal ou cimento, os tijolos de adobe são uma
alternativa aos tijolos cerâmicos.
• Dispensando a etapa da queima em fornos de alta temperatura
(secam à sombra ou sol), evitam o desmatamento e a emissão de
gases poluentes provenientes da combustão.
• Como o tijolo pode ser produzido com o solo do local da construção,
o uso do tijolo de adobe não causa impacto nem com seu transporte.
• Uma de suas principais qualidades é a inércia térmica, deixando o
ambiente muito mais confortável que outros tipos de alvenaria.
SOLO CIMENTO
SISTEMAS MONOLÍTICOS X SISTEMAS MODULARES
PAREDE MONOLÍTICA “TIJOLEKO” TIJOLITO
“Um dos grandes problemas da alvenaria de tijolos monolíticos de solo estabilizado
sempre foi a interação com a argamassa de assentamento. As diferenças entre as
propriedades físicas de ambos os materiais, como o módulo de elasticidade e
coeficientes de dilatação, acabam por levar à falência de um deles.”
Francisco Casanova
“A desvantagem do sistema modular é a dependência com relação às prensas
manuais e hidráulicas, cujo preço varia de R$ 5 a R$ 40 mil. Além do custo da
prensa, deve-se avaliar os gastos com a sua manutenção. Com as paredes
monolíticas, há um melhor aproveitamento da mão-de-obra não-especializada do
local, além da redução de custos“
Neidyr Cury Neto
Histórico
• Presente no Brasil desde o período colonial aliada a outras técnicas construtivas,
como a taipa de pilão, adobe e pau-a-pique;
• 1948: solo-cimento foi empregado na construção de habitações em Petrópolis
(RJ), e atualmente, após verificação de pesquisadores da área, essas casas ainda
se encontram em bom estado de conservação;
• 1949: construção do Hospital Adriano Jorge, do Serviço Nacional de Tuberculose,
em Manaus, edifício com 10.800 m²;
POR QUE SOLO + CIMENTO?
A mistura solo-cimento resulta num material fofo, que após
processo de compactação e cura, enrijece, adquire impermeabilização
e estabiliza-se formando um produto de massa especifica superior a
dos componentes dos solos puros, que lhe confere alta resistência.
• O solo de qualquer jazida pode ser utilizado para sua confecção
• Na medida em que aumenta o teor de argila do solo, aumenta a necessidade de
consumo do cimento para sua estabilização, que deve representar de 5% a 10%
em massa em relação ao solo
A correção de um solo muito argiloso pode ser feita com a adição de areia
pura ou de solo arenoso
PORÉM os mais indicados são aqueles que possuem de 50% a 70% de teor de areia no
composto
PAREDE MONOLÍTICA DE SOLO-CIMENTO
• As camadas superficiais do solo, com profundidades que variam normalmente de
10 a 60 cm, em que há o predomínio de matéria orgânica, não podem ser
adicionadas à mistura
• O solo que será utilizado na mistura deverá ser peneirado, destorroado e estocado,
de preferência em local coberto. Após essa etapa, a matéria-prima é misturada
com o cimento e a água, atividade que pode ser realizada manualmente
Para a cura, as peças devem ser molhadas três vezes ao dia, durante um
período mínimo de sete dias
• São apropriadas para as construções de solo-cimento fundações rasas como o
baldrame e, principalmente, a do tipo radier. Recomenda-se a execução de uma
base de argamassa impermeabilizada que acompanhe o traçado das paredes e
sirva como área de apoio aos tijolos.
Construção de uma parede
monolítica de solo-cimento no
Canteiro em Obras
Impermeabilização da base que servirá
como área de apoio da parede
Aplicação de óleo na fôrma
Posicionamento da fôrma
Travamento da fôrma
Fôrma posicionada
Solo e areia sendo peneirados
Correção do solo através da areia
Manuseio da mistura solo-cimento
Mistura de solo-cimento
Preenchimento da fôrma
Soquete para compactação da mistura
Preenchimento da segunda e terceira fiadas
Compactação da mistura solo-cimento
Parede parcialmente concluída
“TIJOLEKO” Tijolo Ecológico ALROMA
Dimensões: 30x15x7,2 cm
 Utiliza argamassa de assentamento
para cada 20 partes de argamassa adiciona-se 1 parte de cola PVA,
acrescentar água até a consistência desejada;
 Adere a utilização de pilares (os pilares ficam embutidos, dispensando o uso
de madeiramento com caixarias);
 Seus dutos verticais em sua maioria ficam abertos, eliminando o calor e
propiciando um conforto térmico único desse material.
os mesmos dutos auxiliam na condução da parte hidráulica e elétrica
Empresa apresenta vantagens na adoção da
tecnologia do sistema modular de solo-cimento:
Sistema desenvolvido por João Batista Santos de Assis nos laboratórios da
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, e patrocinado pela
Construtora Andrade Gutierrez S.A.
 Montado um sobre o outro sem o uso de argamassa de assentamento,
os elementos obtidos com os componentes são fracamente unidos;
 Resistência à tração entre os componentes é zero, pois não há
nenhuma ligação entre uma superfície e a outra;
 Componente heterogêneo e anisotrópico e que tem por natureza
uma resistência à compressão elevada;
 Utiliza argamassa de injeção na alvenaria de Tijolito® e não argamassa
de assentamento.
vertida nos orifícios menores do Tijolito® para
promover a estabilidade das paredes
Tijolito® - Sistema Andrade Gutierrez de Construção Industrializada
Argamassa de injeção
Tijolo TJ 100
Os furos pequenos sempre recebem
argamassa de injeção e os grandes podem
ou não recebê-la. Os furos grandes podem
ser usados para passagem de rede
hidráulica e/ou elétrica.
Deve ter o fator água/cimento muito alto, acima de 2
1. Cimento Portland
2. Cal hidratada
• para melhorar a fluidez, a retenção de água e reduzir a segregação dos constituintes
3. Agregado miúdo = areia lavada
4. Água
A fluidez do traço deve estar entre 10s e 20s (verificado em
cone Marsh com diâmetro de ½”)
COMPOSIÇÃO DA ARGAMASSA
• SECOS OU SATURADOS
• SECOS: em estufa durante 24 h, com temperatura entre 105°C e 110°C
Massa do tijolo: 3569g
• SATURADOS: em água durante 72 h, numa temperatura entre de 23°C ±
2°C
Massa do tijolo: 4023g
CURA DO BLOCO
DIMENSÕES DO TIJOLITO (cm) L (largura) = 11
H (altura) = 10
C (comprimento) = 22
d1 (diâmetro superior do macho) = 6,88
d2 (diâmetro inferior do macho) = 7,88
d3 (diâmetro superior da fêmea) = 6,96
d4 (diâmetro inferior da fêmea) = 7,99
d5 (diâmetro superior do furo grande) = 4,45
d6 (diâmetro inferior do furo grande) = 4,56
d7 (diâmetro superior do furo pequeno) = 3,18
d8 (diâmetro inferior do furo pequeno) = 3,28
p1 (altura do macho) = 0,99
p2 (profundidade da fêmea) = 1,11
CP 1 do Tijolito isolado - linhas de ruptura típicas
CP 3 do Tijolito isolado - linhas de ruptura típicas
Corte longitudinal do tijolito para o teste do bloco isolado
Curiosidade:
Quando se calculou a resistência dos tijolitos
isolados com e sem argamassa de injeção, os tijolitos
com argamassa de injeção mostraram-se menos
resistentes que os sem argamassa.
ETAPAS DE CONSTRUÇÃO DA PAREDE
1. Base de argamassa, nivelada, para receber a parede
2. Neoprene sobre a base nivelada, preparada para receber a parede
usado para auxiliar na regularização das superfícies
da base e da parte superior da parede
3. Limpeza da parte inferior do tijolito, antes de montar a fiada
4. Ajuste da primeira fiada ao centro do macaco, com um prumo de centro
5. Limpeza da parte superior da fiada, antes da colocação da seguinte
6. Ajuste do alinhamento das fiadas, com o auxilio de uma régua
7. Umedecimento das três fiadas, antes da injeção da argamassa
8. Preparação da argamassa de injeção, cimento cal e areia lavada
9. Parede com as três primeiras fiadas já injetadas
10. Ajuste do alinhamento em mais três fiadas,
antes da aplicação da argamassa nos furos pequenos
11. Colocação de tampões nos furos grandes sob a penúltima fiada
12. Detalhe do acabamento dos furos da última fiada
Qual a maior dificuldade para o uso do solo-cimento?
Ao contrário do concreto, cujos materiais que o compõe (areia e brita) são facilmente obtidos com a
pureza e os atributos físicos e químicos requeridos, o solo é altamente variável. A presença de substâncias
deletérias para o processo de cimentação, como o húmus, cloretos e sulfatos inviabilizam a aplicação do
solo. Em qualquer jazida, essas variações ocorrem tanto no sentido horizontal como vertical. A solução
desses problemas é dispendiosa por requerer pessoal qualificado e constantes análises de material. Por
isso, grandes empresas da construção desistiram de industrializar o solo-cimento e o solo-cal.
Mesmo com os problemas, o senhor acredita no futuro dessa tecnologia?
Acredito, porque todos desejam construir mais rápido e barato. Há também uma "pressão ecológica"
gerada pelo agravamento do efeito estufa e do desmatamento. Isso aliado ao custo dos resíduos minerais
e industriais faz com que seja apenas uma questão de tempo para o uso desses sistemas modulares. Cedo
ou tarde, órgãos como a CEF, o sistema bancário de um modo geral, a ABCP e os grandes empreiteiros se
renderão a essa tecnologia.
Francisco José Casanova,
professor da Coordenadoria de
Programas e Pós-Graduação
da UFRJ
Entrevista com
Francisco José Casanova
CERÂMICA HIGH TECH
Cerâmica Avançada ou Cerâmica de Alta Tecnologia
Cerâmicas Avançadas
Cerâmica avançada ou de engenharia, são materiais com
processos de fabricação sofisticados e desempenho destacado, obtidos
a partir de matérias-primas mais puras. Feitas de óxidos, carbetos,
nitretos, boretos, oxinitretos etc.
Características da cerâmica avançada: resistência à temperaturas
elevadas e à maioria dos corrosivos químicos.
Limitação: fragilidade (baixa tenacidade), que é o que impede sua
disseminação
• Automotivo
• corte cerâmico para fabricação precisa de
peças
• Uso de materiais cerâmicos para
gerenciamento de motor e sistemas de
segurança
• Blindagem cerâmica para veículos militares
• Eletrônico
• Capacitadores
• Bobinas
• Sensores
• Gerenciamento térmico
• vedação
Uso das cerâmicas
• Engenharia mecânica
• Ferramentas de corte
• Tubos
• Meio-ambiente e energia
• Isoladores
• Janelas herméticas
• Placas de circuito
• sensores
• Construção civil
• Cerâmica branca
• Revestimentos
• Utensílios
• Faca cerâmica
• Refratários
• Alta tecnologia
• Usinas nucleares
• Naves espaciais
• Satélites
• Medicina
• Próteses de articulação e quadril
• Cabeças femorais
• Próteses dentárias
Revestimentos cerâmicos
Cerâmicas
• Argila + Minerais
• 6% de absorção
• Maior variedade de acabamentos
• Processo de produção mais simples
Porcelanato
• Porcelana + Minerais (argila, quartzo, caulim e feldspato)
• 0,5% de absorção de água
• Maior resistência
• Menores juntas
Porcelanato Antipoluente e Antibacteriano
• A empresa italiana Graniti Fiandre, lançou a linha/tecnologia Active de
porcelanatos não-poluentes
• Sua principal propriedade é poder fazer a fotocatálise, sendo assim capaz de
substituir gases nocivos (poluição) por oxigênio, o que resulta na ação anti-
poluente e anti-bactericida, impedindo a proliferação de germes e bactérias –
evitando que sujeiras ou pó fiquem aderidos à sua superfície
• As placas Active são capazes de reduzir significativamente os efeitos nocivos dos
principais poluentes atmosféricos (CO-NOx-SO-VOC) e de eliminar diversas
bactérias.
• Na presença de uma fonte luminosa,
natural ou artificial, o bióxido de
titânio (TIO2), fixado nas placas Active
a uma temperatura elevada e em
partículas micrométricas, desenvolve
uma forte ação anti-poluente e
bactericida, através do processo da
fotocatálise.
• As placas Active iluminadas são
indicadas para qualquer tipo de
habitação, centros wellness, hotéis,
restaurantes, ginásios, clínicas e
laboratórios, hospitais, etc. Ou seja,
em todos os espaços e ambientes nos
quais são requeridos elevados padrões
de limpeza, salubridade e higiene.
Cerâmicas Fotovoltaicas
• Na feira Revestir de 2008, Arturo Salomon, diretor
do Centro Cerâmico de Bologna, apresentou o que
pode ser o futuro das cerâmicas, a cerâmica
fotovoltaica, que pode reduzir em até 30% o
consumo de energia do edifício
• Produzidas como células fotovoltaicas, as peças
recebem, em vez de esmalte, um filme de silício
amorfo que absorve os raios solares e os converte
em eletricidade. Atrás da placa ficam os contatos
que conduzem a corrente à rede elétrica.
• A fixação ocorrerá em perfis metálicos
presos no exterior do edifício, e um vão
entre a cerâmica e a parede permitirá a
passagem das fiações. "Uma superfície de
100m² produzirá 30% da energia
necessária para um imóvel com a mesma
área
• As peças disponíveis no mercado poderão
produzir energia, gerar luminosidade,
catalisar a emissão de CO2 e eliminar as
bactérias da superfície.
De acordo com a pesquisa realizada pelo centro Cerâmico Bologna, dentro de
dez anos revestimentos cerâmicos com múltiplas funções serão comuns. As peças
disponíveis no mercado poderão produzir energia, gerar luminosidade, catalisar a
emissaõ de CO2 e elimoinar as bactérias da superfície.
• Esse tipo de cerâmica foi concebido para ser instalado em fachadas ventiladas,
caracterizadas pelas juntas abertas e pela fixação das placas numa estrutura metálica
presa ao edifício. O vão formado entre os componentes cerâmicos e a vedação favorece
a circulação de ar por efeito chaminé, melhorando o desempenho térmico das
construções.
• No Brasil é possível que antes das cerâmicas com células fotovoltaicas cheguem as
cerâmicas com placas fotovoltaicas, que já estão sendo desenvolvidas pelo Instituto de
Tecnologia Cerâmica (ITC)
• Isso porque, apesar de muito disseminadas as fachadas ventiladas no exterior, no Brasil, as
cerâmicas são comumente assentadas com argamassa e isso impediria a passagem da fiação que a
cerâmica com células fotovoltaicas exige.
Cerâmica superdura
• Em 2008, cientistas norte-americanos fabricaram a cerâmica
mais dura do mundo imitando a madrepérola. Em 2014 uma
equipe francesa aprimorou esse material
• 10x mais forte que uma cerâmica convencional
• Processo de fabricação inclui uma etapa de congelamento
• O pó de alumina foi dissolvido em água, produzindo uma
suspensão coloidal que foi esfriada para induzir o crescimento
controlado de cristais do mineral, fazendo com que a alumina
se automontasse na forma de pilhas de plaquetas.
• Qualquer pó de cerâmica cujos grânulos assumirem a forma
de plaquetas pode ser utilizado no processo, que pode ser
implementado facilmente em escala industrial. A tenacidade
deste material bioinspirado poderá permitir fabricar peças
menores e mais leves, sem aumento significativo dos custos
em relação aos materiais atuais.
O que a torna tão dura é a sua estrutura interna
hierárquica, semelhante a uma pilha de tijolos em um
formato complexo, soldados entre si por uma
argamassa composta de proteínas
NATURAL
SINTÉTICA
Mercat Santa Caterina, Barcelona - Espanha
Data do projeto: 1997 ♦ Data de execução da obra: 1998-2005 ♦ Projeto por: Enric Miralles e Benedetta Tagliabue
Panamera Bistrô, RJ - Brasil
• Data do projeto: 2014 ♦ Data de execução da obra: 2014 ♦ Projeto por: DG Arquitetura
• Transformar um espaço onde antes eram quartos em restaurante, priorizando a vista e
o conforto de seus clientes
• Materiais contrastantes que realçam o design do projeto
• MDF: utilizado nas paredes, escolhido pela praticidade de limpeza, aconchego e sustentabilidade
• Concreto aparente: especificado para mostrar a estrutura autêntica, aproveitando as irregularidades
de textura que contribuem para o isolamento acústico
• Gesso: também possui o poder de absorver ruídos, além de possibilitar e facilitar as
instalações de infraestrutura necessárias
• Cerâmica: reveste alguns painéis das paredes em relevo do restaurante, destacando-se
pela simplicidade de instalação, estética diferenciada, por proteger as superfícies contra
choques e sujeiras e proporcionar maior conforto térmico.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Materiais da construção civil1
Materiais da construção civil1Materiais da construção civil1
Materiais da construção civil1Marcus Gonçalves
 
Madeira na construcao civil aula 3 - 13.09.13 (1)
Madeira na construcao civil   aula 3 - 13.09.13 (1)Madeira na construcao civil   aula 3 - 13.09.13 (1)
Madeira na construcao civil aula 3 - 13.09.13 (1)Crissio Costa
 
Aula8 materiais
Aula8 materiaisAula8 materiais
Aula8 materiaisTiago Cruz
 
Materiais de construções
Materiais de construçõesMateriais de construções
Materiais de construçõescharlessousa192
 
5º e 6º aula concreto - patologia e aditivos
5º e 6º aula   concreto - patologia e aditivos5º e 6º aula   concreto - patologia e aditivos
5º e 6º aula concreto - patologia e aditivosprofNICODEMOS
 
1º lista de exercício avaliativo sobre cimento e aglomerantes
1º lista de exercício avaliativo sobre cimento e aglomerantes1º lista de exercício avaliativo sobre cimento e aglomerantes
1º lista de exercício avaliativo sobre cimento e aglomerantesprofNICODEMOS
 
7. adições minerais para concretos
7. adições minerais para concretos7. adições minerais para concretos
7. adições minerais para concretosgiliard silva
 
Pedra - tecnologia dos materiais
Pedra - tecnologia dos materiaisPedra - tecnologia dos materiais
Pedra - tecnologia dos materiaisFellipe Augusto
 
Revestimentos cerâmicos apresentação correção
Revestimentos cerâmicos apresentação correçãoRevestimentos cerâmicos apresentação correção
Revestimentos cerâmicos apresentação correçãoFelipeforest
 
Materiais cerâmicos e porcelanatos pronto
Materiais cerâmicos e porcelanatos prontoMateriais cerâmicos e porcelanatos pronto
Materiais cerâmicos e porcelanatos prontoWeslley Miranda
 
1_Aula_ Historia Cerâmica_Aplicações_2022.pptx
1_Aula_ Historia Cerâmica_Aplicações_2022.pptx1_Aula_ Historia Cerâmica_Aplicações_2022.pptx
1_Aula_ Historia Cerâmica_Aplicações_2022.pptxLuciana Boaventura Palhares
 
Aula materiais de construção aula 1 (1)
Aula materiais de construção aula 1 (1)Aula materiais de construção aula 1 (1)
Aula materiais de construção aula 1 (1)Larissa Freire
 
Concreto: Execução
Concreto: ExecuçãoConcreto: Execução
Concreto: ExecuçãoDavid Grubba
 

Mais procurados (20)

Agregados
AgregadosAgregados
Agregados
 
Alvenaria
AlvenariaAlvenaria
Alvenaria
 
Materiais da construção civil1
Materiais da construção civil1Materiais da construção civil1
Materiais da construção civil1
 
Argamassas
ArgamassasArgamassas
Argamassas
 
Materiais cerâmicos e aplicações
Materiais cerâmicos e aplicaçõesMateriais cerâmicos e aplicações
Materiais cerâmicos e aplicações
 
Madeira
MadeiraMadeira
Madeira
 
Madeira na construcao civil aula 3 - 13.09.13 (1)
Madeira na construcao civil   aula 3 - 13.09.13 (1)Madeira na construcao civil   aula 3 - 13.09.13 (1)
Madeira na construcao civil aula 3 - 13.09.13 (1)
 
Aula8 materiais
Aula8 materiaisAula8 materiais
Aula8 materiais
 
Materiais de construções
Materiais de construçõesMateriais de construções
Materiais de construções
 
5º e 6º aula concreto - patologia e aditivos
5º e 6º aula   concreto - patologia e aditivos5º e 6º aula   concreto - patologia e aditivos
5º e 6º aula concreto - patologia e aditivos
 
1º lista de exercício avaliativo sobre cimento e aglomerantes
1º lista de exercício avaliativo sobre cimento e aglomerantes1º lista de exercício avaliativo sobre cimento e aglomerantes
1º lista de exercício avaliativo sobre cimento e aglomerantes
 
7. adições minerais para concretos
7. adições minerais para concretos7. adições minerais para concretos
7. adições minerais para concretos
 
Pedra - tecnologia dos materiais
Pedra - tecnologia dos materiaisPedra - tecnologia dos materiais
Pedra - tecnologia dos materiais
 
Aula 06 cimento
Aula 06  cimentoAula 06  cimento
Aula 06 cimento
 
Revestimentos cerâmicos apresentação correção
Revestimentos cerâmicos apresentação correçãoRevestimentos cerâmicos apresentação correção
Revestimentos cerâmicos apresentação correção
 
Materiais cerâmicos e porcelanatos pronto
Materiais cerâmicos e porcelanatos prontoMateriais cerâmicos e porcelanatos pronto
Materiais cerâmicos e porcelanatos pronto
 
1_Aula_ Historia Cerâmica_Aplicações_2022.pptx
1_Aula_ Historia Cerâmica_Aplicações_2022.pptx1_Aula_ Historia Cerâmica_Aplicações_2022.pptx
1_Aula_ Historia Cerâmica_Aplicações_2022.pptx
 
Aula materiais de construção aula 1 (1)
Aula materiais de construção aula 1 (1)Aula materiais de construção aula 1 (1)
Aula materiais de construção aula 1 (1)
 
Concreto: Execução
Concreto: ExecuçãoConcreto: Execução
Concreto: Execução
 
Argilas
ArgilasArgilas
Argilas
 

Destaque

Revestimento cerâmico e azulejos história e execução
Revestimento cerâmico e azulejos   história e execuçãoRevestimento cerâmico e azulejos   história e execução
Revestimento cerâmico e azulejos história e execuçãoaa. Rubens Lima
 
Materiais cerâmicos
Materiais cerâmicosMateriais cerâmicos
Materiais cerâmicosLívio Bruno
 
Técnicas cerâmica
Técnicas cerâmicaTécnicas cerâmica
Técnicas cerâmicagbepaar
 
Cerâmica,
Cerâmica, Cerâmica,
Cerâmica, Az. O.
 
Resistência mecânica em materiais cerâmicos
Resistência mecânica em materiais cerâmicosResistência mecânica em materiais cerâmicos
Resistência mecânica em materiais cerâmicosSuellen Rigatto
 
Material ceramico
Material ceramicoMaterial ceramico
Material ceramicoDEATH_6
 
Cerâmicas e materiais de revestimentos seminário admnistração corrigido
Cerâmicas e materiais de revestimentos   seminário admnistração corrigidoCerâmicas e materiais de revestimentos   seminário admnistração corrigido
Cerâmicas e materiais de revestimentos seminário admnistração corrigidoffilipelima
 
Materiais Utensílios de Ed.Tecnológica - 5ºe 6ºano
Materiais Utensílios de Ed.Tecnológica - 5ºe 6ºanoMateriais Utensílios de Ed.Tecnológica - 5ºe 6ºano
Materiais Utensílios de Ed.Tecnológica - 5ºe 6ºanoAgostinho NSilva
 

Destaque (20)

Revestimento cerâmico e azulejos história e execução
Revestimento cerâmico e azulejos   história e execuçãoRevestimento cerâmico e azulejos   história e execução
Revestimento cerâmico e azulejos história e execução
 
Ceramica
CeramicaCeramica
Ceramica
 
Materiais cerâmicos
Materiais cerâmicosMateriais cerâmicos
Materiais cerâmicos
 
Técnicas cerâmica
Técnicas cerâmicaTécnicas cerâmica
Técnicas cerâmica
 
Cerâmica,
Cerâmica, Cerâmica,
Cerâmica,
 
Pedra artificial ceramica
Pedra artificial ceramicaPedra artificial ceramica
Pedra artificial ceramica
 
Resistência mecânica em materiais cerâmicos
Resistência mecânica em materiais cerâmicosResistência mecânica em materiais cerâmicos
Resistência mecânica em materiais cerâmicos
 
Oficina Artes - Barro
Oficina Artes - BarroOficina Artes - Barro
Oficina Artes - Barro
 
Ceramica
CeramicaCeramica
Ceramica
 
Cerâmica e porcelana
Cerâmica e porcelanaCerâmica e porcelana
Cerâmica e porcelana
 
1 glossario ceramico
1 glossario ceramico1 glossario ceramico
1 glossario ceramico
 
solos residuais
solos residuaissolos residuais
solos residuais
 
Aula3
Aula3Aula3
Aula3
 
Material ceramico
Material ceramicoMaterial ceramico
Material ceramico
 
Cerâmicas e materiais de revestimentos seminário admnistração corrigido
Cerâmicas e materiais de revestimentos   seminário admnistração corrigidoCerâmicas e materiais de revestimentos   seminário admnistração corrigido
Cerâmicas e materiais de revestimentos seminário admnistração corrigido
 
Quimica das ceramicas
Quimica das ceramicasQuimica das ceramicas
Quimica das ceramicas
 
Materiais Utensílios de Ed.Tecnológica - 5ºe 6ºano
Materiais Utensílios de Ed.Tecnológica - 5ºe 6ºanoMateriais Utensílios de Ed.Tecnológica - 5ºe 6ºano
Materiais Utensílios de Ed.Tecnológica - 5ºe 6ºano
 
Aula6
Aula6Aula6
Aula6
 
Argila
ArgilaArgila
Argila
 
Ceramica
CeramicaCeramica
Ceramica
 

Semelhante a CERÂMICA SUSTENTÁVEL

Panfleto para revendas novo layout
Panfleto para revendas  novo layoutPanfleto para revendas  novo layout
Panfleto para revendas novo layoutIver Hartman
 
reciclagem de cerâmica vermelha no desenvolvimento de argamassas
reciclagem de cerâmica vermelha no desenvolvimento de argamassasreciclagem de cerâmica vermelha no desenvolvimento de argamassas
reciclagem de cerâmica vermelha no desenvolvimento de argamassasPetiano Camilo Bin
 
Matérias não convencionais utilizados na construção
Matérias não convencionais utilizados na construção Matérias não convencionais utilizados na construção
Matérias não convencionais utilizados na construção Marcelo Daniel Trindade
 
Trabalho
TrabalhoTrabalho
TrabalhoAriela
 
Especialidade de Arquitetura item 3
Especialidade de Arquitetura  item 3Especialidade de Arquitetura  item 3
Especialidade de Arquitetura item 3' Paan
 
Reciclagem dos resíduos de pneu, metal e vidro.
Reciclagem dos resíduos de pneu, metal e vidro.Reciclagem dos resíduos de pneu, metal e vidro.
Reciclagem dos resíduos de pneu, metal e vidro.Hávila Said
 
Terra Crua - Materiais de Construção
Terra Crua - Materiais de ConstruçãoTerra Crua - Materiais de Construção
Terra Crua - Materiais de ConstruçãoCaio Talarico
 
Utilização de pet como material alternativo para o concreto não estrutural
Utilização de pet como material alternativo para o concreto não estruturalUtilização de pet como material alternativo para o concreto não estrutural
Utilização de pet como material alternativo para o concreto não estruturalBruno Ferreira
 
Bruno guedes _aula_comp_sito___nassau
Bruno guedes _aula_comp_sito___nassauBruno guedes _aula_comp_sito___nassau
Bruno guedes _aula_comp_sito___nassauBruno Guedes
 
Reservatórios Construídos com Materiais Alternativos - Márcio Andrade
Reservatórios Construídos com Materiais Alternativos - Márcio AndradeReservatórios Construídos com Materiais Alternativos - Márcio Andrade
Reservatórios Construídos com Materiais Alternativos - Márcio AndradeFluxus Design Ecológico
 
Art moldagem e ensaios em laboratório de blocos para alvenaria de vedação ...
Art  moldagem e ensaios em laboratório de blocos para alvenaria de vedação   ...Art  moldagem e ensaios em laboratório de blocos para alvenaria de vedação   ...
Art moldagem e ensaios em laboratório de blocos para alvenaria de vedação ...Petiano Camilo Bin
 
2º reciclagem de rejeitos da construção civil para uso em argamassas de baixo...
2º reciclagem de rejeitos da construção civil para uso em argamassas de baixo...2º reciclagem de rejeitos da construção civil para uso em argamassas de baixo...
2º reciclagem de rejeitos da construção civil para uso em argamassas de baixo...Petiano Camilo Bin
 
Stm tijolos impactos na produção e ultilização
Stm tijolos   impactos na produção e ultilizaçãoStm tijolos   impactos na produção e ultilização
Stm tijolos impactos na produção e ultilizaçãoIcaro Andrade
 
Importando Porcelanato Importar Já
Importando Porcelanato Importar Já Importando Porcelanato Importar Já
Importando Porcelanato Importar Já telhamaringa1607
 
Análise do Processo Produtivo dos Tijolos Cerâmicos no Estado do Ceará - Estu...
Análise do Processo Produtivo dos Tijolos Cerâmicos no Estado do Ceará - Estu...Análise do Processo Produtivo dos Tijolos Cerâmicos no Estado do Ceará - Estu...
Análise do Processo Produtivo dos Tijolos Cerâmicos no Estado do Ceará - Estu...weberab
 

Semelhante a CERÂMICA SUSTENTÁVEL (20)

Panfleto para revendas novo layout
Panfleto para revendas  novo layoutPanfleto para revendas  novo layout
Panfleto para revendas novo layout
 
reciclagem de cerâmica vermelha no desenvolvimento de argamassas
reciclagem de cerâmica vermelha no desenvolvimento de argamassasreciclagem de cerâmica vermelha no desenvolvimento de argamassas
reciclagem de cerâmica vermelha no desenvolvimento de argamassas
 
Matérias não convencionais utilizados na construção
Matérias não convencionais utilizados na construção Matérias não convencionais utilizados na construção
Matérias não convencionais utilizados na construção
 
Concreto celular
Concreto celularConcreto celular
Concreto celular
 
Trabalho
TrabalhoTrabalho
Trabalho
 
Especialidade de Arquitetura item 3
Especialidade de Arquitetura  item 3Especialidade de Arquitetura  item 3
Especialidade de Arquitetura item 3
 
Tijolo ceramico
Tijolo ceramicoTijolo ceramico
Tijolo ceramico
 
Reciclagem dos resíduos de pneu, metal e vidro.
Reciclagem dos resíduos de pneu, metal e vidro.Reciclagem dos resíduos de pneu, metal e vidro.
Reciclagem dos resíduos de pneu, metal e vidro.
 
Terra Crua - Materiais de Construção
Terra Crua - Materiais de ConstruçãoTerra Crua - Materiais de Construção
Terra Crua - Materiais de Construção
 
Fogão ecoeficiente
Fogão ecoeficienteFogão ecoeficiente
Fogão ecoeficiente
 
Concreto 01
Concreto 01Concreto 01
Concreto 01
 
Concreto 01
Concreto 01Concreto 01
Concreto 01
 
Utilização de pet como material alternativo para o concreto não estrutural
Utilização de pet como material alternativo para o concreto não estruturalUtilização de pet como material alternativo para o concreto não estrutural
Utilização de pet como material alternativo para o concreto não estrutural
 
Bruno guedes _aula_comp_sito___nassau
Bruno guedes _aula_comp_sito___nassauBruno guedes _aula_comp_sito___nassau
Bruno guedes _aula_comp_sito___nassau
 
Reservatórios Construídos com Materiais Alternativos - Márcio Andrade
Reservatórios Construídos com Materiais Alternativos - Márcio AndradeReservatórios Construídos com Materiais Alternativos - Márcio Andrade
Reservatórios Construídos com Materiais Alternativos - Márcio Andrade
 
Art moldagem e ensaios em laboratório de blocos para alvenaria de vedação ...
Art  moldagem e ensaios em laboratório de blocos para alvenaria de vedação   ...Art  moldagem e ensaios em laboratório de blocos para alvenaria de vedação   ...
Art moldagem e ensaios em laboratório de blocos para alvenaria de vedação ...
 
2º reciclagem de rejeitos da construção civil para uso em argamassas de baixo...
2º reciclagem de rejeitos da construção civil para uso em argamassas de baixo...2º reciclagem de rejeitos da construção civil para uso em argamassas de baixo...
2º reciclagem de rejeitos da construção civil para uso em argamassas de baixo...
 
Stm tijolos impactos na produção e ultilização
Stm tijolos   impactos na produção e ultilizaçãoStm tijolos   impactos na produção e ultilização
Stm tijolos impactos na produção e ultilização
 
Importando Porcelanato Importar Já
Importando Porcelanato Importar Já Importando Porcelanato Importar Já
Importando Porcelanato Importar Já
 
Análise do Processo Produtivo dos Tijolos Cerâmicos no Estado do Ceará - Estu...
Análise do Processo Produtivo dos Tijolos Cerâmicos no Estado do Ceará - Estu...Análise do Processo Produtivo dos Tijolos Cerâmicos no Estado do Ceará - Estu...
Análise do Processo Produtivo dos Tijolos Cerâmicos no Estado do Ceará - Estu...
 

Último

Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 

Último (20)

Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 

CERÂMICA SUSTENTÁVEL

  • 1. CERÂMICA Bárbara Luiza, Manuela Sena, Priscila Ramalho, Thaís Ramos Arquitetura e Urbanismo, PUC-Minas 1/2015 4º período - Projeto de Construções Industrializadas, Prof. Herbert
  • 2. “Tudo o que se sonhar poderá ser feito com tijolo cerâmico. O tijolo cerâmico é assim um “elemento finito” com um vocabulário formal infinito.”
  • 3. Principais Fundamentos • ARGILA – Boa plasticidade e resistência mecânica. Constituídas por argilominerais, que são compostos quimicamente por silicatos hidratados de alumínio e ferro. • O local da extração está relacionado com a localização da indústria e do mercado consumidor • remoção da camada superficial • drenagem da área local • aproveitamento (extração) completa das jazidas com retroescavadeiras • formação de plataformas para o transporte até a fábrica • estocagem da argila é feito a céu aberto (período de 6 meses a 2 anos) – exposição desse material ao vento e chuva provoca lavagem de sais solúveis Obter a argila → Processar → Moldar → Secar → Queimar
  • 4. • São usados equipamentos para a redução dos grãos da matéria prima: • Britador de mandíbulas – diminuir o tamanho dos sólidos (maior superfície de contato) • Misturador- misturas dos sólidos para obtenção do índice de umidade desejado • Laminador – laminação da matéria prima para desintegração da argila
  • 5. • Conformação dos tijolos – peça recebe forma e acabamento (prensagem, extrusão) • Secagem – eliminar a água dos tijolos • Aplicação de energia térmica (transformações químicas e físicas) • É comum nesta etapa ocorrerem defeitos de secagem nos blocos
  • 6. • Natural – blocos dispostos em prateleiras em galpões cobertos
  • 7. • Artificial –blocos colocados em estufas (temperaturas em torno de 80° C) – 1 a 2 dias
  • 8. • Queima – tijolo adquire as propriedades adequadas a seu uso: • Dureza, resistência mecânica resistência às intempéries e a agentes químicos. • 3 ETAPAS: • Aquecimento - 10 a 30 horas – 730°C a 870°C • Queima em temperatura máxima – 6 a 8 horas - 900°C a 1100°C • Resfriamento – 6 a 25 horas • Fornos utilizados: • Intermitentes – tipo de forno mais antigo • Contínuos – blocos são colocados em vagões que se movimentam ao longo do forno que é dividido em zonas de pré-aquecimento, queima e resfriamento • Após a queima deve ocorrer um processo de seleção
  • 9. Vantagens do Uso da Cerâmica • A estrutura construída com tijolo cerâmico é muito acolhedora • Não exige tratamento ou acabamento superficial • Elevada resistência mecânica (igualam ou superam a do concreto) • Resistência à altas temperaturas • Estabilidade dimensional (não se retraem nem dilatam quando em condições críticas de uso) • São possíveis alvenarias de uma leveza inatingível com concreto ou cimento. • Excelente isolamento térmico • Melhor comportamento acústico por causa do menor módulo de elasticidade • Pode-se obter um preço por metro cúbico • É uma solução ecologicamente vantajosa
  • 10. Segundo SARRABLO (2002), “consome menos energia a produção de tijolos que a de concreto e que a de aço, numa proporção de 1:2,5:15, ou seja, a produção de concreto consome 2,5 vezes mais energia e a de aço, 15 vezes mais energia que a produção de tijolos. Também o seu principal componente é a argila, que é abundante na natureza, e sua extração não é contaminante.”
  • 11. Igreja Cristo Obrero, Atlântida - Uruguai • Data do projeto: 1952 ♦ Data de execução da obra: 1958 ♦ Projeto por: Eládio Dieste
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16. Cobertura da Igreja da Lindéia, Brasil • A casca é de alvenaria cerâmica de tijolos maciços
  • 17.
  • 18. Igreja do Jardim Montanhês, Brasil • Foi usado tijolo maciço comum de baixa resistência.
  • 19.
  • 20.
  • 21. Igreja Nossa Senhora de Fátima, Belo Horizonte - MG Data de execução da obra: 1994 ♦ Projeto por: Roney Lombardi Filgueiras
  • 22. Sede da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (CHESF) Salvador - Brasil ♦ Data do projeto: 1976 ♦ Data de execução da obra: 1978 ♦ Projeto por: Assis Reis
  • 23.
  • 24. Casa em Alvenaria Armada, Buenos Aires - Argentina Data do projeto: 2006 ♦ Data de execução da obra: 2006-2009 ♦ Projeto por: Carlos Fernández, Jorge Isaías, Gabriel Lanosa, Claudio Maslat (FILM - Obras de Arquitetura)
  • 25.
  • 26.
  • 27. Casa de Veraneio, Rio Grande do Sul - Brasil ♦ Projeto por: Bruno Giugliani e Pablo Montero
  • 28.
  • 30. O que é uma cerâmica sustentável? Denomina-se cerâmica sustentável aquela que sua produção consegue aliar eficiência energética ao mesmo tempo em que trata os resíduos sólidos provenientes dos processos produtivos. Ou seja, consegue gerir seus recursos sem desperdiçar matéria prima, energia e gerar o mínimo de resíduos sólidos.
  • 31. Mas o que fazer com os resíduos provenientes da produção da cerâmica? • A sustentabilidade também está relacionada a uma destinação útil para o material proveniente de resíduos na produção da cerâmica ou demolição (os RCD, resíduos de construção e demolição). • De acordo com a ABRECON (Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos de Construção Civil e Demolição) o brasileiro produz, em média, meia tonelada de resíduos de construção civil ao ano, somando-se reformas pequenas de casa e construções de grande porte.
  • 32. Lenha como fonte de energia • A queima da lenha é um dos maiores fatores poluentes provenientes da produção de cerâmica. O uso intensivo destes recursos não só potencializa a emissão de gases poluentes na atmosfera como também acelera a degradação das florestas. • Entidades como o Serviço Florestal Brasileiro e o Ministério do Meio Ambiente procuram fomentar e estabelecer práticas que racionalizam a utilização da lenha, evitando o desperdício e diminuindo seu potencial poluidor.
  • 33. Biomassa como fonte de energia • Como alternativa ao uso de lenha nos fornos de produção de cerâmica, cresce cada vez mais no Brasil, principalmente no Nordeste, a utilização de biomassa como fonte de energia.
  • 34. • Entre suas vantagens estão seu baixo custo, o reaproveitamento de resíduos que de outra forma seriam descartados diretamente na natureza em aterros ou lixões e o fato de serem menos poluentes que a lenha ou combustíveis fósseis. • Dentre as alternativas encontradas pelas empresas de cerâmica no Brasil, estão a casca da castanha de caju, resíduos de coco, pó de madeireiras, bagaço e palha de cana, entre outros.
  • 35. • O projeto “Cerâmica Sustentável é + Vida” é uma parceria da Anicer (Associação Nacional da Indústria Cerâmica) com o Sebrae. Com o objetivo de promover a sustentabilidade nas micro e pequenas indústrias de cerâmica vermelha, propõe um conjunto de ações para a promoção da inovação tecnológica e do licenciamento ambiental, ajudando a consolidar ações sustentáveis no meio. • Através de consultoria empresarial, o projeto auxilia as empresas em sua gestão, a fim de se evitar desperdício de matéria-prima, aproveitamento maior do calor do forno, reduzir custos de produção, racionalização no uso da energia e gestão de resíduos.
  • 36. Cimento sustentável a partir de resíduos cerâmicos Pesquisadores de quatro universidades, sendo uma delas brasileira, se juntaram para a criação de um cimento sustentável feito a partir de resíduos cerâmicos. A invenção permite que esse material, que de outra forma seria despejado em aterros e lixões, seja reutilizado para produção de um produto ainda mais resistente.
  • 37. • O cimento sustentável utiliza apenas resíduos cerâmicos, água e uma substância ativadora para ser produzido, dispensando o uso de Cimento Portland. • Para os testes, foram utilizados restos de pisos, azulejos, itens sanitários e resíduos da indústria de cerâmica.
  • 38. • Estuda-se ainda a possibilidade de utilizar cinzas de cascas de arroz para complementar os resíduos da cerâmica, deixando o novo cimento ainda mais sustentável e barato.
  • 39. Tijolos de Adobe • Feitos de barro, um pouco de palha para dar liga e algum estabilizante, como cal ou cimento, os tijolos de adobe são uma alternativa aos tijolos cerâmicos. • Dispensando a etapa da queima em fornos de alta temperatura (secam à sombra ou sol), evitam o desmatamento e a emissão de gases poluentes provenientes da combustão. • Como o tijolo pode ser produzido com o solo do local da construção, o uso do tijolo de adobe não causa impacto nem com seu transporte. • Uma de suas principais qualidades é a inércia térmica, deixando o ambiente muito mais confortável que outros tipos de alvenaria.
  • 40.
  • 41. SOLO CIMENTO SISTEMAS MONOLÍTICOS X SISTEMAS MODULARES
  • 43. “Um dos grandes problemas da alvenaria de tijolos monolíticos de solo estabilizado sempre foi a interação com a argamassa de assentamento. As diferenças entre as propriedades físicas de ambos os materiais, como o módulo de elasticidade e coeficientes de dilatação, acabam por levar à falência de um deles.” Francisco Casanova
  • 44. “A desvantagem do sistema modular é a dependência com relação às prensas manuais e hidráulicas, cujo preço varia de R$ 5 a R$ 40 mil. Além do custo da prensa, deve-se avaliar os gastos com a sua manutenção. Com as paredes monolíticas, há um melhor aproveitamento da mão-de-obra não-especializada do local, além da redução de custos“ Neidyr Cury Neto
  • 45. Histórico • Presente no Brasil desde o período colonial aliada a outras técnicas construtivas, como a taipa de pilão, adobe e pau-a-pique; • 1948: solo-cimento foi empregado na construção de habitações em Petrópolis (RJ), e atualmente, após verificação de pesquisadores da área, essas casas ainda se encontram em bom estado de conservação; • 1949: construção do Hospital Adriano Jorge, do Serviço Nacional de Tuberculose, em Manaus, edifício com 10.800 m²;
  • 46. POR QUE SOLO + CIMENTO? A mistura solo-cimento resulta num material fofo, que após processo de compactação e cura, enrijece, adquire impermeabilização e estabiliza-se formando um produto de massa especifica superior a dos componentes dos solos puros, que lhe confere alta resistência.
  • 47. • O solo de qualquer jazida pode ser utilizado para sua confecção • Na medida em que aumenta o teor de argila do solo, aumenta a necessidade de consumo do cimento para sua estabilização, que deve representar de 5% a 10% em massa em relação ao solo A correção de um solo muito argiloso pode ser feita com a adição de areia pura ou de solo arenoso PORÉM os mais indicados são aqueles que possuem de 50% a 70% de teor de areia no composto PAREDE MONOLÍTICA DE SOLO-CIMENTO
  • 48. • As camadas superficiais do solo, com profundidades que variam normalmente de 10 a 60 cm, em que há o predomínio de matéria orgânica, não podem ser adicionadas à mistura • O solo que será utilizado na mistura deverá ser peneirado, destorroado e estocado, de preferência em local coberto. Após essa etapa, a matéria-prima é misturada com o cimento e a água, atividade que pode ser realizada manualmente Para a cura, as peças devem ser molhadas três vezes ao dia, durante um período mínimo de sete dias • São apropriadas para as construções de solo-cimento fundações rasas como o baldrame e, principalmente, a do tipo radier. Recomenda-se a execução de uma base de argamassa impermeabilizada que acompanhe o traçado das paredes e sirva como área de apoio aos tijolos.
  • 49. Construção de uma parede monolítica de solo-cimento no Canteiro em Obras
  • 50. Impermeabilização da base que servirá como área de apoio da parede Aplicação de óleo na fôrma Posicionamento da fôrma
  • 52. Solo e areia sendo peneirados Correção do solo através da areia Manuseio da mistura solo-cimento
  • 53. Mistura de solo-cimento Preenchimento da fôrma Soquete para compactação da mistura
  • 54. Preenchimento da segunda e terceira fiadas
  • 55. Compactação da mistura solo-cimento
  • 57. “TIJOLEKO” Tijolo Ecológico ALROMA Dimensões: 30x15x7,2 cm  Utiliza argamassa de assentamento para cada 20 partes de argamassa adiciona-se 1 parte de cola PVA, acrescentar água até a consistência desejada;  Adere a utilização de pilares (os pilares ficam embutidos, dispensando o uso de madeiramento com caixarias);  Seus dutos verticais em sua maioria ficam abertos, eliminando o calor e propiciando um conforto térmico único desse material. os mesmos dutos auxiliam na condução da parte hidráulica e elétrica
  • 58.
  • 59. Empresa apresenta vantagens na adoção da tecnologia do sistema modular de solo-cimento:
  • 60. Sistema desenvolvido por João Batista Santos de Assis nos laboratórios da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, e patrocinado pela Construtora Andrade Gutierrez S.A.  Montado um sobre o outro sem o uso de argamassa de assentamento, os elementos obtidos com os componentes são fracamente unidos;  Resistência à tração entre os componentes é zero, pois não há nenhuma ligação entre uma superfície e a outra;  Componente heterogêneo e anisotrópico e que tem por natureza uma resistência à compressão elevada;  Utiliza argamassa de injeção na alvenaria de Tijolito® e não argamassa de assentamento. vertida nos orifícios menores do Tijolito® para promover a estabilidade das paredes Tijolito® - Sistema Andrade Gutierrez de Construção Industrializada Argamassa de injeção Tijolo TJ 100 Os furos pequenos sempre recebem argamassa de injeção e os grandes podem ou não recebê-la. Os furos grandes podem ser usados para passagem de rede hidráulica e/ou elétrica.
  • 61. Deve ter o fator água/cimento muito alto, acima de 2 1. Cimento Portland 2. Cal hidratada • para melhorar a fluidez, a retenção de água e reduzir a segregação dos constituintes 3. Agregado miúdo = areia lavada 4. Água A fluidez do traço deve estar entre 10s e 20s (verificado em cone Marsh com diâmetro de ½”) COMPOSIÇÃO DA ARGAMASSA
  • 62. • SECOS OU SATURADOS • SECOS: em estufa durante 24 h, com temperatura entre 105°C e 110°C Massa do tijolo: 3569g • SATURADOS: em água durante 72 h, numa temperatura entre de 23°C ± 2°C Massa do tijolo: 4023g CURA DO BLOCO
  • 63. DIMENSÕES DO TIJOLITO (cm) L (largura) = 11 H (altura) = 10 C (comprimento) = 22 d1 (diâmetro superior do macho) = 6,88 d2 (diâmetro inferior do macho) = 7,88 d3 (diâmetro superior da fêmea) = 6,96 d4 (diâmetro inferior da fêmea) = 7,99 d5 (diâmetro superior do furo grande) = 4,45 d6 (diâmetro inferior do furo grande) = 4,56 d7 (diâmetro superior do furo pequeno) = 3,18 d8 (diâmetro inferior do furo pequeno) = 3,28 p1 (altura do macho) = 0,99 p2 (profundidade da fêmea) = 1,11
  • 64. CP 1 do Tijolito isolado - linhas de ruptura típicas CP 3 do Tijolito isolado - linhas de ruptura típicas Corte longitudinal do tijolito para o teste do bloco isolado Curiosidade: Quando se calculou a resistência dos tijolitos isolados com e sem argamassa de injeção, os tijolitos com argamassa de injeção mostraram-se menos resistentes que os sem argamassa.
  • 65. ETAPAS DE CONSTRUÇÃO DA PAREDE 1. Base de argamassa, nivelada, para receber a parede 2. Neoprene sobre a base nivelada, preparada para receber a parede usado para auxiliar na regularização das superfícies da base e da parte superior da parede 3. Limpeza da parte inferior do tijolito, antes de montar a fiada 4. Ajuste da primeira fiada ao centro do macaco, com um prumo de centro
  • 66. 5. Limpeza da parte superior da fiada, antes da colocação da seguinte 6. Ajuste do alinhamento das fiadas, com o auxilio de uma régua 7. Umedecimento das três fiadas, antes da injeção da argamassa 8. Preparação da argamassa de injeção, cimento cal e areia lavada
  • 67. 9. Parede com as três primeiras fiadas já injetadas 10. Ajuste do alinhamento em mais três fiadas, antes da aplicação da argamassa nos furos pequenos 11. Colocação de tampões nos furos grandes sob a penúltima fiada 12. Detalhe do acabamento dos furos da última fiada
  • 68.
  • 69. Qual a maior dificuldade para o uso do solo-cimento? Ao contrário do concreto, cujos materiais que o compõe (areia e brita) são facilmente obtidos com a pureza e os atributos físicos e químicos requeridos, o solo é altamente variável. A presença de substâncias deletérias para o processo de cimentação, como o húmus, cloretos e sulfatos inviabilizam a aplicação do solo. Em qualquer jazida, essas variações ocorrem tanto no sentido horizontal como vertical. A solução desses problemas é dispendiosa por requerer pessoal qualificado e constantes análises de material. Por isso, grandes empresas da construção desistiram de industrializar o solo-cimento e o solo-cal. Mesmo com os problemas, o senhor acredita no futuro dessa tecnologia? Acredito, porque todos desejam construir mais rápido e barato. Há também uma "pressão ecológica" gerada pelo agravamento do efeito estufa e do desmatamento. Isso aliado ao custo dos resíduos minerais e industriais faz com que seja apenas uma questão de tempo para o uso desses sistemas modulares. Cedo ou tarde, órgãos como a CEF, o sistema bancário de um modo geral, a ABCP e os grandes empreiteiros se renderão a essa tecnologia. Francisco José Casanova, professor da Coordenadoria de Programas e Pós-Graduação da UFRJ Entrevista com Francisco José Casanova
  • 70. CERÂMICA HIGH TECH Cerâmica Avançada ou Cerâmica de Alta Tecnologia
  • 71. Cerâmicas Avançadas Cerâmica avançada ou de engenharia, são materiais com processos de fabricação sofisticados e desempenho destacado, obtidos a partir de matérias-primas mais puras. Feitas de óxidos, carbetos, nitretos, boretos, oxinitretos etc. Características da cerâmica avançada: resistência à temperaturas elevadas e à maioria dos corrosivos químicos. Limitação: fragilidade (baixa tenacidade), que é o que impede sua disseminação
  • 72.
  • 73. • Automotivo • corte cerâmico para fabricação precisa de peças • Uso de materiais cerâmicos para gerenciamento de motor e sistemas de segurança • Blindagem cerâmica para veículos militares • Eletrônico • Capacitadores • Bobinas • Sensores • Gerenciamento térmico • vedação Uso das cerâmicas
  • 74. • Engenharia mecânica • Ferramentas de corte • Tubos • Meio-ambiente e energia • Isoladores • Janelas herméticas • Placas de circuito • sensores • Construção civil • Cerâmica branca • Revestimentos • Utensílios • Faca cerâmica • Refratários
  • 75. • Alta tecnologia • Usinas nucleares • Naves espaciais • Satélites • Medicina • Próteses de articulação e quadril • Cabeças femorais • Próteses dentárias
  • 76. Revestimentos cerâmicos Cerâmicas • Argila + Minerais • 6% de absorção • Maior variedade de acabamentos • Processo de produção mais simples Porcelanato • Porcelana + Minerais (argila, quartzo, caulim e feldspato) • 0,5% de absorção de água • Maior resistência • Menores juntas
  • 77.
  • 78. Porcelanato Antipoluente e Antibacteriano • A empresa italiana Graniti Fiandre, lançou a linha/tecnologia Active de porcelanatos não-poluentes • Sua principal propriedade é poder fazer a fotocatálise, sendo assim capaz de substituir gases nocivos (poluição) por oxigênio, o que resulta na ação anti- poluente e anti-bactericida, impedindo a proliferação de germes e bactérias – evitando que sujeiras ou pó fiquem aderidos à sua superfície • As placas Active são capazes de reduzir significativamente os efeitos nocivos dos principais poluentes atmosféricos (CO-NOx-SO-VOC) e de eliminar diversas bactérias.
  • 79. • Na presença de uma fonte luminosa, natural ou artificial, o bióxido de titânio (TIO2), fixado nas placas Active a uma temperatura elevada e em partículas micrométricas, desenvolve uma forte ação anti-poluente e bactericida, através do processo da fotocatálise. • As placas Active iluminadas são indicadas para qualquer tipo de habitação, centros wellness, hotéis, restaurantes, ginásios, clínicas e laboratórios, hospitais, etc. Ou seja, em todos os espaços e ambientes nos quais são requeridos elevados padrões de limpeza, salubridade e higiene.
  • 80. Cerâmicas Fotovoltaicas • Na feira Revestir de 2008, Arturo Salomon, diretor do Centro Cerâmico de Bologna, apresentou o que pode ser o futuro das cerâmicas, a cerâmica fotovoltaica, que pode reduzir em até 30% o consumo de energia do edifício • Produzidas como células fotovoltaicas, as peças recebem, em vez de esmalte, um filme de silício amorfo que absorve os raios solares e os converte em eletricidade. Atrás da placa ficam os contatos que conduzem a corrente à rede elétrica.
  • 81. • A fixação ocorrerá em perfis metálicos presos no exterior do edifício, e um vão entre a cerâmica e a parede permitirá a passagem das fiações. "Uma superfície de 100m² produzirá 30% da energia necessária para um imóvel com a mesma área • As peças disponíveis no mercado poderão produzir energia, gerar luminosidade, catalisar a emissão de CO2 e eliminar as bactérias da superfície.
  • 82. De acordo com a pesquisa realizada pelo centro Cerâmico Bologna, dentro de dez anos revestimentos cerâmicos com múltiplas funções serão comuns. As peças disponíveis no mercado poderão produzir energia, gerar luminosidade, catalisar a emissaõ de CO2 e elimoinar as bactérias da superfície.
  • 83. • Esse tipo de cerâmica foi concebido para ser instalado em fachadas ventiladas, caracterizadas pelas juntas abertas e pela fixação das placas numa estrutura metálica presa ao edifício. O vão formado entre os componentes cerâmicos e a vedação favorece a circulação de ar por efeito chaminé, melhorando o desempenho térmico das construções. • No Brasil é possível que antes das cerâmicas com células fotovoltaicas cheguem as cerâmicas com placas fotovoltaicas, que já estão sendo desenvolvidas pelo Instituto de Tecnologia Cerâmica (ITC) • Isso porque, apesar de muito disseminadas as fachadas ventiladas no exterior, no Brasil, as cerâmicas são comumente assentadas com argamassa e isso impediria a passagem da fiação que a cerâmica com células fotovoltaicas exige.
  • 84. Cerâmica superdura • Em 2008, cientistas norte-americanos fabricaram a cerâmica mais dura do mundo imitando a madrepérola. Em 2014 uma equipe francesa aprimorou esse material • 10x mais forte que uma cerâmica convencional • Processo de fabricação inclui uma etapa de congelamento • O pó de alumina foi dissolvido em água, produzindo uma suspensão coloidal que foi esfriada para induzir o crescimento controlado de cristais do mineral, fazendo com que a alumina se automontasse na forma de pilhas de plaquetas. • Qualquer pó de cerâmica cujos grânulos assumirem a forma de plaquetas pode ser utilizado no processo, que pode ser implementado facilmente em escala industrial. A tenacidade deste material bioinspirado poderá permitir fabricar peças menores e mais leves, sem aumento significativo dos custos em relação aos materiais atuais. O que a torna tão dura é a sua estrutura interna hierárquica, semelhante a uma pilha de tijolos em um formato complexo, soldados entre si por uma argamassa composta de proteínas NATURAL SINTÉTICA
  • 85. Mercat Santa Caterina, Barcelona - Espanha Data do projeto: 1997 ♦ Data de execução da obra: 1998-2005 ♦ Projeto por: Enric Miralles e Benedetta Tagliabue
  • 86.
  • 87.
  • 88.
  • 89.
  • 90.
  • 91.
  • 92.
  • 93.
  • 94.
  • 95.
  • 96.
  • 97.
  • 98.
  • 99. Panamera Bistrô, RJ - Brasil • Data do projeto: 2014 ♦ Data de execução da obra: 2014 ♦ Projeto por: DG Arquitetura
  • 100. • Transformar um espaço onde antes eram quartos em restaurante, priorizando a vista e o conforto de seus clientes • Materiais contrastantes que realçam o design do projeto • MDF: utilizado nas paredes, escolhido pela praticidade de limpeza, aconchego e sustentabilidade • Concreto aparente: especificado para mostrar a estrutura autêntica, aproveitando as irregularidades de textura que contribuem para o isolamento acústico
  • 101. • Gesso: também possui o poder de absorver ruídos, além de possibilitar e facilitar as instalações de infraestrutura necessárias • Cerâmica: reveste alguns painéis das paredes em relevo do restaurante, destacando-se pela simplicidade de instalação, estética diferenciada, por proteger as superfícies contra choques e sujeiras e proporcionar maior conforto térmico.