SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 15
Baixar para ler offline
www.aproffesp.pro.br
Confira nesta edição:
A GREVE CONTINUA!Confira na página 2 a NOTA DA APROFFESP EM APOIO A GREVE DOS PROFESSORES DE SÃO PAULO.
FATOS URGENTES
APROFFESPASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES DE FILOSOFIA E FILÓSOFOS DO ESTADO DE SÃO PAULO
BOLETIM INFORMATIVO Nº 2 – 18 de abril de 2015
Deputado Estadual
CARLOS GIANNAZI
propõe inclusão do
estudo da Filosofia no
currículo escolar do
ensino fundamental.
Leia o projeto na integra na
página 8.
A Educação, o Ensino Religioso e a Filosofia sob a perspectiva de
duas dimensões: Estadual e Municipal.
Por Anderson Araujo – Página 3
A caverna em que insistimos em permanecer.
Por Carlos Beloto – Página 5
O professor avisou que a aula seria na rua.
Por Ademir Alves Lima – Página 7
Conheça o Curso de Extensão: Introdução a Lógica com a
professora: Mônica Aiub – Página 13
www.aproffesp.pro.br
Associação dos Professores de Filosofia e Filósofos do Estado de São Paulo
NOTA EM APOIO À GREVE DOS PROFESSORES
No dia 13 março de 2015 os
professores do Estado de São Paulo
decidiram mais uma vez, em Assembleia
Estadual no vão do MASP – Av. Paulista,
entrarem em greve por tempo
indeterminado.
Fica evidente o descaso do governo
estadual para com os educadores,
desrespeitando a lei nº 11.738/2008, da
jornada de trabalho, dividindo os
profissionais em subcategorias, como “F”,
“O”. Tudo isso é um profundo desrespeito
para com os alunos, professores e a
sociedade em geral. É nesse momento que
os professores devem se unir para fazer
valer sua força, união e organização,
conquistando direitos como consta da pauta
de reivindicações historicamente
desconsiderada pelos sucessivos governos.
Assim sendo, os professores, nesse
momento, devem mostrar ao governo do
Estado que a nossa categoria é unida e não
admite ser desrespeitada, principalmente
em seus direitos garantidos por lei, como a
jornada da Lei do Piso, que o governo de
Geraldo Alckmin não cumpre! Não é mais
possível aceitar as péssimas condições de
trabalho a que somos submetidos nas
escolas: péssima infraestrutura,
superlotação e fechamento de classes,
contratação precária, duzentena, demora
nos processos de aposentadoria, vale
alimentação ridículo de R$8,00 e que nem
todos recebem, etc.
Com todo esse desrespeito e
desvalorização, o professor ainda é
responsabilizado pelo governo e a grande
mídia como o principal culpado pela má
qualidade e fracasso da educação. Por
acaso fomos nós que inventamos a
“aprovação automática”?
Neste sentido e por tudo isso, a
APROFFESP vem apoiar e juntar-se à luta
da nossa sofrida e desrespeitada categoria
de professores de nosso Estado. Neste
momento os professores devem deixar claro
ao governador e à sociedade que não
aceitam migalhas, como o abono salarial, o
qual deveria ser incorporado ao nosso
salário e não ser distribuído como dádiva
aos “competentes”, sem critérios objetivos e
transparentes de avaliação.
Pela reposição das perdas salariais
(75%), pelo fim da escravidão da “categoria
O”, pelo cumprimento da jornada da lei do
piso, em defesa do IAMSP, por um novo
estatuto do magistério e pela convocação
dos aprovados no último concurso público.
Nesse sentido, fazemos um chamado as
demais entidades do Estado de São Paulo
(CPP, UDEMO, AFUSE, APASE ) e demais
entidades comprometidas com a educação
pública brasileira.
2
www.aproffesp.pro.br
A EDUCAÇÃO, O ENSINO RELIGIOSO E A FILOSOFIA SOB A
PERSPECTIVA DE DUAS DIMENSÕES: ESTADUAL E MUNICIPAL.
Anderson Araujo
Publicado na pagina da APROFFESP Taubaté.
21 de março de 2015 -14:06
O que dizer acerca destas duas dimensões
que ainda não tenha sido dito? Pois bem, talvez, a
diferença básica seria que o município procura
assumir em um maior grau e intensidade o ensino
fundamental, ficando com um mínimo de
responsabilidade quanto ao ensino médio. Em
contrapartida, o estado seria o reverso desta
primeira condição, pois, assume seu foco no ensino
médio não abrindo mão de um mínimo do ensino
fundamental. Até pouco tempo, cada qual, estado e
município, andavam por linhas paralelas no que se
refere a educação - currículo e modalidades de
ensino. No entanto, atualmente, parece haver um
estreitamento destes caminhos que buscam pontos
convergentes e parecem ter como objetivo, certa
padronização no ensino.
Outro ponto de destaque que convém
ressaltar é uma discreta diferença salarial entre
município e estado em que o primeiro se sobressai
ao segundo, pois, quanto à educação, o salário é
mais atrativo.
Não obstante, quanto à fragmentação de classe
entre professores e professoras, não parece ser
diferente comparando-se estado e município. Não
há consenso e o que temos são ilhas, pequenos
grupos, aqui e acolá, que vez por outra, se juntam
e reivindicam melhorias de condições de trabalho e
salário.
No que tange ao trabalho sindical, o estado
está, relativamente, mais bem equiparado que o
município, pois, o sindicalismo do município é
patronal. Há que se considerar a questão relativa
que proponho, pois, apesar dos professores e
professoras do estado ter como base um sindicato
que já tem certa tradição, a meu ver, também, não
o deixa de ser um tanto que patronal, talvez, de
forma mais sutil que o município que assim o é de
maneira explicita e escancarada.
Talvez, o que seja mais claro e simples de se
exemplificar como argumentação seja que, no
estado, as pequenas causas, tais como assédio
moral, injustiça com o funcionário, perseguições de
gestão escolar de casos individuais, etc.,
encontrem um maior amparo jurídico e, portanto de
defesa de direitos enquanto que no município, não
existe tal amparo jurídico, pois, os funcionários,
caso sejam prejudicados, precisam desembolsar de
seus próprios vencimentos, o custo do apoio
jurídico.
Porém, a relação entre um e outro quanto à
questão sindical em termos de posições coletivas,
estadual e municipal, ambos defendem mais
interesses patronais do que o do próprio
funcionalismo, embora o sindicato estadual, em
proporção mais adequada, consiga obscurecer e
esvaziar tal percepção tendencial, esta, que a
mantém e a define em ser o que é e a quem , de
fato, representa, basta que se reconsidere as
últimas conquistas que proclamam aos sete ventos
e que trazem em seu bojo.
Ademais, quanto ao ensino fundamental,
observemos a relação entre ensino religioso e
filosofia com ênfase ao que cabe a
responsabilidade municipal.
O Ensino Religioso como disciplina no
ensino fundamental ocupa uma posição irrelevante
quanto às demais disciplinas, pois, possui uma
carga mínima de uma aula por semana em cada
série. A experiência de lecionar tal disciplina é um
verdadeiro desafio, pois, encontra fortes
resistências ideológicas no que tange a
diversidades de crenças. Discorrer acerca de
qualquer crença que não haja um componente
cristão causa indiferença quando não, tonalidades
ofensivas e agressivas que se expressam por meio
de uma espécie de demonização do professor ou
professora da disciplina em questão. Vale ressaltar
que tal quadro, tanto se repete na periferia quanto
3
www.aproffesp.pro.br
no centro de uma cidade interiorana, que neste
caso tem como referência a cidade de Taubaté -
talvez isto ocorra de modo diferente em outras
cidades.
Com certo receio de uma divagação
imprópria, talvez seja possível observar o cenário
de uma comunidade sob três perspectivas quanto a
questão da postura comum frente a disciplina de
Ensino Religioso na escola, a saber: uma posição
fundamentalista cristã, uma posição com certa
tendência de apologia ao crime e uma vida
marginal, e finalmente uma postura de outras
crenças - (não cristãs) e que se confunde com uma
postura de indefinição e indiferença.
Quanto à primeira, a posição
fundamentalista cristã, alguns alunos e alunas,
algumas vezes, apresentam um discurso que é
mera reprodução do que ouviu de alguém, pois não
conseguem argumentar e se posicionam em
comportamentos repetitivos e teimosos,
inviabilizando o diálogo sobre outras possíveis
maneiras de pensar o próprio discurso que já
trazem pronto. O mundo a partir desta visão, é
dividido em duas partes, os bons e os maus, de um
lado Jesus e de outro Satanás ou o diabo. Ao
mesmo tempo em que se há um retrocesso, há
também algo curioso, pois retrocedemos a não
superação do maniqueísmo e corremos o risco de
apagar as reflexões filosóficas de Agostinho, bem
como manter uma divisão que obscurece a divisão
social e legitima as injustiças que advém de tal
obscurecimento.
Acerca da tendência da apologia ao crime ou
a vida marginal é o que faz frente a posição
fundamentalista religiosa. Tal postura, encontramos
em alunos e alunas que vem para sala de aula e
para a escola. Talvez pareça errado ou em risco de
uma generalização apressada demais, porém,
alguns alunos e algumas alunas que se
apresentam em tal postura assim o fazem como
uma espécie de mecanismo de defesa, como
escudo de uma vulnerabilidade humana pela qual
procuram a todo custo escondê-la sem qualquer
resquício ou possibilidade de serem flagrados.
Afinal a escola é um ponto de encontro de uma
diversidade que se abstém de sua liberdade ou
aquilo que acreditam possuir como tal, em prol de
uma obediência temporária onde sua bagagem se
reduz a uma mochila e ao que traz dentro desta
mochila. Também em seus discursos reproduzidos
há uma divisão implícita e profunda, certa
identificação de uma curiosa irmandade que se
estabelece pelo vínculo de um vício qualquer ou de
uma desgraça ou miséria que legitimam sua
agressividade frente ao mundo. São meninos e
meninas. Os temas da disciplina do Ensino
Religioso os deixam em estado de ceticismo e
indiferença, sempre evasivos quando a questão é
pensar.
Finalmente, a terceira tendência, os alunos e
alunas que vem de famílias que praticam outras
crenças que não as cristãs. Estas e estes,
geralmente evitam tornar pública, suas crenças, o
medo prevalece, pois, temem o achincalhamento
do que na verdade, parecem não saberem ao certo
no que e como acreditam no que, de fato, pensam
acreditar. São mais abertos ao diálogo em classe e
tal abertura advém de uma discreta indefinição de
crenças. São alunos e alunas que estão mais
próximos ao exercício da reflexão que os demais.
Contudo, tendo em vista o obstáculo que
proporciona tal diversidade, as escolas municipais
tem adotado o ensino religioso sob uma
perspectiva filosófica, o que , atualmente , vem
sendo padronizado em um currículo que se
estende do sexto ao nono ano. A ênfase do
currículo são as questões filosóficas quanto ao
exercício do raciocínio a partir da importância das
ideias, do ato de filosofar, dos conhecimentos
empíricos, intelectuais e os conhecimentos da fé,
da importância das palavras e da memória, enfim, o
ensino religioso parece que caminha a passos
largos a recepção da filosofia no ensino
fundamental.
Portanto, quanto à educação, a transição do
ensino religioso para a filosofia e a padronização
dos currículos e as modalidades do ensino são os
primeiros sinais de uma convergência que,
gradualmente, legitimam-se como pontos de
convergência entre estado e município.
4
www.aproffesp.pro.br
A CAVERNA EM QUE INSISTIMOS EM PERMANECER
Por Carlos Beloto
Acredito que se fosse dado a todos os seres
humanos a oportunidade de pensar da maneira
mais autônoma possível, teríamos saído da
caverna (referência ao mundo das aparências),
conforme Platão ilustra em sua obra A República,
na passagem sobre o “Mito da Caverna”. A grande
questão é: Estamos dispostos a sair de nossas
cavernas e nos deixar guiar pela luz do sol que
ilumina o mundo exterior a essas cavernas?
O assunto que desejo abordar é um pouco
complexo. O que não deveria ocorrer, caso
tivéssemos uma educação que valorizasse as
ciências humanas e a filosofia. Infelizmente, nossa
sociedade não foi ensinada sobre a importância de
entender o mundo a partir de conhecimentos que
analisam os vários fenômenos sociais que estamos
ligados direta ou indiretamente. Como
consequência, um povo altamente despolitizado.
As redes sociais possibilitaram, dentre
outras coisas, evidenciar a grande dificuldade das
pessoas em assimilar conceitos básicos para o
bom entendimento do que são as diversas
correntes ideológicas e suas divisões. Muitos, por
exemplo, afirmam ser marxistas sem ter lido sequer
uma obra de Karl Marx ou de alguém que procure
elucidar o pensamento deste autor. Como não
bastasse, aqueles que se dizem discordar das
ideias do referido pensador, muito menos.
Entretanto, ambas as partes se acham no direito de
expressar suas impressões sobre Marx, sem ter o
mínimo conhecimento prévio para dialogar com
alguém.
Não estou aqui a afirmar que essas pessoas
não deveriam dizer nada. Muito pelo contrário, elas
devem dizer o que pensam. Mas devem fazê-lo
com propriedade, conhecer o que de fato
defendem. Se não, torna-se o que chamamos de
doxa, ou seja, uma opinião baseada no senso
comum, sem nenhuma reflexão sobre este ou
aquele assunto. Tendo apenas a intenção de
perpetuar tradições, preconceitos e, na maioria das
vezes, justificar discriminações.
A mídia, em especial as que pertencem aos
grandes grupos corporativistas, contribui para essa
(de)formação que leva a maior parte da população,
até mesmo grande parte da mais “letrada”, a um
estado de espírito incapaz de ver além das linhas
do horizonte, de conseguir fazer um leitura crítica
da realidade em que está inserido.
Os meios de comunicação que tanto falamos
serem ferramentas que aproximam as pessoas, e,
com a globalização e o advento da internet, nos
permitem saber, quase em tempo real (ou real
mesmo), o que se passa em qualquer canto do
planeta, também são utilizados para distanciar
indivíduos do conhecimento fundamentados na
análise crítica, na observação e no uso da razão, a
epistéme.
Acredito que se fosse dado a todos os seres
humanos a oportunidade de pensar da maneira
5
www.aproffesp.pro.br
mais autônoma possível, teríamos saído da
caverna (referência ao mundo das aparências),
conforme Platão ilustra em sua obra A República,
na passagem sobre o “Mito da Caverna”. A grande
questão é: Estamos dispostos a sair de nossas
cavernas e nos deixar guiar pela luz do sol que
ilumina o mundo exterior a essas cavernas?
Essa luz do sol, que podemos entender aqui
como o conhecimento, está à disposição de todos
aqueles que a buscam, talvez muitos podem,
assim, dizer. No entanto, por se encontrar numa
caverna, na caverna individual de cada ser, só se
poderá ter contato com essa luz através da decisão
de ouvir aquele que se libertou das correntes, que
são as opiniões (doxa), e deseja mostrá-las aos
demais.
Na metáfora de Platão, trata-se do filósofo
que, por meio da filosofia, se libertou dos
preconceitos e conhecimentos errôneos, e quer dar
a oportunidade aos outros de adquirirem
conhecimentos. E não é um conhecimento
doutrinário ou do estilo autoajuda, os quais
dependem de alguém iluminado, superior, que
conduz as pessoas ao bem maior. A filosofia, na
verdade, propõe fazer dos homens e mulheres
seres autônomos intelectualmente. Quer dizer que,
ao invés de se guiarem pelo o que lhe é dito, eles e
elas construirão sua própria forma de ver o mundo,
longe de superstições e aparências.
O termo “filósofo” significa literalmente
“amigo da sabedoria”. Neste sentido podemos dizer
que filósofo é muito mais do que um título
acadêmico. É alguém que ama tanto o
conhecimento que busca a todo o custo adquiri-lo,
pelo simples prazer de aprender. Eis aqui o
problema maior: há uma campanha crescente, digo
sempre, para que as pessoas não tenham o
estímulo necessário para aprender. E não é à toa!
“Seria uma atitude muito ingênua esperar que as
classes dominantes desenvolvessem uma forma de
educação que permitissem às classes dominadas
perceberem as injustiças sociais de forma crítica”,
disse Paulo Freire. Diga-se de passagem, que este
grande intelectual e educador, foi alvo de críticas
das manifestações ocorridas nas últimas semanas.
O que me causou um choque, pois, independente
de sua orientação política, as contribuições dele
para a educação foram e são relevantes.
Seja como for, o caminho de volta à caverna
começou a ser seguida por muita gente que prefere
se acomodar no meio da escuridão do que sentir a
dor que a claridade provoca, no início, quando em
contato com a luz. Esquece que tal dor é
passageira. Assim que os olhos se acostumam,
perceberá que há um mundo fantástico a ser
compreendido e desvendado.
É uma pena ver que a mídia deseja nos ver
presos às ideologias que nos escravizam e nos
mantém longe de todo o conhecimento que poderia
beneficiar a humanidade. Bom, nem sempre causa
algum bem. Mas, ao menos, viabiliza tentar um
mundo melhor.
6
www.aproffesp.pro.br
O PROFESSOR AVISOU QUE A AULA SERIA NA RUA
Por Ademir Alves de Lima
Graduado e licenciado em filosofia pela PUC-MG
Professor na rede pública estadual de São Paulo e
Membro da diretoria da APROFFESP
No dia 25/03/2015 a aula começou um
pouco atrasada, sabe como é.... Professores
em greve..., às 15:00 os “alunos” estavam a
presentes na praça Afonso Pena na cidade de
São José dos campos era uma aula diferente
como querem os “alunos” e o “professor”, neste
ponto há concordância, enfim os nossos
objetivos são os mesmo pelo menos no
discurso.
Estava lotada, mas uma aula na rua há
espaço, não poderia ser na quadra, claro...,
tínhamos 500 “alunos”, todos interessado,
motivados, que até faltaram o serviço, vieram
de longe cada um como pode, de carro de
ônibus o que é certo, não queriam perder esta
aula, outros queriam ter vindo, mas sabendo
que o “professor” é uni presente e controla a
vida dos alunos, acharam por medo ou por não
terem condições financeiras, sabe como é o
consignado..., mas fato é que muitos
gostariam de estar presente, mas foram
justificados e os colegas passarão a lição
dada e certamente aprenderão se não
aprender sabe como é... o “professor” sabe se
enganar muito bem ou não.
Com o contingenciamento de 800
bilhões, o “professor” faltoso não iria conseguir
dar uma boa aula pode até ter boa intenção,
mas é pouco só de boa intenção como diz o
ditado popular o inferno está cheio, mas
purgatório é a sala de aula com mais de 50
alunos, menos um professor coordenador e
baixo salário etc. como não queremos ir junto
para o inferno nos dispomos a ajudar o
professor até porque ele faltou à aula nesta
tarde, ainda bem que ele ainda pode abonar...
Saímos pelas ruas, com apitaço, bandeirola,
tamborim, pandeiro, gritos de guerra, aliviando
nossa angustia, se o professor comparecesse,
poderíamos pelo menos debater. Imagine...
como se justificaria, ele professor
comprometido com a vida, vida de crianças e
adolescente que quanto maior o investimento,
melhor a qualidade como ele mesmo
demonstra quando se refere as escolas de
tempo integral. Mas, será que ele nos
mostraria a planilha de custo e afirmaria que
diante da conjuntura não tem solução...para
escolas regulares que são maioria e de
alunados mais vulneráveis, me lembra o
impasse daquela estudante manifestante do
passe livre diante daquele prefeito, que só vê a
realidade e decide pela planilha e não pelo
valor da vida.
Mas, voltemos a aula: foi boa. A
comunidade por onde passávamos, mesmo
sem muitas explicações, iam apreendendo a
lição, tanto é que iam aumentando o alunado,
aprendiam crianças de colo, adolescentes,
velhos até andarilhos entendiam. Como o
professor faltou o tema foi cidadania,
chegamos ao nosso destino, no caso a portaria
da Diretoria de ensino de São José dos
campos, tentamos ensinar a estes, mas acho
que foi em vão, gastamos ali, 50 minutos,
mesmo se gastássemos os outros 10, acredito
que pouco aprenderiam, e ficariam irritados,
pois ficaram calados, sabe aquele alunos
entocados, bem comportados e arrumados a
gente não sabe se ele sabe ou não, pelo
menos deveriam saber, mas parecem que
sabem, mas certamente não tiveram uma aula
na rua, se tiveram teriam que fazer a
provinha... mas acho que ficaram com gosto,
pelo menos o tema eles já ouviram falar,
cidadani.
7
www.aproffesp.pro.br
Leia o projeto na íntegra:
PROJETO DE LEI Nº 194, DE 2015
Dispõe sobre a inclusão do estudo da Filosofia no currículo
escolar do ensino fundamental.
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO DECRETA:
Artigo 1º - O ensino de Filosofia fica incluído no currículo escolar das séries do ensino fundamental.
Artigo 2º - O ensino da Filosofia será ministrado por professores com formação específica na área.
Artigo 3º - Os sistemas de ensino terão 3 (três) anos letivos para se adaptarem às exigências
estabelecidas no artigo 1º, a partir da vigência desta lei.
Artigo 4º - As despesas com a execução desta lei serão suportadas por verbas orçamentárias próprias,
suplementadas se necessário.
Artigo 5º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
JUSTIFICATIVA
Há 2.500 anos a filosofia vem navegando no universo do conhecimento e da sabedoria humana.
Com a sistematização do pensamento a partir do mundo grego ela vem definindo o jogo político,
instituindo e derrubando governos, questionando os modos de produção e instituindo novos poderes.
Questiona conceitos morais e éticos, desvenda fenômenos religiosos, provoca revoluções e justificativas
processuais, numa cronologia ascendente, ora a partir de eixos cronológicos, ora a partir dos modos de
produção existentes, buscando esclarecer e enaltecer a vida do homem no planeta e a sua finitude ou
não, ao mesmo tempo em que se renova a cada instante para estabelecer as diretrizes do pensamento
educacional e das transformações e revoluções necessárias e urgentes.
DEPUTADO ESTADUAL CARLOS GIANNAZI PROPÕE INCLUSÃO DO ESTUDO DA
FILOSOFIA NO CURRÍCULO ESCOLAR DO ENSINO FUNDAMENTAL.
8
www.aproffesp.pro.br
Do ponto de vista econômico e das relações de produção devemos rever nossas afinidades
filosóficas diante do mundo do trabalho, estabelecer a reflexão a partir do seu caráter ontológico e
fundante que o mesmo representa.
As observações do pensamento a partir da evolução humana estabelece momentos de rupturas e
superações como no filme a guerra do fogo, como na expressão do pensamento de Engels: “a
transformação do macaco em homem”, os modos de produção vem definindo e delineando os embates
de classe, as teorias de Marx fundamentando e combatendo o positivismo ainda militante, assim como o
capitalismo em sua profundidade, nos remete a necessidade de darmos um passo a frente do ponto de
vista conceitual e da práxis humana, revolucionando as aspirações pedagógicas rumo a edificação do
homem e do mundo novo que devemos revolucionariamente construir.
No manual do professor do livro “Iniciação à filosofia”, da filósofa Marilena Chauí, primeira edição
de 2011, publicado pela Editora Ática, na pagina três, ela define e afirma que a filosofia “Está presente na
vida de todos nós. No mundo ocidental, costuma-se dizer que remonta aos gregos. De uma perspectiva
mais ampla, podemos dizer que ela está presente na vida do ser humano desde um tempo imemorial,
anterior às primeiras civilizações. Dos primórdios do Homo sapiens até as primeiras organizações
humanas, cada atitude individual ou coletiva, cada fenômeno físico ou avanço técnico, cada nova
percepção dos meandros da alma humana foi entremeada por ações passíveis de analise filosófica”.
Um recorte necessário
Procurando estabelecer uma relação direta entre o ensino de filosofia no Brasil e o Programa
Nacional do Livro Didático, o guia de livros de Filosofia para 2012, este vai afirmar que: “desde 1663, ano
em que a filosofia foi pela primeira vez inserida nos currículos das escolas brasileiras tratava-se então da
primeira escola de ensino secundário da companhia de Jesus, na Bahia - a presença da filosofia na
escola brasileira se deu de forma descontínua e frágil”.
Em outra publicação também do Ministério da Educação publicado em 2010, num dos artigos, o
mesmo faz referência a três gerações de filósofos, referindo- se sobre o Ensino de filosofia no Brasil. Os
autores Marcelo Carvalho, e Marli dos Santos, em um “breve panorama da trajetória do ensino de filosofia
nos últimos 50 anos”, afirmam: “Uma missão Francesa constituída de professores de renome daquele
país do velho continente chegou ao Brasil na década de 1940 para criar e desenvolver o ensino de
filosofia na recém criada Universidade de São Paulo, fundada em 1934, atendendo às demandas de
formação intelectual da burguesia paulistana”.
9
www.aproffesp.pro.br
Na página 13 do capítulo 1, do livro de Filosofia, da coleção Explorando o Ensino, volume 14 do
Ministério da Educação publicado em 2010, o mesmo faz referência a três gerações de filósofos,
referindo- se sobre o Ensino de filosofia no Brasil.
Os autores apontam ainda alguns momentos marcantes da história e o contexto da filosofia e da
sociologia, a saber:
a) De 1937-1945, em pleno Estado novo, Getúlio Cria o Ministério da Educação e Saúde pública, para
parcelas mais ampla da população do Brasil;
b) As mudanças se deram por conta do movimento que defendia a renovação na educação, em que a
mesma deveria ser pública e gratuita, laica e obrigatória. Esse movimento foi denominado de
“Manifesto dos pioneiros da Escola Nova”. Seguramente esse movimento expressa seu caráter
ideológico e a formatação de um projeto da educação brasileira;
c) No final da década de 50, ocorre grandes mudanças na educação, fundamentalmente no ensino
médio. O Desenvolvimentismo, a abertura do mercado às empresas multinacionais, indústrias
automobilísticas, cigarros, farmacêutica e de mecânica;
d) A LDB prevista na Constituição de 1946 foi colocada em prática em 1961, durante o governo de
João Goulart. A Lei 4024/61 tinha a orientação da não obrigatoriedade do ensino de Filosofia e
Sociologia;
e) Com o golpe Militar em 1964, a Filosofia e a Sociologia transformou-se num ensino instrumental,
com seu pragmatismo autoritário;
f) Em 1968 a Filosofia foi retirada de todos os vestibulares do país e, em 1971 a lei 5692/71 eliminou
de vez a Filosofia e a sociologia da grade curricular do ensino médio, introduzindo o OSPB. Essa
orientação e defesa do regime perdurou de 1964 a 1985;
g) Os autores falam que nesse período a filosofia “se manteve no exílio do Ensino Médio Público”;
h) A partir dos anos 80 ela reaparece como disciplina optativa;
i) Em 1996, com a LDB 939/96 a situação se manteve: No artigo 36, parágrafo 1°, recomendava
“domínio dos conhecimentos de filosofia e de sociologia necessários ao exercício da cidadania”;
j) Diante desta argumentação, não convincente para os conhecedores da necessidade de conteúdos
filosóficos para adolescentes e jovens, no ano 2000 o Pe. Roque Zimmermman, deputado federal do
PT no Paraná, elaborou o projeto de lei PL 009/2000 que tornava obrigatória a inclusão na grade
curricular do ensino médio as disciplinas de Filosofia e Sociologia. (Escrito por Tânia Rodrigues
Palhano, 10 de abril de 2010, no site: O mundo Filosófico);
k) O projeto que alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional foi aprovado pelo Senado
da República no dia 18 de setembro de 2001, após várias manifestações.
10
www.aproffesp.pro.br
A vitória parcial no Senado não se completou. No dia 09 de outubro do mesmo ano foi publicado no
Diário Oficial da União o veto do Presidente da República Fernando Henrique Cardoso, que é sociólogo.
Conforme notícia do Terra Educação (2001), alegou que com a abertura de novos cargos de professores
ter-se-ia um aumento de custos, onde Estados e Prefeituras não iriam suportar a elevação da folha de
pagamento e que não existe um número suficiente de profissionais qualificado no mercado, sociólogos e
filósofos que garanta o atendimento do projeto. (escrito por Tânia Rodrigues Palhano,10 de abril de
2010,no site o mundo Filosófico);
Vale ressaltar que no Estado da Paraíba a Lei n. 7.302/02 foi aprovada em 7 de janeiro de 2003, e
determina a obrigatoriedade da disciplina Filosofia nas Escolas Públicas do Estado da Paraíba no ensino
médio, a qual não se efetivou na prática. Atualmente a atividade do ensino da filosofia está se
consolidando, na esfera pública estadual do ensino médio, com a obrigatoriedade desta disciplina a nível
federal. (escrito por Tânia Rodrigues Palhano, 10 de abril de 2010, no site o mundo Filosófico)
Elementos e ação para o retorno da filosofia
O dia 7 de junho de 2006 ficará na memória e história de mais de trezentos professores e
estudantes que compareceram ao plenário do CNE, onde foi aprovado as disciplinas de Filosofia e
Sociologia como obrigatórias(resolução 04/06)
1º Encontro Nacional de Filosofia e Sociologia realizado nos dias 22 a 24 de julho de 2007 no Anhembi-
SP;
Na época apresentei aos delegados um documento básico da proposta organizativa dos
professores de Filosofia em nível nacional, realizamos uma plenária dentro do encontro e constituímos a
Coordenação Nacional do Coletivo Nacional de Filosofia. Criou-se então o coletivo Nacional de Filosofia
em 2007.
(http://coletivonacionaldefilosofia.blogspot.com/);
Em 2008 houve o IX Encontro Estadual do Coletivo de Filosofia, Sociologia e Psicologia da
APEOESP. Várias propostas foram aprovadas no sentido de fortalecer a nossa luta pela efetiva
implantação da Filosofia no currículo do Ensino Médio. Uma das polêmicas centrais do IX Encontro do
Coletivo de filosofia, Sociologia e Psicologia da APEOESP, foi o enunciado da nossa proposta sobre a
necessidade da fundação de uma entidade dos filósofos, concebida sem a pretensão ou preocupação de
11
www.aproffesp.pro.br
concorrer com o sindicato estadual dos professores, haja vista que do ponto de vista sindical global
estamos muito bem organizados e abrigados nesta entidade;
Em 2008 foi aprovada a lei 11.684/08, revendo o artigo 36 da LDB, tornando obrigatória a filosofia e
a sociologia no ensino médio;
Em Setembro de 2009 tomou posse a primeira Diretoria eleita da Associação dos Professores de
filosofia e filósofos do Estado de São Paulo – APROFFESP - numa Plenária Estadual, realizada no dia 26
de Setembro de 2009, na Rua Carlos Petit, nº199, Vila Mariana. Os membros eleitos tomaram posse,
tendo por base o resultado das eleições realizadas no dia 26/08/2009, com a votação de 226 professores
no Estado (foto da posse). http://aproffesp.blogspot.com/.
Em outubro de 2010, membros da diretoria da aproffesp, são recebidos pela Secretaria Estadual de
Educação, através da representante da CENP, onde reivindicamos o aumento das aulas de filosofia no
ensino médio e a introdução da filosofia no ensino Fundamental. Posicionamos-nos ainda contra os
cadernos de filosofia para alunos e professores, haja vista que os mesmos apresentam um conteúdo
fragmentado e qualquer conteúdo pertinente deve levar em conta a contribuição dos professores de
filosofia da rede do Estado de São Paulo.
Percebe-se, a partir destes recortes históricos e da argumentação pela presença da Filosofia no
currículo escolar, uma luta de longo tempo, mas contínua e efetiva, pela volta e inclusão definitiva dessa
área do conhecimento na escola. Como escreveu a professora Marilena Chauí, uma das estudiosas,
professoras e intelectuais mais respeitadas no país, “a Filosofia está presente na vida de todos nós.” E
cabe acrescentar: presente na vida de todos nós cotidianamente.
Neste sentido, tanto quanto qualquer uma das disciplinas já escaladas para compor o currículo da
escola fundamental, a Filosofia deve ter o seu lugar de direito. E com isso, contribuir para dar mais
sentido ao mundo contemporâneo.
Este Projeto de Lei tem a colaboração e sugestão formuladas pela Associação dos Professores de
Filosofia e Filósofos do Estado de São Paulo – APROFFESP.
Sala das Sessões, em 16/3/2015
Carlos Giannazi – PSOL
12
www.aproffesp.pro.br
O que é lógica? Para que serve o estudo da
lógica? Como afirmou Charles Sanders Peirce,
poucas pessoas se dedicam ao estudo da lógica,
porque a maioria considera que sabe raciocinar.
Sabemos de fato ou conhecemos apenas nossa
própria forma de raciocinar? Nossa forma de
raciocínio nos permite conhecer a realidade ou
apenas concluir aquilo que o mundo nos parece
ser, sem uma correta investigação sobre o real?
Nossa forma de raciocínio nos permite conhecer o
que, de fato, pensa o outro?
Apesar de ter seu estudo negligenciado por
muitos, a lógica ocupa, em nossa sociedade, um
lugar de destaque. Para defendermos nossas
opiniões, para reivindicarmos nossos direitos, para
provarmos que não estamos malucos diante de
posicionamentos divergentes, para conhecermos o
mundo a nossa volta, para pensarmos juntos e
dialogarmos, e para muitas outras atividades,
precisamos de lógica.
Por outro lado, mesmo os cursos que
possuem em seu currículo o estudo da lógica,
dificilmente lhe dão o destaque, o tempo e a
atenção necessários. Por isso, muitos estudantes
concluem seus estudos tendo em seu currículo
lógica, mas sem o estudo suficiente e, ainda, com
um certo temor à disciplina.
Para suprir a carência de estudos sobre
lógica, propomos o curso Introdução à Lógica. Ele
será o primeiro curso de uma série, que pretende
estudar, passo a passo, no ritmo necessário aos
estudantes, os elementos fundamentais da lógica e
sua aplicação ao cotidiano, seja na leitura da
realidade, ou na validação dos discursos.
Ementa: O curso de extensão Introdução à Lógica,
será um estudo, passo a passo, dos elementos
fundamentais da lógica. Com destaque para a
importância da lógica e suas aplicações na
sociedade contemporânea.
Público alvo: Professores, estudantes e
demais interessados em estudar ou aprofundar
seus estudos em lógica.
Requisitos para cursar: Não há.
Carga horária: 24 horas.
Programa:
Módulo 1: Dias 23 e 30 de março, 6 de abril
O que é lógica? Qual a sua importância no
cotidiano?
Lógica e loucura.
Lógica e realidade.
Módulo 2: Dias 13 e 27 de abril e 4 de maio
Sistemas de Lógica.
O que é um sistema formal.
Lógica e linguagem.
Módulo 3: Dias 11, 18 e 25 de maio
Breve história da lógica: Dos Pré-Socráticos
à atualidade.
Módulo 4: Dias 01, 15 e 22 de junho
Confluência dos diferentes sistemas de
lógica na atualidade.
Pensamento diagramático e mapas
conceituais.
Lógica interna e lógica das estruturas
sociais: Direito, Comunicação, Relações
Interpessoais, Relações Internacionais, etc.
Metodologia: Os conteúdos serão
desenvolvidos a partir de leituras, debates e
exercícios práticos.
Bibiliografia Básica:
COSTA, C. Filosofia Clínica, Epistemologia e
Lógica. São Paulo: FiloCzar, 2013.
COSTA, N. Ensaio sobre os fundamentos da
lógica. São Paulo: HUCITEC, 2008.
CURSO DE EXTENSÃO: INTRODUÇÃO A LÓGICA
Professora: Mônica Aiub
13
www.aproffesp.pro.br
DOXIADIS, A. Logicomix: Uma jornada épica em
busca da verdade. São Paulo: Martins Fontes,
2010.
HAACK, S. Filosofia das Lógicas. São Paulo:
UNESP, 2002.
HAIGHT, M. A serpente e a raposa: Uma
introdução à lógica. São Paulo: Loyola, 2003.
HEGENBERG, L.; SILVA, M. Novo dicionário de
lógica. Rio de Janeiro: Pós-Moderno, 2005.
HOTTOIS, G. Pensar a lógica. Lisboa: Instituto
Piaget, 2002.
KELLER, V.; BASTOS, C. Aprendendo Lógica.
Petrópolis: Vozes, 2002.
KNEALE, W.; KNEALE, M. O desenvolvimento da
lógica. Lisboa: Calouste, 1991.
MORTARI, C. Introdução à Lógica. São Paulo:
UNESP, 2001.
PEIRCE, C. S. Ilustrações da Lógica da Ciência.
São Paulo: Ideias e Letras, 2008.
RODRIGUES, A. Lógica. São Paulo: Martins
Fontes, 2011.
VELASCO, P. Educando para a argumentação.
Belo Horizonte: Autêntica, 2010.
MAIORES INFORMAÇÕES:
O curso é ministrado de Segundas, das 16:30 às 18:30 horas
O investimento: 480 reais à vista ou quatro parcelas de 150 reais.
Para alunos do Instituto Interseção e associados da APROFESP e da APEOESP:
400 reais à vista ou quatro parcelas de 130 reais.
Início: 23 de março
Local: Instituto Interseção
Rua Martinico Prado, 26 cj. 25 – Higienópolis – São Paulo – SP
Instituto Interseção
www.institutointersecao.com
(11)3337-0631
A DIRETORIA DA APROFFESP
Presidente: Aldo Josias dos Santos - São
Bernardo do Campo
Vice-Presidente: Francisco Gretter – Lapa
Tesoureiro: Anízio Batista de Oliveira-Centro
sul
Primeiro tesoureiro: Francisco Venâncio
Feitosa-Taboão da Serra
Secretário: José de Jesus Costa - Osasco
Primeiro secretário: Marcos Silva - Santo
André
Diretor de Comunicação e Propaganda:
José Carlos Carneiro dos Santos- São
Bernardo do Campo
Diretor Adjunto de Comunicação e
Propaganda: André Sapanos- Mauá
Diretor de Políticas Pedagógicas: Ivo Lima
dos Santos - Zona Norte
Diretor Adjunto de Políticas Pedagógicas:
Aldo Xavier Monteiro-Taboão da Serra
Diretor de Relações Institucionais: Rita
Diniz - Salto
Diretor Adjunto de relações Institucionais:
Eduardo de Carvalho-Osasco
Diretor de Relações Sociais e Movimentos
Sindicais: Nayara Navarro- São Bernardo do
Campo
Diretor Adjunto de Relações Sociais e
Movimentos Sindicais: Cícero Rodrigues-
Zona Sul
14
www.aproffesp.pro.br
O “FATOS URGENTES” é uma publicação da APROFFESP (Associação dos Professores de Filosofia
e Filósofos do Estado de São Paulo). Todo conteúdo e de responsabilidade da APROFFESP em
conjunto com os escritores.
O conteúdo deste boletim também é divulgado no site da APROFFESP: www.aproffesp.pro.br
Diretor Organizativo da Capital: Alba
Valéria - Itaquera
Diretor Adjunto Organizativo da Capital:
Rubens Roque e Souza - Zona Sul
Diretor Organizativo da Grande São Paulo:
Gilmar Soares- Santo André
Diretor Adjunto Organizativo da Grande
São Paulo: Antonio Élson Oliveira-
Guarulhos
Diretor Adjunto Organizativo da Grande
São Paulo: Valmir João Schmitt-Osasco
Diretor Organizativo do Interior: Ademir
Alves de Lima, (Vale do Paraíba)
Diretor Adjunto Organizativo do Interior:
Gabriel Bistafa (Sorocaba e região)
Diretor Adjunto Organizativo do Interior:
Maria Lucia B.V. de Brito (Região
Metropolitana de Campinas)
Diretor Adjunto Organizativo do Interior:
Antonio Fernando Capellari, Jaú.
Diretor de relações Acadêmicas: Hugo
Allan, Professor da rede Estadual e da
Universidade Metodista.
DIRETORIA DE BASE DA APROFFESP
Yoshinori Miura - Vale do Ribeira
Wilson Cristovan- Presidente Prudente
Fernando Henrique de Paula- Ourinhos
Marcelle Pereira Bernardo- Guarulhos
Creuza lima da Silva- Taboão, Itapecerica e
Embu
Miguel Moreira da Silva – Osasco
Alexandra Sousa Barros- Diadema
André Aparecido da Silva Barbosa- Avaré
Adilson Nogueira Soares- Ipiranga
Aline Rodrigues Teixeira- Campinas
Hécio Peres Filho- Região Leste 4
Wellington Cruz- São Bernardo do Campo
Victor Henrique Neri da Mata- Lapa-
Adeval Santos-Zona Norte da Capital
Adriano Soares da Silva- Sumaré/Hortolândia
Amauriso Umbelino da Silva – Itapevi
Carlete Diana Nery de Oliveira Lanza- Salto e
Região
Luis Carlos Antoniazzi – Jaù
Vanderlei Nunes Junior- Mogi Mirim
Marcos Rogério Muniz- Penápolis
Osmar Francisco de Almeida- Itaquera
Fernando F. de Oliveira- Santo André
Elton Silva Santana-Itaquaquecetuba
Sandra Braga Freire- Carapicuiba
Simone Suelene- Taubaté
Humberto Almeida Pereira-Caragatatuba
Edson Genaro Maciel-Araçatuba
Álvaro Augusto dias Junior- Mogi das Cruzes
Fábia Cristina Hildebrand Pastori-
Pirassununga
Jorge Julio Ide- Zona Sul
Emanoel Ferreira da Silva Lima- Carapicuiba
Fábio P. Mendes - Região de
Pindamonhangaba.
15

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a 2 boletim aproffesp

pacto nacional do ensino medio Caderno2
pacto nacional do ensino medio Caderno2pacto nacional do ensino medio Caderno2
pacto nacional do ensino medio Caderno2jjamesmarques
 
Caderno2- O Jovem como Sujeito do Ensino Médio
Caderno2- O Jovem como Sujeito do Ensino MédioCaderno2- O Jovem como Sujeito do Ensino Médio
Caderno2- O Jovem como Sujeito do Ensino MédioDillzzaa
 
Avaliação institucional 2013 SME Marília - SP - devolutiva para as escolas
Avaliação institucional 2013 SME Marília - SP - devolutiva para as escolasAvaliação institucional 2013 SME Marília - SP - devolutiva para as escolas
Avaliação institucional 2013 SME Marília - SP - devolutiva para as escolasRosemary Batista
 
Atividades relativas aos livros 01 da 2ª etapa
Atividades relativas aos livros 01 da 2ª etapaAtividades relativas aos livros 01 da 2ª etapa
Atividades relativas aos livros 01 da 2ª etapaheder oliveira silva
 
Atividadefinal ericson
Atividadefinal ericsonAtividadefinal ericson
Atividadefinal ericsonEricson Araujo
 
Monografia Agda Pedagogia Itiúba 2012
Monografia Agda Pedagogia Itiúba 2012Monografia Agda Pedagogia Itiúba 2012
Monografia Agda Pedagogia Itiúba 2012Biblioteca Campus VII
 
Integração lar escola compromisso da escola e compromisso da familia na educa...
Integração lar escola compromisso da escola e compromisso da familia na educa...Integração lar escola compromisso da escola e compromisso da familia na educa...
Integração lar escola compromisso da escola e compromisso da familia na educa...Elicio Lima
 
Integração lar escola compromisso da escola e compromisso da familia na educa...
Integração lar escola compromisso da escola e compromisso da familia na educa...Integração lar escola compromisso da escola e compromisso da familia na educa...
Integração lar escola compromisso da escola e compromisso da familia na educa...Elicio Lima
 
Educação Inclusiva:mediações para a vida
Educação Inclusiva:mediações para a vidaEducação Inclusiva:mediações para a vida
Educação Inclusiva:mediações para a vidaAdriana Christina
 
CONFESSAR, MERCANTILIZAR, DEMOCRATIZAR, MAS NÃO DEMONIZAR
CONFESSAR, MERCANTILIZAR, DEMOCRATIZAR, MAS NÃO DEMONIZARCONFESSAR, MERCANTILIZAR, DEMOCRATIZAR, MAS NÃO DEMONIZAR
CONFESSAR, MERCANTILIZAR, DEMOCRATIZAR, MAS NÃO DEMONIZARWesley Pinheiro
 
Artigo opiniao - Cristiana Carvalho
Artigo opiniao -  Cristiana CarvalhoArtigo opiniao -  Cristiana Carvalho
Artigo opiniao - Cristiana CarvalhoAna Leite
 
Soc mariana junqueira camasmie
Soc mariana junqueira camasmieSoc mariana junqueira camasmie
Soc mariana junqueira camasmieIvo Fonseca
 
Orientação sexual e a identidade de gênero na escola.
Orientação sexual e a identidade de gênero na escola.Orientação sexual e a identidade de gênero na escola.
Orientação sexual e a identidade de gênero na escola.Fábio Fernandes
 
Orientação sexual e a identidade de gênero.
Orientação sexual e a identidade de gênero.Orientação sexual e a identidade de gênero.
Orientação sexual e a identidade de gênero.Fábio Fernandes
 

Semelhante a 2 boletim aproffesp (20)

pacto nacional do ensino medio Caderno2
pacto nacional do ensino medio Caderno2pacto nacional do ensino medio Caderno2
pacto nacional do ensino medio Caderno2
 
Caderno2- O Jovem como Sujeito do Ensino Médio
Caderno2- O Jovem como Sujeito do Ensino MédioCaderno2- O Jovem como Sujeito do Ensino Médio
Caderno2- O Jovem como Sujeito do Ensino Médio
 
Avaliação institucional 2013 SME Marília - SP - devolutiva para as escolas
Avaliação institucional 2013 SME Marília - SP - devolutiva para as escolasAvaliação institucional 2013 SME Marília - SP - devolutiva para as escolas
Avaliação institucional 2013 SME Marília - SP - devolutiva para as escolas
 
Atividades relativas aos livros 01 da 2ª etapa
Atividades relativas aos livros 01 da 2ª etapaAtividades relativas aos livros 01 da 2ª etapa
Atividades relativas aos livros 01 da 2ª etapa
 
Atividadefinal ericson
Atividadefinal ericsonAtividadefinal ericson
Atividadefinal ericson
 
Monografia Agda Pedagogia Itiúba 2012
Monografia Agda Pedagogia Itiúba 2012Monografia Agda Pedagogia Itiúba 2012
Monografia Agda Pedagogia Itiúba 2012
 
Integração lar escola compromisso da escola e compromisso da familia na educa...
Integração lar escola compromisso da escola e compromisso da familia na educa...Integração lar escola compromisso da escola e compromisso da familia na educa...
Integração lar escola compromisso da escola e compromisso da familia na educa...
 
Integração lar escola compromisso da escola e compromisso da familia na educa...
Integração lar escola compromisso da escola e compromisso da familia na educa...Integração lar escola compromisso da escola e compromisso da familia na educa...
Integração lar escola compromisso da escola e compromisso da familia na educa...
 
Educação Inclusiva:mediações para a vida
Educação Inclusiva:mediações para a vidaEducação Inclusiva:mediações para a vida
Educação Inclusiva:mediações para a vida
 
Paulo freire pedagogia_diversidade
Paulo freire pedagogia_diversidadePaulo freire pedagogia_diversidade
Paulo freire pedagogia_diversidade
 
5352 16976-1-pb
5352 16976-1-pb5352 16976-1-pb
5352 16976-1-pb
 
CONFESSAR, MERCANTILIZAR, DEMOCRATIZAR, MAS NÃO DEMONIZAR
CONFESSAR, MERCANTILIZAR, DEMOCRATIZAR, MAS NÃO DEMONIZARCONFESSAR, MERCANTILIZAR, DEMOCRATIZAR, MAS NÃO DEMONIZAR
CONFESSAR, MERCANTILIZAR, DEMOCRATIZAR, MAS NÃO DEMONIZAR
 
Artigo opiniao - Cristiana Carvalho
Artigo opiniao -  Cristiana CarvalhoArtigo opiniao -  Cristiana Carvalho
Artigo opiniao - Cristiana Carvalho
 
Manifesto da base
Manifesto da baseManifesto da base
Manifesto da base
 
Carta à APUR
Carta à APURCarta à APUR
Carta à APUR
 
Carta à apur (DALA)
Carta à apur (DALA)Carta à apur (DALA)
Carta à apur (DALA)
 
Soc mariana junqueira camasmie
Soc mariana junqueira camasmieSoc mariana junqueira camasmie
Soc mariana junqueira camasmie
 
Orientação sexual e a identidade de gênero na escola.
Orientação sexual e a identidade de gênero na escola.Orientação sexual e a identidade de gênero na escola.
Orientação sexual e a identidade de gênero na escola.
 
Orientação sexual e a identidade de gênero.
Orientação sexual e a identidade de gênero.Orientação sexual e a identidade de gênero.
Orientação sexual e a identidade de gênero.
 
Monografia Cione Pedagogia 2008
Monografia Cione Pedagogia 2008Monografia Cione Pedagogia 2008
Monografia Cione Pedagogia 2008
 

Último

“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdfProva uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdfArthurRomanof1
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxfabiolalopesmartins1
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxIsabelaRafael2
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfEyshilaKelly1
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaaulasgege
 
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxLírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxfabiolalopesmartins1
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 

Último (20)

“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdfProva uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
 
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxLírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 

2 boletim aproffesp

  • 1. www.aproffesp.pro.br Confira nesta edição: A GREVE CONTINUA!Confira na página 2 a NOTA DA APROFFESP EM APOIO A GREVE DOS PROFESSORES DE SÃO PAULO. FATOS URGENTES APROFFESPASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES DE FILOSOFIA E FILÓSOFOS DO ESTADO DE SÃO PAULO BOLETIM INFORMATIVO Nº 2 – 18 de abril de 2015 Deputado Estadual CARLOS GIANNAZI propõe inclusão do estudo da Filosofia no currículo escolar do ensino fundamental. Leia o projeto na integra na página 8. A Educação, o Ensino Religioso e a Filosofia sob a perspectiva de duas dimensões: Estadual e Municipal. Por Anderson Araujo – Página 3 A caverna em que insistimos em permanecer. Por Carlos Beloto – Página 5 O professor avisou que a aula seria na rua. Por Ademir Alves Lima – Página 7 Conheça o Curso de Extensão: Introdução a Lógica com a professora: Mônica Aiub – Página 13
  • 2. www.aproffesp.pro.br Associação dos Professores de Filosofia e Filósofos do Estado de São Paulo NOTA EM APOIO À GREVE DOS PROFESSORES No dia 13 março de 2015 os professores do Estado de São Paulo decidiram mais uma vez, em Assembleia Estadual no vão do MASP – Av. Paulista, entrarem em greve por tempo indeterminado. Fica evidente o descaso do governo estadual para com os educadores, desrespeitando a lei nº 11.738/2008, da jornada de trabalho, dividindo os profissionais em subcategorias, como “F”, “O”. Tudo isso é um profundo desrespeito para com os alunos, professores e a sociedade em geral. É nesse momento que os professores devem se unir para fazer valer sua força, união e organização, conquistando direitos como consta da pauta de reivindicações historicamente desconsiderada pelos sucessivos governos. Assim sendo, os professores, nesse momento, devem mostrar ao governo do Estado que a nossa categoria é unida e não admite ser desrespeitada, principalmente em seus direitos garantidos por lei, como a jornada da Lei do Piso, que o governo de Geraldo Alckmin não cumpre! Não é mais possível aceitar as péssimas condições de trabalho a que somos submetidos nas escolas: péssima infraestrutura, superlotação e fechamento de classes, contratação precária, duzentena, demora nos processos de aposentadoria, vale alimentação ridículo de R$8,00 e que nem todos recebem, etc. Com todo esse desrespeito e desvalorização, o professor ainda é responsabilizado pelo governo e a grande mídia como o principal culpado pela má qualidade e fracasso da educação. Por acaso fomos nós que inventamos a “aprovação automática”? Neste sentido e por tudo isso, a APROFFESP vem apoiar e juntar-se à luta da nossa sofrida e desrespeitada categoria de professores de nosso Estado. Neste momento os professores devem deixar claro ao governador e à sociedade que não aceitam migalhas, como o abono salarial, o qual deveria ser incorporado ao nosso salário e não ser distribuído como dádiva aos “competentes”, sem critérios objetivos e transparentes de avaliação. Pela reposição das perdas salariais (75%), pelo fim da escravidão da “categoria O”, pelo cumprimento da jornada da lei do piso, em defesa do IAMSP, por um novo estatuto do magistério e pela convocação dos aprovados no último concurso público. Nesse sentido, fazemos um chamado as demais entidades do Estado de São Paulo (CPP, UDEMO, AFUSE, APASE ) e demais entidades comprometidas com a educação pública brasileira. 2
  • 3. www.aproffesp.pro.br A EDUCAÇÃO, O ENSINO RELIGIOSO E A FILOSOFIA SOB A PERSPECTIVA DE DUAS DIMENSÕES: ESTADUAL E MUNICIPAL. Anderson Araujo Publicado na pagina da APROFFESP Taubaté. 21 de março de 2015 -14:06 O que dizer acerca destas duas dimensões que ainda não tenha sido dito? Pois bem, talvez, a diferença básica seria que o município procura assumir em um maior grau e intensidade o ensino fundamental, ficando com um mínimo de responsabilidade quanto ao ensino médio. Em contrapartida, o estado seria o reverso desta primeira condição, pois, assume seu foco no ensino médio não abrindo mão de um mínimo do ensino fundamental. Até pouco tempo, cada qual, estado e município, andavam por linhas paralelas no que se refere a educação - currículo e modalidades de ensino. No entanto, atualmente, parece haver um estreitamento destes caminhos que buscam pontos convergentes e parecem ter como objetivo, certa padronização no ensino. Outro ponto de destaque que convém ressaltar é uma discreta diferença salarial entre município e estado em que o primeiro se sobressai ao segundo, pois, quanto à educação, o salário é mais atrativo. Não obstante, quanto à fragmentação de classe entre professores e professoras, não parece ser diferente comparando-se estado e município. Não há consenso e o que temos são ilhas, pequenos grupos, aqui e acolá, que vez por outra, se juntam e reivindicam melhorias de condições de trabalho e salário. No que tange ao trabalho sindical, o estado está, relativamente, mais bem equiparado que o município, pois, o sindicalismo do município é patronal. Há que se considerar a questão relativa que proponho, pois, apesar dos professores e professoras do estado ter como base um sindicato que já tem certa tradição, a meu ver, também, não o deixa de ser um tanto que patronal, talvez, de forma mais sutil que o município que assim o é de maneira explicita e escancarada. Talvez, o que seja mais claro e simples de se exemplificar como argumentação seja que, no estado, as pequenas causas, tais como assédio moral, injustiça com o funcionário, perseguições de gestão escolar de casos individuais, etc., encontrem um maior amparo jurídico e, portanto de defesa de direitos enquanto que no município, não existe tal amparo jurídico, pois, os funcionários, caso sejam prejudicados, precisam desembolsar de seus próprios vencimentos, o custo do apoio jurídico. Porém, a relação entre um e outro quanto à questão sindical em termos de posições coletivas, estadual e municipal, ambos defendem mais interesses patronais do que o do próprio funcionalismo, embora o sindicato estadual, em proporção mais adequada, consiga obscurecer e esvaziar tal percepção tendencial, esta, que a mantém e a define em ser o que é e a quem , de fato, representa, basta que se reconsidere as últimas conquistas que proclamam aos sete ventos e que trazem em seu bojo. Ademais, quanto ao ensino fundamental, observemos a relação entre ensino religioso e filosofia com ênfase ao que cabe a responsabilidade municipal. O Ensino Religioso como disciplina no ensino fundamental ocupa uma posição irrelevante quanto às demais disciplinas, pois, possui uma carga mínima de uma aula por semana em cada série. A experiência de lecionar tal disciplina é um verdadeiro desafio, pois, encontra fortes resistências ideológicas no que tange a diversidades de crenças. Discorrer acerca de qualquer crença que não haja um componente cristão causa indiferença quando não, tonalidades ofensivas e agressivas que se expressam por meio de uma espécie de demonização do professor ou professora da disciplina em questão. Vale ressaltar que tal quadro, tanto se repete na periferia quanto 3
  • 4. www.aproffesp.pro.br no centro de uma cidade interiorana, que neste caso tem como referência a cidade de Taubaté - talvez isto ocorra de modo diferente em outras cidades. Com certo receio de uma divagação imprópria, talvez seja possível observar o cenário de uma comunidade sob três perspectivas quanto a questão da postura comum frente a disciplina de Ensino Religioso na escola, a saber: uma posição fundamentalista cristã, uma posição com certa tendência de apologia ao crime e uma vida marginal, e finalmente uma postura de outras crenças - (não cristãs) e que se confunde com uma postura de indefinição e indiferença. Quanto à primeira, a posição fundamentalista cristã, alguns alunos e alunas, algumas vezes, apresentam um discurso que é mera reprodução do que ouviu de alguém, pois não conseguem argumentar e se posicionam em comportamentos repetitivos e teimosos, inviabilizando o diálogo sobre outras possíveis maneiras de pensar o próprio discurso que já trazem pronto. O mundo a partir desta visão, é dividido em duas partes, os bons e os maus, de um lado Jesus e de outro Satanás ou o diabo. Ao mesmo tempo em que se há um retrocesso, há também algo curioso, pois retrocedemos a não superação do maniqueísmo e corremos o risco de apagar as reflexões filosóficas de Agostinho, bem como manter uma divisão que obscurece a divisão social e legitima as injustiças que advém de tal obscurecimento. Acerca da tendência da apologia ao crime ou a vida marginal é o que faz frente a posição fundamentalista religiosa. Tal postura, encontramos em alunos e alunas que vem para sala de aula e para a escola. Talvez pareça errado ou em risco de uma generalização apressada demais, porém, alguns alunos e algumas alunas que se apresentam em tal postura assim o fazem como uma espécie de mecanismo de defesa, como escudo de uma vulnerabilidade humana pela qual procuram a todo custo escondê-la sem qualquer resquício ou possibilidade de serem flagrados. Afinal a escola é um ponto de encontro de uma diversidade que se abstém de sua liberdade ou aquilo que acreditam possuir como tal, em prol de uma obediência temporária onde sua bagagem se reduz a uma mochila e ao que traz dentro desta mochila. Também em seus discursos reproduzidos há uma divisão implícita e profunda, certa identificação de uma curiosa irmandade que se estabelece pelo vínculo de um vício qualquer ou de uma desgraça ou miséria que legitimam sua agressividade frente ao mundo. São meninos e meninas. Os temas da disciplina do Ensino Religioso os deixam em estado de ceticismo e indiferença, sempre evasivos quando a questão é pensar. Finalmente, a terceira tendência, os alunos e alunas que vem de famílias que praticam outras crenças que não as cristãs. Estas e estes, geralmente evitam tornar pública, suas crenças, o medo prevalece, pois, temem o achincalhamento do que na verdade, parecem não saberem ao certo no que e como acreditam no que, de fato, pensam acreditar. São mais abertos ao diálogo em classe e tal abertura advém de uma discreta indefinição de crenças. São alunos e alunas que estão mais próximos ao exercício da reflexão que os demais. Contudo, tendo em vista o obstáculo que proporciona tal diversidade, as escolas municipais tem adotado o ensino religioso sob uma perspectiva filosófica, o que , atualmente , vem sendo padronizado em um currículo que se estende do sexto ao nono ano. A ênfase do currículo são as questões filosóficas quanto ao exercício do raciocínio a partir da importância das ideias, do ato de filosofar, dos conhecimentos empíricos, intelectuais e os conhecimentos da fé, da importância das palavras e da memória, enfim, o ensino religioso parece que caminha a passos largos a recepção da filosofia no ensino fundamental. Portanto, quanto à educação, a transição do ensino religioso para a filosofia e a padronização dos currículos e as modalidades do ensino são os primeiros sinais de uma convergência que, gradualmente, legitimam-se como pontos de convergência entre estado e município. 4
  • 5. www.aproffesp.pro.br A CAVERNA EM QUE INSISTIMOS EM PERMANECER Por Carlos Beloto Acredito que se fosse dado a todos os seres humanos a oportunidade de pensar da maneira mais autônoma possível, teríamos saído da caverna (referência ao mundo das aparências), conforme Platão ilustra em sua obra A República, na passagem sobre o “Mito da Caverna”. A grande questão é: Estamos dispostos a sair de nossas cavernas e nos deixar guiar pela luz do sol que ilumina o mundo exterior a essas cavernas? O assunto que desejo abordar é um pouco complexo. O que não deveria ocorrer, caso tivéssemos uma educação que valorizasse as ciências humanas e a filosofia. Infelizmente, nossa sociedade não foi ensinada sobre a importância de entender o mundo a partir de conhecimentos que analisam os vários fenômenos sociais que estamos ligados direta ou indiretamente. Como consequência, um povo altamente despolitizado. As redes sociais possibilitaram, dentre outras coisas, evidenciar a grande dificuldade das pessoas em assimilar conceitos básicos para o bom entendimento do que são as diversas correntes ideológicas e suas divisões. Muitos, por exemplo, afirmam ser marxistas sem ter lido sequer uma obra de Karl Marx ou de alguém que procure elucidar o pensamento deste autor. Como não bastasse, aqueles que se dizem discordar das ideias do referido pensador, muito menos. Entretanto, ambas as partes se acham no direito de expressar suas impressões sobre Marx, sem ter o mínimo conhecimento prévio para dialogar com alguém. Não estou aqui a afirmar que essas pessoas não deveriam dizer nada. Muito pelo contrário, elas devem dizer o que pensam. Mas devem fazê-lo com propriedade, conhecer o que de fato defendem. Se não, torna-se o que chamamos de doxa, ou seja, uma opinião baseada no senso comum, sem nenhuma reflexão sobre este ou aquele assunto. Tendo apenas a intenção de perpetuar tradições, preconceitos e, na maioria das vezes, justificar discriminações. A mídia, em especial as que pertencem aos grandes grupos corporativistas, contribui para essa (de)formação que leva a maior parte da população, até mesmo grande parte da mais “letrada”, a um estado de espírito incapaz de ver além das linhas do horizonte, de conseguir fazer um leitura crítica da realidade em que está inserido. Os meios de comunicação que tanto falamos serem ferramentas que aproximam as pessoas, e, com a globalização e o advento da internet, nos permitem saber, quase em tempo real (ou real mesmo), o que se passa em qualquer canto do planeta, também são utilizados para distanciar indivíduos do conhecimento fundamentados na análise crítica, na observação e no uso da razão, a epistéme. Acredito que se fosse dado a todos os seres humanos a oportunidade de pensar da maneira 5
  • 6. www.aproffesp.pro.br mais autônoma possível, teríamos saído da caverna (referência ao mundo das aparências), conforme Platão ilustra em sua obra A República, na passagem sobre o “Mito da Caverna”. A grande questão é: Estamos dispostos a sair de nossas cavernas e nos deixar guiar pela luz do sol que ilumina o mundo exterior a essas cavernas? Essa luz do sol, que podemos entender aqui como o conhecimento, está à disposição de todos aqueles que a buscam, talvez muitos podem, assim, dizer. No entanto, por se encontrar numa caverna, na caverna individual de cada ser, só se poderá ter contato com essa luz através da decisão de ouvir aquele que se libertou das correntes, que são as opiniões (doxa), e deseja mostrá-las aos demais. Na metáfora de Platão, trata-se do filósofo que, por meio da filosofia, se libertou dos preconceitos e conhecimentos errôneos, e quer dar a oportunidade aos outros de adquirirem conhecimentos. E não é um conhecimento doutrinário ou do estilo autoajuda, os quais dependem de alguém iluminado, superior, que conduz as pessoas ao bem maior. A filosofia, na verdade, propõe fazer dos homens e mulheres seres autônomos intelectualmente. Quer dizer que, ao invés de se guiarem pelo o que lhe é dito, eles e elas construirão sua própria forma de ver o mundo, longe de superstições e aparências. O termo “filósofo” significa literalmente “amigo da sabedoria”. Neste sentido podemos dizer que filósofo é muito mais do que um título acadêmico. É alguém que ama tanto o conhecimento que busca a todo o custo adquiri-lo, pelo simples prazer de aprender. Eis aqui o problema maior: há uma campanha crescente, digo sempre, para que as pessoas não tenham o estímulo necessário para aprender. E não é à toa! “Seria uma atitude muito ingênua esperar que as classes dominantes desenvolvessem uma forma de educação que permitissem às classes dominadas perceberem as injustiças sociais de forma crítica”, disse Paulo Freire. Diga-se de passagem, que este grande intelectual e educador, foi alvo de críticas das manifestações ocorridas nas últimas semanas. O que me causou um choque, pois, independente de sua orientação política, as contribuições dele para a educação foram e são relevantes. Seja como for, o caminho de volta à caverna começou a ser seguida por muita gente que prefere se acomodar no meio da escuridão do que sentir a dor que a claridade provoca, no início, quando em contato com a luz. Esquece que tal dor é passageira. Assim que os olhos se acostumam, perceberá que há um mundo fantástico a ser compreendido e desvendado. É uma pena ver que a mídia deseja nos ver presos às ideologias que nos escravizam e nos mantém longe de todo o conhecimento que poderia beneficiar a humanidade. Bom, nem sempre causa algum bem. Mas, ao menos, viabiliza tentar um mundo melhor. 6
  • 7. www.aproffesp.pro.br O PROFESSOR AVISOU QUE A AULA SERIA NA RUA Por Ademir Alves de Lima Graduado e licenciado em filosofia pela PUC-MG Professor na rede pública estadual de São Paulo e Membro da diretoria da APROFFESP No dia 25/03/2015 a aula começou um pouco atrasada, sabe como é.... Professores em greve..., às 15:00 os “alunos” estavam a presentes na praça Afonso Pena na cidade de São José dos campos era uma aula diferente como querem os “alunos” e o “professor”, neste ponto há concordância, enfim os nossos objetivos são os mesmo pelo menos no discurso. Estava lotada, mas uma aula na rua há espaço, não poderia ser na quadra, claro..., tínhamos 500 “alunos”, todos interessado, motivados, que até faltaram o serviço, vieram de longe cada um como pode, de carro de ônibus o que é certo, não queriam perder esta aula, outros queriam ter vindo, mas sabendo que o “professor” é uni presente e controla a vida dos alunos, acharam por medo ou por não terem condições financeiras, sabe como é o consignado..., mas fato é que muitos gostariam de estar presente, mas foram justificados e os colegas passarão a lição dada e certamente aprenderão se não aprender sabe como é... o “professor” sabe se enganar muito bem ou não. Com o contingenciamento de 800 bilhões, o “professor” faltoso não iria conseguir dar uma boa aula pode até ter boa intenção, mas é pouco só de boa intenção como diz o ditado popular o inferno está cheio, mas purgatório é a sala de aula com mais de 50 alunos, menos um professor coordenador e baixo salário etc. como não queremos ir junto para o inferno nos dispomos a ajudar o professor até porque ele faltou à aula nesta tarde, ainda bem que ele ainda pode abonar... Saímos pelas ruas, com apitaço, bandeirola, tamborim, pandeiro, gritos de guerra, aliviando nossa angustia, se o professor comparecesse, poderíamos pelo menos debater. Imagine... como se justificaria, ele professor comprometido com a vida, vida de crianças e adolescente que quanto maior o investimento, melhor a qualidade como ele mesmo demonstra quando se refere as escolas de tempo integral. Mas, será que ele nos mostraria a planilha de custo e afirmaria que diante da conjuntura não tem solução...para escolas regulares que são maioria e de alunados mais vulneráveis, me lembra o impasse daquela estudante manifestante do passe livre diante daquele prefeito, que só vê a realidade e decide pela planilha e não pelo valor da vida. Mas, voltemos a aula: foi boa. A comunidade por onde passávamos, mesmo sem muitas explicações, iam apreendendo a lição, tanto é que iam aumentando o alunado, aprendiam crianças de colo, adolescentes, velhos até andarilhos entendiam. Como o professor faltou o tema foi cidadania, chegamos ao nosso destino, no caso a portaria da Diretoria de ensino de São José dos campos, tentamos ensinar a estes, mas acho que foi em vão, gastamos ali, 50 minutos, mesmo se gastássemos os outros 10, acredito que pouco aprenderiam, e ficariam irritados, pois ficaram calados, sabe aquele alunos entocados, bem comportados e arrumados a gente não sabe se ele sabe ou não, pelo menos deveriam saber, mas parecem que sabem, mas certamente não tiveram uma aula na rua, se tiveram teriam que fazer a provinha... mas acho que ficaram com gosto, pelo menos o tema eles já ouviram falar, cidadani. 7
  • 8. www.aproffesp.pro.br Leia o projeto na íntegra: PROJETO DE LEI Nº 194, DE 2015 Dispõe sobre a inclusão do estudo da Filosofia no currículo escolar do ensino fundamental. A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO DECRETA: Artigo 1º - O ensino de Filosofia fica incluído no currículo escolar das séries do ensino fundamental. Artigo 2º - O ensino da Filosofia será ministrado por professores com formação específica na área. Artigo 3º - Os sistemas de ensino terão 3 (três) anos letivos para se adaptarem às exigências estabelecidas no artigo 1º, a partir da vigência desta lei. Artigo 4º - As despesas com a execução desta lei serão suportadas por verbas orçamentárias próprias, suplementadas se necessário. Artigo 5º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. JUSTIFICATIVA Há 2.500 anos a filosofia vem navegando no universo do conhecimento e da sabedoria humana. Com a sistematização do pensamento a partir do mundo grego ela vem definindo o jogo político, instituindo e derrubando governos, questionando os modos de produção e instituindo novos poderes. Questiona conceitos morais e éticos, desvenda fenômenos religiosos, provoca revoluções e justificativas processuais, numa cronologia ascendente, ora a partir de eixos cronológicos, ora a partir dos modos de produção existentes, buscando esclarecer e enaltecer a vida do homem no planeta e a sua finitude ou não, ao mesmo tempo em que se renova a cada instante para estabelecer as diretrizes do pensamento educacional e das transformações e revoluções necessárias e urgentes. DEPUTADO ESTADUAL CARLOS GIANNAZI PROPÕE INCLUSÃO DO ESTUDO DA FILOSOFIA NO CURRÍCULO ESCOLAR DO ENSINO FUNDAMENTAL. 8
  • 9. www.aproffesp.pro.br Do ponto de vista econômico e das relações de produção devemos rever nossas afinidades filosóficas diante do mundo do trabalho, estabelecer a reflexão a partir do seu caráter ontológico e fundante que o mesmo representa. As observações do pensamento a partir da evolução humana estabelece momentos de rupturas e superações como no filme a guerra do fogo, como na expressão do pensamento de Engels: “a transformação do macaco em homem”, os modos de produção vem definindo e delineando os embates de classe, as teorias de Marx fundamentando e combatendo o positivismo ainda militante, assim como o capitalismo em sua profundidade, nos remete a necessidade de darmos um passo a frente do ponto de vista conceitual e da práxis humana, revolucionando as aspirações pedagógicas rumo a edificação do homem e do mundo novo que devemos revolucionariamente construir. No manual do professor do livro “Iniciação à filosofia”, da filósofa Marilena Chauí, primeira edição de 2011, publicado pela Editora Ática, na pagina três, ela define e afirma que a filosofia “Está presente na vida de todos nós. No mundo ocidental, costuma-se dizer que remonta aos gregos. De uma perspectiva mais ampla, podemos dizer que ela está presente na vida do ser humano desde um tempo imemorial, anterior às primeiras civilizações. Dos primórdios do Homo sapiens até as primeiras organizações humanas, cada atitude individual ou coletiva, cada fenômeno físico ou avanço técnico, cada nova percepção dos meandros da alma humana foi entremeada por ações passíveis de analise filosófica”. Um recorte necessário Procurando estabelecer uma relação direta entre o ensino de filosofia no Brasil e o Programa Nacional do Livro Didático, o guia de livros de Filosofia para 2012, este vai afirmar que: “desde 1663, ano em que a filosofia foi pela primeira vez inserida nos currículos das escolas brasileiras tratava-se então da primeira escola de ensino secundário da companhia de Jesus, na Bahia - a presença da filosofia na escola brasileira se deu de forma descontínua e frágil”. Em outra publicação também do Ministério da Educação publicado em 2010, num dos artigos, o mesmo faz referência a três gerações de filósofos, referindo- se sobre o Ensino de filosofia no Brasil. Os autores Marcelo Carvalho, e Marli dos Santos, em um “breve panorama da trajetória do ensino de filosofia nos últimos 50 anos”, afirmam: “Uma missão Francesa constituída de professores de renome daquele país do velho continente chegou ao Brasil na década de 1940 para criar e desenvolver o ensino de filosofia na recém criada Universidade de São Paulo, fundada em 1934, atendendo às demandas de formação intelectual da burguesia paulistana”. 9
  • 10. www.aproffesp.pro.br Na página 13 do capítulo 1, do livro de Filosofia, da coleção Explorando o Ensino, volume 14 do Ministério da Educação publicado em 2010, o mesmo faz referência a três gerações de filósofos, referindo- se sobre o Ensino de filosofia no Brasil. Os autores apontam ainda alguns momentos marcantes da história e o contexto da filosofia e da sociologia, a saber: a) De 1937-1945, em pleno Estado novo, Getúlio Cria o Ministério da Educação e Saúde pública, para parcelas mais ampla da população do Brasil; b) As mudanças se deram por conta do movimento que defendia a renovação na educação, em que a mesma deveria ser pública e gratuita, laica e obrigatória. Esse movimento foi denominado de “Manifesto dos pioneiros da Escola Nova”. Seguramente esse movimento expressa seu caráter ideológico e a formatação de um projeto da educação brasileira; c) No final da década de 50, ocorre grandes mudanças na educação, fundamentalmente no ensino médio. O Desenvolvimentismo, a abertura do mercado às empresas multinacionais, indústrias automobilísticas, cigarros, farmacêutica e de mecânica; d) A LDB prevista na Constituição de 1946 foi colocada em prática em 1961, durante o governo de João Goulart. A Lei 4024/61 tinha a orientação da não obrigatoriedade do ensino de Filosofia e Sociologia; e) Com o golpe Militar em 1964, a Filosofia e a Sociologia transformou-se num ensino instrumental, com seu pragmatismo autoritário; f) Em 1968 a Filosofia foi retirada de todos os vestibulares do país e, em 1971 a lei 5692/71 eliminou de vez a Filosofia e a sociologia da grade curricular do ensino médio, introduzindo o OSPB. Essa orientação e defesa do regime perdurou de 1964 a 1985; g) Os autores falam que nesse período a filosofia “se manteve no exílio do Ensino Médio Público”; h) A partir dos anos 80 ela reaparece como disciplina optativa; i) Em 1996, com a LDB 939/96 a situação se manteve: No artigo 36, parágrafo 1°, recomendava “domínio dos conhecimentos de filosofia e de sociologia necessários ao exercício da cidadania”; j) Diante desta argumentação, não convincente para os conhecedores da necessidade de conteúdos filosóficos para adolescentes e jovens, no ano 2000 o Pe. Roque Zimmermman, deputado federal do PT no Paraná, elaborou o projeto de lei PL 009/2000 que tornava obrigatória a inclusão na grade curricular do ensino médio as disciplinas de Filosofia e Sociologia. (Escrito por Tânia Rodrigues Palhano, 10 de abril de 2010, no site: O mundo Filosófico); k) O projeto que alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional foi aprovado pelo Senado da República no dia 18 de setembro de 2001, após várias manifestações. 10
  • 11. www.aproffesp.pro.br A vitória parcial no Senado não se completou. No dia 09 de outubro do mesmo ano foi publicado no Diário Oficial da União o veto do Presidente da República Fernando Henrique Cardoso, que é sociólogo. Conforme notícia do Terra Educação (2001), alegou que com a abertura de novos cargos de professores ter-se-ia um aumento de custos, onde Estados e Prefeituras não iriam suportar a elevação da folha de pagamento e que não existe um número suficiente de profissionais qualificado no mercado, sociólogos e filósofos que garanta o atendimento do projeto. (escrito por Tânia Rodrigues Palhano,10 de abril de 2010,no site o mundo Filosófico); Vale ressaltar que no Estado da Paraíba a Lei n. 7.302/02 foi aprovada em 7 de janeiro de 2003, e determina a obrigatoriedade da disciplina Filosofia nas Escolas Públicas do Estado da Paraíba no ensino médio, a qual não se efetivou na prática. Atualmente a atividade do ensino da filosofia está se consolidando, na esfera pública estadual do ensino médio, com a obrigatoriedade desta disciplina a nível federal. (escrito por Tânia Rodrigues Palhano, 10 de abril de 2010, no site o mundo Filosófico) Elementos e ação para o retorno da filosofia O dia 7 de junho de 2006 ficará na memória e história de mais de trezentos professores e estudantes que compareceram ao plenário do CNE, onde foi aprovado as disciplinas de Filosofia e Sociologia como obrigatórias(resolução 04/06) 1º Encontro Nacional de Filosofia e Sociologia realizado nos dias 22 a 24 de julho de 2007 no Anhembi- SP; Na época apresentei aos delegados um documento básico da proposta organizativa dos professores de Filosofia em nível nacional, realizamos uma plenária dentro do encontro e constituímos a Coordenação Nacional do Coletivo Nacional de Filosofia. Criou-se então o coletivo Nacional de Filosofia em 2007. (http://coletivonacionaldefilosofia.blogspot.com/); Em 2008 houve o IX Encontro Estadual do Coletivo de Filosofia, Sociologia e Psicologia da APEOESP. Várias propostas foram aprovadas no sentido de fortalecer a nossa luta pela efetiva implantação da Filosofia no currículo do Ensino Médio. Uma das polêmicas centrais do IX Encontro do Coletivo de filosofia, Sociologia e Psicologia da APEOESP, foi o enunciado da nossa proposta sobre a necessidade da fundação de uma entidade dos filósofos, concebida sem a pretensão ou preocupação de 11
  • 12. www.aproffesp.pro.br concorrer com o sindicato estadual dos professores, haja vista que do ponto de vista sindical global estamos muito bem organizados e abrigados nesta entidade; Em 2008 foi aprovada a lei 11.684/08, revendo o artigo 36 da LDB, tornando obrigatória a filosofia e a sociologia no ensino médio; Em Setembro de 2009 tomou posse a primeira Diretoria eleita da Associação dos Professores de filosofia e filósofos do Estado de São Paulo – APROFFESP - numa Plenária Estadual, realizada no dia 26 de Setembro de 2009, na Rua Carlos Petit, nº199, Vila Mariana. Os membros eleitos tomaram posse, tendo por base o resultado das eleições realizadas no dia 26/08/2009, com a votação de 226 professores no Estado (foto da posse). http://aproffesp.blogspot.com/. Em outubro de 2010, membros da diretoria da aproffesp, são recebidos pela Secretaria Estadual de Educação, através da representante da CENP, onde reivindicamos o aumento das aulas de filosofia no ensino médio e a introdução da filosofia no ensino Fundamental. Posicionamos-nos ainda contra os cadernos de filosofia para alunos e professores, haja vista que os mesmos apresentam um conteúdo fragmentado e qualquer conteúdo pertinente deve levar em conta a contribuição dos professores de filosofia da rede do Estado de São Paulo. Percebe-se, a partir destes recortes históricos e da argumentação pela presença da Filosofia no currículo escolar, uma luta de longo tempo, mas contínua e efetiva, pela volta e inclusão definitiva dessa área do conhecimento na escola. Como escreveu a professora Marilena Chauí, uma das estudiosas, professoras e intelectuais mais respeitadas no país, “a Filosofia está presente na vida de todos nós.” E cabe acrescentar: presente na vida de todos nós cotidianamente. Neste sentido, tanto quanto qualquer uma das disciplinas já escaladas para compor o currículo da escola fundamental, a Filosofia deve ter o seu lugar de direito. E com isso, contribuir para dar mais sentido ao mundo contemporâneo. Este Projeto de Lei tem a colaboração e sugestão formuladas pela Associação dos Professores de Filosofia e Filósofos do Estado de São Paulo – APROFFESP. Sala das Sessões, em 16/3/2015 Carlos Giannazi – PSOL 12
  • 13. www.aproffesp.pro.br O que é lógica? Para que serve o estudo da lógica? Como afirmou Charles Sanders Peirce, poucas pessoas se dedicam ao estudo da lógica, porque a maioria considera que sabe raciocinar. Sabemos de fato ou conhecemos apenas nossa própria forma de raciocinar? Nossa forma de raciocínio nos permite conhecer a realidade ou apenas concluir aquilo que o mundo nos parece ser, sem uma correta investigação sobre o real? Nossa forma de raciocínio nos permite conhecer o que, de fato, pensa o outro? Apesar de ter seu estudo negligenciado por muitos, a lógica ocupa, em nossa sociedade, um lugar de destaque. Para defendermos nossas opiniões, para reivindicarmos nossos direitos, para provarmos que não estamos malucos diante de posicionamentos divergentes, para conhecermos o mundo a nossa volta, para pensarmos juntos e dialogarmos, e para muitas outras atividades, precisamos de lógica. Por outro lado, mesmo os cursos que possuem em seu currículo o estudo da lógica, dificilmente lhe dão o destaque, o tempo e a atenção necessários. Por isso, muitos estudantes concluem seus estudos tendo em seu currículo lógica, mas sem o estudo suficiente e, ainda, com um certo temor à disciplina. Para suprir a carência de estudos sobre lógica, propomos o curso Introdução à Lógica. Ele será o primeiro curso de uma série, que pretende estudar, passo a passo, no ritmo necessário aos estudantes, os elementos fundamentais da lógica e sua aplicação ao cotidiano, seja na leitura da realidade, ou na validação dos discursos. Ementa: O curso de extensão Introdução à Lógica, será um estudo, passo a passo, dos elementos fundamentais da lógica. Com destaque para a importância da lógica e suas aplicações na sociedade contemporânea. Público alvo: Professores, estudantes e demais interessados em estudar ou aprofundar seus estudos em lógica. Requisitos para cursar: Não há. Carga horária: 24 horas. Programa: Módulo 1: Dias 23 e 30 de março, 6 de abril O que é lógica? Qual a sua importância no cotidiano? Lógica e loucura. Lógica e realidade. Módulo 2: Dias 13 e 27 de abril e 4 de maio Sistemas de Lógica. O que é um sistema formal. Lógica e linguagem. Módulo 3: Dias 11, 18 e 25 de maio Breve história da lógica: Dos Pré-Socráticos à atualidade. Módulo 4: Dias 01, 15 e 22 de junho Confluência dos diferentes sistemas de lógica na atualidade. Pensamento diagramático e mapas conceituais. Lógica interna e lógica das estruturas sociais: Direito, Comunicação, Relações Interpessoais, Relações Internacionais, etc. Metodologia: Os conteúdos serão desenvolvidos a partir de leituras, debates e exercícios práticos. Bibiliografia Básica: COSTA, C. Filosofia Clínica, Epistemologia e Lógica. São Paulo: FiloCzar, 2013. COSTA, N. Ensaio sobre os fundamentos da lógica. São Paulo: HUCITEC, 2008. CURSO DE EXTENSÃO: INTRODUÇÃO A LÓGICA Professora: Mônica Aiub 13
  • 14. www.aproffesp.pro.br DOXIADIS, A. Logicomix: Uma jornada épica em busca da verdade. São Paulo: Martins Fontes, 2010. HAACK, S. Filosofia das Lógicas. São Paulo: UNESP, 2002. HAIGHT, M. A serpente e a raposa: Uma introdução à lógica. São Paulo: Loyola, 2003. HEGENBERG, L.; SILVA, M. Novo dicionário de lógica. Rio de Janeiro: Pós-Moderno, 2005. HOTTOIS, G. Pensar a lógica. Lisboa: Instituto Piaget, 2002. KELLER, V.; BASTOS, C. Aprendendo Lógica. Petrópolis: Vozes, 2002. KNEALE, W.; KNEALE, M. O desenvolvimento da lógica. Lisboa: Calouste, 1991. MORTARI, C. Introdução à Lógica. São Paulo: UNESP, 2001. PEIRCE, C. S. Ilustrações da Lógica da Ciência. São Paulo: Ideias e Letras, 2008. RODRIGUES, A. Lógica. São Paulo: Martins Fontes, 2011. VELASCO, P. Educando para a argumentação. Belo Horizonte: Autêntica, 2010. MAIORES INFORMAÇÕES: O curso é ministrado de Segundas, das 16:30 às 18:30 horas O investimento: 480 reais à vista ou quatro parcelas de 150 reais. Para alunos do Instituto Interseção e associados da APROFESP e da APEOESP: 400 reais à vista ou quatro parcelas de 130 reais. Início: 23 de março Local: Instituto Interseção Rua Martinico Prado, 26 cj. 25 – Higienópolis – São Paulo – SP Instituto Interseção www.institutointersecao.com (11)3337-0631 A DIRETORIA DA APROFFESP Presidente: Aldo Josias dos Santos - São Bernardo do Campo Vice-Presidente: Francisco Gretter – Lapa Tesoureiro: Anízio Batista de Oliveira-Centro sul Primeiro tesoureiro: Francisco Venâncio Feitosa-Taboão da Serra Secretário: José de Jesus Costa - Osasco Primeiro secretário: Marcos Silva - Santo André Diretor de Comunicação e Propaganda: José Carlos Carneiro dos Santos- São Bernardo do Campo Diretor Adjunto de Comunicação e Propaganda: André Sapanos- Mauá Diretor de Políticas Pedagógicas: Ivo Lima dos Santos - Zona Norte Diretor Adjunto de Políticas Pedagógicas: Aldo Xavier Monteiro-Taboão da Serra Diretor de Relações Institucionais: Rita Diniz - Salto Diretor Adjunto de relações Institucionais: Eduardo de Carvalho-Osasco Diretor de Relações Sociais e Movimentos Sindicais: Nayara Navarro- São Bernardo do Campo Diretor Adjunto de Relações Sociais e Movimentos Sindicais: Cícero Rodrigues- Zona Sul 14
  • 15. www.aproffesp.pro.br O “FATOS URGENTES” é uma publicação da APROFFESP (Associação dos Professores de Filosofia e Filósofos do Estado de São Paulo). Todo conteúdo e de responsabilidade da APROFFESP em conjunto com os escritores. O conteúdo deste boletim também é divulgado no site da APROFFESP: www.aproffesp.pro.br Diretor Organizativo da Capital: Alba Valéria - Itaquera Diretor Adjunto Organizativo da Capital: Rubens Roque e Souza - Zona Sul Diretor Organizativo da Grande São Paulo: Gilmar Soares- Santo André Diretor Adjunto Organizativo da Grande São Paulo: Antonio Élson Oliveira- Guarulhos Diretor Adjunto Organizativo da Grande São Paulo: Valmir João Schmitt-Osasco Diretor Organizativo do Interior: Ademir Alves de Lima, (Vale do Paraíba) Diretor Adjunto Organizativo do Interior: Gabriel Bistafa (Sorocaba e região) Diretor Adjunto Organizativo do Interior: Maria Lucia B.V. de Brito (Região Metropolitana de Campinas) Diretor Adjunto Organizativo do Interior: Antonio Fernando Capellari, Jaú. Diretor de relações Acadêmicas: Hugo Allan, Professor da rede Estadual e da Universidade Metodista. DIRETORIA DE BASE DA APROFFESP Yoshinori Miura - Vale do Ribeira Wilson Cristovan- Presidente Prudente Fernando Henrique de Paula- Ourinhos Marcelle Pereira Bernardo- Guarulhos Creuza lima da Silva- Taboão, Itapecerica e Embu Miguel Moreira da Silva – Osasco Alexandra Sousa Barros- Diadema André Aparecido da Silva Barbosa- Avaré Adilson Nogueira Soares- Ipiranga Aline Rodrigues Teixeira- Campinas Hécio Peres Filho- Região Leste 4 Wellington Cruz- São Bernardo do Campo Victor Henrique Neri da Mata- Lapa- Adeval Santos-Zona Norte da Capital Adriano Soares da Silva- Sumaré/Hortolândia Amauriso Umbelino da Silva – Itapevi Carlete Diana Nery de Oliveira Lanza- Salto e Região Luis Carlos Antoniazzi – Jaù Vanderlei Nunes Junior- Mogi Mirim Marcos Rogério Muniz- Penápolis Osmar Francisco de Almeida- Itaquera Fernando F. de Oliveira- Santo André Elton Silva Santana-Itaquaquecetuba Sandra Braga Freire- Carapicuiba Simone Suelene- Taubaté Humberto Almeida Pereira-Caragatatuba Edson Genaro Maciel-Araçatuba Álvaro Augusto dias Junior- Mogi das Cruzes Fábia Cristina Hildebrand Pastori- Pirassununga Jorge Julio Ide- Zona Sul Emanoel Ferreira da Silva Lima- Carapicuiba Fábio P. Mendes - Região de Pindamonhangaba. 15