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Flávio Motta (artista plãstico, arte-educador) conta:
˝ Uma ocasião perguntamos a um caipira na cidade
de Jambeiro (Estado de São Paulo), com quem ele
aprendera a fazer ‘figurinhas’ de barro para
presépios, quem lhe dera os modelos, quem lhe
ensinara. Respondeu, diante de uma pequena
escultura: ‘O desenho é meu mesmo’. Os
estudantes que nos acompanhavam, ficaram
surpresos com o sentido do termo. Para a maioria
dos jovens, desenho era apenas registrodesenho era apenas registro
gráfico, expressão em linhas, manifestação degráfico, expressão em linhas, manifestação de
formas em duas dimensões, esboço, traçado.formas em duas dimensões, esboço, traçado.
• Os estudantes estavam mais próximos às lições do
Neoclassicismo. Herdeiros dos mestres franceses
que chegaram em 1816, eles estavam perplexos
com o sentido mais amplo de um desenho que se
identificava a concreção do pequeno objeto
elaborado por um caipira˝.
• Nesta observação de Flávio Motta o conceito de
desenho cria novos paradigmas e abre novas
possibilidades de pensar e experimentar o
desenho. Este conceito delineia o conteúdo e a
forma como uma linguagem diferenciada do
desenho.
Lasar Segall – relevo e nanquim
˝O desenho possui uma natureza
específica, particular em sua forma de
comunicar uma idéia, uma imagem, um
signo, através de determinados suportes:
papel, cartolina, lousa, muro, chão, areia,
madeira, pano, utilizando determinados
instrumentos: lápis, cera, carvão, giz,
pincel, pastel, caneta hidrográfica, bico
de pena, vareta, pontas de toda a
espécie. ˝
Desenho
com arame
Alexander Calder
Desenho
em parafina
Andrea FeijõDesenho corporal
Indio Ianomami
Desenho
com areia
Indio Navajo
As manifestações gráficas não se
restringem somente ao uso do lápis
e papel. O desenho, como índice
humano, pode manifestar-se, não só
através das marcas gráficas
depositadas no papel (ponto, linha,
textura, mancha), mas também
através de sinais como um risco no
muro, uma impressão digital, a
impressão da mão numa superfície
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na lua.
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Existem os desenhos criados e projetados
pelo homem, existem os sinais evidenciando a
passagem do homem, mas também existem as
inscrições, desenhos vivos da natureza: a
nervura das plantas, as rugas do rosto, as
configurações das galáxias, a disposição das
conchas na praia. Estes exemplos nos fazem
pensar a respeito das idéias que se tem do
desenho, ampliando suas possibilidades
materiais de realização. As formas pensar e
experimentar o desenho a partir destes
conceitos acima citados é infinito.
Nervura das plantas
Conchas na praia
Areia no
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Desenhar objetos, pessoas
situações, animais, emoções, idéias
são tentativas de aproximação com o
mundo, é conhecer, é apropriar-se.
A linha, elemento essencial da
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O conceito de desenho segundo Flávio Motta

  • 1.
  • 2. Flávio Motta (artista plãstico, arte-educador) conta: ˝ Uma ocasião perguntamos a um caipira na cidade de Jambeiro (Estado de São Paulo), com quem ele aprendera a fazer ‘figurinhas’ de barro para presépios, quem lhe dera os modelos, quem lhe ensinara. Respondeu, diante de uma pequena escultura: ‘O desenho é meu mesmo’. Os estudantes que nos acompanhavam, ficaram surpresos com o sentido do termo. Para a maioria dos jovens, desenho era apenas registrodesenho era apenas registro gráfico, expressão em linhas, manifestação degráfico, expressão em linhas, manifestação de formas em duas dimensões, esboço, traçado.formas em duas dimensões, esboço, traçado.
  • 3. • Os estudantes estavam mais próximos às lições do Neoclassicismo. Herdeiros dos mestres franceses que chegaram em 1816, eles estavam perplexos com o sentido mais amplo de um desenho que se identificava a concreção do pequeno objeto elaborado por um caipira˝. • Nesta observação de Flávio Motta o conceito de desenho cria novos paradigmas e abre novas possibilidades de pensar e experimentar o desenho. Este conceito delineia o conteúdo e a forma como uma linguagem diferenciada do desenho.
  • 4. Lasar Segall – relevo e nanquim
  • 5. ˝O desenho possui uma natureza específica, particular em sua forma de comunicar uma idéia, uma imagem, um signo, através de determinados suportes: papel, cartolina, lousa, muro, chão, areia, madeira, pano, utilizando determinados instrumentos: lápis, cera, carvão, giz, pincel, pastel, caneta hidrográfica, bico de pena, vareta, pontas de toda a espécie. ˝
  • 6. Desenho com arame Alexander Calder Desenho em parafina Andrea FeijõDesenho corporal Indio Ianomami Desenho com areia Indio Navajo
  • 7. As manifestações gráficas não se restringem somente ao uso do lápis e papel. O desenho, como índice humano, pode manifestar-se, não só através das marcas gráficas depositadas no papel (ponto, linha, textura, mancha), mas também através de sinais como um risco no muro, uma impressão digital, a impressão da mão numa superfície mineral, a famosa pegada do homem na lua.
  • 8. Estrada na floresta Pegada do homem na lua Carlos Fardon Foto Av. Paulista Inscrições em pedra Santa Catarina
  • 9. Existem os desenhos criados e projetados pelo homem, existem os sinais evidenciando a passagem do homem, mas também existem as inscrições, desenhos vivos da natureza: a nervura das plantas, as rugas do rosto, as configurações das galáxias, a disposição das conchas na praia. Estes exemplos nos fazem pensar a respeito das idéias que se tem do desenho, ampliando suas possibilidades materiais de realização. As formas pensar e experimentar o desenho a partir destes conceitos acima citados é infinito.
  • 10. Nervura das plantas Conchas na praia Areia no Deserto de Saara
  • 11. Desenhar objetos, pessoas situações, animais, emoções, idéias são tentativas de aproximação com o mundo, é conhecer, é apropriar-se. A linha, elemento essencial da linguagem gráfica, não se subordina a uma forma e, permite infindáveis possibilidades expressivas. A linha pode ser uniforme, precisa e instrumentalizada, ágil, densa, trepidante, redonda, firme, reta, espessa,fina.
  • 12. Curvas Arturo Camassi Paul Klee - traço Calder – gesto expressivo Indios Yanomami a criação do mundo
  • 13.
  • 14. INEC