4. O Dragão de fogo
Era uma vez um dragão de fogo que era gigante e
tinha um amigo gnomo que parecia um robot. O dragão vivia
numa gruta.
Certo dia, o dragão foi à floresta e encontrou uma
menina que era fada. Ela transformou uma casa num casarão. O
dragão ficou espantado e cuspiu um pouco de fogo. Depois, fugiu
e foi parar ao castelo. Mas no castelo vivia uma bruxa
assustadora que tinha um cão. Quando alguém entrava no
castelo, o cão começava a ladrar. E também havia lá uma
princesa e uma rainha mas elas estavam sempre a chorar. De
repente, o dragão começou a desenhar um castelo com areia, um
mar e um Sol radiante.
5. A bruxa perguntou:
- O que é que estás a desenhar?
- Estou a desenhar o castelo.
A bruxa queria ser amiga do dragão. Então,
ela pediu ao dragão para ele ser amigo dela. O dragão
pensou e … aceitou. E assim ficaram amigos para
sempre.
Sofia, David, Bernardo Sousa, Francisco, João
OUT2
6. O golfinho doente
Era uma vez um golfinho que vivia no mar com a sua família.
Num dia de tempestade, o golfinho andou no mar até tarde e, quando chegou a
casa, decidiu ir logo para a cama porque não se estava a sentir muito bem.
No dia seguinte, ele acordou doente e a sua família ficou preocupadíssima porque ele
não conseguia manter-se de pé.
Então, os amigos dele que eram muito queridos e simpáticos, fizeram-lhe uma sopa
de cenoura, a preferida dele. O golfinho deliciou-se com a sopa e rapidamente ficou
curado.
Para festejar a sua cura, os seus amigos fizeram-lhe uma enorme festa e convidaram
a sua família e até a sua namorada. Não faltaram os peixes-palhaços para fazerem umas
piadas.
A partir desse dia, o golfinho ganhou uma nova receita para as suas doenças e assim
nunca mais ficou doente.
Guilherme Lemos
2.º ano OUT3
7. James, perdido no mar
Numa bela manhã de verão do dia 28 de Julho, um menino
chamado James foi à praia do Furadouro.
James era inteligente e amigo da Natureza pois foi lá, para
ajudar uma baleia branca que tinha ficado presa na areia,
encalhada na praia.
A baleia gemia porque queria sair dali.
Recorreu aos salva vidas para que o viessem ajudar, pois a
baleia não aguentava viva por muito mais tempo.
Esperou alguns minutos e os salva-vidas apareceram com o
equipamento necessário para salvar a baleia.
Esta, toda feliz, agradeceu batendo as barbatanas.
James, como estava no Furadouro, aproveitou e foi dar um
passeio de barco pelo mar fora. Mas a viagem correu mal, pois
ficou perdido sem saber como voltar.
Aflito disse:
- Calma James, calma!
Olhou para o fundo do mar e ficou extasiado com o que viu,
pois a beleza que encontrou entontecia-o: golfinhos
brincalhões, baleias enormes, tartarugas lentas mas boas
nadadoras, anémonas bailarinas, corais brancos, amarelos…
8. Caiu na realidade e começou a pensar
como conseguiria voltar. Com tanta beleza
mas também com muita tristeza
adormeceu e, quando acordou, estava nos
Açores.
Quase a anoitecer, dirigiu-se a um
hotel na praia da Vitória, assim se chama
o local onde foi parar, e explicou o que lhe
tinha acontecido. Os donos ficaram
sensibilizados com o que ouviram,
alimentaram-no e deixaram-no dormir lá.
Gostou muito desse dia, das pessoas
que conheceu, dos lugares que visitou e,
por isso, ficou para sempre a gozar a
beleza dessas ilhas.
Escrito e ilustrado
Diogo Miguel Vaz
Out4
9. O cientista Gervásio
Era uma noite, muito escura, de tempestade. Os raios pareciam cair no
laboratório, estrambólico, do cientista louco e muito desastrado. Os
relâmpagos estalavam, estrondosamente, eriçando os cabelos, horripilantes,
de Gervásio.
Ele tinha pavor a estas noites. Então, pôs os seus neurónios a funcionar a todo
o gás. Poderia ele inventar uma máquina que controlasse as tempestades?
De repente, surgiu-lhe uma ideia genial. Então começou a projetar a sua
invenção. Com a ajuda de uma régua e um compasso, desenhou numa folha de
papel próprio, o modelo da sua máquina. Demorou muito tempo a traçar todas
as peças que constituíam a sua engenhoca: parafusos, porcas, fios de várias
cores, botões, alavancas, metal, tubos de aspirador… e uma poção mágica de
cor verde mar. Exausto adormeceu num sono profundo.
No dia seguinte, despertou sobressaltado. Ao olhar para cima, através da
cobertura transparente do seu laboratório, verificou que o sol brilhava, no
exterior, mas ele estava a tremer de frio gélido e molhado dos pés até à ponta
dos cabelos! Confuso, olhou a seu redor, e detetou, no chão, pequeninas
pegadas que, por certo, seriam as do seu despertador tão esquisito quanto ele!
Ficou muito zangado e enfurecido! É que Gervásio tinha um coração de
manteiga mas, quando lhe pregavam alguma partida, ele ficava
completamente desorientado! O despertador tinha-lhe atirado com um balde
de água fria mas, fugiu a sete pés não fosse o seu dono dar cabo dele!
10. Convencido que a tempestade voltaria decidiu concretizar o seu projeto e dirigiu-se, no seu
monociclo, à cidade. Entrou em dezenas de lojas de material e comprou tudo o que era
necessário.
De regresso ao seu laboratório, pacientemente, ordenou e montou os milhares de peças, que
constituíam a sua maquineta, e colocou a poção mágica dentro dos tubos de aspirador. Quando
concluiu o seu trabalho, já fumegava pelas orelhas! Não sabia se aquela engenhoca iria mesmo
funcionar. Teria que aguardar por uma nova tempestade. Embora ficasse aterrorizado com a
ideia de o mau tempo voltar, estava ansioso por pôr à prova a sua “tempestade-inator”.
Não teve muito que esperar. Nessa mesma noite, quando se preparava para dormir, o
temporal voltou. Gervásio tinha um duplo sentimento: por um lado, sentia muito medo; por
outro, queria, ansiosamente, pôr o seu invento à prova.
No momento em que um raio se aproximava acionou a sua máquina, que projetou a poção
mágica verde mar, anulando a sua força. Nesse instante, a tempestade estacou! Gervásio ficou
radiante!
A persistência do cientista possibilitou a realização do seu projeto. A sua audácia permitiu
que ele enfrentasse os seus medos. Ele foi muito corajoso!
O medo originou a coragem que vence sempre o pessimismo.
11. Amaral o ponto final
Pobre Amaral, o grande ponto final, nunca soube interrogar nem exclamar. É
muito preocupado, irá ser delegado? Isso talvez não, porque tem cabeça de
balão. Bom, vamos à história…
Ocorreu numa sexta-feira quando entrou para a escola e, qual não foi o seu
espanto, quando sujou a camisola. Bem, sinceramente, eu não sei porque não
estava lá.
O nosso personagem ficou novamente preocupado, quando viu o ponto de
exclamação Irmão e o ponto de interrogação Amigão. Nesse instante lembrou-
se:
- Se eu puser uma placa nas minhas costas e amarrar um pano à volta dela,
vou conseguir exclamar. Se eu puser uma folha de papel e fizer mais ou menos
a forma de um “S” talvez possa interrogar.
No dia seguinte, a professora mandou a turma ler um texto com muitas
interrogações e exclamações e, usando a sua nova estratégia, Amaral tirou
muito bom na leitura e ficou orgulhoso por ser o único a consegui-lo uma vez
que os seus colegas cometiam erros a ler.
A professora deu-lhe um prémio que foi uma Viagem a Paris. Como ainda
não tinha carro, a viagem será só daqui a um ano. E o pior, é que ele está de
castigo durante dois anos por ter dado um pontapé e uma joelhada na cabeça
de um menino com a alegria dos festejos!
Pediu desculpa mas, mesmo assim, foi castigado:
- Coitado de mim! – Lamentou o Amaral…
- Oh, céus!! André Costa
OUT6