Este documento discute a importância da cultura visual na formação das infâncias e identidades. A cultura visual contribui para como nos vemos e como vemos o mundo através das imagens e histórias que constituem nossas memórias desde a infância. As imagens da infância formam narrativas tanto individuais quanto coletivas que refletem épocas e culturas.
1. Biografia VISUAL Esta apresentação é um recorte do trabalho apresentado em seminário de educação pelas orientandas de mestrado, Aline Silveira Becker e Daniela Linck Diefenthäler (2008) da Drª Profª. Susana Rangel Vieira da Cunha Conceitos e Exemplos
2. Eixo Temático 7: Pedagogias, Infância e Cultura – sessão 1 CULTURA VISUAL E INFÂNCIAS Aline da Silveira Becker Daniela Linck Diefenthäler
3. O autor Alberto Manguel destaca que somos constituídos por imagens. Manguel ainda salienta que uma imagem dá origem a uma história, que, por sua vez, dá origem a uma imagem (2001, p.24). Somos então formados por histórias, histórias com imagens, narrativas imagéticas.
4. Cunha nos fala sobre biografia visual , expressão esta que utilizamos, para contar nossas histórias, história através das imagens que constituíram infâncias, e foram esparramando-se por toda a vida.
5. A Cultura Visual contribui para que os indivíduos fixem as representações sobre si mesmos, sobre o mundo e sobre seus modos de pensar-se. A importância primordial da Cultura Visual é mediar o processo de como olhamos e como nos olhamos e contribuir para a produção de mundos. (Hernández, 2000, p.52)
6. A Cultura Visual tem também como objetivo pensar de forma crítica o momento histórico que vivemos e desta forma, nos move a rever processos concepções e práticas educativas.
7. As trajetórias que a imaginação percorre pela memória em busca dessa construção de conhecimento de mundo não são lineares, nem claramente definíveis. A memória atravessa diversos tempos históricos, às vezes até concomitantemente, assim como utiliza diferentes formas de marcar época. As imagens que nos remetem à nossa infância configuram-se, então, como narrativas de uma memória tanto coletiva quanto individual, de forma que vários sujeitos podem identificar-se em desenhos e filmes de uma determinada época/cultura – o que os transforma em objetos de estudo.