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SGAC
PROF. BENFICA
	
  
Instruções: fazer a leitura do texto. A discussão e as questões relativas a ele serão tratadas em sala de
aula.
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
A questão ambiental, no Brasil, se intensifica nos discursos e estudos no curso da década
de 1960 após uma fase de intenso crescimento urbano. Com a crise do petróleo no final dos anos
sessenta e início da década de setenta, a reflexão acerca do futuro, que se apresenta incerto, começa a ser
exposta no pensamento político, social e filosófico levando ao questionamento da participação do
homem no planeta. Neste contexto, o conceito de “desenvolvimento sustentável” surge como um termo
que expressa os anseios coletivos, tais como a democracia e a liberdade, muitas vezes colocadas como
uma utopia.
O termo “desenvolvimento sustentável” surgiu a partir de estudos da Organização das
Nações Unidas sobre as mudanças climáticas, como uma resposta para a humanidade perante a crise
social e ambiental pela qual o mundo passava a partir da segunda metade do século XX. Na Comissão
Mundial para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CMMAD), também conhecida como Comissão
de Brundtland, presidida pela norueguesa Gro Haalen Brundtland, no processo preparatório a
Conferência das Nações Unidas – também chamada de “Rio 92” foi desenvolvido um relatório que ficou
conhecido como “Nosso Futuro Comum”. Tal relatório contém informações colhidas pela comissão ao
longo de três anos de pesquisa e análise, destacando-se as questões sociais, principalmente no que se
refere ao uso da terra, sua ocupação, suprimento de água, abrigo e serviços sociais, educativos e
sanitários, além de administração do crescimento urbano. Neste relatório está exposta uma das
definições mais difundidas do conceito: “o desenvolvimento sustentável é aquele que atende as
necessidades do presente sem comprometer as possibilidades de as gerações futuras atenderem suas
próprias necessidades”.
O relatório Brundland considera que a pobreza generalizada não é mais inevitável e que o
desenvolvimento de uma cidade deve privilegiar o atendimento das necessidades básicas de todos e
oferecer oportunidades de melhora de qualidade de vida para a população. Um dos principais conceitos
debatidos pelo relatório foi o de “equidade” como condição para que haja a participação efetiva da
sociedade na tomada de decisões, através de processos democráticos, para o desenvolvimento urbano. O
relatório ainda ressaltou, em relação às questões urbanas, a necessidade de descentralização das
aplicações de recursos financeiros e humanos, e a necessidade do poder político favorecer as cidades em
sua escala local. No tocante aos recursos naturais, avaliou a capacidade da biosfera de absorver os
efeitos causados pela atividade humana, e afirmou que a pobreza já pode ser considerada como um
problema ambiental e como um tópico fundamental para a busca da sustentabilidade.
O conceito de desenvolvimento sustentável foi firmado na Agenda 21, documento
desenvolvido na Conferência “Rio 92”, e incorporado em outras agendas mundiais de desenvolvimento
e de direitos humanos, mas o conceito ainda está em construção segundo a maioria dos autores que
escrevem sobre o tema, como por exemplo, Carla Canepa (2007), José Eli da Veiga (2005) e Henri
Ascelard (1999). Apesar de ser um conceito questionável por não definir quais são as necessidades do
presente nem quais serão as do futuro, o relatório de Brundtland chamou a atenção do mundo sobre a
necessidade de se encontrar novas formas de desenvolvimento econômico, sem a redução dos recursos
naturais e sem danos ao meio ambiente. Além disso, definiu três princípios básicos a serem cumpridos:
desenvolvimento econômico, proteção ambiental e equidade social. Mesmo assim, o referido relatório
foi amplamente criticado por apresentar como causa da situação de insustentabilidade do planeta,
principalmente, o descontrole populacional e a miséria dos países subdesenvolvidos, colocando somente
como um fator secundário a poluição ocasionada nos últimos anos pelos países desenvolvidos.
O III Relatório do Clube de Roma (1976) afirma que “muito antes de esgotarmos os
limites físicos do nosso planeta ocorrerão graves convulsões sociais provocadas pelo grande desnível
existente entre a renda dos países ricos e dos países pobres”. Já em 1986 a Conferência de Ottawa (Carta
de Ottawa, 1986) estabelece cinco requisitos para se alcançar o desenvolvimento sustentável:
- integração da conservação e do desenvolvimento;
- satisfação das necessidades básicas humanas;
- alcance de equidade e justiça social;
- provisão da autodeterminação social e da diversidade cultural;
- manutenção da integração ecológica.
Para a Comissão Mundial do Meio Ambiente e Desenvolvimento (CMMAD, 1988, 1991)
os objetivos que derivam do conceito de desenvolvimento sustentável estão relacionados com o
processo de crescimento da cidade e objetiva a conservação do uso racional dos recursos naturais
incorporados às atividades produtivas. Entre esses objetivos estão:
- crescimento renovável;
- mudança de qualidade do crescimento;
- satisfação das necessidades essenciais por emprego, água, energia, alimento e
saneamento básico;
- garantia de um nível sustentável da população;
- conservação e proteção da base de recursos;
- reorientação da tecnologia e do gerenciamento de risco;
- reorientação das relações econômicas internacionais (CMMAD, 1988, 1991).
Leila Ferreira afirma em seu livro “A questão ambiental: sustentabilidade e políticas
públicas no Brasil” que: o padrão de produção e consumo que caracteriza o atual estilo de
desenvolvimento tende a consolidar-se no espaço das cidades e estas se tornam cada vez mais o foco
principal na definição de estratégias e políticas de desenvolvimento (FERREIRA, 1998). Deste modo, é
de grande importância à busca de alternativas sustentáveis e que esquadrinhem qualidade de vida para a
dinâmica urbana, consolidando uma referência para o processo de planejamento urbano. Para José Eli da
Veiga o desenvolvimento sustentável é considerado um enigma que pode ser dissecado, mesmo que
ainda não resolvido. Em seu livro “Desenvolvimento Sustentável: o desafio para o século XXI” ele
afirma que o conceito de desenvolvimento sustentável é uma utopia para o século XXI, apesar de
defender a necessidade de se buscar um novo paradigma científico capaz de substituir os paradigmas do
“globalismo”. (VEIGA, 2005) Uma outra definição para “desenvolvimento sustentável” ou
“sustentabilidade” foi descrita por Satterthwaite como: a resposta às necessidades humanas nas cidades
com o mínimo ou nenhuma transferência dos custos da produção, consumo ou lixo para outras pessoas
ou ecossistemas, hoje e no futuro (SATTERTHWAITE, 2004). O desenvolvimento sustentável deve ser
uma consequência do desenvolvimento social, econômico e da preservação ambiental.
Além da Agenda 21, outro importante documento que foi escrito na “Rio 92”, com uma
grande participação de organizações não governamentais e representantes da sociedade civil foi “A
Carta da Terra”. Ela trás importantes ressalvas sobre o meio ambiente e foi retificada pela UNESCO e
aprovada pela ONU em 2002:
Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a
humanidade deve escolher seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais
interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes
promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio de uma magnífica
diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade
terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade
sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais,
na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo
que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros,
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Desenvolvimento sustentável e seus conceitos

  • 1.     ATIVIDADE AVALIATIVA SGAC PROF. BENFICA   Instruções: fazer a leitura do texto. A discussão e as questões relativas a ele serão tratadas em sala de aula. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL A questão ambiental, no Brasil, se intensifica nos discursos e estudos no curso da década de 1960 após uma fase de intenso crescimento urbano. Com a crise do petróleo no final dos anos sessenta e início da década de setenta, a reflexão acerca do futuro, que se apresenta incerto, começa a ser exposta no pensamento político, social e filosófico levando ao questionamento da participação do homem no planeta. Neste contexto, o conceito de “desenvolvimento sustentável” surge como um termo que expressa os anseios coletivos, tais como a democracia e a liberdade, muitas vezes colocadas como uma utopia. O termo “desenvolvimento sustentável” surgiu a partir de estudos da Organização das Nações Unidas sobre as mudanças climáticas, como uma resposta para a humanidade perante a crise social e ambiental pela qual o mundo passava a partir da segunda metade do século XX. Na Comissão Mundial para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CMMAD), também conhecida como Comissão de Brundtland, presidida pela norueguesa Gro Haalen Brundtland, no processo preparatório a Conferência das Nações Unidas – também chamada de “Rio 92” foi desenvolvido um relatório que ficou conhecido como “Nosso Futuro Comum”. Tal relatório contém informações colhidas pela comissão ao longo de três anos de pesquisa e análise, destacando-se as questões sociais, principalmente no que se refere ao uso da terra, sua ocupação, suprimento de água, abrigo e serviços sociais, educativos e sanitários, além de administração do crescimento urbano. Neste relatório está exposta uma das definições mais difundidas do conceito: “o desenvolvimento sustentável é aquele que atende as necessidades do presente sem comprometer as possibilidades de as gerações futuras atenderem suas próprias necessidades”. O relatório Brundland considera que a pobreza generalizada não é mais inevitável e que o desenvolvimento de uma cidade deve privilegiar o atendimento das necessidades básicas de todos e oferecer oportunidades de melhora de qualidade de vida para a população. Um dos principais conceitos debatidos pelo relatório foi o de “equidade” como condição para que haja a participação efetiva da sociedade na tomada de decisões, através de processos democráticos, para o desenvolvimento urbano. O relatório ainda ressaltou, em relação às questões urbanas, a necessidade de descentralização das aplicações de recursos financeiros e humanos, e a necessidade do poder político favorecer as cidades em sua escala local. No tocante aos recursos naturais, avaliou a capacidade da biosfera de absorver os efeitos causados pela atividade humana, e afirmou que a pobreza já pode ser considerada como um problema ambiental e como um tópico fundamental para a busca da sustentabilidade. O conceito de desenvolvimento sustentável foi firmado na Agenda 21, documento desenvolvido na Conferência “Rio 92”, e incorporado em outras agendas mundiais de desenvolvimento e de direitos humanos, mas o conceito ainda está em construção segundo a maioria dos autores que escrevem sobre o tema, como por exemplo, Carla Canepa (2007), José Eli da Veiga (2005) e Henri Ascelard (1999). Apesar de ser um conceito questionável por não definir quais são as necessidades do presente nem quais serão as do futuro, o relatório de Brundtland chamou a atenção do mundo sobre a
  • 2. necessidade de se encontrar novas formas de desenvolvimento econômico, sem a redução dos recursos naturais e sem danos ao meio ambiente. Além disso, definiu três princípios básicos a serem cumpridos: desenvolvimento econômico, proteção ambiental e equidade social. Mesmo assim, o referido relatório foi amplamente criticado por apresentar como causa da situação de insustentabilidade do planeta, principalmente, o descontrole populacional e a miséria dos países subdesenvolvidos, colocando somente como um fator secundário a poluição ocasionada nos últimos anos pelos países desenvolvidos. O III Relatório do Clube de Roma (1976) afirma que “muito antes de esgotarmos os limites físicos do nosso planeta ocorrerão graves convulsões sociais provocadas pelo grande desnível existente entre a renda dos países ricos e dos países pobres”. Já em 1986 a Conferência de Ottawa (Carta de Ottawa, 1986) estabelece cinco requisitos para se alcançar o desenvolvimento sustentável: - integração da conservação e do desenvolvimento; - satisfação das necessidades básicas humanas; - alcance de equidade e justiça social; - provisão da autodeterminação social e da diversidade cultural; - manutenção da integração ecológica. Para a Comissão Mundial do Meio Ambiente e Desenvolvimento (CMMAD, 1988, 1991) os objetivos que derivam do conceito de desenvolvimento sustentável estão relacionados com o processo de crescimento da cidade e objetiva a conservação do uso racional dos recursos naturais incorporados às atividades produtivas. Entre esses objetivos estão: - crescimento renovável; - mudança de qualidade do crescimento; - satisfação das necessidades essenciais por emprego, água, energia, alimento e saneamento básico; - garantia de um nível sustentável da população; - conservação e proteção da base de recursos; - reorientação da tecnologia e do gerenciamento de risco; - reorientação das relações econômicas internacionais (CMMAD, 1988, 1991). Leila Ferreira afirma em seu livro “A questão ambiental: sustentabilidade e políticas públicas no Brasil” que: o padrão de produção e consumo que caracteriza o atual estilo de desenvolvimento tende a consolidar-se no espaço das cidades e estas se tornam cada vez mais o foco principal na definição de estratégias e políticas de desenvolvimento (FERREIRA, 1998). Deste modo, é de grande importância à busca de alternativas sustentáveis e que esquadrinhem qualidade de vida para a dinâmica urbana, consolidando uma referência para o processo de planejamento urbano. Para José Eli da Veiga o desenvolvimento sustentável é considerado um enigma que pode ser dissecado, mesmo que ainda não resolvido. Em seu livro “Desenvolvimento Sustentável: o desafio para o século XXI” ele afirma que o conceito de desenvolvimento sustentável é uma utopia para o século XXI, apesar de defender a necessidade de se buscar um novo paradigma científico capaz de substituir os paradigmas do “globalismo”. (VEIGA, 2005) Uma outra definição para “desenvolvimento sustentável” ou “sustentabilidade” foi descrita por Satterthwaite como: a resposta às necessidades humanas nas cidades com o mínimo ou nenhuma transferência dos custos da produção, consumo ou lixo para outras pessoas ou ecossistemas, hoje e no futuro (SATTERTHWAITE, 2004). O desenvolvimento sustentável deve ser uma consequência do desenvolvimento social, econômico e da preservação ambiental. Além da Agenda 21, outro importante documento que foi escrito na “Rio 92”, com uma grande participação de organizações não governamentais e representantes da sociedade civil foi “A Carta da Terra”. Ela trás importantes ressalvas sobre o meio ambiente e foi retificada pela UNESCO e aprovada pela ONU em 2002: Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio de uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade
  • 3. terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações (A Carta da Terra, 2002).